Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro
 Tudo
começa com o vosso sonho.
◦ Que tema sempre quiseram estudar?
◦ De que gostam no vosso curso?
◦ Que área profissional gostariam de seguir?
 Como poderá o Seminário ou Estágio
contribuir para arranjarem um bom
emprego?
Sonhem
em
grande.
É grátis.

Apresentação das regras da disciplina
◦ Licenciatura
 Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de
Estágio
◦ Mestrado
 Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de
Estágio

Regras de avaliação
◦ Orientador sugere a nota mas júri decide
◦ Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua
 Presença nas aulas e nas actividades

Lista de temas por professores
◦ TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014

Outros temas: pedidos específicos

Calendarização prevista das aulas

Explicação metodológica e exercícios

Apresentações pelos alunos
◦ Estado da arte dos grandes temas
◦ Técnicas de recolha de dados

Visitas a bibliotecas e formações

Oradores convidados

A pergunta de partida deve resumir o "click" mental
que nos fez despertar o interesse para o estudo.
◦ Deve ser:
 curta e fácil de perceber.
 intelectualmente honesta e não preconceituosa.
 NÃO DEVE ASSUMIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a
investigar!
 Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres
porque foram educados dessa maneira?”, será melhor perguntar “Os homens
gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que
difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências
televisivas?”

Junte-se-lhe a ciência.
◦ O que já está estudado sobre esse tema? Leiam teses, sobretudo
de Mestrado e de Doutoramento.
 Comecem por ver no ISCSP.
 Vejam depois outras faculdades que tenham cursos semelhantes.
 Alarguem a pesquisa ao resto do país.
 E, por fim, ao resto do mundo.
Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação):








http://marketingiscsp.wordpress.com/
http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=167&Itemid=152
http://thesaurus.reitoria.utl.pt/
http://www.iscte-iul.pt/biblioteca.aspx
http://catalogolx.cm-lisboa.pt/
http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54
http://scholar.google.pt/
http://www.b-on.pt/
Vamos fazer
umas aulas
práticas
sobre isto,
pequisando
juntos.

Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam
artigos científicos.
 São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros.
 Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos
sugeridos pelo artigo.
 Mas têm que ser mesmo artigos científicos!
 Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas,
como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e
bibliotecários.
Tomem sempre notas do que lerem.
Detectem padrões. Resumam o resultado
das vossas leituras por temas.

Dependendo da área de actividade e dos
objectivos, poderá haver vantagem em
começar por ler livros:
◦ Manuais, livros técnicos, guias de procedimentos…
◦ que ajudem a compreender a profissão e as tarefas
que lhe estão inerentes.
Tomem sempre notas do que lerem.
Detectem padrões. Resumam o resultado
das vossas leituras por temas.

Agora, leiam.
◦ Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos
abordados recorrentemente, por muitos autores? Há “agrupamentos
de opinião” diferentes entre si?

Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros
autores.
◦ Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema.
◦ Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos,
comunicações...) caso seja útil ao vosso tema.
Tomem sempre notas do que lerem.
Detectem padrões. Resumam o resultado
das vossas leituras por temas.

“Professora, não encontrei nada sobre o
meu tema!”
◦ . Têm a certeza?
◦ A teoria não vem num formato pronto-a-usar!
◦ Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma
como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler
sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos,
audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema.
◦ Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no
início.

O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do
que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema.

Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico.
◦
Ex:“A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e
utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos
inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício.
Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por
alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001;
Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta
abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o
investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997;
Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau,
1958).”
Tomem sempre notas do que lerem.
Detectem padrões. Resumam o resultado
das vossas leituras por temas.

Façam sempre citações correctamente (vejam
os slides no final sobre isto).
◦ Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos
citar o respectivo autor.
◦ É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa
sem citar as fontes/autores.

“Cada vez mais, nota-se que…”
“Autores como Silva (2000) e Sousa (2009) referem que..”

“A maioria das pessoas acha…”
“A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…”

“Os portugueses gastam cada vez mais.”
“Os dados do INE (2009) revelam que…”

“O marketing é uma ciência e uma arte.”
“A definição de Marketing é, para Kotler…”
 Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi
pensado/escrito por outrem.

São fontes adequadas:
◦ Teses de Mestrado (algumas) e Doutoramento
◦ Artigos científicos
◦ Livros de autores e/ou editoras acreditados
◦ Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas

São fontes a usar com reservas e apenas como
inspiração pontual, sem direito a citação:
◦ Teses de Licenciatura
◦ Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet
◦ Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas
◦ Aulas e apontamentos

Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de
investigação favoritos e começar a limitar a
pesquisa.
◦ ex: Gosto de publicidade.
 Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa.
 Os meus preferidos são os das revistas de viagens.
 Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

Podem, após as primeiras leituras, falar com
especialistas sobre o tema, para descobrir
mais coisas sobre o mesmo e expandir as
possibilidades de estudo.
◦ Deverão construir um guião de entrevista para o
efeito, que pedirão ao orientador para aprovar.
◦ Marquem as entrevistas com (muita) antecedência.
Tomem sempre notas do que ouviram.

Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem
agora identificar uma área de investigação ainda
pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova
abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda
mais a pesquisa).
◦ Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas
portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por
exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são
semelhantes em Portugal e em Espanha.

Antes de tornarmos a problemática mais séria,
coloquemos um conjunto de questões práticas:
◦ o tema é interessante?
◦ o tema é exequível?
◦ o tema é pertinente?
◦ o tema é original?

Assumindo que sim, passemos então ao nosso
projecto de pesquisa.

Depois de elaborado o estado da arte, é natural e
desejável que queiramos ser mais específicos e
concretos.

