FORNECIMENTO DE ITENS CRÍTICOS E
DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES DE
ENGENHARIA PARA A PETROBRAS
Agosto / 08
1
Tópicos
• Estratégia de suprimento de bens e serviços
• Itens Críticos
• Estratégia de desenvolvimento de materiais e
fornecedores
• Redes temáticas
• PROMINP e a participação da Petrobras
• Conclusões
2
Petrobras – Organograma
3
Estratégia da Petrobras para
suprimento de bens e serviços
4
Estratégia de suprimento
Fabricantes
US$ 5,4 Bi
Distribuidores
Revendedores
US$ 20 Bi
US$ 11,0 Bi
Provedores de
Serviços
EPC
Estaleiros
Montagem
Dados de 2007
5
Equipamentos
Produtos
químicos
Peças
etc.
Sísmica
Perfuração
Transporte
etc.
Plataformas
Refinarias
Revamps
etc.
Complexidade x Criticalidade x Valor x Usuários
Complexidade do mercado supridor
cementing accessories
ITEM - CRITICALIDADE
6
Complexidade x Criticalidade x Valor x Usuários
Alto
Al
De
se
nv
ol
vi
m
en
to
ia
nç
a
Integração
Vertical
Consorcio de
compras
Contratos
de Longo
Prazo
Terceirização
Complexidade do Mercado Fornecedor
(Fatores Externos)
Complexidade do mercado supridor
cementing accessories
Negociação Agressiva
Leilão Reverso Eletrônico
Contrato de Preços
Convites
Catálogo Eletrônico
Carrinho de compras
Mercado Spot
Compras Descentralizadas – troca eletrônica
Convites
de documentos – Convites
Criticidade do Item (Fatores Internos)
Baixo
ITEM - CRITICALIDADE
7
Alto
Diagnóstico de Competitividade da Indústria Nacional
Setores de Alta Competitividade
EQUIPAMENTOS CRÍTICOS (Não exaustivo)
1
2
1
Aços especiais (para equipamentos de
caldeiraria) e aços forjados
2
Tubos de 14-42 polegadas com soldagem
longitudinal
3
Hastes polidas e com centralizador com
guia (ação em curso)
Cabos de poliéster e Sistemas de amarras;
3
Tubos para perfuração e Tubo de fibra de
vidro;
4
5
Cabos elétricos para BCS (Bombeio
Centrífugo Submerso);
4
Sistema de controle para poço, sistemas de
medição para óleo e gás, atividades de
perfuração;
Sondas de perfuração off-shore
Gravel Packing
6
Brocas de perfuração
Tubos para produção com revestimento de
liga metálica (13 Cr, Super 13 Cr);
AÇÕES
Incentivo a produção
Ampliação da
doméstica de
8
Capacidade Produtiva componentes
5
Bombas padrão API
6
Estímulo aaoseco
desenvolvimento
Transformadores
de P&D no Brasil
(Não prioritário)
Fontes: Instituto de Economia da UFRJ e Petrobras
Diagnóstico de Competitividade da Indústria Nacional
Setores de Alta Competitividade
1
2
COMPONENTES IMPORTADOS
(Não exaustivo)
A
3
4
A
Árvores de Natal: Aços forjados e
eletrônicos
Umbilicais: Nylon 11, tubos inox flexíveis e
aramida (kevlar)
5
Linhas Flexíveis: Polímeros externos e
alguns aços
B
B
6
AÇÕES
Incentivo a produção
Ampliação da
9doméstica de
Capacidade Produtiva
componentes
Importação de pacotes
Rolamentos e automação
Chapas de aço e cobre
Estímulo ao desenvolvimento
de P&D no Brasil
(Não prioritário)
Fontes: Instituto de Economia da UFRJ e Petrobras
Diagnóstico de Competitividade da Indústria Nacional
Setores de Média Competitividade
EQUIPAMENTOS CRÍTICOS (Não exaustivo)
Reatores HCC (250-300 mm espessura,
200kgf/cm2)
7
7
Caldeiraria com revestimentos especiais
(reatores, torres e vasos de pressão)
Caldeiras (geradores de vapor);
Trocador de calor de alta pressão com
traços de H2S
Recheios estruturados de torres
8
9
10
8
Motocompressor e bare compressor
9
Motores de grande porte
10
Guindastes offshore e navais
11
11
12
Válvulas submarinas especiais esfera e
Válvulas forjadas
Projetos básicos e projetos térmicos
12
AÇÕES
Ampliação da
Capacidade Produtiva10
Atualização Tecnológica /
Associação com empresa estrangeira
Fontes: Instituto de Economia da UFRJ e Petrobras
Diagnóstico de Competitividade da Indústria Nacional
Setores Sem Produção Nacional
AÇÕES
Importação /
Incentivar implantação de empresas estrangeiras no Brasil
11
Fontes: Instituto de Economia da UFRJ e Petrobras
Outros Serviços Críticos
Visão Petrobras
Área de Atuação
Serviços
• Perfuração;
• Completação de poços;
• Linhas flexíveis e umbilicais;
• Suporte ao mergulho;
E&P
• Suporte aos veículos ROV;
• Suporte a atividades de amarração;
• Barcos de Apoio Especiais;
• Conexão submarina de poços.
