Faculdade Projeção de Ceilândia
PROJETO PEDAGÓGICO
SERVIÇO SOCIAL
Ceilândia – DF, 2012
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...................................................................... 4
3. REFERÊNCIAS LEGAIS ........................................................................................ 5
4. PERFIL INSTITUCIONAL ...................................................................................... 5
4.1 - Missão ............................................................................................................ 5
4.2 – Histórico da implantação e desenvolvimento da Instituição ................... 5
4.3 – Inserção Regional ........................................................................................ 7
4.4 – Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam às
práticas acadêmicas da Instituição ..................................................................... 8
5 – DIRETRIZES GERAIS DA EDUCAÇÃO ............................................................ 10
5.1 Política de Ensino ......................................................................................... 10
5.2
Políticas de Extensão .............................................................................. 12
5.2.1
Modalidades ...................................................................................... 12
5.2.2
Programas Institucionais de Extensão ........................................... 13
5.3
Políticas de Gestão .................................................................................. 14
5.4
Responsabilidade social da Instituição ................................................. 17
6. JUSTIFICATIVA INSTITUCIONAL ...................................................................... 18
6.1 O curso de Bacharelado em Serviço Social ............................................... 18
6.1.1 Associação e Entidades de Classe da Profissão Serviço Social e
Entidades Estudantis ...................................................................................... 19
6.2 O curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia .................... 20
6.3 Inserção Regional do Curso de Serviço Social .......................................... 21
6.4 O mercado de trabalho e atuação profissional .......................................... 23
7. OBJETIVOS ......................................................................................................... 25
7.1 Objetivo Geral: .............................................................................................. 25
7.2 Objetivos Específicos:.................................................................................. 25
8. PERFIL DO EGRESSO DO CURSO.................................................................... 26
8.1 Competências e Habilidades........................................................................ 27
8.1.1 Gerais ...................................................................................................... 27
8.1.2 Específicas .............................................................................................. 27
9 – PRINCÍPIOS E ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .............. 29
9.1 – Concepção pedagógica do currículo ....................................................... 29
9.2 Organização Curricular ................................................................................ 29
10. ÁREA DO CURSO ............................................................................................. 32
11. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 32
12. METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................ 35
13. PROCESSO SELETIVO ..................................................................................... 36
13.1 – Programas de apoio pedagógico e financeiro ....................................... 37
14. ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO DO CURRÍCULO ...................... 38
14.1 Laboratório Específico do Curso de Serviço Social ................................ 38
15. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ................................... 39
16. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE ..................................... 40
17. NIVELAMENTO DE CONTEÚDOS .................................................................... 40
18. ESTÁGIOS CURRICULARES E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO . 41
19. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................. 45
20. CORPO DOCENTE ............................................................................................ 47
21 – COLEGIADO DE CURSO ................................................................................ 49
22 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ............................................... 50
23 – COORDENAÇÃO DO CURSO......................................................................... 50
23.1 – Titulação e Experiência ........................................................................... 51
2
24 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ................................. 52
25 – ANEXO ............................................................................................................. 54
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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Instituição Mantenedora
GUATAG – Associação de Assistência Educacional
Endereço: QNM 30 MÓDULO H, I, e J – CEILÂNDIA, BRASÍLIA-DF
Presidente: Prof. Oswaldo Luiz Saenger
Instituição Mantida
FACULDADE PROJEÇÃO DE CEILÂNDIA
Credenciada em: 14/07/2000
Início de funcionamento: 07/09/2000
Endereço: QNM 30 MÓDULO H, I, e J – CEILÂNDIA, BRASÍLIA-DF
CEP: 72.210-300
Telefone: 3038-6100
homepage: www.faculdadeprojecao.edu.br
e-mail: [email protected]
Diretora Geral das Unidades Educacionais: Profª Catarina Fontoura Costa
Diretor Acadêmico da Educação Superior: Prof. José Sergio de Jesus
Diretor da Unidade: Prof. Henrique Vinícius Ramos e Silva
2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso: Curso de Bacharelado em Serviço Social
Instituição Responsável: Faculdade Projeção de Ceilândia
Autorização do curso: Portaria MEC Nº 1001, de 29/11/2006.
Regime de Matrícula: Semestral
Nº de Vagas: 150 vagas totais anuais no turno noturno
Quantidade de alunos por turma (média): 50
Carga Horária Total do Curso: 3380
Tempo mínimo para integralização da carga horária: 8 semestres
Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais: Pierre Tramontini
Coordenador do Curso:
Profa. Aparecida Velasco do Nascimento Souza (licença médica desde 2011)
Profª. Juliana Rodrigues Pereira
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3. REFERÊNCIAS LEGAIS
O processo de planejamento e de elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso teve como eixos norteadores os documentos oficiais emanados pelo
Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação que orientam e
regulamentam a oferta dos Cursos de Graduação: Lei de Diretrizes e Bases
9394/96; Decreto 2208/97; Parecer CNE/CES 776/97; Decreto 2406/97; Portaria
Ministerial 647/97; Lei 9649/98; Portaria Ministerial 1647/99; Parecer CNE/CES
436/2001; Portaria Ministerial 064/2001; Parecer CNE/CP 29/2002; Parecer
CNE/CES 146/2002; Resolução CP/CNE 03/2002; Decreto nº 5.154/2004;
Resolução CNE/CES 4/2005; Decreto 5.773/2006; Portaria 10/2006, Resolução
CNE/CES 2/2007; Lei 8662/1993; Parecer CNE/CES 492/2001; Resolução nº
15/2002; Lei 11.788/2008 e Resolução CFESS nº 533/2008.
4. PERFIL INSTITUCIONAL
4.1 - Missão
A missão da FACULDADE PROJEÇÃO DE CEILÂNDIA é:
Promover a formação e desenvolvimento dos novos profissionais,
incentivando o aprendizado contínuo, alicerçado na investigação científica e
tecnológica, desenvolvendo a capacidade empreendedora e habilidades
necessárias para serem bem sucedidos em uma sociedade em constantes
mudanças, tendo como referenciais os valores éticos, a responsabilidade
social e o compromisso com a qualidade na prestação de serviços.
4.2 – Histórico da implantação e desenvolvimento da Instituição
A FACULDADE PROJEÇÃO DE CEILÂNDIA iniciou suas atividades sob a
denominação de Faculdade Cenecista de Brasília – FACEB, credenciada pela
Portaria do Ministério da Educação – MEC, Secretaria do Ensino Superior – SESU,
Nº MEC nº 998, de 14/07/2000, publicada no DOU em 18 de julho de 2000, os
primeiros cursos ofertados foram Sistemas de Informação, atualmente, reconhecido
pela Portaria nº591, de 28/02/2005, DOU de 01/03/2005 e Turismo, atualmente,
reconhecido pela Portaria 2074, de 09 de julho de 2004 e publicada no DOU de 13
5
de julho de 2004. Com a incorporação da Faculdade Cenecista de Brasília, pelo
Grupo Projeção, sua denominação passou a ser Faculdade Projeção de Ceilândia,
de acordo com a Portaria nº1671 de 14 de outubro de 2010, publicada no DOU de
15 de outubro de 2010, mantida pela GUATAG – Associação de Assistência
Educacional, pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de
associação civil sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ sob nº 10.297.324/0001-97, de
acordo com a Portaria nº721 de 11 de junho de 2010, publicada no DOU de 14 de
junho de 2010.
A Faculdade Projeção de Ceilândia atua nas áreas Sociais, Gestão,
Negócios e de Tecnologia da Informação e Formação de Professores. Atualmente,
oferece os seguintes cursos: Curso de Administração, autorizado pela Portaria
n°4.288, de dezembro de 2004, DOU de 23/12/2004 e reconhecido pela Portaria nº
1.098, de maio de 2011, DOU de 17/05/2011; Curso de Sistemas de Informação,
autorizado pela Portaria 998 de 14/07/00, DOU de 18/07/00,
reconhecido pela
Portaria 591, de 28/02/05, DOU de 01/03/2005 e aguardando a portaria de
renovação de reconhecimento; Curso de Serviço Social, autorizado pela Portaria n°
1001, de 29/11/2006, DOU de 01/12/2006; Curso de Licenciatura em Letras, com
habilitação em Português e respectivas Literaturas, Reconhecido pela Portaria nº
3094, de 09/09/2005, DOU de 12/09/2005; Curso de Licenciatura em Pedagogia,
Habilitação em Licenciaturas, Reformulação em fevereiro de 2007, Reconhecido
pela portaria MEC 520, de 22/08/2006, DOU 24/08/06, do Conselho Nacional de
Educação.
A Faculdade Projeção de Ceilândia, foi concebida como uma Instituição de
Ensino Superior, que deveria responder pelas ações sociais e filantrópicas da
CNEC, atendendo alunos carentes e desenvolvendo ações e projetos voltados para
o relacionamento com a comunidade. Com o novo contrato de gestão administrativa
e o processo de transferência de mantença, a Instituição deixa de ser filantrópica,
porém o seu perfil de relacionamento com a sociedade e com o mercado será
preservado, aprimorado, devendo ser uma identidade da Instituição reconhecida
pelo perfil dos egressos e pelo comprometimento de todos os seus agentes.
A Faculdade Projeção de Ceilândia está composta funcionalmente por um
Conselho Superior (CONSUP), por uma Diretoria Geral das Unidades Educacionais,
por uma Diretoria Acadêmica da Educação Superior, pela Diretoria de Unidade,
6
pelas Diretorias das Escolas e pelos Colegiados dos Cursos, cujas atribuições estão
identificadas no Regimento da Faculdade.
Dispõe ainda de estrutura organizacional extremamente funcional, com
cargos, funções e atribuições muito bem definidos com estrutura para suporte à
atividade acadêmica, tais como Central de Processo Seletivo - CPS, Central de
Atendimento ao Aluno - CAA, Central de Atendimento Financeiro, Coordenação de
Recursos Humanos, Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPES, Coordenação de
Avaliação Institucional, Assessoria de Comunicação Interna, Coordenação de
Qualidade, Assessoria Acadêmica, Assessoria de Legislação, Regulação e Normas
Acadêmicas, Assessoria de Currículos e Ofertas, dentre outros, o que possibilita ao
coordenador de Curso dedicar-se inteiramente e exclusivamente ao gerenciamento
das atividades acadêmicas do curso.
Situada no centro das decisões políticas nacionais e espaço de
convergência das mais diversas culturas do País e do exterior, a Faculdade
Projeção de Ceilândia sente-se compromissada com o respeito à diversidade
cultural, com o crescimento intelectual, afetivo e social e com o cultivo da identidade
dos brasileiros.
4.3 – Inserção Regional
A cidade de Ceilândia é o resultado do primeiro projeto de erradicação de
favelas que aconteceu no Distrito Federal. Criada em março de 1971, com a
população das invasões das Vilas do IAPI, Tenório, Esperança, Bernardo Sayão e
Morro do Querosene. Com a distribuição dos lotes e a construção dos barracos, o
projeto urbanístico da cidade, elaborado pelo arquiteto Ney Gabriel, tomou a forma
de um barril. Esse fato levou os moradores da Ceilândia a denominarem de Barril a
área que recebeu os primeiros moradores.
A chegada constante de novos migrantes em Ceilândia e a criação do
Programa Habitacional da Sociedade de Habitação de Interesse Social - SHIS
obrigaram o governo a criar outras áreas em Ceilândia: em 1976 foi criada a QNO
(Quadra Norte “O”), que é conhecida por todos como Setor “O”, em 1977 criou-se o
Núcleo Guariroba, situado na Ceilândia Sul e em 1979 foram criados os setores “P”
Norte e “P” Sul. Em 1985 foi expandido o Setor “O”, em 1988 ocorreu o acréscimo
7
do Setor “N”, em 1989 o do Setor “P” Sul e QNQ e em 1992 o Setor “R”. A Ceilândia
é, portanto, composta pelas quadras: QNM, QNN, QNO, QNP, QNQ, QNR,
dispostas em torno de dois eixos que se cruzam em um ângulo de 90º e pelo Setor
Industrial, onde só podem ser instaladas indústrias não poluentes. Em razão do
crescimento da população, tornou-se necessário a criação da Região Administrativa,
separando Ceilândia da RA III – Taguatinga, da qual fazia parte. A RA IX foi criada
pela Lei no 49/89 e o Decreto no 11.921/89. Por força do Decreto 10.348/87 de 28
de abril de 1987, ficou definida como data da fundação de Ceilândia, o dia 27 de
março de 19711.
A Faculdade Projeção Ceilândia está localizada nesta região, distante do
Plano Piloto de Brasília a 26 Km, e para a maioria dos alunos oriundos de Ceilândia
e região do entorno2 a faculdade é um único meio de ascensão social, de mudança
de hábito e melhoria na qualidade de vida, pois muitos são filhos de pais que não
conseguiram alcançar a conclusão do Ensino Médio.
A Região Administrativa de Ceilândia possui aproximadamente 460.000
habitantes, correspondendo a 18,87% da população do Distrito Federal.
Observa-
se que Ceilândia está relativamente perto de outras regiões administrativas, em
especial Taguatinga (5 km); Samambaia (6 km); Riacho Fundo (12 km); Recanto das
Emas (12 km); – configurando importante proporção territorial do Distrito Federal.
Grande parte das cidades são núcleos em fase de consolidação e caracterizados
pela formação de populações com evidentes carências de serviços públicos e
comunitários, adequados à inserção socioeconômica dignificante, destacando-se
serviços educacionais e de capacitação.
4.4 – Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam às práticas
acadêmicas da Instituição
As práticas acadêmicas devem fomentar o equilíbrio entre os conteúdos
programáticos e as práticas de aprendizagem, contemplando o saber científico, a
tecnologia, a gestão e as questões sociais de cidadania.
1
2
Dados – www.codeplan.df.gov.br
Cidades goianas que fazem divisa com Distrito Federal.
8
Nesse contexto, se fazem presente os princípios e valores que
perpassam as ações e atividades cotidianas e que dão vida e identidade à
Faculdade que se constrói e que se reconstrói permanentemente.
Assim, os princípios e valores da Faculdade Projeção de Ceilândia
expressam que:
1) Na gestão acadêmica e administrativa deve-se ter:
 Gestão participativa, transparente e descentralizadora.

Qualidade, coerência e eficácia nos processos e ações.

Racionalidade na utilização dos recursos.

Valorização e capacitação dos profissionais que trabalham na Instituição.

Justiça, equidade, harmonia e disciplina nas relações de trabalho.

Compromisso socioambiental.

Responsabilidade social.

Respeito à biodiversidade, à diversidade étnico-ideológico-cultural e aos
direitos humanos.

Gestão por resultados.
2) Na gestão do ensino deve-se buscar:

Formação humanística.

Formação cidadã.

Excelência na formação profissional.

Respeito ao diferente, às diferenças de idéias e às convicções.

Integração dos cursos às situações reais e à resolução de problemas da
sociedade.

Instauração do diálogo entre as diversas áreas do conhecimento.

Articulação entre a teoria e a prática.

