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TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES
Luxação esternoclavicular
- Luxação muito rara
- Classificação:
a) Anterior ( + comum) – Extremidade esternal luxa anterior
 Mecanismo traumático – trauma ântero-lateral no ombro.
b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior
 Mecanismo traumático – trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto sobre a
extremidade esternal
- Tratamento conservador:
 Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos.
- Tratamento Cirúrgico:
 Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal.
- Complicação:
 Subluxação permanente
Fratura da clavícula
- É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância.
- Classificação:
a) Terço médio (80% dos casos) – é uma fratura instável
 Mecanismo traumático – trauma direto ou indireto
b) Terço lateral (15%)
 Mecanismo traumático – trauma indireto (queda sobre o ombro)
c) Terço medial (rara)
 Mecanismo traumático – trauma direto (normalmente cinto de segurança)
- Tratamento conservador:
 Criança – Imobilização toracobraquial por 6 semanas
 Adulto – imobilização com “8” por 6 à 8 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com fio de Kirschner intramedular
 Placa e parafuso (principalmente em homens)
- Complicações:
 Pseudoartrose
 Compressão vasculo-nervosa
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FRATURAS DA CLAVÍCULA:
Fig. 1 – Fratura do terço médio.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.
Fig. 3 – Tratamento com fio de Kirschner
Luxação acrômio-clavicular
- É uma luxação relativamente comum e ocorrem predominantemente em homens (90,5%)
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto – queda sobre o ombro (+ comum)
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada
- Sinal Clínico:
 O sinal clínico mais comum é o “sinal da tecla de piano”, que é a queda do úmero e da
escapula em relação a clavícula que fica aparentemente elevada.
- Classificação de Rockwood:
 Tipo I – Entorse.
 Tipo II – Subluxação com ruptura do lig. acrômio-clavicular.
 Tipo III – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 25 à 100%, com
ruptura de todos ligamentos.
 Tipo IV – Luxação posterior da clavícula com ruptura de todos ligs.
 Tipo V – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 100 à 300%, com
ruptura de todos ligs.
 Tipo VI – Luxação inferior da clavícula com ruptura de todos os ligs.
- Tratamento conservador:
 Tipóia de 6 à 8 semanas
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com fio de Kirschner.
- Complicações:
 Perda de redução
 Subluxação permanente
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LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR
Fig. 1 – Sinal da tecla de piano em visão posterior.
Fig. 2 – Subluxação acrômio-clavicular.
Fig. 2 – Tratamento com parafuso coracoclavicular.
Fratura da Escápula
- São fraturas extremamente
politraumatizados.
raras
que
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto (+ comum)
 Avulsão
- Tratamento conservador (+ comum)
 Repouso ou tipóia por 6 semanas.
- Tratamento cirúrgico (raro)
 Fixação com parafuso ou placa e parafuso.
FRATURA DA ESCÁPULA:
Fig. 1 – Fratura do corpo da escápula.
Fig. 2 – Fratura do tubérculo supraglenoidal fixado com parafuso.
normalmente
ocorrem
em
indivíduos
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Fratura proximal do úmero
- São as fraturas do úmero mais comuns nos idosos e normalmente (80%) não apresentam
desvios.
- Mecanismo traumático:
 Queda sobre o ombro (+ comum)
 Queda com mão espalmada
- As fraturas proximais do úmero são consideradas com desvio quando o afastamento entra os
fragmentos for igual ou maior que 1 cm ou angulado mais de 45 º do outro fragmento.
- Classificação de Neer:
 Duas partes:
a) Colo anatômico – fratura rara geralmente de mau prognóstico, tem alto risco de
necrose quando existe desvio.
b) Colo cirúrgico – é a mais comum e normalmente tem bom prognóstico.
c) Tubérculo maior – prognóstico reservado, risco de necrose.
d) Tubérculo menor – bom prognóstico.
 Três partes: (são muito instáveis)
a) Com fratura do tubérculo maior (pior prognóstico).
b) Com fratura do tubérculo menor.

Quatro partes: (normalmente evolui pra necrose da cabeça, sendo o tratamento
geralmente a prótese).

a)
b)
c)
Fratura luxação
Fratura 2 partes + luxação gleno-umeral.
