Fetaesc realiza 1º Seminário de
Produção Integrada
Evento mobilizou entidades em torno da
integração e acendeu a discussão da Lei que está
sendo discutida na Câmara dos Deputados Página 9
“A produção Integrada está focada na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários
de boa qualidade e segurança“. Editorial página 2
Ano XI - Edição 42 - Abril de 2014
Informativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina
Fetaesc- 45 Anos em defesa da Agricultura Familiar Catarinense
Especial
Veja ainda:
Governador recebe
comitiva da Serra
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Saúde do associado é uma
das principais bandeiras dos
Sindicatos filiados a Fetaesc
Fetaesc participa
de estudo cientifico
sobre diversificação
das propriedades
que cultivam tabaco
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Fetaesc e
Sindicatos filiados
participam de
Capacitação para
Cadastro Ambiental
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Páginas 6 e 7
Ainda, posses,
eventos Dia
Internacional da
Mulher e Familia
Agricultora
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Jornal da Fetaesc
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Coluna do Jurídico da Fetaesc
Editorial
Produção integrada; rastreabilidade;
sustentabilidade.
A produção Integrada é um Sistema que emprega tecnologias
que permitem a aplicação de Boas Práticas Agrícolas - BPA e
o controle efetivo de todo o processo produtivo através de instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e
rastreabilidade em todas as etapas, desde aquisição de insumos
até a oferta do produto ao consumidor final. Tudo isto tem como
finalidade a obtenção de alimentos seguros (isentos de resíduos físicos, químicos e biológicos) e com alta qualidade, produzidos dentro dos princípios de responsabilidade social e de menor
agressão ao meio ambiente. Um dos exemplos mais visíveis
em Santa Catarina, quando o assunto é Produção Integrada, é a produção de maçã que cresceu nos últimos
anos, deslocando a participação da maçã importada
no mercado interno e conquistando espaço no
mercado externo. Nesse contexto
as principais estratégias estão
relacionadas às tecnologias de
produção visando ao aumento da
produtividade, à redução do uso de defensivos agrícolas e ao aumento da qualidade da maçã, especialmente a Produção
Integrada de Maçã (PIM). Acredito que esse
modelo de gestão, com diferenciação na produção, com maior percepção de garantia de qualidade e redução de custos é o caminho a trilhar.
Esses e outros assuntos preparamos para você.
Boa leitura!
José Walter Dresch | Presidente da Fetaesc
A possibilidade de incidência do
ITR em imóveis na área urbana
Tem-se percebido no estado de Santa Catarina, principalmente através dos Sindicatos filiados à FETAESC, sérios problemas envolvendo prefeituras municipais que decidem por
ampliar as áreas urbanas, ignorando por completo a pré existência de agricultores à serem atingidos por esta nova realidade, que vem causando a irregular cobrança de ITR cumulado
com o IPTU.
Tal situação se demonstra totalmente ilegal e irregular face a impossibilidade de cobrança de dois impostos sobre o mesmo imóvel.
Apesar deste fato, algumas prefeituras insistem em não cancelar o IPTU mesmo quando comprovada a atividade rural, o
que fere expressamente a Constituição Federal de 1988.
Aos imóveis que são utilizados para exploração agrícola, pecuária ou agroindustrial, se incide o ITR e não ao IPTU.
Assim, conforme o §1º do art. 32 do CTN, entende-se como
zona urbana a definida em lei municipal. E considera-se, ainda, nessa situação, o imóvel localizado em área de expansão
urbana, constante de loteamento aprovado pelos órgãos competentes, nos termos do §2º do art. 32.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem se posicionado no
sentido que não incide IPTU sobre propriedade de imóvel localizado em área urbana que, comprovadamente, é utilizado
em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial.
Assim, é importante que os Dirigentes Sindicais compreendam a questão de modo a poder orientar seus filiados e impedir que os agricultores sejam cobrados pelo ITR mais o IPTU, o
que é indevido.
NEFHAR BORCK
OAB/SC 17.744
Assessor Jurídico FETAESC
Coluna da Secretaria Geral:
A
partir de 2013 com a Portaria 326 do M.T.E, passaram a ter
novas exigências no que dispõe sobre os pedidos de registro das entidades sindicais de primeiro grau, assim como
suas atualizações junto ao órgão. Inclusive com o uso obrigatório de
Certificação Digital para efetuar as devidas atualizações, o que torna
o processo diferente do que vinha sendo feito anteriormente, porém
muito mais seguro e confiável, principalmente para os sindicatos.
Para que os sindicatos consigam cumprir com as referidas exigên-
cias, é necessária máxima atenção em todo o seu processo eleitoral,
inclusive na formulação e organização de toda documentação, evitando transtornos futuros no momento de atualizar seus dados junto ao
M.T.E.
Com o intuito de nos adequarmos às novas exigências a FETAESC
através do Setor da Secretaria Geral orienta os sindicatos filiados a
ela, entrarem em contato, para receber as devidas orientações com
antecedência de 6 meses antes de iniciar o seu processo eleitoral.
Expediente
O Jornal da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa
Catarina é o órgão oficial de comunicação da entidade. Os artigos
assinados não refletem necessáriamente a opinião da instituição.
Produção de textos: Assessoria de Imprensa da Fetaesc e
colaboradores
Diagramação: Núcleo Design Gráfico 48 33641331
Tiragem: 3.000
Periodicidade: Trimestral
Diretoria Fetaesc 2013
José Walter Dresch | Presidente
Luiz Sartor | Vice – Presidente
Acir Veiga | Secretaria Geral
Marlene Aparecida Ribeiro Fuck | 1°
Secretária
Joãozinho Althoff | Tesoureiro
Celso Francisco Testolin | 1° Tesoureiro
Agnes Margareth Schipanski Weiwanko |
Coordenadora Estadual de Mulheres
Adriano Gelsleuchter | Coordenador
Estadual de Jovens
Alice Rovaris da Silva | Coordenadora
Estadual da Terceira Idade
Endereço
Av. Leoberto Leal, nº976 - Barreiros
CEP 88110-000 - São José - Santa Catarina
Fone: (48) 3089.8500
Assessoria de Imprensa: 3089.8529
Jornal da Fetaesc
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Fetaesc
Paraná sedia Encontro Regional da Contag
A
conteceu entre os
dias 17 a 20 de março em Curitiba, na
sede da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras
na Agricultura do Estado do
Paraná, Fetaep, o Encontro Regional da Contag. O
Anfitrião do dia, Presidente
da Fetaep, Ademir Mueller, também participou da
abertura.
