PROJETO
EDUCATIVO
2013/2016
0
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................. 2
1ª PARTE
1. Contexto e Identidade da Comunidade Educativa ....................... 6
2. Enquadramento Regional .................................................... 7
3. Espaço Escolar da EPATV .................................................. 13
3.1 Constituição e História ............................................ 13
4. Recursos Educativos ........................................................ 14
4.1. Recursos Físicos ................................................... 14
4.2. Recursos humanos ................................................. 17
4.3 População escolar .................................................. 19
4.4. Estrutura Organizacional ......................................... 20
4.5. Tipologias de Formação .......................................... 21
4.6. Cursos e Áreas Formação......................................... 22
2ª PARTE
1. Objetivos Educativos Política Educativa ................................ 28
2. Missão ......................................................................... 30
3. Missão ......................................................................... 30
4. Resultados, Atitudes e Valores Escolares ............................... 31
5. Comportamento e disciplina .............................................. 32
6. Análise SWOT ................................................................ 33
7. Planificação e Gestão ...................................................... 36
8. Metas Educativas ............................................................ 38
9. Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) .......... 53
10. Avaliação e monitorização da escola................................... 55
BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 56
1
INTRODUÇÃO
Vive-se hoje num mundo em permanente mudança que origina muitas pressões e
constrangimentos na nossa sociedade. Com uma realidade tão complexa, só com a
compreensão completa dessa realidade é que podemos ter um conhecimento integral dos
fenómenos.
Esta complexidade da realidade social deve conduzir ao estabelecimento de uma
rede de parcerias, capazes de responder às situações reais, através da mobilização dos
recursos locais, que necessariamente passam pelo envolvimento de diversos serviços,
empresas e instituições.
Neste sentido, este Projeto Educativo construiu-se na base da ambição e da
esperança. Ambicionamos formar cidadãos ativos na transformação da sociedade,
dotando-os de ferramentas que lhes permitam tornar-se autónomos, responsáveis, críticos
e solidários, capazes de implementar a mudança no sentido da construção de um mundo
progressivamente melhor. Ambicionamos incutir, não só, o respeito pela diversidade
cultural, sexual, étnica, ideológica, política e religiosa, como também desenvolver o
sentido estético subjacente às diversas manifestações artísticas. Ambicionamos criar
hábitos de vida saudáveis, incentivar a prática física e desportiva e incutir
comportamentos de segurança nos alunos, para que estes os possam pôr em prática no seu
quotidiano.
Ambicionamos construir um instrumento dinâmico, que se quer atento ao meio, que
valoriza o património natural e histórico-cultural da região, marca distintiva da identidade
de cada elemento da comunidade, através da criação de projetos inovadores de grande
impacto. Queremos fazê-lo em associação com os nossos parceiros ou outras entidades
nacionais/internacionais, para que possam tornar-se uma mais-valia didático-pedagógica,
apostando num ensino de qualidade eminentemente prático, baseado na construção do
saber em várias das disciplinas chave do currículo profissional, forjando um cidadão
consciente e ativo.
Ambicionamos criar uma escola capaz de desenvolver o sucesso dos alunos, nos vários
momentos do seu percurso educativo e formativo, que promova a igualdade de
2
oportunidades, valorize o espaço e o trabalho e favoreça a aquisição de saberes
científicos, tecnológicos e profissionais, que permitam o ingresso na vida ativa ou o
prosseguimento de estudos.
Queremos uma escola que se assuma como agente de mudança e de integração na
Sociedade do Conhecimento.
Assim, para que se cumpra esta estratégia, a EPATV desenvolve, através dos seus
órgãos, um conjunto de ações, investindo numa cultura de boas relações interpessoais,
em material pedagógico, infra-estruturas de apoio às atividades letivas e ao bem-estar de
todos os intervenientes no processo educativo.
É um projeto que está igualmente sensível à situação económica que afeta o tecido
social da comunidade na atual conjuntura, propondo implementar medidas que minorem
o impacto junto dos nossos alunos, para que esses problemas não coloquem em risco o seu
sucesso educativo e pessoal.
Procuramos a divulgação junto da comunidade destes nossos princípios e solicitamos
a sua participação nas diversas atividades extracurriculares oferecidas, aderindo a
projetos inovadores que possam contribuir para a melhoria das nossas práticas, criando
parcerias no desenvolvimento de projetos nacionais e internacionais.
Assentamos as bases fundacionais do nosso Projeto Educativo numa Visão de
formação integral do indivíduo, valorizando o sucesso académico e profissional, mas
também a promoção de atitudes, práticas e valores estruturantes da nossa sociedade,
fortemente entrelaçado na comunidade educativa, envolvidos num processo de
construção coletiva de um serviço de qualidade.
Este envolvimento traduz-se na relação da Escola com os vários atores sociais (pais,
famílias, professores, empresas, instituições e comunidade), estimulando todo um
conjunto de atividades com vista a promover a autonomia e socialização do indivíduo.
Acreditamos que a nossa missão, como agentes ao serviço da educação, é a de formar
cidadãos, autónomos, críticos, criativos, possuidores das competências e capacidades
necessárias a um bom desempenho pessoal, social e profissional, com vista ao
prosseguimento de estudos ou à sua integração crítica, ativa e pró-ativa numa sociedade
em acelerada e crescente mudança.
3
Nesta ambição patenteada, temos esperança nos nossos alunos, os adultos do
amanhã, contribuirão para um mundo melhor, mais desenvolvido, mais sustentável, mais
exigente, mais solidário.
4
1ª PARTE
CONTEXTUALIZAÇÃO: DA REGIÃO, DA
COMUNIDADE E DA ESCOLA
5
1. CONTEXTO E IDENTIDADE DA COMUNIDADE
EDUCATIVA
O Projeto Educativo é um trabalho coletivo que só tem sentido entendido como tal,
visto que ele será a imagem da escola e de toda a comunidade: daqueles que nela exercem
a sua ação educativa e dos que nela recebem a sua formação.
Não se trata de um documento inflexível, impositivo e inibidor da criatividade para
aqueles que o integram, nem um documento que define o espaço educativo, como o único
onde os saberes e as aprendizagens têm lugar. Pelo contrário, o meio onde se insere a
EPATV constitui um espaço de troca, decorrendo dessa simbiose a aquisição de um maior
nível de conhecimento. As heranças das tradições seculares da região, aliada à enorme
experiência das suas gentes, constituem-se potenciais que o património científico e
técnico da escola detém, e que pode equacionar no sentido da formação integral dos seus
alunos. Nesta medida, e com estes contornos, terá lugar o nosso Projeto Educativo:
assente na identidade cultural local, no respeito do meio que o envolve e na otimização
da ciência e da tecnologia com o objetivo de um ensino de qualidade e do rumo à
excelência.
A EPATV assume-se como um espaço de aprendizagem e formação, onde a aquisição
de saberes se processa em simultâneo com o desenvolvimento de capacidades e atitudes
adequadas ao perfil de um técnico atualizado de cada área de formação, procurando ainda
satisfazer as necessidades do desenvolvimento regional e local. Assim, procura-se facultar
aos alunos uma sólida formação geral, científica e técnica, tecnológica e prática, bem
como facultar o contacto com o mundo do trabalho e experiência profissional, capaz de
os preparar para a vida ativa e prosseguimento de estudos, preparando-os para uma
adequada inserção sócio-profissional.
O Projeto Educativo de Escola é, em suma, um documento de planificação
estratégica de longo prazo e um instrumento com projeção de futuro, pensado e elaborado
pela comunidade educativa a partir da análise da própria realidade, dotando a escola da
eficácia necessária para alcançar os objetivos pretendidos.
6
2. ENQUADRAMENTO REGIONAL
A EPATV está inserida no distrito de Braga, em pleno coração do Minho, mais
especificamente nos concelhos de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde. Esta área
geográfica é caracterizada por um povoamento disperso e por uma forte tradição agrícola
e artesanal, com a exceção da sede do Concelho de Vila Verde que já está inserida num
pequeno meio urbano e com alguma atividade industrial.