Fratura 3 partes + luxação gleno-umeral
Fratura 4 partes + luxação gleno-umeral

a)
b)
c)
Fratura da superfície articular
Comprometimento menor que 20% da superfície (tto conservador)
Comprometimento de 20 a 45% da superfície (tto com osteossíntese)
Comprometimento maior que 45% da superfície (tto com prótese)
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio)
 Imobilização em posição de Velpeau com coxim axilar por 2 à 4 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Placa e parafuso (placa PFS)
 Parafuso
 Prótese (Fratura 4 partes, colo anatômico com desvio e em casos de necrose)
- Complicações:
 Rigidez articular
 Pseudoartrose
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


Necrose avascular (fratura 4 partes, colo anatômico e tubérculo maior)
Lesão da artéria axilar
Lesão do nervo axilar
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO:
Fig. 1 – Fratura proximal do úmero 2 partes.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.
Fig. 3 – Fratura proximal do úmero 3 partes.
FRATURA DE HILL- SACHS E LUXAÇÃO GLENO-UMERAL:
Fratura diafisária do úmero
- É uma fratura mais comum em jovens e geralmente produz grande deformidade.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto (+ comum)
 Trauma indireto (queda com a mão espalmada)
- No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções do nervo radial.
- Tratamento conservador (realizado em 90% dos casos)
 Imobilização com calha em “U” (pinça de confeiteiro) por aproximadamente 4
semanas + tipóia.
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- Tratamento cirúrgico:
 Haste intramedular.
 Placa e parafuso
 Fixador externo
- Complicações:
 Lesão do nervo radial (muito comum)
 Pseudoartrose
 Lesão da vascular
 Consolidação viciosa.
FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO:
Fig. 1 – Fratura diafisário do terço médio do úmero
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.
Fig. 3 – Tratamento com haste intramedular.
Fig. 4 – Colo ósseo de uma fratura tratada conservadoramente.
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Fraturas distais do úmero
- Existem muitas classificações para as fraturas distais do úmero, sendo que na pratica, assim
como na classificação AO elas são divididas em três grupos:
 Fratura supracondílea (grupo A) – muito comum em crianças e raras em adultos
 Fratura unicondilar ou condilar (grupo B) – são fraturas muito raras 3 à 4% das
fraturas distais do úmero.
 Fratura supraintercondílea (grupo C) – São as mais comuns, chegando a 60% das
fraturas distais do úmero.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto sobre a face posterior do cotovelo – mais comum nas fraturas
supraintercondíleas
 Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada, mais comum nas
fraturas supracondíleas.
- Tratamento conservador (+ utilizado nas fraturas supracondíleas e condíleas sem desvio)
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus, a mão pode estar em
posição neutra (supracondilar), pronada (côndilo medial) ou supinada (côndilo lateral)
por 6 à 8 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Parafuso.
 Fio de Kirschner.
 Placa e parafuso.
- Complicações:
 Contratura isquêmica de Volkman (típica da supracondílea)





Rigidez articular.
Síndrome compartimental
Lesão do nervo ulnar (fratura condilar medial)
Cotovelo valgo ou varo.
Miosite ossificante (Comum em crianças)
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FRATURA DISTAL DO ÚMERO:
Fig. 1 – Fratura supracondiliana AP.
Fig. 2 – Fratura supracondiliana perfil.
Fig. 3 – Fratura condilar medial AP.
Fig. 4 – tratamento com placas e parafusos.
Fratura do olécrano
- É a fratura do cotovelo mais comum no adulto.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto – geralmente cominutiva
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada ou avulsão do tríceps.
- Geralmente é classificada de acordo com o traço.
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio)
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletito à 90 graus por aproximadamente 6
semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Placa e parafuso.
 Parafuso
 Banda de tensão.
- Complicações:
 Rigidez articular.
 Lesão do nervo ulnar.
 Artrose precoce.
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FRATURA DO OLÉCRANO:
Fig. 1 – Fratura do olecrano.
Fig. 2 – Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (perfil)
Fig. 3 - Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (AP)
Luxação do cotovelo
- É a segunda luxação mais comum do corpo.
- Mecanismo traumático:
 Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mão espalmada e
pela combinação de forças em valgo, em supinação e forças axiais.
- A luxação do cotovelo pode ser:
 Simples – sem fratura associada.
 Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio)
OBS: Se a luxação do cotovelo ocorrer associada à fratura da cabeça do rádio e do processo
coronóide, é caracterizada a “tríade terrível do cotovelo”, que evolui com instabilidade
crônica do cotovelo.
- Classificação:
 Luxação posterior (mais comum).
 Luxação anterior.
 Luxação lateral.
 Luxação medial
 Luxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro)
- Tratamento conservador (luxação simples é sempre tratada conservadoramente)
 Redução + tipóia ou imobilização com cotovelo fletido por uma semana.
