22/12/2015
A Goiânia que queremos
Opinião
22/12/2015 06:00
Renato de Sousa Correia
A Goiânia que queremos
Uma cidade limpa, arborizada e organizada. O que
parece apenas um sonho pode se tornar realidade a
partir de medidas e intervenções a médio e longo prazo,
capazes de dar um novo rumo ao desenvolvimento de
Goiânia. Observar a capital hoje, num cenário de caos e
degradação, torna ainda mais difícil a tarefa de planejar
uma evolução que, em menos de 20 anos, seja capaz
de dar um novo visual e rumo à capital, com tanto
potencial para crescer, mas amarrada por erros
históricos de gestões ineficientes ou burocracia em
excesso.
Uma cidade do interior paranaense, Maringá, hoje
considerada modelo em muitos aspectos de
desenvolvimento, viveu cenário semelhante, em
meados da década de 90, quando se viu afundada em
crise econômica e social. Naquele momento, a união de
segmentos organizados da sociedade fez a diferença
para que um salto fosse dado e a cidade revivesse sob
uma nova perspectiva. Em menos de 20 anos, Maringá
saiu da posição de declínio econômico severo para
despontar como um dos melhores municípios do Brasil
em qualidade de vida.
Esse salto só foi possível após a instituição, em 1997,
do Conselho de Desenvolvimento Econômico de
Maringá (Codem), uma entidade sem fins lucrativos,
formada por lideranças empresariais e sociais que se
uniram para alancar o desenvolvimento local, somando
esforços e criando alternativas de medidas
apresentadas ao poder público, com autonomia de
deliberação sobre as mesmas. Desde junho de 2015,
uma medida similar, baseada no exemplo paranaense,
tem sido pensada para Goiânia, uma capital rica, mas
engessada por entraves diversos.
A criação do Conselho de Desenvolvimento Estratégico,
Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese), em
http://www.opopular.com.br/editorias/opiniao/opini%C3%A3o­1.146392/a­goi%C3%A2nia­que­queremos­1.1009866
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A Goiânia que queremos
Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese), em
meados de 2015, foi uma passo importante para que
novas estratégias de desenvolvimento, pautadas na
melhoria de qualidade de renda da população, possam
sair do papel com potencial de aplicação. Depois de
varias reuniões com representantes de classe,
movimentos sociais e lideranças empresariais, ficou
decidido que a primeira grande medida da entidade será
a elaboração de um documento com metas a serem
seguidas pelas próximas administrações. A intenção é
que tal planejamento seja entregue aos candidatos à
Prefeitura de Goiânia já em junho do ano que vem.
Sem cunho político­partidário, o Codese nada mais é
que a entidade impulsionadora do projeto “O Futuro da
Minha Cidade”, idealizado pela Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC). Conselhos
semelhantes foram adotados – com sucesso – em
cidades como São Gonçalo do Amarante, Cascavel,
Porto Velho, Uberlândia e Joinville, outra referência em
desenvolvimento para o Brasil. Na capital goiana, as
ações da entidade têm orientação de Sílvio de Barros,
consultor do projeto e ex­prefeito de Maringá, que viveu
em sua cidade de origem o reflexo das ações
direcionadas para a superação de uma crise
generalizada.
Aqui, a meta do Codese é fazer que Goiânia saia hoje
do 45º lugar em desenvolvimento para saltar para o
ranking das dez melhores cidades brasileiras para se
viver, usando como referencial o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). Como as medidas,
pensadas e elaboradas por câmaras técnicas
específicas para cada setor da economia, devem ser
aplicadas a médio e longo prazo, o objetivo é fazer com
que Goiânia complete 100 anos – em 2033 – com esse
novo perfil: uma cidade modelo de desenvolvimento e
organização, com qualidade de vida digna dos cidadãos
e políticas públicas eficazes. Se o sonho se tornou real
em Maringá, por quê não seria possível aqui?
Com esse espírito, acentuamos as atividades do
Conselho, já com vistas nas próximas eleições, a fim de
fazer que os candidatos à Prefeitura de Goiânia não
apenas percebam a importância do papel intelectual e
deliberativo do Codese, mas enxerguem na entidade
um parceiro primordial para o desenvolvimento da
http://www.opopular.com.br/editorias/opiniao/opini%C3%A3o­1.146392/a­goi%C3%A2nia­que­queremos­1.1009866
cidade, pautado em medidas econômicas estratégicas
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cidade, pautado em medidas econômicas estratégicas
capazes de alavancar o crescimento e a
competitividade da capital, uma das cidades mais belas
do Brasil, com povo trabalhador e acolhedor A cidade
que queremos é a cidade que podemos ter.
