UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
PósARQ – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
CURSO DE MESTRADO – 2007/1
Fonte: DUTTON, 2007.
B28 - Projetar o sistema construído durante
seu ciclo de vida da fonte à reintegração:
projetando para capacitar e facilitar a
separação (desmontagem) para contínua
reutilização, reciclagem e reintegração.
Disciplina: ARQ – 1113 – Novos Paradigmas do Design;
Professora: Alice T. Cybis Pereira, PhD;
Pós-Graduanda: Arquiteta CAROLINA VIEIRA INNECCO
Fonte: SKELLEY, 2007.
Seja para um produto, uma estrutura construída,
um estabelecimento ou uma infra-estrutura, o
designer ecológico deve projetar para a
reutilização contínua e reciclagem dentro do
ambiente construído antes do fim da sua vida
útil, levando a uma desmontagem benéfica, e a
uma reintegração de volta aos ecossistemas. O
princípio básico é projetar para a desmontagem
(design for disassembly – DFD).
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ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR A TAXA DE
ABASTECIMENTO E FLUXO
 Reduzir o nível de consumo existente
através do controle da taxa do uso de
recursos ou baixando o padrão de vida;
 Reduzir o fluxo, reduzindo o número total
de produtos ou componentes produzidos;
Fonte: STOCK, 2007.
 Substituir recursos
renováveis).
(ex.
por
recursos
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ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA E A
PERFORMANCE DOS SISTEMAS EXISTENTES
 Encorajar
reciclagem,
existentes;
a
recuperação
regeneração) dos
 Aumentar a
recuperação;
eficiência
de
(reutilização,
componentes
processos
de
 Estender a vida útil da uma unidade ou
componente;
 Controlar a corrosão e o uso para restringir
as perdas;
 Aumentar
produção;
a
eficiência
dos
processos
de
Fonte: AIREY, 2007.
 Aumentar a eficiência dos componentes ou do
uso de equipamentos.
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ESTRATÉGIAS GERAIS DE PROJETO PARA O REDESENHO
DOS SISTEMAS EXISTENTES E PARA O PROJETO DE NOVOS
 Economizar materiais e energia e baixar o impacto ecológico
pelo projeto e seleção apropriados;
 Redesenhar sistemas existentes para o máximo desempenho;
 Projetar para facilidade no conserto e recuperação;
 Projetar para o uso ótimo de cada unidade componente;
 Projetar para a eficiência e baixo impacto ecológico no uso;
Fonte: DOYLE, 2007.
 Projetar para a eficiência e baixo impacto ecológico no
processamento e na recuperação.
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Fonte: PURESTOCK, 2007.
Na natureza, construir é uma função natural.
Quando as atividades de construção tomam seu
lugar na natureza, o organismo extrai os materiais
de uma variedade de fontes e então, as concentra
num local específico, e as reúne dentro de um
fechamento para suas atividades e proteção das
intempéries ou de outros organismos hostis. Todas
as atividades de construção envolvem a utilização,
redistribuição
e
concentração
de
alguns
componentes de recursos materiais e energéticos
da Terra de lugares normalmente distantes para
lugares específicos acarretando na mudança da
ecologia dessa parte da biosfera.
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Fonte: NEALEY, 2007.
No caso dos humanos, as “entradas”
dentro do ambiente construído incluem
não apenas materiais de construção,
mas também a energia derivada de
recursos não renováveis para realizar o
transporte de materiais, sua montagem
e construção no local, assim como a
energia necessária para manter as
condições ambientais internas através
dos sistemas operacionais até sua
reciclagem eventual ou reutilização ou
reintegração ecológica ao ambiente
natural. Entretanto, as conseqüências
não se restringem ao ecossistema do
local do projeto, mas causam impacto
sobre o ambiente global como um todo.
Tanto saídas como os inevitáveis lixos
que são emitidos.
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Por essas razões, o arquiteto deve
considerar a criação de uma forma
construída
como
uma
forma
de
administrar energia e materiais e, em
conseqüência, administrar de maneira
prudente os recursos.
Fonte: COWAN, 2007.
De uma perspectiva ambiental, o
designer é eticamente responsável pela
disposição dos materiais no sistema
projetado da “fonte de volta à fonte” e
pelo destino de longo prazo do sistema
projetado. Em outros campos do design,
esta abordagem, incluindo tanto o
projeto inicial e o subseqüente uso e
eliminação, é chamada de projeto para
desmontagem (DFD) ou projeto para a
reutilização, reciclagem e re-fabricação.
