Registro de discussão após leitura das seções “How this book is organized” e “The purpose of this
work” do livro “Model-Driven Architecture in Practice” durante a aula de “Desenvolvimento
orientado a modelos” em 29/03/2008.
Autores:
Alex Pinheiro das Graças
João Olavo Baião de Vasconcelos
Críticas que o texto faz às práticas atuais
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Há um forte acoplamento entre as ferramentas e as técnicas de modelagem. As
ferramentas CASE não dão liberdade de modelagem, pois essas têm modelagens e
técnicas específicas.
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Há um gap semântico entre a modelagem e o desenvolvimento, pois o sincronismo do
modelo com a implementação não é assegurado e é feito manualmente.
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O “produto final” (o código) deveria ser o modelo em si.
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Os engenheiros enfrentam uma sobrecarga de tarefas: modelam e implementam.
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O modelo torna-se supérfluo e de pouco impacto, pois torna-se apenas uma documentação
elegante, sem utilidade prática, tendo pouco impacto no resultado do produto.
Desenvolvimento orientado a modelos (visão dos autores)
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Para o autor, “Modeling is the key”.
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A transformação entre os modelos também é um modelo, para que seja possível rastrear
posteriormente as decisões feitas durante o projeto.
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Deve haver um mapeamento entre o modelo e a implementação para que ocorra a geração
de código automática.
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Produto final = modelo + geração automática de código.
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Conceitos utilizados pela abordagem defendida: Modelo Orientado a Objetos, Ontologias,
Top-Down e a utilização de Padrões.
Críticas ao texto
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Não menciona explicitamente a qualidade das linguagens técnicas.
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Minimiza o papel das decisões de projeto, trivializando o espaço de solução.
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O autor não esclarece se é possível fazer a transformação automaticamente nem a
qualidade do resultado.
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O autor não cita que os modelos devem continuar legíveis e abstratos para que haja fácil
comunicação com os stakeholders.
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Para que haja a automatização, deve-se restringir o que se pode dizer.
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O autor faz uma crítica clichê falando sobre a “software crisis”. Esta software crisis é falada
desde a década de 70.