A agricultura da região mantém características de subaproveitamento dos solos
registando uma forte redução da área florestal. O aproveitamento económico do potencial
florestal está mais vincado no Concelho de Terras de Bouro, com as manchas florestais
implementadas no Estado Novo. O setor vitivinícola tem bastante expressão no concelho
de Amares através da organização e associativismo dos produtores.
A base produtiva dos concelhos é pouco expressiva, caracterizando-se pela existência
de pequenas empresas que concentram as suas atividades nos setores do comércio,
hotelaria, construção civil e indústrias subsidiárias, dependendo quase exclusivamente de
um mercado comprador local. Desta base produtiva destaca-se a zona hoteleira do Gerês
que apresenta uma grande procura e capacidade de oferta.
Em termos demográficos encontramos duas realidades distintas nestes três
concelhos, no Concelho de Terras de Bouro regista-se alguma desertificação, tornando-se
evidente a dificuldade em fixar a população em idade ativa. Esta realidade é acelerada
pelos fenómenos emigratórios que se repercutem em matéria de envelhecimento da
população. Em sentido contrário encontram-se os concelhos de Amares e de Vila Verde
que têm assistido ao crescimento das suas populações. Estas assimetrias devem-se
especialmente à aproximação, destes últimos concelhos, à sede de distrito e ao
desenvolvimento de atividades ligadas ao comércio e novos serviços.
A nível viário existem razoáveis acessibilidades, uma vez que todos os concelhos
estão relativamente próximos de Braga.
Para uma melhor compreensão de cada uma das realidades, segue-se uma análise
mais pormenorizada de cada concelho.
7
AMARES
Amares é um Concelho situado entre os Rios Homem e Cávado, junto às faldas da
Serra do Gerês. O município é limitado a norte e nordeste pelo município de Terras de
Bouro, a sueste por Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso, a sul por Braga e a noroeste por
Vila Verde. No período medieval esta terra teve grande importância e foi berço de
personagens e famílias que a História recorda, como D. Gualdim Pais, primeiro GrãoMestre da Ordem dos Templários, fundador das cidades de Tomar e Pombal; D. Mendo
Moniz, que à machadada arrombou as portas do castelo de Santarém, e ao qual D. Afonso
Henriques concedeu o privilégio de usar o nome de Machado. Em Amares viveu e morreu
Sá de Miranda, e neste concelho nasceu António Variações.
Desde sempre a atividade predominante e sustentadora da sua população foi a
agricultura de minifúndio. Dos produtos com maior importância, a vinha sempre assumiu
um papel de relevância. Até ao aparecimento do I QCA (Fundos Estruturais da Comunidade
Europeia), o vinho verde tinto do produtor representou valores de produção elevados e foi
considerado como uma grande fonte de receita dos agricultores. Com a oportunidade
trazida pelos Fundos Estruturais Comunitários, o agricultor de Amares também soube
potenciar as boas condições micro climáticas para renovar e adaptar as suas vinhas com
novas castas. Com essa aposta dos agricultores surgiram unidades familiares de
produtores/engarrafadores, com produção suficiente para a sua comercialização em
superfícies comerciais de todo o país, estrangeiro e são escolha e referência dos
restaurantes do concelho. Assim, bem no coração do Minho, as vinhas de Amares sempre
tiveram um peso elevado na oportunidade de rendimentos do concelho. Porém, outros
setores de atividade projetam a agricultura de minifúndio para segundo plano, figurando
progressivamente como atividade complementar dos rendimentos das famílias rurais.
A população de Amares, em 2011, era de 18889 habitantes distribuídos por vinte e
quatro freguesias, numa área de 81,86 km2.
8
TERRAS DE BOURO
O concelho de Terras de Bouro localiza-se no interior da região minhota, integrado
administrativamente no distrito de Braga, província do Minho, apresenta uma área de
aproximadamente 270 Km², limitado a Norte pela Galiza, a Noroeste pelo concelho de
Ponte da Barca, a Oeste pelo concelho de Vila Verde, a Sul pelo concelho de Amares, a
Sudoeste pelo concelho de Vieira do Minho e a Este pelo concelho de Montalegre. Possui
uma vasta área, da qual 55,7% está ocupada pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Este Concelho dista 25 km de Braga, 75 km do Porto, cujas acessibilidades principais
se
circunscrevem
às
Estradas
Nacionais:
205.3,
304,
307,
308
e
308.1.
A fisiografia desta região caracteriza-se com grandes diversidades de cotas que variam
entre os 66 metros (cota mais baixa localizada nas margens do rio Homem) e os 1545
metros (cota mais alta, localizada nos picos da Serra do Gerês – Pico da Nevosa, nos
Carris). Trata-se de uma região transfronteiriça com Espanha, assumindo uma localização
privilegiada com a Galiza.
Na trajetória histórica da agricultura do concelho de Terras de Bouro sempre se
evidenciou uma dominação quase absoluta de autoconsumo de produção, facto
determinado pelos baixos recursos económicos, em que a comunidade pouco comprava no
mercado externo, com exceção das feiras. As unidades produtivas, sejam elas pequenas
explorações familiares ou individuais, servem de referência e vivacidade de mestria da
sua conceção artesanal. Esta produção, marca distinta de qualidade e segurança no
mercado industrial atual, carece de uma organização penhorada que, reunindo e unindo
o saber e o saber-fazer, poderá contribuir para a melhoria da situação económica da
população produtiva. Os produtos da região, sejam agrícolas, agroalimentares ou
artesanais, têm sido alvo de beneficiação, com a criação de uma marca que, começa a
introduzir-se no mercado local, regional e nacional.
No conjunto dos produtos de Terras de Bouro, destaca-se o Mel das Terras Altas do
Minho, dos bovinos da raça Barrosã e do Cabrito das Terras Altas do Minho, que dispõem
de proteção jurídica da União Europeia (Denominação de Origem Protegida ou Indicação
Geográfica Protegida).
9
O concelho de Terras de Bouro corresponde a uma unidade territorial relativamente
extensa, com uma população de 7.253 habitantes, segundo os censos de 2011, dispersa
por uma área de 270 km2, e 17 freguesias. Moimenta, sede do Concelho, Rio Caldo e a
Vila do Gerês, na freguesia de Vilar da Veiga, representam os núcleos populacionais mais
significativos. A densidade populacional média do concelho é de 29,8 hab./km2
destacando-se as freguesias que registam valores muito superiores à média, no caso de
Moimenta 258.0 hab./km2 e de Souto 141.7 hab./km2. Contrapondo com valores muito
baixos das freguesias do Campo do Gerês 2,9 hab./km2 e Brufe 8,8 hab./km2.
VILA VERDE
O concelho de Vila Verde está localizado no distrito de Braga, em pleno coração do
Minho. É limitado a norte pelo concelho de Ponte da Barca, a Oeste pelos de Barcelos e
Ponte de Lima, a Este por Terras de Bouro e a Sudeste pelos de Amares e Braga, de que
fica separado pelos rios Homem e Cávado, respetivamente. Com uma área de 228,7 km2,
Vila Verde apresenta uma população com 47.888 mil habitantes distribuídos por 58
freguesias. Em termos gerais tem assistido a uma crescimentos positivos de 9.89%, no
período de 1920-30, 7.62%, entre 1930-40, 7.51%, entre 1940-50, e 8.21% no período 197081; sendo que entre 1981 e 1991 a população estabilizou. De 2001 a 2011, e segundo o
último Recenseamento Geral, a população aumentou.
Devido às excelentes vias de comunicação que ligam a parte sul do concelho aos
grandes centros urbanos, esta zona tem vindo a tornar-se um espaço privilegiado de
residência para famílias de dentro e fora do Concelho, que trabalham diariamente nesses
centros. Ainda assim, a quebra da taxa de natalidade continua a verificar-se.
Relativamente à estrutura etária em 2001, a grupo etário entre os 0 e os 14 anos de
idade corresponde a cerca de 19.65 % da população total. A classe entre os 15 e os 24 anos
representa cerca de 16.83% da população total, enquanto as idades compreendidas entre
os 25 e os 64 anos são cerca de 48.64% da população total, denotando um aumento de
6.64% em relação a 1991. A população com mais de 65 anos corresponde a cerca de 14.79%
da população total. Estes dados vêm comprovar o aumento da população idosa no
concelho, assim como o decréscimo significativo das franjas mais jovens, contribuindo
10
para o envelhecimento da população Concelhia.
Em relação à estrutura socioeconómica da população, o município de Vila Verde, que
em 1981 dispunha de uma população ativa de 36,8%, passa, em 1991, para 38,2%,
perfazendo um total de cerca de 16 000 indivíduos empregados. Em 2001, este valor
aumenta para 19 410 indivíduos ativos, representando cerca de 41.67% da população total.
A análise da população ativa empregada por setor de atividade revela uma evolução
francamente favorável dos setores secundário e terciário e um decréscimo significativo do
primário. De 1980 a 1995, a estrutura económica do concelho de Vila Verde alterou-se
