1
ENGEFER FERROVIAS LTDA.
PARQUE MUNICIPAL
SAO MATEUS DO SUL – PR
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO ELÉTRICO
Documento n°:
PARQUE S. M. DO SUL - MEMORIAL DESCRITIVO
Proprietário:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MATEUS DO SUL
Responsável Técnico – CREA:
ENG. SALMA SELEME MARIANO CREA 8566-D/PR
0
02/05/2014
Rogério
Ass
Emissão inicial
Rua Rio Tocantins, 1562 - Pinhais – PR
2
ENGEFER FERROVIAS LTDA.
Revisão n°
Data
Nome
Descrição
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
4
2.
NORMAS APLICADAS
4
3.
COMPONENTES DO PROJETO
4
4.
RAMAL DE LIGAÇÃO
5
5.
RAMAL DE ENTRADA
5
6.
CABINAS DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL
5
7.
PROTEÇÕES
6
8.
ATERRAMENTO
7
9.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS
8
10.
IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES
10
11.
CARACTERISTICA DA UNIDADE CONSUMIDORA
10
12
CÁLCULO DOS CONDUTORES
11
13.
INSTALAÇÃO DE BAIXA TENSÃO
13
14.
REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA
14
15.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
15
16.
PRECAUÇÕES E SEGURANÇA NO TRABALHO
15
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3
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17.
GENERALIDADES
15
18.
DISPOSIÇÕES FINAIS
16
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1.
INTRODUÇÃO
Este memorial visa fornecer os esclarecimentos necessários dos métodos utilizados
para a elaboração do projeto para instalação de uma cabina de alvenaria de medição de alta
tensão/proteção geral e rede de media tensão com quatro postos de transformação, para o
PARQUE MUNICIPAL DE SÃO MATEUS DO SUL - PR..
A previsão de ligação é prevista em Agosto de 2014.
2.
NORMAS APLICADAS
Este projeto foi elaborado de acordo com as seguintes normas:
NTC 9-03100
NBR-5410
ABNT
3.
- Norma Copel: Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição
- Instalações Elétricas de Baixa Tensão
- Associação Brasileira de Normas Técnicas
COMPONENTES DO PROJETO
O presente projeto é composto pelos seguintes documentos:
Descrição
Formato
Página
Estudo de Proteção
A4
-
DCI
A4
-
Planta de Situação
A3
01/ 10
Planta Implantação da Rede de Media Tensão
A0
02/ 10
Planta Implantação da Rede de Baixa Tensão
A0
03/ 10
Cabina de Medição e Proteção Geral
A1
04/ 10
Detalhe do Poste de Entrada e Saida
A1
05/ 10
Posto de Transformação P01-225 kVA
A1
06/ 10
Posto de Transformação P02,P03-112,5 kVA
A1
07/ 10
Posto de Transformação P04-225 kVA
A1
08/ 10
Diagrama Unifilar Geral
A2
09/ 10
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Diagrama Multifilar do Rele de Proteção
4.
A1
10/ 10
RAMAL DE LIGAÇÃO
O ramal de ligação deverá ser em alta tensão (34,5kV), derivado a partir da rede
aérea da Copel até um poste de concreto armado. No poste deverão ser instalados pára-raios e
muflas terminais.
Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre áreas construídas ou
sobre terrenos de terceiros.
Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação.
Os materiais no poste de entrada no nível da chave fusível, inclusive, serão
fornecidos e especificados pela COPEL.
5.
RAMAL DE ENTRADA
O ramal de entrada deverá ser de 4 cabos de cobre singelo, com classe de tensão de
20/35kV, isolação EPR, para a tensão nominal de 34,5kV, com seção nominal de 50mm2,
sendo um cabo reserva.
Junto ao poste da Copel, deverá ser instalado eletroduto de aço zincado, diâmetro 5
polegadas, devendo ser fixado ao poste com fita inoxidável com fecho ou arame de aço
galvanizado bitola 14BWG. Na extremidade superior do eletroduto deverá possuir massa de
vedação.
Todos os condutores do ramal de entrada, inclusive o condutor reserva, deverão
possuir reserva mínima individual de 2 metros, no interior da caixa de passagem situada junto
ao poste da entrada.