AÇÃO
Atendimentos por demandas específicas
12
Gestão de “strategic supply”
Desenvolvimento de
fornecedores locais
(aumento de conteúdo)
“Gaps” tecnológicos
Susten
tabilid
ade pó
desenv
s
olvime
nto
Reduçã
o
de “ g a
ps”
tecnoló
gicos
Quadrante típico
13
Desenvolvimento de
fornecedores locais
(aumento de conteúdo)
“Gaps” tecnológicos
Susten
tabilid
ade pó
desenv
s
olvime
nto
Reduçã
o
de “ g a
ps”
tecnoló
gicos
14
Dois
caminhos
Estratégia da Petrobras para
desenvolvimento de materiais e
fornecedores
Caminho 2
15
Seqüência do Desenvolvimento
Identificação da
necessidade
Fabricação de
protótipos e testes de
campo
Homologação do
material e/ou
fornecedor
Busca no mercado de solução
pronta ou competências para
desenvolver
Fabricação modelos
e testes de
laboratório
Plano de Marketing
Cadastro
16
Firma Contrato de
Desenvolvimento
para DFA ou DTM
Desenvolvimento
da engenharia
Fundamentos dos TCs
•
Seleção de fornecedores - critérios:
– Técnicos, engenharia, experiência;
– Capacidade fabril e de fornecimento;
– Capacidade de Inovação (IP-Inovação);
– Proposta de Desenvolvimento (PD);
•
Riscos compartilhados e inerentes ao processo de
desenvolvimento
•
Tipos de projetos:
– Desenvolvimento e Teste de Material e Tecnologia (DTMT);
– Teste de Material e Tecnologia (TMT);
– Teste da Tecnologia (TT);
– Estudos Técnicos (ET);
•
Protótipo preferivelmente não associado a uma demanda de
produção
17
Exemplos
Tubo revestido
Fuel cell
Válvula submarina
Compressor de GNV
Material de ancoragem
Co-gerador a GN
18
Mais exemplos
Atuador inteligente
Baleeira
catalisadores - LTS e HTS
Materiais carbonosos, plasma
Forno para cerâmica a Gás Natural
19
Propriedade dos resultados dos TCs
• Negociado caso a caso;
• Preservação dos interesses da Petrobras e de todas as
partes envolvidas;
• Pode variar entre zero e 100%, dependendo dos
interesses da Petrobras (custos, estratégias de
suprimento e de negócio).
20
Mecanismos de Financiamento
• Recursos Próprios:
– UNs demandantes (usuário final);
– AN ou Subsidiárias (corporativo);
– Participação Especial (cláusula dos contratos de
concessão);
• Recursos do CTPetro – Editais da FINEP;
• Recursos reembolsáveis da FINEP – outras
formas de financiamento;
21
Redes Temáticas
Modelos de Integração C&TIndústria no Processo Produtivo
Nacional
22
Redes Temáticas
GESTOR
Cenpes
ANP
Instituição
Parceira 1
MCT
FINEP
CNPq
Institutos
de Pesquisa
Fornecedores
Comitê Técnico
Científico
Instituição
Parceira 2
Instituição
Parceira 3
”Infra-estrutura (Física e Humana)
”Formação de RH
”Projetos de P&D
”Serviços Tecnológicos
23
Instituição
Parceira 5
Instituição
Parceira 4
UNIVERSIDADES
INCUBADORAS
Redes Temáticas
Modelos de Integração C&T–Indústria no Processo
Produtivo Nacional
•
Coordenador: Gerencia de Engenharia de Materiais –
PETROBRAS/MATERIAIS
•
Objetivos da Rede:
• Viabilizar o desenvolvimento de materiais e fornecedores de bens e
serviços para a indústria de petróleo e gás natural (IPGN) por
intermédio de Termos de Cooperação.