profundamente, num processo contínuo que já se verificava desde a década de sessenta.
Em 2011, a distribuição da população pelos setores de atividade é claramente mais
desequilibrada, verificando-se um decréscimo acentuado no setor primário, que ocupa
apenas cerca de 7,33% da população ativa, enquanto o setor terciário beneficia de cerca
de 42,32% da população ativa. No setor secundário, verifica-se a presença de cerca de
50.34% da população ativa.
Este panorama é indicador da difusão da industrialização e do incremento do
comércio e dos serviços e de um percurso descendente da atividade agrícola, que vai
perdendo a sua competitividade numa região já de si bastante limitada e com poucas
possibilidades de reconverter as suas estruturas fundiárias, o que contribui para que
empregue cada vez menos pessoas.
QUADRO 1 - População residente
Zona
Geográfica
População residente em 2011
Total
População residente -Variação entre
2001 e 2011 (%)
Grupos etários
Var.
Total
HM
H
0-14
15-24
25-64
Norte
3689682
1766260
557233
425876
2075134
65 ou
mais
631439
Cávado
410169
196823
67406
51263
232833
58667
4,35
Amares
18889
9131
3139
2392
10261
3097
1,99
Terras de
Bouro
Vila Verde
7253
3478
945
837
3692
1779
-13,14
47888
22945
7998
5994
25595
8301
2,81
0,06
Grupos etários
0-14
15-24
25-64
13,60
11,53
12,34
32,01
12,70
23,72
21,55
23,97
33,09
23,58
5,37
65 ou
mais
22,67
13,44
26,76
12,63
15,39
-6,25
0,45
12,89
20,29
11
QUADRO 2 - População residente segundo o nível de escolaridade e sexo e taxa de analfabetismo
Zona
Geográfica
Amares
Terras de
Bouro
Vila Verde
População residente segundo o nível de escolaridade
Nenhum
nível de
escolarida
de
HM
H
Ensino básico
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ensino
secundário
Ensino
póssecundá
rio
H
H
M
HM
H
HM
H
HM
H
HM
H
304
6
145
1
790
9
248
2
808
133
1
459
156
8
516
16
8
53
348
7
293
7
106
2
700
8
140
8
489
640
6
297
5
107
7
757
2
330
8
31
6
171
3
818
654
6144
295
2796
491
9
182
0
1620
5
400
8
Ensino
superior
Analfabetos
com 10 ou
mais anos
HM
H
HM
H
10
7
25
192
3
468
746
313
156
104
1
623
18
2
406
1
152
3
314
1
924
197
A reduzida qualificação é um dos desafios com o qual a EPATV se debate: por um
lado é nossa missão combater as baixas qualificações, através de uma oferta educativa
universal e integradora, por outro lado é um obstáculo à participação dos Encarregados
de Educação e no acompanhamento dos seus educandos.
Através da análise dos indicadores de educação e qualificação, verificamos que a
região do Cávado se caracteriza por taxas de analfabetismo e abandono escolar superiores
à média nacional, o que constitui um obstáculo ao desenvolvimento.
A inserção da EPATV neste território toma uma particular importância na
revitalização do tecido social: assumindo-se como uma escola inclusiva, propõe-se dar um
novo sentido e significado ao processo de escolarização dos jovens, combatendo a fuga à
escolaridade e capacitando-os para uma efetiva inserção na vida ativa; estabelece laços
e constrói redes de colaboração entre o mundo produtivo, por um lado, e o mundo da
inovação, investigação científica e tecnológica por outro; promove o desenvolvimento
local com oferta alargada de formação qualificante.
Para definir o seu plano de intervenção e apresentar uma estratégia na oferta dos
seus cursos, a EPATV faz um estudo e projeção do contexto económico e empresarial do
Distrito para que assim possa contribuir para o desenvolvimento social, económico e
cultural da região.
12
3. ESPAÇO ESCOLAR DA EPATV
3.1 CONSTITUIÇÃO E HISTÓRIA
A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) situa-se em três municípios: Vila
Verde, Amares e Terras de Bouro e enquadra-se no subsistema de ensino das Escolas
Profissionais (EP), criadas pelo Dec. Lei 26/89 que foi substituído pelo decreto-lei nº
70/931.
A constituição e história
Em 29 de junho de 1993 foi celebrado um Contrato-Programa entre o Departamento
de Ensino Secundário – Ministério da Educação – e as Câmaras Municipais de Vila Verde,
Terras de Bouro, Amares e Associação Terras do Homem e do Alto Cávado (ATHACA) para
a criação da Escola Profissional Amar Terra Verde. A Escola foi criada em 1993 e tem
autorização de funcionamento emitida pelo Ministério da Educação. Após a publicação
Decreto-Lei 4/98 de 8 de janeiro a Escola adotou um novo regime jurídico: foi criada a
Sociedade “Escola Profissional Amar Terra Verde, Lda.”, formada pelas Câmaras
Municipais de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro as quais detêm, respetivamente, 50%,
30% e 20% do capital social. É uma instituição de natureza privada com estatuto de
utilidade pública e goza de autonomia pedagógica, administrativa e financeira. A tutela
científica, funcional e pedagógica é do Ministério da Educação.
13
4. RECURSOS EDUCATIVOS
4.1. RECURSOS FÍSICOS
A Escola Profissional Amar Terra Verde distribui-se em três espaços físicos diferentes:
a sede em Vila Verde e as delegações em Amares e Terras de Bouro.
IMAGEM 1 - Edifícios de Vila Verde e Amares
Nestes três espaços possui os seguintes meios logísticos de apoio à formação:
Secretariado e Apoio Administrativo: estes serviços, além de realizarem o atendimento e
o registo da correspondência, organizam toda a informação geral referente ao
funcionamento da escola, em suporte de magnético e papel, que inclui, nomeadamente,
os dossiês individuais dos formandos, formadores, funcionários e direção; Estes serviços
também fornecem informações sobre as diferentes intervenções formativas realizadas na
Escola; Serviços Financeiros e Economato; Dispõe também de serviços Financeiros, de
Contabilidade e Economato.
A escola sede garante o funcionamento contínuo das suas valências, entre as 8.00 e
as 24.00 horas, designadamente:
A sede da EPATV localiza-se num edifício construído em 2001, e desde então tem
sofrido anualmente diversas remodelações que se justificam pelo aumento de número de
alunos e áreas de formação. Assim, sede dispõe de 23 salas de aula destinadas a aulas
teóricas e salas de aula com quadros brancos e quadros interativos e toda uma série de
espaços laboratoriais destinados às aulas práticas:
14
1.
Auditório
2.
Oficina mecânica Automóvel
3.
Sala do aluno
4.
Oficina Mecânica Automóvel Motores
5.
Restaurante Pedagógico
6.
Oficina de Eletricidade Geral
7.
Bar pedagógico
8.
Laboratório de Automação
9.
Cozinha Pedagógica
10. Laboratório de Eletrónica
11. Laboratório de CNC
12. Laboratório de Energias Renováveis
13. Laboratório de Projeto
15. Oficina de Frio e
Climatização
17. Oficina de Mecânica Geral
14. 2 Salas Multimédia com 24 postos de
trabalho
16. 2 Salas de Informática com 20 postos de
trabalho
18. Laboratório de Biologia
19. Oficina de Gás
20. Laboratório de Física e Química
21. Oficina de Soldadura
22. Laboratório de vídeo e fotografia
Aproveitando que desde janeiro de 2012 a EPATV é responsável pela gestão do espaço
LAZER Vila verde, as aulas da disciplina de educação física, passarão a ser lecionadas nas
diversas zonas desportivas que aquela instituição oferece.
O edifício da Delegação de Amares da EPATV foi inaugurado em 2004.
À semelhança da sede também aqui os espaços foram sendo intervencionados, para
que os cursos fossem dotados das melhores condições de funcionamento. Assim, dispõe de
8 salas de aula destinadas às aulas teóricas com quadros brancos e quadros interativos e
espaços oficinais:
1.
Auditório
2.
Salão de cabeleireiro
3.
Laboratório de física e química
4.
Laboratório de saúde
5.
Laboratório de construção civil
6.
Sala Multimédia com 24 postos de trabalho cada
15
A delegação de Terras de Bouro é a única que não dispõe de edifício próprio,
funcionando em instalações cedidas pela câmara municipal de Terras de Bouro, do centro
de animação termal do Gerês. Tendo em funcionamento apenas um curso dispõe dos
seguintes espaços:
1.
Secretaria/reprografia
2.
Cantina
3.
Sala de estética
4.
Piscina aquecida
5.
Sala de informática
Em todos os edifícios são disponibilizados diversos serviços, como é o caso das
fotocópias em rede, computadores portáteis para utilização na sala de aula, ligação à
Internet em rede, vídeo projetores, cartões magnéticos para controlo de entradas e saídas
da Escola e aquisição de bens e serviços, uso de carregamento do cartão para despesas de
papelaria, biblioteca, cantina e bar, entre outros.
A EPATV procurará implementar, sistematicamente e dentro das suas capacidades,
condições que respondam a uma permanente atualização dos seus recursos e
equipamentos, tendo por base os avanços que a ciência e a tecnologia proporcionam.
Em todos os edifícios são disponibilizados diversos serviços, como é o caso das
fotocópias em rede, computadores portáteis para utilização na sala de aula, ligação à
Internet em rede, vídeo projetores, cartões magnéticos para controlo de entradas e saídas
da Escola e aquisição de bens e serviços, uso de carregamento do cartão para despesas de