A caixa de passagem deverá ter dimensões internas mínimas de 800x800x800mm,
com tampa de ferro fundido de 800x800mm, com subtampa de alumínio, com dispositivo para
lacre e fundo com pedra brita nº2, em camadas de 100mm, para drenagem.
Na subtampa da caixa de passagem, nas tampas das caixas metálicas e nos
eletrodutos aparentes, deverão ser instaladas placas de advertências “PERIGO DE MORTE
ALTA TENSÃO”.
Da caixa de passagem até o interior da cabina pré-fabricada de medição, deverá ser
instalado eletroduto PEAD de diâmetro 5 polegadas, com 4 cabos de cobre singelo, classe
20/35kV, isolação EPR, seção nominal de 50mm2.
6.
CABINAS DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL
A cabina de alvenaria de medição em alta tensão e proteção geral deverá ser instalada
no recuo predial do terreno.
Nas tampas das caixas de passagem deverão ser instaladas placas de advertência
“PERIGO DE MORTE ALTA TENSÃO”.
O eletroduto de PEAD deverá ser protegido por placas de concreto e identificados
através de fita de alerta, conforme NT-814920.
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A cabina de medição e proteção geral deverá ser localizada de forma a permitir e
garantir livre e fácil acesso dos veículos da COPEL, podendo ser instalados no máximo a 10
m do alinhamento do terreno com a via pública.
A cabina devera possuir placas de advertência com os dizeres "PERIGO DE MORTE ALTA TENSÃO", afixadas externamente, nas tampas de proteção, nos locais passíveis de
acesso às partes energizadas.
Próximo da chave seccionadora tripolar deverá ser instalada placa de advertência
com os dizeres: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA”.
O acesso a cabina é permitido somente as pessoas qualificadas e advertidas, sendo
proibido as pessoas inadvertidas.
Em torno da cabina deverá ser construído passeio com, no mínimo, 60cm de largura.
A porta de acesso ao interior da cabina deverá abrir para o lado externo.
A cabina abrigada deverá ser provida de iluminação de emergência acionada
manualmente e com autonomia mínima de duas horas, para possibilitar serviços de
manutenção e atendimento principalmente para os compartimentos de medição e proteção.
A cabina abrigada devem possuir iluminação artificial, podendo ser alimentada
através de transformador de potencial auxiliar. As lâmpadas deverão ser instaladas nas área de
livre circulação da cabina.
As aberturas par iluminação natural deverão ser fixas e protegidas por telas metálicas
com malha máxima de 13mm. As telas poderão ser dispensadas nos casos de utilização de
vidro aramado.
Os transformadores de corrente e de potencial de medição deverão ser instaladas em
suportes que permitam regulagem e resistam ao peso dos equipamentos.
A porta do módulo de medição deverá ser feita em chapa metálica, com abertura para
o lado externo e dobradiças invioláveis, dispositivo para lacre e janela de inspeção nas
dimensões de 20x20cm centralizada na porta a 1,50 m de altura provida de tela metálica com
malha de 20mm.
7.
PROTEÇÕES
No poste de entrada deverá ser provido de chave fusível de distribuição. O elo fusível
para proteção da entrada de energia deverá ser definido pela Copel.
Não será permitido o uso de molas desligadoras.
No poste de entrada, na entrada e saída da cabina de medição e poste de saída
deverão ser instalado pára-raios tipo polimérico classe 35kV, para tensão 27kV, para
proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões.
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Na cabina de medição e proteção deverá ser instalado um disjuntor de média tensão,
classe 35kV, corrente nominal mínima de 600 A, tipo a vacuo.
Deverá ser instalado um relé secundário do disjuntor MT, modelo eletrônico, com
funções de proteções 50/51 e 50N/51N, modelo SEPAM S10, marca SCHNEIDER.