A reunião tem por objetivo debater com as Federa-
ções de Santa Catarina e do
Rio Grande do Sul o atual
cenário sindical. Entre os
temas a serem debatidos
estiveram a representatividade sindical no campo, a
sustentabilidade político-financeira do MSTTR, as
estratégias para o 20º Grito
da Terra Brasil, as eleições
2014 e o Ano Internacional da Agricultura Familiar,
Camponesa e Indígena
(AIAF/CI-2014).
A abertura do Encontro
contou com a presença do
presidente da FETAEP, Ademir Mueller, do presidente
em exercício da FETAG-RS,
Carlos Joel da Silva, do presidente da FETAESC, José
Walter Dresch, do secretário de Meio Ambiente da
CONTAG, Antoninho Rovaris, e da secretária geral da
CONTAG, Dorenice Flor da
Cruz. Os trabalhos estão
sendo coordenados pelo
assessor da Regional Sul,
José Cadoná.
Da Fetaesc participam o
Coordenador da Regional
Sul da Contag e presidente,
José Walter Dresch, além
dos diretores, Joãozinho
Althoff, Agnes Weiwanko,
Alice Rovaris e Adriano
Gelsleuchter. O Técnico de
Politica Agrícola da Fetaesc,
Alexandre Augusto Gomes,
também participou da reunião.
Posses
Sindicato de Trabalhadores Rurais de
Riqueza tem nova diretoria
Aconteceu em novembro de 2013 a eleição do Sindicato
de Trabalhadores Rurais de Riqueza, na Microrregião Três
Fronteiras. A posse ocorreu no dia 8 de janeiro e reuniu a
diretoria executiva e fiscal do exercício anterior e da atual
gestão que iria tomar posse.
Na solenidade de posse, que contou com a Coordenação
dos Trabalhos do senhor Matheus Scheffer e apoio de
Catiane Rosseto e Nádia Lansazarin, um grande número de convidados prestigiou o ato. Entre eles estavam, o
ex-presidente José Steffen, Joel de Moura, Presidente do
Sindicato de Trabalhadores Rurais de São Miguel do Oeste
e Coordenador da Microrregião Três Fronteiras, representando a Fetaesc na solenidade, ainda Simone Schits, Coordenadora Regional de Mulheres Agricultoras, Deonir Zatti,
Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Caibi,
Gilmar Ceccon, Presidente do Sindicato de Trabalhadores
Rurais de Cunha Porã, Luis Triches, Presidente do Sindicato
de Trabalhadores Rurais de Guaraciaba e Cornélio Rodhen,
representando a SOS Sustentar, além destes, autoridades e
convidados, estavam prestigiando a nova diretoria.
Diretoria:
Presidente: Vanderley Rutkoski
Vice-presidente: Nelson Schwingel
Secretário-Geral: Oldefir de Oliveira
Secretário de Finanças e Administração:
Claudecir Cecato
Coordenadora da Comissão Municipal de Mulheres
Trabalhadoras Rurais: Lourdes B. do Amaral
Coordenador da Comissão de Jovens Trabalhadores Rurais: Dionatan G. dos Santos
Conselho Fiscal Efetivo Darci Sonálio, Junior Steffen,
Amélia Brelinger
Sindicato em Porto União tem nova diretoria
Aconteceu no domingo (2/02) a eleição da nova diretoria
do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Porto União. Ao
todo 390 associados votaram, sendo que a chapa 1 (situação) recebeu 280 votos e a chapa 2 (oposição) ganhou 87
votos. A eleição registrou 11 votos em branco e 12 nulos.
Foi reconduzido ao cargo, o atual Presidente do Sindicato
de Trabalhadores Rurais de Porto União Mario Raimundo
Orth. Segundo ele a reeleição mostra que os associados
estão satisfeitos com o trabalho desempenhado pelo sindicato.
A Diretora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura
do Estado de santa Catarina, Fetaesc, Agnes Schipanski
Weiwanko, na nova diretoria do sindicato de Porto União
tem o cargo de Vice-presidente. A posse da nova diretoria
ocorre no dia 12 de março.
Diretoria
Presidente: Mário Raimundo Orth
Vice-presidente: Agnes M. Schipanski Weiwanko
Secretário-Geral: Douglas Spadotto
Secretário de Finanças: Valdecir Afonso Werle
Coord. Mulheres: Lucilene Tarczewski Skibinski
Coord. jovens: Claudinei Lucas Screpecz
Coord. 3ª. Idade: Elisabete Muller Kurutz
Conselho Fiscal Efetivo
Roberto Carlos Brugnago
Bernadete Ap. Seroiska Bulyk
Rita Pleszczak
Nova diretoria do Sindicato de Trabalhadores
Rurais de Jaguaruna é empossada
Todos os membros do Conselho Fiscal efetivo e suplência
estiveram reunidos no dia 3 de janeiro na sede do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Jaguaruna, para a posse da
nova diretoria do sindicato. O Vice-presidente da Fetaesc,
Luiz Sartor representou a federação na solenidade.
Com mandato que vai de 1 de janeiro de 2014 a 31 de
dezembro de 2017, a nova diretoria foi empossada com
a presença de autoridades, colaboradores e familiares dos
novos diretores.
O encontro foi aberto pelo Presidente Rogério João Saturno, que em suas palavras agradeceu o apoio de todos, e dirigiu palavras de entusiasmo a nova diretoria “Quero chamar todos para dar o melhor de si em prol do Movimento
Sindical. Muitas já foram as conquistas, mas queremos ir
ainda mais longe na defesa dos interesses da agricultura
familiar”, disse.
WConfira abaixo a nova diretoria do Sindicato de
Trabalhadores Rurais de Jaguaruna:
Presidente: Rogério João Saturno
Vice-presidente: Dilnei Porto Boaventura
Secretário Geral: Dirceu Sebastião dos Santos
Tesoureiro: João Vieira Fernandes
Coordenadora Municipal de Mulheres:
Marcia Bitencourt de Souza
Coordenador Municipal de Jovens:
Andréia Alcione Fernandes
Coordenador Municipal da terceira Idade: Anézio
Bertoldo Gonçalves
Conselho Fiscal Efetivo
Marilene Duarte Felisbino Teixeira
Creso Pereira dos Santos
Maria do Carmo Souza Maximiano
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F
Jornal da Fetaesc
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Cartórios não estão averbando
reserva legal
alta de entendimento pode
resultar em manifestação
de agricultores e agricultoras em Santa Catarina. O responsável pelo Cadastro Ambiental
Rural (CAR), governo do estado
inicia as capacitações para informar e discutir as estratégias
da elaboração do novo modelo
de cadastramento. A Fetaesc foi
convidada a atuar como facilitadora no preenchimento do CAR,
para isso assinou termo de cooperação técnica.