papelaria, biblioteca, cantina e bar, entre outros.
A EPATV procurará implementar, sistematicamente e dentro das suas capacidades,
condições que respondam a uma permanente atualização dos seus recursos e
equipamentos, tendo por base os avanços que a ciência e a tecnologia proporcionam.
16
4.2. RECURSOS HUMANOS
PESSOAL DOCENTE
Os professores representam o eixo central da atividade escolar. Estão organizados
em departamentos e em grupos disciplinares e manifestam competências diferenciadas
que vão dos domínios teóricos e pedagógicos até às ciências experimentais e práticas
oficinais. A escola, ao nível do corpo docente, apresenta um número de 34 professores do
quadro e 38 contratados. Pretendemos garantir a estabilidade do corpo docente por forma
a assegurar a continuidade do bom trabalho que se tem desenvolvido.
A distribuição do serviço docente é pautada por critérios de bom aproveitamento de
recursos disponíveis, maximizando a rentabilidade dos docentes. Com vista a conseguir
uma sequencialização dos conteúdos, a distribuição do serviço docente privilegia, sempre
que possível, a continuidade do mesmo professor na disciplina/turma bem como do diretor
de curso e turma.
No que concerne aos docentes da área técnica a escola tem preferência em contratar
aqueles que tenham qualificações pedagógicas e profissionais para a área e que
mantenham a ligação ao tecido empresarial pois só assim, se garante uma permanente
atualização dos conteúdos letivos e uma fácil colocação dos alunos em contexto de
trabalho.
PESSOAL DOCENTE
ÁREA
NÚMERO DE DOCENTES
Sociocultural
22
Científica
13
Técnica, Tecnológica e Prática
37
TOTAL
72
17
PESSOAL NÃO DOCENTE
A escola, ao nível do corpo não docente, conta com 28 colaboradores. A distribuição
do serviço privilegia a experiência, especialmente quando se trata de funções específicas,
como o serviço de reprografia, telefone e biblioteca.
CATEGORIA PROFISSIONAL
NÚMERO
Técnicos Superiores
5
Administrativos
9
Assistente técnico ou assistente operacional
14
TOTAL
28
18
4.3 POPULAÇÃO ESCOLAR
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
ANO
NÚMERO DE TURMAS
NÚMERO DE ALUNOS
2
1
14
TOTAL
1
14
ANO
NÚMERO DE TURMAS
NÚMERO DE ALUNOS
2
2
46
TOTAL
2
46
CURSOS VOCACIONAIS
CURSOS PROFISSIONAIS
ANO
NÚMERO DE TURMAS
NÚMERO DE ALUNOS
1
10
271
2
10
215
3
11
149
TOTAL
31
635
19
4.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A organização da EPATV estrutura-se atualmente da seguinte forma:
20
4.5. TIPOLOGIAS DE FORMAÇÃO
A definição da oferta formativa, orientada pela análise das dinâmicas económicas
envolventes, é determinada também pela solicitação e necessidade das empresas com as
quais a EPATV está protocolada. Como refere o Manual de Qualidade no âmbito da
certificação do Sistema de Qualidade, “A escolha das ações de formação ministradas resulta
da auscultação dos promotores e das forças vivas locais para que assim a EPATV possa
contribuir para o desenvolvimento do Vale do Cávado e Homem”.
A EPATV tem um leque alargado de ofertas de formação. No quadro seguinte
apresenta-se uma síntese das várias dimensões de formação oferecidas:
Formação
Cursos Profissionais
(CP)
Cursos de Educação
Formação (CEF)
Educação e Formação
de Adultos (EFA)
Cursos de
Especialização
Tecnológica
Formação Interna
Formação modular
certificada externa
Formação de Ativos
Formandos
Alunos do Ensino
Secundário
Alunos do Ensino
Básico
Adultos, com baixa
escolarização
Pós Ensino Secundário
Professores e
funcionários da
EPATV
Externos à EPATV,
Empresas ou
Instituições
Ativos, funcionários,
técnicos, etc
Finalidade
Obter o 12º ano e Diploma Profissional, nível 4
Terminar o Ensino Básico com certificação de
nível 2
Obter Diploma de certificação escolar e
profissional
Obter qualificações e certificações exigidas para
a sua atividade profissional, de nível 5
Atualização e de conhecimentos e
desenvolvimento de novas funcionalidades
Aquisição de novas qualificações necessárias para
a sua atividade
Qualificar para responder a novas exigências de
legislação, ou inovações tecnológicas
21
4.6. CURSOS E ÁREAS FORMAÇÃO
Ao longo dos seus 20 anos de existência a EPATV tem alargado o leque da oferta de
formação. Mediante a necessidade do mercado de trabalho a escola tem ajustado a sua
oferta formativa procurando investir em novas áreas e interrompendo continuidade de
outras. Naturalmente que este ajuste implicou que a escola tenha feito um investimento
permanente nas respetivas condições formativas, consubstanciadas nos recursos humanos,
logísticos e de equipamento.
CURSOS PROFISSIONAIS COM AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO NÍVEL (IV)
Família Profissional
COMUNICAÇÃO, IMAGEM E SOM
Família Profissional
Técnico de Fotografia
Técnico de Design Gráfico
Técnico Audiovisual
Técnico de Multimédia
Técnico de Desenho Digital 3D
Téc. Comunicação - Marketing, Relações Públicas e Publicidade
INFORMAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E PATRIMÓNIO
Técnico de Recuperação do Património Edificado
Família Profissional
INFORMÁTICA
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Família Profissional
MECÂNICA
Técnico de Gás
Técnico de Frio e Climatização
Técnico de Energias Renováveis
Técnico de Manutenção Industrial - eletromecânica
Técnico de Manutenção Industrial – mecatrónica automóvel
Técnico de Produção em Metalomecânica
Família Profissional
ELECTRICIDADE E ELECTRÓNICA
Técnico de Eletrotecnia
Técnico de Mecatrónica
Família Profissional
QUÍMICA
Técnico de Análise Laboratorial
Família Profissional
ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E AGRO-ALIMENTARES
Téc. de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar
Família Profissional
CONSTRUÇÃO CIVIL
Técnico de Construção Civil
Família Profissional
MATERIAIS
Técnico de Desenho de Mobiliário
Família Profissional
INFORMAÇÃO DOCUMENTAÇÃO E PATRIMONIO
22
Técnico de Reconstrução de Património Edificado
Família Profissional
TECNOLOGIAS DA SAÚDE
Técnico de Termalismo
Técnico de Ótica Ocular
Técnico Auxiliar de Saúde
Família profissional
SERVIÇOS DE APOIO SOCIAL
Animador Sociocultural
Técnico de apoio Psicossocial
Família profissional
HOTELARIA E TURISMO
Técnico de Restauração
Família Profissional
SERVIÇOS DE PROTECÇÃO E SEGURANÇA
Técnico de higiene e segurança no trabalho e ambiente
Família Profissional
SECRETARIADO E TRABALHO ADMINISTRATIVO
Técnico de Secretariado
Família Profissional
COMÉRCIO
Técnico de Comércio
Família Profissional
ADMINISTRAÇÃO
Técnico de Serviços Jurídicos
Família Profissional
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Técnico de Gestão do Ambiente
23
Relativamente aos Cursos de Educação Formação de Jovens pelo tem-se assistido a
uma diminuição dos alunos que ingressam neste nível de ensino. No entanto, a escola
continua a oferecer e a investir num variado número de áreas de formação, permitindo aos
jovens fazer uma escolha vocacional mais acertada.
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO COM AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO NÍVEL (II)
Área de formação
Eletricidade e Energia
Eletromecânico de Refrigeração e Climatização
Eletromecânico de Eletrodomésticos
Eletricistas de Instalações
Área de formação
Construção e Reparação de Veículos a Motor
Mecânico de Automóveis Ligeiros
Área de formação
Metalurgia e Metalomecânica
Serralheiro civil
Serralheiro Mecânico
Soldador
Desenhador de Construções mecânicas
Área de formação
Indústrias Alimentares
Pasteleiro/Padeiro
Operador de Preparação e Transformação de Produtos Cárneos
Área de formação
Construção civil
Ladrilhador/azulejador
Canalizador
Operador de CAD
Área de formação
Materiais -indústrias da madeira
Carpinteiro de Limpos
Área de formação
Cuidados de Beleza
Manicura pedicura
Massagista de estética
Cabeleireiro
Área de formação
Serviços Domésticos
Assistente familiar de Apoio à comunidade
Área de formação
Proteção de pessoas e Bens
Bombeiro
Área de formação
Hotelaria e Restauração
Empregado de Mesa
Empregado de Bar
Área de formação
Finanças, banca e seguros
Técnico de Banca e Seguros
Área de formação
Secretariado e trabalho administrativo
Assistente administrativo
24
Área de formação
Comercio
Empregado Comercial
Área de formação
Ciências Informáticas
Operador Informático
A escola tem ainda autorização para desenvolver os cursos de especialização
tecnológica constantes no quadro em baixo referido.
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (NÍVEL V)
Área de formação
Hotelaria e Turismo
Gestão de Turismo
Área de formação
Construção civil
Condução de Obra
Ter todas estas áreas de formação reconhecidas significa que a escola tem o enorme
leque de escolha quando seleciona cursos de educação e formação para adultos, a formação
modular certificada externa, interna e formação de ativos.
A escola tem também acreditação pela DGERT, para o desenvolvimento de ações,
nas seguintes áreas de formação:

341- Comércio

523- Eletrónica e automação

346- Secretariado e trabalho

525- Construção Civil e Engenharia
Administrativo

347- Enquadramento na
Civil

762- Trabalho Social e Orientação
organização/empresa

480- Informática

811- Hotelaria e Restauração

482- Informática na ótica do utilizador

812- Turismo e Lazer

521- Metalurgia e metalomecânica

815- Cuidados de beleza

522- Eletricidade e energia

862- Segurança e higiene no trabalho
25
Desde setembro de 2012 a EPATV faz parte da Bolsa do IEFP enquanto de entidade
formadora externa dos cursos de aprendizagem nas seguintes saídas profissionais:










Esteticista cosmetologista
Técnico de Mecatrónica automóvel
Técnico de CAD/CAM
Técnico de Gás
Técnico de maquinação e programação
de CNC
Técnico de Manutenção Industrial de
Metalurgia metalomecânica





Técnico de controlo de qualidade
alimentar
Técnico de Instalações Elétricas
Técnico de Obra/condutor de obra
Técnico Auxiliar de Saúde




Técnico instalador de sistemas eólicos
Técnico Instalador de solares térmicos
Técnico de eletrónica, áudio Vídeo TV
Técnico de Refrigeração e climatização
Técnico de instalador de sistemas
fotovoltaicos
Técnico de Eletrónica, automação e
computadores
Técnico de Eletrónica, automação e
instrumentação
Técnico de medições e orçamentos
Técnico de Ótica Ocular
26
2ª PARTE
DIAGNÓSTICO, METAS E
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
27
1. OBJETIVOS EDUCATIVOS POLÍTICA EDUCATIVA
Ao longo dos últimos anos, a EPATV alicerçou a sua política educativa no sentido de
construir uma escola de qualidade, na qual todos os atores educativos sejam parte ativa e
empenhada. Um longo caminho foi percorrido, tendo muitas das ineficiências detetadas
sido alvo de atenção e minoradas ou mesmo ultrapassadas.
O presente Projeto Educativo oferece-nos uma oportunidade para levarmos mais
além a nossa vontade, aprofundando o enraizamento da escola na comunidade e o
envolvimento e motivação dos diversos atores num Projeto dinâmico e ambicioso.
As linhas orientadoras ou motrizes estão definidas e assentam no que consideramos
ser os principais obstáculos existentes na nossa comunidade, podendo afetar o sucesso
educativo dos nossos Alunos:
 Prevenção do risco de abandono e insucesso escolares, providenciando respostas
diversificadas, e orientações que possibilitem a certificação escolar e/ou profissional, bem
como o prosseguimento de estudos;
 Reforço da ligação escola-comunidade local, através de um maior comprometimento
dos Encarregados de Educação/Famílias no acompanhamento dos seus educandos e, por
outro lado, estabelecendo uma circulação mais eficaz da informação;
 Reforço da Promoção das parcerias com as empresas e instituições locais.
Sendo a EPATV uma instituição a qual está confiada uma incumbência, que consiste
em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes
permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se ativamente na sociedade
e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do país, procuraremos prestar
um serviço de educação assente no desenvolvimento do conhecimento, na integração social
do indivíduo e na crença de que, pela educação, este contribui para a vida económica,
social e cultural do país.
Mas, como não basta acumular saber, sendo necessário utilizar, transferir e reinvestir
saber adquirido, propomo-nos valorizar também um ensino orientado para as competências,
estas traduzidas na capacidade de um indivíduo utilizar os seus recursos cognitivos múltiplos
28
para, face a situações novas mais ou menos complexas, poder agir da melhor forma. O
desenvolvimento de competências é o moderno desafio da escola que, durante muito tempo
limitou o seu papel à instrução, à transmissão de conhecimentos, descurando a mobilização
e transferência de conhecimentos fora do contexto escolar. A todos estes desafios
procuraremos saber responder.
29
2. MISSÃO
A missão da Escola Profissional Amar Terra Verde estará ancorada num conjunto de
valores assente nos princípios de Qualidade, Exigência, Rigor e Responsabilidade Cívica.
E assim sendo, pretendemos:
Ser uma Organização de Utilidade Pública de Qualidade credível junto dos interessados
institucionais e particulares, desenvolvendo atividades de ensino e formação profissional,
gerando no mercado uma imagem de solidez pela apresentação de uma estrutura flexível,
competitiva e capaz, em permanente procura de inovação e com uma carteira de serviços
diversificada. Pretende ainda assegurar a coesão económica, social e ambiental dos
concelhos da área de intervenção da escola e a fixação nestes particularmente a jovem.
3. MISSÃO
Participar no desenvolvimento da EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL DA SOCIEDADE,
colocando à disposição da comunidade uma Escola de qualidade de excelência em
humanização, ensino e cultura com intervenção no processo educativo de pais,
encarregados de educação e todas as partes interessadas. Ambicionámos contribuir para a
formação de cidadãos críticos, conscientes e empreendedores, capazes de gerirem as suas
vidas com valores éticos de fiabilidade, honestidade, respeito, integridade, abertura e
justiça que lhes permitam ser bem-sucedidos e intervenientes na sociedade global.
30
4. RESULTADOS, ATITUDES E VALORES
ESCOLARES
A experiência resultante da aplicação dos princípios contidos no anterior Projeto
Pedagógico, permite-nos afirmar que, no geral, os alunos foram bem integrados e
expressaram uma opinião construtiva na qualidade do espaço, instalações e serviço
educativo que lhes é prestado, auxiliando na construção de um espaço que é de todos e
para todos.
Ainda que seja de todos, sabemos a Epatv vive para os alunos, daí que, antes de
mais, lhe caiba dar resposta àquilo que a maioria da sua população discente dela espera,
isto é, uma sólida formação de base que lhe possibilite a integração no mercado e/ou
prosseguimento de estudos. Saberes e valores consolidados, competências básicas e
aprofundadas constituem, por um lado, ponto de chegada do trabalho letivo e, por outro
lado, as bases sólidas que permitirão ao aluno enfrentar ciclos de ensino futuros, qualquer
que seja a sua natureza ou, então, a imediata inserção no mercado laboral.
Neste Projeto, procuraremos que os nossos alunos sejam capazes de assimilar valores
cívicos, tornando-os atores na transformação/apropriação do novo espaço. A promoção do
sentido de pertença e do espírito cívico, a responsabilização pela preservação e
manutenção do seu espaço e a existência de alunos monitores que terão função de
preservação das salas serão algumas das estratégias a implementar.
Apostaremos igualmente na vertente experimental, na prática artística e desportiva,
na valorização do património, do ambiente e de práticas de vida saudáveis, bem como no
desenvolvimento das várias literacias, incluindo a digital. Essa aposta passa pela
constituição de diversos clubes temáticos, orientados para o aperfeiçoamento das diversas
capacidades dos alunos, respondendo também às necessidades do seu contexto familiar e
contribuindo para uma integração social, plena e harmoniosa. Acreditamos que estes podem
ser instrumentos essenciais para se atingirem os valores como a dignidade da pessoa
Humana, o profissionalismo, o sentido de Justiça, a solidariedade, o respeito pela
diferença, a cidadania, a inclusão e a identidade cultural.
31
5. COMPORTAMENTO E DISCIPLINA
O comportamento e a disciplina são um dos pontos fortes do desta escola. Desta
forma, iremo-nos estruturar para fazer face a comportamentos impróprios ao espaço
escolar, procurando agir de forma preventiva, pró-ativa, célere e firme, quer ao nível da
valorização do papel do Diretor de Turma/Coordenadores de Curso, descentralizando
procedimentos, quer ao nível da Direção. De sublinhar que a nossa filosofia, no que respeita
à regulação do comportamento e disciplina assenta num diálogo e responsabilização dos
Encarregados de Educação nos atos positivos e negativos dos seus educandos.
Será igualmente fundamental, definir estratégias comuns de atuação no seio do CT,
procurando que a aplicação das regras e procedimentos seja uniforme bem como,
desenvolver iniciativas de aproximação à Escola de Pais e Encarregados de Educação, em
particular dos alunos mais problemáticos.
O espaço escolar e envolvente deverão ser locais de segurança para todos os que o
frequentam. A escola dispõe de um sistema de cartões magnéticos, para controlo rigoroso
de entradas e saídas da Escola. Procuraremos insistir com a colaboração diária da G.N.R
local, para vigilância no exterior da Escola e inserir a EPATV no programa Escola Segura.
32
6. ANÁLISE SWOT
AMEAÇAS










Taxa de desemprego elevada
Reduzidas habilitações dos Encarregados de Educação
Conjuntura económica desfavorável
Setor da construção civil paralisado
Encerramento de muitas empresas
Défice de envolvimento da comunidade
Deficiente sistema de recolha de informações/sugestões
Reduzida participação dos EE, especialmente no Secundário
Diminuição do número de alunos nos concelhos de Vila Verde,
Amares e Terras de Bouro
Alargamento de cursos Profissionais nas escolas públicas.
OPORTUNIDADES













O código do trabalho estabelece a necessidade das empresas
oferecerem 35 horas de formação anual aos seus formadores.
Desenvolver a formação para ativos.
Governo irá criar os CQEP (centro para a qualificação e o ensino
profissional)
Melhoria da qualificação dos Encarregados de Educação
Diversificação da oferta de cursos profissionais
Maior criação de projetos de cariz nacional e internacional
Aproveitamento dos recursos naturais e culturais para a
dinamização didática e implementação de projetos e cursos
Valorização da apetência pelas questões ambientais e
patrimoniais
Reforço das parcerias/protocolos com instituições e empresas
concelhias
Facilidade na elaboração de parcerias internacionais
Implementação de projetos a médio e longo prazo (visão
estratégica)
Respostas perante alunos com necessidades educativas especiais
Reforço do investimento nas ciências experimentais, atividades
artísticas e culturais, projetos e clubes
Forte coesão social e sentimento de pertença e identidade
33



Criação da escola superior de gastronomia
Gestão dos espaços desportivos lazer vila verde
Alargamento da oferta formativa nos cursos científico humanístico
nas Escolas Profissionais devido aos baixos custos da formação.
PONTOS FRACOS




Elevada dependência da DGESTE em matéria de oferta formativa.
Falta de articulação na definição de uma rede de cursos na região,
cuja responsabilidade se reparte pelos Ministérios da Educação e
do Trabalho e Solidariedade Social;
A abertura de cursos nas Escolas Públicas sem ter em conta a
oferta formativa da Epatv
Necessidade de promoção da formação do pessoal docente e não
docente.
PONTOS FORTES
Nesta secção são apresentados e discutidos os principais pontos fortes da Escola
Profissional Amar Terra Verde. A identificação correta dos pontos fortes permite
determinar as vantagens que a EPATV apresenta para o mercado:











Em atividade desde 1993, vinte anos de experiencia;
Forte motivação para responder às solicitações do mercado
(elaboração de inquéritos anuais para aferir as necessidades de
mercado);
Existência de oferta educativa diversificada.
Existência de instalações adequadas ao funcionamento de
inúmeras áreas de formação
A escola tem recursos humanos adequados.
Corpo docente com estabilidade nas componentes de formação
Sociocultural e Científica;
Capacidade da Direção em mobilizar os colaboradores
A escola tem experiência na criação de projetos e programas
dinâmicos e pertinentes ao Projeto e à comunidade.
Confiança na prática pedagógica da Escola e dos professores
Metodologias indutoras de forte coesão interna
Existência de parcerias com empresas locais, regionais e
34







nacionais.
Elevada taxa de conclusão
Elevada Taxa de empregabilidade
Estágios Internacionais
Parcerias Internacionais
Conselho Consultivo com forte representação empresarial e
institucional
Equipas multidisciplinares no apoio as áreas vocacionais e NEE.
Formação de adultos e ativos.
35
7. PLANIFICAÇÃO E GESTÃO
FINALIDADES E OBJETIVOS
No
contexto
da
sociedade
contemporânea,
a
escola
tem
uma
tríplice
responsabilidade: ser agente de mudanças capazes de gerar conhecimentos e desenvolver
a ciência e a tecnologia; trabalhar a tradição e os valores nacionais ante a pressão mundial
de descaracterização da soberania das nações periféricas; preparar cidadãos capazes de
entender seu mundo, seu país, sua realidade e de transformá-la positivamente. Neste
sentido, é importante implementar uma gestão democrática através da qual, os vários
segmentos que formam a Escola discutem, deliberam, planejam, solucionam os problemas,
controlam e avaliam o conjunto de ações voltadas para o desenvolvimento da própria
Escola. Este processo terá como base a participação efetiva de todos os setores da
comunidade escolar e priorizar o diálogo e o respeito às normas coletivamente construídas,
além de garantir aos educandos o acesso ao saber fazer, saber ser e saber estar.
Finalidades do projeto:
a) Promover a formação integral dos jovens;
b) Proporcionar a aquisição de conhecimentos e competências, numa articulação
permanente entre o conhecimento e a prática;
c) Promover atitudes de exigência científica e pedagógica no processo do ensino e
aprendizagem;
d) Proporcionar a aquisição de atitudes tais como, a autonomia, a auto estima,
respeito mútuo, solidariedade, pontualidade e cooperação, com vista a assegurar a
formação ética e moral do formando como cidadão responsável e participativo na vida
comunitária;
e) Proporcionar aos formandos a orientação escolar e profissional de forma a facultar
uma opção consciente pela continuação dos estudos ou pela inserção na vida ativa;
f) Promover o desenvolvimento da região.
36
Objetivos do projeto:
a) Proporcionar uma sólida formação geral e científica;
b) Assegurar um ensino individualizado e personalizado, adaptado à diversidade de
ritmos de aprendizagem;
c) Adequar os currículos às características dos formandos e às condições do meio;
d) Fomentar a participação de formandos, formadores, funcionários e encarregados
de educação na vida escolar, tendo em vista um melhor funcionamento da escola;
e) Organizar atividades de complemento curricular adequadas aos recursos da escola
e aos interesses dos formandos;
f) Fomentar o desenvolvimento de projetos disciplinares/interdisciplinares ao nível
de curso/ano, articulados com os conteúdos programáticos e os interesses dos formandos
e formadores envolvidos;
g) Promover e apoiar um conjunto de iniciativas que visem melhorar as condições de
trabalho na escola, as relações humanas e a qualidade de funcionamento dos serviços;
h) Facilitar a inserção da escola no contexto social e empresarial/laboral;
i) Desenvolver experiências de aprendizagem em contexto real de trabalho;
j) Promover hábitos de reflexão comum e estimular o espírito crítico e criativo;
k) Organizar atividades de componente curricular que reforcem a ligação entre a
escola e o meio.
37
8. METAS EDUCATIVAS
A definição de metas completa e concretiza os objetivos a atingir com este projeto.
As metas apoiam a tomada de decisão e a gestão do projeto e constituem o elemento
central dos processos de mobilização de equipas, de comunicação, de negociação e de
avaliação.
META 1 - Promover a integração profissional, empreendedora e social
dos formandos.