Deverão ser instalados três transformadores de corrente para proteção e um
transformador de potencial para alimentação do relé de proteção e iluminação da cabina.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
O relé secundário deverá atender as seguintes características básicas:
conter todas as funções em uma única peça;
ser providos de IHM (interface homem/máquina) para programação e verificação dos
ajustes;
disponibilizar através de botão de acesso direto na sua IHM comando de abertura/trip
do disjuntor de MT e disponibilizar através de indicação por LED ou display, no
mínimo, os seguintes estados:
- abertura por fase – 50/51F;
- abertura por neutro – 50/51N;
- função auto-check;
possuir curvas padrão pré-ajustadas: normal inversa, muito inversa e extremamente
inversa, tanto para faltas entre fases como para faltas a terra.
ser dotados de dispositivos para lacre;
ser instalado em quadro metálico de comando, ao qual será previsto além do relé:
- botão e lâmpada teste da fonte capacitiva auxiliar;
- lâmpadas de sinalização de disjuntor ligado e desligado;
- botão para desligamento remoto do disjuntor de MT.
A fonte capacitiva para o sistema de proteção com relé secundário deverá obedecer
aos critérios a seguir:
- ser utilizada exclusivamente para o sistema de medição;
- possuir um botão que desconecte o capacitor de sua alimentação e acople-o a
uma lâmpada neon destinada a testá-lo;
- quando falta alimentação de corrente alternada, a fonte capacitiva deverá manter
energia armazenada em nível satisfatório para o funcionamento do relé e disparo
do disjuntor por, no mínimo, 60 segundos.
8.
ATERRAMENTO
A resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não poderá ser superior a 5
ohms, no atendimento em 34,5kV.
As hastes de terra deverão ser instaladas no interior de caixa de concreto, com
dimensão de 300x300x300mm, com tampa que permitam o acesso para fins de inspeção e
medição do valor de resistência de aterramento.
O condutor de aterramento deverá ser tão curto quanto possível, sem emendas, não
possuir nenhuma ligação em série com partes metálicas da instalação e não possuir
dispositivos que possam causar sua interrupção.
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Todos os condutores deverão ser ligados à malha de aterramento por meio de solda
exotérmica.
As partes metálicas da instalação tais como, carcaças de transformadores, pára-raios,
equipamentos, caixas de medição e suportes metálicos deverão ser ligados ao sistema de
aterramento, através de condutores de cobre nu de bitola 25mm2.
Na transição entre linha aérea e linha subterrânea, a blindagem do condutor
subterrâneo deverá ser ligada ao condutor de aterramento em um único ponto,
preferencialmente, a extremidade da blindagem situada no interior da cabina de
transformação.
9.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS
9.1.
Transformador de Força de 225 kVA
O transformador deverá atender ao padrão da COPEL.
Potência nominal
225 kVA
Classe - isolamento
35 kV
Tensão primária
34,5 - 33,0 kV
Ligação primária
Estrela com Neutro Aterrado
Tensão secundária
220/127V
Ligação secundária
Estrela com Neutro Acessível
Tipo do Nucleo
Envolvente (5 colunas)
Freqüência nominal
60Hz
Tipo
a óleo mineral
Conforme norma NTC 910020
Quantidade
2 (dois)
9.2.
Transformador de Força de 112,5 kVA
O transformador deverá atender ao padrão da COPEL.
Potência nominal
112,5 kVA
Classe - isolamento
35 kV
Tensão primária
34,5 - 33,0 kV
Ligação primária
Estrela com Neutro Aterrado
Tensão secundária
220/127V
Ligação secundária
Estrela com Neutro Acessível
Tipo do Nucleo
Envolvente (5 colunas)
Freqüência nominal
60Hz
Tipo
a óleo mineral
Conforme norma NTC 910020
Quantidade
2 (dois)
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9.3
Disjuntor de Media Tensão
Tripolar, com isolamento a vacuo, com dispositivo de abertura mecânica e eletricamento livre,
velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, com
intertravamento tipo Kirk, com as seguintes características:
Uso
Tensão nominal
Corrente nominal mínima
Frequência nominal
Capacidade nom. interrup. curto circuito
Tens sup nom. freq. Ind. Durante 1 min
Tens sup nom impulso atmosférico
Tempo total de interrupção
9.4.
-
Interno
36 kV
600 A
60 Hz
8,37 kA
70 kV
150 kV
130 ms
Chave Seccionadora
Tripolar, sob carga, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento tipo
Kirk, com indicador mecânico de posição ATERRADA ou FECHADA, com as seguintes
características:
Uso
Tensão Nominal
Freqüência Nominal
Corrente Nominal Permanente
Tens. Sup. Nom. de Impulso Atmosférico
Tens. Sup. Nom. a freq. Indust. 1 minuto
9.5.