Na quarta-feira (05/03), reuniram-se na sede da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Santa Catarina, Fetaesc, em São José, representantes
da Federação das Indústrias do
Estado de Santa Catarina, Fiesc,
Organização das Cooperativas
do Estado de Santa Catarina,
Ocesc, Secretaria de Estado da
Agricultura, e integrantes da Fetaesc. Na pauta a Continuidade
de Exigência por parte dos cartórios de Averbação de Reserva
Legal. A Federação estava representada pelo seu Presidente,
José Walter Dresch, pelo Diretor
de Meio Ambiente, Adriano Gels-
leuchter, o técnico Meio Ambiente Ives Lopes e Alexandre Gomes,
da Politica Agrícola, ambos da
federação.
Mesmo com a aprovação de Lei
através da Assembleia Legislativa
catarinense e sancionada no dia
21 de janeiro deste ano pelo governador sob o nº 16.342/2014
que tratou da revisão do código
estadual de meio ambiente de
Santa Catarina, isentando, com
base no artigo 117-c, a exigência de averbação, os cartórios
continuam exigindo a averbação.
Por isso o encontro foi agendado
com outras entidades, para em
conjunto, formalizarem um caminho para resolver o impasse.
Depois de todos os integrantes
das instituições representativas
que estavam na reunião se pronunciarem ficou definido que a
Fetaesc irá entrar com uma ação
contra o Tribunal de Justiça de
Santa Catarina, pedindo o fim de
tal exigência. Segundo as informações que chegaram a federação, os cartórios estão exigindo,
por determinação do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina, a Averbação da Reserva Legal.
“A Fetaesc está recebendo
muitas reclamações de agricultores através de seus 201 sindicatos filiados no estado. São
agricultores que estão sendo
penalizados com a exigência de
averbação. Caso isso não se resolva vamos nos mobilizar por
que como está não pode ficar”,
disse Adriano.
Atualmente mais de três mil
matriculas de imóveis estão
aguardando a aplicação da lei
para ser movimentadas, e os
agricultores estão pressionando
para que seja resolvido o quanto
antes. “É inadmissível que o próprio Tribunal de Justiça desrespeite uma legislação Estadual”,
observou Adriano.
O Cadastro Ambiental Rural
poderá ser transmitido para o
Sistema do Ministério do Meio
Ambiente, após a assinatura do
Decreto Regulamentador pela
Presidência da República e da
expedição de ato normativo do
Ministério do Meio Ambiente e
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), o que ainda
não tem data definida.
A Fetaesc, participa das capacitações realizadas pelo governo
do estado com integrantes das
17 Microrregiões. Logo depois
dessa primeira etapa a federação
irá realizar, através das microrregiões, capacitações para seus
sindicatos filiados.
Fetaesc participade reuniões com
CREA/SC
Encontros servem para discutir notificações emitidas pelo conselho
A
Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART), como obrigação
legal, foi instituída pela Lei
6.496/77, que também criou a Mútua de Assistência aos Profissionais. O
responsável pela fiscalização é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia que vem aplicando notificações
para agricultores que não dispõe do
documento devidamente formulado
por um profissional da área. Muitos
agricultores têm procurado os Sindicatos de Trabalhadores Rurais filiados a
Fetaesc reclamando da falta de assistência técnica gratuita para legalizar
suas propriedades.
O Presidente da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina, Fetaesc, José
Walter Dresch, participou no fim de
fevereiro de reunião na Secretaria de
Estado de Agricultura e Pesca, em Florianópolis. O encontro, onde participaram integrantes do Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia (CREA), da
Secretaria de Estado de Agricultura e
Pesca, CIDASC e EPAGRI, foi abordado as responsabilidades do agricultor
quanto ao cumprimento da lei das
questões relacionadas à Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART.
Ficou acordado que as instituições
irão formar um Grupo de Trabalho (GT)
para tratar do assunto e fazer os encaminhamentos necessários para a solução do problema. O Técnico em Políticas Agrícolas da Fetaesc, Alexandre
Gomes, também participou da reunião.
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Demarcação de Terras Indígenas
é debatida em Chapecó
C
hapecó foi palco no dia
14 de março de Audiência
Pública para debater sobre a legalidade e sistemática da
demarcação de terras indígenas
no Estado e no Brasil. Em pauta esteve a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC 215) que visa
alterar a Constituição sobre a política indigenista no país.
O evento aconteceu em Chapecó e reuniu lideranças políticas, indígenas e dos produtores.
A Fetaesc foi representada pelo
seu Presidente José Walter Dresch e pelo Presidente de Sindicato
de Trabalhadores e Trabalhadoras
Rurais de Cunha Porã, Gilmar Ceconn.
As áreas já demarcadas em
reservas indígenas, atualmente
no Brasil, correspondem a 13%
do território nacional sendo que
a Funai pretende ampliar para
25%. A PEC 215 transfere ao
Congresso Nacional a competência pela homologação de terras
indígenas.
Gilmar Ceccon, Presidente do
Sindicato de Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais de Cunha
Porã, que acompanha de perto o
problema uma vez que a cidade
passa por um processo demarcatório e estava no evento em
Chapecó, avalia como positivo o
encontro. “Eu acho que foi valida
uma vez que abordou a Demarcação de Terras Indígenas e trouxe
a discussão da representatividade
no momento da escolha de uma
área demarcada, o que hoje não
acontece. Todos que tem interesse no assunto, os agricultores, os
índios e o governo, devem dar sua
opinião sobre as áreas”, disse Gil-
mar, que também participou em
Da audiência foi elaborado um
Florianópolis das duas reuniões documento com as considerações
com o Ministro da Justiça, para apresentadas e entregue à Codiscutir o tema.
missão Especial.