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Muitos produtos que são comumente considerados para
serem
“consumidos”,
realmente
prestam
serviços
temporários ao ambiente construído. Por exemplo, mesmo
quando um prédio é demolido, seus materiais estruturais
permanecem como saídas para o ambiente na forma de
materiais descartados.
Fonte: GREGORY, 2007.
Este fluxo de uma só mão persiste como uma prática
aceita, o descarte excessivo de lixo resultará na sua
acumulação
no
ecossistema
e
esta
massa,
subseqüentemente, porá à prova a capacidade do
ambiente em carregá-la. Da perspectiva do ciclo de vida
dos materiais, estruturas construídas (mesmo sendo uma
obra-prima da arquitetura) devem ser vistas como lixo em
potencial. A rota eventual e o uso dos materiais devem
preocupar designers ecológicos desde o início.
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Fonte: SALVETTI, 2007.
Os designers não gostam, obviamente, de lidar com
a idéia de um dia seus produtos e formas
construídas serem demolidos, mas isso acontece de
qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde. Numa
abordagem ecológica, o designer deve avaliar, na
fase de projeto, o potencial dos componentes de
um edifício ou produto para serem reciclados. Tais
considerações ajudam os designers a se tornarem
conscientes da necessidade da sua própria
participação
nos
processos
de
reutilização,
reciclagem e recuperação. Estes são os objetivos
finais do nosso papel como designers no
gerenciamento de materiais e energia no nosso
ambiente construído. Do ponto de vista de um
ecologista, um edifício é simplesmente uma fase
passageira no fluxo de materiais e energia na
biosfera, administrado e agregado pelas pessoas
por um breve período de uso.
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Fonte: FOXX, 2007.
Aproximadamente
todos
os
projetos
existentes
foram
baseados
na
errada
suposição de que os recursos naturais da
Terra são infinitos e como se o planeta
funcionasse como um local para eliminação de
qualquer lixo gerado pelo homem. Poderia ser
sugerido que da mesma maneira que a
aplicação de tecnologias pode explorar a
biosfera inadvertidamente, assim, se for
empregada uma compreensão mais completa
dos sistemas ecológicos, essas mesmas
tecnologias poderiam resultar em projetos
através dos quais a humanidade poderia viver
em um equilíbrio melhor com natureza.
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PROJETANDO PARA A DESMONTAGEM (DFD)
Fonte: WOODFALL, 2007.
No projeto para a desmontagem, muitos produtos são
mais avançados no seu desenvolvimento de DFD do que
os sistemas construídos na indústria da construção. Com
DFD os fabricantes devem estar aptos a desmontar os
produtos facilmente com o objetivo de redistribuir as
matérias-primas. Os melhores produtos ou sistemas
construídos serão aqueles que tiverem um menor número
de materiais e componentes que possam facilmente ser
desmontados, separados, re-arrumados e reutilizados.
Estas são as bases para o DFD.
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RESUMO DAS ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER UM PROJETO
PARA A DESMONTAGEM, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
 Projetar para reutilização (DFD);
 Projetar para reciclagem (DFD);
 Projetar para durabilidade;
 Projetar para reduzir a quantidade de materiais
usados;
 Projetar para minimizar o desperdício;
 Projetar para a reintrodução ao ambiente natural;
 Projetar para o conserto e manutenção para a
reutilização;
Fonte: O'BRIEN, 2007.
 Projetar para o aperfeiçoamento, “upgrading”;
 Projetar para substituição.
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PRINCÍPIOS DE PROJETO PARA A DESMONTAGEM
 Use materiais reciclados e recicláveis onde
for possível;
 Minimize o número de tipos de materiais;
 Evite materiais tóxicos e perigosos;
 Evite materiais compostos;
 Padronize e identifique sempre os tipos de
materiais;
Fonte: GOLD, 2007.
 Minimize o número de diferentes tipos de
componentes;
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PRINCÍPIOS DE PROJETO PARA A DESMONTAGEM
 Use conexões mecânicas
invés de químicas;
ao
 Use projeto modular;
 Projete juntas e conectores
para resistir a montagens e
desmontagens repetidas;
 Use materiais e componentes
leves;
Fonte: SOHM, 2007.
 Identifique sempre o ponto da
desmontagem, entre outras.