-
Interno
36 kV
60 Hz
400 A
150 kV (crista)
80 kV (eficaz)
Transformador de Corrente
Serão instalados no cubículo de proteção, três transformadores de corrente, que
alimentarão o relé de proteção secundária, que comandará o disjuntor de média tensão. Ao
todo serão instalados três TC’s, um em cada fase, com as principais características:
Relação
Fator térmico contínuo
Tensão Máxima Nominal
Uso
Isolante
Tensão suportável nominal a freq. Ind. Durante 1 minuto (eficaz)
Tensão suportável nominal a impulso atmosférico (crista)
Exatidão Proteção
Fator de sobrecorrente
Freqüência
-
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100 – 5 A
1,2 x In
36 kV
Interno
Resina Epóxi
70 kV
150 kV
10 B 100
20 x In
60 Hz
10
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9.6.
Transformador de Potencial
Será instalado no cubículo de proteção, que alimentará o relé de proteção secundária, o
disjuntor de média tensão e a iluminação interna da cabina. Este TP terá as seguintes
características:
Tensão Primária................................................................................. = 34.500/ R3 Volts
Tensão Secundária............................................................................. = 220 Volts
Isolação............................................................................................. = 36 KV
Uso..................................................................................................... = Interno
Isolante................................................................................................= Resina Epóxi
Tensão suportável nominal a freq. Ind. Durante 1 minuto (eficaz).... = 70kV
Tensão suportável nominal a impulso atmosférico (crista)................ = 150kV
Potência Térmica.................................................................................= 1000 VA
10.
IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES
Os condutores de alta tensão deverão ser identificados através de fitas isolantes nas
seguintes cores:
-
Fase A = cor vermelha
Fase B = cor branca
Fase C = cor marrom
Os condutores de baixa tensão deverão ser identificados através de fitas isolantes nas
seguintes cores:
-
11.
Fase A = cor amarela
Fase B = cor branca
Fase C = cor vermelha
Neutro = cor azul claro (obrigatório)
Terra = cor verde ou verde-amarela (obrigatório)
CARACTERISTICA DA UNIDADE CONSUMIDORA
Tipo da Tarifa:
Demanda:
Horosazonal Verde
250 kW
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CÁLCULO DOS CONDUTORES
A) Transformador 01 - 225 kVA
Detalhe da Carga Instalada – Ver DCI da COPEL
Carga Instalada Total
= 200,480 kW
Demanda Total
= 170,160 kW
Fator de Potencia
= 0,96
Consideramos a instalação de um transformador de 225 kVA
Ampacidade do Transformador
Potência do Transformador = 225 kVA
Corrente nominal =
225.000
3 x 220
= 590 A
Proteção geral adotada = 600 A
Considerando 2 circuitos =
600
= 300 A
2
O método de instalação considerado foi de cabos unipolares em ELETRODUTO NO POSTE
– B1
Na tabela 36, coluna 5, seção 185mm2 = 314 A (condutor cobre, isolação PVC)
Condição: Icabos > Idisjuntor : 2 x 314 = 628 A > 600 A (ok)
Ramal Alimentador = 2 x 3#185(185)mm2-1000V-PVC em 2x PVC 4"
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B) Transformador 02 - 112,5 kVA
Detalhe da Carga Instalada – Ver DCI da COPEL
Carga Instalada Total
= 101,600 kW
Demanda Total
= 97,450 kW
Fator de Potencia
= 0,92
Consideramos a instalação de um transformador de 112,5 kVA
Ampacidade do Transformador
Potência do Transformador = 112,5 kVA
Corrente nominal =
112.500
3 x 220
= 295 A
Proteção geral adotada = 300 A
Considerando 1 circuito
O método de instalação considerado foi de cabos unipolares em ELETRODUTO NO POSTE
– B1
Na tabela 36, coluna 5, seção 185mm2 = 314 A (condutor cobre, isolação PVC)
Condição: Icabos > Idisjuntor : 1 x 314 = 314 A > 300 A (ok)
Ramal Alimentador = 1 x 3#185(185)mm2-1000V-PVC em 1 x PVC 4"
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13.
INSTALAÇÃO DE BAIXA TENSÃO
Os transformadores a óleo mineral deverão ser instalados em postes de concreto
armado, seção duplo T, altura de 10,5m, 600 daN.
