CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ÁGUEDA, C.R.L.
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Valores expressos em euros)
NOTA INTRODUTÓRIA
A CCAM de Águeda, com sede na Avenida 25 de Abril (adiante apenas designada por “CCAM” ) nasce no ano
de 1981 através de autorização (alvará) emanado pela Caixa Geral de Depósitos. Inicia a sua actividade ao
público em 18/10/1982. Em 03/06/1983, conforme consta do registo comercial, constitui-se cooperativa
(matricula nº00002/830603). Entre Outubro de 1982 e 02 de Junho de 1983 dependeu da supervisão da Caixa
Geral de Depósitos. Tem actualmente como âmbito de acção e actividade o concelho de Águeda, sendo a
cobertura feita através de uma rede de 3 balcões ligados "on line" entre si e a sede.
A CCAM é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada, que pratica
todas as operações permitidas pelo Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (RJCAM), aprovado pelo
Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro e alterado por vários diplomas subsequentes, tendo obtido autorização
para a prática de operações de crédito com não associados nos limites e condições previstos no Aviso nº 6/99
e na Instrução n.º 31/99 actualizada pela Instrução n.º 34/2000, do Banco de Portugal.
A CCAM faz parte do "Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo" (SICAM), que através da Caixa Central
lhe garante, em sua representação, a ligação aos diferentes operadores de mercado.
NOTA 1 - AJUSTAMENTOS
REALIZADOS
PARA
ESTABELECER
UMA
CORRECTA
COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR
Não foram realizados quaisquer ajustamentos para estabelecer uma correcta comparabilidade com o
exercício anterior; assim
as demonstrações financeiras apresentadas são comparáveis em todos os
aspectos significativos com os valores publicados no exercício anterior.
NOTA 2 - EVENTUAIS SITUAÇÕES QUE CONSTANDO NUMA RUBRICA DE BALANÇO PODERIAM
SER INCLUÍDAS NOUTRAS RUBRICAS
Nas rubricas diversas do balanço os registos contabilísticos estão classificados de acordo com a respectiva
natureza, não existindo situações que poderiam ser classificadas noutras rubricas,para além da constituição
de provisões sobre a participação financeira na Caixa Central, constituídas por contrapartida da reserva
legal, em alternativa a resultados transitados e provisões do exercício (circular refª120/DCCO/03 da Caixa
Central).
41
NOTA 3 - BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCIPAIS CRITÉRIOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras da CCAM são apresentadas em euros e foram preparadas no pressuposto
da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os
princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras disposições emitidas pelo
Banco de Portugal.
As demonstrações financeiras da CCAM em 31 de Dezembro de 2006, estão pendentes de aprovação
pelos correspondentes órgãos sociais.
No entanto é convicção da Direcção da CCAM que estas
demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações.
3.2. Resumo dos principais critérios e políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2005 e 2006.
a) Especialização de exercícios
A CCAM segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à
generalidade das rubricas das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere ao
reconhecimento contabilístico dos juros das operações activas e passivas que são registados à
medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou cobrança.
b) Operações em moeda estrangeira
A compra e a venda de notas e moedas estrangeiras são convertidas para euros com base no
câmbio médio à vista de referência à data de 31 de Dezembro de 2006, divulgados pelo Banco
Central Europeu e pelo Banco de Portugal. As restantes operações em moeda estrangeira, são
realizadas pela Caixa Central.
c) Obrigações, acções e outros títulos de rendimento fixo ou variável
• Títulos de negociação
Consideram-se Títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de
venda dentro de um prazo que não poderá exceder os seis meses.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizadas com base na
cotação de mercado, acrescida dos juros corridos e não cobrados. A diferença que
resulta entre a aplicação deste critério e o custo de aquisição é registada como custo
ou proveito. Não existindo valor de mercado, estes títulos são valorizados ao custo de
aquisição, acrescido dos juros corridos desde a data do último vencimento.
As
diferenças apuradas entre o valor de aquisição e o valor de valorização são registadas
como custos ou proveitos.
42
• Títulos de investimento e títulos a vencimento
Os Títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda
mas cuja retenção, em regra, ultrapassa seis meses, ou que, apesar de ser intenção
da CCAM mantê-los na sua carteira até à data de reembolso, não observam as
condições para serem classificados como títulos a vencimento.
Títulos a vencimento são aqueles que a instituição pretende manter até ao respectivo
reembolso e cumprem com os requisitos enumerados no Anexo à Instrução 4/96 do
Banco de Portugal. Tratam-se de títulos de rendimento fixo com data de reembolso
determinada.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal
são registados ao custo de aquisição, sendo os juros corridos apurados com base no
valor nominal e na taxa de juro aplicável ao período, contabilizados nas respectivas
contas de regularização do activo. A diferença entre o custo de aquisição e o valor de
reembolso, que constituí o prémio ou desconto verificado no momento da compra, é
amortizada de modo escalonado pelo período que decorre até à data de vencimento
dos títulos, por contrapartida de resultados.
A diferença, quando positiva, entre o custo de aquisição (corrigido dos montantes dos
prémios ou dos descontos reconhecidos nos resultados) e o valor de mercado, é
provisionada por contrapartida de resultados.
d) Participações e partes de capital em empresas coligadas
Na rubrica Partes de capital em empresas coligadas são registadas as participações nas
empresas em que a CCAM ou CCCAM exerça uma posição de domínio e cujo interesse pela
sua manutenção está ligado à sua actividade e, simultaneamente, se revistam de carácter
duradouro – empresas subsidiárias.
Na rubrica Participações são registadas as participações em empresas com percentagem de
participação inferior a 20%.
As partes de capital ou participações em empresas encontram-se registadas pelo respectivo
custo de aquisição.
e) Provisões para riscos de crédito
As provisões para riscos de crédito foram apuradas nos termos do Aviso nº 3/95 o qual foi
alterado pelos Avisos nº 2/99, nº 3/99, nº 7/2000, 4/2002, 8/2003 e 9/2003 todos do Banco de
Portugal, e incluem:
(i)
uma provisão específica para crédito e juros vencidos, apresentada no activo como
dedução à rubrica de Créditos sobre clientes, calculada mediante a aplicação de taxas
que variam entre 0,5% e 100% sobre os saldos de crédito e juros vencidos, em função
da classe de risco, da natureza do crédito e da existência ou não de garantias e do tipo
43
de garantia;
(ii)
São considerados outros créditos de cobrança duvidosa:
a) As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique,
relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma
das seguintes condições:
i) Excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos;
ii) Estarem em incumprimento há mais de:
Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos;
Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos.
A parte vincenda dos créditos referidos na presente alínea deve ser reclassificada apenas para efeitos de provisionamento - como crédito vencido;
b) Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a reclassificação
prevista na alínea anterior, o crédito e juros vencidos de todas as operações,
relativamente a esse cliente,
excederem 25 % do crédito total, acrescido dos juros vencidos.
(iii)
uma provisão genérica para riscos gerais de crédito, apresentada no passivo na
rubrica Provisões para riscos e encargos – outras provisões, corresponde a 1,5% do
crédito ao consumo e do crédito a particulares de finalidade não determinada, 0,5% do
crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, quando este se destina à habitação do
mutuário e 1% do restante crédito não vencido concedido pela CCAM, no qual se inclui
o representado por aceites, garantias e avales prestados;
f) Aplicações por recuperação de créditos
As aplicações por recuperação de créditos (contabilizados na conta 2740900000)
correspondem a bens que vieram à posse da CCAM para regularização de crédito concedido,
sendo apresentadas na rubrica Outros activos.
Estes activos são registados ao valor de
aquisição, ajustadas em função das avaliações efectuadas com a constituição de provisão
adequada para as respectivas menos-valias potenciais, sempre que o valor de aquisição dos
bens recebidos por dação em pagamento é superior ao respectivo valor esperado de
realização. As mais-valias potenciais não são relevadas contabilisticamente.
Estes activos não são objecto de qualquer amortização.
g) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição e a respectiva depreciação é
calculada segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, aplicado ao custo
44
histórico, às taxas anuais máximas permitidas para efeitos fiscais, de acordo com os seguintes
períodos, que se considera não diferirem substancialmente da vida útil estimada dos bens:
Imóveis
Beneficiações em imóveis arrendados
Equipamento informático e de escritório
Mobiliário e instalações interiores
Viaturas
Número de anos
50
10
4 a 10
6 a 12
4
As Beneficiações em edifícios arrendados são amortizadas em 10 anos, ao abrigo do Aviso nº
9/94, de 2 de Novembro, do Banco de Portugal, dado ser este o período que se considera
reflectir de forma mais aproximada a vida útil desses investimentos.
h) Imobilizações incorpóreas
O Imobilizado incorpóreo da CCAM é composto essencialmente por despesas de constituição,
com aquisição de software (sistemas de tratamento automático de dados), cujo impacto se
repercute para além do exercício em que são gerados. Estas imobilizações são amortizadas no
período de 3 anos pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com o
critério fiscal aplicável.
i) Complementos de pensões de Reforma
Face às responsabilidades assumidas para com os seus funcionários, a CCAM aderiu ao
Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo que se destina a financiar os complementos de
pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela
Segurança Social, relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido pelo Acordo Colectivo
de Trabalho Vertical das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ACTV), sendo esses
complementos calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à
idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço
prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma.
j) Impostos sobre lucros
Impostos correntes
O encargo do exercício com impostos sobre os lucros, para a CCAM, é calculado tendo em
consideração o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
(IRC) e os incentivos e benefícios fiscais aplicáveis à Instituição.
