AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TABALHO
COMO ADAPTAR UM PULVERIZADOR COSTAL DE 20 LITROS
BUSCANDO AUMENTAR A QUANTIDADE DE AREA TRABALHADA
DIARIAMENTE E AUMENTANDO A EFICIENCIA DE CAMPO.
Autor: Airton Jose Christ
Orientadora :Prof. Msc Ieda Maria Briguenti
BARRA DO BUGRES – MT
2014
AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TABALHO
COMO ADAPTAR UM PULVERIZADOR COSTAL DE 20 LITROS BUSCANDO
AUMENTAR A QUANTIDADE DE AREA TRABALHADA DIARIAMENTE E
AUMENTANDO A EFICIENCIA DE CAMPO.
Autor: Airton José Christ
Orientadora: Prof. Msc Ieda Maria Briguenti
Monografia apresentada ao curso de
engenharia de segurança do trabalho
como exigência parcial para a obtenção
do titulo de especialização.
BARRA DO BUGRES - MT
2014
AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TABALHO
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Autor: Airton Jose Christ
Orientadora: Prof. Msc Ieda Maria Briguenti
BARRA DO BUGRES - MT
2014
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida, mesmo durante meus momentos de dificuldades
sei que ele está sempre ao meu lado, me guiando em minhas decisões.
Meus agradecimentos a meus pais, pelos sábios conselhos que sempre me
proporcionaram e por tudo que tenham feito para que eu chegasse onde estou,
atingindo assim as minhas metas.
RESUMO
O emprego de técnicas que visam o melhor desempenho nas diversas
atividades operacionais tem crescimento a cada ano, e junto com elas também estão
surgindo a cada dia problemas relacionados com a saúde do operador, as leis
servem para serem cumpridas, e através do cumprimento das leis evita-se muitas
doenças que são originarias do próprio trabalho. Como estas já são previamente
conhecidas estabeleceram-se normas Regulamentadora (NR) para delimitar as
atividades de trabalho utilizando-se como principio o uso de sistemas de proteção
para o trabalhador, estes equipamentos de proteção individual (EPI) quando não
eliminam por completo os riscos a saúde ajudam a atividade a ter o mínimo de
problemas relacionadas com as doenças, desde que siga o uso correto destes
equipamentos. a aplicação de produtos químicos em lavouras representa para o
operador um risco em potencial, esta sujeito a diversos riscos a saúde como físicos,
químicos mecânicos, ergonômicos e biológicos. A construção de um suporte físico
tem a finalidade de diminuir estes riscos durante a operação e fazer com que o
trabalho tenha um rendimento maior.
Palavras chave: Ergonomia, Segurança no Trabalho, Pulverizador Costal
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 10
CAPITULO I
1 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................ 12
1.1 Prevenção de acidentes de trabalho .................................................................................... 15
1.2 Mapa de risco ..................................................................................................................... 21
1.3 Identificação e analise de risco ........................................................................................... 24
1.4 Avaliação e tratamento de risco ....................................................................................... 25
1.5 Monitoramento e revisão .................................................................................................... 25
CAPITULO I
2. EPI CIPA .............................................................................................................................. 27
2.1 Arranjo físico do posto do trabalho .................................................................................... 27
2.2 Enfoque tradicional do posto de trabalho ........................................................................... 28
2.3 Conceitos Básicos Relacionados ao Ser Humano e Arranjo Físico de Seu Local de
Trabalho .................................................................................................................................... 28
2.4 Dimensionamento do posto de trabalho ............................................................................. 28
2.5 Posto de trabalho em (pé) ................................................................................................... 28
2.6 Posto de trabalho sentado ................................................................................................. 29
2.7 Posto de trabalho (alternar sentado e em pé) ...................................................................... 30
2.8 Posto de trabalho distância visual ....................................................................................... 30
2.9 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) ........................................................................ 31
2.10 Equipamentos de Proteção Individual .............................................................................. 32
CAPITULO III
3 Material e Método ................................................................................................................. 34
3.1 Resultado e discussão ......................................................................................................... 34
3.2 Bicos de pulverização JACTO ........................................................................................... 43
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 46
BIBLIOGRAFIAS .................................................................................................................... 48
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Distancia visual focal ideal ........................................................................ 31
Figura 2: placas informativas
35
Figura 3: extintores ................................................................................................... 31
Figura 4: Capela Química. e lava Olho
35
Figura 5: Proteção Epc Maquina .............................................................................. 32
Figura 6: Capacetes de proteção
36
Figura 7: Luvas de Proteção .................................................................................... 32
Figura 8: Proteção Auricular ..................................................................................... 33
Figura 9: EPI’s usados pela Indústria ....................................................................... 33
Figura 10: Equipamento de pulverizador costal de 20 litros e seus principais
componentes: ............................................................................................................ 36
Figura 11: Montagem do sistema de pulverização montado sobre estrutura física. . 37
Figura 12: Detalhes da fixação da bomba no suporte do equipamento e da largura.
38
Figura 13: Detalhe onde foi passado herbicida com controlador de área, não
afetando a cultura instalada. ..................................................................................... 39
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: riscos físicos e suas consequências........................................................ 18
Quadro 2: os principais riscos químicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador ................................................................................................................ 19
Quadro 3: Principais riscos biológicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador ................................................................................................................ 20
Quadro 4: mostra os principais riscos ergonômicos e suas consequências para a
saúde do trabalhador. ............................................................................................... 20
Quadro 5: Principais riscos mecânicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador. ............................................................................................................... 20
Quadro 6: gravidade de risco ................................................................................... 22
Quadro 7: cores padronizadas utilizadas no mapa de risco ..................................... 22
Quadro 8: Características Técnicas das pontas SF - 110 ........................................ 45
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Volume de pulverização das pontas Serie 110 – SF espaçadas de 0.50 41
Tabela 2: Fatores de conversão para distancias diferentes de 0,5 m entre bicos. ... 42
Tabela 3: Diâmetro Mediano volumétrico das gotas (DMV) dos diversos tipos de
pontas da serie SF 110 ............................................................................................. 43
Tabela 4: tabela para escolha do tipo de bico das serie 110 SF a ser utilizado no
equipamento em função da velocidade de trabalho do equipamento e do volume de
calda aplicado ........................................................................................................... 44
INTRODUÇÃO
Os acidentes de trabalho podem estar onde menos esperamos, alguns deles
podem até passar despercebidos pela nossa imaginação,
Muitos acidentes podem ser evitados, diminuídos ou minimizados com o uso de
equipamento de segurança.
Quando se percebe o agente de risco, medidas preventivas devem ser tomadas
com a finalidade de evitar acidentes, ou eliminar o perigo existente encontrado no
local.
Com a evolução humana também houve a evolução do conhecimento dos
materiais, maquinas e equipamentos, isso aumentou os índices de acidentes de
trabalho, que nas suas consequências podem ceifar vidas, ou deixar operários
mutilados, limitando seus movimentos ou eliminado por completo, isso reduz a
capacidade de trabalho fazendo diminuir a produtividade da empresa e aumentar os
gastos com pessoal.
Os insumos para o cultivo agrícola e a crescente necessidade de produzir cada
dia
mais,
a
tecnologia
aumentou
assustadoramente,
os
pesticida
foram
confeccionados e distribuídos para o controle de pragas e doenças no meio agrícola,
e com manejo inadequado prejudica a saúde do trabalhador.
Agricultores de grande porte conseguem ter seus maquinários como tratores
e implementos agrícolas, mas para pequenas propriedades isso se torna inviável,
então surge equipamentos que nos auxiliam a trabalhar nestas propriedades como
os micro tratores, os pulverizadores costais, os animais, para a pratica de
pulverização de produtos químicos utilizando-se de equipamento costal com
capacidade volumétrica de 20 litros é preso nas costas do operador que faz a
aplicação do produto. Esta situação também pode ser aplicada com o uso de
equipamentos simples como a adaptação de uma espécie de carriola que carrega a
maior parte do peso e distribui o produto com um numero maior de bicos
aumentando a eficiência de aplicação e em menor tempo de exposição ao produto
químico.
11
No capitulo I descrevo os primeiros passos que foi dado em favor da
segurança do trabalho, tendo em vista as problemáticas que o trabalhador
enfrentava
perante
as
mais
diversas
situações
de
trabalho,
monotonia,
repetitividade, onde foi o começo de diagnósticos de doenças relacionadas com o
trabalho.