A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios
da clareza e da síntese:
 "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas
marcas?“ ou
 "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de
produtos?“ ou
 "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de
Espanha?“

Com isto, estamos a começar a definição de uma
problemática, ou seja,
◦ a contextualização,
◦ a descrição e
◦ a implicação


do nosso problema de estudo.
A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica
que o investigador decide adoptar para tratar o
problema definido na pergunta de partida.
◦ Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção
social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”.

A problemática tem 3 momentos principais:
1. Exploração das leituras e das entrevistas

Detecção de padrões e oportunidades de estudo.
2. Inventariação dos diferentes aspectos do problema
colocados pela pergunta de partida.
3. Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a
problemática.

Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados
pela pergunta de partida.
o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os

recursos fossem infinitos?

o que escolhemos tratar?

porquê?

quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que
tencionamos tratar?

Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em
Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma
estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso
num país do que noutro? ...
Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a
problemática:

Breve referência ao paradigma de investigação:

Operacionalização de conceitos

Definição do objecto de estudo

Definição das hipóteses e /ou objectivos da pesquisa

Construção do modelo de análise
Breve referência ao paradigma de investigação:

Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln (2000:19), a rede que contém as
◦
premissas epistemológicas, ontológicas e metodológicas do investigador – ou seja, as
crenças que norteiam a sua acção. Cada paradigma solicita o investigador de
diferentes modos, condicionando não só as questões colocadas como também as
interpretações retiradas dos dados em análise.
Estabelecer “knowledge claims” significa que o investigador começará um projecto
◦
com determinadas assunções sobre o que irá aprender, e como irá aprendê-lo,
durante a pesquisa.

Estas alegações podem ser chamadas paradigmas, assunções filosóficas, epistemologias (como
chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o conhecimento) e axiologias (que valores
estão subjacentes à relação com o conhecimento), de acordo com Creswell (2003).

Exemplos: positivismo e pós-positivismo; participação; construtivismo; pragmatismo.
Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser
•
definidos de forma clara e inequívoca,
utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho.
•
•
•
•
•
Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc.
Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo
resultar de um “mix” que faça sentido.
Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e
apresentar essa discussão no trabalho, MAS…
•
Devemos optar.
•
•
Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros
“idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente
do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela
despreocupação”, etc.
Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar
a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo?
O objecto de estudo é “aquilo” que vamos

estudar: pessoas, objectos, fenómenos,
comportamentos, relações…
◦
Quanto mais concreto e definido, no espaço e no
tempo, melhor.

Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha, de Maio a
Setembro de 2011.
Toda a pesquisa deve ter objectivos:

◦
◦
O que vamos querer obter em resultado da nossa
pesquisa?
Que resultados queremos conseguir?





“Identificar os profissionais de RP em Portugal”.
“Averiguar se o aumento da escolaridade está associado a um maior
consumo de livros”.
“Compreender as razões para não comprar online”.
Outros verbos possíveis: listar, enumerar, analisar, estudar, observar,
comparar, discutir, reflectir, etc.
Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos
objectivos, através da metodologia escolhida.
Se o estudo for de natureza positivista, a literatura e

os estudos já efectuados permitem-nos acreditar
que há uma forte probabilidade de algo vir a
acontecer.
◦
“A violência nos conteúdos televisivos conduz a um aumento
da delinquência juvenil, como demonstraram Smith (2008),
Johnson e Curtis (2010) e Arlin (1995)”.

Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos que
comprovar (ou refutar).

As hipóteses devem ser:

Afirmações, e não perguntas!

Sustentadas teoricamente. Não se inventa hipóteses sem ter lido nada
que as indicie. Tem que se provar que seu leu!

Presumivelmente verdadeiras. Nenhum investigador quer estar errado.

Mutuamente exclusivas: se acreditamos que as mulheres vêem mais
TV do que os homens, não vamos colocar noutra hipótese que
acreditamos que os homens vêem mais TV do que as mulheres…
◦ Metodologia

Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com
a metodologia)

Amostra (de acordo com a metodologia e as técnicas de
tecolha de dados)

Locais de investigação
◦ Calendarização
◦ Considerações éticas

Avaliação das várias possibilidades metodológicas.

Escolha da metodologia de acordo com o tema e a abordagem em causa.

Justificação da metodologia (o que se pode fazer escolhendo esta metodologia,
quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por esta).

Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo
com a metodologia)

Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental,
análise de conteúdo, ....

Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise

Perguntas sistematizadas e ordenadas.
De acordo com a metodologia e as técnicas de recolha
de dados:
Representativa ou não representativa?


O que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens
e desvantagens, porque se optou por uma delas?
Quem deverá fazer parte da nossa amostra?


Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra?


Porquê?
Como vamos abordá-las e inquiri-las?



