Escalada e qualidade de vida: uma avaliação dos estados de humor de
escaladores adultos que treinam em ginásio para realizar escaladas em rocha
FEFISA – FACULDADES INTEGRADAS DE SANTO ANDRÉ - SP
ALINE LESSA FORNAZIERE – [email protected]
MABÍLIA GOMES FELÍCIO – [email protected]
ORIENTADORA: Ms. ROSANA DE FÁTIMA DELFINI – [email protected]
RESUMO
Esta pesquisa teve por objetivo identificar se a escalada em rocha é uma boa estratégia para
promover qualidade de vida aos seus praticantes. A escalada é um esporte que, além dos
aspectos físicos, desenvolve aspectos psicológicos do indivíduo. Ao encarar o desafio de
escalar, o indivíduo trava uma batalha consigo mesmo e terá de encarar e superar suas
dificuldades pessoais para atingir os objetivos do esporte. A atividade física auxilia na melhora
do estado de humor do indivíduo, desde que traga benefícios psicológicos, como a sensação
de “sentir-se bem” após te realizado tal atividade. Se qualidade de vida se refere à percepções
individuais de vida, valores e opções de bem estar do indivíduo, e se a atividade física traz
melhoria no humor dos praticantes, então, por que não fazer da escalada uma estratégia para
promover qualidade de vida às pessoas? Através da avaliação da alteração dos estados
transitórios de humor de escaladores adultos que utilizam o ginásio para realizar seus treinos,
tendo o objetivo de escalar na rocha, tivemos a possibilidade de identificar alterações em seu
humor, tanto positivas como negativas. A avaliação foi realizada através do POMS (Profile of
mood states), aplicado antes e depois dos treinos dos participantes. Foram catorze indivíduos
que treinam duas vezes por semana, durante duas semanas consecutivas que se submeteram
ao teste. O POMS analisa seis estados de humor: ansiedade, depressão, hostilidade, fadiga,
confusão mental e vigor. Os resultados foram positivos, mostrando a diminuição da raiva e
hostilidade em 50,55%, enquanto que o vigor teve diminuição de menos de 0,01% somente. No
entanto, a diminuição da ansiedade e da confusão mental também se mostraram significativas,
atingindo 39,83% e 40,74%, respectivamente. Apenas a fadiga aumentou, foi 24,72% à mais
após a prática da escalada, o que podemos atrelar ao cansaço físico. Se aliarmos essas
alterações positivas nos estados de humor ao ato físico de escalar, podemos sugerir que este
esporte é sim uma boa estratégia para melhoria da qualidade de vida de seus praticantes, visto
que promove de saúde física e emocional aos escaladores.
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