No capitulo II estão os principais componentes de proteção dos trabalhadores,
as pessoas que possam orientar e dar instruções e o material para o auxilio do
trabalho, sempre com a intuição de preservar a vida, a saúde e o bem estar do
trabalhador.
No capitulo III a descrição do processo de fabricação do protótipo para facilitar
o trabalho e aumentar o rendimento de produção.
12
CAPITULO I
1 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
O acidente de trabalho existe desde o inicio da existência do homem, assim
como os animais também estão sujeitos e este tipo de acontecimento na natureza. A
diferença entre os humanos e o restante dos seres vivo é que somos seres
pensantes, não dispomos de garras afiadas, de dentes ou de venenos mortais e sim
dotadas apenas de inteligência.
De acordo com Lima (2004:32) o acidente de trabalho iniciou desde as primeiras
atividades do homem para sobrevivência por meio da caça e da coleta de alimentos.
Para se alimentar o homem passava por meio de varias situações de risco, que
exigiam muita habilidade, porem sem segurança alguma, com o passar do tempo e o
desenvolvimento de materiais perfurantes e cortantes, que causavam inúmeros
acidentes. Com a revolução industrial o homem ficou ainda mais propenso a
doenças e acidentes de trabalho, devido as novas atividades e ritmos de trabalho
intensos.
Os problemas relacionados a saúde e segurança do trabalhador surgiram desde
as épocas remotas, mas os estudos sobre estes acontecimentos somente foram
começar a partir do século XVI, com a observação das condições de vida dos
mineradores que proporcionava vários acidentes de trabalho nos mesmos, além de
doenças do trabalho graves como a asma, silicose e o saturnismo. (MONTEIRO;
LIMA SOUZA, 2005:25).
Segundo Queiroz, (2011:43) relata que a partir de 1700, um medico que residia
na Itália chamado de Bernardino Ramazzini, escreve um livro com 50 profissões
distintas, e as doenças que cada atividade proporcionara aos trabalhadores, e com
esta preocupação ficou conhecido como “pai da medicina do trabalho”.
13
A revolução industrial que surgiu na Itália no século XVIII ocasionou um grande
impacto na historia da humanidade, pois os trabalhos que eram feitos manualmente
passariam com o passar dos anos a ser atividade de maquinários. Neste inicio da
revolução industrial não havia nenhuma preocupação com os tralhadores das
indústrias, e o homem que se adptava as condições da maquina, o ambiente de
trabalho poderia ser sujo, abafado, falta de iluminamento, altos ruídos, jornadas de
trabalhos longas, crianças trabalhando nas fabricas, mutilações e morte de operários
eram frequentes durante este período. Pois não havia preocupação com a
segurança dos trabalhadores.
A segurança do trabalho é deliberada como um conjunto de conceitos que tem
como o principal objetivo a prevenção de acidentes de trabalho, a implementação de
medidas como forma de extinguir as condições inseguras do ambiente de trabalho.
Ajudando na integridade física e mental do trabalhador (VIEIRA et al 2009:32).
Os objetivos da segurança do trabalho é garantir que as atividades de trabalho
de uma empresa sejam executadas com segurança para quem esta no serviço.
Perigos em obras existem em todas as partes, basta identifica-las e evitar que se
tornem rotinas ou que passem despercebidas a nossos olhos.
O analfabetismo também ajuda nestes acidentes, pois as pessoas que trabalham
muitas são analfabetas ou semi analfabetas, e conhecem pouco a respeito de
segurança do trabalho, colocando em risco a própria saúde e de seus
companheiros.
Um acidente de trabalho pode ser definido como qualquer consequência danosa
em decorrência do exercício da profissão que presta a uma empresa durante a
jornada de trabalho ou no decorrer do percurso da casa ao trabalho e do trabalho a
casa, que possa vir a ocorrer qualquer acidente, provocando lesão ou até a morte do
trabalhador. O acidente de trabalho além de causar diversos aspectos negativos
para a empresa como prejuízos materiais e econômicos pode interferir diretamente
na família durante o período de recuperação e tratamento. (GONÇALVES,
STEFANO; FRANÇA, 2009:27)
Segundo Silva (1989) apud (2011:24) acidente pode ser definido como:
Ato involuntário, isto é, que se realizou ou ocorreu
independentemente da vontade do agente e pela ausência de
dolo ou de mau desígnio de sua parte. Confundindo-se com o
acaso. Distingue-se como acidente de trabalho todo e qualquer
acontecimento infeliz que advém fortuitamente ou atinge o
14
operário, quando no exercício normal de seu oficio e de suas
atividades profissionais.
De acordo com o ministério do trabalho (1992:37) define como:
Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa ou ainda, pelo serviço de
trabalho de segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução
da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária.
O Ministério da previdência social (2006) classifica os acidentes de trabalhos
em:
- Acidente Típico: aquele decorrente da distinção de atividade profissional
exercida pelo funcionário
- Acidente de Trajeto: aquele que adem do caminho entre a casa do
trabalhador e o local de trabalho e vice versa
- Doença Profissional ou do Trabalho: causada ou desencadeada pelo
exercício de determinada função, característica de um emprego especifico.
-As causas de acidentes de trabalho pode ser dividido em duas causas
principais: depende dos autores, ou do local de trabalho.
O Ato Inseguro: é a maneira como as pessoas se expõem aos diversos
perigos, conscientemente ou inconscientemente. São os responsáveis por muitos
acidentes de trabalho, e que estão presentes na maioria dos acidentes em que há
vitimas lesionadas ou fatais.
Condições inseguras: são eventos pertencentes no ambiente de trabalho
que colocam em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador, o canteiro de
obras por ser um deposito de muitos materiais a serem trabalhados oferece
condições extremamente favoraveis, podem ser citados alguns exemplos como: a
falta de sinalização, ruído excessivo, arranjo físico inadequado de maquinas e
equipamentos com defeito (SILVA, 2008: 25).
As consequências dos acidentes de trabalho não trazem nenhum beneficio,
pelo contrario, só ocasionam prejuízos:
- Para o trabalhador: “sofrimento físico como dor, ferimentos incapacidade
para o trabalho, redução de seu salario, desamparo da família, invalidez, traumas,
prejuízos morais, morte, desemprego, depressão, dificuldades de conseguir um novo
emprego compatível com a sua eficiência” (HENRIQUE, 2010:19).
15
- Para a empresa: Envolve diversos custos, como a perda de mão de obra,
transporte de funcionários, e assistência medica, gastos com primeiros socorros,
interrupção do setor maquinas suspensão da produção, elevação dos custos
operacionais, prejuízos na reputação, e na imagem da empresa (ZOCCHIO
2002:57).
- Para a sociedade: encargos pela previdência social, alto custo com médicos,
hospitais, remédios, perda provisória ou constante do trabalhador, remuneração de
benefícios ao funcionário acidentado, e redução da população economicamente
ativa (CESTARI, 2012:32).
1.1 Prevenção de acidentes de trabalho
Riscos ocupacionais Analisando a historia da humanidade percebe-se que o
ambiente de trabalho tem causado incapacidades, doenças e até mortes em muitos
casos.
De acordo com (Takeda 2002:44) as situações presentes nos locais de
trabalho podem ser danosas, depende do tempo de contato com o produto, E a
intensidade de uso. Geralmente o trabalhador não tem escolha quanto a atividade
que ira desempenhar e nem ao meio que ira vivenciar estando exposto a condições
de locais sujos, mal iluminados, tóxicos e inadequados ao trabalho desempenhado.
Estes conjuntos de fatores inadequadas ao serviço comprometem o bom
desempenho do trabalho e a saúde física do trabalhador, sem que o mesmo tenha
condições de modificar o ambiente de trabalho.
Mauro et al (2004:65) relata que os riscos ocupacionais tem origem nas
atividades insalubres, e perigosas, aquela cuja natureza condições ou método de
trabalho bem como os mecanismos de controle sobre os agentes biológicos,
químicos, físicos, e mecânicos do ambiente hospitalar podem provocar efeitos
adversos a saúde dos profissionais.
Nos locais de trabalho podem ser encontrados diversos tipos de agentes
nocivos a saúde; os agentes são separados de acordo em grupos a que pertence
em forma de cores diferentes, e o graus a que são considerados serão
representados com circulos com tamanhos diferentes.