Porquê?
Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por email...?
Quando?
Redigir o texto do trabalho (1)
• Prefiram o estilo impessoal (“fez-se”, “definiu-se”) e não o estilo pessoal
(“eu”).
• Quando citarem autores, não precisam dizer o que eles fazem nem onde
(Professores, alunos, Doutores, Engenheiros…não interessa - se fizerem
muita questão, coloquem essa informação em nota de rodapé). Mas
certifiquem-se de que indicam a data da obra e o número da página
citada.
• Se estiverem a referir especialistas que entrevistaram, devem indicar
profissão, cargo e organização, entre parêntesis ou em nota de rodapé.
• Evitem expressões do género: "como já foi anteriormente referido" (se já
foi referido não repitam), "como é do conhecimento geral" (não é!), "o
mundo está a mudar" (jurem) e outros chavões que acabam por resultar
vazios e pouco profissionais.
Redigir o texto do trabalho (2)
• Verifiquem a correcção e clareza da redacção em língua portuguesa.
• Não usem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação,
juízos de valor.
• Evitem citações em 2ª mão (apud.). Não se permite mais de 3 no
trabalho inteiro.
• Lembrem que as afirmações categóricas ("este fenómeno está em
crescimento") devem ser bem justificadas com números ou autores.
• De um modo geral, não escrevam parágrafos inteiros sem fazer
citações, a menos que seja texto exclusiva e claramente vosso.
Redigir o texto do trabalho (3)
• O uso de abreviaturas em trabalhos académicos deve ser evitado.
• As siglas só podem ser utilizadas se definidas na íntegra e por extenso
da primeira vez que surgem no trabalho.
• Ex: da primeira vez que se referirem à União Europeia, digam “na União
Europeia (UE)”. Depois podem passar a escrever apenas “UE”.
• O número limite de páginas é para respeitar em absoluto.
• Se o vosso trabalho está muito longo, o mais certo é que esteja cheio de
"palha" teórica que pode e deve ser resumida e também que as vossas
análises de dados estejam a ser longas e maçadoras.
• Verifiquem se não há parágrafos ou espaços a mais.
Redigir a Introdução (1)
◦ Uma advertência geral que beneficiará todos os trabalhos:
◦ o primeiro parágrafo da Introdução deverá resumir todo o trabalho:
◦ neste trabalho trata-se o tema tal,
◦ com o objectivo tal (se quiserem, coloquem também a pergunta
de partida)
◦ e para o efeito recorreu-se à metodologia tal;
◦ os principais resultados foram este, este e este.
◦ a seguir, expliquem as vossas motivações para fazer o trabalho (se
quiserem).
◦ depois, digam que o tema tem sido tratado recentemente por este,
este e este autor (no fundo, façam um mini-estado da arte) e que as
questões sob debate são sobretudo tal e tal.
Redigir a Introdução (2)
◦ Indiquem muito resumidamente os principais resultados a que
chegaram.
◦ Idealmente, finalizem com uma síntese da estrutura de
conteúdos: no capítulo x fala-se disto, no capítulo y daquilo...
◦ A introdução não é para fazer divagações nem desabafos, mas
sim para prender a atenção do leitor e dar uma visão muito clara
e objectiva do que está a ser abordado.
Redigir o capítulo metodológico (1)
• No capítulo da Metodologia, digam tudo o que tiverem
a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho
prático:
• Qual é a pergunta de partida e porque vos ocorreu.
• Quais são os objetivos e como chegaram a eles.
• Podem dividir-se em gerais e específicos; devem começar com
verbos: listar, enumerar, identificar, analisar, estudar, averiguar,
observar, compreender, comparar, discutir, reflectir, etc.
• Caso as haja, quais são as hipóteses (caso as haja, apenas se
for um estudo quantitativo) – são afirmações que têm de ser
justificadas com literatura.
Redigir o capítulo metodológico (2)
• Que metodologia escolheram: qualitativa, quantitativa
ou mista,
• Que técnicas de recolha de dados e porquê essas,
• Que amostra, quantas pessoas, como foram escolhidas,
• Como decorreu a pesquisa,
• Onde e a quem/ a quê fizeram questionários | entrevistas |
observações, em que datas - a ficha técnica toda.
Redigir o capítulo metodológico (3)
• Depois não repitam isto no capítulo prático.
• Neste capítulo da Metodologia, não se pretende que dêem
uma aula de metodologia nem que exibam conhecimentos,
apenas que digam que técnicas usaram e porquê.
• Não é preciso vir com o rol de vantagens e desvantagens
completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!
Redigir o capítulo teórico (1)
• Idealmente “personalizem” os nomes dos vossos capítulos.
• Se o vosso trabalho é sobre o jornalismo, digam por exemplo:
“Contributos teóricos sobre o jornalismo” ou “Jornalismo: correntes e
teorias”, ou “Contextualização teórica do jornalismo”, etc.
• Exponham sucintamente factos / dados / estatísticas que
mostrem como o tema é relevante e que já sabem algo sobre ele.
• Ex: “Para o primeiro trimestre de 2013 estima-se uma queda do PIB ao nível de 0,3%
mas, por seu lado, o sector exportador deverá continuar a crescer, como prevê o Banco de
Portugal (2013), na medida em que a balança de bens e serviços deverá registar um
equilíbrio, algo que não sucedia desde 1948.”
• Apresentem o vosso estado da arte (o que há publicado de mais
recente e/ou relevante sobre o tema).
• “Estado da arte” é um jargão científico. Prefiram chamar-lhe “revisão
da literatura”, por exemplo (v. em slides anteriores o que é o estado
da arte).
Redigir o capítulo teórico (2)
• Socorram-se de vários autores. Não usem sempre o(s) mesmo(s).
• É cortês referirem primeiro as teses elaboradas no ISCSP, depois
noutras faculdades. Em seguida, refiram-se aos artigos científicos e
livros.
• Prefiram começar os textos referindo-se ao assunto (e não ao
autor, a menos que o autor seja central para o trabalho.
• “O gasto excessivo e a dívida tornaram-se preocupações sérias nas sociedades
ocidentais (Lehtonen, 1999 ; Drakeford e Sachdev, 2001; Starr, 2007).” em vez
de “Para Starr (2007), o gasto excessivo e a dívida…”
• Numa referência com vários autores, ordenem-nos do mais antigo
para o mais recente.
Redigir o capítulo teórico (3)
• Dêem um sentido ao capítulo teórico.
• Usem
• uma ordem cronológica ou
• uma arrumação por assuntos (idealmente cobrindo os
vossos conceitos-chave).
• Façam subcapítulos para “arrumar ideias”.
• Mas não usem mais de 3 níveis de subcapítulos (p.ex., 1.1.2).
Redigir o capítulo prático (1)
• É altamente conveniente começar o capítulo prático com um resumo
dos principais resultados. É muito motivante para quem lê.
• Quando analisarem dados e cruzamentos, não digam TUDO: cinjam-se
ao essencial, do género "x% dos inquiridos gostam disto e quem mais
gosta são mulheres e jovens". Quem quiser mais detalhes que vá aos
Anexos!
• Ignorem valores claramente minoritários, a menos que vos pareçam
qualitativamente muito relevantes.
• Lembrem-se de que quando as vossas amostras NÃO SÃO
representativas não podem cair em generalizações nem usar palavras
como representatividade.
• Nestes casos, privilegiem as % verticais face às horizontais, para
obviar a problemas de distorção.
Redigir o capítulo prático (2)
• Os resultados apresentados devem ser claros, fáceis de ler e de
interpretar pelo leitor.
• É conveniente utilizar tabelas, gráficos e ilustrações apropriados para
ajudar à compreensão dos dados.
• Mesmo que o limite de páginas deva ser cumprido, um trabalho que
beneficie de tabelas, gráficos e ilustrações deve incluir os principais no
corpo do trabalho (e não remetê-los todos para anexo).
• No entanto, nenhum destes instrumentos dispensa o comentário escrito
que deverá ser feito pelo investigador, imediatamente a seguir.
Redigir a discussão de resultados
• A discussão de resultados consiste num resumo comentado dos
principais resultados obtidos na pesquisa.
• Pode ser feita em capítulo próprio ou juntamente com a apresentação de
resultados (devendo, neste caso, ser claramente indicada no título do
capítulo).
• Deve procurar-se explicar os resultados obtidos à luz da teoria indicada
no enquadramento teórico:
• Os dados são semelhantes ou diferentes? Porquê?
• A teoria apresentada é suficiente para explicar o fenómeno ou há necessidade
de outras investigações?
• Este capítulo faz, assim, a ligação entre a teoria aprendida e os
resultados empíricos do trabalho, sendo, por isso, um dos capítulos mais
interessantes e importantes.
Redigir as conclusões
• Nas conclusões:
•
•
•
•
Faz-se a súmula do que foi dito no trabalho,
Recupera-se a pergunta de partida e os objectivos,
Evidencia-se os principais resultados.
Faz-se uma breve reflexão sobre a articulação dos resultados com a
teoria e as suas implicações para a ciência.
• Evidencia-se os pontos fortes e as limitações da pesquisa, isto é, o que
pode ser aprofundado e melhorado.
• Evita-se citações e não se menciona directamente respostas de
entrevistados (conteúdo que deve estar no corpo do trabalho).
LAST MINUTE:

Revejam cuidadosamente
◦



◦
a ortografia,
a gramática,
e o aspecto gráfico,
antes de darem o trabalho por finalizado!
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (1)
◦ Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém,
deveremos citar o respectivo autor.
 É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as
fontes/autores.
 Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por
outrem.
◦ Há duas formas principais de fazer citações no texto do relatório
de Seminário (não dispensando nunca a criação do capítulo
“Bibliografia” no final):
 Usando a nota de rodapé (que, na primeira menção ao autor, deverá conter a referência
bibliográfica completa e nas menções seguintes a data e página).
 Usando o critério (data:página) – por exemplo: “segundo Bourdieu (1979), a distinção...” ou
“segundo Bourdieu (1979:197) a distinção...”. Usa-se de igual modo ao longo de todo o
texto.

Se for escolhida a norma de citação portuguesa, usa-se a nota de rodapé.

Se for escolhida a norma anglo-saxónica, o critério (data:página) é o mais adequado.

O critério de citação deverá ser uniforme em todo o trabalho.
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (2)
◦ A citação faz-se usando o apelido do(s) autor(es). Não se discrimina
títulos ou cargos, a menos que isso seja excepcionalmente relevante.
 Se a obra tiver mais do que dois autores, poderá abreviar-se a citação usando o apelido do
primeiro autor, seguido de “e outros” ou “et.al.” (ex: “segundo Bourdieu et.al., a distinção...”)
 Se o mesmo autor tiver mais do que uma obra na mesma data, quando se estiver a citá-lo
no texto deve atribuir-se um a aquela que aparecer primeiro na Bibliografia, um b à que
aparecer a seguir e assim sucessivamente.

Ex: “segundo Bourdieu (1980b), ...”.

Na Bibliografia, começamos sempre pela obra mais antiga de cada autor e vamos referindo as obras por
ordem de datas, até à mais recente.
◦ Se estivermos a citar alguém que concedeu uma entrevista:
 Deveremos colocar em nota de rodapé a data da entrevista e, se aplicável, onde foi
publicada.
 É vantajoso referir o cargo ou função dessa pessoa, para facilitar a compreensão.
◦ Sobre os sítios de internet a citar:
 Coloque-se o nome do autor (se o houver), depois por extenso o nome da entidade (ex:
Instituto Nacional de Estatística), acrescente-se a hiperligação e finalmente a data da
consulta (“consultado a ...”).
Leiam os textos de
outros autores e
reparem como as
citações são feitas.
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (3)
◦ Sempre que possível, deveremos citar as páginas concretas nas
quais o autor sustentou o que estamos a transcrever ou referir.
 É conveniente habituarmo-nos a tomar esse apontamento sempre que
fazemos leituras.
◦ Deverá citar-se os números de página sempre que se citar texto "directo“.
 Estas citações deverão estar entre aspas e em itálico.
 Ex: “Para Bourdieu e Passeron (1964), de todos os factores de diferenciação a origem
social seria sem dúvida aquela em que a influência se exerceria mais fortemente sobre o
meio estudante: “a origem social é, de todos os determinantes, a única que estende a sua
influência a todos os domínios e a todos os níveis da experiência” (1964:22).”
◦ Se estivermos a citar um autor referido por outro autor (algo que
devemos evitar, procurando sempre ler o original), então será
 Bourdieu e Passeron (1964), segundo|conforme|apud Almeida (2004).
 Na Bibliografia final, a obra dos primeiros deve vir referida enquanto citada pelo
segundo.
Leiam os textos de
outros autores e
reparem como as
citações são feitas.
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (4)
◦ No final do relatório, deverão ter um capítulo dedicado à Bibliografia,
onde todas as obras, artigos, revistas, sítios de internet e outras fontes
que consultarem deverão constar.
 Para os sítios de internet, criem um subcapítulo próprio.
◦ As obras ordenam-se por ordem alfabética do sobrenome do
autor.
 Para cada autor, as obras ordenam-se da data mais antiga para a data mais
recente.
◦ As referências bibliográficas podem obedecer à norma portuguesa ou
anglo-saxónica.
 NORMA PORTUGUESA: ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001.
NORMA ANGLO-SAXÓNICA: ALLEAU, René (2001), A Ciência dos Símbolos, Lisboa,
Edições 70
 Podem usar a que quiserem, desde que sejam coerentes ao longo do vosso
trabalho.
 Não se esqueçam de que terão que fazer as citações no texto de acordo com a norma
escolhida.
Leiam os textos de
outros autores e
reparem como as
citações são feitas.
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (5)

