AUDITORIA
Auditoria é o processo de confrontação
entre uma situação encontrada e um
determinado critério. É a comparação
entre o fato ocorrido e o que deveria
ocorrer.
CONCEITO AMPLO DE AUDITORIA
DE
GA DA
LE ILI
R
DE SAB
DE
ON
ON
SP
SP
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NT DE
AS R
PARLAMENTO
ACIONISTA
ACCOUNTABILITY
INFORMAÇÕES E SUGESTÕES
RELATÓRIO
ADMINISTRADOR
PUBLICO
PRESTAÇÃO DE CONTAS
AUDITOR
AUDITORIA EM RESUMO
É o ato de confrontar a condição - situação encontrada com o critério - situação que deve ser.
CONDIÇÃO
x
AUDITORIA
CRITÉRIO
CLASSIFICAÇÃO DE AUDITORIA

Quanto ao Campo de atuação:
a) Governamental
b) Privada

Quanto à Forma de realização:
a) Interna
b) Externa

Quanto ao objetivo dos trabalhos:
a) Contábil ou Financeira
b) Operacional
c) Integrada
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Está diretamente relacionada com o acompanhamento
das ações empreendidas pelos órgãos e entidades que
compõem a administração direta e indireta das três
esferas de governo.
É realizada por entidades superiores de fiscalização, sob
a forma de Tribunais de Contas ou Controladorias, e
organismos de controle interno da administração
pública.
AUDITORIA INTERNA
É
realizada
por
profissionais
empregados
ou
contratados
pelo
próprio
auditado,
portanto,
parcialmente
independente,
e
que,
além
das
informações contábeis e financeiras, se preocupa
também com os aspectos operacionais. Normalmente, a
auditoria interna se reporta à presidência da
organização,
funcionando
como
um
órgão
de
assessoramento.
AUDITORIA INTERNA CONFORME CFC
”Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que
tem por objetivo examinar a integridade, adequação e
eficácia
dos
controles
físicas,
contábeis,
internos
financeiras
e
e
das
informações
operacionais
entidade." (Resolução n.º 780, de 24 de março de 1999)
da
AUDITORIA INTERNA CONFORME CFC
”
Compreende
levantamentos
estruturados
adequação,
os
e
exames,
análises,
comprovações,
para
a
avaliação
avaliações,
metodologicamente
da
integridade,
eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles
internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade
no cumprimento de seus objetivos." (Resolução n.º 986, de 21
de novembro de 2003)
AUDITORIA EXTERNA
Auditoria realizada por profissionais qualificados e
externos à empresa auditada, sem vínculos com a
administração, normalmente sob a forma de firmas de
auditoria, com o objetivo precípuo de emitir uma
opinião independente, com base em normas técnicas,
sobre adequação ou não das demonstrações contábeis,
assim como, em certos casos, um relatório sobre a
regularidade das operações e/ou sobre o resultado da
gestão
financeira
e
administrativa.
Também
conceituada como auditoria independente.
OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA EXTERNA
Consoante o art. 177 da Lei n.º 6.404/76, as
demonstrações financeiras das companhias abertas
devem observar as normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários e são obrigatoriamente auditadas
por auditores independentes ou externos registrados na
mesma Comissão.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A AUDITORIA
INTERNA E A EXTERNA
AUDITORIA INTERNA
AUDITORIA EXTERNA
É executada por
empregado
da
organização ou empresa auditada.
Portanto, é realizada por profissionais
que
possuem
uma
independência
relativa. É oportuno ressaltar que tem
sido comum a terceirização dos serviços
de auditoria interna.
O profissional que a realiza não possui
qualquer vínculo empregatício nem
relação de interesse com a empresa
auditada.
Objetiva atender às necessidades e aos
interesses da administração. Logo a
extensão (escopo) dos seus trabalhos
será sempre definido em função dos
anseios da alta direção.
Os objetivos fundamentais são atender
às
necessidades
de
terceiros