Até ao exercício de 2000 inclusive, a CCAM era tributada pelo lucro consolidado apurado pelo
processo de consolidação fiscal de contas da Caixa Central com as Caixas de Crédito Agrícola
Mútuo suas associadas, nesse exercício a CCAM passou a ser tributada em base individual ao
abrigo do Estatuto Fiscal Cooperativo (EFC). Para o apuramento da repartição dos custos
pelas actividades à taxa reduzida de 20% (abrangidas pelo EFC) e à taxa geral 25% (excluídas
45
do EFC), a CCAM seguiu critérios de repartição ajustado ao seu apuramento.
Em 31 de Dezembro de 2006 não existem diferenças temporárias significativas entre os
resultados contabilísticos e os resultados fiscais.
NOTA 4 - QUAISQUER DERROGAÇÕES AOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
Não foram efectuadas quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos, não existindo pois qualquer
influência sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal.
NOTA 5 - ACTIVOS COM VALOR DE BALANÇO DIFERENTE DO VALOR DE MERCADO
As aplicações para recuperação de créditos, elementos constantes na rubrica 13 do Activo do Balanço, não
apresentam um custo de aquisição superior ao respectivo valor de mercado.
NOTA 6 - PARTICIPAÇÕES E PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS
São consideradas empresas coligadas as participações de capital superiores a 50% em que seja exercido
controlo pela CCAM ou CCCAM. As empresas associadas são investimentos de carácter duradouro, cuja
participação da CCAM ou da CCCAM no seu capital se situa entre 20% e 50% e em relação às quais não
existe uma relação de domínio.
A CCAM em 31 de Dezembro de 2006 detém participações enquadráveis como coligadas ou associadas
(pelo que as notas 8,9 sobre créditos e as notas 20 e 21 sobre débitos são aplicáveis).
A provisão para menos-valias financeiras, no final dos exercícios de 2006 e 2005, destina-se a fazer face às
desvalorizações de carácter permanente das seguintes participações:
2006
-
2005
CCCAM – Caixa Central de Crédito
Agrícola Mútuo, C.R.L.
.......................................
-
Rural Seguros, S.A. .............não aplicável
-
Rural Informática S.A.............................. 0
778.693,15
778.693,15
NOTA 7 - VENCIMENTO DE OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO
A CCAM não tem obrigações e títulos de rendimento fixo.
NOTA 8 - CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS PARTICIPADAS
Existe o crédito sobre a Caixa Central no valor de € 72.731,42 (setenta e dois mil setecentos e trinta e um
euros e quarenta e dois cêntimos) registado na conta 1200009000-D.O.Regularizações, incluído na rubrica
2 do activo.
46
NOTA 9 - CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem créditos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 2 e 5 do Activo.
NOTA 10 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
O montante das participações financeiras, em 31 de Dezembro de 2006, apresenta a seguinte
decomposição:
Natureza e espécie dos títulos
Quantidade Valor médio
de
Nominal
Aquisição
Valor
de
Cotação
2006
2005
Valor de Balanço
D.Imobilizações Financeiras
Participações
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo
554.711
5
5
2.773.555,00
2.773.555,00
Partes de capital em empresas coligadas
Em outras empresas no país
Rural Informática
3.005
4,99
4,99
14.994,95
14.994,95
TOTAL
NOTA 11 -
2.788.549,95
2.788.549,95
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS
O movimento verificado nas rubricas de Imobilizações incorpóreas e corpóreas durante o exercício, foi o
seguinte:
47
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS
Anexo 9
31.12.2006
Contas
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
- Trespasses
- Despesas de Estabelecimento
- Custos plurienais
- Despesas de investim. e desenvolv.
- Sistemas de trat. auto. dados (software)
- Despesas de edifícios arrendados
- Outras
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
- Imóveis de serviço próprio
- Obras em imóveis arrendados
- Outros Imóveis
- Equipamento
- Património Artístico
- Outras imobilizações corpóreas
mobilizado Locação financeira
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
- Imobilizações incorpóreas
- Imóveis
- Equipamento
- Património Artístico
- Outras imobilizações corpóreas
Saldo do Exercício Anterior
Valor Bruto Amort. Acum.
110.519
110.519
241.402
238.391
2.157.323
110.941
1.422
1.974.244
426.753
42.527
237
1.387.412
117.211
92.400
Euros
Aumentos
Aquisições Reaval.(líq)
Transferências
Amortizações
do Exercícico
Regulari- Abates
zações (líquido)
Valor líquido
em 31.12.2006
0
36.069
85.200
146.399
1.845
1.166
47.868
11.094
49
187.698
1.718.771
57.320
86.336
542.934
2.599
23.902
2.222
910
-1.210
1.012
- Adiantamentos por conta de imobiliz.
TOTAIS
4.715.284
2.298.239
267.668
0
48
272.456
2.599
2.408.448
NOTA 12 - ACTIVOS COM CARÁCTER SUBORDINADO
A CCAM regista na conta 2550000000 o valor de € 657.200 (Seiscentos e Cinquenta e Sete Mil e Duzentos
Euros) respeitante à subscrição de quinhentos Títulos de Investimento – “Caixa Central/2004”, e oitocentos e
quatorze Títulos de Investimento – “Caixa Central/2005”.
NOTA 13 - ACTIVOS CEDIDOS COM ACORDO DE RECOMPRA FIRME
Não existem activos com esta natureza.
NOTA 14 - DURAÇÃO RESIDUAL DOS CRÉDITOS DAS RUBRICAS 3 e 4 DO ACTIVO
Os créditos correspondentes à rubrica 3 e 4 do Activo, encontram-se enquadrados nos seguintes prazos:
ACTIVO
DESCRIÇÃO
Rubrica 3
2006
< 3 meses
1ano < 3 meses
5 anos < 1 ano
> 5 anos
Indeterminada
TOTAL
Rubrica 4
2006
2005
2005
12.103.000
3.255.000
6.281.511
5.504.990
9.115.000
2.300.000
5.205.728
5.110.057
10.110.000
10.110.000
8.343.710
8.732.190
9.970.526
18.756.996
34.816.980
35.119.335
2.777.098
3.991.425
41.298.526
34.421.996
57.425.027
58.457.997
NOTA 15 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Não foi efectuada qualquer reavaliação de imobilizado durante o exercício de 2006, e não foram feitas
amortizações extraordinárias resultantes de medidas carácter fiscal.
As imobilizações corpóreas reavaliadas em exercícios anteriores resumem-se como segue:
Imobilizações corpóreas
(mapas fiscais)
33.12
33.10
TOTAL
NOTA 16 - TRESPASSES,
Custo
Amortizações
Valor líquido
Reavaliações
histórico
acumuladas
contab. reaval.
697.171,78
255.951,20
317.382,14
635.740,84
16.914,33
2.701,43
19.615,76
0
714.086,11
258.652,63
336.997,90
635.740,84
DESPESAS
DE
ESTABELECIMENTO
E
DE
INVESTIGAÇÃO
E
DESENVOLVIMENTO
A CCAM regista na conta 411 despesas de estabelecimento o valor de € 110.519,38 (cento e dez mil,
quinhentos e dezanove euros, trinta oito cêntimos), encontrando-se totalmente amortizado.
NOTA 17 - CORRECÇÕES
DE
VALOR
EXCEPCIONAL
INTRODUZIDAS
NO
ACTIVO
NÃO
49
IMOBILIZADO MOTIVADO POR MEDIDAS DE CARÁCTER FISCAL
Não existem quaisquer correcções desta natureza.
NOTA 18 - DURAÇÃO RESIDUAL DOS DÉBITOS DAS RUBRICAS 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) DO PASSIVO
Os débitos correspondentes às rubrica 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) do Passivo, encontram-se enquadrados nos
seguintes prazos:
DESCRIÇÃO
< 3 meses
1ano < 3 meses
5 anos < 1 ano
> 5 anos
Indeterminada
TOTAL
Montante de débitos a clientes
2006
2005
61.612.632
30.435.882
247.926
58.070.916
26.699.616
779.992
92.296.440,37 85.550.524,00
NOTA 19 - VENCIMENTO NO ANO QUE SE SEGUE À DATA DO BALANÇO DE ELEMENTOS DE
OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO
A CCAM não tem quaisquer passivos enquadráveis na rubrica 3a) do Passivo – Obrigações em circulação.
NOTA 20 - DÉBITOS PERANTE EMPRESAS PARTICIPADAS
Existe o débito que consta na rubrica do passivo 1b) referente à conta nostro nº 46000013915 (Caixa
Central), no valor de € 218.096,62 (duzentos e dezoito mil noventa e seis euros e sessenta e dois cêntimos).
NOTA 21 - DÉBITOS PERANTE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem débitos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo.
NOTA 22 - PASSIVOS SUBORDINADOS
Não existem passivos subordinados.
NOTA 23 - COMPROMISSOS COM A PRESTAÇÃO DE GARANTIAS E RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
50
• Passivos eventuais e Compromissos
As Garantias emitidas pela CCAM, são passivos eventuais uma vez que garantem o cumprimento perante
terceiros das obrigações dos seus clientes no caso de estes falharem os compromissos assumidos.
Os compromissos, na generalidade, são acordos contratuais de curto prazo para utilização de linhas de
crédito que geralmente têm associado prazos fixos, ou outras cláusulas de expiração, e requerem o
pagamento de uma comissão. Os compromissos da CCAM com linhas de crédito estão na sua maioria
condicionados à manutenção pelo cliente de determinados parâmetros, à data de utilização dessa facilidade.
Dada a sua natureza, os compromissos assumidos e garantias prestadas não representam necessariamente
requisitos futuros de liquidez.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, existiam os seguintes saldos relativos a rubricas extrapatrimoniais:
2006
2005
346.635,34
780.670,93
346.635,34
780.670,93
Garantias recebidas
Garantias e avales
33.858.357,92
33.308.188,24
33.858.357,92
33.308.188,24
Compromissos perante terceiros
Compromissos irrevogáveis
4.405.583,75
6.016.139,79
1.250.846,73
1.680.956,59
Compromissos revogáveis
3.154.737,02
4.335.183,20
Responsabilidade em prestação
de serviços
Cobrança de valores
2.226.137,32
1.224.152,67
1.257.437,69
1.224.152,67
Rubrica extrapatrimonial
Garantias prestadas
Garantias e avales
Fianças e indemnizações
Depósito e Guarda de Valores
968.699,63
Garantias reais
Activos dados em garantia
67.469.044,56
67.516.078,59
Activos recebidos em garantia
67.469.044,56
67.516.078,59
Outras contas extrapatrimoniais
1.309.223,77
207.682,14
Consignações
Créditos abatidos ao activo
Juros vencidos
1.041.595,14
267.628,63
207.682,14
228.304.109,96
218.105.824,72
Despesas de crédito vencido
TOTAL
NOTA 24 - COMPROMISSOS COM PENSÕES DE REFORMA E RESPECTIVAS COBERTURAS
51
As responsabilidades assumidas para com os seus funcionários estão cobertas, conforme referido na nota
3.2. i) , pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
NOTA 25 - MOVIMENTO DE PROVISÕES
O movimento verificado nas rubricas de Provisões durante o exercício, foi o seguinte:
Designação
Créditos de cobrança duvidosa (*)
Créditos vencidos (*)
Saldo inicial
Dotações
72.979
394.657
2.109.501
1.194.147
Transf.
Utilizações
1.041.546
Anulações/
Reposições
Regulari
zações
Saldo
final
312.005
155.630
802.807
1.459.294
Depreciação de Tit. Investimento
Outras aplicações
Imobilizações financeiras
778.693
Riscos gerais de crédito
421.509
778.693
331.737
340.595
412.652
Riscos de flutuação de câmbios
Pensões de reforma e de sobrevivência
Outros riscos e encargos
290
290
Riscos bancários gerais
500
500
NOTA 26 - CRITÉRIO UTILIZADO PARA DISTINGUIR OS TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO DOS TÍTULOSINVESTIMENTO E A VENCIMENTO, E DAS IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
Os critérios utilizados para distinguir os títulos-negociação (conta 24) dos títulos-investimento (conta 25) e a
vencimento (conta 26), e das imobilizações financeiras encontram-se devidamente explicitados nas notas 3.2.
c) e 3.2. d).
NOTA 26- A -
INDICAÇÃO POR OPERAÇÂO DOS TÍTULOS DE VENCIMENTO QUE FORAM
ALIENADOS
OU
TRANSFERIDOS
PARA
TÍTULOS-INVESTIMENTO
OU
TÍTULOS-
NEGOCIAÇÃO ANTES DA DATA DO RESPECTIVO VENCIMENTO E EXPLICAÇÃO DAS
CAUSAS QUE O MOTIVARAM
Não existem operações enquadráveis neste critério.
NOTA 27 - CONTAS DE REGULARIZAÇÃO
52
As contas de regularização apresentam a seguinte decomposição:
2006
2005
Despesas com custo diferido
Contas de regularização
15.393
9.086
Seguros
13.410
7.167
Diversas
1.983
1.919
612.934
622.736
Proveitos a receber
De disponibilidades sobre I.C. no País
0
De aplicações em I.C. no País
265.233
303.416
De crédito interno
301.317
280.714
0
4
De devedores e outras aplicações
42.074
35.307
De titulos de Investimento
4.308
3.295
Receitas com proveito diferido
23.051
24.450
De crédito interno
22.666
23.489
385
961
738.436
516.402
De crédito ao exterior
De operações extrapatrimoniais
Custos a pagar
De recursos de I.C. no País
604
De depósitos
607.133
384.817
De custos com o pessoal
121.626
111.750
De outros custos a pagar
9.676
19.231
NOTA 28 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE TÍTULOS
Não aplicável.
NOTA 29 - CAPITAL SUBSCRITO DURANTE O EXERCÍCIO
No exercício de 2006, o capital subscrito e os aumentos de capital apresentam o seguinte detalhe:
Descrição
Saldo inicial
Incorporação de reservas
Incorporação
de reservas
8.574.390,00
Emissão de
títulos de capital
324.285,00
472.620,00
Emissão de títulos de capital
8.898.675,00
472.620,00
2.000,00
2.000,00
12.035,00
12.035,00
314.250,00
9.361.260,00
Reembolso
0,00
Pedido de demissão
Saldo final
Total
9.047.010,00
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Águeda, C.R.L. encontra-se
disperso por 3.240 associados, não existindo nenhum associado a deter valor igual ou superior a 2%, de acordo
com o limite previsto no n.º 4 do artigo 102.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades
53
Financeiras.
Foram admitidos 2 sócios e demitidos 39 sócios.
NOTA 30 - EXISTÊNCIA DE PARTES DE CAPITAL BENEFICIÁRIAS, OBRIGAÇÕES CONVERTÍVEIS E
DE TÍTULOS OU DIREITOS SIMILARES
Não existem quaisquer partes de capital, obrigações convertíveis e de títulos ou direitos similares.
NOTA 31 - OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS
Estas rubricas decompõem-se como segue:
• Outros activos (rubrica 13 do ACTIVO)
DESCRIÇÃO
2006
2005
178,23
178,23
89.877,19
96.983,40
14 – Ouro
152 – Numismática e Medalhística
27000 – Devedores por Bonificações a receber
27002 – Devedores por IRC a recuperar
27009 – Devedores Diversos
2740 – Aplicações para recuperações de créditos (imóveis)
70.357,29
297.622,34
268.795,73
1.587.478,33
457.713,88
2749 – Aplicações para recuperações de créditos (outros)
29007 – Provisões p/ cob duvidosas p/ devedores e outras
aplicações
299 – Provisões para Outras Aplicações
TOTAL
1.975.156,09
894.028,53
Os imóveis incluídos na rubrica de Aplicações por recuperação de créditos são normalmente mantidos
em carteira por prazos que não excedem o limite previsto pelo Banco de Portugal. No caso de se prever
a manutenção dos imóveis por um prazo superior a 2 anos, é especificamente requerida autorização
para prorrogação desse prazo.
• Outros passivos (rubrica 4 do PASSIVO)
54
Descrição
2006
2005
74.153,22
360-Fornecedores
127.961,20
215,22
362-Credores por oper.cartões crédito
369-Credores diversos
390-Sector Público Administrativo
391-Cobranças por conta de terceiros
394-Contribuições para o S.A.M.S.
395-Contribuições para Fundos de Pensões
TOTAL
71.244,09
144.354,84
268.957,73
89.484,65
488,95
440,96
3.382,27
3.126,75
684,13
590,95
418.910,39
366.174,57
NOTA 32 - FUNDOS ADMINISTRADOS EM NOME PRÓPRIO MAS POR CONTA DE OUTRÉM
Não existem quaisquer fundos administrados pela instituição em nome próprio mas por conta de outrém.
NOTA 33 -
OPERAÇÕES A PRAZO NÃO VENCIDAS À DATA DO BALANÇO, INCLUINDO
CONTRATOS DE FUTUROS E OPÇÕES, E RELACIONADAS COM CUSTOS E PROVEITOS EM
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Não existem operações desta natureza.
NOTA 34 - NÚMERO MÉDIO ANUAL DE TRABALHADORES
Durante o exercício de 2006 o número médio anual de trabalhadores, por grandes categorias profissionais foi:
Categorias profissionais
Funções de Direcção (*)
2006
2005
5
5
Funções de Chefias Intermédias
1
1
18
17
2
2
26
25
Funções Técnicas
Funções Administrativas
Funções Auxiliares
TOTAL
(*) – Directores Executivos - 4; Adjuntos da Direcção - 1
NOTA 35 - REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
As remunerações pagas pela CCAM aos membros dos órgãos de Direcção e Fiscalização, os créditos
concedidos a membros dos órgãos referidos, apresentam o seguinte detalhe:
ÓRGÃOS SOCIAIS
Exercícios
Direcção
Conselho Fiscal
TOTAL
Remunerações
2006
29.902,60
16.207,80
46.110,40
2005
26.935,00
15.737,40
42.672,40
Crédito concedido
2006
273.208,86
0,00
273.208,86
2005
189.918,13
0,00
189.918,13
Garantias prestadas
2006
0,00
0,00
0,00
2005
0,00
0,00
0,00
O crédito concedido aos membros da Direcção está ao abrigo do Acordo Colectivo Trabalho Vertical para o
55
Crédito Agrícola (ACTV) e da política de pessoal (Regime Jurídico das Instituições de Crédito e Sociedades
Financeiras).
Não foram efectuados quaisquer adiantamentos e a CCAM não assumiu quaisquer compromissos em
matéria de pensões de reforma para antigos ou os actuais membros dos órgãos sociais, para além dos
cobertos pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
NOTA 36 - SERVIÇOS DE GESTÃO E DE REPRESENTAÇÃO DE TERCEIROS
A CCAM não presta quaisquer serviços de gestão ou de representação de terceiros que assumam dimensão
significativa (>5% dos proveitos totais).
NOTA 37 -
MONTANTE GLOBAL DOS ELEMENTOS DO ACTIVO E DO PASSIVO EXPRESSOS EM
MOEDA ESTRANGEIRA
O montante global dos elementos do activo e do passivo expressos em moeda estrangeira apresentam a
seguinte decomposição por rubrica de Balanço:
Conversão
Rubrica de Balanço
101-Notas e moedas estrangeiras
2006
2005
36.834,71
9.040,34
NOTA 38 - DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS CORRENTES POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
Os custos e proveitos correntes da CCAM no exercício de 2006 tiveram origem na sua totalidade em operações
realizadas no território nacional.
NOTA 39 -
OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO, E GANHOS E PERDAS
EXTRAORDINÁRIOS
A.6 – OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
Descrição
7700 - Quotizações
2006
18.745,77
2005
22.034,16
7701 - Donativos
26.244,86
26.492,55
0,00
8.100,00
7.035,40
7.618,50
52.026,03
64.245,21
7790 - Des pes as não docum entadas
7799 – Outros cus tos
TOTAL
56
A.11 – PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
Descrição
6710-Menos valias na realização de valores imobilizados
2006
2005
0,00
6712-Multas e outras penalidades contratuais
6713-Prejuízos por extravio, roubo ou falsificação
642,32
5.797,39
0,00
6714-Indemnizações por incumprimentos de contratos
6718-Perdas relativas a exercícios anteriores
6719-Outras perdas extraordinárias
TOTAL
2.178,80
73.650,36
66.742,94
595,85
1.046,55
80.043,60
70.610,61
B.7 – OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO
Descrição
892-Proveitos pela prestação de serviços diversos
893-Reembolso de despesas
895-Recuperação de créditos, juros e despesas
899-Outros
TOTAL
2006
15.009,46
2005
28.901,18
12.329,22
3.135,90
119.069,45
76.858,35
12.848,26
3.447,31
159.256,39
112.342,74
B.9 – GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
57
Descrição
2006
2005
3.800,00
5.316,10
6728-Ganhos relativos a exercícios anteriores
8.387,09
92.600,92
6729-Outros ganhos extraordinários
4.709,08
54.665,49
16.896,17
152.582,51
6720-Mais valias na realização de valores imobiliários
6721-Indemnização por incumprimento de contratos
TOTAL
NOTA 40 - ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS RELATIVOS A PASSIVOS SUBORDINADOS
Não aplicável á CCAM de Águeda
.
NOTA 41 - IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A CCAM está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) e à
correspondente Derrama, sendo que até ao exercício de 2000 inclusive era tributada pelo lucro consolidado,
resultante do processo de consolidação das contas da Caixa Central com as das CCAM suas associadas.
As Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da CCAM durante um período de quatro
anos para os exercícios posteriores a 1998, podendo por isso resultar, devido a diferentes interpretações da
legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios ainda susceptíveis de revisão.
A reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro tributável, a estimativa de impostos sobre os lucros e os
impostos sobre os rendimentos pagos, com referência aos exercícios de 2004 a 2006 são analisados de
acordo com um mapa de formato idêntico ao quadro 07 da declaração de IRC aplicável ao exercício.
58
2006
Lucro contabilístico antes de impostos
variação patrimonial negativa
*Despesas não documentadas
Mais-Valias Fiscais
*Menos-valias contabilísticas
*Multas e penalidades
*Reintegrações e amortizações não aceites
*20% das despesas com ajudas de custo
*Perdas relativas a exercícios anteriores
*Provisões não aceites
Donativos não previstos ou além limites
*Outros
Benefícios Fiscais
*Menos-valias fiscais
Mais-Valias Contabilisticas
*Excesso da estimativa para impostos
Lucro tributável
Colecta
Outras despesas tributadas autónomamente
Benefícios Fiscais - artigo12 do EFC
Estimativa de impostos sobre lucros (conta 68)
Taxa efectiva de imposto sobre o lucro contabilístico
Retenções na fonte
Pagamentos por conta efectuados no exercício
IRC a pagar (ver nota 31)
2005
1.255.132
0
0
3.800
2004
831.911,00
0,00
8.100,00
5.316,00
0,00
642,00
19.879,00
1.582,00
7.556,00
1.749,00
5.500,00
3.087,00
25.281,00
0,00
5.316,00
75.747,00
788.330,34
1.928.516,34
510.399,23
0,00
0,00
182,27
578,50
22.764,34
1.961,82
3.495,25
1.878,16
5.700,00
3.869,39
4.033,60
196,74
0,00
50.818,38
1.870.714,25
318.355
176.097,00
14.167,00
0,00
207.875,00
405.598,91
9.958,86
535,50
344.152,75
149.682
168.673
278.232,00
-70.357,00
369.162,00
-25.009,25
19.068
1.048
7.716
1.354
3.675
4.035
27.174
1.763
1.261.962,82
284.945
7.765
(a) A estimativa para impostos sobre lucros de 20,00% e 25,00% + 9,00% da derrama e 5% de
tributação autónoma sobre despesas de representação e despesas com viaturas ligeiras de
passageiros.
NOTA 42 -
A PROPORÇÃO EM QUE O IMPOSTO SOBRE LUCROS INCIDE SOBRE OS
RESULTADOS CORRENTES E OS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2005......................
27,36%
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2006 .....................
24,14%
Dos resultados extraordinários resultou carga fiscal.
59
NOTA 43 - INCLUSÃO EM CONTAS CONSOLIDADAS
A CCAM de Águeda integra o perímetro de consolidação de contas do SICAM e do Grupo Financeiro do Crédito
Agrícola Mútuo, cuja sede social é na rua Castilho, nº 223 – 1099-004 Lisboa.
NOTA 44 - EMPRESAS FILIAIS INSTALADAS NOUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA
Não existem filiais fora do território nacional.
NOTA 45 - OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Não existem operações desta natureza.
NOTA 46 - COMPENSAÇÕES ENTRE SALDOS DEVEDORES E CREDORES EM CONTAS DE
TERCEIROS E DE REGULARIZAÇÃO
Não existem operações desta natureza.
NOTA 47 - TRANSACÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO
2004
Coligadas (b)
Caixa Central
75 640
31
1 856
1 234 280
5 447
7
75.640,00
1.887,00
1.239.734,00
5.973,79
Associadas (a)
CCAMs
Total
PROVEITOS
Juros e proveitos equiparados
Comissões
Outros proveitos
1.234.280,00
81.118,00
1.863,00
0,00
1.317.261,00
CUSTOS
Juros e custos equiparados
Comissões
Outros gastos administrativos
Outros custos
36.509,19
392.356,10
8.842,47
59.811,08
376,63
36.509,19
398.329,89
69.030,18
(a)
Associadas : Rural Seguros, Crédito Agrícola Vida
(b)
Coligadas : Fenacam, Rural Informática, Sicamserv ACE, Central Fundos, Rural Rent, CBI
14.816,26
59.811,08
429.241,92
0,00
0,00
503.869,26
60
NOTA 48 - INFORMAÇÕES SOBRE OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO
Não existem operações desta natureza.
NOTA 49 - INFORMAÇÕES SOBRE A COBERTURA DE RESPONSABILIDADES DE PENSÕES DE
REFORMA E SOBREVIVÊNCIA
“A cobertura de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência está a cargo de um Fundo de
Pensões para todos os colaboradores das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Este Fundo, cujos benefícios a
atribuir pelo plano de pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola
Mútuo, assume, assim, a natureza de um fundo solitário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de
Seguros Fidelidade – Mundial, S.A. As informações sobre o valor do fundo e responsabilidades por pensões são
disponibilizadas nas notas às contas consolidadas a apresentar pela Caixa Central.”
A CCAM de Águeda entregou ao Fundo de Pensões, durante o exercício de 2006, a importância de € 2.423,27
(Dois Mil Quatrocentos e Vinte e Três Euros e Vinte e Sete Cêntimos).
NOTA 50 - INFORMAÇÕES DETALHADAS, DE NATUREZA QUALITATIVA E QUANTITATIVA, SOBRE
PARTICIPAÇÔES FINANCEIRAS
Participações Financeiras
NIF
Entidade
Participada
501464301 CAIXA CENTRAL
503091669 RURAL INFORMÁTICA
Sector
Instit.
IC
OUTROS
Valor Participação Valor Provisionado Valor Participação
(conta 40)
(conta 49 )
Líquido
2.773.555
778.693
14.995
0
1.994.862
14.995
NOTA 51 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA APRECIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
61
FINANCEIRAS
Não existem outras informações relevantes.
O Técnica Oficial de Contas
Dora Alexandra Carvalho Henriques
A Direcção
José Luís Sereno Gomes Quaresma
Luís Daniel Rosmaninho Rodrigues
António Cotrim das Neves
Rosa Maria Dias Ferreira
Vasco Almeida dos Reis
62
RELATÓRIO DA DIRECÇÃO
Prezados Consócios:
Dando cumprimento á lei e aos estatutos, vem a Direcção colocar á apreciação, discussão e votação, em
Assembleia Geral, a realizar no próximo dia 28 de Fevereiro de 2007, o Relatório e Contas referente a 2006.
Estamos em presença do 25º Relatório e Contas da vida da instituição.
Fazem, igualmente, parte integrante, o Parecer favorável do Conselho Fiscal bem como a competente
Certificação Legal de Contas, emitida pela Sociedade de Revisores “Botelho Roseiro & Associados, SROC”.
INTRODUÇÃO
O exercício de 2006 foi, seguramente, aquele que nos últimos anos, no Sector Financeiro Português, mais
actividade demonstrou. Já são conhecidos os resultados dos Bancos a operar em território nacional, e os
mesmos demonstram bem a afanosa actividade registada e expressa nos seus bons resultados obtidos.
A média de crescimento no sector foi de 19%, mesmo tendo presente a concorrência feroz que se viveu nos
mercados interbancários.
O ano pautou-se por um crescendo nas taxas de juros aplicáveis nas operações activas e passivas, fruto das
determinações do Banco Central Europeu. A pressão em alta das principais taxas de referência bem como
uma forte actividade bancária, obrigaram a Direcção e Serviços da CCAM de Águeda a particulares
atenções, tendo em vista a manutenção de bons níveis de eficiência sem prejuízo e sempre em busca de
bons resultados, que foram efectivamente uma realidade.
Verifica-se que a CCAM de Águeda registou um resultado líquido (depois de impostos) no valor de €
936.777,00 que pode e deve ser interpretado como um valor em linha com as outras instituições a operar no
nosso concelho.
A taxa de crescimento foi de 47,00% tendo presente os valores obtidos em 2005.
Pensamos que este valor alcançado reflecte bem, como sempre, a atenção colocada na gestão da CCAM ao
longo de todo o ano.
Note-se que tínhamos no nosso Plano de Actividades e Orçamento para 2006 um resultado após impostos
de € 626.013,00.
O reforço dos capitais da CCAM foi também conseguido e fez-se sentir através de taxas de crescimento
igualmente assinaláveis.
Em anos de forte concorrência bancária, julgamos ser meritório o crescimento ao nível dos recursos
captados, que em 31/12/2006 atingia os € 92.078.343,00.
Também aqui, percentualmente, os 7,74% conseguidos são o reflexo da confiança e rigor colocados á
disposição dos nossos clientes. Dos mesmos recebemos o melhor acolhimento e confiança.
A CCAM de Águeda viu igualmente reforçado o seu rácio de solvabilidade, que se posicionou historicamente
acima dos 19%. Este valor obtido assume especial relevância se tivermos em conta que o Banco de Portugal
determina como valor mínimo 8,00%.
Todos os indicadores económicos e financeiros alcançados demonstram seguramente a solidez da CCAM de
Águeda.
Estamos certos de termos conseguido dar cumprimento cabal aos objectivos enunciados no nosso
Orçamento e Plano de Actividades para o exercício que terminou em 31/12/2006.
63
Não menos importante e a par com os bons resultados obtidos e demais indicadores, é o facto de termos
mantido a CCAM de Águeda virada para o futuro e capaz de absorver com tranquilidade novos desafios que
serão decerto de grande importância, complexidade e valor.
A terminar estamos certos de podermos afirmar que o reforço da imagem “Crédito Agrícola” em Águeda foi
conseguido. Da mesma beneficiarão todos aqueles que no dia-a-dia connosco privam, sejam sócios, clientes
ou público em geral.
CONTROLO, SEGURANÇA E PROCEDIMENTOS DE POLITICA INTERNA
A CCAM de Águeda obteve, em 2005, a sua Certificação pela Qualidade. Como é do conhecimento, a
obtenção de tal distinção obriga os nossos serviços, nos anos seguintes, a manterem em boa ordem, e, se
possível, actualizar todos os normativos existentes em matéria de controlo, segurança e procedimentos de
politica interna. Esse trabalho dependeu em muito do esforço conjunto de todos os colaboradores da
Instituição, que souberam dar cumprimento ás instruções e orientações emanadas pelo Director do Pelouro.
A manutenção da Certificação pela Qualidade mostrou-se ser uma tarefa árdua mas conseguida. Mérito para
todos em geral e um reconhecimento especial para a responsável do projecto DrªRosa Ferreira.
Valores como confiança, rigor, eficiência, dedicação, inovação, trabalho e organização saíram, em 2006,
ainda mais reforçados.
O objectivo que perseguimos, que passa pela obtenção do sucesso pela via da excelência dos serviços que
prestamos aos nossos clientes internos e externos, foi igualmente conseguido.
Esteve, ao longo do exercício 2006, a CCAM sujeita ao Serviço de Auditoria da Fenacam. Do trabalho
realizado ao longo de várias semanas resultou a produção do competente relatório que foi remetido para a
Direcção, Conselho Fiscal, Banco de Portugal, Caixa Central e demais organismos. Da sua leitura infere-se
que a CCAM de Águeda, para além de cumprir com todos os normativos legais, goza de uma excelente
saúde financeira.
Registamos com muito agrado tal facto, sem surpresa, tendo presente que assim tem acontecido anualmente
ao longo dos nossos 25 anos de existência.
Da parte do Organismo Central e através do seu Departamento DFOA, ao longo do exercício 2006,
recebemos igualmente todo o aconselhamento necessário, sem prejuízo das acções inspectivas entendidas
por necessárias.
O Conselho Fiscal da CCAM, no cumprimento estreito das suas competências, acompanhou de muito
próximo a actividade da Direcção e dos Serviços. Através de relatórios mensais expressaram os
acontecimentos, factos e matérias mais relevantes da CCAM de Águeda.
Continuamos na linha dos anos anteriores a contar com a prestimosa e aberta colaboração da Sociedade de
Revisores que nos acompanha, tendo em vista a Certificação Legal das nossas contas.
Através da leitura atenta de todas as peças que fazem parte integrante deste Relatório pode-se encontrar e
ler que as nossas contas foram aprovadas sem reservas ou ênfases.
Ao longo dos últimos anos tem sido uma prática corrente que nos satisfaz de sobre maneira.
O nosso serviço de Auditoria Interna, embora de forma incipiente, produziu ao longo de 2006, vários
relatórios sobre as contas e actividade da Instituição. Este trabalho foi de pronto aproveitado pelos serviços
em geral e vertido no âmbito do processo de Certificação pela Qualidade.
Em face dos resultados positivos dos vários trabalhos realizados, bem como de todos os mecanismos de
controlo colocados á disposição da Instituição, que em tempo quase real permitiram o acompanhamento da
mesma, não será difícil assegurar que o controlo, segurança e procedimentos de politica interna estão bem
patentes e enraizados na cultura da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Águeda. Quando assim acontece
64
estão assegurados os superiores interesses do Grupo Crédito Agrícola e em particular dos clientes, sócios e
utilizadores dos nossos serviços.
INVESTIMENTOS
Conforme tínhamos enunciado no nosso Plano de Actividades para o ano 2006, não se previam grandes
investimentos, conforme se veio a constatar.
Como por diversas vezes já fizemos referência, os nossos investimentos assumem carácter financeiro e não
financeiro mas com uma forte componente financeira.
No que respeita aos financeiros e por imperativos legais, a CCAM de Águeda só tem acesso a aplicações
junto da Caixa Central.
Por força da continuada contenção na actividade creditícia por nós adoptada ao longo do ano, os valores
expressos junto da Caixa Central assumiam, no final do exercício, o valor de € 41.955.725,40 a que
corresponde um aumento percentual face ao ano anterior de 19,20%.Regista-se, pois, um acréscimo de
cerca de 7 milhões de euros. Estamos em presença de aplicações de risco zero e que contribuem para que a
CCAM de Águeda detenha uma forte liquidez.
Estes valores estando disponíveis, a todo o momento podem ser aplicados em áreas de crédito, caso o
comportamento do Sistema Financeiro e a Economia Portuguesa dêem mostras de crescimento e
estabilidade. Sem prejuízo de melhores rentabilidades esperadas, o certo é que tornam a CCAM de Águeda
uma Instituição de elevada solidez e com um potencial crescimento futuro.
No tocante a investimentos não-financeiros, assume especial referência o facto de termos substituído a
imagem dos nossos balcões, com a adopção do novo modelo instituído no Grupo.
Estamos em presença de um refrescamento bem conseguido e mais abrangente, ao nível da imagem, que o
anterior. A notoriedade da marca Crédito Agrícola saiu reforçada para além de proporcionar um bom e jovem
impacto visual.
No primeiro trimestre de 2006 foram levadas a efeito obras de remodelação na nossa Delegação de Aguada
de Cima. Tratam-se de trabalhos de interior tendo em vista tornar a Agência ainda mais funcional e
confortável.
O objectivo primeiro foi proporcionar um melhor atendimento personalizado. O efeito conseguido, segundo
um estudo de satisfação levado a efeito, resultou em pleno.
Estavam igualmente previstas algumas pequenas modificações no nosso balcão em Travassô, situação que
não veio a acontecer.
Estamos certos que as referidas obras serão levadas a efeito ao longo de 2007, salvo se a estratégia do
Grupo e da CCAM de Águeda em particular, não as reconhecer de interesse imediato.
No que concerne á instalação de novas máquinas ATM`s, verificou-se a sua inutilidade atendendo que o
Crédito Agrícola e restantes Instituições de Crédito, já asseguram uma excelente cobertura ás populações.
Tivemos que ter em conta a sobreposição de equipamentos bem como o grau de utilização face aos custos
envolvidos. Diga-se, em abono da verdade, que a CCAM de Águeda cumpriu, ao longo destes últimos anos,
a sua função social, ao instalar máquinas ATM’s nas Freguesias mais recônditas do nosso concelho. Estas
boas práticas em regime concorrencial, foram seguidas por outras Instituições de Crédito, a bem das gentes
das nossas freguesias.
Demos continuidade, ainda que a um ritmo mais lento, á instalação de mupis de sinalização nas entradas e
saídas das freguesias.
65
Á data de elaboração deste Relatório, tínhamos uma cobertura concelhia de cerca de 90%. Também nesta
área iniciamos um processo de substituição de mupis por outros, dotados de materiais anti-vandálicos.
Dada a impossibilidade de o fazer ainda em 2006, contamos ao longo de 2007 ter uma cobertura total das
Freguesias do nosso concelho. Não é demais expressarmos aos Senhores Presidentes das Juntas de
Freguesia o nosso agradecimento, pois na maioria dos casos, desde logo acarinharam o nosso projecto.
A terminar fica-nos a sensação do dever cumprido em matéria do orçamentado e planeado. Tivemos sempre
presente a obrigatoriedade no cumprimento dos valores de referência em matéria de rácios prudenciais.
A CCAM de Águeda, a 31/12/2006, reflectia um rácio de imobilizado bastante confortável e que se situava
nos 32,50%.
CLIENTES
A Direcção e serviços da CCAM de Águeda partiram para o exercício de 2006 com um optimismo moderado
no que respeita ao crescimento da sua carteira de clientes. A super bancarização que vamos assistindo,
aliada ao facto do nosso país estar a atravessar economicamente uma das mais prolongadas crises,
contribuíram para algumas cautelas, em matéria de reforço ou até crescimento de recursos e novos
utilizadores da Instituição.
Desde o inicio do ano que a nossa gestão nessa matéria se mostrou muito criteriosa e atenta.
Foi solicitado a todos os colaboradores ainda mais empenho, trabalho e proximidade aos actuais e futuros
clientes.
Estivemos atentos às oscilações dos mercados que reviram as suas taxas sempre em alta. Estavam criadas
condições para alguma instabilidade e possíveis transferências de clientes entre bancos.
Atentos às mais diversas ameaças e sobre a orientação de um Director destacado para o efeito, fomos
acompanhando e introduzindo novos produtos que permitissem melhores rentabilidades, sem prejuízo da
margem financeira, que teimosamente vem reduzindo nos últimos anos.
A proximidade aos clientes, tendo em vista perceber as suas necessidades e expectativas bem como a
realização de campanhas sazonais, foram permitindo amenizar os efeitos negativos e hostis que se
verificavam ao nível da banca.
Sempre realistas, fomos resistindo à tentação de cair em políticas de taxas de juros desajustadas, como foi
hábito em algumas instituições de crédito.
Em contraponto adoptámos boas práticas, que embora denotando alguma agressividade, eram adequadas
ao modelo organizacional do Grupo Crédito Agrícola.
A CCAM de Águeda fez jus do seu lema de banco de serviço completo, trespassando por todos os canais
ao seu dispor o que de melhor tinha á sua disposição, para servir os seus actuais e futuros clientes.
Transformar eventuais desvantagens em mais negócio foi uma constante vivida.
A venda cruzada fez-se sentir, com especial enfoque na actividade seguradora, abrindo assim caminho para
um reforço na fidelização dos clientes à CCAM bem como à conquista de novos utilizadores.
Tirando partido da nossa base de clientes (mais de 27 000) deu-se continuidade ao trabalho de
segmentação, tendo em conta as necessidades de cada franja de clientes.
O Crédito Agrícola, embora já seja sinónimo de modernidade e inovação, esteve sempre atento ao que de
melhor se ia fazendo no sistema financeiro.
66
Através de uma politica de contenção de custos de funcionamento e a aplicação de tarifários e
comissionamentos adequados, foi acompanhando as tendências dos mercados sem prejuízo de ver
aumentada a sua margem complementar.
Iniciou-se, em 2006, a inversão de algumas práticas menos ajustadas às novas realidades, instituídas à muito
no seio da CCAM e Grupo Crédito Agrícola.
Tentamos e conseguimos cada vez mais diversificar a nossa carteira de clientes.
O seu refrescamento foi uma constante com os consequentes ganhos.
No último trimestre de 2006, soubemos tirar partido da nova imagem do Crédito Agrícola, no nosso entender
bem conseguida.
Trata-se de uma imagem virada para o futuro a pensar no presente. Bastante apelativa, foi, quanto nos é
dado a saber, bem recebida pelos nossos clientes e utilizadores.
A componente humana, sem prejuízo de todos os automatismos que já hoje estão ao dispor dos nossos
clientes, não foi descurada.
Temos presente que máquinas e equipamentos são instrumentos facilitadores do dia-a-dia das pessoas, mas
em matérias e aconselhamentos mais exigentes, o factor humano continua a ser a palavra chave. Cientes
deste facto, para além de facilitarem a vida aos nossos clientes através de uma bateria de automatismos,
nunca descuramos o atendimento personalizado.
A comunicação interna e a virada para o exterior foi uma constatação ao longo do exercício.
A todos os que abordaram os nossos balcões foi dado a conhecer, com detalhe e rigor, o que a Instituição
tem para oferecer ao nível dos seus serviços financeiros.
Como é do conhecimento público, a CCAM de Águeda encontra-se certificada pela qualidade. Essa
certificação obriga à aplicação de práticas e normativos que em muito favorecem o relacionamento da
Instituição com os seus clientes, tornando-se assim uma vantagem competitiva a ter em conta.
Como até aqui, adoptamos politicas muito sérias em matéria de confiança e rigor,
Os níveis de eficiência estiveram bem latentes ao longo de todo o ano, como comprovam os inquéritos de
satisfação.
Com uma equipa de profissionais dedicados e que estiveram sempre atentos às inovações que o mercado foi
sugerindo, foi possível com muito trabalho e organização, levar de vencido mais um exercício. Como não
bastasse os números falam por si.
A carteira de recursos captados cresceu cerca de € 6.600.000 donde resulta um crescimento percentual de
7,74%.
O número de clientes e utilizadores não pára de aumentar, o que constitui para nós motivo claro de
satisfação.
A confiança que em nós depositam e o trabalho realizado, estão bem expressos nos mais de 92 milhões de
euros que nos estavam confiados em 31/12/2006.
67
CRÉDITO
A actividade creditícia da CCAM de Águeda, conforme tínhamos preconizado no nosso Plano de Actividades,
pautou-se pela contenção.
Sem permitir que a concessão de crédito regredisse, apostámos na sua manutenção o que originou um
crescimento global quase nulo.
Continuamos a evitar, na linha dos anos anteriores, e no tocante à concentração de crédito, tendo em vista
ainda a uma melhor dispersão do mesmo. Tínhamos como meta atingir um rácio de transformação de 75%,
percentagem essa que ficou muito aquém do desejado, por nossa opção de contenção do risco, pois situouse em 31/12/2006 nos 62,73%.
No tocante à atribuição diferenciada das taxas de juro, sem prejuízo da aplicação das recomendadas pela
Caixa Central, tentou-se distinguir as operações de crédito de bom risco e que tivessem associadas boas
garantias reais. Constatamos com apreço que no final do exercício cerca de 70% do volume de crédito
concedido tinha como garantia principal hipoteca de imóveis. Em épocas de economia conturbada, no nosso
entender, o caminho a seguir passa por esse tipo de garantias. A experiência diz-nos que as taxas de
incumprimento são menores e as possibilidades de cobrança aumentam.
A politica creditícia da Instituição passou igualmente pela associação de novos produtos aquando da
concessão de novos créditos, principalmente no que respeita a seguros e outros produtos disponíveis. Como
é sabido a venda cruzada pela via do crédito é cada vez mais uma realidade, para não dizer uma experiência
no contexto actual.
Levaram-se a efeito reestruturações e consolidações de dívidas, sempre que estavam asseguradas boas
condições futuras de cumprimentos por parte dos mutuários e fossem associadas novas garantias de cariz
hipotecário ou pessoal.
O apoio à indústria, comércio e serviços esteve sempre latente dentro de padrões bem definidos. As
operações de grande vulto foram encaminhadas para a Caixa Central e mereceram em tempo útil despacho.
Continuamos a apoiar, na linha dos anos anteriores, operações de crédito ao consumo, quase sempre de
baixo valor.
Mesmo com o mercado da habitação em franca recessão, não descuramos este tipo de produto.
Adoptamos uma politica de concessão mais selectiva e onde a relação taxa de juros, valor das garantias e
eventuais incumprimentos futuros foram determinantes na manutenção e aprovação de novas operações.
Com a adopção destes procedimentos conseguimos melhorias na já vasta e rica carteira de créditohabitação, tendo em conta a nossa área de intervenção.
Os despachos de decisão em sede de crédito foram mais céleres.
A tramitação das operações foi encurtada, bem como a apreciação mais rápida sem prejuízo da aplicação de
todas as boas práticas sobre a matéria.
A CCAM Águeda está hoje dotada de profissionais especializados em todas as vertentes crédito. Se
acrescentarmos uma extensa base de dados sempre actualizada, que acompanhada por mecanismos de
controlo e informação, contribuem para uma rápida análise e posterior despacho superior. Estamos em
condições de afirmar que os tempos de resposta da decisão final encurtaram significativamente ao longo do
ano de 2006.
Continuamos, como até aqui, a apoiar as operações agrícolas.
Infelizmente e como é sabido, o sector não atravessa o seu melhor período, daí resultando uma escassez de
novas operações.
O contributo do técnico da FENACAM Eng. Mauro, faz-se sentir graciosamente na elaboração de projectos e
aconselhamento junto dos agricultores, que a nós recorreram.
68
No último trimestre de 2006 dedicámos especial atenção a eventuais riscos de imparidades futuras, tendo em
conta a preparação para o Basileia II. Isto permitiu-nos uma avaliação mais criteriosa de toda a nossa carteira
de crédito que era de cerca de 60 milhões de euros, no final do exercício de 2006.
O acompanhamento dos processos pós-concessão faz-se sentir com muita proximidade, tendo em vista
evitar futuros incumprimentos.
O trabalho levado a efeito pela equipa do pré-contencioso deu os seus frutos e assim acontecendo evitou-se
o recurso à via judicial.
Ao nível do contencioso registou-se uma afanosa actividade que se pautou pela positiva, através da cobrança
de créditos que já acusavam alguma maturidade.
As consequências de todo esse trabalho conjunto resultou na diminuição do crédito vencido, bem como na
anulação de provisões anteriormente constituídas.
Uma última nota para o facto de se ter promovido ao abate ao activo de operações de crédito, sem prejuízo
de se continuar a diligenciar no sentido da sua cobrança. Em 25 anos de actividade da CCAM de Águeda, foi
a primeira vez que tal aconteceu a recomendação da Caixa Central. O valor global desses abates ronda 1
milhão de euros. Este tipo de iniciativa veio permitir que o rácio bruto de crédito vencido diminuísse para
valores quase inexpressivos.
Como está patente, todas as componentes do crédito estiveram em franca actividade, contribuindo de uma
forma directa para os bons resultados conseguidos no exercício de 2006.
RECURSOS-HUMANOS
O Grupo Crédito Agrícola, nos últimos anos, tem sofrido alterações profundas ao nível do seu
posicionamento no Sistema Financeiro Português.
As mudanças em algumas áreas têm sido significativas, a avaliar pelos investimentos vultosos realizados em
tecnologias de informação. A universalidade de operações realizadas aos Balcões do Crédito Agrícola
exigiram, a par com politicas inovadoras e viradas para o cliente e negócio, de todos os que trabalham no
Grupo, mais e melhores conhecimentos.
No que respeita á CCAM de Águeda e seus Balcões, continuamos mesmo assim com uma politica de
contenção do número de efectivos. Veja-se que o nosso quadro funcional, nos últimos três anos, sofreu
alterações negativas em número de pessoas. Em 2004 tínhamos ao nosso serviço 28 colaboradores, valor
que passou a ser de 25 em 2005.
Partimos para o ano de 2006 com um quadro reduzido e certos dos grandes desafios que nos esperavam.
Como referimos no nosso Relatório e Contas de 2005, constituía nosso propósito admitir para os nossos
quadros um colaborador para a área seguradora. Tal veio a confirmar-se.
Terminamos, pois, o ano de 2006 com 26 colaboradores, tendo presente que os Membros da Direcção
Executiva se encontram contabilizados nesse número.
Para melhor compreensão, há que referir que esses elementos se encontravam distribuídos pela Delegação
de Aguada de Cima (4), Delegação de Travassô (2) e os restantes no Edifício-Sede em Águeda.
É nosso entendimento que esta estrutura humana ainda carece de mais uma unidade que deverá ficar
alocada á parte comercial.
Tentámos, ao longo do ano de 2006, com a colaboração da Caixa Central e Empresas Especializadas, a
selecção e contratação de um Director Comercial. Estas nossas diligências não obtiveram sucesso e assim
acontecendo adiamos a sua solução para o 1ºtrimestre de 2007, onde esperamos encontrar respostas que
correspondam ás nossas expectativas e necessidades.
69
Não fora esses contratempos e o nosso quadro teria terminado com 27 elementos e não com 26 como
aconteceu.
Num ano de franca actividade como denotam os resultados obtidos a todos os níveis, só foi possível esse
desempenho com o grande empenho e afinco demonstrado por todos os colaboradores sem excepção.
Já o referimos em sede própria mas nunca é demais, e publicamente, expressar o nosso agradecimento e
solicitar-lhes que renovem essa atitude para os anos seguintes.
A política de atribuição de prémios de produtividade foi uma realidade, sendo os critérios utilizados os
mesmos do ano de 2005. De referir que não foi atribuído qualquer valor a título de produtividade aos
Directores Executivos, á imagem e semelhança do acontecido em 2005.
Em matéria de formação e em função da área de intervenção de cada um, sugere-se-nos afirmar que todos
os colaboradores participaram em iniciativas formativas levadas a efeito pela Caixa Central, Instituto de
Formação Bancária e Outras Entidades Externas e Internas.
Os vários módulos de formação foram transversais a toda a actividade bancária e seguradora.
O cumprimento escrupuloso do Plano de Formação da Caixa Central foi também ele uma realidade.
Continuamos a manter colaboradores nossos em comissões de trabalho especializado de âmbito nacional no
seio do SICAM.
Ao nível de estágios profissionais, o ano não se mostrou particularmente fértil dadas as limitações
orçamentais a que estão sujeitos os Centros de Emprego e Formação Profissional.
Gostaríamos de ter dado e proporcionado formação nesse âmbito mas pelas razões apontadas não nos foi
possível, como constituía nosso desejo.
Tendo em vista a divulgação e melhor conhecimento do nosso Balcão 24 e serviços associados em regime
de Out-Sourcing, mantivemos no local uma hospedeira que prestava informações de 2ª a Sábado, durante
um período bastante alargado de tempo.
Era ainda nosso desejo provocar alterações profundas no modelo actual do serviço móvel de apoio aos
clientes, tal não aconteceu e disso nos penitenciamos. Encaramos como prioridade para 2007, as alterações
desejadas que irão decerto ao encontro das novas necessidades dos nossos clientes utilizadores deste
serviço.
Como se infere da leitura deste Relatório, foi possível levar de vencida mais um exercício contando com a
prestimosa colaboração e eficiência de todos aqueles que no dia-a-dia continuam a levar bem longe o nome
do Crédito Agrícola em Águeda.
AGRADECIMENTOS E VOTOS DE PESAR
Como facilmente se pode percepcionar, a actividade da CCAM de Águeda, ao longo do ano de 2006, não se
confinou somente á actuação de todos aqueles que trabalham nos seus balcões.
Intervenientes vários existiram que de uma forma singular acompanharam de muito perto a nossa actuação.
Fica aqui o reconhecimento expresso pela forma simpática, empenhada e agradável com que nos fizeram
chegar as suas opiniões e recomendações na qualidade de sócios, clientes ou público em geral.
Aos Membros dos Órgãos Sociais da CCAM prestamos o nosso tributo, dado que souberam sempre e de
forma isenta e descomprometida, acompanhar e defender dentro e fora, a Instituição a que estão ligados.
70
Uma palavra muito especial para o Sr.Presidente da Mesa e Membros do Conselho Fiscal que souberam em
tempo, interpretar as reais necessidades da CCAM e ao assim agirem, contribuíram de uma forma isenta e
independente para uma boa prestação da CCAM de Águeda na pessoa dos seus Directores.
Um agradecimento muito forte e uma palavra muito especial vai para os nossos colaboradores que
souberam, nos balcões de Águeda, Aguada de Cima e Travassô, dar corpo e materialidade ás orientações e
disposições emanadas pela Direcção.
Reconhecidos estamos á comunicação social com assento no nosso concelho pois conseguiram fazer um
trabalho recheado de valor e isenção. Ao assim agirem e com essa postura conseguiram também levar mais
longe o bom nome da sua terra através do Crédito Agrícola.
O excelente relacionamento que mantivemos com inúmeras organizações do nosso concelho são o reflexo
do bom ambiente que se deseja exista na nossa comunidade.
A todos estamos reconhecidos pela troca de vivências e experiências que se registaram.
Apraz-nos registar que dos organismos públicos e privados obtivemos sempre um bom acolhimento.
Agradecidos estamos.
Com o poder local, seja ao nível da nossa Câmara Municipal ou das Juntas de Freguesias, mantivemos uma
sã convivência. Quando assim acontece basta agradecer através de boas práticas e muito trabalho em prol
das gentes do nosso concelho.
O apreço e reconhecimento que mantivemos com todos os Departamentos da Caixa Central, Fenacam e
Empresas do Grupo na pessoa dos seus colaboradores e dirigentes, obriga-nos ao reconhecimento público
pelo trabalho que vêm realizando.
Dos Dirigentes e Colaboradores das Caixas Congéneres e Instituições de Crédito com quem privamos
recebemos sempre o melhor acolhimento.
Quando assim acontece é nosso dever reconhecer e registar.
Uma palavra de apreço e agradecimento vai igualmente para os nossos clientes que ao acreditarem no
grande projecto Crédito Agrícola contribuíram na sua medida para os nossos bons resultados, bem como
para a afirmação cada vez mais alicerçada da sua Caixa.
O Crédito Agrícola tem a noção que no seu já longo percurso os seus êxitos foram conseguidos através das
mais variadas maneiras e contributos.
Não esquecemos e reconhecidos estamos e guardaremos em boa memória presente e futura todos aqueles
que partiram ao longo do ano 2006.
O nosso pesar é imenso, disso estamos certos. A melhor forma de os distinguirmos e de lhes reconhecer o
seu contributo é prometer e cumprir dando continuidade a todo um trabalho á muito iniciado com eles.
Permitam-nos ainda a simplicidade da palavra que desejamos deixar aqui expressa e proferir que é o nosso
obrigado.
71
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Relativamente ao lucro líquido verificado de € 936.776,92, propomos à Exma Assembleia Geral a sua
distribuição, ouvido que foi o Conselho Fiscal, como se segue:
Para Reserva Legal
Para Reserva Educação e Formação Cooperativa
Para Reserva para Mutualismo
Para Outras Reservas
€ 187.359,28
€ 26.558,22
€ 23.419,42
€ 699.440,00
Solicita-se ainda que, do valor constante em outras reservas seja incorporado na sua totalidade € 699.440,00
no capital social da CCAM, representado por 139.888 novos títulos com o valor unitário de € 5,00.
Após a incorporação, o capital social da Caixa de Crédito Agrícola de Águeda será de € 10.060.700, a que
correspondem 2.012.140 titulos de capital.
CCAM de Águeda, 01 de Fevereiro 2007.