As referências obedecem a regras específicas:
◦
se a obra tiver coordenadores/organizadores,
 BOTELHO, Afonso; Teixeira, António Braz (coords.) – Filosofia da Saudade. Lisboa: Imprensa Nacional –
Casa da Moeda, 1986.
 FRANCLIM, S. (org.) – d’O Encoberto ou o Livro de D. Sebastião. Lisboa: Hugin, 2004.
◦
se for um artigo de jornal ou revista,
 THYE, Shane R. (2000), “A Status Value Theory of Power in Exchange Relations”, The American Sociological
Review, vol. 65, nº 3, pp. 407-432.
◦
Se for um capítulo de um livro,
 Torche, F.(2010), “Social status and public cultural consumption”, in Chan, T.W. (2010), Social status
and cultural consumption, Cambridge, Cambridge University Press, pp. 109-138.
◦
se for uma reedição de uma obra muito antiga,
 ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001. (Edição francesa original: La Science
dês Symboles. Paris: Payot, 1974.)
 MARKALE, Jean – A Grande Deusa. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. [original: La Grande Déesse. s.l.e:
Éditions Albin Michel, 1997.]
◦
se estiver organizada em diferentes volumes ou
 ALMEIDA, Fortunato de – História da Igreja em Portugal. Vol. I. Porto: Portucalense Editora, 1967.
◦
se for uma edição online.
 BERGSON, Henri - Les Deux sources de la morale et de la religion. 58e édition, Paris: Les Presses
Universitaires de France, 1932.
(http://www.uqac.ca/class/classiques/bergson_henri/deux_sources_morale/deux_sources_morale.html,
consulta a 10/05/2006).
QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS
Gráfico 1. Investimento Publicitário, por meio, de 2002 a 2007
 Todas as ilustrações deverão ser
numeradas.
Fonte: sítio do Observatório da Comunicação:
http://www.obercom.pt/client/?newsId=487&fileName=anuario_2006_2007_3.pdf
(consultado em 17 Janeiro 2009)
 Estas ilustrações deverão ser referidas no texto pelo seu número (ex: “como
pode ver-se no Quadro 27, ...”).
 Deverão ser colocadas abaixo da primeira referência feita no texto, no máximo
2-3 parágrafos abaixo. Geralmente, colocam-se após um parágrafo de
introdução/contextualização e antes das explicações mais detalhadas.
 Deverão mencionar sempre a FONTE e, se relevante, a DATA (abaixo da
ilustração).
 Desejavelmente, deverão incluir um índice de ilustrações, a seguir ao índice
principal do trabalho.
Leiam os textos de
outros autores e
reparem como as
referências são feitas.
ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS (1)

Numerem sempre os capítulos.
◦ Excepções: Introdução, Conclusões, Bibliografia e Anexos.


Façam os subcapítulos necessários para que o texto
não fique demasiado condensado.
Os títulos e subtítulos dos capítulos e subcapítulos
devem ser seleccionados e marcados como Título 1,
2, 3, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Base”
do Word – isto permitirá a construção de índices
automáticos.
ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS (2)

As legendas dos gráficos, das figuras e dos quadros
◦ devem ser seleccionadas e marcadas como Gráfico, Figura,
Quadro, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Referências
– Inserir Legenda” do Word.
◦ Isto permitirá a construção de índices automáticos.

Devem ser criados
◦
◦
◦
◦
um
um
um
um
Índice
índice
índice
índice
Geral,
de Quadros (ou Tabelas),
de Gráficos e
de Figuras (ou Ilustrações).
COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (1)




1. Escrevam no Word o que têm para escrever.
2. Seleccionem o texto que querem que seja um título.
Vão lá acima ao Menu Base, Estilos e escolham Título 1
(há-de estar mesmo por cima do vosso texto, ligeiramente
sobre a direita).
3. Consoante o grau de importância do título, podem
escolher título 1, título 2, título 3 e por aí fora.
4. Não se esqueçam depois de escrever o nº do capítulo
atrás (ex: 1. O consumo; 1.1. O consumo em Portugal,
etc.).
COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (2)



5. Podem depois formatar a letra como quiserem. Sugiro
que deixem isso para o final de tudo. Seleccionam o texto
todo e colocam o tipo de letra e o tamanho de letra que
quiserem.
6. Para inserir o índice propriamente dito, escolham uma
página em branco (p. ex., a 2ª ou 3ª). Vão a “Referências”.
Depois vão a Índice. Escolham logo a 1ª opção.
7. Sempre que quiserem actualizar o índice (porque foram
escrevendo mais e as páginas mudaram), cliquem sobre o
índice e aparece-vos a opção “actualizar”. Se não
escreveram novos capítulos, podem actualizar só nºs de
página, caso contrário será melhor actualizar o índice
todo.
COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (3)

8. Quando quiserem fazer índices de gráficos, ilustrações, etc.
vão ao menu Referências_Inserir Legenda.
◦ Aparecem várias opções, é só escolher uma.
◦ Podem alterar o nome (ex: se em vez de quadro preferirem tabela, escrevam
tabela e adicionem).

