Teoria do Texto
Introdução a algumas noções da
Análise do Discurso
1ª. Crítica: ao esquema reacional
Discurso 1
Estímulo
Sujeito
Organismo
Discurso 2
Resposta
2ª. Crítica: ao esquema informacional
Código
Sequência verbal
Destinador
Contato
Destinatário
Referente
Formações imaginárias
A
B
Discurso: efeito de sentidos entre A e B
DISCURSO e TEXTO
Discurso - Dispersão:
uma trama de muitos fios
Texto - Unidade:
efeito de borda
Condições de Produção
Discursos possíveis
Leituras possíveis
Sujeito: lugar social
presente e transformado no discurso
Diferença entre
indivíduo (empírico) e
sujeito (do discurso)
O indivíduo é interpelado em sujeito pela
ideologia, e ele é sempre já sujeito.
Condições de Produção
• Relação de forças
• Relação de sentidos
Relações de forças
• O que se diz não tem o mesmo estatuto
dependendo do lugar que ocupa aquele que diz.
– chefe / subordinado
– pequeno agricultor / latifundiário
– médico / paciente com esquizofrenia
– réu / advogado de defesa / advogado de
acusação / juiz
Relações de sentido
novo discurso
discursos anteriores
Ex.: leitura de um livro da Bíblia por um
padre (com leituras anteriores) e por um
historiador (com leituras anteriores).
• Hospedou os líderes dos oito países industrializados (o G-8) num
navio blindado e munido de equipamentos antimísseis batizado de
Visão Européia.
• Todos eles, com exceção de Bush, ficaram hospedados no
European Vision, um dos mais caros e luxuosos navios do mundo,
construído especialmente para o encontro. Os 250 milhões de
dólares gastos com o navio foram justificados em nome da
“segurança mundial”.
Repetição e Atualidade
• eixo vertical
– condições de produção
• eixo : horizontal
– materialidade
Ideologia
Interpelação
Injunção à interpretação
Direcionamento do sentido
Ex.: ocupação X invasão
- de uma fazenda
- de uma favela
- de um país
- De que lugar o discurso é produzido?
- Que pontos de vista estão em jogo?
- Quais são as relações de sentido?
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