Flexibilidade curricular para favorecer a integralização do curso.
9
5 – DIRETRIZES GERAIS DA EDUCAÇÃO
5.1 Política de Ensino
O ensino superior deixou de ser o espaço da transmissão e da aquisição
de informações e está se configurando como um espaço de construção/produção do
conhecimento onde o aluno é o sujeito da aprendizagem com autonomia intelectual
para aprender, questionar e propor soluções para os problemas. Para tanto é
necessário que o ensino tenha predominância da formação sobre a informação. Ao
mesmo tempo, o ensino superior passou a ser o espaço onde se adquirem
competências e não somente habilidades.
Nesse
contexto,
o
ensino
passa
a
ter
como
paradigmas
a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, considerando que o foco da atenção é
deslocado do ensino para a aprendizagem, e isso tem implicações muito importantes
para o trabalho das instituições de educação superior e o ensino é definido pela
produção da aprendizagem que acontece em cada aluno, passo a passo,
paulatinamente.
Considera-se ainda a necessidade de superar a dicotomia entre as
dimensões técnicas e dimensões humanas, entendendo-se que as dimensões
técnicas são qualificações técnicas, científicas, profissionais e que as dimensões
humanas são as qualificações éticas, políticas, sociais, afetivas, emocionais,
filosóficas e de liderança.
Assim, os processos de construção da estrutura curricular, respeitadas as
peculiaridades de cada área de conhecimento, devem incorporar aos currículos
abordagens que impliquem em:
 Ter o futuro como referencial para cada Projeto Pedagógico de Curso.
 Uso de alternativas de aprendizagem diferenciadas de acordo com as
características dos alunos.
 Qualificação para atuar na sociedade como pessoa e como
profissional.
 Acompanhamento permanente da aprendizagem.
10
 Promoção de atividades complementares de natureza científica e de
extensão.
 Graduação como etapa inicial, formal, que constrói a base para o
permanente e necessário processo de educação continuada.
 Otimização dos recursos tecnológicos nas situações de aprendizagem.
Diante disto, os Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação da
Faculdade Projeção de Ceilândia, deverão apresentar as seguintes dimensões:
Dimensão articuladora, enquanto proposta capaz de integrar os diversos
componentes curriculares da sua habilitação com aqueles que vierem a se constituir
em situações futuras. A dimensão articuladora também se caracteriza quando
docentes, discentes e gestão acadêmica possam se expressar, e reordenar a prática
pedagógica do curso, quando necessário, dentro dos limites vigentes nos preceitos
institucionais e legais.
Dimensão identificadora, enquanto possibilita a definição da identidade
do curso, suas particularidades, peculiaridades e interface com outros futuros cursos
da Faculdade Projeção de Ceilândia.
Dimensão de retroalimentação, que permite a avaliação permanente do
próprio curso em seus múltiplos aspectos, principalmente das atividades docentes,
discentes e sua gestão acadêmica.
Dimensão política, ao colocar a educação como fator de inovação, de
crítica, e de mudanças, na medida em que possibilite a formação de profissionais
que respondam às exigências da sociedade e que acompanhem os avanços sociais,
científicos e tecnológicos. A função política do projeto pedagógico justifica-se, ainda,
quando voltada para a formação da cidadania e para o desenvolvimento de um
processo de mudança material, ética e social, direcionada para o interesse de toda a
sociedade e ao desenvolvimento da cidadania.
Dimensão proativa, ou seja, uma proposta de melhoria e de revitalização
contínua do curso, derivada de um processo crítico de leitura contextual da
realidade, de maneira que possibilite a antecipação de mudanças e conflitos, com
11
vistas ao atendimento das demandas de todos os segmentos da sociedade, e das
mais específicas para a área em foco.
5.2
Políticas de Extensão
A IES concebe a extensão como um processo educativo, cultural e
científico que se articula diretamente com o ensino e viabiliza a relação
transformadora entre instituição de ensino superior e sociedade. Assume assim, um
destaque primordial diante do ensino nas atividades acadêmicas, uma vez que a
extensão está também indissociável da responsabilidade social gerando benefícios
para a comunidade acadêmica e para a comunidade externa. É ela que se comunica
com diferentes setores da sociedade, forma profissionais cidadãos capacitados a
criar soluções e contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
5.2.1 Modalidades
As atividades de extensão são classificadas em:
i.
Cursos de Extensão: cursos ministrados pela própria IES (ou
parceiras) que atendam às demandas dos cursos regulares de graduação. Os
cursos podem ser presenciais ou à distância, ou podem ainda utilizar a
combinação destas modalidades. Cursos com a carga horária entre 10 e 29
horas são denominados minicursos. Podem ministrar os cursos de extensão
professores da IES, docentes de empresas parceiras, demais profissionais
com competência reconhecida na docência.
ii.
Eventos: Caracterizados como atividades de curta duração como:
palestras, seminários, exposições, congressos, simpósios, debates, fóruns,
encontros, semanas acadêmicas, aulas magnas, visitas técnicas, feiras e
outras atividades que favorecem a disseminação do conhecimento científico.
São considerados diferentes desta modalidade os eventos de Ação Contínua,
ou seja, aqueles que são programados a médio e longo prazo.
iii.
Ação
Contínua:
tem
como
objetivo
o
desenvolvimento
de
comunidades e a integração social. São projetos desenvolvidos ao longo do
ano letivo e podem ser renovados a cada ano.
12
5.2.2 Programas Institucionais de Extensão
Na Faculdade Projeção de Ceilândia, os programas de extensão estão
divididos em três grandes eixos de ação. Todos os projetos e atividades de
extensão, nas modalidades de cursos, eventos ou ação contínua, deverão sempre
estar inseridos em um dos programas institucionais, a seguir:
i.
Programa de Integração Comunitária, Responsabilidade
Social e Desenvolvimento Sustentável: ações de extensão com
ênfase no envolvimento da comunidade acadêmica com a sociedade e
no compromisso com as causas sociais, culturais e ambientais.
ii.
Programa de Educação Continuada: ações de extensão com
ênfase na extensão curricular e no complemento de conteúdos,
visando à formação do aluno e da sociedade.
iii.
Programa de Vivências Acadêmicas: ações com ênfase na
qualidade do ambiente interno e na melhoria dos relacionamentos.
As ações, atividades, programas e projetos de extensão devem envolver
docentes, como agentes de projetos e programas, alunos e comunidade externa.
Deve também, valorizar os princípios do exercício da cidadania, valorizar a
inovação, a criatividade e o empreendedorismo, consolidando a imagem da
Faculdade, a promoção do desenvolvimento local e regional através de
parcerias com setores públicos e privados; desenvolvimento ambiental,
cultural e das artes em geral, visando à melhoria da qualidade de vida e o
comprometimento com o desenvolvimento sustentável.
13
5.3 Políticas de Gestão
A política de gestão da Faculdade Projeção de Ceilândia se orienta por
princípios democráticos que garantem oportunidades iguais a todos de participação
e de acesso nas decisões por meio de representantes dos vários segmentos em
colegiados, conselhos e outros que se encontram ativos, presentes e colaboradores
em todos os níveis da gestão.
Os diferentes Colegiados (Conselho Superior, Colegiados de Cursos e
NDEs) são as unidades de identificação de um processo de gestão colegiada que
impulsiona e estabelece políticas, diretrizes, estratégias e ações visando dar
sustentabilidade aos processos de implementação dos projetos de gestão
acadêmica e administrativa.
É dada prioridade à disponibilidade das novas tecnologias para docentes
e discentes, acompanhando o avanço das mesmas para o uso otimizado dos
sistemas educacionais.
A Instituição zela também, por oferecer todas as condições materiais ao
trabalho docente, facilitando o seu acesso desde o simples material de uso aos
projetos de multimídia.
E para atender a essas e outras prioridades, os investimentos financeiros
são feitos de forma contínua e crescente, a partir de um planejado acompanhamento
e controle por meio das seguintes ações administrativas:
Cabe destacar, que é o aluno e suas necessidades, por excelência, o
foco das atividades educacionais, o que requer a interação direta entre todos os
segmentos - gestores, professores, alunos e funcionários, em trabalho de equipe
que se constitui numa cultura de cooperação para maior produtividade e qualidade
de serviços.
Integra-se à política de gestão a dimensão afetiva, evidenciada pela via
das ações e das atitudes de pessoas para pessoas que constroem a organização e
por ela devem ser responsáveis.
Contudo, consciente de que as oportunidades de crescimento, formação
contínua de competências e desenvolvimento humano contribuem para a qualidade
dos serviços prestados pela IES e para o clima organizacional, a IES oferece bolsas
para formação inicial e continuada de seus colaboradores, além de capacitações e
treinamentos em exercício.
14
Assim, pretende-se consolidar na IES uma política que tenham como
base os resultados a partir de planos estratégicos que precedam a ação e que
direcionem os processos considerando que estes são implementados por pessoas
para formar pessoas – foco dos serviços que a IES oferece.
Quanto a Estrutura Organizacional, a Faculdade Projeção de Ceilândia
apresenta uma estrutura composta por:
I - Conselho Superior;
II - Diretoria Acadêmica;
III - Diretoria Administrativa;
IV - Escolas Superiores de Cursos;
V - Coordenações e Colegiados dos Cursos;
VI - Órgãos Técnico-Administrativos.
As Escolas Superiores de Curso serão concebidas pela reunião dos
cursos de mesma natureza e terão por finalidade realizar a gestão acadêmica dos
mesmos, promovendo o crescimento e a qualidade do processo de ensino,
buscando a satisfação dos alunos e o cumprimento das diretrizes da Educação
Superior.
Cada Escola fará a gestão dos coordenadores de cursos que atuarem
diretamente
sob
sua
subordinação,
supervisionando
e
acompanhando
o
desempenho de cada um e respondendo pelo cumprimento de todas as questões
legais referentes aos cursos que a compõem, atentando para o cumprimento da
legislação vigente e das normas da Instituição.
Caberá
à
Escola
fazer
a
gestão
dos
processos
acadêmicos,
responsabilizando-se pelas deliberações, encaminhamentos e resoluções dos
mesmos. Também, responder pelas atividades acadêmicas dos cursos que a
integram, viabilizando todas as condições necessárias a fim de garantira qualidade
de todas as atividades executadas.
A Escola deverá elaborar o Planejamento Anual contemplando todos os
seus projetos e ações estratégicas, supervisionando, acompanhando e orientando o
15
desempenho dos Professores e Coordenadores, a fim de contribuir para que todas
as suas funções e atribuições setoriais sejam realizadas com pleno êxito.
Na Faculdade Projeção de Ceilândia existem quatro Escolas Superiores
de Cursos, da seguinte forma:
1. Escola de Formação de Professores (Pedagogia) – cabe cultivar um
ambiente propício para repensar o próprio modelo educacional,
integrando as ciências dos diversos cursos com a finalidade de
repensar ou recriar os processos de ensino e de aprendizagem para
atender
os desafios educacionais do
presente
e
do
futuro,
considerando o perfil e as necessidades dos adolescentes e jovens.
2. Escola de Negócios – (Administração) - cabe liderar o processo de
criação de respostas novas para problemas antigos, conceber novas
estratégias que sejam capazes de resignificar as empresas e os
empreendimentos como síntese do resultado de estudos e práticas
integradoras entre os acadêmicos de seus cursos. O campo comum
entre estes cursos viabiliza que docentes e discentes possam
ultrapassar a sala de aula, criando novos empreendimentos e novas
formas de comunicação com a sociedade. O elo comum entre esses
cursos é a sua ênfase em preparar os profissionais para o exercício da
liderança criativa e empreendedora, visando à realização de negócios
de forma sustentável.
3. Escola de Tecnologia da Informação - (Sistemas de Informação) –
reúne cursos onde já ocorre a integração entre os componentes
curriculares. Os diversos cursos de Tecnologia têm um núcleo comum
integrador muito representativo, o que faz com que os profissionais
destas áreas tenham um perfil bastante semelhante. Assim, ousamos
dizer que o grande desafio para os docentes e discentes da Escola de
Tecnologia consiste em sair de uma identidade própria e integrar com
as outras Escolas e com outras realidades projetando novos
horizontes e contribuindo para que a tecnologia seja uma ferramenta
16
capaz de favorecer a gestão do conhecimento e não apenas como um
meio de acesso rápido e fácil para obter informações.
4. Escola de Ciências Jurídicas e Sociais (Serviço Social) - projeta-se a
expectativa de uma contribuição concreta para chegar a um método
regulador da sociedade, capaz de promover aqueles que buscam pelo
serviço um exercício pleno da cidadania.
As Coordenações de Curso são concebidas para executar as atividades
de coordenação, as atividades programadas pelas Escolas, bem como para
coordenar as atividades entre professores e alunos. Às Coordenações será entregue
um papel muito importante que é a gestão didático-pedagógica do ensino.
As Coordenações de Curso são, portanto, a base das funções de ensino,
pesquisa e extensão da FACULDADE PROJEÇÃO DE CEILÂNDIA e se constituem
dos docentes das disciplinas que a integram, sua administração se encontra sob a
responsabilidade de um coordenador, escolhido pela Mantenedora e designado pelo
Diretor Acadêmico.
5.4 Responsabilidade social da Instituição
A Responsabilidade Social da Instituição, no que se refere ao
desenvolvimento econômico e social, considera, especialmente, a sua contribuição
em relação à inclusão social, à defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
A Faculdade procura entender a sua responsabilidade social como
instituição de ensino superior, a partir de sua própria razão de existir como instituição
que promove educação, e busca cada dia mais atuar com um ensino de qualidade
voltado para os valores que contribuem para a eliminação das desigualdades sociais
regionais.
Tendo em vista que a promoção de educação é a chave para construção
de uma sociedade saudável, a IES, em diálogo com diversos setores sociais,
buscará integrar o avanço da ciência às necessidades regionais, desenvolvendo um
17
trabalho de socialização e um aperfeiçoamento integral do ser humano, por meio de
diversas ações.
6. JUSTIFICATIVA INSTITUCIONAL
6.1 O curso de Bacharelado em Serviço Social
No Brasil, o reconhecimento da profissão se deu pela Lei n° 3.252 de 27 de
agosto de 1957, regulamentada pelo Decreto n° 994 de 15 de maio de 1962. O
ensino de Serviço Social no Brasil, em nível superior, foi estruturado pela Lei n°
1.889 de 13 de junho de 1953 e regulamentada pelo Decreto n° 25.311 de 02 de
abril de 1964.
Da regulamentação legal até o Serviço Social na atualidade há uma
trajetória, que foi influenciada pelo movimento histórico da realidade, e que
constituiu, amadureceu e consolidou a profissão de Serviço Social no Brasil.
O Serviço Social hoje se constitui enquanto profissão regulamentada, com
avanços e acúmulos que o levaram a desenvolver e assumir um projeto ético-político
profissional ao qual a Faculdade Projeção também pretende comprometer-se, no
âmbito do processo formativo de seus alunos.
Segundo Yazbek (1995), neste projeto estão expressas a ruptura com o
histórico conservadorismo no pensamento e na ação profissional, na perspectiva de
comprometer a profissão com os interesses e necessidades de seus usuários. Essa
busca desencadeou um processo de renovação da profissão amplo e plural, que se
expressou
nas
instâncias
de
ensino
e
da
pesquisa,
nas
organizações
representativas dos assistentes sociais e nos espaços organizacionais do mercado
de trabalho do assistente social.
Conforme afirma Faleiros (1998) as diretrizes curriculares definem um
projeto totalmente anticapitalista, devendo formular respostas profissionais para o
enfrentamento da questão social em uma teoria social crítica. Assim, num currículo é
necessário buscar a compreensão e a explicação da sociedade em que estamos
vivendo, quais os seus pressupostos, qual sua estruturação material e imaginária,
assim como buscar a compreensão que os sujeitos e os usuários têm de si mesmos,
de suas relações e da sociedade, pois é nela e com eles que os alunos e
profissionais vão intervir. Entende-se que a realidade está em profunda
transformação e sua compreensão exige pesquisa e aprendizagem permanente.
18
Para alcançar as diretrizes expressas no projeto ético-político profissional
do Curso de Serviço Social, a Faculdade Projeção de Ceilândia se fundamenta na
indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão buscando a leitura crítica da
sociedade capitalista. A formação profissional do assistente social compromete-se
com os valores de liberdade, democracia, pluralismo, autonomia e com a
perspectiva da transformação social, valores expressos no Código de Ética da
profissão.
A filosofia que norteia este Curso visualiza que é imprescindível o rigoroso
trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, tendo
em vista a preocupação de alcançar os meios possíveis de intervenção. Daí o
propósito de construção pedagógica da excelência profissional, como meio seguro
para analisar e intervir na realidade social. Esse profissional estará preparado para
entender o que é a questão social do país, desde suas causas até suas
conseqüências, visando a construção de estratégias para o enfrentamento
adequado.
A missão do Curso de Serviço Social da Faculdade Projeção, inserida à
missão institucional, é proporcionar ao graduado uma visão ordenada para ler