9. Para actualizar os nºs dos gráficos, ilustrações, etc., cliquem
sobre a legenda com o botão direito do rato e depois aparece a
opção de actualizar.
◦ A minha sugestão é que seleccionem o texto todo (na opção “seleccionar tudo,
no canto superior direito do menu base do Word) e cliquem com o botão
direito do rato sobre uma destas legendas. Vão ficar logo todas actualizadas.

10. Também podem depois fazer índices de gráficos, tabelas,
etc., usando “inserir índice de ilustrações”.

Regras da disciplina
◦ Licenciatura
 Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de
Estágio

Regras de avaliação
◦ Orientador sugere a nota mas júri decide
◦ Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua
 Presença nas aulas e nas actividades

Lista de temas por professores
◦ TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014

Documento para os alunos preencherem
◦ Licenciatura: Lista de alunos de Projecto

Outros temas: pedidos específicos

Calendarização prevista das aulas:
◦ Cronograma Projecto

Explicação metodológica e exercícios

Apresentações pelos alunos
◦ Estado da arte dos grandes temas
◦ Técnicas de recolha de dados

Visitas a bibliotecas e formações

Oradores convidados




3 de Outubro: definição do tema do trabalho (preencher “Lista
de alunos e temas de Projecto” – preencher colunas A a F)
10 de Outubro: confirmação do nome do orientador (depois de
este ter aceitado) – preencher coluna G
7 de Novembro: apresentação do pré-projecto em aula +
preenchimento das colunas H a K
◦ Tema; Pergunta de partida; Objectivos (e hipóteses, se
aplicável); Principais conceitos.
5 de Dezembro: envio do projecto ao orientador e à docente da
cadeira, para correcções e sugestões.


19 de Dezembro: apresentação do projecto final em aula
+ preenchimento das colunas L a N
DEFESAS:
◦ 22 e 23 Janeiro para época normal
 entrega dos documentos até 7 Janeiro às 18h00
◦ 12 e 13 de Fevereiro para época de recurso
 entrega dos documentos até 28 Janeiro às 18h00
◦ 10 e 11 de Setembro para época especial
 entrega dos documentos até 26 Agosto às 18h00*
*
Para poderem defender nesta época, além de terem que cumprir os requisitos para utilização da
época especial, os alunos têm que ter enviado um trabalho avançado ao orientador até 12 de Julho.
Sim
Tamanho e tipo de letra
Limite de páginas
Índice geral
Índice de ilustrações (quadros, gráficos, figuras)
Paginação
Ilustrações legendadas, numeradas, legíveis e comentadas no texto
Correcção e clareza da redacção em língua portuguesa
(sem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor)
Diversidade metodológica (utilização de várias técnicas de recolha e análise de informação).
Análise de dados completa, devidamente ilustrada (quadros, gráficos) e comentada.
Referenciação correcta, com as referências bibliográficas indicadas ao longo do texto.
Bibliografia completa e ordenada alfabeticamente no final.
Citações “em segunda mão” em número reduzido (recomenda-se o máximo de 3 no total do trabalho) e devidamente
citadas (incluindo obra de consulta e obra citada).
Procedimentos metodológicos completos e apresentados em capítulo próprio.
Utilização de fontes fidedignas – RECOMENDA-SE PELO MENOS 3 ARTIGOS CIENTÍFICOS.
Contributo académico do trabalho.
Análise crítica.
Relacionamento dos conceitos.
Pertinência do estado da arte.
DEFESAS

Ainda antes das defesas, certifiquem-se de que entregam
todos os documentos a tempo e horas.
◦ Podem imprimir em frente e verso.


Leiam as regras com cuidado. Os documentos entregues
atrasados não serão aceites e a defesa não terá ter lugar.
A defesa é uma prova oral com júri.
◦ Júri: orientador + o regente da cadeira + o coordenador do curso.

Cada aluno terá 5 minutos para expor o resumo do seu
trabalho.
◦ Passados esses 5 minutos, haverá perguntas do júri, às quais deverão
responder com calma. Esta 2ª parte costuma demorar cerca de 10
minutos.
DEFESAS

Contemplem na vossa exposição de 5 minutos:
◦ o tema e o seu breve enquadramento teórico
 (“sobre este tema, consultei os autores x e y, que dizem z; as principais teorias sobre
este assunto são a, b, c” – SEJAM MUITO SINTÉTICOS AQUI, SE OS PROFESSORES
QUISEREM SABER MAIS, DEPOIS PERGUNTAM);
◦ os objectivos do trabalho e as hipóteses (se as houver);
◦ a metodologia e técnicas de recolha de dados escolhidas
 (explicitando o nº de entrevistados/inquiridos/observados) – NÃO PRECISAM DE
EXPLICAR PORQUE ESCOLHERAM ESTA METODOLOGIA, A MENOS QUE SEJA MUITO
INVULGAR; SE HOUVER DÚVIDAS DO JÚRI, ESTE TÓPICO É DESENVOLVIDO NAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS;
◦ os principais resultados – ISTO É O QUE MAIS SE QUER OUVIR;
◦ as limitações e pontos fortes da pesquisa; as pistas para futuras investigações.
◦ Digam se atingiram os objectivos e/ou confirmam ou refutam as hipóteses e
porquê.
DEFESAS

As perguntas do júri não são para “tramar” o aluno mas,
pelo contrário, para lhe dar oportunidade de revelar o
melhor do seu trabalho.
◦ E, por isso, a apresentação oral em si mesma tem peso na nota final.