Os quadros de proteção geral e quadros de distribuição deverão ser instalados em
cubículo de alvenaria, com cobertura em fibrocimento e porta metálica com fechadura e
dispositivo de cadeado, com abertura para fora.
Antes da proteção geral, deverá ser instalado um sistema de proteção contra raios na
baixa tensão, constituídos de disjuntor termomagnético tripolar de 63 Amperes e três
supressores de surto, corrente máxima de impulso de 12,5kA, tensão máxima de operação de
140V, nível de proteção de 1500V, com interligações com condutor de seção 16mm2.
Os cabos de baixa tensão, saindo dos terminais secundários do transformador de 225
kVA serão constituídos de dois circuitos, cada um com 3 cabos unipolares de cobre, seção
nominal 185mm2 (fases) e 1 cabo unipolar de cobre, seção nominal 185mm2 (neutro), ambos
em dois eletrodutos de PVC rígido diâmetro 4" junto ao poste.
O transformador de 225k VA deverá ser protegido por disjuntor termomagnético
tripolar de 600 A, instalado em um quadro metálico tipo NS, padrão COPEL. Nesta caixa
deverá ter um barramento de cobre nu isolado da carcaça, aterrado por cabo de cobre nu de
120mm2, interligado a uma malha de aterramento constituído por seis hastes de terra tipo
Copperweld, diâmetro 5/8" e comprimento 2,40m.
Os cabos de baixa tensão, saindo dos terminais secundários do transformador de 112,5
kVA serão constituídos de um circuito com 3 cabos unipolares de cobre, seção nominal
185mm2 (fases) e 1 cabo unipolar de cobre, seção nominal 185mm2 (neutro), em um
eletroduto de PVC rígido diâmetro 4" junto ao poste.
O transformador de 225k VA deverá ser protegido por disjuntor termomagnético
tripolar de 300 A, instalado em um quadro metálico tipo NS, padrão COPEL. Nesta caixa
deverá ter um barramento de cobre nu isolado da carcaça, aterrado por cabo de cobre nu de
120mm2, interligado a uma malha de aterramento constituído por seis hastes de terra tipo
Copperweld, diâmetro 5/8" e comprimento 2,40m.
O posto de transformação PT01 deverá atender o barracão, utilizado para eventos da
Prefeitura, com um disjuntor termomagnetico tripolar de 200 Amperes, no interior do quadro
de distribuição geral. O alimentador será constituído de 3 cabos unipolares de cobre, seção
nominal de 120mm2 (fases), 1 cabo unipolar de cobre, seção nominal 120mm2 (neutro) e 1
condutor isolado de cobre, seção nominal de 95mm2, até o quadro elétrico existente no
barracão.
O posto de transformação PT01 deverá atender as edificações ao redor do barracão,
por meio de uma rede de cabos de baixa tensão multiplexados, formado de 3 condutores de
aluminio isolados em XLPE de seção nominal 120mm2 e 1 cabo de alumínio nu de seção
120mm2, apoiados em estruturas no postes ao redor do barracão.
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Os postos de transformação PT02 e PT03 deverão atender as atender as barracas
externas espalhados pela área do parque municipal, por meio de duas redes de cabos de baixa
tensão multiplexados, formado de 3 condutores de aluminio isolados em XLPE de seção
nominal 120mm2 e 1 cabo de alumínio nu de seção 120mm2, apoiados em estruturas no
postes ao longo da linha de média tensão. No quadro de distribuição geral, deverá ser
instalado dois disjuntores termomagnéticos tripolares de 200 Amperes para proteção destas
duas redes de baixa tensão.
O posto de transformação PT04 deverá atender a um palco de shows, utilizado para
eventos da Prefeitura. No quadro de distribuição geral deverá ser instalado 4 (quatro)
disjuntores termomagneticos tripolares de 200 Amperes, para alimentação de cargas diversas
por meio de eletrodutos enterrdos no solo até a uma caixa de passagem de cabos.
14.
REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA
A rede secundária isolada deverá ser construída conforme as normas da COPEL, NTC
855-210 a 235.