Colaborar na organização dos cursos, designadamente na identificação dos
interesses dos candidatos, no levantamento das necessidades de formação e das
saídas profissionais emergentes na comunidade local, bem como na divulgação da
oferta formativa e na articulação com outros estabelecimentos de ensino;

Organizar sessões de esclarecimento sobre “técnicas de procura ativa de
emprego”;

Atender e apoiar de forma individual e personalizada os diplomados com
dificuldades de inserção no mercado de trabalho;

Continuar a desenvolver o trabalho de auscultação junto dos diplomados, em
relação à sua satisfação formativa e à empregabilidade;

Promover aulas de Empreendedorismo, implementando um clube associado para
boas práticas de inserção profissional e criação do próprio emprego.

Continuar a promover estágios curriculares, geralmente nos 2.º e 3.º anos do
curso;

Promover encontros com outras escolas e instituições (âmbito cultural, desportivo
e lúdico);

Continuar a promover os Projetos Leonardo da Vinci/Coménius, junto dos
formandos possibilitando-lhes estágios internacionais.
38
META 2 - Aumentar a eficácia da escola no âmbito dos resultados
académicos obtidos pelos alunos.
Nos cursos profissionais, a EPATV estabelece como meta a perseguir uma taxa de
conclusão de 85%, perspetivando sempre a melhoria contínua;
Nos cursos de educação formação aponta para uma taxa de conclusão do curso com
dupla certificação escolar e profissional de 80% e certificação escolar de 90%
No âmbito dos cursos profissionais, para os alunos em formação, a EPATV continuará
a: promover estratégias que conduzam o aluno a concluir o seu curso (épocas especiais de
recuperação de módulos em atraso, contactos pessoais), num período de um ano após o
ciclo de formação. Nos cursos de educação e formação, atuará no sentido de reforçar as
estratégias que conduzam o aluno a concluir o seu curso, de acordo com o previsto na lei.
Proceder ao reajustamento do processo de ensino-aprendizagem (plano de ação) e ao
estabelecimento de planos de recuperação de acordo com os seguintes critérios:
NOS CURSOS PROFISSIONAIS:
• Para todos os alunos que, num primeiro momento de avaliação sumativa a um
determinado módulo, não atinjam os objetivos mínimos é estabelecido um plano individual
de recuperação (de acordo com o regulamento específico).
NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO:
• A avaliação deverá ter como base o recurso a instrumentos diversificados (registo
de observações na aula, fichas de avaliação formativa ou sumativa, tarefas extra sala de
aula, etc.). Partindo deste pressuposto, sempre que se verificar níveis negativos de
aproveitamento escolar (reuniões de avaliação formativa e sumativa), na ordem dos 40%, o
professor deve providenciar a organização de um plano de ação, com vista à adoção de uma
nova metodologia didática.
Elaborar um referencial de competências nucleares (básicas, cognitivas/técnicas e
transversais) e definir os critérios gerais de avaliação dos alunos, que norteiem a atuação
39
da Escola.
META 3 - Proporcionar atividades extracurriculares que enriqueçam a
formação do aluno/formando.
As atividades extracurriculares são um enorme contributo para a formação global dos
alunos em áreas consideradas importantes, tais como a educação ambiental, a literacia da
informação, a leitura, a promoção de estilos de vida saudáveis, o espírito de solidariedade
e o apoio às aprendizagens. Assim, pretendemos continuar a desenvolver os diversos clubes
existentes na escola:
CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR
A Educação Física e o Desporto Escolar são instrumentos importantes na motivação
dos alunos com vista à aquisição de um estilo de vida ativa e saudável, indispensáveis ao
seu harmonioso desenvolvimento motor. São ainda contributos preciosos para o
desenvolvimento da responsabilidade pessoal e social dos jovens em idade escolar.
São objetivos do Clube de Desporto Escolar:

Integrar uma relação estreita com o Projeto Educativo da Escola e
o Plano de Atividades da Escola, em articulação com o trabalho
desenvolvido na disciplina de Educação Física;

Proporcionar um conjunto de atividades que vão de encontro às
motivações da maioria dos alunos;

Desenvolver o respeito pelas normas do espírito desportivo e pelo
cumprimento das regras de higiene e segurança nas atividades
físicas.
40

Fomentar, entre todos os participantes, um clima de boas relações
interpessoais e de competição leal e fraterna.

Dar a conhecer as implicações e benefícios de uma participação
regular nas atividades físicas e desportivas escolares.
Neste sentido uma vez que a EPATV é responsável pela gestão do espaço desportivo
Lazer de Vila Verde, aproveitaremos os equipamentos para oferecer aos nossos alunos a
oportunidade de usufruir das diversas modalidades desportivas.
O CLUBE ECO-ESCOLAS
É um programa vocacionado para a educação ambiental para a sustentabilidade e para
a cidadania, que a Fundação para a Educação Ambiental (FEE, em termos internacionais),
implementado em vários países desde meados dos anos 90. Em Portugal, o programa é
gerido pela Associação Bandeira Azul.
Visa encorajar ações e reconhecer o trabalho desenvolvido pela Escola em benefício
do Ambiente. O programa está orientado para a implementação da Agenda 21 ao nível
local, visando a aplicação de conceitos e ideias de educação e gestão ambiental à vida
quotidiana da escola.
As ações concretas desenvolvidas pelos alunos e por toda a comunidade educativa,
deverá desenvolver a tomada de decisão que simples atitudes individuais podem, no seu
conjunto, melhorar o Ambiente global.
Aos estudantes é-lhes pedido o desafio de se habituarem a participar nos processos de
decisão e a tomarem consciência da importância do ambiente no dia-a-dia da sua vida
pessoal familiar e comunitária.
O Programa procura igualmente, estimular a criação de parcerias locais entre a escola
e as autarquias, procurando contribuir para um maior desenvolvimento e participação em
todo o processo, dos municípios empresas, órgãos de comunicação social e outros agentes
interessados em contribuir para o Desenvolvimento Sustentável.
Para a EPATV é ponto de honra manter o Galardão Eco-Escolas (já tem Bandeira Verde
há 4 anos consecutivos), promovendo atividades de forma transversal a todos os níveis de
41
ensino, articulando os programas curriculares com o Plano de Ação estabelecido em cada
inicio de ano letivo, privilegiando a interdisciplinaridade.
CLUBE DA FLORESTA
Clube da Floresta da Escola Profissional Amar Terra verde -EPANATURA, faz parte dos
Clubes da Floresta do PROSEPE- Projeto de Sensibilização e Educação da População Escolar
Sensibilização e Educação da População Escolar. Este projeto destina-se à sensibilização da
população em idade escolar para a preservação da floresta, incidindo sobretudo na
problemática dos incêndios florestais e sua prevenção.
Pretende ser um projeto que vise contribuir para o desenvolvimento sustentável,
através da sensibilização da população para a importância ecológica, económica e social da
floresta.
Objetivos

Consciencializar os jovens da importância das florestas e da
floresta nacional em particular.

Fomentar atitudes que conduzam à preservação e defesa da
floresta.

Alertar para a necessidade urgente de salvar as florestas nacionais
dos incêndios.

Ajudar a identificar as espécies autóctones e exóticas mais
frequentes.

Observar a biodiversidade do meio florestal, sensibilizando para a
sua importância.

Levar os jovens a contactarem diretamente com espaços verdes
dentro e fora da Escola.
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EPAJUDA- VOLUNTARIADO JOVEM
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido
a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem alguma
remuneração, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou
outros campos..." O Grupo de voluntariado EPAJUDA, tem como objetivos:
 Providenciar formações de voluntariado, gestão de voluntariado,
consultoria e apoio direto a profissionais de instituições que envolvem ou
desejam envolver colaboradores voluntários. Providenciar formação e apoio
especializado a grupos de voluntários;
 Reforço da sociedade civil, através do apoio a associações congéneres
e associações de base nos países em vias de desenvolvimento;
 Partilhar recursos de conhecimento sobre voluntariado e as suas
dimensões;
 Desenvolver ações de cariz humanitário;
 Implementar campanhas de promoção do voluntariado.
CENTRO DE INCUBAÇÃO DOS JOVENS CIENTISTAS
Desde sempre que a escola acredita que a investigação científica é um dos pilares
para a formação de jovens empreendedores. No ano de 2008-2009 com a abertura do Curso
de Análise Laboratorial, o sonho da criação de oficinas de investigação foi tomando forma
e no dia 14 de Outubro de 2009 nasceu o Centro de Incubação de Jovens Cientistas da
EPATV. Este centro tem neste momento quatro áreas temáticas: Tecnologia Química;
Química Aplicada, Eletrotecnia e Tecnologia Mecânica.
No primeiro ano do funcionamento atingiu-se a participação de 42 jovens em seis
diferentes projetos.
Este centro tem como objetivo a procura da inovação técnica e tecnológica. Para além
dos alicerces sólidos de uma escola, o seu rigor técnico, aliado a uma visão dinâmica e
integrada dos desafios atuais, permitem contribuir para a melhoria das Empresas em
Portugal.
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CLUBE EUROPEU
O Clube Europeu da EPATV foi fundado no ano letivo 2008/09, com o objetivo de, em
cada ano letivo, criar um grupo de alunos e professores interessados em promover a
Dimensão Europeia da Educação na Escola. E assim tem acontecido. O Clube tem trabalhado
no sentido de promover os valores fundamentais da cidadania europeia, nomeadamente da
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. As atividades realizadas, tem facilitado
esta tarefa e têm-nos proporcionado excelentes oportunidades de crescermos muito como
cidadãos europeus.
Os Clubes Europeus são um projeto integrado no Gabinete de Estatística e
Planeamento da Educação (GEPE) do Ministério da Educação. Como projeto essencialmente
vocacionado para o trabalho da dimensão europeia na educação e de ligação aos diferentes
estabelecimentos escolares e às suas comunidades educativas.
CLUBE DE ROBÓTICA
No Clube de Robótica, os alunos desenvolvem as suas capacidades na área da
eletrónica e da programação, criando robôs autónomos. Este clube tem como objetivo
promover a robótica e, também, proporcionar aos alunos da escola um evento
extracurricular interessante e divertido, onde possam aplicar, na prática, os conhecimentos
adquiridos durante as aulas.
O clube de robótica da PATV, pretende promover e valorizar um conjunto diverso de
qualidades e competências dos seus alunos. Desse conjunto destacam-se as seguintes:
• O gosto pela ciência e pela tecnologia;
• A capacidade de iniciativa e o empreendedorismo;
• A autonomia;
• O trabalho em equipa
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EPATEATRO
É uma atividade de complemento e enriquecimento curricular que funciona na nossa
escola que tem como objetivos gerais:
 Contactar e desenvolver diferentes e variadas técnicas de expressão corporal vocal.
 Proporcionar uma relação lúdica e exploratória com as diferentes formas de
linguagem
 Promover a aquisição de competências no âmbito da cidadania.
 Estimular os alunos de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências
essenciais que os transformarão em adultos equilibrados, competentes e autónomos.
Face a estes objetivos a metodologia utilizada tem como principais vetores de
ação desenvolvimento da confiança, empatia e cumplicidade através de:
 Regras de conduta e de avaliação durante as sessões de trabalho e apresentação dos
mesmos.
 Reconhecimento das fontes de interesse comuns e individuais
 O saber observar e escutar.
 Histórias de vida (auto-conhecimento e conhecimento do outro).
 Exercícios físicos e intelectuais que promovam a confiança em si próprio e nos outros.
META 4 - Fomentar a relação Escola/Família
Sensibilizar os pais e encarregados de educação para uma participação mais ativa no
processo de ensino-aprendizagem dos seus educandos, inclusive na tomada de decisão
vocacional dos seus educandos. Neste sentido pretendemos aumentar em 5% a participação
dos Encarregados de educação e das famílias na vida escolar dos seus educandos.
Esta percentagem poderá ser alcançada, com a realização de reuniões periódicas
entre os diretores de turma e os pais e encarregados de educação, para conhecerem os
espaços, os equipamentos e as práticas da escola.
Promover no Plano Anual de Atividades a colaboração e participação dos pais e
encarregados de educação.
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META 5 - Promover o desenvolvimento curricular adaptado e uma
inclusão social harmoniosa da totalidade dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
A escola recebe nos vários níveis de formação alunos com necessidades educativas
especiais (NEE) de caráter permanente a quem é oferecida a modalidade de educação
especial.
Consideram-se alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente
as crianças e jovens que apresentem incapacidade ou incapacidades que se reflitam numa
ou mais áreas de realização de aprendizagens, resultantes de deficiências de ordem
sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala e da linguagem, de perturbações
graves da personalidade ou do comportamento ou graves problemas de saúde.
Futuramente a escola procurará proporcionar uma maior integração na vida
académica e profissional o mais harmoniosa possível, através de um acompanhamento
adequado e direcionado a cada caso, igualmente intervindo junto à comunidade/parceiros
de referência, no sentido de dotar os alunos de elementos social e profissionalmente
inclusivos.
Procuraremos que a participação destes alunos nas atividades curriculares e de
enriquecimento curricular, junto dos pares da turma a que pertencem, seja mais
promovida, proporcionando-lhes oportunidades de aprendizagem.
A criação de um ambiente educativo estruturante, significativo e rico em
comunicação, que provoca a procura de informação, no sentido de canalizar uma
aprendizagem de conteúdos relacionados com o conhecimento de si próprios, dos outros e
do mundo, conduzindo ao estabelecimento de uma vida com qualidade, no presente e no
futuro, são preocupações que deverão merecer a reflexão e atuação dos vários
intervenientes educativos.
Igualmente, deverão ser implementadas atividades naturais e funcionais que
promovam o desenvolvimento da autonomia pessoal e social nos diversos ambientes onde
os alunos se encontram, sem descorar a adoção paralela de opções educativas flexíveis,
de caráter individual e dinâmico.
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META 6 - Otimizar os recursos físicos e técnicos e melhorar as relações
humanas.
Melhorar a qualidade do ensino implica, necessariamente, a melhoria contínua das
competências dos professores. Neste sentido, a Epatv assume o compromisso de
organizar/desenvolver, anualmente, um plano de formação contínua dirigido aos
professores.
Assim sendo, num período de 3 anos, facultará a cada professor, formação num total
35 de horas, preferencialmente aos que se encontram a tempo inteiro e no âmbito dos
seguintes
domínios:
desenvolvimento
psicologia/psicossociologia,
pedagogia
e
pessoal
didática,
e
social,
tecnologias
da
expressões,
informação
e
comunicação.
A formação científica de base é da responsabilidade do respetivo professor pelo que,
no mesmo período de tempo, deverá dar prova, junto da Direção Pedagógica, da
participação efetiva com sucesso em atividades de formação com vista ao aperfeiçoamento,
reciclagem e atualização científica.
Criar condições facilitadoras para a participação, de iniciativa individual, dos
professores/formadores em atividades de formação.
Desenvolver e apoiar a proposta para a construção de um pavilhão para a prática de
educação física.
META 7 - Assegurar o cumprimento e a avaliação do Projeto educativo,
Regulamento Interno e Plano Anual de Atividades.
Divulgar os seus conteúdos pela comunidade educativa;
Dinamizar e promover a sua análise, discussão e formas de aplicação;
Avaliar periodicamente o grau de cumprimento dos mesmos e proceder às necessárias
reformulações/ atualizações de acordo com os normativos em vigor, elaborando relatórios
críticos setoriais e periódicos.
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META 8 - Continuar a promover o programa de Educação para a Saúde.
A EPATV está também empenhada em implementar um programa sustentado de
Educação para a Saúde.
O programa de Educação para a Saúde operacionalizar-se-á através da promoção de
seminários, exposições e encontros com figuras públicas de relevo no panorama cultural,
científico e profissional. Serão também realizadas ações de sensibilização acerca de temas
que preocupam os jovens e relacionados com a promoção e educação para a saúde,
nomeadamente alimentação e atividade física, consumo de substâncias psico-activas,
sexualidade e infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-Sida.
Pretendemos ainda articular com os Centros de Saúde o uma colaboração estreita para
o desenvolvimento de ações conducentes à proteção e promoção da saúde.
META 9 - Reforçar a intervenção da Escola junto do meio social e
empresarial.
Criar uma rede de parceiros de apoio à educação e formação através da realização de
protocolos de colaboração com empresas e instituições sociais e educativas da região, no
âmbito, nomeadamente, dos estágios curriculares, admissão de alunos na Epatv,
preferência de acesso aos alunos dos cursos profissionais, no âmbito do ensino superior.
Reforçar a relação entre a Epatv e os empregadores através, nomeadamente, da
resposta atempada a todas as ofertas/oportunidades de emprego e/ou estágio e da inclusão
do nome da empresa/instituição na revista/agenda escolar enquanto entidade parceira.
Divulgar a Escola e todas as suas atividades junto das empresas da região e da
sociedade em geral, através de contactos institucionais, da revistar TER, imprensa, rádio,
Internet, feiras, elaboração de um anuário, organização de eventos, etc.
Conceber, anualmente, produtos de cariz cultural que contribuam para o
enriquecimento da comunidade, nomeadamente:
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• Edição (livros e revistas);
• Artes Visuais (fotografia);
• Artes do Espetáculo (teatro, dança, festivais).
Promover a criação e o apoio ao funcionamento de uma Associação de antigos alunos.
META 10 - Desenvolver um processo contínuo de autoavaliação e
reflexão, com vista ao estabelecimento de planos de melhoria e assegurar
a qualidade do serviço educativo prestado pela Escola.