O grupo 1 de cor verde representa os riscos físicos.
16
O grupo 2 de cor vermelho representa os riscos químicos
O grupo 3 de cor marrom representa os riscos biológicos
O grupo 4 de cor amarelo representa os riscos ergonômicos
O grupo 5 de cor azul representa os riscos de acidentes
Para que ocorra a prevenção de acidentes de trabalho, é necessária a adoção
de medidas de segurança pelas empresas são programas que tem como objetivo
prevenir os acidentes de trabalho, e oferecer aos trabalhadores equipamentos de
proteção individual (DUARTE FILHO 1999:65).
Uma forma de fazer a prevenção de acidentes é a conscientização dos
trabalhadores, ou seja, manter o trabalhador informado sobre os riscos a saúde e os
possíveis efeitos causados pelo acidente, e de como pode ser evitado, tornando um
fator categórico na prevenção de acidentes.
Outro método é fazer o levantamento das condições do ambiente de trabalho,
detectando prováveis falhas nas maquinas ou fontes geradoras de acidentes.
Ainda sobre a prevenção de acidentes de trabalho é a adoção de EPI
(Equipamento de proteção individual) e o EPC equipamento de proteção coletiva, de
acordo com (Pedro 2002:34) “A função do EPI, é neutralizar ou atenuar sua
gravidade e também proteger o corpo e o organismo contra os efeitos de
substancias com características toxicas”.
Henrique (2010:37) cita dois tipos de prevenção: a ativa é aquela que prevê
antes que qualquer acidente aconteça, e a passiva também conhecida como
prevenção de repetição, ou seja, aquela que depois de algum caso de acidente
(lesão, perda, danos matérias) buscam soluções para impedir ou diminuir os
estragos provocados por acidentes de trabalho.
De acordo com o Ministério do trabalho e Emprego, (2004:34) relata que o
processo produtivo das indústrias, da recepção a expedição do produto é um dos
setores que mais oferece riscos s saúde e segurança do trabalhador, podendo ser
citado como as causas destes acidentes:
Ritmo acelerado de trabalho;
Muitas atividades associadas e implexas que proporcionam múltiplos
tipos de riscos;
Problemas ergonômicos de postura de trabalho, seja pelo processo de
carregamento de produtos ou posturas inadequadas de trabalho.
17
Ampla
ocorrência
de
acidentes
acontecendo
com
maquinas,
equipamentos e utensílios perfurantes ou cortantes.
Riscos biológicos devido ao contato de peles, excreções e vísceras,
fungos bactérias poeiras durante processo de produção;
A maioria dos trabalhadores exercem suas atividades em pé com os
braços levantados;
Pouca ou nenhuma pausa nas atividades exercidas para recomposição
física dos músculos,
Ambiente com temperaturas muito baixa ou muito alta;
Iluminação inadequada;
Ruído excessivo; aparecimento de doenças por esforços repetitivos e
movimentos curtos;
Ocorrência de DORT (doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho) principalmente nos setores de corte e abate de animais devido a força
maior ser concentrada principalmente nos membros superiores.
Os acidentes de trabalho podem estar em qualquer local, a única forma de
combatê-lo, é conhecer o serviço a ser executado, e os potenciais riscos que podem
trazer a saúde de quem esta exposto, o uso de equipamento de segurança, e
mesmo assim eles acontecem, basta descuido ou negligencia por parte do
trabalhador.
Risco ambiental
Os riscos ambientais são aqueles capazes de acarretar malefícios e
agravos na saúde do trabalhador,, depende da sua natureza, concentração,
intensidade de exposição. Podemos cita os agentes de riscos ambientais em:
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos (GOMES 2007:55)
O ministério do trabalho através da portaria no 3214(1978) classifica os riscos
em cinco tipos sendo eles:
- Os riscos Físicos: São aqueles relacionados ao campo da ciência física
exemplo: temperatura ruído, vibração, radiação e pressões anormais.
- Os riscos químicos: Riscos de contaminação que adentra em contato com
substancias químicas, podendo elas estar nos três estados da matéria, solido,
liquido e gasoso. E pode entrar no organismo da pessoa através das vias
respiratórias, cutâneas, digestivas, Exemplos como poeiras, neblinas, nevoas,
substancias toxicas, ácidos e gases.
18
- Riscos Biológicos: São aqueles riscos de contaminação transmitidos as
pessoas através de microrganismos como fungos, bactéria, vírus e protozoários, que
podem desenvolver doenças ocupacionais como a tuberculose, brucelose, febre
amarela entre outras.
-Riscos Ergonômicos: É classificado como qualquer fator que venha a
prejudicar a integridade física e psicológica do trabalhador. Esta associada
principalmente a posturas inadequadas quando da realização de um trabalho.
Exemplo levantamento de peso, esforço físico, postura inadequada, estresse
repetitividade de movimento e jornada de trabalho prolongada.
-riscos de acidentes ou mecânicos: São descritos como qualquer fator que
venha colocar em risco a vida do trabalhador ou que possa afetar sua integridade
física ou moral. Exemplos: arranjo físico inadequado das instalações, superfícies
abrasivas, arestas cortantes, probabilidade de incêndio ou explosão, ausência de
ordem/limpeza no local de trabalho e iluminação inadequada.
No quadro 01 mostra os principais riscos a saúde e suas consequências a
vida do trabalhador.
Quadro 1: riscos físicos e suas consequências
Riscos físicos
Ruídos
Vibrações
Calor
Radiações
ionizantes
Radiações não
ionizantes
Consequências
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
aumento da pressão arterial, problemas do parelho digestivo,,
taquicardia e perigo de infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, artrites,
problemas digestivos, lesões ósseas, lesão dos tecidos moles e
lesão circulatórias.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques
térmicos, fadiga térmica, perturbações do sistema digestivo, e
hipertensão.
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, e
acidentes de trabalho.
Queimaduras, lesão nos olhos, na pele e em outros órgãos.
Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, e
doenças circulatórias.
Fenômenos vasculares periféricos, doenças do parelho
Frio
respiratório, e queimaduras pelo frio intenso.
Fonte: Adaptado de ministério do trabalho, portaria no 25 de 1994.
Umidade
19
As
partículas
que
caracterizam
cada
material
possuem
diferentes
composições físico-químicas, e de diferentes tamanhos, alguns são mais perigosos
quando manuseados quando na ausência de vapor de agua, ou seja, de forma seca,
liberando para o ar poeiras em forma de micro partículas que ficam em suspensão, o
fato pode ser associado à sujeira e micropartículas encontradas misturadas na agua.
Quadro 2: os principais riscos químicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador
Riscos químicos
Consequências
Poeiras minerais:
Silicose (quartzo) asbestose (amianto) e
ex: sílica e carvão mineral
pneumonicose dos minerais do carvão.
Poeiras vegetais:
ex: bagaço de cana de açúcar,
Bagaçose (cana de açúcar)
serra de madeira
Doença pulmonar obstrutiva crônica enfisema
Poeiras alcalinas
pulmonar.
Podem interagir com outros agentes nocivos
Poeiras incomodas
no ambiente de trabalho potencializando sua
nocividade.
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: acido clorídrico acido sulfônico, amônia,
cloro.
Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma morte. Exemplo:
Nevoas, gases e vapores
hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno,
(Substancias compostas ou
dióxido e monóxido de carbono.
produtos químicos em geral)
Anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos
tendo ação depressiva sobre o sistema
nervoso, podendo causar danos aos diversos
órgãos e ao sistema formador de sangue.
Exemplo:
butano,
propano,
benzenos,
aldeídos, cetonas, tolueno, xileno e álcoois.
Fonte: Adaptado do ministério do trabalho Portaria no 25 de 1994.
A presença de microorganismos em todos os lugares, a sua multiplicação
depende das condições que o meio apresenta, favorecendo ou não sua proliferação.
Nem todos os microorganismos são maléficos para a saúde humana, mas as que
não são desejáveis, são exterminadas do mesmo jeito das não maléficas, com o uso
de antibióticos. O quadro 03 apresenta os principais riscos biológicos e suas
consequências quando estão presentes em seres humanos.
20
Quadro 3: Principais riscos biológicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador
Riscos biológicos
Consequências
Doença infecta contagiosa. Exemplo hepatite,
Vírus, bactérias e protozoários.
cólera, amebíase, AIDS e tétano.
Infecções variadas externas (na pele, exemplo
Fungos e Bacilos
dermatites) e internas (exemplo doenças
pulmonares).
Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo
Parasitas
causar contagio
Fonte: Adaptado do ministério do trabalho Portaria no 25 de 1994.
O trabalho diário desencadeia uma serie de movimentos osteomusculares,
que ao longo do tempo desencadeiam serias complicações a vida do trabalhador.
Quadro 4: mostra os principais riscos ergonômicos e suas consequências para a
saúde do trabalhador.
Riscos ergonômicos
Consequências
Esforço físico
Cansaço, dores musculares, fraquezas,
Levantamento e transporte
hipertensão arterial, diabetes, ulceras, doenças
manual de peso
nervosas, acidentes e problemas de coluna
Exigências de postura
vertebral.
Ritmos excessivos
Cansaço, dores musculares, fraquezas,
Trabalho de turno e noturno
alteração do sono, da libido e da vida social,
Monotonia e repetitividade
com reflexos na saúde e no comportamento,
Jornada prolongada
hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia,
Controle rígido da produtividade
asma, doenças nervosas, doenças do parelho
Outras situações (conflitos,
digestivo, (gastrite, ulceras), tensão, ansiedade
ansiedade e responsabilidade)
e medo.
Fonte: Adaptado do ministério do trabalho Portaria no 25 de 1994.
As maquinas e equipamentos utilizados como forma de auxilio nas tarefas
diárias (conforme quadro 5) desencadeiam movimentos repetitivos ao longo da
jornada de trabalho, as vezes posturas incorretas e monotonia. A falta de iluminação
faz com que o ambiente de trabalho seja escuro, de difícil visualização, cada caso
necessita de iluminamento necessário as atividades ali desenvolvida, neste sentido
existem cálculos específicos a serem considerados.
Quadro 5: Principais riscos mecânicos e suas consequências para a saúde do
trabalhador.
Riscos mecânicos
Consequências
Arranjo físico inadequado
Acidente e desgaste físico excessivo
21
Maquinas e equipamentos sem
proteção
Iluminação deficiente
Ligações elétricas deficientes
Armazenamento inadequado
Ferramentas defeituosas
Acidentes graves
Fadiga, problemas visuais, e acidentes de
trabalho.
Curto circuito, choques elétricos, incêndios,
queimaduras acidentes fatais.
Armazenamento por estocagem de materiais
sem observação das normas de segurança
Acidentes, principalmente com repercussão
nos membros superiores.
Acidentes e doenças profissionais
EPI inadequado
Animais peçonhentos (escorpião
Acidentes por animais peçonhentos
aranhas cobras)
Fonte: Adaptado do ministério do trabalho Portaria no 25 de 1994.
1.2 Mapa de risco
O mapa de risco surgiu em 1967 na Itália, e foi trazido para o Brasil na
década de 80. O mesmo ficou vinculado a norma regulamentadora NR-5 e seu
estabelecimento nas empresas logo se tornaram obrigatório. (ZOCCHIO, 2002:65)
O mapa de risco é uma representação gráfica (desenho ou figura) Dos
conjuntos dos riscos de acidentes que possam ocorrer no local capazes de surtir
prejuízos aos trabalhadores.
O mapa é confeccionado analisando todos os possíveis riscos presentes no
setor da empresa e tem a finalidade de identificar estes presumíveis riscos que
podem vir a afetar a integridade física e a saúde do trabalhador.
De acordo com Novelo, Nunes e Marques (2011:03) os adjetivos principais do
mapa de risco são: reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnostico da situação de segurança e saúde do trabalhador, e possibilitar, durante
a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem
como estimular sua participação nas atividades de prevenção de acidentes.
Como elaborar o mapa de risco
Para a elaboração do mapa de risco são varias etapas a serem levadas em
consideração.
O ministério do trabalho e emprego, através da portaria no 25, de 29 de
dezembro de 1994, mostra os procedimentos básicos para elaborar o mapa de risco:
22
Necessidade de avaliar o processo de trabalho no local como os
trabalhadores, sexo, idade.
-Identificar e classificar os possíveis riscos existentes no local .
-Identificar as medidas preventivas presentes;
-Identificar os indicadores de saúde, bem como as denuncias dos
funcionários sujeitados aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos,
doenças profissionais.
-Elaborar o mapa de risco sobre o layout da empresa, através de
critérios como:-qual grupo o risco pertence, e em anexo sua cor padronizada;
O total de trabalhadores que estão sujeitos a estes riscos
A especificação dos agentes agressivos que derive danificar a saúde
dos trabalhadores
A amplitude do risco, representado pelo tamanho dos círculos.
Após a elaboração e aprovada pela CIPA o mapa deve ser colocado em cada
setor estudado, para visualização por parte dos trabalhadores.
Gravidade dos riscos
A gravidade do risco é mostrada no quadro 06, quanto maior for o circulo
maior o risco a saúde do trabalhador.
Símbolo
Quadro 6: gravidade de risco
Proporção
Tipos de Riscos
4
Grande
2
Médio
1
Fonte: CIPA 2012.
Pequeno
A Simbologia padronizada das cores na representação do mapa de risco
define os tipos diferentes de perigos existentes, de acordo em que o setor esta
inserido. O quadro 07 mostra as cores relativas aos diversos riscos encontrados nos
locais de trabalho.
Quadro 7: cores padronizadas utilizadas no mapa de risco
23
Fonte: Área de segurança UEM 2012.
Programa de prevenção de riscos ambientais PPRA Segundo a NR 9 da
portaria 3.214 de 1978 descreve o programa de prevenção de riscos ambientais
PPRA como uma ferramenta que tem a finalidade de garantir a saúde e integridade
física dos trabalhadores gente aos riscos viventes no ambiente de trabalho.
O gerenciamento de risco pode ser considerado uma ferramenta que tem o
objetivo de planejar, organizar e controlar qualquer episodio improvável que venha
afetar os recursos humanos e materiais de uma determinada organização, com o
intuito de promover a eliminação ou minimização dos riscos presentes no local de
trabalho (LAUREANO 2009:37).
É utilizado nas empresas com ênfase em diminuir ou eliminar os efeitos dos
acidentes, visando diminuir a perda de trabalho do pessoal e a imagem da empresa.
Definição de termos utilizados no gerenciamento de risco
De acordo com (Souza 2005:23) define os termos utilizados
-RISCO – é definido como um ou mais conjuntos que acarreta danos, e os
danos podem ser classificados como lesões nas pessoas, perda de material em
processo, danos a equipamentos, ou estrutura de uma organização.
-PERIGO uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário
para causar o dano.
-SEGURANÇA É conceituada como isenção de risco, ou seja, estar livre de
perigos, riscos ou perdas.
PROBABILIDADE É a chance de ocorrer uma falha que venha posteriormente
ocasionar um possível acidente.
24
DANO é o resultado de um acidente de trabalho, sendo a gravidade da perda
humana, material ou financeira, ou a redução da capacidade de desempenho de
uma função pre determinada.
CAUSA é a origem podendo ser de caráter humano ou material, relacionada
com o acidente, que resulta de um risco que provoca avarias.
INCIDENTE é qualquer acontecimento não programado que provoque danos.
é conhecido também como “quase acidente”.
SINISTRO é o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de
recebimentos de seguros.
1.3 Identificação e analise de risco
Considerada uma das etapas mais criticas do processo, pois se algum risco
não for identificado consequentemente não serão analisados e muito menos
tratados. Nesta etapa incluem-se todos os riscos mesmo os que estejam sob
controle ou não. A finalidade é gerar uma lista de riscos e ocorrências que podem ter
impacto nos objetivos.
A análise dos riscos é realizado através do entendimento de risco, que a partir
disto se determina qual vai ser a estratégia mais adequada a ser levada em
consideração, para o tratamento. Podem ser separados por meio do grau de
gravidade. As fontes geradoras são levadas em consideração, suas consequências
e a probabilidade que possa acontecer.
Muitas vezes o risco é conhecido mas não chega a ser eliminado ou mesmo
controlado, devido aos altos custos necessários para a finalidade.
Takeda (2002:25) descreve que pode não haver um meio ideal de organizar o
local de trabalho, o que faz necessário rever como a sociedade esta capacitando
homens para o trabalho. A maior dificuldade não é capacita e sim encontrar meios
que eliminam os fatores que geram desestruturas aos trabalhadores em função de
sua atividade.