interessados pela empresa auditada,
notadamente os acionistas que nela
estão investindo capital, no que tange a
adequação das informações contábeis,
bem como atender aos objetivos da
administração.
AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA EXTERNA
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A AUDITORIA
INTERNA E A EXTERNA (Continuação)
AUDITORIA INTERNA
AUDITORIA EXTERNA
A avaliação das operações e do sistema
de controle interno é realizada para,
entre outras finalidades, desenvolver,
aperfeiçoar
e
para
induzir
ao
cumprimento de políticas e normas.
A revisão das operações e do controle
interno é realizada para atender as
normas de auditoria e para determinar
a extensão (escopo) do exame das
informações contábeis.
Normalmente não se restringe aos
assuntos financeiros. As fases dos
exames são subdivididas em relação às
áreas operacionais e às linhas de
responsabilidade da administração.
O exame normalmente está limitado
aos aspectos financeiro. O enfoque está
voltado para as principais contas do
balanço
patrimonial
e
para
as
demonstrações contábeis.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A AUDITORIA
INTERNA E A EXTERNA (Continuação)
AUDITORIA INTERNA
AUDITORIA EXTERNA
O auditor direciona seus exames para a O auditor deve planejar seus trabalhos
identificação de erros e fraudes.
de modo a identificar erros e fraudes
que ocasionem efeitos relevantes nas
O
auditor
interno
possui
uma
demonstrações contábeis.
independência
relativa,
pois
na
qualidade de empregado da empresa O
auditor
externo
deve
ser
auditada, ele
somente
deve
ser independente em relação a empresa
independente em relação às atividades auditada, não podendo ser influenciado
e às pessoas cujo trabalho está sob por fatores estranhos, por preconceitos
escopo
do
seu exame, devendo ou
quaisquer
outros
elementos
subordinar-se às necessidades e aos materiais ou afetivos que resultem em
interesses da administração.
perda, efetiva ou aparente, de sua
independência.
As áreas da empresa auditada são
continuadamente
revisadas.
A As informações comprobatórias das
periodicidade
é
definida
pela demonstrações contábeis são auditadas
administração.
periodicamente, geralmente em base
anual.
AUDITORIA CONTÁBIL
“A auditoria das demonstrações contábeis constitui
o conjunto de procedimentos técnicos que tem por
objetivo
a
emissão
de
parecer
sobre
a
sua
adequação, consoante os Princípios Fundamentais
de
Contabilidade
e
as
Normas
Brasileiras
de
Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação
específica.” (Resolução n.º 820/97 do CFC)
AUDITORIA CONTÁBIL, principais aspectos
O foco central dos trabalhos são os exames das
demonstrações contábeis com o objetivo de se emitir uma
opinião-parecer sobre sua adequação.
O parecer tem por limite os objetivos da auditoria
(demonstrações contábeis) e não representa garantia de
viabilidade futura ou de eficácia da administração na gestão
dos negócios.
O
parecer
de
auditoria
contábil
é
de
exclusiva
responsabilidade de contador registrado nesse Conselho
profissional.
AUDITORIA CONTÁBIL
Setor Público
Auditoria Contábil
P
R
O
C
E
D
I
M
E
N
T
O
S
Lei n.º 4.320/64
T
É
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I
C
O
S
Demonstrações
Contábeis
E
M
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R
Parecer
Setor Privado
• Normas
Profissionais
• Independência
Lei n.º 6.404/76
• PFCs
• Normas Brasileiras de Contabilidade
• Legislação Específica
• Limpo
• Com ressalvas
• Adverso
• Negativa de opinião
LEI Nº 4.320/64

Balanço Orçamentário;

Balanço Patrimonial;

Balanço Financeiro;

Demonstração das Variações Patrimoniais.
LEI Nº 6.404/76

Balanço Patrimonial;

Demonstração do Resultado do Exercício;

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;

Demonstração dos Fluxos de Caixa;