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GERENCIAMENTO DAS SAÍDAS
1- Reduzir
produzidas;
as
saídas
que
são
2- Gerenciar emissões inevitáveis
depois que elas foram geradas –
remanufaturando e reciclando;
Fonte: BLOOMIMAGE, 2007.
3- Proteger aquelas áreas onde
materiais e energia serão descartados.
No gerenciamento dos materiais e de
energia no ambiente construído, nós
podemos identificar quatro possíveis
estratégias de padrão de uso da
energia
e
materiais
na
forma
construída e seus sistemas de serviço.
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SISTEMA “ONCE-THROUGH”
Fonte: O'BRIEN, 2007.
Os recursos são consumidos sob a
suposição de que eles são ilimitados,
conseqüentemente, as saídas são
descartadas com pouca preocupação
de como elas irão afetar o ambiente e
com uma leve análise das rotas que
elas tomarão até o seu destino final.
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SISTEMA DE CIRCUITO ABERTO
Fonte: RONDEL, 2007.
A semelhança entre este e o anterior é que
ambos usam o ambiente como um local
receptor. Entretanto, as emissões não
excedem a capacidade dos ecossistemas em
absorvê-los. O circuito aberto é atingido
através da cuidadosa colocação geográfica
dos descartes e pelo seu pré-tratamento.
Neste tipo de sistema, o ambiente seria
avaliado e possivelmente modificado antes
que qualquer emissão de produtos industriais
seja determinada.
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SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO
E SISTEMA COMBINADO
A maioria dos processos são empreendidos dentro do
próprio ambiente construído. Apresenta a vantagem de ter
um mínimo impacto aos ecossistemas dos arredores.
Fonte: HUMBLE, 2007.
Pode ser útil combinar o sistema de circuito fechado
com o aberto. Enquanto o projeto ecológico favorece os
processos que são internos ao ambiente feito pelo homem
tanto quanto possível através de reutilização e reciclagem
contínuas, a internalização não pode ser perseguida a
partir do momento em que ela cria novos problemas
ambientais para o ecossistema. Um ambiente construído
que combine aspectos da abordagem dos circuitos aberto
e fechado tem a vantagem de reduzir o nível de impacto
ao ambiente que resultaria de um sistema once-through.
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RECICLAGEM PÓS-FABRICAÇÃO
Os produtos enfrentam um dos dois resultados
finais: ou são absorvidos pelo fluxo de lixo
doméstico, ou podem ser reciclados e reutilizados.
Estão sendo criadas na Europa leis que exigem
que empresas levem de volta seus bens duráveis,
tais como: geladeiras, máquinas de lavar e carros
no fim da sua vida útil. Esta troca de
responsabilidade do consumidor para o fabricante
significa que seria muito interessante para os
fabricantes projetar um produto que durará muito
tempo ou que pode ser desmontável facilmente
em partes, reciclando e reutilizando. (DFD)
Fonte: GOLD, 2007.
Para estabelecer a reciclagem dentro do ambiente
construído, seria importante projetar um sistema
de reciclagem dentro dele, seja em cada andar, ou
de forma central para todo o edifício.
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REDUÇÃO
Fonte: GOLD, 2007.
Significa comprar menos.
Como é preciso energia
para extrair, fabricar e
transportar coisas, reduzir
significa menos queima de
combustíveis
e
menos
emissão de CO2.
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REUTILIZAÇÃO
Usar um produto mais de uma vez, seja para
o mesmo ou outro objetivo. É melhor que
reciclar porque o produto não precisa ser
fabricado novamente antes de ser usado de
novo. Reutilizar também significa reduzir, ou
comprar menos.
Fonte: TRYDE, 2007.
Embora possivelmente os maiores danos
ocorram
em
países
explorados
em
desenvolvimento, os países desenvolvidos
também não são poupados. A USEPA revelou
que a indústria de mineração dos EUA é a
mais poluente do país, seguida pela de
utilidades elétricas.
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RECICLAGEM DE ENTULHO DE CONSTRUÇÃO
Fonte: GOLD, 2007.
A construção de novos edifícios consomem 3 bilhões
de toneladas de matérias-primas todos os anos. A
reciclagem de entulho de construção tornou-se uma
importante indústria principalmente na Europa. Na
Holanda, 75% dos entulhos de construção e de
demolição são reciclados. A taxa na Alemanha e na
Bélgica é de mais de 50%. Hoje, estima-se que a
América do Norte recicle apenas 25%. Mas devido à
escassez de lugares para despejar e o aumento na
remuneração do esvaziamento de lixo, espera-se
que esta pequena indústria cresça pelo menos 10%
na próxima década.