Araújo (2008:32) propôs um plano que aponta as principais dificuldades para
enfrentar os riscos ocupacionais:
-Existem situações conhecidas e desconhecidas que expõem as pessoas a
risco. Esses só chegam ao conhecimento comum quando seus efeitos negativos
aparecem afetando as pessoas, muitos deles podem ter o problema irreversível.
25
-O entendimento do que determina um fator de risco é temporário e pode ser
alterado com o passar do tempo.
-Um individuo pode ter uma percepção completamente diferente de outros
indivíduos, mesmo que este risco tenha uma definição estabelecida.
-A aptidão de um individuo de se precaver esta diretamente ligada a sua
renda.
1.4 Avaliação e tratamento de risco
Consiste em avaliar o grau de estrago que poderá causar. A correta avaliação
faz as empresas pensar em quais as melhores estratégias a serem adotadas para
que os riscos sejam minimizados, eliminados, tratados, transferidos. Se os riscos
forem pequenos a indústria poderá até ignorar o fato. Esta é uma das fases
principais do gerenciamento de risco, pois através da mesma é que se pode admitir
ou não a conviver com os riscos encontrados.
No trabalho há muitas variáveis que trazem aos trabalhadores consequências
que podem ser evitadas ou geradas de acordo com a sua percepção de risco e
postura de segurança, por isso é fundamental o conhecimento de percepção de
risco em todo lugar.
No tratamento deve conter quais as ações devem ser executados depois de
diagnosticadas os riscos, as opções de tratamento como aceitar, evitar, reduzir a
probabilidade de ocorrência, reduzir as consequências dos acidentes, reter os
riscos, e considerar a situação em cada caso.
1.5 Monitoramento e revisão
Tem por objetivo monitorar os riscos, a efetividade do plano de tratamento, e
o sistema de gerenciamento de risco, a constante monitoração faz parte dos
objetivos propostos na empresa com a finalidade de evitar os acidentes de Trabalho.
A importância do gerenciamento de risco, que deve funcionar na empresa
como uma proteção a seus patrimônios, eliminando ou reduzindo os riscos
presentes no ambiente de trabalho. Segundo (ISEGNET, 2000:43) o gerenciamento
26
de risco proporciona inúmeros benefícios, como: seguros amoldados, redução de
risco no ambiente de trabalho, retenção consciente de risco, bens materiais e vidas
humanas
conservadas,
funcionários
motivados,
aumento
na
produção
e
competitividade.
O trabalhador deve compreender que os riscos existem e estão em toda
parte, por exemplo, um objeto de manuseio, piso molhado produtos químico, objetos
suspensos, etc. o trabalho seguro depende tanto de a empresa dar as condições
quanto ao trabalhador de usar as medidas preventivas e uso de epi e epc´s.
Primeiramente a empresa deve oferecer um ambiente de trabalho favorável,
as jornadas de trabalho os epc´s, alimentação, e descanso.
Os orgãos governamentais na intenção de regularizar os perigos existentes e
colocar normas fizeram as NR (normas regulamentadoras), que regem as leis sobre
os diversos tipos de exposição a risco do trabalhador e pode ser enumerada cada
qual com sua característica especifica como segue no quadro 9.
As NR normas regulamentadores servem de orientação nas diversas
atividades que existem no mercado cada uma tem uma especificidade destinada a
profissões e empresários que devem segui-la, porem em muitos casos estas
recomendações são descumpridas pelas empresas, causando sérios danos e riscos
a saúde do trabalhador.
27
CAPITULO II
2. EPI CIPA
Para o trabalhador se proteger dos perigos adversos na empresa, se utiliza de
equipamentos de proteção individual (EPI), estes equipamentos fornecem uma
proteção total, ou minimizam acidentes que poderiam ter transtornos maiores.
Dentro da empresa tem pessoas com a finalidade de fiscalização, comissão interna
de prevenção de acidentes (CIPA) se os funcionários estão utilizando os epi
adequados e corretamente, estas pessoas tem o conhecimento sobre o uso dos
equipamentos e sua utilização, bem como prever situações de risco aos funcionário.
Conforme Lamas (2011:25) uma forma de evitar acidentes e prevenir
situações de risco é a adoção de programas preventivos, como a CIPA (comissão
interna de prevenção de acidentes) um comitê criado pela OIT (Organização
Internacional do Trabalho) que visa a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes das praticas laboriais nas atividades de trabalho.
2.1 Arranjo físico do posto do trabalho
O arranjo físico (layout) é o estudo da distribuição espacial ou do
posicionamento relativo dos diversos elementos que compõe o posto de trabalho.
O arranjo físico adequado proporciona para a empresa maior economia e
produtividade, com base na boa disposição dos instrumentos de trabalho, ele afeta o
comportamento das pessoas, pela alteração dos métodos e processos de trabalho.
Tem importância para saber quem são os chefes superiores e inferiores de
cada setor da empresa, e a quem se deve fazer a comunicação de anormalidades.
28
2.2 Enfoque tradicional do posto de trabalho
Esse enfoque baseia-se no estudo dos movimentos corporais necessários
para a execução de um trabalho e na medida do tempo gasto em cada um desses
movimentos, A sequência dos movimentos necessários para executar uma tarefa é
baseada em uma série de princípios de economia de movimentos.
2.3 Conceitos Básicos Relacionados ao Ser Humano e Arranjo Físico de Seu
Local de Trabalho
O ser humano necessita de espaço pra trabalhar, assim o espaço mínimo
necessário é:
Pela área necessária para a movimentação do próprio corpo;
Pela
área
necessária
para
movimentação
em
volta
da
máquina/equipamento;
Pela necessidade de segurança, para se evitar o choque do corpo
contra partes dos equipamentos.
2.4 Dimensionamento do posto de trabalho
O dimensionamento do posto de trabalho é uma etapa fundamental para o
bom desempenho da pessoa que ocupará este posto.
Diversos fatores devem ser considerados no dimensionamento do posto de
trabalho, como postura corporal adequada, movimento corporais necessários,
alcance dos movimentos, antropometria, iluminação necessária, dentre outros
fatores levados em consideração.
2.5 Posto de trabalho em (pé)
A operação realizada em pé acaba exigindo muito do trabalhador por parte
dos músculos envolvidos para manter essa posição. Os indivíduos que trabalham de
forma dinâmica em pé apresentam menos níveis de fadiga em relação aos
29
indivíduos que permanecem nas posições estáticas, ou que executam poucos
movimentos.
As orientações apropriadas pra esse tipo de posto de trabalho são:
Evitar inclinações com o corpo;
Peso do corpo tem que estar igualmente distribuído pelos pés;
Altura da superfície de trabalho ajustável à altura do trabalhador;
Ferramentas e objetos necessários posicionados a uma altura inferior à
dos ombros.
2.6 Posto de trabalho sentado
As operações executadas por esse tipo de posição apresentam atividade
muscular bastante intensa por parte da coluna vertebral e do abdômen, mas o
desgaste por parte do indivíduo nesta posição é inferior á posição em pé.
De modo geral esse tipo de posto torna-se mais confortável e menos
cansativos para os trabalhadores, mas a permanência por um longo período nesta
posição pode acarretar danos à saúde do trabalhador.
Sendo assim o trabalhador deve obedecer á alguns requisitos e regras de
orientação para este tipo de posição:
Tronco, cabeça e membros tem que estarem em um posição natural e
relaxada;
Alteração frequente de posições;
Superfície de apoio ampla;
Altura do assento ligeiramente inferior ao comprimento da perna;
Pé completamente apoiado no solo ou num apoia pés;
Joelho fletido em ângulo reto;
Cadeira com encosto regulável e apoio de braços;
Evitar a concentração de pressões excessivas causadoras de
desconforto nas zonas apoiadas nas cadeiras (coluna vertebral, nádegas e coxas) –
esse tipo de posição pode provocar dificuldades ao fluxo sanguíneo e contrações
musculares.
30
2.7 Posto de trabalho (alternar sentado e em pé)
Para esse tipo de posição o ideal é que o trabalho que trabalha em jornadas
longas alterne a sua postura de modo que fique em pé e sentado, esses movimentos
previnem lesões e diminui fadigas.
NR-36 - segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e
processamento de carnes e derivados:
36.2.1 Sempre que o trabalho puder ser executado alternando a
posição de pé com a posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou
adaptado para favorecer a alternância das posições.
Para possibilitar a alternância do trabalho sentado com o trabalho em
pé, referida no item 36.2.1, o empregador deve fornecer assentos para os postos de
trabalho estacionários, de acordo com as recomendações da Análise Ergonômica do
Trabalho – AET, assegurando, no mínimo, um assento para cada três trabalhadores.
36.2.3 O número de assentos dos postos de trabalho cujas atividades
possam ser efetuadas em pé e sentado deve ser suficiente para garantir a
alternância das posições, observado o previsto no item 36.2.2.
2.8 Posto de trabalho distância visual
A distância visual deve ser proporcional ao tamanho do objeto do trabalho: ou
seja, um objeto pequeno requer uma distância menor e uma superfície de trabalho
mais alta. Os objetos que são comparados continuamente conforme figura 01, em
uma distância fixa (menor que um metro), devem estar a uma mesma distância
visual.
31
Figura 1: Distancia visual focal ideal
Fonte: Beira risco, 2010.
2.9 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Os EPC ou Equipamentos de Proteção Coletivos assim chamados tem como
objetivo proteger todos os trabalhadores que estão expostos a determinados riscos e
informar possíveis acidentes dentro da empresa. Estes estão expostos dentro da
empresa conforme especificações da leis, que os determina, que são através de
informativos de segurança que pode estar através de placas e fitas, extintores,
capelas químicas, cabine de extração biológicas e proteção de maquinas conforme
figura 2. Colocamos de formas ilustrativas alguns epc.
Figura 2: placas informativas
extintores
Fonte: Rede parede 2010
2008
Figura 3:
Fonte: Melisam
32
Figura 4: Capela Química. e lava Olho
Maquina
Figura 5: Proteção Epc
Seta indicando a proteção EPC
Fonte: Unifal 2010
Fonte: Consilos 2010
2.10 Equipamentos de Proteção Individual
Conforme a NR -6 Equipamentos de Proteção Individual, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de risco
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (Segurança e Medicina
do trabalho 2006).
Desta forma a Industria deve atender todos os requisitos de segurança para
com seus funcionários, utilizando de equipamentos de proteção individual para
determinadas funções seja ela de risco ou não, sendo que Capacetes, luvas de
proteção, protetores auricular e entre outros equipamentos, serão usados dentro dos
perímetros da empresa conforme figura 3.
Figura 6: Capacetes de proteção
Proteção
Fonte: Extinseg 2013
Figura 7: Luvas de
Fonte: Fiocruz 2013
33
Figura 8: Proteção Auricular
Fonte: Comercial manfroi, 2013
Figura 9: EPI’s usados pela Indústria
Fonte: Beira risco, 2010
A importância dos equipamentos é proteger os trabalhadores contra
quaisquer riscos dentro da empresa, sendo que estas figuras acima são apenas
ilustrativas, os Equipamentos de Proteção Individual de uma empresa, estarão
classificados e determinados para cada setor, obedecendo as normas e leis que
regem.
34
CAPITULO III
3 - MATERIAL E MÉTODO
Fontes mundiais indicam que o Brasil é o maior consumidor de produtos
químicos do tipo pesticidas do mundo. Seu clima tropical facilita o desenvolvimento
de insetos e pragas agrícolas que ao longo do ano tem seu ciclo de reprodução, não
é interrompido, fazendo com que a cada ano os agricultores venham a ter de utilizar
maiores quantidades de produtos químicos para fazer o controle a níveis aceitáveis
no controle de plantas e pragas daninhas.
Por ser toxico prejudicam tanto o homem quanto o meio ambiente. As
contaminações por agrotóxicos estão tomando proporções incontroláveis, e estas
estatísticas nem sempre aparecem.
Por indicação no rotulo de que o produto pode causar sérios danos aos seres
vivos, as pessoas que estão diretamente manipulando produto devem usar EPI e ter
condições de evitar o contato com o produto de modo a ficar longe do contato direto
com o produto utilizado.
3.1 Resultado e discussão
O trabalho foi desenvolvido no município de Barra do Bugres-MT região
situada na baixada Cuiabana a 180 km de Cuiabá, solo do tipo arenoso, com chuvas
bem distintas e secas de abril a outubro, a lavoura predominante é a cana de
açúcar, sendo a empresa Barralcool responsável pelo corte e processamento, com
extração de açúcar, álcool e produção de energia. apresenta grande criações de
gado.
O local onde foi feito os testes com o pulverizador adaptado, possui uma área
de 30 ha, sendo 20 destinados a cultura da seringueira e o restante utilizado para
35
pesquisa na área da escola Agrícola Municipal de Barra do Bugres, entre os anos de
2003 a 2009, o solo na sua maioria baixa fertilidade e arenoso, atualmente utilizado
para pesquisas. Neste centro são desenvolvidos estudos e pesquisas de varias
espécies como a banana para avaliação e verificação de variedades resistentes a
doença Cigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet), como também estudos
com a cultura do abacaxi para verificar entre os diversos tratamentos o mais
adequado a clima quente, melhor adubação e calagem, emergência de plantas com
diversos métodos e tempos de armazenamento, e culturas para o implemento de
atividades diárias como o cultivo de mandioca, milho, holericulas, cana de açúcar e
pomar.
As lavouras instaladas têm utilizado defensivos para o combate das plantas
daninhas, e/ou pragas agrícolas ,pois seu controle se mostra eficiente. Os produtos
sendo aplicados de forma correta, substituem as capinas, método tradicional de
combate as plantas, a aplicação de herbicidas além de proporcionar um manejo
excelente em muitos casos, as chuvas associadas a alta umidade podem trazer
prejuízos as operações de serviço convencional, o mesmo observados com a
aplicação de herbicidas porém com menor intensidade.
Com a utilização de modernos métodos de aplicação, tense verificado um
aumento dos custos na aquisição e uso de equipamentos auto propulsores, o que
tem dificultado o acesso de compra principalmente a pequenos agricultores. Com o
objetivo de proporcionar a adoção desses pequenos produtores ao uso de técnicas
modernas na aplicação de produtos químicos, desenvolveu-se um sistema que
permite a aplicação de herbicidas, inseticidas e fungicidas, além de fertilizantes
foliares, em bombas costais de 20 litros, acoplado a um carinho para o seu
transporte.
Normalmente o uso de bombas costais de 20 litros tem sido um fator de
redução no rendimento operacional, quando a sua utilização for costal, maior
desgaste e esforço por parte do operador e em razão do peso do equipamento que é
transportado nas costas de quem trabalha, prejudicando a saúde e postura do
operador. E estando as vezes em contato com produtos químicos com a pele.
O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e avaliação de
uma espécie de carinho de mão, onde o peso do pulverizador é suportado por
estrutura física. Neste sistema o operador fica com pouca carga a transportar, pois
36
boa parte do peso do equipamento e da calda é transferida para o solo através da
roda transportadora.
A velocidade de deslocamento depende do andar do aplicador, assim para a
mesma velocidade podemos adaptar então diversos tipos e quantidades de bicos
aplicadores, para que o controle seja feito de maneira eficiente, proporcionando
melhor conforto menor desgaste e maior rendimento operacional. A figura 4
apresenta o equipamento tradicional e na figura 4 e 5 a proposta do implemento.
Figura 10: Equipamento de pulverizador costal de 20 litros e seus principais componentes:
A: Asa - Para facilitar o transporte.
B: Mecanismo de pressão - Câmara em latão - Todo o mecanismo suporta o ataque
de agro químicos.
C: Gatilho de passo – Com trava para manter a saída aberta - De fácil manejo Removida, a alavanca se transforma em uma chave extratora para manutenção
D: Bico instalada - Tipo Cone em aço inoxidável.
E: Cinturões reguláveis e com proteção dos ombros.
F: Tanque para líquidos - De 20 litros de capacidade - De polietileno de alta
densidade, muito resistente a impactos e a corrosão - O formato anatômico do
tanque oferece uma maior comodidade ao operador.
G: Bocal - Com um diâmetro de 140 mm – Facilita a entrada de agua com produtos
químicos e a limpeza interna dos acessórios.
O desenvolvimento da estrutura de pulverização manual acoplada, representa
um avanço, principalmente aos pequenos agricultores, que possuem poucos
recursos em sua propriedade e trabalho familiar. O projeto de construção é simples
bastando para isso um chassi de bicicleta, onde vai ser ocupada parte dela, suporte
37
da roda traseira e parte da pedaleira, onde é fixado o sistema de propulsão da
alavanca para o acionamento da bomba. Um tubo de 6 m cortado ao meio para ficar
com 3 metros cada um. Os bicos, as telas de filtro são de uso comum em
pulverizadores, podem ser encontrado nas lojas de produtos agropecuários
facilitando a reposição de peças em caso de necessidade de mudança de bicos.
No processo de construção é utilizado uma roda traseira de bicicleta, o
sistema de transmissão é feito por meio de corrente, o que inviabiliza o deslizamento
ocasionado pelo uso de correias.
Figura 11: Montagem do sistema de pulverização montado sobre estrutura física.
Fonte: o autor
O sistema de transmissão que são as engrenagens dentadas são trocadas,
na parte traseira é adaptado a dianteira e na dianteira é instalada a traseira, de
modo que temos um funcionamento mais acelerado do acionamento do pistão da
máquina que impulsiona o produto. Para assegurar a pressão existente um sistema
móvel (em forma de joelho) que se pode deslocar do seu eixo de movimentação e
fazer o pistão aumente o seu curso impulsionando maior quantidade de produto,
porém essa quantidade vai depender da quantidades e tipo de bico utilizado.
Cada bico possue uma numeração por exemplo 11003: 110 é a abertura do
ângulo de aplicação e 03 uma abertura para saída do produto. A variação de
abertura de ângulo é 80 e 110, e a saída varia de 1,5, 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7
A partir da catraca menor (pedaleira) um sistema de braço fornece a
propulsão para o pistão, que serve para duas características muito importantes no
funcionamento:
38
1) quando são realizados deslocamentos, e não se quer que esteja em
funcionamento o mecanismo propulsor
2) para realizar a pressão inicial de serviço sem a necessidade de deslocando do
equipamento.
Para uso temos a opção de colocar em funcionamento 1, 3, 4 ou 6 bicos de
saída, bastando com isso acionar registros que interferem na passagem da calda
para ambos os bicos.
As dimensões do equipamento é de 3 m de comprimento 1,00 m de largura, é
fixado por meio de duas catracas de cerca com cabo de aço 3 mm, durante o
desenvolvimento do equipamento as primeiras tentativas de fixação foi realizado
com cordas, e não se mostrou ser eficiente. Sendo substituído posteriormente pelas
catracas, pois os resultados iniciais de fixação foram desanimadores, com 6 bicos a
faixa de aplicação chega a 3 m, como mostra a figura 6.
Figura 12: Detalhes da fixação da bomba no suporte do equipamento e da
largura.
Fonte: o autor
O uso do equipamento se mostrou eficiente, pois o produto não esta nas
costas do operador, mas em um chassi, assim a probabilidade do contato dos
produtos químicos com o operador se torna mínimo.
O uso de EPI mesmo utilizando o protótipo não devem ser descartados de
uso, como mascaras, botas, roupas impermeáveis, e chapéu. O peso que antes era
somente carregado nas costas agora passa a ser distribuído nos membros
39
superiores através das mãos, e pode a qualquer momento ser largado dando um
descanso ao trabalhador a qualquer momento.
A forma de aplicação depende de vários fatores a ser levados em
consideração, a quantidade de bicos pode nos dar uma ideia de quantas pessoas
trabalhando necessitariam para fazer o mesmo serviço, o uso de 6 bicos além da
grande vantagem da área a ser tratada em menor tempo necessita um maior esforço
para o trabalho, em numero de 4 ou menos se torna ideal para as operações,
quando. O uso de apenas 1 bico serve para aplicação nas entrelinhas das culturas,
de maneira direcionada e localizada.
Outra vantagem importante é a não sobreposição de passadas entre uma
linha e outra, tendo uma aplicação mais uniforme e evitando sobrepassadas.
Operando com apenas um bico a largura de trabalho atinge em torno de 40
cm, que é ideal para a pratica de pulverização em lugares onde se deseja
seletividade. Um exemplo deste método pode ser citado quando se aplica herbicida
entre as linhas de milho, não prejudicando seu desenvolvimento em virtude do
produto só atingir a faixa entre as linhas onde se encontra as infestações de plantas
daninhas , como mostra a figura 7.
Figura 13: Detalhe onde foi passado herbicida com controlador de área, não afetando a cultura
instalada.
Fonte: o autor
Em situação normal de trabalho com o aparelho nas costas a media é de 40
min para que o reservatório seja esvaziado, ficando o operador com o equipamento
40
nas costas mais 15 minutos para o abastecimento, assim em um dia de trabalho
com 8 horas poderá ser aplicado em torno de 160 litros de calda.
Com o equipamento o tempo de aplicação em torno de 8 minutos mais 7 para
o abastecimento, ao final do dia foi aplicado em uma jornada de 8 horas 640 litros.
Aumentando consideravelmente a área tratada.
O equipamento é uma forma de aumentar o rendimento da área tratada em
menos tempo possível e a aplicação feita na hora certa aumenta os índices de
eficiência dos produtos.
Com o suporte o contato com o produto e a carga que o trabalhador tem de
levar são menores isso evita acidentes e doenças relacionadas com DORT, ou
mesmo lesões provocadas por excesso de carregamento de peso.
A partir de testes no campo os resultados obtidos com o desenvolvimento do
equipamento foram:
-Maior área tratada para um mesmo operador
-Menor cansaço durante e após a aplicação.
-Menor esforço durante a aplicação se comparado com os equipamentos
tradicionais.
-Maiores chances de combate a plantas daninhas no momento oportuno
-Manejo em período pré inicial e pós inicial com eficiência.
-Necessidade de mão de obra especializada e treinamento no equipamento
para seu melhor aproveitamento.
-Maior comodidade para o aplicador.
- Menor sobreposição entre passadas.
- Menor contato do produto químico ou líquidos com o operador
As gotas produzidas com o uso do equipamento durante os testes utilizando
as pontas 11004 foram de tamanho médio, o que é desejável para minimizar a
evaporação da gota fazendo com que ela atinja o alvo. Porem o consumo de produto
se torna excessivo, principalmente quando se usa 6 bicos, perdendo a eficiência e a
pressão se torna insuficiente para o bom funcionamento dos bicos.
As maiores partes das aplicações realizadas durante os testes ocorreram no
período da manhã pelo fato de se saber que as condições meteorológicas para o
período da tarde e noturno havia a probabilidade de chuvas, tendo assim um tempo
hábil para as plantas daninhas absorverem o produto aplicado.
41
Os melhores resultados obtidos foram quando aplicados na parte da manhã
depois que o orvalho já havia praticamente secado, e no final de tarde sem a
ocorrência de chuvas à noite. (épocas de outubro a março) em que é efetuado o
cultivo da safra verão, é um fator a ser considerado para a atividade agrícola.
As aplicações devem obedecer às características climáticas, observando
períodos de seca e períodos de chuva, para que a eficiência da aplicação seja
correta. As pontas que produzem gotas mais finas são preferencialmente utilizadas
quando o período for favorável a alta umidade relativa (manhã/períodos de
chuva/garoa), e as que produzem gotas mais grossas para o período das 10 horas
em diante até o período da tarde em épocas de estiagem, onde as condições de
umidade relativa do ar é mais critica.