A rede secundária isolada deve ser formada por cabo de alumínio multiplexado autosustentado, neutro nú em alumínio liga e fases em alumínio isolado com XLPE para
0,6/1,0kV na seção nominal 120mm2 - quadruplex e neutro de 70mm2 (conforme NTC
810875).
A sustentação da rede deve ser por braço metálico com grampo em polietileno de alta
densidade, conforme NTC 814001.
As derivações da rede secundária isolada deverá ser por conector perfurante em liga de
alumínio ou liga de cobre estanhado, coberto com material polimérico a intempéries a aos
raios ultravioletas, provido de parafuso de fusível mecânico, conforme NTC 812950/54.
Os rabichos de ligação serão confeccionados por poste, conjuntos de rabichos com
condutores de cabos de alumínio isolados multiplexados (0,5m de cabo por rabicho). Cada
perna de rabicho deverá ter um comprimento aproximado de 200mm e ter uma ponta de
20mm desprovida de isolamento. Esta ponta deverá ser protegida com capuz que acompanha
o conector perfurante.
Todas as pontas dos cabos fases (fins de linhas, jampers, cruzamentos aéreos e outros)
quando não protegidos com tampo que acompanha o conector perfurante devem ser vedados
com fita elétrica de alta tensão (autofusão).
A identificação dos condutores fases será feita convencionando-se a instalação dos
rabichos através de conector perfurante na fase A, na fase B, na fase C, respectivamente do
poste para o meio do vão, distanciados entre si de 30cm.
A tabela a seguir indica as fases em relação as cores dos cabos:
Identificação das Fases
Fase A
Preto
Fase B
Cinza
Fase C
Vermelho
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O neutro da rede secundária (mensageiro) dever ser contínuo e aterrado conforme MIT
163104 - Aterramento de Redes de Distribuição. Sempre que houver o aterramento do
mensageiro da rede compacta, este deve ser conectado ao neutro da rede. Em áreas rurais o
terminal de ligação do neutro da Baixa Tensão do transformador deve ser aterrado
separadamente da Alta Tensão (pára-raios, tanque do transformador e estai a ele interligado),
sem interligação com a malha do transformador. O aterramento do terminal do neutro da
Baixa Tensão do transformador deve ser localizado.
O neutro da rede secundário deve ser aterrado no fim de linha da rede.
15.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
A lâmpada escolhida para as vias internas do parque é a lâmpada vapor de sódio de
250W, que proporciona uma iluminância média de 10 lux.
A luminária deve ser do tipo LM-7, aberta, com reator REM-250.
A altura do ponto de luz será de 8,0m utilizando o suporte BR-2.
O comando será por rele fotoelétrico individual tipo RF-10, na tensão 220 Volts.
A ligação elétrica deverá ser usado cabo de cobre com isolação em XLPE até
0,6/1,0kV, seção nominal 2,5mm2, conforme NTC 810801. A ligação deve ser nos rabichos
da rede secundária isolada, conforme NTC 812950.
O condutor do reator, com isolamento branco, deve ser conectado ao terminal centrla
do porta lâmpada por meio do condutor que contem o filete contínuo em alto relevo.
16.
PRECAUÇÕES E SEGURANÇA NO TRABALHO
Recomenda-se que todas as pessoas envolvidas diretamente nas instalações usem
capacetes de segurança, assim como devem ser tomadas todas as medidas de precaução nas
tarefas que utilizem escadas.
17.
GENERALIDADES
•
Energizar os transformadores no TAP 33,0 kV.
•
Todos os pontos de terra da cabina deverão ser interligados.
•
Todas as partes metálicas normalmente sem tensão deverão ser aterradas.
•
Os pára-raios e os transformadores deverão ser de marca cadastrada e aprovada pela
COPEL.
•
Serviços de obras civis, tais como eventuais alargamentos ou deslocamento de furos
existentes, bem como a abertura de novos furos em paredes, deverão receber acabamento
visando manutenção das características gerais.
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•
18.
Deverão ser obedecidos todos os critérios de norma, quanto à utilização de equipamentos
de segurança pessoal.
DISPOSIÇÕES FINAIS
O projeto deverá ser executado conforme projetado. Qualquer alteração que se fizer
necessária somente poderá ser executada após verificação da COPEL e com o consentimento
do autor do projeto.
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Anexo II - Prefeitura Municipal de São Mateus do Sul