adequadamente o cenário em que se insere. Busca-se promover o aparelhamento
profissional do educando para possibilitar o estímulo do alcance das dimensões
investigativas e interpretativas e o exercício legal de suas habilidades.
6.1.1 Associação e Entidades de Classe da Profissão Serviço Social e
Entidades Estudantis
A profissão de Serviço Social possui em seu conjunto entidades com
personalidade jurídica e forma federativa denominadas CFESS e CRESS (Conselho
Federal e Regionais de Serviço Social, respectivamente). Têm como objetivo básico
disciplinar e defender o exercício da profissão de assistente social em todo país,
bem como, zelar pela observância do Código de Ética.
A ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço
Social) articula as escolas de Serviço Social nacional e internacionalmente,
qualificando o ensino e a pesquisa, na graduação e na pós-graduação. A principal
direção é o debate da revisão curricular do curso de graduação em Serviço Social
em conjunto com a ENESSO – Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social
e com o CFESS – Conselho Federal de Serviço Social.
19
No que se refere aos órgãos estudantis, a profissão de Serviço Social
conta com a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESSO. A
mesma é uma entidade que associa as entidades regionais estudantis de cada
escola de Serviço Social. É a instância máxima de representação dos estudantes do
serviço social e busca defender seus interesses.
A Faculdade Projeção de Ceilândia procurará, sempre que possível, coadunar
com as diretrizes expressas pelas associações e entidades de classe da profissão
de serviço social, bem como incentivar a participação ativa de seus estudantes em
suas instâncias de representação.
6.2 O curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia
A criação do Curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia
é confirmada pela necessidade desta especialidade, no Distrito Federal, em especial
na Ceilândia e, peculiarmente, em uma IES comunitária. A região possui a
caracterização da necessidade social gerando demandas por intervenção e
modificação da realidade das pessoas, bem como ampliação dos direitos.
Reitera-se que o papel do assistente social, com qualidade na prática de
enfrentamento das expressões das questões sociais, trará conseqüências benéficas
à comunidade, pois preenche os requisitos necessários para o atendimento da
população de Ceilândia e Entorno.
Do contexto social, econômico, cultural e histórico abordado é que nasce o
ideário de inserção da Faculdade Projeção em Ceilândia e entorno. O propósito da
Faculdade, sob o prisma de serviços educacionais, não pode ser outro senão
oferecer empregabilidade, capacitação, aprendizagem e sucesso profissional e, para
isso, concorrem atividades pedagógicas que sintetizam o ideário e a filosofia que
dão sustentação e aporte para a consecução de tais pressupostos.
A Faculdade Projeção de Ceilândia não significa a opção por educação de
baixa qualidade, por ter preços muito abaixo dos praticados pelo mercado, mas, ao
contrário, é uma instituição dinâmica, moderna, ágil e competitiva, contando com
instalações adequadas, equipamentos, quadros docentes e técnicos administrativos
qualificados e titulados e estrutura organizacional condizente a responsabilidade
imprimida a mesma.
Esta instituição procura fortalecer sua relação de proximidade com a
comunidade local, aproximando-a das atividades acadêmicas, prestando serviços no
20
campo educacional e incentivando a cultura local, sempre fazendo prevalecer a
necessária construção do saber colocado à disposição da transformação social.
Deste modo, o Curso de Serviço Social traz propriedades indispensáveis à
Faculdade Projeção de Ceilândia, pois acrescenta profissionais com capacitação
teórico-metodológica e ético-político, além de uma formação intelectual e cultural
generalista crítica, competente em sua área de desempenho, e com capacidade de
inserção propositiva e qualificada, no conjunto das relações sociais e no mercado de
trabalho. Acrescenta, corrobora e agrega novas alternativas de ações sociais e de
inserção da Faculdade Projeção de Ceilândia no contexto social, econômico e
histórico de Ceilândia.
Atualmente, existem 14 cursos de Serviço Social no DF, sendo 5
presenciais e apenas um na R.A. Ceilândia, que é o curso da Faculdade Projeção de
Ceilândia que obteve Conceito 4 no ENADE 2010 e CPC (Conceito Preliminar de
Curso) 3.
6.3 Inserção Regional do Curso de Serviço Social
O Curso de Serviço Social colabora na resposta às demandas sociais,
políticas, econômicas e culturais, atendendo ainda às exigências de excelência. A
Faculdade Projeção de Ceilândia compromete-se com a consolidação de um Curso
de Serviço Social consistente, distante dos projetos de curso privados, cujos
objetivos são meramente comerciais.
Para que haja fundamentação à necessidade social do Curso de Serviço
Social, em Ceilândia, é necessário que se insira a própria cidade neste documento.
Criada para acabar com as invasões de Brasília, a cidade recebeu, logo de início,
15% da população do Distrito Federal. A persistência e organização dos pioneiros
impediram que o lugar se tornasse totalmente ausente de infraestrutura. Tudo
começou na década de 70, com um movimento que levou o nome de Campanha de
Erradicação das Invasões (CEI), com a proposta de reunir os migrantes sem
moradia, nas redondezas do Plano Piloto, e criar uma nova cidade que oferecesse
melhores condições de vida. Moradores oriundos das vilas do IAPI, Tenório,
Esperança, Bernardo Sayão e Colombo; dos Morros do Urubu e do Querosene, da
Placa da Mercedes e Curral das Éguas foram os primeiros a fixar-se no local que,
quase um quarto de século depois, se constituiria na maior cidade satélite do Distrito
Federal.
21
O nome Ceilândia é uma associação da sigla do movimento CEI e da
palavra “lândia” (do inglês land), que significa terra ou cidade. Adjacente ao norte de
Taguatinga, Ceilândia foi planejada para ocupar uma área de 20 km2 e conter 17 mil
lotes, cada um medindo 10x25 metros. No fim da década de 80, já eram 36 km 2. Em
2004, a área total chegava a 230km2, sendo 29 de área urbana e o restante de zona
rural.
Ceilândia é a cidade com a maior população do Distrito Federal. Sozinha,
concentra 16,7% das pessoas que vivem na capital do País. Dados do Censo
Demográfico de 2000 indicam que sua população chegava a 344 mil moradores.
Isso significa que, em 34 anos, o número de habitantes mais do que triplicou.
Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), metade das
pessoas que moram em Ceilândia são nascidas no DF. Entre os naturais da capital
do País, 22% são da própria cidade. Destaca-se o número de nordestinos: um terço
veio de lá, disseminando a cultura da região por toda a cidade. Somente 1,1%
migrou da região do Entorno. Pelo menos 40% dos ceilandenses estão na cidade há
mais de 20 anos. Outros 35%, estão há menos de nove anos, considerando os
nativos e migrantes. Os principais fatores de atração dos chefes de domicílio foram a
possibilidade de melhorar de vida (22,5%) e a moradia (22,7%).
Apesar da expectativa em relação à cidade, a renda familiar é
relativamente baixa. Números da PDAD mostram que 53% da população ganha
menos do que cinco salários mínimos. Aproximadamente, um quarto dos
ceilandenses não conseguiu completar os estudos iniciais e 3,3% da população não
sabe ler nem escrever. Em contrapartida, somente 2% da população conseguiram
completar um curso superior, o que fortalece a necessidade social e educacional à
continuidade deste Curso em Ceilândia.
No que se refere aos aspectos culturais e regionais há a Casa do
Cantador, projetada por Oscar Niemeyer, que abriga importantes repentistas.
Quanto a economia, o comércio tem seu destaque. Treze feiras livres oferecem
variados produtos, inclusive pratos típicos, como buchada de bode, carne-de-sol e
charque para os usuários.
Na construção civil, 90% dos domicílios são casas, sendo que 62% das
residências pertencem a quem mora nela, 31% são alugadas e 7% cedido. Quanto
ao sexo as mulheres são maioria e representam 51,8% da população. As mulheres
são responsáveis por 31% dos domicílios. A densidade demográfica fica em torno de
1,5 mil pessoas por quilômetro quadrado. Esse número é relativamente alto, quando
22
se compara com o Distrito Federal como um todo (354 pessoas/km²).
Por todo esse aporte, justifica-se as exigências normativas ao incremento
dos níveis de ensino da educação básica e ao crescimento econômico na última
década. A caracterização da situação de outras comunidades distantes da sede da
Instituição (P-SUL; Águas Claras; Águas Lindas; Taguatinga; Guará, e muitas
outras), também serve como justificativa social para esta proposta. O curso de
Serviço Social traz melhorias de variáveis referentes às condições de vida dessas
comunidades. A certeza desta afirmação é a percepção real da situação em que
vivem milhares de famílias em Ceilândia e com as quais os egressos da instituição
convivem depois de graduados e exercendo suas profissões. Este Curso é
fundamental para a formação de uma consciência de cidadania e de busca de
melhoria de qualidade social – gerando, obrigatoriamente, um processo de redução
de desigualdades que serão estimulados nos alunos, como futuros agentes de
mudança local e nacional.
Ressalte-se a importância política e cultural que um curso de Serviço
Social, com as características do presente curso, imprime produzindo massa crítica
que influencia a região de Ceilândia e as cidades vizinhas. Não há dúvida que este
curso é um fator importante para a construção da democracia no local, ainda
marcada por profundos problemas sociais nas regiões periféricas.
Para Ceilândia e entorno, o Curso de Serviço Social reveste-se de
fundamental importância, em relação ao desenvolvimento da cidade que está a
exigir profissionais que, além de ter habilitação e capacitação técnica social para
desenvolverem trabalhos específicos, deverão, também, estar preparados para,
adicionalmente, desempenharem funções que levem a construir articulações para
promover o desenvolvimento local de forma sustentável.
6.4 O mercado de trabalho e atuação profissional
O mercado de trabalho do assistente social situa-se, principalmente, nas
áreas das políticas sociais públicas e privadas. O assistente social é requisitado
principalmente para o planejamento, gestão e execução de programas, projetos e
serviços/políticas sociais, situados nas seguintes áreas e instituições:
a) Assistência Social Pública: órgão de Bem Estar Social; Centro de
Atendimento a Crianças e Adolescentes, Idosos, Migrantes e Mendigos;
23
Centros Sociais (Secretarias Municipais ou Estaduais de Assistência
Social, etc.).
b) Movimentos Sociais Populares: Associação de Bairros e/ou
Moradores, movimentos populares; comunidade de base, núcleos de
produção comunitária e cooperativados.
c) Ensino e Pesquisa em Serviço Social: prática de ensino para o Curso
de Serviço Social e participação de pesquisas sociais.
d) Supervisão em Serviço Social:
particulares,
em escolas,
em instituições públicas ou
em escritórios particulares ou
como
profissional autônomo.
e)
Saúde:
Delegacias
Regionais
de
Saúde,
Hospitais,
Clínicas,
Ambulatórios, Secretarias de Saúde, Centro de Saúde, Serviços de
Psiquiatria, de Maternidade, Pediatria, Centros de reabilitação.
f) Empresa (trabalho): indústrias, empresas públicas e privadas, órgãos
patronais de Serviço Social (Sesc, Sesi).
g) Habitação: órgãos de financiamento e planejamento habitacional,
companhias
e
cooperativas
habitacionais,
programas
de
desfavelamento.
h) Previdência Social: órgãos da previdência social pública ou privada a
nível federal, estadual e municipal (INSS, IPASEP,...).
i) Educação: secretarias de educação, escolas públicas e particulares,
centro de educação especial (para portadores de deficiência), centro de
readaptação de crianças, universidades.
j) Variados: judicial, policial e penitenciária; secretarias de segurança
pública, delegacias, forças armadas, penitenciárias; tribunais de justiça,
promotorias, defensorias públicas.
Além dessas áreas, já consagradas para o trabalho profissional do
assistente social, novos mercados estão se abrindo, em razão das intensas
mudanças que vêm alterando o perfil do mercado de trabalho, do Estado e da
sociedade.
24
7. OBJETIVOS
7.1 Objetivo Geral:
O Curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia objetiva
formar profissionais com aptidão teórico-metodológica e ético-política, permitindo
clara compreensão da razão de ser do Assistente Social, em suas dimensões
sociais, históricas e profissionais. Busca-se o exercício de atividades técnicooperativas, com vistas à assimilação crítica dos processos sociais numa perspectiva
de totalidade, objetivando formular respostas profissionais para o enfrentamento da
questão social.
7.2 Objetivos Específicos:
Em decorrência das considerações acima, os pressupostos norteadores da
concepção de formação profissional são os seguintes:
a) O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e
reprodução da vida social como uma profissão interventiva. Isto implica
reconhecer que o curso se transforma quando se alteram o que é o
fundamento de sua existência: a questão social e os processos de
exclusão. Outra decorrência desse reconhecimento é a compreensão
dos processos sociais e de um instrumental heurístico para tal tarefa.
Dessa forma, teoria, método e história não se constituem apenas eixos
curriculares ou disciplinares, mas perpassam a formação profissional
como pretextos à compreensão do movimento histórico e concreto da
realidade e a seus aspectos convergentes, os quais se constituem em
objetos de intervenção profissional.
b) A relação do Serviço Social com a questão social e com processos de
exclusão social é intermediada por um conjunto de processos sóciohistóricos e teórico-metodológicos que se constituem no seu processo
de trabalho e que objetivam um produto concreto. Esse processo de
trabalho é integrado por elementos constitutivos da profissão: objeto,
25
objetivos, papéis e funções, instrumentos e técnicas de atuação
(dimensões técnico-políticas e teórico- metodológicas) do fazer
profissional. Por isso, questão social para o assistente social é
visualizada com um olhar que é próprio da profissão em sua
constituição histórica e pelo significado a ela atribuído pela sociedade.
c) As alterações na organização do capital e do trabalho modificam as
demandas profissionais e alteram o mercado profissional, pois
transformam a esfera da produção que operam desvios nos
mecanismos de reprodução social - âmbito privilegiado da intervenção
do Serviço Social.
d) O trabalho no Serviço Social é determinado por configurações da
questão social, processos de exclusão e as formas que a sociedade
dispõe e implementa para atenuá-los. As demandas que hoje se
apresentam à profissão têm configurações que dão novas dimensões
aos velhos fenômenos, como os novos papéis da sociedade civil, a
segmentação social dos usuários, as novas formas de organização do
trabalho, reeditando situações do século passado nos dias atuais.
8. PERFIL DO EGRESSO DO CURSO
Conforme as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social,
Parecer CNE/CES n.º 492, de 3 de abril de 2001e Resolução nº 15, de 13 de março
de 2002, o perfil dos formandos que se pretende atingir é de um profissional que
atua nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas de
intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno
da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no
conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
Primar-se-á pelas seguintes características principais:
a) Criticidade: capacidade de analisar as relações sociais nas quais se
insere seu fazer profissional de modo a decodificar sua historicidade e
contradições;
b) Competência teórica: ter amplo conhecimento das ciências sociais, das
26
vertentes filosóficas contemporâneas;
c) Competência política: saber posicionar-se profissional e politicamente
nos espaços sócio-institucionais;
d) Competência técnica: saber fazer com eficiência mediante amplo
conhecimento dos instrumentos, técnicas e práticas profissionais;
e) Compromisso social: com as transformações da sociedade e com a
emancipação humana.
O profissional, imprescindivelmente, estará comprometido com os valores e
princípios norteadores do Código de Ética do Assistente Social.
8.1 Competências e Habilidades
8.1.1 Gerais
Segundo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social a
formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e éticopolítica, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnicooperativas, com vistas à:
a) Compreensão
do
significado
social
da
profissão
e
de
seu
desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional,
desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade;
b) Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a
formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão
social;
c) Utilização dos recursos da informática.
8.1.2 Específicas
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:
a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área
social;
b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;
c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
27
d) Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações
profissionais;
e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;
f) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e
defesa de seus direitos;
g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres
sobre matéria de Serviço Social.
A formação do assistente social, na Faculdade Projeção de Ceilândia,
habilitará o aluno que quer fazer carreira como prestador de Serviços Sociais em
Instituições Públicas e Privadas, ou em Entidades e Organizações Populares. Ao
deixar a Instituição, o recém-formado levará consigo o conhecimento de como se
atua na assistência social, com formação baseada nas determinações da Lei n.