- Complicações:
 Luxação simples dificilmente complica.
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LUXAÇÃO DO COTOVELO E FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO:
Fig. 1 – Luxação posterior do cotovelo isolada.
Fig. 2 – Luxação posterior do cotovelo associada à fratura da cabeça do rádio.
Fig. 3 – Luxação lateral do cotovelo isolada.
Fratura da cabeça do rádio.
- Representam aproximadamente 33% das fraturas do cotovelo, acometendo mais indivíduos
adultos.
- Mecanismo traumático:
 Trauma indireto - queda com a mão espalmada.
- Classificação Mason:
 Tipo I – sem desvio.
 Tipo II – Desviada.
 Tipo III – cominutiva.
 Tipo IV – Associada com luxação do cotovelo.
- Tratamento conservador (no tipo I):
 Tipóia americana por aproximadamente duas semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com parafuso ou fio de Kirschner.
 Excisão da cabeça do rádio (tipo III)
- Complicações (são raras):
 Instabilidade e dor no punho (no caso de excisão da cabeça do rádio)
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
Rigidez articular
FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO:
Fig. 1 – Fratura da cabeça do rádio (AP)
Fig. 2 - Fratura da cabeça do rádio (perfil)
Fig. 3 – Tratamento com placa e parafuso.
Fratura de diafisária dos ossos do antebraço.
- As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo. Esta
fratura pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da ulna e rádio), nos
dois casos a manutenção do movimento de pron-supinaçaõ é o principal objetivo do
tratamento.
- A fratura isolada da ulna é conhecida como “fratura do cacetete”.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto – é o mais comum, principalmente nos casos de fratura isolada da ulna.
 Trauma indireto – geralmente ocorre por queda com a mão espalmada, sendo os dois
ossos geralmente fraturados.
- Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desvios angulares
menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna desvios em qualquer plano
menor que 50% é aceitável.
- Tratamento conservador (pouco utilizado):
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus por aproximadamente 8
semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Placa e parafuso (permite mobilidade precoce)
- Complicações (raras):
 Pseudoartrose.
 Lesão nervosa.
 Lesão vascular
 Síndrome compartimental.
 Consolidação viciosa.
FRATURA ISOLADA E COMBINADA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO:
Fig. 1 – Fratura combinada do rádio e ulna.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos.
Fig. 3 – Fratura isolada do terço inferior da ulna (fratura do cassetete).
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Fratura-luxação de Monteggia.
- É uma fratura da ulna associada a luxação da cabeça do rádio.
- A fratura da ulna pode ser metafisária ou diafisária.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto – é o mais freqüente.
- Tratamento conservador (normalmente feito em crianças):
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido e mão neutra por aproximadamente 6
semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com placa e parafuso + imobilização igual anterior.
- Complicações:
 Pseudoartrose.
 Reluxação da cabeça do rádio.
 Perda de redução
FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Monteggia.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos.
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Fratura-luxação de Galeazzi.
- É a fratura do rádio associada à luxação da articulação rádio-ulnar distal
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto – sobre a face dorsolateral do punho.
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada.
- Tratamento cirúrgico (o tratamento é sempre cirúrgico):
 Placa e parafuso + imobilização por 6 semanas.
- Complicações:
 Subluxação permanente da articulação rádio-ulnar distal.
 Pseudoartrose.
 Consolidação viciosa
FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Galeazzi.
Fig. 2 – Fratura-luxação de Galeazzi (em prono).
Fig. 3– Tratamento com placa e parafusos.
Fraturas distais do rádio.
- Estão entre as fraturas mais freqüentes do corpo e são seis vezes mais comuns em mulheres
e normalmente decorrem de traumas de baixa energia.
- São muitas as classificações utilizadas nas fraturas distais do rádio, mas normalmente são
descritos 4 tipos mais importantes:
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



Fratura de Colles –fratura distal do rádio com desvio dorsal.
Fratura de Smith – fratura distal do rádio com desvio anterior.
Fratura de Chofer – fratura da apófise estilóide.
Fratura-luxação de Barton – fratura distal do rádio intra-articular com luxação do
punho.
- Mecanismo traumático:
 Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada.
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio):
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em leve pronação e
desvio ulnar por aproximadamente 3 semanas + luva gessada por mais
aproximadamente 3 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com fio de Kirschner.
 Placa e parafuso (Barton)
 Fixador externo (fraturas cominutivas)
- Complicações:
 Distrofia simpática reflexa (típica desta fratura).