Governador recebe comitiva da Serra
liderada pela Fetaesc e ASTRAPLANS
G
rupo composto pela Associação
dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
do Planalto Serrano (ASTRAPLANS), e
representantes da Fetaesc , se reuniu
com o Governador Raimundo Colombo
no Centro Administrativo do Governo
do Estado em Florianópolis. A comitiva, liderada pelo Presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado de Santa
Catarina, Fetaesc, José Walter Dresch,
trouxe para a reunião as reivindicações
entregues ao governador ainda em Lages no inicio do mês de março.
O Encontro, marcado para a tarde
de terça-feira (25/03), começou com
José Walter Dresch relatando o motivo da visita e a expectativa para que a
região serra, que possui um dos piores
Índices de Desenvolvimento Humano
(IDH) no estado, segundo Censo 2010
feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a importância de um projeto de cunho social
para a região. Na sequência o Coordenador da Micro região e Presidente
do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Otacílio Costa,
Luiz Carlos de Oliveira, fez um breve
relato dos problemas da região.
Na questão do Programa Nacional
de Habitação Rural (PNHR), o grupo
cobrava a promessa, realizada durante
a entrega da pauta do Grito da Terra
Brasil (GTB 2013), de formalizar um
convênio para repassar 5 milhões de
reais em forma de subsídio. Até agora o governo confirmado o repasse de
metade do que havia prometido, ou
seja R$ 2,5 milhões.
A distribuição de calcário foi outro
ponto abordado. O grupo foi unanime
em relatar para o governador que nesse item o principal obstáculo é o frete
e as estradas de acesso às propriedades, ruins, elas encarecem o transporte, o que inviabiliza a compra do material por parte do produtor. O assunto
eletricidade veio à tona quando o governador foi informado de que mais de
830 residências no meio rural da serra,
mesmo com o protocolo de ligação, estão esperando até cinco anos para a
Celesc realizar as ligações. O segundo
ponto de ligação dentro das propriedades foi outro ponto relatado. Em
contato telefônico com o Presidente da
Celesc, o governador pediu um estudo
do problema que será encaminhado a
Fetaesc e repassado aos sindicatos.
Integrantes da Fetaesc e da Astraplan durante reunião com Governador
Ao lado, um dos diversos
protocolos para ligação de
energia que continuam não sendo
atendidos na região serrana.
O Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Lages recebeu o
protocolo das mãos do produtor
Eleomar
Antunes
Favareto,
do município de Palmeira. Ele
aguarda há mais de 500 dias o
serviço que deveria ser realizado
pela Celesc.
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Especial:
Saúde do associado é uma das principais
bandeiras dos Sindicatos filiados a Fetaesc
Desde o inicio de sua trajetória a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura
do Estado de Santa Catarina, Fetaesc, que completou no ano passado 45 anos de história,
preserva na sua essência o apoio social as famílias rurais do estado.
D
ar suporte para os agricultores
e seus familiares que viviam da
agricultura familiar no estado, e
que no fim da década de 60 ainda sofriam para obter atendimento médico,
foi o principal objetivo do grupo de colonos que se formou em Luiz Alves e em
outras regiões do estado. Estavam imbuídos, além do ideal por melhores condi-
ções e garantias no campo, também do
desejo de ofertar serviços de saúde, que
até então não chegavam ao interior.
O que parecia impossível se tornou
realidade e em 25 de janeiro de 1970
foi fundado o Hospital do Colono em
Luiz Alves. A obra era fruto de um convênio entre o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadores Rurais do municí-
pio, Fetaesc e o Fundo de Amparo ao
Trabalhador Rural, (Funrural) através
do Ministério do Trabalho e Previdência
Social (MTPS). A lei complementar número 7, de setembro de 1970, criou o
fundo. Um ano antes, nascia o Decreto
que instituía o Regulamento da Previdência Social Rural. As duas conquistas
foram as primeiras batalhas do Movi-
mento Sindical de Trabalhadores no
Brasil, onde a Federação de Santa Catarina, teve papel importante nesse contexto, levando exemplos catarinenses
da união de seus trabalhadores e trabalhadoras rurais. O Hospital do Colono
de Luís Alves foi erguido e continua até
os dias atuais a realizar atendimento
aos trabalhadores rurais do município.
Nos dias atuais
Ivone Civelatti retirando ficha de atendimento no Sindicato de São Miguel
P
ara disseminar essa cultura do atendimento assistencial vários Sindicatos, filiados a Fetaesc, disponibilizam
convênios entre seus associados para garantir o atendimento médico e odontológico. “O foco sempre foi dar uma melhor
qualidade de vida e de renda para nosso
agricultor. Agora, se ele não está bem de
saúde não adianta ter dinheiro. Por isso
para a Fetaesc e seus sindicatos filiados, a
questão da saúde do trabalhador sempre
foi uma das bandeiras”, avaliou o Presidente da Fetaesc, José walter Dresh. Um desses
exemplos vem do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Jaraguá do Sul que disponibiliza médico e dentista que atende todos
os dias no sindicato. Durante o mês em
média 140 a 150 pessoas são atendidas.
Para atendimento odontológico a média é
de 120 pacientes, onde são realizados diversos procedimentos. A Sra. Traudi Utpa-
del Kissling, 55 anos de idade, associada ao
sindicato desde 2003, diz: “É muito importante ter atendimento médico no sindicato,
porque não há necessidade de ficar esperando dias e dias para ser atendido, aqui
a gente chega e consegue ser atendido no
dia que precisa. No sindicato, pelo excelente médico que tem, a gente consegue fazer
um tratamento adequado e sempre é super
bem atendido”.
Outra associada, Sra. Wally Manske
Ziehlsdorff, 86 anos de idade, também deu
sua opinião sobre o serviço prestado. “Muito importante ter esse atendimento médico
no sindicato, principalmente pelo ótimo
médico que temos. Se não fosse esse médico no sindicato dificilmente iria procurar
outro, aqui a gente é atendido com carinho
e atenção. Se fosse pra procurar médico do
posto de saúde, é preferível ficar em casa”,
resumiu.
O Presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Jaraguá do
Sul, Edgar Hornburg, diz que esse esforço
em proporcionar atendimento aos associados é importante uma vez que a saúde
pública em geral está deficitária, ele explica
ainda que o sindicato disponibiliza convênios com médicos particulares, que oferecem descontos em torno de 30% a 40%
nas consultas. Além de Jaraguá, outros
Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, filiados a Fetaesc, oferecem o
serviço.