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PROJETAR PARA RECUPERAÇÃO
Fonte: PM IMAGES , 2007.
Estima-se que talvez ¼ do volume dos
recursos
materiais
consumidos
pelos
edifícios
seja
reciclado
no ambiente
construído.
Outra maneira de reciclagem ou reutilização
do ambiente construído é, literalmente,
reutilizando-o através da reforma de suas
antigas estruturas. Os edifícios atuais
freqüentemente
são
“reencarnados”,
tornando-se um novo elemento da vida da
comunidade e, ganhando valor comercial. O
projeto mais flexível inclui paredes, canos e
outros elementos do interior que podem ser
facilmente movidos para futuras mudanças
de
uso,
com
a
flexibilidade
e
a
desmontagem sendo as características
chaves destes sistemas.
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DEMOLIÇÃO E DESMANTELAMENTO
Ecodesign
inclui
projetar
para
a
desconstrução ou o desmantelamento
seletivo de um produto ou forma
construída, onde ele é desmontado em
várias partes e componentes para a sua
reutilização, nova fabricação e reciclagem.
Fonte: PINK, 2007.
No processo de projeto verde, nós devemos
considerar a quantidade de recursos que
serão usados para desmantelar o edifício e
seus componentes, e devemos considerar
também a quantidade de poluição e lixo
que serão gerados neste processo. Assim,
nossa escolha de materiais deve ser
influenciada pelos custos ambientais de
recuperação e reutilização deles de alguma
forma.
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PROJETAR PARA A REUTILIZAÇÃO
Fonte: MACDONALD, 2007.
A reutilização de materiais pode ser primária
(na sua forma original) ou secundária (forma
modificada). A reutilização primária significa
que o item é reutilizado com o propósito
pretendido originalmente,
e não requer
qualquer
re-processamento
adicional.
A
reutilização secundária envolve o emprego de
um item anterior, mas com propósito diferente,
e assim, precisa modificá-lo numa forma
limitada. Envolve o uso criativo de novas
soluções para partes do edifício que já não
servem para a função primária ou pretendida.
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PROJETAR PARA A RECICLAGEM
Fonte: SALMERON, 2007.
Reciclagem é um método de recuperação de
recursos que envolve o uso de uma saída depois
que ela sofreu algum re-processamento,
acompanhada por uma mudança na forma
completa ou parcial. É mais complexo do que
simplesmente projetar para a reutilização,
porque pode haver gastos adicionais de energia.
Para justificar a reciclagem de um material, o
designer deve assegurar que a energia e os
esforços economizados (e o reduzido impacto ao
ecossistema) sejam maiores do que aqueles
necessários para fazer um produto novo. Nós
devemos notar que materiais compostos tornam
a reciclagem difícil.
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PROJETAR PARA A DURABILIDADE
A média de vida atual de edifícios é de 50 a 60
anos na Europa, só 35 anos nos EUA, e 20 anos
em algumas partes de Japão. Mesmo durante
suas curtas vidas, muitos edifícios sofrem maior
reconstrução, para atrair um grupo diferente de
usuários, etc.
Fonte: GOLD, 2007.
Um produto de vida longa, que é fácil para
reutilizar ou consertar, significa menos produção
de lixo. Esta é uma simples abordagem para a
reciclagem através do aumento da vida dos
recursos e produtos com pequena ou nenhuma
mudança. Às vezes, isso pode ser alcançado
empregando uma nova tecnologia (ex. lâmpadas
fluorescentes). Outra abordagem é fabricar
produtos usando materiais mais duráveis.
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PROJETAR PARA O USO EFICIENTE DOS MATERIAIS
Fonte: MCVAY, 2007.
Significa o uso eficiente de materiais através do
projeto para reduzir a quantidade de material
usado (se o material é escasso ou não-reciclável).
Nós devemos procurar conservar os materiais raros
o quanto for possível ou projetar para a reciclagem
e reutilização.
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PROJETAR PARA REINTEGRAÇÃO
AO AMBIENTE NATURAL
Fonte: BONES, 2007.
Significa projetar com a certeza de
que os materiais são biodegradáveis e
podem ser reintegrados de volta aos
sistemas naturais após o uso.
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PROJETAR PARA RE-FABRICAR
Envolve uma reconstituição total ou parcial da saída
dentro da sua forma original antes do uso. É comum
nas indústrias automobilísticas. Pode economizar até
70% dos recursos, trabalho e energia usados para
produzir e distribuir novos produtos.