Tabela 1: Volume de pulverização das pontas Serie 110 – SF espaçadas de 0.50 m
Especificação das pontas – Serie 110 SF
laranja
verde
amarelo azul
roxo
marrom
cinza
branco
Velocidade de trabalho (Km/h)
Pontas
Pressão
Vazão
lbf/pol2
l/min
4
5
6
7
8
9
10 11 12
Volume de aplicação (L/ha)
20
0.32
96 77 64 55 48 43 38 35 32
30
0.37
111 89 74 63 56 49 44 40 37
40
110 - SF - 01
malha 80
50
0.39
117 94 78 67 59 52 47 43 39
0.50
150 120 100 86 75 67 60 55 50
20
0.42
126 101 84 72 63 56 50 46 42
30
0.51
152 122 102 87 76 68 61 55 51
110 - SF - 40
015
50
malha 80
0.59
177 142 118 101 89 79 71 64 59
0.64
191 153 128 109 96 85 77 70 64
20
0.56
168 134 112 96 84 75 67 61 56
30
0.68
203 162 135 116 101 90 81 74 68
42
110 - SF - 02 40
malha 50
50
0.77
231 185 154 132 116 103 92 84 77
0.86
257 206 172 147 129 114 103 94 86
20
0.86
259 207 172 148 129 115 103 94 86
30
1.05
314 251 209 179 157 139 126 114 105
40
110 - SF - 03
malha 50
50
1.19
358 287 239 205 179 159 143 130 119
1.33
398 318 265 227 199 177 159 145 133
20
1.18
355 284 236 203 177 158 142 129 118
30
1.42
427 341 284 244 213 190 171 155 142|
40
110 - SF - 04
malha 50
50
1.58
474 379 316 271 237 211 190 172 158
1.79
538 430 358 307 269 239 215 195 179
Fonte: IPARC - Internacional Pesticida Apllication Research Centre
Base de Calculo de volume de pulverização com outras distancias de bicos
Para obter um volume de pulverização (em L/ha) para barras com outras
distancias entre bicos, deve-se multiplicar o valor da tabela anterior correspondente
ao volume dosado por um fator apresentado na tabela 2:
Tabela 2: Fatores de conversão para distancias diferentes de 0,5 m entre bicos.
Distancia (m)
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40 0.45
0.55
0.60
0.65 0.70
Fator
2.50
2.00
1.67
1.43
1.25 1.11
0.91
0.83
0.77 0.71
Fonte: IPARC –Internacional Pesticida Apllication Research Centre
O diâmetro mediano volumétrico dos bicos indica a medias do diâmetro das
gotas que são eradas ao passarem por sua abertura, e depende da pressão utilizada
e do tipo de bico, quando as partículas são muito finas, logo ocorre a evaporação do
veiculo de transporte que é a agua e o produto químico fica suspenso no ar e pode
ser carregado para outros locais. Se o diâmetro for muito grande a aplicação fica
mais concentrada e o tamanho da gota pode não grudar na folhas das plantas,
escorrendo para o chão ocasionando perdas, desperdício do produto, além da
contaminação do solo. A tabela 3 ilustra o DMV médio de acordo com a pressão de
serviço e o bico de saída.
43
Tabela 3: Diâmetro Mediano volumétrico das gotas (DMV) dos diversos tipos de pontas da serie SF
110
Tamanho das gotas (DMV) Serie 110 - SF
Porcentagem de gotas menores de:
Pressão DMV
(lbf/pol2) (µ)
100 µ
200 µ
30
122
39
79
45
110
46
82
110 - SF - 01
60
malha 80
106
48
82
30
128
37
75
45
117
42
78
110 - SF - 015 60
malha 80
110
46
80
30
158
30
62
45
145
34
66
110 - SF - 02
60
malha 50
138
37
68
30
186
25
53
45
173
28
56
110 - SF - 03
60
malha 50
165
30
58
30
218
20
45
45
213
22
46
110 - SF - 04
60
malha 50
204
24
48
Bocal
Fonte: IPARC - Internacional Pesticida Apllication Research Centre
3.2 Bicos de pulverização JACTO
Seleção do bico e da pressão de trabalho da Serie 110 – SF
44
A tabela 4 indica o bico que melhor se adapta em função do volume a ser
pulverizado e da velocidade de deslocamento do equipamento, e qual a pressão que
deverá funcionar para que a aplicação esteja dentro dos limites estabelecidos pelo
operador para obter um volume de aplicação dosado em uma determinada área de
trabalho.
Tabela 4: tabela para escolha do tipo de bico das serie 110 SF a ser utilizado no equipamento em
função da velocidade de trabalho do equipamento e do volume de calda aplicado
Velocidade de trabalho (Km/h)
Volume de pulverização
(L/ha)
4
5
6
7
8
9
Bico (colorido) e pressão de trabalho (lbf/pol2)
50
16
22
29
37 17
75
16
26
37 17 50 23 17 30 21 38
100
29
46 21 17 30 23 40 30 53 38
125
46 21 18 32 26 46 36
150
17 30 26 46 38
175
23 40 36
200
30 53 47 15
250
47 15 23
300
21
350
16 29 26 45 37
400
21 37 33 58 48
47 15 59 18
51 16 21
51 16 22
15 27
16 29 21 36
16 29 21 37 27 47
19 33 26 45 33 58 42
19 33 27 47 37
48
61
50
Especificação dos bocais – Serie 110 SF
SF - 01
SF - 015
SF - 02
SF- 03
SF - 04
SF - 05
SF - 06
SF - 08
Fonte: IPARC - Internacional Pesticida Apllication Research Centre
As cores da tabela 4 indicam o bico a ser utilizada e o numero do meio a
pressão que deve ser utilizada em lbf/pol2 para o correto funcionamento da
aplicação.
45
Exemplo: para aplicar um volume de pulverização de 100 L/ha. a 6 Km/h, se
recomenda o bico amarelo (SF - 02) a 17 lbf/pol2 ou o bico verde (SF - 015) a 30
lbf/pol2
Entre os diversos tipos de bicos encontrados no mercado, para os testes
foram utilizadas as pontas sf-110 que tem as especificações descritas no quadro 08.
Quadro 8: Características Técnicas das pontas SF - 110
Formato do jato
Jato tipo plano de baixa deriva
Angulo do jato
95° a 20 lbf/pol2 - 110° a 45 lbf/pol2
Material de fabricação
Kematal
Identificação do bico
Pela cor que apresenta
Geometria do bico
Norma ISO 10.626
Fonte: IPARC –Internacional Pesticida Apllication Research Centre
46
CONCLUSÃO
As ervas daninhas representam um perigo em potencial principalmente no
período inicial das culturas, que por sua vez ainda se encontram em fase de
desenvolvimento e competitivas entre si por água e nutrientes. A aplicação de
herbicidas representa um custo menor que o tradicional capina, e com a grande
vantagem de ter a certeza de um serviço eficiente e na época apropriada,
dispensando parte da mão de obra, mas em contrapartida, ela tem a necessidade de
ter uma pessoa qualificada para atuação, de maneira eficiente e correta.
Um operador pode fazer o trabalho de varias pessoas, operando com este tipo
de equipamento, desde que as condições do terreno sejam propicias.
O sistema pode suportar até a quantidade de 6 bicos 11002 sendo 3 de cada
lado para melhor equilíbrio do equipamento, espaçados entre si de 50 cm. Os bicos
11004, requerem grande quantidade de produto para seu correto funcionamento. O
curso do pistão se torna limitado pelo próprio equipamento, que é um fator a ser
observado quando da montagem das peças, e na aplicação de produtos.
Os ensaios foram conduzidos em uma plantação de milho (Zea Maiz), citrus e
em lugares desprovido de plantação, onde verificou-se sua eficiência nas reais
condições de campo.
Devido as suas pequenas dimensões o produto não opera em condições em
que se tenha uma invasão de arbustos, pelo fato da roda possuir pequeno diâmetro
e seu deslocamento impossibilitado pelos enroscos nos troncos, bem como a altura
da barra de aplicação se tornar um ponto muito fora do ponto do centro de gravidade
da maquina, ocasionando quedas e possíveis quebra do equipamento.
Em plantações de Ponkan (Citrus reticulata blanco), e em laranjeira (Citrus x
simensis) o sistema se tornou altamente utilizável, pois as ruas além de serem
largas o terreno possui menores ondulações, que facilita o trabalho de
deslocamento.
47
O ideal é que o stand das ervas daninhas está em torno de 30 cm para fazer o
seu controle, pois neste ponto possuem maiores quantidades de folhas para
absorção do produto, e ficar uma camada de proteção do solo para proteção.
Seu manejo requer alguns cuidados de manutenção por parte do usuário pois
a ação da ferrugem em condições de operação inadequada pode provocar dano ao
equipamento mesmo com pouco tempo de uso, obrigando a utilização de
anticorrosivos
como um fator importante par ao bom estado de conservação e
funcionamento.
O custo do equipamento se torna irrisório em função de sua utilidade. Em
pequenas áreas se torna ideal, para o combate de ervas, onde outros equipamentos
maiores poderiam estragar culturas, ou nem ter espaço onde passar.
Sua construção exige alguns conhecimentos de engenharia do seu principio
de funcionamento e soldagens das peças.
48
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