Em São Miguel do Oeste uma rede
conveniada com 56 médicos de diversas
especialidades no programa Saúde do Trabalhador dá suporte aos associados. Joel
sa Silveira Moura, que é presidente do sindicato, diz que existem também convênios
de 8 laboratórios que fazem desde exames
laboratoriais, como, Raio X, Ultrassonografia, Tomografia, Desintometria Óssea,
Ressonância magnética, Ecografia entre
outros. O prazo de atendimento pelo con-
venio é em torno de 05 dias, variando conforme agenda de horários dos médicos. Em
quase todos os convênios o associado obtém desconto sobre o valor que pode chegar até 40%. Ao ano são atendidas em São
Miguel do Oeste cerca de 2300 associados.
Os atendimentos acontecem nas clinicas
conveniadas. A Associada do sindicato de
São Miguel, Ivone Crivelatti, da sua opinião
sobre o trabalho. “É um grande diferencial,
pois pelo SUS muitas vezes tem que esperar
por um longo período e com a ajuda do sindicato conseguimos um atendimento mais
rápido e com desconto”.
Em meados do ano passado a Microrregião Vale do Araranguá, que compõe 11
Sindicatos, Coordenados por Nicanor da
Rosa Nichele, lançarou a “Carteirinha de
Saúde”. O objetivo, conta Nicanor, foi levar
atendimento de saúde através de convênios
para os associados. Foram distribuídas cinco mil carteiras. Contudo, muitos sindicatos
já pediram mais carteirinhas. “Isso mostra
Associada Wally Manske durante atendimento no Sindicato de Jaraguá do Sul
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Fetaesc
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Associada Traudi Utpadel durante atendimento com o Dr. Claudio
Associado Valmor Peron durante consulta odontológica no sindicato
de Braço do Norte
que o trabalho está sendo realizado e as
pessoas estão buscando o atendimento.
Queremos levar para nosso associado mais
tranquilidade quando o assunto é saúde”,
avaliou Nicanor.
atendimento médico, uma receita de um
remédio, seja bem atendida e com rapidez, porque não tem fila, nem demora”.
Outro associado, Valmor Peron, avaliou
como muito bom o trabalho de assistência à saúde desenvolvido pelo sindicato
de Braço do Norte. “É o que o associado
precisa,faz diferença e ajuda bastante.
Senão fosse esse trabalho teria de procurar outros órgãos de saúde, como posto
de saúde, hospitais”.
Esses são apenas alguns exemplos
dentre os 201 Sindicatos de Trabalhadores
e Trabalhadoras Rurais.
No Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Braço do Norte, que
tem na Presidência Adriano Shurhoff, o
convênio com médico e dentista e auxiliar de enfermagem é feito em parceria
com a Prefeitura, onde o Sindicato sede
uma parte de sua estrutura física para as
consultas. Por mês o médico atende em
média 60 pacientes e o dentista disponibilizado pela prefeitura 20 pacientes em
média. Outra dentista trabalha em forma
de convênio diretamente com o sindicato atendendo em média 20 pacientes ao
mês. Para usufruir desses convênios basta ser associado e estar em dia com suas
obrigações sindicais. A associada Fiorinda
Antunes Buss, disse a reportagem o que
pensa sobre o trabalho. “É muito bom.
Porque nós agricultores necessitamos de
um bom atendimento. Eu sou associada
do sindicato há 30 anos e pago o sindicato para que quando eu precisar de
Santa Catarina tem, segundo dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, mais de 6 milhões de habitantes. A principal dificuldade no atendimento à saúde vem das regiões rurais,
ocasionando o que muitos chamam de
“Ambulanciaterapia”, que é o translado
do paciente até a capital do estado ou regiões metropolitanas em busca de atendimento. A Fetaesc quer que o atendimento
ao pacientes seja realizado próximo de sua
casa. Para isso acontecer temos que continuar pressionando os governos e fazendo
a nossa parte.
Fetaesc participa de estudo cientifico sobre
diversificação das propriedades que cultivam tabaco
A
Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Estado de Santa
Catarina, Fetaesc, Epagri, e Souza Cruz realizaram um trabalho de pesquisa cientifica sobre diversificação de
atividades das propriedades que produzem tabaco em Santa Catarina. Os dados utilizados como parâmetro vieram
do Programa Produtor 10. O estudo foi
acompanhado pelo Assessor de Planejamento da Fetaesc, Irineu Berezanski.
Para a realização do trabalho, foram utilizados dados primários de 66
propriedades fumicultoras do Estado de
Santa Catarina, localizadas nas microrregiões de Braço do Norte, Imbuia, Canoinhas e São Miguel do Oeste. A amostra é não probabilística, definida por
critérios de acesso contemplando aquelas que produziam tabaco e estavam
vinculadas a uma empresa fumageira.
Os dados das unidades de produção
(UP) foram obtidos mediante o acompanhamento da equipe de assistência
técnica da empresa fumageira, durante
o ano agrícola 2009/2010. As informações foram processadas utilizando-se
do software de contabilidade agrícola
CONTAGRI da Empresa de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural de Santa
Catarina (EPAGRI).
Conclusão:
O objetivo foi analisar alguns parâmetros de eficiência econômica nas 66
propriedades rurais fumicultoras de Santa Catarina pesquisadas relacionando-os com diferentes níveis de diversificação da produção, bem como associando
os indicadores econômicos à disponibilidade de fatores de produção. O grupo de propriedades especializadas na
cultura do tabaco obteve os melhores
resultados econômicos por unidade de
área, evidenciando a alta rentabilidade
desta cultura. Entretanto, a remuneração do trabalho foi melhor nas propriedades com algum grau de diversificação,
reflexo do uso intensivo de mão de obra
pela fumicultura. Tais resultados evi-
denciam a tentativa dos agricultores,
principalmente aqueles com pouca terra, de obterem renda monetária para a
manutenção e reprodução familiar. Nestas circunstâncias, a fumicultura tem-se
constituído em uma forte alternativa de
produção frente a outras culturas. Por
outro lado, a busca pela diversificação
esteve muito associada a maior disponibilidade de terra, mão de obra e capital,
com foco na bovinocultura de leite e culturas anuais, sobretudo de milho. Diante
destes indicadores, a reconversão das
propriedades fumicultoras requer o planejamento e identificação de atividades
agropecuárias que apresentem resultados econômicos compatíveis. Políticas
públicas que facilitem o acesso ao crédito, os investimentos e a incorporação
de inovações tecnológicas nas propriedades rurais.
