vertical (de 45° na romeira, de 40° na sorveira, de 30°
no lilaz, de 10° a 20° na castanheiro da India, de 3 a 4
no vidoeiro e no choupo d'Italia, etc.). Em algumas essencias o sentido do enrolamento é tambem constante (sempre para a direita no castanheiro da India, sempre para a
esquerda no choupo d'Italia); n'outras especies ha urna direcebo predominante, mas sujeita a excepQoes (á direita na
pereira, á esquerda nos salgúenos). Considerada ñas carnadas annuaes successivas urnas vezes a direccao conserva-sé sempre a mesma, outras vezes varia de sentido em
cada urna (pinheiros). Esta disposic5o helicoidal da assentada geratriz, do liber e do lenho, chega, em alguns casos, a tornar-se visivel externamente: já pelo gretado da
casca, já pelo engrossamento local do tronco em determinados sitios, na mesma d i r e c t o .
Ao mesmo tempo qne no rebento se vao especialisando
os diversos tecidos a constituirem urna medulla, um canal
medullar com os seus feixes primarios, urna assentada de
cambium, um liber primario, um parenchyma cortical e
urna epiderme, no raminho do anno passado o cambium
origina, como dissemos, urna nova carnada libero-lenhosa,
bem como a originam idénticamente os tecidos geradores
de todas as outras porcóes mais antigás dos eixos. D'este
modo a figura theorica, que representa o augmento em altura e espessura do lenho do tronco, e de cada eixo da
ramificacjío, compoe-se de tantos cones alongados, mettidos
uns nos outros, quantos forem os annos de vida d'esse
tronco, ou d'esse ramo, occupando o vértice de cada pyramide a altura a que chegou o rebento no anno correspondente.
As pyramides mais externas representam as ultimas formacoes. Um corte transversal d'iun qualquer eixo faz conhecer, pelo numero das carnadas annuaes sobrepostas, a
edade da regiáo onde se deu o corte. Urna arvore de 20 annos
terá 20 anneis lenhosos no tronco, próximo á térra, um
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vertical (de 45° na romeira, de 40° na sorveira, de 30° no lilaz, de 10