8662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão de assistente social e
estabelece as seguintes competências e habilidades técnico-operativas, além das já
citadas anteriormente:
a) Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração
pública, empresas e organizações da sociedade civil;
b) Realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e
necessidades sociais;
c) Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na
área de serviço social;
d) Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades
de ensino;
e) Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
28
9 – PRINCÍPIOS E ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
9.1 – Concepção pedagógica do currículo
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de Serviço
Social encontra-se na área de concentração das Ciências Sociais Aplicadas e está
organizado a partir dos seguintes critérios:
a) Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas
com outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários
temáticos, estágio, atividades complementares;
b) Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do
Serviço Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios
com os quais o profissional se defronta;
c) Estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como
princípios formativos e condição central da formação profissional, e da
relação teoria e realidade;
d) Presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
e) Exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da
vida acadêmica e profissional;
f) Respeito à ética profissional;
g) Indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na
atividade de estágio.
9.2 Organização Curricular
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Serviço
Social a organização curricular deve superar as fragmentações do processo de
ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de
conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional.
Deve sustentar-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de
fundamentação da formação profissional, quais sejam:
29
a)
Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que
compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e éticopolíticos para conhecer o ser social. Responde pela compreensão e
explicitação teórico-analítica dos aspectos individuais, relações e fatos sociais
(micro e macro abordagens) e das realidades sociais, em seu direcionamento
histórico e contemporâneo. Busca a compreensão do desenvolvimento da
sociedade atual em seus aspectos econômicos, sociais, políticos, filosóficos e
culturais. Aprecia os fenômenos e manifestações institucionais, culturais e sua
relação com o fundamento da ação profissional. Disciplinas relacionadas:
Língua Portuguesa, Informática Instrumental, Filosofia, Metodologia Científica,
Antropologia, Sociologia I, Estatística, Sociologia II e Libras.
b)
Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade
brasileira,
que
remete
à
compreensão
das características históricas
particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural,
em suas diversidades regionais e locais. É o conhecimento da constituição
econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, em sua situação
dependente, urbano-industrial, na diversidade regional e local, questão agrária
e agrícola. Aqui, devem ser objetos de estudo e análise: os padrões de
produção capitalista brasileira nos diferentes modelos de gestão e organização
do processo de trabalho, suas conseqüências culturais e sociais, tanto
individuais como em grupo e de segmentos de classe, sendo o eixo condutor
da ordenação dos conteúdos a questão social e os fenômenos de
exclusão. Também devem ser abordados, dentro deste núcleo, a constituição
do Estado brasileiro (caráter, papel, trajetória, organização e vínculos) e os
diferentes projetos políticos e societários existentes no corpo social do Brasil:
fundamentos, princípios, análise de sociedade, estratégias e programáticas das
classes em confronto. O significado do Serviço Social, no Brasil, e sua
construção histórica no jogo das dinâmicas institucionais e organizacionais,
integram, também, o conteúdo deste Núcleo.
Disciplinas relacionadas:
Psicologia, Ciência Política, Economia Política, Instituições e Práticas
Profissionais Sociais, Direito Aplicado I, Política Social, Questão Social, Direito
Aplicado II, Seguridade Social: Previdência Social e Saúde, Política da Criança
e do Adolescente, Acumulação Capitalistas e desigualdade sociais, Seguridade
30
Social: Assistência Social, Política Urbana, Terceiro Setor e ONG's, Direitos
Humanos.
c)
Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende
os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do
trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os
componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o
planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.
Considera-se a profissionalização do Serviço Social como uma especialização
do trabalho e sua prática como concretização de um processo que tem como
objeto as diferentes e múltiplas expressões da questão social e das
necessidades sociais. O processo de trabalho no Serviço Social exige,
portanto, a definição de objetos, objetivos, instrumentos e técnicas de atuação,
além de referências teórico-metodológicas que dão sustentação aos elementos
indicados. Em relação ao Serviço Social, a sua finalidade maior, na realidade
brasileira, em um plano ético, é a defesa dos direitos sociais, a ampliação da
cidadania. A concretização de tais finalidades implica, no entanto, na realização
de ações concretas viabilizadas através dos serviços prestados à população
usuária.
Disciplinas relacionadas: Fundamentos Históricos e Teóricos-
Metodológicos do Serviço Social I, Fundamentos Históricos e TeóricosMetodológicos do Serviço Social II, Oficina de Instrumental Técnico Operativo,
Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social III,
Processo de trabalho e Serviço Social, Pesquisa em Serviço Social, Estágio
Supervisionado I, Estágio Supervisionado II, Trabalho e Conclusão do Curso I,
Abordagem
Teórica
e
Metodológica
com
Famílias,
Administração
e
Planejamento em Serviço Social, Trabalho de Conclusão de Curso II.
Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se
especificam em atividades acadêmicas, necessárias à formação profissional. Essas
atividades, a serem definidas pelos colegiados, se desdobram em disciplinas,
seminários temáticos, oficinas/laboratórios, monitoria, iniciação científica, atividades
complementares,
visitas
técnicas,
e
outros
componentes
curriculares
que
corroboram para a plena integração teoria e prática.
31
Somente a partir desta formação é que se poderá construir e implementar
as estratégias e técnicas de intervenção a partir das questões:
a) Por que fazer --- dimensão intelectiva;
b) O que e como fazer --- dimensão operativa;
c) Para que fazer --- dimensão ontológica.
10. ÁREA DO CURSO
Ciências Sociais Aplicadas.
11. MATRIZ CURRICULAR
SEM.
1º
Nº
DISCIPLINA
PréReq.
C.H.
101 Filosofia
-
80
102 Informática Instrumental
-
80
103 Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social I
104 Língua Portuguesa
105 Metodologia Científica
-
80
-
80
Subtotal
SEM.
2º
Nº
400
DISCIPLINA
PréReq.
3º
C.H.
201 Antropologia
80
202 Formação Sócio-Histórica do Brasil
80
203 Estatística
80
204 Psicologia
80
205 Sociologia I
80
Subtotal
SEM.
80
Nº
400
DISCIPLINA
301 Economia Política
PréReq.
C.H.
80
32
302 Ciência Política
303 Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social II
304 Instituições e Práticas Profissionais Sociais
80
103
80
305 Sociologia II
80
Subtotal
SEM.
4º
Nº
400
DISCIPLINA
PréReq.
80
402 Direito Aplicado I
80
403 Oficina de Instrumental Técnico Operativo
80
303
Nº
400
DISCIPLINA
PréReq.
80
502 Pesquisa em Serviço Social
80
503 Questão Social
80
504 Direito Aplicado II
80
103
303
401
Subtotal
Nº
DISCIPLINA
602 Acumulação Capitalista e Desigualdades
Sociais
603 Política da Criança e Adolescente
604 Seguridade Social: Previdência Social e
Saúde
Subtotal
SEM.
Nº
240
560
601 Estágio Supervisionado II
6º
C.H.
501 Processos de Trabalho em Serviço Social
505 Estágio Supervisionado I
SEM.
80
80
Subtotal
5º
C.H.
401 Ética Profissional
404 Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social III
405 Política Social
SEM.
80
PréReq.
C.H.
505
240
80
405
405
80
80
480
DISCIPLINA
33
PréReq.
C.H.
701 Seguridade Social: Assistência Social
405
80
702 Trabalho de Conclusão de Curso I
502
80
7º
703 Abordagem Teórica e Metodológica com
Famílias
704 Administração e Planejamento em Serviço
Social
Subtotal
SSEM
Nº
.
8º
DISCIPLINA
80
80
320
PréReq.
C.H.
801 Optativa 1
80
802 Política Urbana
80
803 Trabalho de Conclusão de Curso II
702
804 Terceiro Setor e ONGs
80
80
Subtotal
320
Resumo da Carga Horária
1o sem
2o sem
3o sem
4o sem
5o sem
6o sem
7o sem
8º sem
Total
Disciplinas
400
400
400
400
320
240
320
320
2800
Estágio
Supervisionado
-
-
-
-
240
240
-
Resumo
480
Atividades
Ao longo Ao longo Ao longo Ao longo Ao longo Ao longo Ao longo Ao longo
Complementares do curso do curso do curso do curso do curso do curso do curso do curso
Total Geral
Optativas
100
3380
Direitos Humanos
Libras
34
12. METODOLOGIA DE ENSINO
A Instituição de Ensino como agente principal no processo de formação
profissional de seus educandos deve estar mobilizada no sentido de atender às
expectativas de seu público-alvo e da sociedade enquanto potenciais empregadores
dos perfis profissionais requeridos.
Nesse processo de formação é fundamental transformar os conhecimentos
adquiridos na educação básica em competências e habilidades necessárias às
diferentes atividades profissionais.
A formação de novos profissionais é
um desafio presente para os
professores e os estudantes das diversas áreas co conhecimento, que precisam
assumir o processo de aprendizagem de forma responsável e controlada, que
assegure a todos uma adequada aquisição de conhecimentos e de competências.
Ao mesmo tempo, é preciso considerar que conhecimentos não são ensinados, mas
sim aprendidos por estudantes motivados para tal finalidade. As competências não
se ensinam, adquirem-se, fazendo, vivenciando e experimentando.
Para tanto, um casamento entre a Instituição de Ensino Superior e a
organização ou empresa fortalece a aprendizagem, como espaços próprios onde se
manipulam e aplicam os conhecimentos e se alimentam a motivação e a
estimulação indispensáveis nos estudantes.
Pode-se extrair deste contexto que o Curso de Serviço Social da Faculdade
Projeção de Ceilândia, em sua concepção curricular, privilegia o saber em
articulação
reconhecendo
com a prática que oferecem as organizações e empresas,
que
estas
desempenham
um
papel
importante
no
desenvolvimento, na inovação e na produção de bens e serviços.
A metodologia de ensino e de avaliação está baseada ainda nos seguintes
parâmetros: atividades extraclasse e complementares; aulas de campo; material
didático de apoio; recuperação de aprendizagens paralelas; processos avaliativos
que buscam integrar, negociar interesses comuns entre educandos e docentes;
integração entre as disciplinas; conhecimentos específicos; foco e contextualização
na realidade; qualificações humanas por meio da interiorização de atitudes e valores
35
e tendo o professor como o agente de integração mais importante em todo o
processo de formação profissional.
Os parâmetros metodológicos expressos acima preconizam uma prática
pedagógica diferenciada, que promove o atendimento às diferentes necessidades
dos educandos, que orienta e reorienta o processo didático e estabelece metas em
relação à aquisição de competências e habilidades.
Ressalta-se ainda que as escolhas metodológicas devem levar em
consideração alguns aspectos pedagógicos como: concepção pedagógica do curso,
perfil dos egressos, natureza dos conteúdos, grau de maturidade dos alunos, nível
acadêmico dos alunos e experiência dos docentes com as metodologias propostas,
associando-as aos tipos de avaliação aplicados. Dessa forma, durante um curso de
longa duração, composto de várias áreas do conhecimento, é possível e
recomendado que os docentes utilizem e apliquem diferentes metodologias de
ensino.
Acima de tudo, a formação discente deve ser realizada com vista a
promover sua independência intelectual, preparando os estudantes para serem
agentes de sua própria formação, capacitados a construir seu conhecimento pela
busca de informações e sua adequada articulação com dados técnicos e
experiências concretas.
13. PROCESSO SELETIVO
A seleção de candidatos para acesso à Faculdade Projeção de Ceilândia
está a cargo da Coordenação de Processo Seletivo - CPS que torna público
semestralmente o seu Edital de Processo Seletivo.
O processo seletivo ocorre em 3 (três) fases até o preenchimento das
vagas. Na primeira fase são disponibilizadas 30% (trinta por cento) das vagas; na
segunda fase 30 (trinta por cento) das vagas e na terceira fase mais 30% (trinta por
cento) e os 10% (dez por cento) finais das vagas são destinados aos candidatos do
ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio.
A seleção consta de uma prova eliminatória e classificatória para
verificação dos conhecimentos adquiridos na educação básica.
36
A seleção de ingresso para candidatos por transferência externa e para
graduados é feita por edital, da mesma forma que por via vestibular. Todos os
candidatos são submetidos à seleção classificatória por meio de análise do histórico
escolar considerando os seguintes aspectos: maior tempo para integralização
curricular de acordo com o limite de tempo estabelecido para cada curso; menor
índice de reprovação e no caso de empate será considerado o requerimento mais
antigo comprovado pelo protocolo da CPS.
13.1 – Programas de apoio pedagógico e financeiro
Para prestar apoio pedagógico e financeiro aos estudantes, a Faculdade
organiza de forma sistemática e integradora, considerando que a retenção dos
alunos nos cursos superiores é hoje um desafio paralelo ao do acesso, e que a
qualidade no ensino superior passa pela permanência de seus alunos até a
integralização dos cursos.
Dada
a
abrangência
e
diversidade
de
ações
para
reduzir
significativamente a taxa de evasão, a Faculdade no âmbito do seu Programa de
Apoio ao Discente busca promover o desenvolvimento de soluções educacionais
que minimizem as variáveis que interferem na permanência dos estudantes,
identificadas pelos estudos e pelo acompanhamento desses indicadores e que são
de consenso entre docentes e gestores: deficiências de conhecimentos trazidas da
formação anterior, problemas de ordem psicológica e psicopedagógica, problemas
de ordem financeira; falta de acolhimento no mundo universitário; dificuldades em
conciliar trabalho e estudo, dificuldades em desenvolver os trabalhos finais de curso,
além das dificuldades apresentadas pelos portadores de necessidades especiais.
Além disso, A Faculdade está cadastrada no Programa Universidade para
Todos (PROUNI), como também no Financiamento para Estudantes de Educação
Superior (FIES). Possui convênios de descontos para acadêmicos que trabalham em
diversas organizações da região e com o Programa Bolsa Universitária do Governo
do Distrito Federal.
As soluções propostas para reduzir os efeitos das variáveis apresentadas
acima são:
 Oferta de cursos de nivelamento em Leitura e Produção de Textos e
Complementos de Matemática.
37
 Oferta de disciplinas em ambiente virtual até 20% (vinte por cento) da
carga horária total.
 Atendimento por especialistas em psicopedagogia para atendimento
aos estudantes com problemas de aprendizagem.
 Concessão de bolsas parciais e integrais.
 Oferta de estágios remunerados na área de formação dos cursos de
graduação.
 Acolhimento especial aos calouros.
14. ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO DO CURRÍCULO
A fim de operacionalizar os núcleos temáticos propostos a Faculdade
Projeção disponibiliza Laboratórios de informática com auxiliares para suporte;
monitoria; projeto de iniciação científica; palestras; seminários; visitas técnicas,
viagens de estudos com o objetivo de garantir a integração entre teoria e prática.
14.1 Laboratório Específico do Curso de Serviço Social
O fazer profissional está intrinsecamente ligado ao conhecimento das teorias
que a sustentam, a fim de garantir que o processo ensino-aprendizagem se
concretize de tal sorte a propiciar aos docentes um espaço para aplicação imediata
de suas aulas e aos discentes o lócus de experimentação da realidade, o Curso de
Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia propôs o Laboratório de
Práticas Profissionais. Este Laboratório deve ser utilizado como espaço para
realização de grupos de estudo, atividades de extensão, bem como desenvolvimento
de projetos de fomento a pesquisa e produção científica.
Este espaço acadêmico buscará o exercício do fazer profissional, tão logo, o
docente ao solicitá-lo deverá planejar suas intervenções no sentido de garantir esta
vivencia diferenciada ao discente. Procura-se criar um espaço capaz de viabilizar,
juntamente com o amparo bibliográfico e tecnológico, disponíveis na Faculdade
Projeção de Ceilândia, um ambiente propício para apreensão, construção e
disseminação do conhecimento científico.
Desta forma, o discente tem neste laboratório um espaço ideal para refletir e
produzir acerca das questões teóricas e práticas que permeiam a sua profissão.
38
15. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
O processo avaliativo do ensino deve iluminar os aspectos qualitativos
sobre os quais se fundamentam o trabalho e a vida da instituição de ensino superior.
Os indicadores qualitativos e quantitativos devem ser compatíveis, e deve ser
evitado o reducionismo de um ou de outro.
Entende-se, também, que a adoção de um processo avaliativo implica no
estabelecimento de parâmetros, critérios e padrões de referência, na perspectiva da
unidade de ação pedagógica e da coerência com princípios básicos e
contemporâneos da avaliação, a saber:

Respeito à identidade dos cursos.

Promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética.

Respeito aos direitos individuais e coletivos dos estudantes.

Continuidade que permita comparação dos dados em diferentes momentos,
ensejando à avaliação natureza processual.

Valorização dos conteúdos significativos para a aquisição, produção e
desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades.

Comparatividade, princípio que requer alguma padronização de conceitos ou
indicadores.

Legitimidade, dado que requer a adoção de metodologias e construção de
indicadores capazes de conferir significado às informações.

Pertinência ou reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do
processo avaliativo, seus princípios norteadores e seus critérios.
Com base nesses princípios, a avaliação é considerada como um processo
contínuo e sistemático; funcional; orientadora e integral; devendo estar a serviço da
melhoria da ação educativa, e não podendo estar dissociada dos projetos
pedagógicos dos cursos.
A avaliação da aprendizagem será realizada em cada disciplina, em
conformidade
com os
desenvolvimento
do
planos
aluno
de
ensino,
observando-se
o
processo
na aquisição das competências e
de
habilidades
estabelecidas em cada um dos componentes curriculares.
39
Nessa sistemática, está prevista a recuperação para aqueles alunos que não
alcançarem a média final 6 (seis), média mínima exigida para aprovação nos cursos
de graduação, dando-lhes a oportunidade de uma nova avaliação e levando-se em
consideração como indicador de uma avaliação global a auto-avaliação.
A Faculdade Projeção de Ceilândia estabelece critérios e normas para a
avaliação de desempenho acadêmico dos alunos dos cursos de graduação, por
meio da Resolução 10/2009 do CONSUP, que estabelece a realização de três
provas no semestre letivo, com pesos distintos, sendo a primeira com peso 2,5, a
segunda com peso 3,5 e a terceira com peso 4,0, esta última abrangendo a
totalidade dos conteúdos ministrados no semestre.
Com relação à freqüência, ao discente é exigido um comparecimento mínimo
de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina. A avaliação de
desempenho acadêmico pode ser realizada por intermédio de diversos mecanismos,
dentre eles: avaliações objetivas, avaliações dissertativas, avaliações práticas,
palestras, seminários, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo,
exercícios, entre outros,devendo constar no plano de ensino de cada disciplina. A
nota mínima para aprovação em cada disciplina será 6,0 (seis) pontos, em uma
escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
As avaliações realizadas no Estágio Curricular Obrigatório e no TCC
seguem regulamentações próprias do curso de Serviço Social.
16. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE
Garantir a interdisciplinaridade e a transversalidade requer conjugar
disciplinas com o intuito de contribuir para o pleno desenvolvimento do ensinoaprendizagem no curso de Serviço Social. Deste modo, a organização curricular
prevê a distribuição das disciplinas, por meio dos Núcleos de formação, de modo a
promover
a
interdisciplinaridade
entre
elas e
ainda,
de
modo
geral,
a
transversalidade de conteúdos essenciais na formação do Assistente Social.
17. NIVELAMENTO DE CONTEÚDOS
Para garantir o acesso de forma qualificada dos alunos ingressantes no curso
de Serviço Social são oferecidos cursos de extensão que visam equalizar
40
conhecimentos. E ainda, a cada início de semestre letivo os professores do Curso
de Serviço Social atualizam os planos de ensino, inserindo estratégias de
nivelamento dos conteúdos que serão realizadas no âmbito de cada disciplina.
Normalmente, as estratégias definidas são estudos dirigidos individuais, resenhas de
textos específicos, trabalhos e/ou seminários extras, listas de exercícios adicionais,
entre outras atividades.
18. ESTÁGIOS CURRICULARES E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Segundo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social o
Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso devem ser
desenvolvidos durante o processo de formação a partir do desdobramento dos
componentes curriculares, concomitante ao período letivo escolar.
O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se
configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando
capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática.
Esta supervisão será feita conjuntamente por professor supervisor e por profissional
do campo, com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades
de ensino e organizações que oferecem estágio.
A teoria/prática efetiva a qualidade no ensino, uma das divisas desta IES,
no sentido de adequar a formação profissional do assistente social às exigências
das rápidas transformações que vêm ocorrendo na atualidade. O propósito é
imprimir um perfil que permita formar pensadores críticos das contradições da
sociedade, com capacidade de elaborar as questões concretas de forma abstrata e,
assim, intervir nas demandas propostas à categoria profissional. Espera-se, ainda,
como produtos desta prática: ética, competência e compromisso com a realidade.
Coaduna-se, desta forma, o previsto no Projeto Pedagógico, com o que é posto em
ação no cotidiano acadêmico e profissional.
41
Esta prática crítica, articulando ensino e intervenção, permeia todo o
Curso de Serviço Social, contribuindo para a identificação da correlação de forças,
da disputa de interesses, resultando no fortalecimento das camadas pauperizadas e
no maior acesso a direitos. Desta forma, o exercício da ampliação da cidadania já é
vivenciado desde a academia e apenas estendendo-se depois para o exercício
profissional. As múltiplas relações com as outras áreas de conhecimento como
Antropologia, Psicologia e Economia, apenas somarão este processo de
aprendizagem, que busca imbricar, de forma
contínua, teoria e prática,
demonstrando contato direto e comprometimento do aluno com o locus da atuação
do Serviço Social.
Com o Estágio, a Faculdade Projeção de Ceilândia tenciona fundamentar o
profissional de seu Curso de Serviço Social para um mundo complexo e
contraditório, buscando:
Ação: a vida acadêmica deve ser dinâmica, ativa, para propiciar ao futuro
assistente social capacidade, de crítica e reconstrução dos paradigmas da
ciência e de confronto com os processos de trabalho, refletindo na
participação das atividades escolares e nas práticas profissionais no
âmbito da inserção comunitária;
Modernização: o dinamismo da ação acadêmica deve ser a propulsão de
novas oportunidades para a modernização continuada dos conhecimentos
vindos da capacidade autocrítica da formação científica;
Teoria e Prática: a compreensão teórica é indispensável à prática. Sem o
equilíbrio teoria/prática será impossível desenvolver competência técnica
ou capacidade para resolver os problemas profissionais.
A ação, a modernização, a teoria e a prática serão viáveis com
ferramentas que desenvolvam nossos discentes no alcance da condição de
cientistas práticos e críticos, com autonomia, aprofundamento teórico-metodológico
da ação, com capacidade de comunicar expressões da questão social, formulando e
42
implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais
públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos.
Concretizando as particularidades da intervenção do Serviço Social enquanto
processo de fortalecimento das relações de identidade, autonomia, cidadania,
pressão, autogestão, organização dos sujeitos individuais ou coletivos subalternos e
oprimidos.
Desta maneira, este Projeto Pedagógico concebe o Estágio Supervisionado
em Serviço Social, em sua grade curricular, a partir de duas disciplinas:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - será ofertada no quinto período e prevê a
carga horária de 160 horas de atividade no campo e 80 horas de discussão
teórica, com o professor (supervisor acadêmico) e o aluno. Segundo a
ementa seu objetivo é o conhecimento das expressões da questão social que
constituem o objeto de intervenção profissional e da realidade institucional,
identificando os recursos existentes e as relações de força em presença.
Nesse sentido, é esperado que o período de Estágio I proporcione ao aluno a
realização de análise institucional, observação e acompanhamento de
algumas atividades, elaboração de relatórios e do projeto de intervenção, todo
esse processo permeado pela supervisão de campo e acadêmica.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - será ofertada no sexto período e prevê a
carga horária 160 horas de atividade no campo e 80 horas de discussão
teórica, com o professor (supervisor acadêmico) e o aluno. A ementa da
disciplina aponta como objetivo a problematização teórico-metodológica e
sistematização das possibilidades de atuação profissional com vistas à
elaboração do (pré) Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso.
Nesse sentido, é esperado que o período de Estágio II proporcione ao aluno a
realização de análise institucional, intervenções e aplicação de alguns instrumentais,
43
acompanhado pelo assistente social, tais como atendimentos, entrevistas, estudos
de caso, visitas, etc., a execução do Projeto de Intervenção e a apresentação do
Relatório.
As normas e procedimentos do Estágio Supervisionado e do Trabalho de
Conclusão no curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de Ceilândia constam
em regulamento próprio.
Em uma perspectiva mais ampla, a obrigatoriedade do Estágio em Serviço
Social está amparada legalmente pela:

Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.

Resolução nº 15, de 13 de março de 2002, Diretrizes Curriculares do
Curso de Serviço Social.

Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008.

Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS.

Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de Junho de 2007.
Recentemente a Lei nº 11.788, regulamentou questões importantes
relativas ao estágio supervisionado, a partir de então denominado obrigatório, tanto
com a definição das responsabilidades dos entes envolvidos com a execução do
estágio, quanto do ponto de vista administrativo dessa atividade.
Faz-se
necessário
também destacar
a especificidade
do
estágio
obrigatório, na área do Serviço Social, definida pela Lei nº 8662/93, que regulamenta
o exercício da profissão, bem como a Resolução nº 273/93, que aprova o Código de
Ética Profissional do Assistente Social. A Lei em questão, em seu artigo 5º aponta
“como atribuição privativa do assistente social, o treinamento, a avaliação e a
supervisão direta de estagiários de Serviço Social”, bem como em seu artigo 14,
afirma que “somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de
Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais poderão
realizar estágios em Serviço Social.”
44
Além de definir a supervisão direta de alunos em Serviço Social, como
atribuição exclusiva do assistente social, é importante mencionar que o processo de
supervisão foi regulamentado por meio da Resolução nº 533, de 29 de setembro de
2008, do Conselho Federal de Serviço Social.
Entende-se que as referidas adequações visam melhorar a qualidade da
experiência do estágio obrigatório, bem como assegurar um ambiente propício ao
exercício dessa atividade e delimitar as responsabilidades dos sujeitos envolvidos
nesse processo.
19. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Segundo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social as
atividades complementares deverão estar presentes e podem ser desenvolvidas
como processos de monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de
extensão, participação em seminários, publicação de produção científica e outras
atividades definidas no plano acadêmico do curso.
A Faculdade Projeção de Ceilândia para fins de registro e acompanhamento
das Atividades Complementares obedecerá aos critérios e normas estabelecidos na
Resolução específica do CONSUP.
As Atividades Complementares entendidas como práticas obrigatórias e que
se apresentam em múltiplos formatos, estão divididas nas seguintes categorias:
CATEGORIA A – Participação em eventos – limitado a 100h
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
Participação em palestras, workshops, seminários, simpósios, congressos, conferências,
defesas públicas de teses ou dissertações, ciclos de estudos, exposição de posters, oficinas
de trabalho, jornadas e/ou encontros, desde que em áreas ou sobre temáticas em
consonância com o curso do aluno na condição de “participante/ouvinte”.
Participação como mediador, debatedor, palestrante, apresentador, instrutor ou expositor em
eventos, desde que em aderência ou em consonância com o curso do aluno.
Participação em simulados de exames em aderência ou em consonância com o curso do
aluno.
Desempenho efetivo de atividades de gestão ou mandato em órgãos associativos ou de
representação estudantis ou de turma no âmbito da FAPRO Ceilândia. Limitado a 15h por
mandato.
Participação em concursos e competições de caráter intelectual, acadêmico ou interescolar,
individuais ou coletivas, oferecidas pela FAPRO Ceilândia ou por outra instituição de ensino.
Participação nas pesquisas realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. Limitado
a 05h por participação.
CATEGORIA B – Estágios não obrigatórios – limitado a 100h
45
I.
Estágios não-obrigatórios ou vivências profissionais extracurriculares, em entidades
educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, voltadas para o aprendizado
de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, desde que
reconhecidas pela instituição e adequadas à formação complementar do aluno.
Observação: O estágio, para ser aproveitado como atividades complementares, não pode ser objeto
de aproveitamento em face do estágio obrigatório ou em qualquer disciplina do curso do requerente,
e deve atender à lei do estágio em suas principais características, as saber: deve ser compatível com
as atividades escolares e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais; a
duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando
se tratar de estagiário portador de deficiência; o estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada – mas não pode ser assalariado com vínculo
empregatício. Deve-se observar ainda os seguintes requisitos: a) – matrícula e freqüência regular do
educando em curso de educação superior; b) – celebração de termo de compromisso entre o
educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; c) – compatibilidade entre as
atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
Para a validação das atividades nesta categoria, o aluno deverá apresentar o máximo de
comprovações possíveis:
 Declaração de participação ou contrato de estágio;
 Relatório de atividades, com vista obrigatória do estagiário e do supervisor do estágio;
 Programa e conteúdo das atividades desenvolvidas e a carga horária;
 Identificação da organização e departamento em que atuava, ramo de atuação da
organização, endereço e telefone da entidade.
CATEGORIA C – Curso de extensão e atividades de intercâmbio – limitado a 100h
I.
II.
III.
IV.
Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejada e
organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, de iniciação,
atualização, treinamento e/ou qualificação, em aderência e consonância com o curso do
aluno, realizado no âmbito da FAPRO Ceilândia ou perante qualquer outra instituição de
Ensino Superior ou congênere.
Participação proficiente em curso(s) especial(ais) e programa(s) de aprendizagem e
aperfeiçoamento em língua estrangeira, ou de sinais no âmbito da FAPRO Ceilândia ou por
outra instituição de ensino.
Participação proficiente em curso(s) especial(ais) e programa(s) de aprimoramento da
capacidade de expressão escrita e oral no vernáculo, no âmbito da FAPRO Ceilândia ou por
outra instituição de ensino.
Participação em programas de intercâmbio, excursões ou viagens de estudos e visitas
técnicas com a mesma finalidade, organizados por órgãos da FAPRO Ceilândia ou por meio
de parcerias desta com órgãos externos.
CATEGORIA D – Disciplinas não previstas no currículo pleno (aproveitamento de estudos) –
limitado a 100h
I.
Aprovação em disciplinas eletivas ou de outros cursos, mantidos pela FAPRO Ceilândia ou
realizados em outras instituições de Ensino Superior congênere, não prevista(s) no currículo
pleno e que tenham correlação com a área de formação profissional ou do conhecimento ao
qual estejam ligados, numa perspectiva interdisciplinar para a formação do aluno.
CATEGORIA E – Atividades de extensão – limitado a 100h
I.
II.
III.
Participação efetiva em projetos, atividades, programas ou iniciativas de extensão acadêmica
relacionados à área de formação e realizadas pela Instituição e/ou mediante supervisão
docente, desde que não seja voltada para o cômputo da carga horária das disciplinas
ordinárias da grade curricular do aluno e desde que sejam abertos à comunidade em geral.
Participação efetiva no Programa de Orientação e Encaminhamento Profissional promovido
pela Instituição.
Participação efetiva em atividades de extensão solidária, projetos, programas ou iniciativas de
extensão comunitária, seja por meio da prestação de serviços à comunidade, ações sociais
ou campanhas promovidas por órgãos públicos ou instituições sem fins lucrativos, desde que
46
IV.
as mesmas estejam diretamente ou indiretamente ligadas à formação profissional ou à área
de abrangência do curso e sejam devidamente comprovadas.
Participação em programas de voluntariado, prestação de serviços, assistências, consultorias
não remunerados à comunidade, por meio da Consultoria Júnior e do Bureau de
Comunicação, desde que as mesmas estejam diretamente ligadas à área de abrangência dos
cursos e sejam devidamente comprovadas.
CATEGORIA F – Atividades de iniciação científica – limitado a 100h
I.
II.
III.
IV.
V.
Participação efetiva em atividades investigativa no âmbito de projeto de pesquisa, sob tutoria
de professor titulado, visando o aprendizado de métodos e técnicas científicas e o
desenvolvimento do espírito científico e da criatividade.
Participação, com proficiência, em atividade de pesquisa científica ou de práticas
investigativas, de iniciativa individual ou como apoio a professores ou grupo de pesquisa do
curso, ou de cursos afins, com ou sem bolsa, oferecidas pela FAPRO Ceilândia ou por
instituição reconhecida, desde que aceitas pela coordenação do curso.
Participação em projeto(s) de criação intelectual, de iniciativa individual ou como apoio a
professores ou grupo de pesquisa do curso, ou de cursos afins, com ou sem bolsa, oferecidas
pela FAPRO Ceilândia.
Elaboração de estudos ou trabalhos inéditos de iniciação científica, de artigos, ensaios ou
similares, demais obras de criação intelectual e de cunho científico ou técnico-profissional na
área de formação do aluno, de autoria individual comprovada e por obra sob orientação de
docente (exceto trabalhos de conclusão de curso, assim como os exigidos ou apresentados
como trabalhos de disciplinas curriculares).
Participação efetiva em projetos de pesquisa institucional ou de iniciativa docente.
CATEGORIA G – Monitoria – limitado a 100h
I.
II.
Participação, com proficiência, de atividades de instrutoria de ensino e pesquisa em
disciplinas curriculares, com utilização de recursos de tecnologia de comunicação e
informação, em ambiente virtual ou presencial, para projetos de estudos in loco, EAD ou
semipresenciais, via portal interativo ou em sala de aula, com apoio e sob orientação de
professor tutor da disciplina, mediante seleção e oferta pela FAPRO Ceilândia.
Participação efetiva em atividade de monitoria voltados para o auxílio aos docentes nas
tarefas didático-científicas, tais como a preparação de aulas, trabalhos didáticos, atendimento
a alunos, atividades de nivelamento, de pesquisa, de extensão, trabalhos práticos e
experimentais em laboratório, em biblioteca e no campo, além de outros compatíveis com o
seu grau de conhecimento e experiência.
20. CORPO DOCENTE
O Professor do Curso de Serviço Social, como os demais da Faculdade
Projeção de Ceilândia, é selecionado com base na sua formação acadêmica e na
sua experiência profissional, exigindo-se a adequação destes dois fatores à
disciplina pela qual ficará responsável. A depender do perfil da disciplina, mais
conceitual ou mais ligada a uma atividade operacional ou prática, estes dois fatores
da avaliação terão maior ou menor peso em sua avaliação (acadêmico ou
profissional de mercado).
É procedimento rotineiro nas reuniões pedagógicas a reavaliação e
atualização das práticas acadêmicas, procurando-se fazer com que os docentes
47
passem a aplicar técnicas inovadoras e motivadoras de aula. Trabalho semelhante é
realizado nas semanas pedagógicas do Curso de Serviço Social, nas quais são
definidos os planos de trabalho para o semestre e se estabelecem interrelacionamentos entre as diferentes disciplinas e áreas do conhecimento.
A composição do corpo docente, a respectiva titulação e experiência
profissional encontram a seguir:
NOME
TITULAÇÃO REGIME
AQUILES CERQUEIRA
Doutor
Parcial
CARLOS INÁCIO PRATES
Mestre
Parcial
CASSIA APARECIDA GUIMARAES
Especialista
Parcial
DALMO COSTA DE SOUZA
Especialista
Parcial
DÉBORA MARIA VICTÓRIA DE
BARROS
Mestre
Parcial
EUNILDES GONÇALVES SANTOS
Doutor
Integral
FRANCIMARIO VITO DOS SANTOS
Mestre
Parcial
FRANCISCO MENDES DE ALENCAR
FILHO
Doutor
Parcial
GERSON MARTINS DE SOUZA
Mestre
Parcial
IOLANDA BEZERRA DOS SANTOS
BRANDÃO
Doutor
Integral
JULIANA FERREIRA ALVES
Mestre
Parcial
LEONARDO RODRIGUES DE
OLIVEIRA ORTEGAL
Mestre
Horista
LUCIANO SANTANA LOPES
Mestre
Horista
LUIZ CARLOS MENEZES DOS REIS
Doutor
Integral
48
MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO
BRAGA
Mestre
Parcial
MARIA DE FÁTIMA DOS SANTOS
SILVA
Especialista
Parcial
MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO
DOURADO SEABRA
Mestre
Horista
MARLÚCIA FERREIRA DO CARMO
Mestre
Parcial
MIRIAM DE SOUZA LEÃO
ALBUQUERQUE
Doutor
Parcial
RENATO FRANCISCO DOS SANTOS
PAULA
Mestre
Parcial
VANESSA COELHO RIBEIRO
Mestre
Parcial
21 – COLEGIADO DE CURSO
Participam da composição do Colegiado de Curso, conforme determinado
no Regimento Interno da IES, três representantes efetivos e três suplentes do Corpo
Docente; um representante efetivo dos alunos e um suplente, além do Coordenador
do Curso. Esse órgão discute com a comunidade acadêmica o desenvolvimento da
proposta pedagógica do curso e outras demandas relacionadas.
COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO
Docente
CARLOS INÁCIO PRATES
Atuação
Representante docente
CASSIA APARECIDA
GUIMARAES
Representante docente
MARIA DO PERPÉTUO
SOCORRO DOURADO SEABRA
Representante docente
JULIANA RODRIGUES PEREIRA
Coordenadora do Curso - Presidente
LORRAINE TOLEDO CORCINO
Representante discente
49
22 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Núcleo Docente Estruturante participa efetivamente na atualização da
proposta pedagógica do Curso de Serviço Social da Faculdade Projeção de
Ceilândia. Destaca-se também que todos os membros do NDE apresentam ampla
experiência no magistério do Ensino Superior e titulação adequada.
COMPOSIÇÃO DO NDE
Regime
de
Docente
CARLOS INÁCIO PRATES
EUNILDES GONÇALVES SANTOS
FRANCISCO MENDES DE ALENCAR
FILHO
Graduação
Titulação
Psicologia e Direito
MESTRE
Serviço Social
Trabalho
PARCIAL
DOUTORA INTEGRAL
Ciências
Econômicas
DOUTOR PARCIAL
Psicologia
DOUTORA INTEGRAL
IOLANDA BEZERRA DOS SANTOS
BRANDÃO
MÍRIAM DE SOUZA LEÃO
ALBUQUERQUE
Serviço Social
JULIANA PEREIRA RODRIGUES
Serviço Social
DOUTORA PARCIAL
MESTRE
PARCIAL
23 – COORDENAÇÃO DO CURSO
A Coordenação do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade
Projeção de Ceilândia está a cargo da Professora Aparecida Velasco do
Nascimento Souza, que está de licença médica desde outubro de 2011. Portanto,
interinamente, a Coordenação do Curso está a cargo da professora Juliana
Rodrigues Pereira.
50
23.1 – Titulação e Experiência
A professora Aparecida Velasco do Nascimento Souza é graduada como
Bacharel em Serviço Social pela Universidade de Brasília, ano de 2003. Possui
mestrado na área de Política Social, com concentração nas sub-áreas: política
social; política da infância e da adolescência; política de saúde; política de saúde da
mulher; sexualidade; gênero. Sua experiência profissional se dá nas seguintes
áreas: Coordenação de Estágio em Serviço Social; Coordenação de Estágio no
Nível Superior; Coordenação do Curso de Bacharel em Serviço Social; Atendimento
às mulheres vítimas de violência; Atendimento às famílias em situação de rua;
Assessoria Técnica ao Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência
Social/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Atendimento aos
adolescentes em conflito com a lei que cumprem medida socioeducativa de
internação no Centro de Internação de Adolescentes das Granjas das Oliveiras –
CIAGO/Servidora pública da SEJUS-GDF.
A professora Juliana Rodrigues Pereira é graduada em Serviço Social pela
Universidade Federal da Paraíba. Possui Mestrado em Serviço Social, com
concentração em políticas sociais, dedicando seus estudos nas áreas da assistência
social, política de saúde, política da previdência, educação popular e saúde, política
da infância e da adolescência, fundamentos do Serviço Social. Sua experiência
profissional se dá nas seguintes áreas: Consultora do Programa Sua escola a 2000
por hora do Instituto Ayrton Senna em parceria com a Microsoft Educação;
Educadora Social do Programa Agente Jovem de Desenvolvimento Social e
Humano, da Prefeitura Municipal de João Pessoa PB em parceria com o Governo
Federal; Consultora do Instituto Crescer para a Cidadania, no acompanhamento do
Programa Jovem Aprendiz em parceria com a empresa de mineração Companhia
Vale do Rio Doce; Professora do Curso de Serviço Social da Faculdade Leão
Sampaio; Assistente Social da Unidade de Atendimento em Semiliberdade do Gama
51
I / Secretaria de Estado de Justiça do Distrito Federal; Gerente da Gerência de
Semiliberdade da Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal / Servidora
Pública do Governo do Distrito Federal.
24 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A avaliação do Projeto de Curso na Faculdade Projeção de Ceilândia
ocorre de maneira criteriosa, periódica e institucionalizada. O processo de avaliação
do projeto é uma experiência crítica e consensual das partes envolvidas professores, alunos e coordenação do curso, que buscam melhorias e inovações ao
processo de ensino-aprendizagem e à proposta pedagógica do curso. A avaliação
do projeto é realizada anualmente e são considerados os seguintes procedimentos:
observação sistemática, planejada e registrada por parte da coordenação do curso e
dos docentes quanto ao desenvolvimento global do alunado nas diversas disciplinas;
acompanhamento
dos
resultados obtidos
pelos alunos
na
testagem dos
conhecimentos; pesquisa de satisfação dos alunos com o curso; avaliação de
desempenho dos docentes por parte dos discentes e da coordenação; e entrevistas
com representantes de turmas. Consideram-se ainda as mudanças no mercado de
trabalho que exigem a adequação dos componentes curriculares e conteúdos.
A pesquisa de satisfação dos alunos, um dos procedimentos mais
importantes para a Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, é realizada pela
Comissão Própria de Avaliação da Instituição - CPA, por meio de um
questionário que abrange os seguintes itens: reconhecimento do curso no mercado
de trabalho; preparação do aluno para atuar em ambientes de trabalhos exigentes e
competitivos; preparação do aluno para o mercado de trabalho; divulgação do
ENADE pela Faculdade; atividades de ensino, pesquisa e extensão; perfil do
profissional proposto pelo curso em relação ao exigido na atuação profissional;
desenvolvimento dos conteúdos de forma interdisciplinar, bibliografia utilizada para
cada disciplina do curso; estrutura curricular do curso; a proposta pedagógica do
curso em si e o atendimento prestado pela coordenação do curso. Portanto, a partir
dos resultados desta pesquisa é possível ampliar as discussões com os docentes do
curso sobre as atualizações necessárias ao Projeto. Quando a nova versão do
Projeto de Curso é aprovada pelo Colegiado e Conselho Superior da Faculdade, o
52
documento é amplamente divulgado ao corpo docente e alunado, para que todos
possam tê-lo, de fato, como referência no processo de ensino-aprendizagem.
53
25 – ANEXO
EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LÍNGUA PORTUGUESA (CH: 80H)
Bibliografia Básica:
CUNHA, Celso, LINDLEY, Cintra. Nova gramática de português contemporâneo.
Nova Fronteira 2008.
FIORIN, José Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto - leitura e
redação. São Paulo: Ática 2007.
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. 45.
ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Complementar:
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. curso prático de leitura e Redação. São
Paulo: Scipione, 2008.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2004.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: F. Getúlio
Vargas, 2006.
LAVILLE, Christian e Dione, Jean. A construção do saber. Belo Horizonte: Ed.
UFMG: Artmed, 1999.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 2. ed. São Paulo: Moderna,
2005.
SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática moderna da língua portuguesa:
teoria e
prática. 5. ed. Niterói - RJ: Impetus, 2011.
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL (CH: 80 H)
Ementa: Informação e sua representação. Informação. Dado. Conhecimento.
Processo de tomada de decisão. Introdução ao conceito de software para
microcomputadores. Hardware. Software. Sistema Operacional. Organização interna
de arquivos e sistemas. Discos virtuais. Processador de texto Word. Planilha
54
eletrônica Office Excel. Sistema de edição e exibição de apresentações gráficas
PowerPoint. Programa de e-mail Outlook. Utilização de Multimídia. Conceito de
Internet. Navegação na Internet. Vírus. Principais sites de busca. A importância da
informática no Serviço Social.
Bibliografia Básica:
GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Introdução à
ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
NORTON, Peter. Introdução à informática. Editora Makron Books, 2010.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
Complementar:
ALMEIDA, J. Educação e Informática. Cortez. São Paulo. 2009.
RAMALHO, José Antonio. Introdução à informática: teoria a prática. São Paulo:
Berkley Brasil, 2003.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2004.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 2 ed. São Paulo: 34, 2010.
LAUDON, KENNETH & LAUDON, JANE. Sistemas de informações gerenciais.
São Paulo, Prentice Hall, 2007.
SOCIOLOGIA I (CH: 80 H)
Ementa: A emergência da sociedade burguesa e a constituição do ser social. A
configuração da sociologia como campo científico. Estudo do pensamento
sociológico desde sua formação com Comte e o positivismo, até a formalização de
teoria sociológica com Durkheim e Weber. Comte: conceitos gerais, surgimento da
sociologia; Durkheim: objeto e método da sociologia e conceitos fundamentais;
Weber: objeto e método da sociologia e conceitos fundamentais. Tematizar os
processos sociais fundamentais: industrialização, modernização, urbanização e seus
constitutivos – classes sociais, movimentos sociais e instituições.
Bibliografia Básica:
55
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia geral. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Martin
Claret, 2006.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 25. ed. São Paulo: Ática,
2004.
Complementar:
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3.ed. ver. e ampl.
São Paulo: Moderna, 2005.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.
Brasília: Editora de Brasília, 2004.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38 ed. São Paulo: Brasiliense,
1994.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2002.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
Política. 12. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010.
METODOLOGIA CIENTÍFICA (CH: 80 H)
Ementa: A Ciência na contemporaneidade. O conhecimento moderno. O processo
de construção do conhecimento. Metodologia Científica. Método e técnica. Pesquisa.
Características das pesquisas científicas. Os tipos de pesquisas. Métodos e técnicas
de pesquisa quantitativa e qualitativa. Considerações sobre o campo de pesquisa. O
relatório de pesquisa. A importância da pesquisa no processo de intervenção do
Serviço Social. Instrumentos de coleta de dados. Elaboração do Projeto de
Pesquisa. A base conceitual para o estudo da estrutura metodológica do projeto de
pesquisa. Etapas da construção do projeto. Pressupostos para linhas temáticas de
pesquisa do Serviço Social. Apresentação gráfica. Normas da ABNT.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M. Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
56
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
São Paulo:
Cortez, 2007.
Complementar:
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 38. ed. Rio
de Janeiro, RJ: Vozes, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
DESLANDES, Suely Ferreira; MINAYO, Maria Cecília de Souza.; GOMES, Romeu.
Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2010.
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2009.
CERVO, A. L. ; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson.
Prentice Hall, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
QUESTÃO SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: O processo de produção e reprodução da questão social na sociedade
capitalista. Origem e fundamentos da Questão Social. O significado contemporâneo
da questão social e a exclusão do acesso aos direitos econômicos, políticos e
sociais. As principais formas de expressão da questão social no Brasil, priorizando o