Envolve:
Tornar os componentes
substituição;
reparáveis
ou
fáceis
de
Fonte: HOLMGREN, 2007.
Escolha de um design estético que permita o fácil
aperfeiçoamento de uma parte do edifício através da
substituição de poucos componentes chaves tais como
painéis.
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PROJETAR PARA REPARO E MANUTENÇÃO
Projetar partes do edifício de forma que possa
ser feita a manutenção e reparos, requerendo
para isso, a disponibilidade da substituição de
partes, assim como a capacidade de separá-las
e juntá-las de novo facilmente.
Fonte: BRITTAN, 2007.
O reparo oportuno no edifício pode estender a
vida dos seus componentes. A oportunidade de
manter o edifício e seus sistemas trabalhando é
um componente vital da reutilização. Muitos
componentes de edifícios são fabricados de
forma que torna quase impossível consertá-lo.
Quando o custo para reparar não é nem a
metade do custo da substituição, o reparo é
sempre preferido.
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PROJETAR PARA O APERFEIÇOAMENTO
Fonte: GOLD, 2007.
Vários itens num edifício são
suscetíveis a melhorias de
acordo com a mudança de
necessidade do dono ou com os
avanços
tecnológicos
que
ocorrem. Todo ano no Reino
Unido,
1,5
milhões
de
computadores são jogados em
depósitos de lixo e um número
equivalente é armazenado e
ficam sem uso. Melhorando
parte deles, pode ser efetuado o
conserto do computador e os
computadores
renovados
transportados para países em
desenvolvimento.
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PROJETAR PARA A SUBSTITUIÇÃO
Fonte: AUSTIN, 2007.
O designer deve também considerar a
substituição. Algumas partes do edifício
podem ser feitas de materiais duráveis,
mas não conseguem resistir simplesmente
porque uma parte estraga antes das outras
e não pode ser substituída. A capacidade
de substituir partes cruciais pode ser
incorporada ao projeto. Muitos produtos de
edifícios poderiam ser reutilizados através
de mudanças básicas no projeto. Uma
forma é a construção modular, que permite
reparos rápidos e fáceis. Além disso, os
próprios usuários estariam aptos a fazer
reparos e substituições.
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PROJETAR DA FONTE DE VOLTA À FONTE:
ANÁLISE DO CICLO DE VIDA
A vida física do edifício é diferente da sua vida
econômica. A vida econômica de um edifício
comercial é aquela que engloba o tempo que o
edifício produz um retorno financeiro que
justifique o investimento feito. E é a primeira
consideração na maioria dos projetos.
Fonte: SZALAY, 2007.
A cultura do “jogar fora” de muitos edifícios
contemporâneos e a prática de projeto resulta
em edifícios que são elefantes brancos nada
ecológicos e nem econômicos. Perto dos 30
anos, estes edifícios se tornam quase obsoletos.
Como a sua longa vida física não é levada em
consideração durante o processo de projeto,
eles se tornam difíceis de reutilizar ou renovar.
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Fonte: MISCHKULNIG, 2007.
OBSOLESCÊNCIA
Há inúmeros fatores que podem contribuir para a
obsolescência de todo um desenvolvimento de
projeto, edifício ou componente de um edifício.
Estes fatores incluem: a obsolescência do local, o
que significa dizer que a sua função original não é
mais apropriada a sua vizinhança imediata, ou a
função talvez não seja mais necessária como
conseqüência de forças econômicas e sociais; o
desenvolvimento de tecnologias, a partir do
momento que muitos edifícios podem não estar
capacitados para se adaptarem a tais mudanças;
as próprias forças da natureza através do
desgaste das estruturas, empurrando-o para baixo
dos padrões estabelecidos de conforto e
segurança e, finalmente, a mudança na legislação.
ECODESIGN – B28
Cada componente num projeto
de um edifício representa certa
quantidade
de
energia
e
materiais
consumidos,
assim
como,
uma
quantidade
de
poluentes emitidos e uma parte
dos ecossistemas degradados.
Fonte: IMAGEMORE, 2007.
É possível reverter a entropia,
mas apenas usando energia
adicional no processo e, é claro,
quando é usada energia adicional
aumenta a entropia total. Este é
o caso da reciclagem, que requer
um gasto adicional de energia
nos seus processos, aumentando
a entropia no ambiente.
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