•
Resultados Esperados:
• Soluções de engenharia para as demandas da IPGN na forma de
equipamentos e serviços necessários às operações e programas de
investimento da PETROBRAS.
24
Instituições Credenciadas Executoras
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Coordenação dos Programas de
Pós-Graduação em Engenharia – COPPE;
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Engenharia –
FEN; Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações e
Departamento de Engenharia Mecânica;
Universidade Federal de Santa Catarina – Mecpetro – Programa de
Formação de Recursos Humanos em Engenharia Mecânica e Química
com ênfase em Petróleo e Gás;
Universidade do Rio Grande do Sul – Laboratório de Metalurgia Física –
LAMEF;
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Centro de Engenharia –
Núcleo de Estudos de Petróleo e Gás Natural;
Universidade Federal de Itajubá – Departamento de Eng. Elétrica.
25
Exemplos de Projetos em Andamento
•
Sistema de controle de válvulas com comunicação sem fio – UFRGS;
•
Núcleo de excelência em redes de comunicação industriais – UFRGS;
•
Análise de desempenho e integração de redes sem fio em plantas
industriais – UERJ;
•
Infra-estrutura do laboratório de redes industriais e sistema de
automação – LARISA / FEN / UERJ;
26
Assuntos em Andamento
•
•
•
•
•
•
TCs assinados:
Convênios RBT / CTPETRO assinados:
Convênios RBT / CTPETRO em assinatura:
Convênios da Rede Temática assinados:
TCs em negociação:
Outros assuntos monitorados:
58
40
16
4
20
170
____
•
Total:
Valor total dos TCs assinados em R$:
Valor total dos convênios RBT (2003, 04 e 05):
Valor estimado dos convênios RBT (2006):
Valor total Rede Temática IC&T/I (2007):
308
R$ 76,1 MM
R$ 20,8 MM
R$ 18,0 MM
R$ 6,4 MM
Valor total dos TCs assinados em US$:
US$ 48,8 MM
Valor total equivalente em Reais
Valor total incluindo RBT e Rede Temática
27
R$ 175,1 MM
R$ 220,2 MM
PROMINP e a Participação da
Petrobras
Caminho 3
28
PROMINP
BNDES
ABIMAQ
•
Ministério de Minas e Energia – Gestor e
Promotor do Programa
•
PETROBRAS – Operadora Líder
•
IBP – Coordenador da participação das outras
operadoras
•
ONIP – Coordenadora da participação das
Associações
•
BNDES – Financiamento de projetos de infraestrutura
ABEMI
SINAVAL
ABCE
ABDIB
PROMINP
IBP
ONIP
29
Projetos Prominp
Desenvolvimento de Fornecedores
•
Projetos de desenvolvimento de fornecedores visam a substituição
de importações, de forma competitiva e sustentável;
•
Três projetos congêneres: Abast-6, E&P-11 e GE&TD-03;
•
Esses projetos possuem uma carteira “aberta”, podendo ter subprojetos inseridos ou modificados a qualquer tempo;
30
Conclusões
31
Conclusões
•
Mais de 700 desenvolvimentos já realizados;
•
Taxa de sucesso superior a 95%;
•
Gargalos tecnológicos e de suprimento identificados;
•
Diversas formas de estabelecimento de cooperações para o
desenvolvimento das soluções podem ser utilizadas, de acordo
com o objetivo de cada uma;
•
Parcerias com empresas estrangeiras é um caminho viável;
•
Diversos mecanismos de financiamento de projetos são
utilizados (recursos próprios, FINEP, Redes Temáticas, etc);
•
Aumento de conteúdo local é uma prioridade da Petrobras
(âncora do PROMINP).
32
PETROLEO BRASILEIRO S.A.
PETROBRAS
Paulo Sergio Rodrigues Alonso D.Sc.
Gerente de Engenharia de Materiais
[email protected]
33
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