 Consolidação viciosa (+ comum).
 Rigidez articular.
 Artrose precoce.
FRATURA DISTAL DO RÁDIO:
Fig. 1 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (AP)
Fig. 2 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (perfil)
FRATURA DE COLLES:
Fig. 1 – Fratura de Colles (AP)
Fig. 2 – Fratura de Colles (perfil), repare o desvio dorsal.
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FRATURA DE SMITH:
Fig. 1 – Fratura de Smith (perfil).
Fig. 2 – Fratura de Smith (perfil).
Fig. 3 – Fratura de Smith (AP)
FRATURA-LUXAÇÃO DE BARTON:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Barton (AP)
Fig. 2 – Fratura-luxação de Barton (perfil)
Fig. 3 – Fratura-luxação de Barton (perfil aproximado), repare a luxação antero-proximal.
Fig. 4 – tratamento com placa em “T”.
FRATURA DO ESCAFÓIDE:
Fig.1 – Fratura do escafóide.
Fig.2 – Fratura do escafóide.
Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso.
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Fratura do escafóide.
- Ocorre mais freqüentemente em adultos jovens. Em geral são fraturas que produzem poucos
sinais clínicos, assim sendo, é comum sua negligencia.
- Mecanismo traumático:
 Queda com a mão espalmada.
- Diagnostico Radiológico:
 Alem dos raros sinais clínicos específicos a fratura do escafóide também é de difícil
diagnostico radiológico, sendo necessário pelo menos 4 incidências para sua
confirmação. As incidências necessárias são: ântero-posterior com leve extensão,
perfil, obliqua com 30 graus de pronação e obliqua com 30 graus de supinação. Muitas
vezes inicialmente a radiografia não mostra a fratura, nesta situação a repetição da
radiografia é indicada após 2 semanas ou uma cintilografia óssea pode ser solicitada
para sua confirmação.
- Classificação (nível anatômico):
 Fratura do terço proximal (pior prognostico).
 Fratura do terço médio.
 Fratura do terço distal.
- Tratamento conservador (sem desvio)
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em posição de
segurar copo por 3 meses (após 5 semanas o cotovelo pode ser liberado).
- Tratamento cirúrgico:
 Fixação com fio de Kirschner ou parafuso.
- Complicações:
 Necrose avascular.
 Consolidação viciosa.
 Pseudoartrose.
 Rigidez articular.
 Artrose precoce.
FRATURA DO ESCAFÓIDE:
Fig.1 – Fratura do escafóide.
Fig.2 – Fratura do escafóide.
Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso.
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Fratura dos metacarpos e falanges.
- As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas dos membros
superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior incidência do primeiro e quinto
raio.
- Mecanismo traumático:
 Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas
- Classificação (não há classificação especifica, normalmente se descreve o ponto anatômico
fraturado)
 Cabeça.
 Colo.
 Corpo (diáfise).
 Base.
- Tipos especiais de fraturas dos metacarpos:
 Fratura luxação de Bennett – fratura intra-articular da base do primeiro metacarpo +
luxação do polegar.
 Fratura de Rolando – fratura cominutiva da base do primeiro metacarpo.
 Fratura de Boxer – Fratura do colo do quinto e/ou quarto metacarpo.
- Tratamento conservador (mais comum):
 Normalmente é feito com imobilização de todos os dedos em posição “intrínseca plus”
(metacarpo-falangiana fletida a cerca de 70 graus e interfalangiana em extensão ou 10
graus de flexão) por cerca de 4 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
 Fio de Kirschner.
 Parafuso.
 Placa e parafuso (fraturas diafisária)
- Complicações:
 Rigidez
 Consolidação viciosa.
 Artrose precoce (nas intra-articulares)
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FRATURA-LUXAÇÃO DE BENNETT:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Bennett.
Fig. 2 – Tratamento com fio de Kirschner.
FRATURA DE ROLANDO:
Fig. 1 – Fratura de Rolando.
FRATURA DE BOXER:
Fig. 1 – Fratura de Boxer em um adolescente (quinto meta).
Fig. 2 – Fratura de Boxer (quinto meta).
Fig. 3 – Fratura de Boxer fixada com fio de Kirschner.
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FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES:
Fig. 1 – Fratura da diáfise do segundo metacarpo.
Fig. 2 – Fratura da cabeça das metacarpos.
Fig. 3 – Fratura por avulsão da base da falange média.
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APOSTILA TRAUMA MMSS COM RADIOGRAFIA