Assinam o estudo, Luis Augusto
Araujo, Epagri Florianópolis, Flavio José
Simioni e João Pedro Pereira Winckler,
da Udesc de Chapecó.
O estudo foi acompanhado pelo Assessor
de Planejamento da Fetaesc, Irineu Berezanski.
Santa Catarina possui mais de 48 mil
produtores de tabaco.
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M
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Fetaesc e Sindicatos filiados participam de
Capacitação para Cadastro Ambiental
esmo com as discussões
e obstáculos para implantação do sistema,
como a averbação da reserva legal que não está sendo realizada
nos cartórios catarinenses por entendimento do Tribunal de Justiça
do estado, a indefinição da normativa que trata sobre o conceito
de imóvel rural, além da falta de
entendimento se a conversão de
multas aplicadas a proprietários
rurais que tenham desmatado até
22 de julho de 2008 será anistiada, o Governo do Estado de Santa
Catarina, responsável pelas capa-
citações, começou o trabalho de
disseminação das informações e
regras.
Diretor de Meio Ambiente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado de Santa Catarina, Fetaesc,
as capacitações serão importantes
por que mesmo com todas as divergências esse novo modelo entrará em vigor mais cedo ou mais
tarde, por isso é um caminho sem
volta e os agricultores terão que
se adequar.
Começou as Capacitações
do Governo do Estado de Santa
Catarina para o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O trabalho terá
envolvimentos das Secretarias de
Estado da Casa Civil, Desenvolvimento Sustentável e Agricultura e
Pesca, com suporte da Epagri. A
primeira capacitação aconteceu
As capacitações nas Micrordia 19 de março em Campos No- regiões da Fetaesc para os Sindivos.
catos filiados serão comunicadas
Para Adriano Gelsleuchter, pela Secretaria Geral.
Na foto integrantes da Fetaesc participam de capacitação em 2013
Roteiro de Capacitação
para Crédito Fundiário
começa pela região serrana
A
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina, Fetaesc, realiza nos dias 24
e 25 de abril no auditório da Câmara de Vereadores de Lages, a primeira capacitação para crédito fundiário
da Fetaesc em 2014. No ano passado a federação realizou
13 eventos com intuito de capacitar para crédito fundiário
a intenção agora é cobrir todo o estado até o fim do ano,
em um roteiro que começa pela região serrana.
Devem participar das capacitações os agricultores e agricultoras interessados em acessar o Programa Nacional do
Credito Fundiário.
A secretaria Geral da Fetaesc vai comunicar os Sindicatos
as próximas datas das capacitações.
Na Foto o Seminário de Crédito Fundiário organizado pela Fetaesc
em 2013
Alerta: Produtores de tabaco reclamam do preço
Parte das indústrias não estaria cumprindo acordo com
a representação da categoria.
A
Fetaesc está monitorando os
procedimentos de compra,
classificação, processos de
entrega e preços pagos. Caso as
empresas, que não estão pagando
o preço acordado continuem com
essa política de exploração do produtor de tabaco catarinense, a entidade já estuda a possibilidade de
mobilizações das suas bases exigindo o cumprimento de contratos
e acordos bilaterais.
As informações de que muitos produtores estão tendo dificuldades
em escoar parte de sua produção
em virtude do não cumprimento
de acordos firmados entre a representação dos produtores de
tabaco, que inclui a Federação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na
Agricultura do Estado de Santa
Catarina, Fetaesc, e as indústrias
Fumageiras, tem resultado em reclamações que estão chegando a
federação através dos seus sindicatos filiados. As reclamações estão
partindo especialmente da região
oeste, maior produtora do tipo
Burley.
Segundo o Assessor de Planejamento da Fetaesc, Irineu Berezanski, “Parte das empresas do
setor não está pagando o preço
acordado durante as negociações,
que para o tipo Burley Classe C
1, o valor por quilo é de R$ 7,92
e R$ 118,80 a arroba”. Segundo
uma pesquisa informal, continua
Irineu, “Em um universo de 100%
das indústrias do setor, 25% não
estariam pagando o preço acordado, em especial as regiões Oeste
e Meio Oeste, maiores produtoras
desse tipo de tabaco”.
Nesses casos os valores propostos
por essas empresas não cobrem
nem os custos de produção. A Fetaesc alerta que as indústrias que
não estiverem pagando o preço
acordado arcarão com as consequências dos prejuízos causados aos
produtores.
Santa Catarina possui 48.347 produtores de tabaco, destes 11.320
trabalham diretamente com o tipo
Burley. A conclusão de um estudo, encomendado pela Fetaesc e
divulgado essa semana, mostrou
que a remuneração do trabalho
foi melhor nas propriedades com
algum grau de diversificação, reflexo do uso intensivo de mão de
obra pela fumicultura. O que evidência a tentativa dos agricultores,
principalmente aqueles com pouca
terra, de obterem renda para a manutenção.
Nestas circunstâncias, a fumicultura tem-se constituído em uma
forte alternativa de produção frente a outras culturas. A Fetaesc tem
trabalhado, propagando a diversificação de atividades nas proprie-
Irineu Berezanski, “Parte das empresas do setor não está pagando o
preço acordado durante as negociações”
dades rurais catarinenses.
Números da produção
de Tabaco
Os três estados do sul do Brasil representam 97% da produção brasileira de tabaco e Santa Catarina
é responsável por 33% desse total
(IBGE, 2012a). Dos 293 municípios
do estado, 234 são produtores de
tabaco, envolvendo 56 mil produtores rurais e representando 9,9%
do total de exportações que equivalem a cerca de 900 milhões de
dólares, destacando a importância
da atividade para a economia catarinense.
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Fetaesc realiza
1º Seminário de Produção Integrada
Evento mobilizou entidades em torno da integração e acendeu a discussão da Lei que está
sendo discutida na Câmara dos Deputados
Público seleto e ligado ao setor agrícola do estado e do Brasil lotaram
o auditório da Fetaesc
Presidente da Fetaesc, José Walter Dresch na abertura do Seminário
D
epois de um dia de muitos debates, proposições
e alinhamento rumo aos
pedidos de mudanças na chamada lei da integração que está
sendo discutida na Câmara dos
Deputados em Brasília, o 1º Seminário de Produção Integrada
que aconteceu dia 2 de abril na
sede da Fetaesc e reuniu representantes da cadeia produtiva do
estado, terminou com a certeza
que as entidades representativas
dos diversos setores agrícola do
estado, podem contribuir, dessa
forma vão sugerir propostas aos
deputados.
Ao fim do seminário os representantes das entidades que participaram, redigiram uma carta onde
todos votaram a favor da criação
de um Fórum Estadual de Defesa
de Produção Integrada, que terá
como objetivo discutir, analisar e
sugerir mudanças ao Projeto de
Lei (PL) nº 6459/2013.
Como demanda urgente o grupo
solicita o adiamento do projeto
para que ele seja mais debatido
com o setor e as partes envolvida.
O Coordenador do Seminário,
Assessor de Planejamento da
Fetaesc, Irineu Berezanski, avaliou como positivo e creditou o
sucesso do evento ao conjunto
das ideias. “Sozinho nós podem
caminhar, agora quando todos
estamos juntos, com certeza che-
garemos mais rápido ao destino.
Esse foi o inicio de uma caminhada que tenho certeza seremos ao
fim vitoriosos”, observou.
Para o Presidente da Fetaesc,
José Walter, o Seminário alcançou seu objetivo que era discutir
com a cadeia produtiva do estado a integração. “Não tenho
duvidas que colocamos o tema
“integração” em evidência como
o assunto nunca havia ganhado
em Santa Catarina. A partir de
agora vamos mobilizar os deputados catarinenses para que nos
ajudem a incluir mudanças que
preservem e deem mais segurança ao nosso produtor, seja ele de
leite, suíno, tabaco ou outra ca-
deia produtiva”, disse.
Para formalizar oficialmente os
pontos a serem levados ao conhecimento dos deputados catarinenses, para que intercedam
no caminho de atender e incluir
no projeto as proposições apresentadas uma carta foi divulgada
pedindo o adiamento da votação
do projeto de lei que trata da
integração. Do evento também
deve sair um fórum permanente
para discutir o processo de integração em Santa Catarina com
integrantes de todas as cadeias
produtivas. Um manifesto assinado pelas entidades que participaram do seminário também foi
divulgado.
Senar/SC apresenta Planejamento
Estratégico para os próximos seis anos
E
ntre as metas até 2020 estão
capacitar 840 mil pessoas no
meio rural e construir nova
sede da organização. Esse novo
modelo de gestão, ainda tem por
objetivo, tornar o Senar/SC, que
é referência quando o assunto é
capacitação no meio rural, mais
lembrado no ambiente que atua.
O Plano Estratégico do Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural
– Senar, foi apresentado para a
imprensa durante solenidade no
Hotel Majestic em Florianópolis na segunda-feira (07/04). O
evento contou com a Participação do Presidente da Federação
dos Trabalhadores na Agricultura
do Estado de Santa Catarina, Fetaesc, José Walter Dresch,que é
membro do Conselho de Admi-
nistração do Senar/SC. Estavam
reunidos integrantes da diretoria
da entidade e convidados, entre eles jornalistas. O Presidente
José Zeferino Pedroso, comandou
a reuniu, que contou ainda com
membros do Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, que através de
parceria vai ceder a metodologia
que será aplicada no planejamento o SIGEOR. Programas de
prevenção à saúde para homens
e mulheres que atuam na agricultura catarinense também estão no planejamento estratégico
e mostram a preocupação com o
tema, uma vez que o meio rural
tem dificuldade de acesso às unidades de saúde, destacou José
Zeferino Pedroso.
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A
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Eventos Fetaesc: Dia Internacional da
Mulher....a Luta Continua.....
Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Estado de Santa
Catarina, Fetaesc, entendendo
que quanto maior o tempo direcionado
para a mulher agricultora, maior será a
esperança de que a família do campo
catarinense possa encontrar um futuro
digno, trabalha há 45 anos a promoção da vida no meio rural, tendo nos
últimos 20 anos comemorado avanços
e conquistas importantes para as mulheres.....Mas a luta continua…..
Mesmo por que, segundo números
do Tribunal Regional Eleitoral catarinense, o estado está cada vez mais
feminino, conforme revelaram as estatísticas, dos 4.739.345 eleitores aptos
para o pleito deste ano, há 2.423.989
mulheres (51,15%) e 2.315.351 homens (48,85%). Isso mostra a força da
mulher, também quando o assunto é
política. Mas por que muitas mulheres
no ambiente rural ainda não despertaram para essa nova realidade? Aliás,
realidade é muitas vezes uma percepção do mundo que nos cerca por isso
a resposta pode estar no papel que
a Fetaesc em conjunto com seus 201
Sindicatos de Trabalhadores Rurais,
tem, como criar políticas públicas e ca-
minhos alternativos, na pavimentação
de soluções em busca de valores de
igualdade entre homens e mulheres.
Segundo a Coordenadora Estadual de
Mulheres da Fetaesc, Agnes Weiwanko,
“As agricultoras tem a vontade de se
expressar, contudo não encontram
oportunidades para mostrarem o que
pensam. Por isso o mês de março de
todos os anos a Fetaesc, incentiva os
seus Sindicatos de Trabalhadores Rurais através de suas microrregiões a
realizarem encontros com objetivo de
mostrar a importância da mulher para
o meio rural”, disse.
Evento realizado pela Microrregião Três Fronteiras
Evento realizado pelo sindicato de Luiz Alves
Evento realizado pela Microrregião Vale Araranguá
Evento realizado pelo sindicato de Porto União
Evento realizado pelo sindicato de Biguaçu
Evento realizado pelo sindicato de Urussanga
Evento realizado pelo sindicato de Canelinha
Evento realizado pelo sindicato de Antônio Carlos
Evento realizado pelo sindicato de Navegantes na Fetaesc
Evento realizado pelo sindicato de Petrolândia
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Fetaesc
Subestações no Planalto Norte podem não resolver o
problema da falta de energia na área rural
A informação surgiu durante o encontro com o Secretário de Administração da
Casa Civil do Governo do
Estado, Nelson Serpa, no
Centro Administrativo no
dia (06/03) em Florianópolis.
A Federação pediu para o Governo do Estado, através do Governo
Federal, que fosse instituído em
Santa Catarina o “Luz para Todos
de Mono para Trifásico”, recebeu
como resposta do Secretário Nelson Serpa e dos representantes
da Celesc, que segundo eles em
contato com a ANEEL, enquanto
o Programa Luz para Todos, não
estiver finalizado não poderia
iniciar um novo programa para o
setor. “A Celesc vende um produto que é a energia elétrica. Diga-se de passagem, um produto
de péssima qualidade. Por que o
agricultor tem que pagar pelos
investimentos que não foram realizados?. Da porteira para dentro
tudo bem. Para fora quem tem
que pagar é o governo e a estatal”, disse José Walter Dresch.