Tentem que as respostas sejam breves - mas não
monossilábicas.
◦ Lembrem-se que há um limite horário para o total da prova e que os
professores têm que ouvir dezenas de alunos num só dia).
◦ Evitem uma atitude de quem acha que é muito óbvio e não precisa de
explicar…
◦ …mas evitem também querer dar uma aula em 15 minutos.
DEFESAS

Falem devagar – não se trata do muito que dizem mas sim
do que o júri ouve.
◦ Centrem-se em poucas boas ideias, em vez de quererem dizer
tuuuuuudo.
◦ Uma apresentação apelativa não é feita a correr nem vence o júri pelo
cansaço!


Não desvalorizem o vosso trabalho, não chamem a atenção
para os pontos fracos só por insegurança.
Do mesmo modo, mesmo que sejam profissionais
experientes na matéria, não se comportem com
negligência ou arrogância.
DEFESAS

Na apresentação e na defesa final:
◦ Podem levar apontamentos e devem levar o vosso trabalho
impresso, porque será necessário consultá-lo caso haja
perguntas relativas a uma determinada página.
◦ Não haverá lugar a suporte audiovisual (powerpoint e afins),
por falta de tempo.
◦ Ensaiem em casa a vossa exposição, várias vezes, falando alto
e prestando atenção ao tempo.
 Não é mesma coisa do que ler em silêncio, por isso, sigam o meu
conselho.
DEFESAS

A correcção e maturidade na expressão oral são elementos
de avaliação.
 Não descurem a postura.
 Com isto não me refiro apenas a vestuário, mas a todo o
comportamento (atrasos, risinhos, piadolas para os colegas, etc. –
esqueçam!).

Durmam bem na noite anterior e não voltem a ler os
apontamentos no dia da prova. Só vos cansa e baralha.

OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E METODOLÓGICA
◦ Até à 1ª semana de Outubro:
 Inventariem os seminários e teses sobre o tema. Leiam os principais.
 Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que
abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na
UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na
Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e
noutras Universidades e Politécnicos nacionais.
 Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse
(1 parágrafo) sobre o que tratam.
◦ Até à 2ª semana de Outubro:
 Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais.
 Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse
(1 parágrafo) sobre o que tratam.
 Em função desta informação, irei aconselhar-vos sobre as leituras prioritárias e as
dispensáveis.
◦ Até ao fim de Outubro:
 Leiam um livro de metodologia do princípio ao fim.
 Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de
Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem
interessante.

NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO
◦ Até à 1ª semana de Novembro:
 Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a
explorar, para debatermos.
 Escrevam 1-2 páginas sobre as opções metodológicas que vos pareceram mais
adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro.
 Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura.

INÍCIO DE NOVEMBRO: APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO
◦ Apresentação oral do projecto (sumário) e preenchimento de documento com os seguintes
elementos (sempre que as haja, os alunos deverão seguir as recomendações do orientador):
1.
2.
3.
4.
Apresentação do tema.
Pergunta de partida.
Objectivos (e hipóteses, se aplicável).
Principais conceitos.

MEADOS DE NOVEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO
◦ Enviem 5 a 10 páginas escritas com o desenvolvimento do que entregaram na
aula.
◦ Deverão:
a) fazer uma Introdução, explicando porque escolheram o tema e o que
gostariam de tratar/pesquisar/descobrir;
b) fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem
sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao
estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam
(considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à
interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o
vosso tema, apresentem ainda os principais resultados dessa(s) entrevista(s);
c) em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os
conceitos relevantes para o vosso trabalho;
d) a seguir irão escolher o paradigma de investigação (vejam o livro do
Creswell, p. ex.), a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha de dados
que irão utilizar;
e) encerrem com a Bibliografia completa.

INÍCIO DE DEZEMBRO: RELATÓRIO 1º SEMESTRE
◦ Deverá ter até 15 páginas (idealmente menos, para que o 2º
Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem).
◦ Neste relatório irão:
 melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior,
 analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram
recolher,
 propôr um desenho de pesquisa completo (amostra,
questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas,
etc.).

Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e
possam terminar esta cadeira a tempo e horas:
◦ até à 1ª semana de Março:
 envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo
(quando aplicável) definitivos +
 desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra
e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro
de Creswell), para correcção;
◦ até à 1ª semana de Abril:
 conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de
conteúdo);
◦ até à 2ª semana de Maio:
◦

 envio do trabalho final definitivo, para correcção.
Se conseguirem completar etapas antes das datas
indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa
seguinte.

Regras da disciplina
◦ Mestrado
 Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de
Estágio

Regras de avaliação
◦ Tutor / orientador sugere a nota mas júri decide
◦ Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua
 Presença nas aulas e nas actividades
 Recomenda-se ao aluno que faça a submissão de, pelo menos, um artigo científico,
capítulo de livro, recensão ou outra produção científica, devidamente reconhecida, e
de participação em, pelo menos, um evento científico (conferência, congresso,
seminário ou outros) na área do seu tema de investigação, em co-autoria com o
orientador, desde a data de matrícula no Mestrado até à data da defesa do trabalho
final de “Dissertação”.