Renato de Sousa Correia é presidente do Conselho de
Renato de Sousa Correia Desenvolvimento Estratégico, Sustentável e Econômico
de Goiânia (Codese)
A Goiânia que queremos
Uma cidade limpa, arborizada e organizada. O que
parece apenas um sonho pode se tornar realidade a
partir de medidas e intervenções a médio e longo prazo,
capazes de dar um novo rumo ao desenvolvimento de
Goiânia. Observar a capital hoje, num cenário de caos e
degradação, torna ainda mais difícil a tarefa de planejar
uma evolução que, em menos de 20 anos, seja capaz
de dar um novo visual e rumo à capital, com tanto
potencial para crescer, mas amarrada por erros
históricos de gestões ineficientes ou burocracia em
excesso.
Uma cidade do interior paranaense, Maringá, hoje
considerada modelo em muitos aspectos de
desenvolvimento, viveu cenário semelhante, em
meados da década de 90, quando se viu afundada em
crise econômica e social. Naquele momento, a união de
segmentos organizados da sociedade fez a diferença
para que um salto fosse dado e a cidade revivesse sob
uma nova perspectiva. Em menos de 20 anos, Maringá
saiu da posição de declínio econômico severo para
despontar como um dos melhores municípios do Brasil
em qualidade de vida.
Esse salto só foi possível após a instituição, em 1997,
do Conselho de Desenvolvimento Econômico de
Maringá (Codem), uma entidade sem fins lucrativos,
formada por lideranças empresariais e sociais que se
uniram para alancar o desenvolvimento local, somando
esforços e criando alternativas de medidas
apresentadas ao poder público, com autonomia de
deliberação sobre as mesmas. Desde junho de 2015,
uma medida similar, baseada no exemplo paranaense,
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uma medida similar, baseada no exemplo paranaense,
tem sido pensada para Goiânia, uma capital rica, mas
engessada por entraves diversos.
A criação do Conselho de Desenvolvimento Estratégico,
Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese), em
meados de 2015, foi uma passo importante para que
novas estratégias de desenvolvimento, pautadas na
melhoria de qualidade de renda da população, possam
sair do papel com potencial de aplicação. Depois de
varias reuniões com representantes de classe,
movimentos sociais e lideranças empresariais, ficou
decidido que a primeira grande medida da entidade será
a elaboração de um documento com metas a serem
seguidas pelas próximas administrações. A intenção é
que tal planejamento seja entregue aos candidatos à
Prefeitura de Goiânia já em junho do ano que vem.
Sem cunho político­partidário, o Codese nada mais é
que a entidade impulsionadora do projeto “O Futuro da
Minha Cidade”, idealizado pela Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC). Conselhos
semelhantes foram adotados – com sucesso – em
cidades como São Gonçalo do Amarante, Cascavel,
Porto Velho, Uberlândia e Joinville, outra referência em
desenvolvimento para o Brasil. Na capital goiana, as
ações da entidade têm orientação de Sílvio de Barros,
consultor do projeto e ex­prefeito de Maringá, que viveu
em sua cidade de origem o reflexo das ações
direcionadas para a superação de uma crise
generalizada.
Aqui, a meta do Codese é fazer que Goiânia saia hoje
do 45º lugar em desenvolvimento para saltar para o
ranking das dez melhores cidades brasileiras para se
viver, usando como referencial o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). Como as medidas,
pensadas e elaboradas por câmaras técnicas
específicas para cada setor da economia, devem ser
aplicadas a médio e longo prazo, o objetivo é fazer com
que Goiânia complete 100 anos – em 2033 – com esse
novo perfil: uma cidade modelo de desenvolvimento e
organização, com qualidade de vida digna dos cidadãos
e políticas públicas eficazes. Se o sonho se tornou real
em Maringá, por quê não seria possível aqui?
Com esse espírito, acentuamos as atividades do
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Conselho, já com vistas nas próximas eleições, a fim de
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Com esse espírito, acentuamos as atividades do
Conselho, já com vistas nas próximas eleições, a fim de
fazer que os candidatos à Prefeitura de Goiânia não
apenas percebam a importância do papel intelectual e
deliberativo do Codese, mas enxerguem na entidade
um parceiro primordial para o desenvolvimento da
cidade, pautado em medidas econômicas estratégicas
capazes de alavancar o crescimento e a
competitividade da capital, uma das cidades mais belas
do Brasil, com povo trabalhador e acolhedor A cidade
que queremos é a cidade que podemos ter.
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Renato de Sousa Correia é presidente do Conselho de
Renato de Sousa Correia Desenvolvimento Estratégico, Sustentável e Econômico
de Goiânia (Codese)
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