Irineu Berezanski, Assessor de
Planejamento da Fetaesc, que é
natural do Planalto Norte, disse
que sendo assim todos os agricultores terão que se mudar para as
áreas urbanas das cidades, para
não correrem o risco de continuarem perdendo sua produção e
acumulando prejuízos em virtude
da má qualidade do fornecimento
de energia com constantes interrupções.
Ao fim do encontro que durou
mais de uma hora, ficou definido
que a Celesc irá apresentar o projeto e custo do investimento para
levar a rede trifásica para o meio
rural de duas regiões: Planalto
Norte e Oeste de Santa Catarina.
O levantamento será apresentado
em 45 dias em um novo encontro.
Estavam na reunião, além do Presidente José Walter Dresch, os
diretores da Fetaesc, Luiz Sartor,
Agnes Weiwanko, Adriano Gelsleuchter, o Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de
Itaiópolis, Celeste Slabiski, além
de representantes de outras en- Integrantes da Fetaesc e dos Sindicatos Filiados durante a reunião
com Secretário Nelson Serpa
tidades.
Jovens querem
participar de Conselho
em Canoinhas
O
encontro,
promovido
pelo Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Canoinhas, na Microrregião ASTRAMATE, reuniu
cerca 20 jovens lideres rurais e
uma das revindicações é fazer
parte do Conselho De Desenvolvimento Rural de Canoinhas.
O objetivo foi apresentar as
revindicações dos jovens para o
Prefeito Beto Farias, que prestigiou o encontro. Ele estava
acompanhado do Coordenador
de Jovens da Prefeitura.
Organizado pelo sindicato,
através do Coordenador Municipal de Jovens, Clércio Cavalheiro e do Presidente Edmar
Padilha, a reunião contou ainda
com o Diretor e Coordenador
Estadual de Jovens da Fetaesc,
Adriano Gelsleuchter e o Assessor de Planejamento da Fetaesc, que falou sobre o futuro na
agricultura de pequeno porte.
Diretores da Fetaesc
participam de Coletivos
em Brasília
Direor Joãozinho Althoff durante a reunião do Coletivos de Assalariados na Contag
E
ntre os Coletivos que aconteceram em
Brasília no mês de março, está o de
Assalariados e Assalariadas Rurais, que
abriu espaço para a discussão de uma série de
questões referentes ao trabalho da secretaria,
como construção da pauta dos assalariados
para o 20º Grito da Terra Brasil (GTB) e a Política Nacional para Assalariados(as) Rurais e suas
questões internas, a exemplo das políticas de
combate à informalidade presentes nela. O Diretor Financeiro da Fetaesc, Joãozinho Althoff,
participou das reuniões em Brasília.
Também foi feito o planejamento de ações
da Secretaria de Assalariados(as) da CONTAG
junto às secretarias das FETAGs e discutido
a implantação do E-social para a formalização
dos contratos de relação de trabalho. Outro
tema que recebeu atenção dos participantes
do coletivo foi o da Representação e representatividade, que ainda não havia sido feito
debate com os secretários de Assalariados (as)
das Federações.
Os Diretores Adriano Geslsleuchter (Jovens), Alice Rovaris (terceira idade) e Agnes
Weiwanko (Mulheres) também participaram
dos respectivos coletivos.
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Faça a sua parte pagando a
contribuição sindical
O
Movimento Sindical de Trabalhadores
e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) garantiu muitas conquistas a partir de muita
luta e da confiança e contribuição depositadas
pela categoria. Algumas delas são: a inclusão
dos rurais no Regime Geral da Previdência Social, a extensão dos direitos trabalhistas aos
assalariados(as) rurais, os Programas de Habitação Rural (PNHR), de Aquisição de Alimentos (PAA), de Alimentação Escolar (PNAE), o
crédito do PRONAF e o crédito fundiário, entre
outras políticas que visam melhorar a qualidade de vida no campo.
No mês de abril acontece o recolhimento da
contribuição sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, assim como o recolhimento
dos assalariadas/os sendo descontado um dia
de trabalho do seu salário, conforme a mesma
lei. Portanto, é uma contribuição obrigatória e
o prazo se encerra em 30 de abril.
CONTAG entrega pauta do 20º Grito da
Terra Brasil ao Governo Federal
Em Santa Catarina a Fetaesc também se prepara para apresentar sua Pauta do Grito da Terra 2014.
O
s trabalhadores e trabalhadoras rurais, representados pela diretoria da
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e das 27 Federações filiadas, entregarão hoje (3 de abril),
às 16 horas, a pauta do 20º Grito
da Terra Brasil à presidenta Dilma
Rousseff.
No Ano Internacional da Agricultura Familiar, a CONTAG espera avanços significativos às
demandas dos trabalhadores e
trabalhadoras rurais, responsáveis pela produção de alimentos
sadios, pelo desenvolvimento rural sustentável e pela garantia da
soberania e segurança alimentar
dos povos.
Direoria da Fetaesc oferece rosa e café da
tarde para as colaboradoras da Fetaesc
O café da tarde aconteceu na segunda-feira (10/03) e foi alusivo ao Dia Internacional
da Mulher ocorrido no sábado dia 8 de março.
P
ara a Diretora e Coordenadora de Mulheres da Fetaesc, Agnes Weiwanko, a
homenagem as colaboradoras da Federação teve como objetivo lembrar a importância que elas têm no sucesso desses 45 anos
da entidade. “Se queremos uma sociedade
mais justa e igualitária temos que começar a
fazer o dever de casa. Por isso a diretoria da
Federação aprovou nossa iniciativa de realizar um singelo café da tarde e distribuir uma
rosa para nossas colaboradoras como forma
de agradecimentos pelo serviço prestado a
federação”, disse Agnes que se emocionou
durante a confraternização.
O diretor Financeiro da Fetaesc, Joãozinho
Althoff, representou o Presidente José Walter
Dresch, que em viagem não pode participar.
Além das mulheres, todos os colaboradores
da entidade participaram, contudo só elas
ganharam rosas. Homenagem justa e merecida para nossas guerreiras que muito fazem
pela Fetaesc.
Equipe da Fetaesc se reuniu no fim do expediente