A DIRECÇÃO
José Luís Sereno Gomes Quaresma
Luís Daniel Rosmaninho Rodrigues
António Cotrim das Neves
Rosa Maria Dias Ferreira
Vasco Almeida dos Reis
72
PARECER DO CONSELHO FISCAL
No cumprimento das disposições legais aplicáveis e dos Estatutos, vem o Conselho Fiscal apresentar o
Relatório da sua actividade, com referência ao exercício do ano de 2006, bem como o seu Parecer sobre
os documentos de prestação de contas apresentadas pela Direcção.
Assim:
- No exercício da sua actividade de fiscalização e acompanhamento, efectuada através de reuniões
periódicas ao longo do ano, e dos esclarecimentos solicitados e troca de impressões com a Direcção, pode o
Conselho Fiscal concluir, com elevado grau de certeza, que os procedimentos de gestão e o comportamento
da Instituição se mostraram correctos e adequados ao escopo da mesma.
- Após a análise ao Relatório e às Contas, referentes ao ano de 2006, pode este Conselho concluir que a
situação económica e financeira da Caixa continua a apresentar uma situação sólida, dado ter-se verificado
um resultado líquido de € 936.776.92, o que excedeu as expectativas e o orçamentado, apesar da conjuntura
nacional continuar a revelar-se com as mesmas dificuldades dos anos anteriores.
- Os documentos que foram analisados permitem uma segurança acrescida a este Conselho Fiscal, dada
a Certificação de Contas efectuada pela Sociedade de Revisores de Contas:Botelho Roseiro &
Associados,SROC, que refere textualmente “as referidas demonstrações financeiras apresentam, de
forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da
Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Águeda, C.R.L., em 31 de Dezembro de 2006, o resultado das suas
operações no exercício findo, naquela data em conformidade com os princípios contabilísticos
geralmente aceites, para as Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras”.
- Assim, tendo em consideração que o Relatório e Contas da Direcção descreveu, com clareza, a evolução
da actividade da Caixa francamente positiva e digna de realce, e que as contas se encontram certificadas,
sem qualquer reparo, o Conselho Fiscal emite o seu Parecer Favorável à aprovação do Relatório e
Contas, relativos ao exercício de 2006, bem como à proposta de aplicação de resultados, apresentada pela
Direcção.
Num ano particularmente difícil para a Economia Nacional e para o crescimento económico, que nacional
quer regional, em contra-ciclo do que acontece no País e na Região, a Caixa de Crédito Agrícola ter
alcançado o resultado supra-referido, é de sublinhar que tal não seria possível sem o empenhamento,
competência e dedicação da Direcção da Instituição, pelo que propõe este Conselho Fiscal um voto de louvor
á Direcção, extensiva a todos os Colaboradores da Instituição, o que corresponde a um acto de justiça.
Águeda, 12 de Fevereiro de 2007
O Conselho Fiscal
73
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ÁGUEDA
BALANÇO - ACTIVO
31.12.2006
EUROS
Ano
Código das contas
Activo
Activo Bruto
10+11+130
1. Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais
12+13-130
2. Disponibilidades à vista sobre Inst. de Crédito
20+21+280+28+2880+2891-
3. Outros créditos sobre Instituições de Crédito
365.324
1.327.562
41.298.526
4. Créditos sobre clientes
57.425.027
Ano Anterior
Amort/Prov.
Activo Líquido
Líquido
365.324
1.327.562
41.298.526
326.736
919.172
34.421.996
55.810.105
56.275.518
657.200
657.200
759.000
657.200
657.200
759.000
1.994.862
14.995
1.167
2.407.281
1.863.437
1.994.862
14.995
3.012
2.414.034
1.802.391
29000-290-29010-29011-2951
16+22+23+282+283+287+2882+2883+2887+
1.614.923
2892+2893+2897-29002-29003-2901229013-29017-2952
240+241+245+255+2480+250+251+2580+
5. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
26+2840+2884+2894-290140-29202921-2925-2953
2400+2401+2410+2500+2501+2510+2600+
a) Obrigações e/ ou tít. rend. fixo - emissores públicos
2601+2610+2840+2884+2894-29014029200-29210-2925-2953
2402+2411+2412+245+255+2480+2502+
b) Obrigações e/ ou tít. rend. fixo - de outros
emissores
2511+2512+2580+2602+2611+2612+2840+
2884+2894-290140-29209-29219-2925-2953
2480-2580
243+244+245+255+2481-24810+2490-2491+
(dos quais: obrigações próprias)
6. Acções e/ou títulos de rendimento variável
253+254+2581-25810+2841-290141-2912923-292-2925-2953+5624 (dev)
400-490
7. Participações
401-491
8. Partes de capital em Empresas coligadas
41+460+4690-481
9. Imobilizações Incorpóreas
42+461+462+463+468+4691-482
10. Imobilizações Corpóreas
420+4280+461-4820-48280
27003
24810+25810
14+15+19+27-27003-29007-2959-299+
(dos quais: imóveis de serviço próprio)
2.773.555
14.995
351.922
4.535.857
2.391.966
778.694
350.755
2.128.576
528.529
11. Capital subscrito não realizado
12. Acções próprias ou partes de capital próprio
13. Outros Activos
1.975.156
1.975.156
894.029
14. Contas de regularização
1.082.518
1.082.518
1.151.323
106.934.695
99.174.675
402+409-499
51+55+56(dv)+58(dv)+59
69
15. Prejuizo do exercício
TOTAL DO ACTIVO
Código das Contas
90+970
Rubricas Extrapatrimoniais
1. Passivos eventuais
111.807.643
4.872.947
Total
346.635
dos quais:
9010+9011
970
92
9200
- aceites e endossos
- activos dados em garantias
2. Compromissos perante terceiros - dos quais:
4.405.584
- comp. resultantes op. venda com opção de recompra
74
BALANÇO - PASSIVO
31.12.2006
Código das contas
Passivo
EUROS
29
Ano
Ano Anterior
Líquido
1. Débitos para com
30+31
Instituições de crédito
30020+30120+30220+31020+31220+31320+31920
a) à vista
1-1a)
b) a prazo ou com pré-aviso
32+33+35
2. Déditos para com clientes
3213+3223
a) depositos de poupança
32-3213-3223+33+35
b) outros débitos
3200+3210+3220+3230
ba) - à vista
b) - ba)
34
341
340+342+349
36+39
52+54+56(cr)+58(cr)+59
610+611+612+613
612
610+611+613
619
60
62
632
630+631+635+639
633
66
69(cr)
bb) - a prazo
3. Débitos representados por
títulos
a) obrigações em circulação
b) outros
4. Outros passivos
5. Contas de regularização
6. Provisões para riscos e
encargos
a) pensões e encargos
similares
b) outras provisões
6A. Fundo para riscos
bancários gerais
8. Passivos subordinados
9. Capital subscrito
10. Prémios de emissão
11. Reservas
12. Reserva de reavaliação
13. Resultados transitados
14. Lucro do exercício
TOTAL DO PASSIVO
218.097
0
218.097
92.078.344
9.078.439
82.999.905
20.663.166
88.975
0
88.974
85.461.550
9.807.920
75.653.630
20.674.763
62.336.739
54.978.868
418.910
873.157
366.175
827.252
412.941
421.799
412.941
421.799
9.361.260
8.898.675
2.635.210
2.476.861
936.777
633.389
106.934.695
99.174.675
75
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
31.12.2006
Código
DESCRIÇÃO
671
68
76
A. CUSTOS
1. Juros e Custos equiparados
2. Comissões
3. Prejuizos em operações financeiras
4. Gastos Gerais Administrativos
a) Custos com pessoal
dos quais:
- salários e vencimentos
- encargos sociais
dos quais:
- com pensões
b) Outros gastos administrativos
5. Amortizações do Exercício
6. Outros custos de exploração
7. Provisões p/ créd. Cob. duvid., cred.vencido, p/ outros
riscos
8. Provisões para imobilizações financeiras
10. Resultados da actividade corrente
11. Perdas extraordinárias
13. Imposto sobre os lucros
14. Outros impostos
69
16. Lucro do Exercício
70
71
72
73+74
73
730+731
732+733
73290+73291+7329
74
78
77
790+791+792+793+795+799
794
Total
B. PROVEITOS
80
1. Juros e Proveitos equiparados
80240+80241+80245+
80250+80251+80255+8026
(dos quais: de títulos de rendimento fixo)
81
2. Rendimento de títulos
81-81400-81401
a) Rendimento de acções, de quotas e de outros títulos
de rendimento variável
81400
b) Rendimento de participações
81401
c) Rendimento de partes de cap. em empresas coligadas
82
3. Comissões
83
4. Lucros em operações financeiras
5. Reposições e anul. respeitantes a correcções de valor
840+841+842+843+845+849
relativas a créd. e provisões p/ passivos eventuais e
para compromissos
844
6. Repos. e anul. respeitantes a correcções de valor relativas
a valores mob. que tenham o caracter de imob. financeiras,
a participações e a partes de capital em emp. coligadas
89
7. Outros proveitos de exploração
8. Resultados da actividade corrente
672
9. Ganhos extraordinários
69
EUROS
30
Ano
Ano Anterior
2.114.731
110.834
1.219
2.010.788
1.001.488
1.640.017
87.899
2.756
1.939.597
974.907
804.797
196.691
784.702
190.204
4.922
1.009.300
272.456
52.026
2.701
964.690
291.236
64.245
1.920.540
1.778.586
1.318.771
80.044
318.355
492
759.714
70.611
207.875
423
936.777
633.389
7.818.261
6.716.633
5.536.931
4.928.445
24.715
16.996
647.313
2.458
612.697
5.091
1.455.407
905.475
159.256
112.343
16.896
152.583
7.818.261
6.716.633
10. Prejuizo do exercício
Total
76
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caixa de crédito agrícola mútuo de águeda, crl