desemprego, a precarização das relações de trabalho, o pauperismo, a violência e a
luta pela terra. A questão social como objeto do Serviço Social.
Bibliografia Básica:
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social – uma crônica do salário. Rio de
Janeiro: Vozes, 2005.
57
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. Coleção Questões da Nossa Época. São Paulo: Cortez, 2009.
INTERTEMAS
SOCIAL.
Presidente
Prudente,
SP:
Faculdade
de
Serviço
Social/Faculdades Integradas "Antonio Eufrásio de Toledo",2001-. Semestral.
LIBERTAS ON-LINE.
Juiz de Fora: Faculdade de Serviço Social/UFJF,2001-.
Semestral.
REVISTA KATÁLYSIS.
Florianópolis, SC: Centro Sócio-Econômico/UFSC,1997-.
Semestral.
Complementar:
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolismo e Serviço Social. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
DE MASI, Domenico. A sociedade pós-industrial. São Paulo: Senac, 2003.
PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos
sociais. São Paulo: Cortez, 2011.
ROSANVALLON, Pierre. A nova questão social: repensando o Estado-Providência.
Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1998.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora
Globo, 2010.
ECONOMIA POLÍTICA (CH: 80 H)
Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Conceitos
básicos: definições fundamentais. Funcionamento de uma economia de mercado. O
liberalismo, o keynesianismo, o neoliberalismo e a crítica marxista da economia
política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das relações
econômicas-políticas de produção e reprodução. As mudanças contemporâneas no
padrão de acumulação e suas expressões na economia brasileira e internacional.
Bibliografia Básica:
ROSSETTI, J. P. Introdução a economia. São Paulo: Atlas, 2010.
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. São Paulo: Saraiva,
2005.
58
GARCIA, M. E. & VASCONCELOS, M. A. S. Fundamentos de economia. São
Paulo. Saraiva, 2008.
Complementar:
GREMAUD, Amaury/VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval/ TONETO JR,
Rudinei. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2009.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade: para uma Teoria Geral da
Política. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
BOURDIE, Pierre. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva,
2009.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2002.
SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. 2.ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2004.
ANTROPOLOGIA (CH: 80 H)
Ementa: a relação dialética entre o material e o simbólico na construção das
identidades sociais e da subjetividade. Imaginário, representações sociais e
expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade
brasileira e suas particularidades regionais. Cultura como expressão política da
inserção social dos diferentes grupos que compõem a sociedade. A importância da
utilização do conceito de cultura para compreensão da relação entre diferentes
grupos sociais. Identidade brasileira. Antropologia e Serviço Social.
Bibliografia Básica:
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução. São Paulo, Atlas,
2010.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
Da MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro, 1986.
Complementar:
CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. São Paulo: Editora Brasiliense, 2004.
59
CHAUÍ, Marilene. Cidadania cultural – o direito a cultura. São Paulo: Perseu
Abramo, 2006.
BOURDIE, Pierre. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva,
2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar, 2003.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves.
Antropologia:
uma introdução. 7. ed São Paulo: Atlas, 2010.
ESTATÍSTICA (CH: 80 H)
Ementa: Estatística descritiva. Tabelas estatísticas. Representação gráfica.
Distribuição de freqüências. Medidas de Posição. Média aritmética, geométrica e
harmônica. Mediana, quartis, decis e percentis. Moda. Medidas de dispersão.
Amplitude total. Desvio médio. Variância. Desvio – padrão. Coeficiente de Variação.
Medidas de assimetria e curtose. Estatística e Pesquisa social. Estatística e Serviço
social.
Bibliografia Básica:
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. São Paulo: Editora
Saraiva, 2002.
FONSECA, J. S. da, ANDRADE G. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 2010.
TRIOLA, Mário F: MORETTIN, Pedro A. Introdução à estatística. 9. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
Complementar:
FOX, James Alan; LEVIN, Jack. Estatística para ciências humanas. São Paulo:
Prentice Hall Brasil, 2004.
FREUND, J. E. & SIMON, G.A. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2006.
NAZARETH, Helenalda Resende de Sousa. Curso básico de estatística. 12. ed.
São Paulo: Ática, 2010.
OVALLE, Ivo Izidoro; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística básica. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo:
Atual, 2006.
60
SOCIOLOGIA II (CH: 80 H)
Ementa:
Estudo
de
teoria
marxista
clássica
e
das
principais
correntes
contemporâneas de inspiração marxista, contemplando os conceitos propriamente
sociológicos na obra de Marx e de Engels (estrutura social, poder político e
ideologia). A Concepção Materialista. Modo de Produção e Luta de Classes.
Trabalho abstrato, força de trabalho e mercadoria. Valor e forma do valor.
Fetichismo e reificação. Acumulação de Capital e Reprodução. Condição de Classe
e Representação Política. Estado, Classes Sociais e Ideologia. Processo Político e
Determinações Sociais. Os fundamentos da ontologia do ser social de Marx
explicitada por György Lucaks. A concepção do Estado ampliado em Gramsci e a
importância da luta revolucionária em Lênin. O método do materialismo-histórico e
dialético e a discussão sobre o caráter científico da teoria marxista frente às
contradições do capitalismo contemporâneo.
Bibliografia Básica:
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.
Sociologia geral.
São
Paulo: Atlas, 2008.
Complementar:
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Editora
Jorge Zahar, 2001.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 25. ed. São Paulo: Ática,
2004.
MARX, Karl. Manifesto comunista. Edição alemã MEW, 4.Traduções em
português, diversas. 2010.
MARX, Karl. O Capital – crítica da economia política. Livro I, Volume II. 1982.
Portelli, H. Gramsci e o bloco histórico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
NETTO, José Paulo. Crise do Socialismo e Ofensiva Neoliberal. São Paulo: Ed.
Cortez, 2007.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
61
SOCIAL I (CH: 80 H)
Ementa: Análise da trajetória teórica e prática do Serviço Social no contexto da
história da realidade social. Expansão do capitalismo monopolista e o surgimento do
Serviço Social na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e particularmente,
no Brasil. Relações entre Igreja e Estado e a formação das primeiras escolas de
serviço social na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e no Brasil. As
formas de expressão e enfrentamento da questão social e o Serviço Social neste
período histórico. A Institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo
tardio até a Segunda Guerra. A concepção funcionalista: conceitos gerais, objeto e
método. Balanço crítico da sistematização teórico-metodológica na profissão no que
se refere ao pensamento funcionalista.
Bibliografia Básica:
MANRIQUE CASTRO, Manuel. História do serviço social na América latina. São
Paulo: Cortez, 2006.
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 2005.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social. Identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2010.
Complementar:
IAMAMOTO, Marilda Vilela e CARVALHO Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo,
Cortez, 2005.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Serviço social e o popular. São Paulo: Cortez,
2009.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social. Identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2010.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora
Globo, 2010.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política.
PSICOLOGIA (CH: 80 H)
62
Ementa: A constituição da psicologia como campo científico. As principais matrizes
teóricas
do
debate
contemporâneo
das
relações
indivíduo-sociedade.
A
fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da personalidade e dos
grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e
reprodução da vida social. Comportamento social organizado: processos grupais,
liderança e desempenho grupal. Aplicações da Psicologia Social com ênfase
comunitária. Psicologia e Serviço Social.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia. Instituições, grupos sociais, socialização e identidade. In:
BOCK, Ana Mercês Bahia et ali.
Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
FADIMAN, James, FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harper
e Row do Brasil, 2000.
GONZALEZ REY, F. L. O social na psicologia e a psicologia social. Petrópolis:
Vozes, 2009.
Complementar:
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia social comunitária: da
solidariedade à autonomia. Petrópolis, Vozes, 2006.
JACQUES, Maria Da Graça Correa. Psicologia social contemporânea. São Paulo:
Editora Vozes, 2005.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Globo,
2010.
LANE, Silvia T. Maurer; CODO, Wanderley. Psicologia social: o homem em
movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ARONSON, Elliot. Psicologia social. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011.
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do
trabalho e nas políticas sociais. Planejamento e gestão de serviços nas áreas
sociais. Gestão de pessoas na área social. Elaboração, coordenação e execução de
programas e projetos na área de Serviço Social. Funções de administração e
63
planejamento em órgãos da administração pública, empresas e organizações da
sociedade civil.
Bibliografia Básica:
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1982.
BAPTISTA, Myriam V. Planejamento social intencionalidade e instrumentação.
São Paulo: Veras Editora, 2010.
Maria Inês de Souza Bravo, Maurílio Castro de Matos. Assessoria, consultoria &
Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2006.
Complementar:
FALEIROS. Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,
2006.
IAMAMOTO, Marilda Vilela e CARVALHO Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo,
Cortez, 2005.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Ética, responsabilidade social e ambiente. In:
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, porque manda como manda. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DO SERVIÇO SOCIAL II (CH: 80 H)
Ementa: Análise da trajetória teórica e prática do Serviço Social no contexto da
história da realidade social. A expansão do capitalismo sob o padrão fordistakeynesiano de acumulação e regulação: as bases de organização do trabalho e das
relações Está-sociedade até os anos 80. As formas de expressão e enfrentamento
da questão social e o Serviço Social neste período histórico. . Análise crítica das
influências teórico-metodológicas (os Seminários de Teorização - Araxá, Teresópolis
e Sumaré, Alto da Boa Vista e Método BH, o Movimento de Reconceituação do
Serviço Social na América Latina e no Brasil. A concepção fenomenológica:
64
conceitos gerais, objeto e método. Balanço crítico da sistematização teóricometodológica na profissão no que se refere ao pensamento fenomenológico.
Bibliografia Básica:
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social. Uma análise do serviço social no
Brasil pós-64. São Paulo: Ed. Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social
no Brasil. São Paulo: Cortez, 2011.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social. Identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2010.
Complementar:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho?: Ensaios sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 2011.
PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos
sociais. São Paulo: Cortez, 2011.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Globo,
2010.
BORON, Atílio. A coruja de Minerva. Mercado contra Democracia no capitalismo
contemporâneo. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SÓCIO - HISTÓRICA DO BRASIL (CH: 80 H)
Ementa: A herança colonial e a constituição do Estado nacional. Emergência e crise
da República Velha. Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização,
urbanização
e
surgimento
de
novos
sujeitos
políticos.
Nacionalismo
e
desenvolvimentismo e a inserção dependente no sistema capitalista mundial. A
modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da década de 70.
Transição democrática e neoliberalismo. O processo de globalização e formas de
inserção do Brasil. A constituição dos sujeitos políticos e a luta de classes ao longo
dos principais processos sócio-históricos.
65
Bibliografia Básica:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2010.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro.
São Paulo: Editora Globo, 2008, vol.I.
SEVCENKO, N. (org.). História da vida privada no Brasil – República: da Belle
Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia da Letras, 2010.
Complementar:
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem Manda, Porque Manda, Como Manda. Rio
de janeiro: Nova Fronteira, 2009.
GREMAUD, Amaury/VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval/ TONETO JR,
Rudinei. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2009.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no
Brasil pós-64. 16. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011.
DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas
sociais. As interpretações sobre concepção, natureza e desenvolvimento das
políticas sociais nos seguintes paradigmas: marxismo, liberalismo clássico,
neoliberalismo e social-democracia. O capitalismo monopolista e a emergência e
desenvolvimento do "welfare state" europeu e das políticas sociais brasileiras. A
questão social e desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social.
Formulação e gestão das políticas sociais. A constituição e gestão do fundo público.
O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e
privadas. As políticas setoriais e a legislação social. A análise comparada de
políticas sociais. Técnicas de análise de políticas sociais. O papel das políticas
sociais na constituição da esfera pública e o significado do debate público e privado.
As novas formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho.
Bibliografia Básica:
66
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis: Vozes, 2005.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
LAURELL, Asa Cristina(org). Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. São
Paulo: Cortez, 2009.
Complementar:
POTYARA, A. P. Pereira. Necessidades Humanas. Subsídios a crítica dos mínimos
sociais. São Paulo: Cortez, 2000.
BORON, Atílio. A coruja de Minerva. Mercado contra Democracia no capitalismo
contemporâneo. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Globo,
2010.
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy
Reynaud; ver. tec. de Luiz Roberto S. Fortes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BOCK, Ana Mercês Bahia. Instituições, grupos sociais, socialização e
identidade. In: BOCK, Ana Mercês Bahia et ali. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SER SOCIAL.
Brasília: Departamento de Serviço Social/UNB,2001-. Semestral.
PRAIA VERMELHA :
estudos de política e teoria social. Praia Vermelha, RJ:
Programa de Pós-graduação em Serviço Social/UFRJ,2001-. Semestral.
REVISTA KATÁLYSIS.
Florianópolis, SC: Centro Sócio-Econômico/UFSC,1997-.
Semestral.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL III (CH: 80 H)
Ementa: Análise da trajetória teórica e prática do Serviço Social no contexto da
história da realidade social. Internacionalização do capital, acumulação flexível,
hegemonia do projeto neoliberal: as bases de organização do trabalho e das
relações Estado-sociedade a partir dos anos 80. As formas de expressão e
enfrentamento da questão social e o Serviço Social neste período histórico. O
redimensionamento da profissão ante as transformações societárias: condições e
relações
de
trabalho,
espaço
ocupacional,
atribuições.
Polêmicas
teórico67
metodológicas no Serviço Social. Balanço crítico da sistematização teóricometodológica na profissão no que se refere ao pensamento marxista.
Bibliografia Básica:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2011.
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2011.
BORON, Atílio. A coruja de Minerva. Mercado contra Democracia no capitalismo
contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2001.
Complementar:
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy
Reynaud; ver. tec. de Luiz Roberto S. Fortes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BRAVO, Maria Inês. Serviço social e reforma sanitária. São Paulo: Cortez, 2010.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Globo,
2010.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 2011.
DISCIPLINA: PROCESSOS DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: O trabalho como elemento fundante do ser social. O trabalho profissional
face às mudanças no padrão de acumulação capitalista e regulação social.
Especificidade do trabalho na sociedade burguesa e a inserção do Serviço Social
como especialização do trabalho coletivo. Os elementos constitutivos do processo
de trabalho do assistente social considerando: a análise dos fenômenos e das
políticas sociais, o estudo da dinâmica institucional, os elementos teóricometodológico, ético-político e técnico-operativo do Serviço Social, as diversas
expressões da questão social. A inserção do assistente social no mercado de
trabalho: instituições governamentais, não-governamentais, privadas. Terceiro Setor,
68
questão de gênero, movimentos sociais e as implicações do assistente social no
trabalho profissional.
Bibliografia Básica:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2011.
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2011.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? São Paulo: Cortez, Editora da
Universidade Estadual de Campinas, 2011.
Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia. Instituições, grupos sociais, socialização e
identidade. In: BOCK, Ana Mercês Bahia et ali. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BOURDIE, Pierre. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva,
2009.
BOBBIO, Norberto; etc. Estado Governo Sociedade: para uma teoria geral da
política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy
Reynaud; ver. tec. de Luiz Roberto S. Fortes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo Editora
Cortez, 2010.
REVISTA TEXTOS & CONTEXTOS (PORTO ALEGRE).
Porto Alegre, RS: PUC -
RS,2002-. Semestral.
SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE.
Franca, São Paulo: Programa de Pós-
graduação em Serviço Social/UNESP,2001-. Semestral. I
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA (CH: 80 H)
Ementa: A constituição da ciência política como campo científico e a formação do
Estado moderno e da sociedade civil. Teoria política clássica. As contribuições da
ciência política para análise do Estado brasileiro. O debate contemporâneo e as
questões da democracia, cidadania, soberania, autocracia e socialismo. A relação
entre o público e o privado.
69
Bibliografia Básica:
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e terra, 2010.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, porque manda, como manda. Rio
de janeiro: Nova Fronteira, 2009.
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 2005.
Complementar:
CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. Coleção Primeiros Passos. 14ª Ed. São Paulo:
Editora Brasiliense, 2004.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
BOBBIO, Noberto. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense, 2010.
BORON, Atílio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2002.
BOBBIO, Norberto; etc. Estado Governo Sociedade: para uma teoria geral da
política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
DISCIPLINA:
(CH: 80 H)
INSTITUIÇÕES
E
PRÁTICAS
PROFISSIONAIS
SOCIAIS
Ementa: Estudo das categorias Estado, instituições e organizações considerando
diferentes abordagens teóricas. Instituições como construção social que se
fundamenta na correlação de forças. Elaboração de políticas institucionais. A
articulação com a hierarquia e com instâncias de controle social. A questão da
desinstitucionalização. Estudo da prática institucionalizada do Serviço Social.
Bibliografia Básica:
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2011.
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy
Reynaud; ver. tec. de Luiz Roberto S. Fortes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia geral. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
70
Complementar:
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2008.
CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. Coleção Primeiros Passos. 14ª Ed. São Paulo:
Editora Brasiliense, 2004.
BOCK, A.M.B et all. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São
Paulo: Saraiva, 2010.
BORON, Atílio. A coruja de Minerva. Mercado contra Democracia no capitalismo
contemporâneo. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
ALTHUSSER, Luis. Aparelhos ideológicos de Estado: notas sobre os aparelhos
ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 2010.
DISCIPLINA: FILOSOFIA (CH: 80 H)
Ementa: Origem e natureza da filosofia. Os fundamentos ontológicos do ser social.
A dimensão da sociabilidade, trabalho e alienação. As formas de consciência:
política, ciência, religião, moral e arte. As atuais reflexões éticas sobre a ciência e
suas repercussões no mundo do trabalho. Correntes filosóficas e suas influências no
Serviço Social.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena Sousa. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2008.
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Introdução à filosofia: Textos básicos filosofia e
ciências humanas . Barueri, SP: Manole, 2003.
TELES, Antonio Xavier. Introdução ao estudo de filosofia. 34. ed. São Paulo:
Ática, 2003.
Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Filosofando:
introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro Ed. Graal. 16ª Edição.
2011.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda – as determinações do Serviço Social na
empresa. São Paulo: Cortez, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
71
PRADO JR, Caio. O que é filosofia. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora
Brasiliense, 2008.
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL (CH: 80 H)
Ementa: Os fundamentos ontológicos-sociais da dimensão ético-moral da vida
social e seus rebatimentos na ética profissional. O processo de construção de um
ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações ético-políticas de
seu trabalho. A construção e significado do projeto ético-político profissional. O
debate teórico-filosófico sobre as questões éticas da atualidade. Os Códigos de
Ética profissional na história do serviço social brasileiro.
Bibliografia Básica:
BONETTI, Dilséa Adeodata. et all. Serviço Social e ética: convite a uma nova
práxis. São Paulo: Cortez, 2010.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional.
4. ed. São Paulo, SP: Ed.
Revista dos Tribunais, 2004.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2011.
Complementar:
CAMARGO, Marculino.
Fundamentos de ética geral e profissional.
9. ed.
Petropolis, RJ: Vozes, 2010.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2009.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda – as determinações do Serviço Social na
empresa. São Paulo: Cortez, 2010.
SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2010.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