Para o efeito, será constituído um Observatório da Qualidade da EPATV, com as
seguintes funções:
•
•
•
•
•
•
•
Analisar periodicamente os resultados académicos dos alunos;
Avaliar, no final de cada ano letivo, a imagem que a Escola tem no
meio a que pertence (pais e encarregados de educação,
empresários);
Conhecer a opinião dos alunos sobre a Escola, no período final de
cada ano letivo;
Avaliar o desempenho dos professores (avaliação dos alunos,
desempenho académico dos alunos – avaliação interna e avaliação
externa –, organização de atividades extracurriculares, participação
em ações de formação contínua, realização de atividades/tarefas
relacionadas com os objetivos da escola, assiduidade, etc.), no final
de cada ano letivo;
Analisar a inserção dos alunos na vida ativa;
Verificar regularmente os processos pertencentes à Politica da
Qualidade;
Proceder regularmente ao controlo das regras da Higiene e segurança
no trabalho.
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META 11 - Desenvolver um Gabinete de Qualificação de Ativos (CQA)
O Gabinete de Qualificação de Ativos EPATV, terá como primordial ação o incremento
da oferta formativa dos efetivos adultos residentes não só nos concelhos em que a escola
se encontra implantada (Vila Verde, Amares, Terras de Bouro), como expandir-se a outros
territórios, configurando a sua ação pelos elevados padrões de qualidade e competência,
esperando ser considerado uma referência nos mecanismos de Educação e Formação ao
Longo da Vida, a nível Nacional.
O Centro procurará criar ofertas formativas adaptadas aos ativos, no sentido da
valorização pessoal e promoção profissional dos mesmos, assim como às necessidades das
empresas, na sua atualização e modernização, para responder aos novos desafios europeus
e nacionais.
Dispondo de capacidade formativa própria, o Centro de Qualificação de Ativos da
EPATV procurará fazer parte de uma rede de excelência onde possa ser ministrada a
formação necessária aos processos de qualificação das empresas e dos trabalhadores,
nomeadamente através do desenvolvimento de cursos profissionais e ações de formação de
curta duração atribuindo as respetivas carteiras profissionais, que sejam consideradas
relevantes e necessárias para os percursos de qualificação profissional e pessoal, constantes
também do Sistema Nacional de Qualificações e outros sistemas profissionais de
qualificação.
META 12 - Gabinete de Desenvolvimento de Formação Internacional
Com o objetivo de oferecer um leque alargado de oportunidades aos seus alunos, este
projeto tem por objetivo promover a participação em vários programas europeus e
internacionais na área da educação e formação disponibilizando à comunidade académica.
A EPATV irá continuar a participar no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida,
nomeadamente nos seguintes sub-programas dirigidos às diferentes fases dos percursos de
educação e formação: Comenius (tratamento de temas comuns a vários parceiros) Leonardo
da Vinci (desenvolvimento de competências profissionais). Estes programas têm como
finalidade, o fomento do intercâmbio, cooperação e mobilidade entre instituições e
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sistemas de educação e formação no seio da EU, a fim de que possam tornar-se uma
referência de qualidade.
Além dos programas europeus, a iremos dar continuidade aos protocolos de
cooperação assinados, no âmbito da mobilidade e atividades de formação e investigação
com diversos países pertencentes aos PALOP.
Este gabinete terá ainda como missão apoiar a conceção, implementação, promoção,
monitorização da estratégia de internacionalização da EPATV. Apresenta-se assim como
estrutura de coordenação, acompanhamento e apoio operacional ao desenvolvimento de
todas as iniciativas de internacionalização da ação académica, nomeadamente no âmbito
da cooperação e mobilidade académica transnacional, e desenvolvimento de ações de
formação.
META
13
-
Implementar
o
Desenvolvimento
dos
Cursos
de
Aprendizagem
Como já foi referido a EPATV foi aceite para integrar a bolsa de Entidade Externa dos
Cursos de Aprendizagem numa série de saídas profissionais. Os cursos de aprendizagem têm
uma grande componente prática, com um a duração máxima de 3700 horas, que permitem
aos jovens até aos 24 anos obter um a qualificação profissional de nível 4 e, ao mesmo
tempo, concluir o 12º ano.
Os cursos de aprendizagem desenvolvem-se em alternância, entre o contexto de
formação e o contexto de trabalho na empresa onde decorre cerca 40% da formação.
Os cursos de aprendizagem revestem-se de uma importância estratégica para esta
escola, uma vez que contribuem, determinadamente, para o aumento das qualificações
profissionais e escolares de jovens que pela idade (superior 20 anos) se encontram excluídos
de frequentar os cursos profissionais.
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META 14 – Modernização dos Espaços Oficinais
O principal desafio que se coloca à Escola é o de manter uma cultura de exigência,
mudança e de inovação para uma educação de qualidade.
O desgaste físico a que os espaços oficinais têm sido sujeitos ao longo dos 13 anos
(não obstante de se terem realizado algumas intervenções), denota em algumas zonas
oficinais, a existência de sinais de alguma obsolescência funcional derivado da alteração
das condições de uso iniciais, da evolução dos curricula, das práticas experimentais e do
próprio desenvolvimento tecnológico.
Assim, torna-se prioritário a realização de uma intervenção mais abrangente nos
espaços oficinais dos laboratórios de mecânica/eletrotecnia/automação e programação de
CNC com vista a uma melhoria da qualidade dos espaços físicos e do equipamento, e
consequentemente uma melhoria da qualidade das práticas de ensino e de aprendizagem.
A renovação destes espaços deverá ter como prioridade a opção por soluções
duradouras em termos físicos, ambientais e funcionais, de modo a garantir a redução de
custos de gestão e de manutenção.
Uma escola revalorizada e prestigiada em termos da qualidade dos serviços de
educação proporciona com sua implantação real e simbólica no tecido social e urbano, uma
resposta com sucesso às necessidades da comunidade educativa e da população em geral.
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9. CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO
PROFISSIONAL (CQEP)
A principal missão do CQEP será contribuir para o grande esforço nacional de formação
e qualificação da população adulta portuguesa em geral e da comunidade envolvente em
particular, facilitando-lhe o reingresso no mercado de trabalho e permitindo-lhe competir
em igualdade de oportunidades no mercado de trabalho europeu.
Para a consecução dos objetivos acima enunciados, propõe-se que este Centro
promova as seguintes ações:
- Inventariar as necessidades na área de intervenção;
- Sensibilizar os adultos para a importância da sua formação e qualificação;
- Mobilizar e colaborar com as forças vivas dos concelhos Amares, Terras de Bouro de
Vila Verde, estabelecendo parcerias;
- Diagnosticar e encaminhar para qualificação e certificação através de processos de
RVCC e outras ofertas formativas, em articulação com as instituições de ensino e formação
da região, os adultos sem os 9º ou 12º anos.
- Prestar um serviço de orientação de jovens e adultos, com enfoque na informação
sobre ofertas escolares, profissionais ou duais.
Estratégia de atuação:
Este CQEP terá como área de atuação os concelhos de Amares, Terras de Bouro e Vila
Verde cujo mundo rural tem uma forte representatividade e baixa escolarização, realidade
que pretendemos combater e inverter.
Assim, promover-se-á sessões de diagnóstico e encaminhamento para percursos de
educação e formação, processos de reconhecimento, validação e certificação de
competências; de formação e certificação que respondem às necessidades dos cidadãos que
pretendam elevar os seus níveis de qualificação escolar e profissional, procurando sempre
encontrar soluções adequadas ao perfil do adulto.
Pretende-se, ainda, garantir a igualdade de oportunidades a mulheres e homens e
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desenvolver práticas que melhorem o acesso à formação por parte de públicos com
dificuldades de inserção no mercado de trabalho, procurando proporcionar-lhes um
acompanhamento personalizado, adaptado às condições específicas verificadas no sentido
de encontrar soluções adequadas ao perfil individua
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10. AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA ESCOLA
A avaliação externa, a autoavaliação e a monitorização permanente fazem parte das
práticas da EPATV.
A escola é atravessada por mais que um processo de avaliação: o Sistema de Gestão
de Qualidade (SGQ), ao qual a EPATV se submeteu, o que implica uma auditoria externa de
dois em dois anos e a definição de um plano estratégico de ação; um processo interno de
autoavaliação, de que têm resultado Relatórios de Avaliação de Desempenho; a avaliação
das ECO Escolas em cuja rede a escola está integrada, e a avaliação que sempre é requerida
ao CNO.
Deve ainda acrescentar-se que a escola, que já possuí desde 2008 um Regulamento da
Formação Profissional, e uma Carta de Obrigações de Entidade Creditada, deve sujeitar-se
a auditorias para cumprir os novos requisitos legais.
A autoavaliação de escola é um procedimento incontornável face às dinâmicas atuais
e às exigências do sistema. Analisar e refletir sobre o desempenho e funcionamento de uma
escola deve ser um ato recorrente e plenamente participado. A sua importância advém de
ser um processo de regulação que requer a implementação de estratégias que conduzam à
melhoria da qualidade da Escola, quer ao nível dos processos de suporte, quer ao nível dos
processos pedagógicos.
O Projeto Educativo, como um instrumento promotor de maior qualidade da ação
educativa, carece de avaliação. Prevê momentos distintos de avaliação: no final de cada
ano letivo do triénio e no final da sua vigência. São momentos de balanço, de identificação
de pontos fortes e fracos e de reajustamento de estratégias.
A divulgação dos dados recolhidos através da monitorização e da avaliação será
efetuada a partir da Página da Escola, e outros meios que se julguem adequados.
Como o Projeto Educativo assenta em parâmetros de eficácia, coerência, pertinência,
prestação de contas e divulgação de boas práticas, só é possível verificar que este obedece
a esses parâmetros através de uma avaliação realizada anualmente numa vertente
qualitativa e quantitativa.
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BIBLIOGRAFIA
Alves, J. M. (2003). Organização, gestão e projetos educativos das escolas. (6ªed.).
Porto: Edições Asa. (2ª ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
AZEVEDO, Joaquim, (2003) Cartas aos diretores de escolas, Porto: Edições ASA, 2003.
Barroso, J. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade
Aberta.
PAYET, Jean-Paul, (1099) «A escola e a construção da cidadania», in Sarmento, Manuel
Jacinto (org.), Autonomia da escola. Políticas e práticas, Porto: Edições ASA.
SAVATER, Fernando (1997), O valor de educar, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2006.
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ANEXO 1:
57
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PROJETO EDUCATIVO