Notas Explicativas.
Obs.: A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser substituída pela
Demonstração do Patrimônio Líquido. Se companhia aberta, a substituição é
compulsória.
OBJETIVOS DA AUDITORIA CONTÁBIL
 existência;
 propriedade;
 ocorrência;
 abrangência;
 avaliação;
 realização;
 apresentação e
divulgação
ipsa
AUDITORIA OPERACIONAL
Conjunto de procedimentos que são aplicados com o objetivo de se
avaliar o desempenho e a eficácia das operações possibilitando a
apresentação de sugestões para melhorar a gestão dos recursos e
identificar aspectos de ineficiência, desperdícios, desvios e abusos.
É também denominada de Auditoria de Otimização de Recursos,
Auditoria de Desempenho ou de Resultados e Auditoria de Gestão.
Surgiu da necessidade de melhorar-se os informes apresentados
pelos auditores no que se refere aos resultados da gestão, no que
tange às questões de economia, eficiência e efetividade, em face das
limitações das informações financeiras.
OS TRÊS Es DA AUDITORIA OPERACIONAL
ECONOMIA
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
TRÊS Es CONFORME INTOSAI
 Economia: “É a ação que consiste em reduzir ao
mínimo o custo dos recursos empregados em uma
atividade sem deixar de considerar a devida
qualidade”.
 Eficiência: “Representa a relação entre produto, em
termos de bens, serviços e outros resultados e os
recursos utilizados para produzi-los”.
 Eficácia: “É o grau com que os objetivos são
alcançados e a relação entre os resultados desejados e
os resultados reais de determinada atividade”.
ipsa
AUDITORIA OPERACIONAL
Setor Público
Auditoria Operacional
P
R
O
C
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D
I
M
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O
S
Normas
Externas
T
É
C
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C
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S
Desempenho
(Economia,Eficiênc ia e
Eficácia)
Relatório
Setor Privado
• Normas
Profissiona is
• Independência
Normas
Internas
NORMAS DE AUDITORIA
Regras ou parâmetros que o auditor deve respeitar em
relação aos objetivos a serem alcançados, aos
procedimentos e técnicas de auditoria utilizados, ao
relatório que deve ser elaborados e à qualidade do
trabalho.
Segundo
a
INTOSAI,
normas
de
auditoria
"proporcionam ao auditor uma orientação básica que o
ajuda a determinar a extensão das medidas e dos
procedimentos de auditoria a serem empregados para
atingir seu objetivo".
São parâmetros de referência para avaliar a qualidade
dos resultados da auditoria.
RESOLUÇÃO CFC N.º 780/95*
Aprova as Normas Brasileiras de Contabilidade
Técnicas n.º 12 - Da Auditoria Interna. Seus
principais tópicos são:

Conceituação e disposições gerais

Normas de execução dos trabalhos

Normas relativas ao relatório do auditor interno
(*) Obs.: Não obstante o Edital do concurso utilizar como parâmetro a Resolução n.º
780/95 do CFC, cumpre registrar que esta Resolução foi expressamente revogada
pela Resolução n.º 986/03, de 21 de novembro de 2003, que aprovou a NBC T 12 Da Auditoria Interna. Todavia, as informações aqui constantes estão pautadas no
programa constante do Edital.
CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS
A
Auditoria
Contador
Interna,
registrado
de
em
competência
Conselho
exclusiva
de
Regional
de
Contabilidade - CRC, é o conjunto de procedimentos
técnicos
que
objetivam
examinar
a
integridade,
adequação e eficácia dos controles internos e das
informações
operacionais.
físicas,
contábeis,
financeiras
e
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA
São os exames que permitem ao auditor interno obter
provas (evidências) suficientes para fundamentar as
conclusões e recomendações, e incluem.

Testes de observância: visam à obtenção de uma
razoável segurança
de
que
os
controles internos
estabelecidos pela administração funcionam.

Testes substantivos: visam à obtenção de evidência
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados.
EVIDÊNCIAS
Representam
informações
que
fundamentam
os
resultados da auditoria interna. Devem ser:

suficientes;

fidedignas;

relevantes;

úteis.
Devem ser registradas em papéis de trabalho, que
compreendem
o
conjunto
de
documentos
e
apontamentos com informações e provas coligidas pelo
auditor interno.
ERRO X FRAUDE: Auditor Interno X Auditor Externo
Auditor externo planeja seu trabalho de forma a
detectar fraudes e erros com efeitos relevantes nas
demonstrações contábeis. A responsabilidade primária
na sua prevenção e identificação é da administração
através da implementação e manutenção de adequado
sistema contábil e de controle interno. (Res. CFC n.º 820/97)

Auditor interno assessora a administração no trabalho
de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a
informá-la, de maneira reservada, sobre indícios ou
confirmações de erros ou fraudes detectados.

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AUDITORIA INTERNA CONFORME CFC