QUESTIONÁRIO DE TRAUMATOLOGIA MANHÃ
1.
Qual tipo de paciente é mais frequente encontrar fratura de escápula?
R: Politraumatizado
2. Qual é o nível mais frequente da fratura de clavícula? E quais os músculos que determinam os
desvios da fratura? Qual tratamento mais indicado?
R: No 1/3 médio da clavícula = 80%
Desvio posterior e superior: ECOM
Desvio inferior, anterior e medial: Peitoral Maior
Tratamento mais indicado é o conservador
3. Qual o sinal clínico patognomônico da luxação acrômio clavicular? E quais os ligamentos mais
importante para manter essa articulações preservado?
R: Deformidade: sinal “tecla piano”.
Lesão dos Ligamentos acromioclaviculares e principalmente coracoclavicular (Conóide - Medial e o
Trapezóide - Lateral)
4. O que determina na fratura proximal do úmero, a necrose na cabeça umeral e nesta situação qual o
tratamento mais indicado?
R: Fratura do colo anatômico ou as fraturas em 4 partes segundo Neer: fratura dos tubérculos menor e
maior e fratura do colo cirúrgico.
Nestes casos o tratamento indicado é a prótese de ombro.
5.
Qual o tipo de paciente frequentemente relacionado com fratura proximal do úmero?
R: Mulheres acima de 50 anos - osteoporose
6. Na reabilitação da fratura proximal do úmero, qual a conduta mais importante para prevenir a
capsulite adesiva?
R: Mobilização precoce – Exercícios passivos e ativos livres
Que inicia em 2 a 3 semanas.
7.
Qual o diagnostico clinico da luxação glenoumeral?
R: Dor, impotência funcional e a perda do contorno do ombro pelo músculo Deltóide por conta da
ausência da cabeça do úmero na cavidade glenóide: “sinal da Dragona”.
8. Qual o mecanismo de lesão mais freqüente associado à luxação glenoumeral?
R: Abdução e Rotação Externa do ombro.
9.
Qual o direcionamento mais frequente da luxação Gleno-umeral?
R: Anterior 85% dos casos.
10. Qual a estrutura nobre que pode ser lesada diante de uma fratura diafisária de úmero?
R: Nervo Radial que se localiza na goteira radial no úmero e a artéria braquial.
11. Quais as diferenças fisiopatológicas relacionadas com a fratura transversa e espiral longa da diáfise
de úmero?
R: Tranversa: Trauma direto em pacientes jovens.
Espiral longa: Trauma indireto em pacientes idosos.
12. Cite duas indicações absolutas para tratamento cirúrgico da fratura diafisária do úmero?
R: Fratura exposta e lesão neuro-vascular.
13. Qual indicação para tratamento com uma pinça de Confeiteiro?
R: Fratura da diáfise do úmero.
14. Relacione três tipos de fraturas do cotovelo e suas respectivas impotências funcionais articulares?
R: Fratura distal do úmero: impotência funcional articular total.
Fratura da cabeça do rádio: impotência funcional articular na prono-supinação.
Fratura do olecrâneo: impotência funcional articular na extensão. Falência da ação do tríceps braquial por
descontinuidade no aparelho extensor do cotovelo.
15. Porque as fraturas diafisárias de rádio e ulna tem indicação de tratamento cirúrgico?
R: Porque esse tratamento proporciona a redução anatômica cruenta (aberta) da fratura, fixação interna e
rígida e compressiva com placas e parafuso impedindo a formação de colo ósseo que atingindo a
membrana interóssea causando bloqueio na pronosupinação do antebraço.
16. Descreva as lesões abaixo:
Fratura e luxação de Monteggia: Fratura diáfise proximal da ulna associada luxação da cabeça do radio
com ou sem fratura da cabeça do radio.
Fratura e luxação de Galiazze: Fratura do radio em qualquer nível da diáfise associada à luxação da
ulna distal ao nível da articulação rádio-ulnar distal.
Fratura de Colles: Fratura distal de radio com desvio dorsal.
Fratura de Smith: Fratura distal de radio com desvio volar.
Fratura de Barton: É uma fratura-luxação com lesão intra-articular, na qual o carpo e a margem do
radio distal são desviados em conjunto.
Fratura de Rolando: Fratura da base do primeiro metacarpo e é “T” “Y” ou cominutiva.
17. Qual a estrutura lesada no dedo em martelo?
R: Lesão do tendão extensor do dedo ao nível da Interfalangeana distal (IFD) do dedo por ruptura ao
nível tendinoso ou fratura por arranchamento da região proximal da falange distal (local da inserção do
tendão extensor do dedo)
18. Qual o osso fraturado na fratura de boxer?
R: Fratura do colo do quinto metacarpo por trauma direto (por exemplo, um soco)
19. Qual o exame clínico e seu resultado para indicar tratamento cirúrgico na fratura metacarpiana?
R: Deve-se avaliar se na flexão ativa dos dedos existe desvio rotacional, ou seja, se na flexão o dedo,
correspondente a fratura do metacarpo, houver sobreposição deste dedo com o dedo vizinho é porque há
rotação da fratura do metacarpo e portanto há indicação absoluta de tratamento cirúrgico.
20. Quais as incidências radiológicas para o diagnostico para fratura do osso escafóide?
R: Raio X de punho AP/Perfil/Incidência para escafoide (AP com desvio ulnar do punho ou AP do punho
com a mão serrada - fechada - o que determina discreta extensão do punho).
21. Qual o quadro clínico e a complicação mais frequente da fratura do escafóide?
R: Dor e Edema em nível da tabaqueira anatômica no punho ou ao nível da estiloide do rádio com intensa
dor no desvio ulnar do punho e principalmente na palpação do assoalho da tabaqueira anatômica.
A complicação mais frequente é a pseudoartrose com necrose do fragmento proximal.
22. Qual o exame complementar indicado para diagnóstico precoce da fratura do escafóide?
R: A RNM do punho (fase aguda)
23. Qual o paciente relacionado com as fraturas da pelve?
R: Jovens e politraumatizado.
24. Cite três complicações clínicas relacionadas com as fraturas da pelve?
R: Embolia pulmonar, lesão de estruturas nobres no interior da pelve e choque hemorrágico por
hipovolemia.
25. O que é fratura em Open book?
R: É a fratura da pelve determinada pela abertura da pelve ao nível da sínfise púbica.
26. Descreva o quadro clínico e as possíveis estruturas nobres nas luxações anterior e posterior do
quadril, respectivamente?
Anterior: Dor no quadril com deformidade do quadril em adução e rotação interna. Pode lesar o nervo
ciático.
Posterior: Dor no quadril com deformidade do quadril em abdução e rotação externa. Pode comprimir a
artéria femoral.
27. Qual a indicação do tratamento das fraturas diafisárias do fêmur?
R: Tratamento cirúrgico
28. Ao realizar uma tração trans-esquelética na fratura diafisária do fêmur em qual osso deve se colocar o
fio de Steinmann?
R: Região metafisária proximal da tíbia.
29. Qual o tratamento mais indicado para fratura diafisária da tíbia e por quê?
R: Tratamento conservador. Porque o tratamento cirúrgico pode comprometer a vascularização da diáfise
que depende da musculatura inserida nesta região do osso o que pode aumentar a incidência da
pseudoartrose na fratura da tíbia.
30. Descreva a classificação de Weber para as fraturas do tornozelo?
R: Considera a integridade da sindesmose no tornozelo e classifica as fraturas do maléolo lateral em:
A- infra-sindesmoidal, sem lesão da sindesmose.
B- trans-sindesmoidal com lesão parcial da sindesmose
C- supra-sindesmoidal com lesão total da sindesmose.
31. Qual a definição e quando se suspeita a fratura de Maisonneuve?
R: É uma fratura da fíbula supra-sindesmoidal, que ocorre na região proximal de fíbula e deve ser sempre
suspeitada quando diante de uma entorse grave de tornozelo com dor a palpação da região proximal da
fíbula. Neste caso é fundamental radiografar a perna em Ap/Pefil para o diagnóstico desta fratura. É de
fundamental importância lembra que frequentemente esta fratura da fíbula proximal está associada ao
Raio X do tornozelo NORMAL.
32. Qual tendão que ao tracionado na entorse do pé pode resultar na base do quinto metatarso ( fratura de
bailarina)?
R: Tendão do Fibular Curto.
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