Lista de temas por professores
◦ TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014

Documento para os alunos preencherem
◦ Mestrado: Lista de alunos de Seminário Intensivo /
Projecto de Investigação e Dissertação

Outros temas: pedidos específicos

Calendarização prevista das aulas:
◦ Cronograma Seminário Intensivo

Explicação metodológica e exercícios

Apresentações pelos alunos
◦ Estado da arte dos grandes temas
◦ Técnicas de recolha de dados

Visitas a bibliotecas e formações

Oradores convidados

21 de Outubro: Escolha do tema e do orientador
◦ (preencher “Lista de alunos Seminário Intensivo ” – preencher colunas A a E)

4 de Novembro: Confirmação do orientador
◦ (verificar a coluna F de “Lista de alunos Seminário Intensivo ”)

11 de Novembro: Apresentação oral do pré-projecto em aula +
preenchimento das colunas G a L
◦ Pergunta de partida, Palavras-chave, Objectivos, Hipóteses (se
aplicável), Estado da arte; Metodologia; Calendarização

16 de Dezembro: Envio e discussão do projecto em aula

6 de Janeiro: Apresentação oral do projecto final em aula

28 Janeiro para época normal
◦ entrega dos documentos até 13 Janeiro às 18h00.

11 Fevereiro para época de recurso
◦ entrega dos documentos até 27 Janeiro às 18h00.

O que se espera do Seminário Intensivo é o equivalente
a este formulário preenchido, a partir da 2ª página:
◦ http://www.iscsp.utl.pt/images/stories/secretaria_digital/projeto_obtencao_grau_me
stre.pdf

O projecto deve ser elaborado em conformidade com o
estipulado no Anexo A
•Parâmetros de avaliação de trabalhos
Parâmetros de avaliação dos trabalhos
Sim
Correcção e clareza da redacção em língua portuguesa
(sem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor)
Proposta de diversidade metodológica (utilização de várias técnicas de recolha e análise de informação)
Referenciação correcta, com as referências bibliográficas indicadas ao longo do texto
Bibliografia completa e ordenada alfabeticamente
Sem citações “em segunda mão”
Utilização de fontes fidedignas – RECOMENDA-SE PELO MENOS 5 ARTIGOS CIENTÍFICOS
Explicação do contributo académico do trabalho
Pertinência do estado da arte
DEFESAS

Ainda antes da defesa, certifique-se de que entrega
todos os documentos a tempo e horas.
◦ Pode imprimir a tese em frente e verso.


Leia as regras com cuidado. Os documentos
entregues atrasados não serão aceites e a defesa não
terá ter lugar.
Tem que começar por cumprimentar os elementos do
júri (um a um – começando sempre com o inevitável
“Prof. Doutor” - pela ordem em que aparecem no
edital) e por agradecer a apreciação que fizeram da
sua tese.
DEFESAS

Se quiser agradecer brevemente a quem estiver presente
na audiência (familiares, amigos), pode fazê-lo.

Depois faça a apresentação do seu trabalho.

Tudo isto tem que demorar no máximo 20 min.



Quando praticar em casa, faça-o em voz alta, memorize os
pontos principais e as 2-3 primeiras frases de abertura (a
partir daí o seu raciocínio flui melhor)
Tente não falar mais de 15 min., porque na situação
real falamos sempre um pouco mais do que quando
estamos a praticar.
DEFESAS

Depois cada membro do júri intervirá – os arguentes
falarão até 10 min cada e o candidato tem igual
tempo de resposta.

◦ Na altura decidir-se-á (o Presidente delibera ou pergunta-lhe)
se deve responder um a um, ou se deve responder a todos no
final.

O orientador costuma fazer apenas breves
comentários, aos quais pode responder de forma mais
descontraída e fazer os seus agradecimentos.
DEFESAS

Tome notas de todos os comentários.
◦ Tente responder primeiro aqueles que forem mais importantes para
causar boa impressão – nomeadamente, os que forem mais fáceis de
responder ou os que lhe parecerem mais injustos ou que importe
clarificar prioritariamente.
◦ Não tem que seguir a ordem “cronológica”.
◦ Não é obrigado a responder a todos os comentários e alguns
candidatos até optam por “esquecer-se” de alguns que possam ser
menos convenientes ou mais descabidos, mas faça a melhor gestão
possível da sua imagem.

Responda sempre de forma calma, começando por
agradecer os comentários que foram feitos pelo Prof.
Doutor tal.
DEFESAS


É suposto que se defenda, em vez de se “encolher” ou fazer mea
culpa, mas sempre com delicadeza, procurando explicar o que
tinha em mente ou porque fez essa opção.
Se for um erro puro e simples, então limite-se a reconhecê-lo e
a mostrar disponibilidade para corrigi-lo no documento final a
entregar à biblioteca e/ou em investigações futuras.



Fim de Outubro: envio de tema e pré-projecto (pergunta de
partida, objectivos, metodologia sucinta e primeiras pesquisas
teóricas)
Fim de Novembro: envio de pesquisas bibliográficas sobre o
tema (teses e artigos), com sinopses e conceitos
2ª semana de Dezembro: envio do capítulo metodológico com
o desenho da pesquisa completo
 Pergunta de partida e objectivos gerais e específicos
 Escolha das técnicas de recolha de informação (questionários,
entrevistas, reuniões de grupo, observação, análise de conteúdo, etc.)
 Guiões de entrevista/reunião de grupo/inquérito/grelhas de análise de
conteúdo (quando aplicável)
 Definição e selecção do universo e da amostra
 Explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar e calendarização




2ª semana de Janeiro: envio do capítulo teórico completo
Fim de Abril: recolha de dados completa
(entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo/observação, etc.)
2ª semana de Junho: envio do capítulo de resultados e da
discussão de resultados

Fim de Agosto: versão final para eu rever

Fim de Setembro: entrega final
Download

tema - Marketing, Comunicação e Consumo