Código de ética profissional dos assistentes sociais aprovado em 15 de março de
1993 com as alterações introduzidas pelas resoluções CFESS n.º 290/94 e 293/94.
72
Disponível em: < http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP2011_CFESS.pdf > Acesso
em: 10 mar. 2011.
DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: Natureza, método e processo de construção de conhecimento: o debate
teórico-metodológico. A elaboração e análise de indicadores sócio-econômicos. A
investigação como dimensão constitutiva do trabalho do assistente social e como
subsídio para a produção do conhecimento sobre processos sociais e reconstrução
do objeto da ação profissional. Questões teórico-metodológicas que envolvem a
implementação do projeto de pesquisa. Exercício prático de materialização do
projeto elaborado Metodologia Científica, com ênfase na elaboração de instrumental
de coleta de dados, definição de amostragem (quando se aplica), realização de
pesquisa quantitativa e qualitativa, tabulação, sistematização e análise dos dados.
Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa.
Bibliografia Básica:
MINAYO. M. Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. São
Paulo: Vozes, 2010.
LAKATOS, E. M. ;MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 2005.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 24. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011.
Complementar:
CARDOSO, Ruth (org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Paz e Terra:
SP. 2004.
GIL, A. Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
KERLINGER, Fred Nicols. Metodologia da pesquisa em ciências sociais.
São
Paulo: EPU, 1999.
DIONNE, Jean; LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: UFMG, 1999.
73
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
Técnicas de pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa,
elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
REVISTA EMANCIPAÇÃO.
Ponta Grossa, PR: Universidade Estadual de Ponta
Grossa,2001-. Semestral.
REVISTA TEXTOS & CONTEXTOS (PORTO ALEGRE).
Porto Alegre, RS: PUC -
RS,2002-. Semestral.
DISCIPLINA: SEGURIDADE SOCIAL I: PREVIDÊNCIA SOCIAL E SAÚDE (CH:
80 H)
Ementa: Análise histórica da política de previdência social e saúde: determinantes
políticos, sócio-econômicos, ambientais e institucionais, no âmbito da relação Estado
e Sociedade. A pobreza de massa no capitalismo e a constituição da seguridade
social na Europa. Os modelos bismarkiano e beveridgiano. O sistema de seguridade
social instituído na Constituição brasileira de 1988. A política de previdência social e
saúde no contexto da Seguridade Social: interfaces com a Assistência Social.
Análise das políticas de previdência e saúde, abordando: bases conceituais e legais,
princípios e diretrizes, natureza e alcance dos direitos. Estrutura organizacional e
mecanismos de gestão, funções e beneficiários. Impacto da seguridade social na
redução das desigualdades sociais. A contribuição do Serviço Social na produção e
no redimensionamento do conhecimento teórico-prático das políticas de previdência
e saúde. Processo de saúde/doença e o campo de ação do Serviço Social.
Vulnerabilidades de segmentos específicos, objetos da ação profissional. A política
de previdência social e saúde nacional. A realidade específica do DF e a política de
saúde local.
Bibliografia Básica:
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências
da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo:
Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2011.
CFESS - CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL.
Estudo social em
perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário,
penitenciário e na previdência social . 9. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
74
Complementar:
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro Ed. Graal. 16ª Edição.
2011.
BRASIL. CONSTITUIÇÕES.
Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. 44. ed São Paulo: Saraiva, 2010.
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2009.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social. São Paulo: Editora
Cortez, 2008.
DISCIPLINA: SEGURIDADE SOCIAL II: ASSISTÊNCIA SOCIAL (CH: 80 H)
Ementa: Análise histórica da política de assistência social: determinantes políticos,
sócio-econômicos, ambientais e institucionais, no âmbito da relação Estado e
Sociedade. A política de assistência no contexto da Seguridade Social: interfaces
com a Previdência e Saúde. Análise da política de assistência social, abordando:
bases conceituais e legais, princípios e diretrizes, natureza e alcance dos direitos.
Estrutura organizacional e mecanismos de gestão, funções e beneficiários.
Vulnerabilidades de segmentos específicos, objetos da ação profissional. A
realidade específica do DF e a política de assistência social local. A contribuição do
Serviço Social na produção e no redimensionamento do conhecimento teóricoprático da política de assistência. A política de assistência social nacional. A
realidade específica do DF e a política de assistência social local.
Bibliografia Básica:
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências
da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo:
Cortez, 2011.
SPOSATI, Aldaiza. A menina LOAS. São Paulo: Editora Cortez, 2010.
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis: Vozes, 2005.
75
Complementar:
COUTO, Berenice Rojas. Direito Social e Assistência Social na Sociedade
Brasileira. Uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2010.
BRASIL. CONSTITUIÇÕES.
Constituição da República Federativa do Brasil.
São Paulo: Saraiva, 2010.
PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: Subsídios a critica dos mínimos
sociais. São Paulo: Cortez, 2011.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho?: ensaios sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 2011.
SILVA, Ademir Alves. A Gestão da Seguridade Social Brasileira: Entre a política
pública e o mercado. São Paulo: Editora Cortez, 2010
DISCIPLINA: POLÍTICA URBANA (CH: 80 H)
Ementa: Área urbana. A questão urbana, enquanto uma das expressões da questão
social. A finalidade social da propriedade. Objetivos e instrumentos convencionais da
política de desenvolvimento urbano no Brasil. Histórico da Política Social de
habitação na sociedade brasileira. A questão habitacional em Brasília. Movimentos
sociais de luta pela moradia. Avaliação de políticas públicas voltadas ao
desenvolvimento urbano.
Bibliografia Básica:
KOWARICK, Lúcio. A espoliação urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
ACSELRAD, Henri (org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas
políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP & A, 2009.
PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: Subsídios a critica dos mínimos
sociais. São Paulo: Cortez, 2011.
Complementar:
BOCK, A.M.B et all. Instituições, grupos sociais, socialização e identidade. In:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed.
São Paulo:
Saraiva, 2010.
76
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Serviço social e o Popular. São Paulo: Cortez,
2009.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo, Companhia das
Letras, 2000.
5. SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2000.
CONNIFF, Michael L. Política Urbana no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumara,
2005.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I (CH: 160 H)
Ementa: Exercício teórico-prático mediante a inserção do aluno nos diferentes
espaços institucionais em que atuam os Assistentes Sociais nas esferas públicas e
privadas. Conhecimento das expressões da questão social que constituem o objeto
de intervenção profissional. Conhecimento da realidade institucional, identificando os
recursos existentes e as relações de força em presença.
Bibliografia Básica:
LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de estágio em serviço social: desafios para a
formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
BURIOLA, Marta. A.F. Supervisão em serviço social: o supervisor, sua relação e
seus papéis. São Paulo: Cortez, 2011.
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2011.
Complementar:
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda – as determinações do Serviço Social na
empresa. São Paulo: Cortez, 2010.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. 7. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011.
77
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Na prática a teoria é outra?:
mitos e dilemas na
relação entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no serviço social.
Rio de
Janeiro, RJ: Lumen Juris, 2011.
DISCIPLINA: POLÍTICA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CH: 80 H)
Ementa: Análise da constituição histórica das formas de enfrentamento da questão
social da infância e adolescência. A política de proteção à infância e adolescência.
Contribuição do Serviço Social na busca de alternativas de intervenção face as
expressões da questão social relacionadas a infância e adolescência na
contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de janeiro: Zahar, 2011.
RIZZINI, Irene e PILLOTI, Francisco (Orgs.). A arte de governar crianças: a
história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no brasil. São
Paulo: Cortez, 2011.
PERROT, Michelle. Os excluídos da história. São Paulo: Editora Paz e Terra,
2010.
Complementar:
SARMENTO, Manuel, et all. Estudos da Infância: educação e práticas sociais. São
Paulo: Editora Vozes, 2007.
RIZZINI, Irene. Acolhendo crianças e adolescentes. São Paulo: Editora Cortez,
2007.
AZEVEDO, M. A. e GUERRA, V. N. A. Infância e violência doméstica: fronteiras
do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BOCK, A.M.B et all. Instituições, grupos sociais, socialização e identidade. In: BOCK,
Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
VERONESE, Josiane Rose Petry. Os Direitos da criança e do adolescente. São
Paulo, SP: LTr, 1999.
ABORDAGEM TEÓRICA E METODOLÓGICA COM FAMÍLIAS (CH: 80 H)
78
Ementa: Análise da questão da família à partir da construção de sua historicidade.
Arranjos familiares. Família no contexto atual. Contribuição do Serviço Social na
busca de alternativas de intervenção face as expressões da questão social
relacionadas a família na contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
SARTI, C. A. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
COSTA, J. F. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal, 2004.
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de janeiro: Zahar, 2011.
Complementar:
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2008.
RIZZINI, Irene e PILLOTI, Francisco (Orgs.). A Arte de governar crianças: a
história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2011.
BOCK, A.M.B et all. Instituições, grupos sociais, socialização e identidade. In: BOCK,
Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. Cultura brasileira e indústria
cultural. São Paulo, Brasiliense, 2009.
AZEVEDO, M. A. e GUERRA, V. N. A. Infância e violência doméstica: fronteiras
do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I (CH: 80 H)
Ementa: elaboração de projeto de trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica:
DESLANDES, Suely Ferreira; MINAYO, Maria Cecília de Souza.; GOMES, Romeu.
Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed.
Petrópolis, RJ:
Vozes,
2010.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
79
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 38. ed. Rio
de Janeiro, RJ: Vozes, 2011.
Complementar:
ANDRADE, M. Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico.
São Paulo: Atlas, 2007.
CERVO, A. L. ; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson.
Prentice Hall, 2007.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. São
Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
São Paulo:
Cortez, 2007.
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADES SOCIAIS (CH: 80 H)
Ementa: A inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho e a constituição
das classes sociais, do Estado e nas particularidades regionais. Perspectivas de
desenvolvimento desigual e combinado das estruturas fundiárias e industrial, e a
reprodução da pobreza e da exclusão social nos contextos urbano e rural. As
perspectivas contemporâneas de desenvolvimento e suas implicações sócioambientais. A constituição da democracia, da cidadania e dos direitos sociais e
humanos no Brasil. Constituição de sujeitos sociais, estratégias coletivas de
organização de classes, categorias e grupos sociais. A estrutura de classes na
sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida,
trabalho, manifestações ideológicas políticas e sócio-culturais. Relações de gênero,
étnico raciais, identidade e subjetividade na constituição dos movimentos
societários.
Bibliografia Básica:
80
LUKACS, Georg. História e consciência de classe: estudos sobre a dialética
marxista. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
SOARES, Laura Tavares. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América
Latina. São Paulo: Cortez, 2009.
BORON, Atílio. A coruja de Minerva. mercado contra democracia no capitalismo
contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2001.
Complementar:
RAGO, Margarreth, et all. A mulher brasileira nos espaços público e privado.
São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche. São Paulo:
Editora Cortez, 2011.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro Ed. Graal. 16ª Edição.
2011.
NETTO, José Paulo, et ali. Capitalismo monopolismo e serviço social. 4. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II (CH: 160 H)
Ementa: Continuidade de exercício teórico-prático mediante a inserção do aluno nos
diferentes espaços institucionais em que atuam os Assistentes Sociais nas esferas
públicas e privadas. Problematização teórico-metodológica e sistematização das
possibilidades de atuação profissional com vistas à elaboração do (pré) Projeto do
Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
BURIOLA, Marta. A.F. Supervisão em serviço social: o supervisor, sua relação e
seus papéis. São Paulo: Cortez, 2011.
LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de estágio em serviço social: desafios para a
formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Na prática a teoria é outra?:
mitos e dilemas na
relação entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no serviço social.
Rio de
Janeiro, RJ: Lumen Juris, 2011.
81
Complementar:
FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora
Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda – as determinações do Serviço Social na
empresa. São Paulo: Cortez, 2010.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. 7. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (CH: 80 H)
Ementa: Elaboração de monografia final de curso com base em projeto
anteriormente elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e
relacionado com as respectivas linhas de pesquisa do Serviço Social, sob a
orientação de professor.
Bibliografia Básica:
LAKATOS, E. M. ;MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 2005.
MINAYO. M. Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. São
Paulo: Vozes, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
São Paulo:
Cortez, 2007.
Complementar:
FOX, James Alan; LEVIN, Jack. Estatística para ciências humanas. São Paulo:
Prentice Hall Brasil, 2004.
GIL, A. Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
2010.
82
LAVILLE, Christian; DIONE, Jean. A construção do saber. Belo Horizonte, Editora
UFMG: Artmed, 1999.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes,
2011.
DIREITO I (CH: 80 H)
Ementa: Noções gerais de Direito. A construção das instituições de direito no Brasil,
bem como das formas de estruturação dos direitos e garantias fundamentais da
cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. A Constituição
Federal e suas interfaces com o Serviço Social. O direito internacional e suas
implicações nas relações políticas de trabalho e de seguridade.
Básica:
BOBBIO, Norberto; COUTINHO, Carlos Nelson.
A era dos direitos.
Rio de
Janeiro, RJ: Campus, 2009.
LYRA FILHO, Roberto. O que é direito. 17. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
107 p. (Coleção primeiros passos ; v. 62)
SIMÕES, CARLOS. Curso de Direito do Serviço Social. Vol. 3. São Paulo: Cortez
Editora, 2010 (Coleção Biblioteca Básica de Serviço Social)
Bibliografia Complementar:
CHAUÍ, Marilena Sousa et ali. Cidadania cultural o direito a cultura. São Paulo:
2006.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. São
Paulo: Saraiva, 2011.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2010.
(Sinopses jurídicas)
ROSA, Felippe Augusto de Miranda. Sociologia do direito: o fenômeno jurídico
como fato social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
WOLKMER, Antonio Carlos.
Ideologia, estado e direito.
4. ed.
São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009.
DISCIPLINA: DIREITO II (CH: 80 H)
83
Ementa: Ramos do Direito: Direito de Família, Direito da Criança e do Adolescente,
Direito do Idoso, Direito do Portador de Necessidades Especiais, Direito Trabalhista.
Organização Sindical. Legislação Social Previdência Social. Legislação Social da
Saúde. Legislação Social da Assistência Social.
Bibliografia Básica:
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
Família. São Paulo: Saraiva, 2011.
SIMÕES, CARLOS. Curso de Direito do Serviço Social. Vol. 3. São Paulo: Cortez
Editora, 2010 (Coleção Biblioteca Básica de Serviço Social)
WOLKMER, Antonio Carlos.
Ideologia, estado e direito.
4. ed.
São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009.
Bibliografia Complementar:
ESTATUTO da criança e do adolescente - lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. São
Paulo:
Saraiva,
2011.
(Coleção
saraiva
de
legislação)
ESTATUTO do idoso: Lei nº 10.741, de 1°- 10- 2003. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
LYRA FILHO, Roberto. O que é direito. 17. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
107 p. (Coleção primeiros passos ; v. 62)
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTOS SOCIAL E COMBATE A FOME. Política
nacional do idoso: Lei nº 8.842, de janeiro de 1994. Brasília, DF: 2007.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 35. ed. São
Paulo: LTr, 2009.
DISCIPLINA: TERCEIRO SETOR E ONG (CH: 80)
Ementa: Análise do Terceiro Setor e ONG à partir de sua construção histórica.
Histórico e natureza do terceiro setor. Definições, conceituação e tipos de
organizações do terceiro setor. Os diversos papéis do terceiro setor. Legislação
aplicável ao terceiro setor. O terceiro setor como espaço contraditório de inclusão
social.
Bibliografia Básica:
84
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche. São Paulo:
Editora Cortez, 2011.
TACHIZAWA, Takeshy.
Organizações não governamentais e terceiro setor:
criação de ONGs e estratégias de atuação. São Paulo: Atlas, 2002.
Complementar:
DE MASI, Domenico. A sociedade pós-industrial. São Paulo: Senac, 1999
GRAZZIOLI,
Airton.
Fundações
privadas:
das
relações
de
poder
à
responsabilidade dos dirigentes. São Paulo: Atlas, 2011.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual do terceiro setor e instituições religiosas:
trabalhista, previdenciária, contábil e fiscal. São Paulo: Atlas, 2004.
RAMPASO, Renata Favero. Entenda o terceiro setor. São Paulo: Leap, 2010.
SANTOS, Claudia Monica dos. Na pratica a teoria e outra? Rio de Janeiro:
LumenJuris, 2011.
DISCIPLINA: OFICINA DE INSTRUMENTAL TÉCNICO OPERATIVO (CH: 80 H)
Ementa: Conhecimento e aplicação de instrumental técnico-operativo e novas
tecnologias utilizadas pelo Serviço Social, que se efetivem nas intervenções com
indivíduos, famílias, redes, grupos e populações relacionados a programas
específicos dentro do contexto da prática profissional.
Bibliografia Básica:
FÀVERO, Eunice. O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos:
contribuição ao debate no judiciário, no penitenciário. CFESS, 6 ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
SANTOS, Claudia Monica dos. Na Pratica a Teoria e Outra? Rio de Janeiro:
LumenJuris, 2011.
VELOSO, Renato. Serviço Social – Tecnologia da Informação e Trabalho. São
Paulo: Editora Cortez, 2011.
Complementar:
85
BOCK, Ana Mercês Bahia. Instituições, grupos sociais, socialização e
identidade. In: BOCK, Ana Mercês Bahia et ali. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2011.
BRAVO, Maria Inês Souza. Assessoria, consultoria e serviço social . São Paulo:
Editora Cortez, 2010.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo Editora
Cortez, 2011.
DISCIPLINAS OPTATIVAS
DISCIPLINA: DIREITOS HUMANOS (CH: 80 H)
Ementa: Bases conceituais e históricas nacionais e internacionais dos Direitos
Humanos. Os Direitos Humanos na construção das lutas sociais. Cidadania. Direitos
Humanos e Serviço Social na modernidade: criminalidade, segurança pública, pena
de morte, direitos políticos, homossexualidade, povos indígenas, racismo, crianças,
adolescentes, pessoas idosas e com deficiência.
Básica
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil - o longo caminho. São Paulo:
Civilização Brasileira, 2010.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São
Paulo: Saraiva.
PIOVESAN, Flavia. Temas de Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar
PINHO, Rodrigo César Rebello.
Teoria geral da constituição e direitos
fundamentais. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
86
ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2011.
BOBBIO, Norberto; COUTINHO, Carlos Nelson.
A era dos direitos.
Rio de
Janeiro, RJ: Campus, 2009.
DEMO, Pedro e OLIVEIRA, Liliane Lúcia Nunes de Aranha. Cidadania e Direitos
Humanos - Sob o Olhar das Políticas Públicas. Texto Para discussão 0391. Instituto
de
Pesquisa
Econômica
Aplicada
(IPEA),
Brasília,
1995.
Disponível
em
< http://www.ipea.gov.br/082/08201008.jsp?ttCD_CHAVE=1044>
NATALINO, Marco Antonio Carvalho. Estado e Direitos Humanos no Brasil: Do AI-5
ao I Programa Nacional de Direitos Humanos. Texto para Discussão nº 1496.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasília 2010. Disponível em
<www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1496.pdf>
Organização das Nações Unidas. Direitos Humanos e Serviço Social. Manual para
Escolas
e
Profissionais
de
Serviço
Social.
1999.
Disponível
em
<
www.gddc.pt/direitos-humanos/temas-dh/pdfs/HRSocialWork-scannado.pdf >
BRASIL. Presidência da República. Direitos Humanos: Percepções da opinião
pública: análises de pesquisa nacional. Brasília. Secretaria de Direitos Humanos,
2010.
Disponível
em
<http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_percepcoes/percepcoes.pdf>.
BRASIL. Presidência da República. Plano Nacional de Direitos Humanos. Secretaria
de
Direitos
Humanos,
2009.
Disponível
em
<
http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/pndh3.pdf >
LIBRAS (CH: 80 H)
Ementa: Noções e aprendizado básico da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.
Básica
CAPOVILLA,
Fernando
César;
RAPHAEL,
Walquiria
Duarte.
Dicionário
enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira: sinais de A a L. 2. ed.
São Paulo: Edusp, 2001.
CASTRO, Alberto Rainha de: CARVALHO, Ilza silva de. Comunicação por Língua
brasileira de Sinais: Livro básico- Brasília: Editora SENAC- DF, 2005
QUADRO, Ronice Muller de. Língua de Sinais Brasileira: estudos Lingüísticos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004
87
Complementar
GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 2002.
SEGALA, Sueli Ramalho; REIS, Benedicta A. Costa dos. ABC em Libras. PANDA
BOOKS, 2009.
WERNECK, Cláudia. Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva. 2ª.
Edição. Editora Wva, Rio de Janeiro, 1997.
RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua
de Sinais Brasileira - Vol. 1. EDUSP, 2004.
RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua
de Sinais Brasileira - Vol. 2. EDUSP, 2004.
RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua
de Sinais Brasileira - Vol. 3. EDUSP, 2004.
88
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO