Experimento básico para medição de velocidade de
um vagão espacial em relação ao Eter.
A seguir é apresentado um exemplo numérico de como a
velocidade de um “vagão espacial” pode ser medida com base
em dois feixes de laser.
Sensor
óptico
R1
M1
A1
100km
LASER
v
A2
R
M2 2
LASER
Vagão espacial
Sensor
óptico
Com o vagão se deslocando a 3.000km/s os pulsos
são emitidos no tempo zero. Em 166,782ms eles se
cruzam novamente, mas neste momento o vagão
andou 500m. Assim o medidor 1 registra a chegada
do pulso em 330,259ms enquanto que o medidor 2
registra o chegada em 336,936ms, sendo registrada
uma diferença (dt) de 6,676ms nos tempos de
chegada.
Com base nesta diferença e no comprimento (L) do
vagão podemos calcular sua velocidade aproximada
pela seguinte formula:
Figura 1 – Experimento básico.
v = c2
No experimento básico apresentado na Figura 1, cada relógio é
lido por um acionador (A), que gera um sinal de um pulso por
segundo, exatamente na passagem por zero. Este sinal dispara
um laser que esta direcionado a um sensor óptico que se encontra
a 100km de distância. Quando o pulso chega ao sensor o mesmo
sinaliza o medidor (M) a ele associado, que por sua vez registra
o tempo no qual o pulso chegou.
Os relógios podem ter, por exemplo, 1ns de incerteza relativa,
com atrasos no ativador/laser e sensor/medidor que são menores
que 1ns.
v = c2
M1
A1
t =0 (fótons são emitidos)
M1
A1
A2
R
M2 2
M1
A1
100.000,00
A2
R
M2 2
M1
A1
deslocou
500,34m)
x(m)
50.000,00
0,00
500,34
A2
R
M2 2
v = 3.000km/s
A2
R2 (vagão
M2
M1
A1
deslocou
990,77m)
v =0km/s
x(m)
0,00
x(m)
0,00
100.000,00
t =330,259us (fótons detectado no M1)
50.000,00 100.000,00
t =333,564us (fótons chegam no sensor)
M1
A1
A2
R
M2 2 (vagão
v =0km/s
R1
R1
100.000,00
t =166,783us (fótons se cruzam)
R1
x(m)
0,00
v = 3.000km/s
x(m)
0,00
t =166,782us (fótons se cruzam)
R1
A2
R
M2 2
v =0km/s
x(m)
0,00
6,676 × 10 − 6
= 3.000,045km/s
200.000
t =0 (fótons são emitidos)
R1
R1
(1)
dt
2L
990,77
t =336,936us (fótons detectado no M2)
100.000,00
Figura 2 – Experimento 1: Vagão parado.
Com o vagão parado, podemos observar na figura 2,
que cada laser emitem um pulso luminoso no tempo
zero. Em 166,782ms os dois pulsos se cruzam e em
333,564ms os dois sensores recebem os pulsos
simultaneamente.
100.000,00
99.009,22
R1
v = 3.000km/s
A2
R2
(vagão
M2
M1
A1
deslocou
1.010,80m)
x(m)
0,00
1.010,80
100.000,00
101.010,80
Figura 3 – Experimento 2: Vagão em movimento.
2
O erro observado na velocidade (apresentada acima)
ocorre porque os efeitos relativísticos (dilatação do
tempo e redução do comprimento do carro) não foram
considerados.
Este erro pode ser estimado pela seguinte equação:
eV =
v
2
(1 - 4 1 −
v2
)
c2
(2)
Sendo obtido:
eV = 0,053km/s
Dessa forma, no experimento 2, um astronauta no
vagão espacial irá medir um tempo de atraso um
pouco menor que 6.676ms. Isto ocorre devido os
efeitos relativísticos que surgem pela sua elevada
velocidade.
Desta forma os relógios ficam um pouco mais lentos
e o vagão é fica um pouco mais curto e assim, a
velocidade que o astronauta vai obter, pela equação
(1), será próxima de 3.000 km/s.
É interessante observar que mesmo em um caso onde
o vagão não tenha janelas, o astronauta, usando
apenas feixes de luz e relógios sincronizados pode
medir a velocidade da espaçonave em relação ao
espaço que a cerca.
Este mesmo experimento pode ser utilizado para a
medição da velocidade da Terra no Éter, conforme
mostrado na figura 4.
R1
M1
M2
Idealmente devemos montar um sistema com dois
eixos de medição de velocidade, conforme mostrado
na Figura 4.
O primeiro eixo deve ficar sobre a linha do equador,
gerando um vetor de direção que modifica sua
posição no espaço ao longo das 24 horas do dia.
O segundo eixo deve ficar paralelo a um meridiano
qual quer, mas também na região do equador,
gerando um vetor de direção cuja orientação pouco
varia com a rotação da Terra.
O Autor acredita que este tipo de experimento é
factível e que o mesmo pode explicar o que esta
ocorrendo com os Neutrinos no experimento OPERA:
A medição da velocidade dos neutrinos está sendo
afetada por um erro sistemático gerado em função
do deslocamento da Terra através do espaço.
Assim não são os neutrinos que chegam mais
rápidos até Roma, mas a própria Itália que esta se
deslocando até eles.
Sobre o Autor:
Policarpo Yōshin Ulianov é
engenheiro
eletricista
com
mestrado na área de holografia
eletrônica e doutorado na área de
inteligência artificial.
Estuda física teórica por hobby e,
ao longo de 20 anos de pesquisa,
reuniu uma série de idéias que
considerou
interessantes
desenvolvendo
um
modelo
denominado Ulianov Theory, na
qual modela um universo físico
fictício a partir de uns poucos conceitos básicos definidos
intuitivamente.
R2
M3
Contatos com o autor podem ser feitos pelo e-mail:
[email protected]
O presente documento é um anexo ao artigo que esta
disponível em:
www.atomlig.com.br/poli/Neutrinos-PT.pdf
M4
Versão em inglês:
www.atomlig.com.br/poli/Neutrinos-IG.pdf
R3
Figura 4 – Experimento para medir a
velocidade da Terra no Éter.
3
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Experimento básico para medição de velocidade de um