Gestão do seu
Negócio
Programa de Fornecimento
de Ração Concentrada chega
para beneficiar parceiros do
Clube do Produtor
Página 5
Vantagens do Clube
do Produtor
Treinamentos sobre
qualidade do leite
capacitam produtores
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Cláudio Bergman
Arquivo
Zeca Pierezan (à direita) e Magnus Breunig (à esquerda) na entrega da primeira compra de ração
O seu rebanho
Uso de silagem na
entressafra mantém a
produtividade em alta
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Cláudio Bergman
Informativo da Perdigão • Ano 3 - Número 27 • Mar/Abr 2009
Você pergunta, a gente responde
O Clube do Produtor está se estruturando para atender cada vez melhor as
suas necessidades. Prova disso são as
novidades que a cada edição estamos
trazendo para você. Já temos duas
grandes conquistas nesses primeiros
meses de 2009: os treinamentos de
manejo na ordenha realizados com os
parceiros do Clube do Produtor de Leite
da Perdigão e o Programa de Fornecimento de Ração Concentrada.
Nesta edição, você poderá saber
como foram os treinamentos de fevereiro a abril na seção das Vantagens
do Clube do Produtor. E para se
informar sobre como comprar ração
da Perdigão, leia a seção Gestão do
seu negócio. O importante para nós
é a sua realização em ter qualidade
e produtividade em níveis cada vez
mais altos.
Para finalizar, na seção O seu rebanho você confere detalhes de como as
silagens de sorgo e milho colaboram
para a manutenção e o aumento da
produção durante a entressafra.
Boa leitura!
Expediente
Jornal Clube do Produtor é uma
publicação bimestral da Perdigão.
Perdigão
Av. das Indústrias, nº 720
Bairro Anchieta
CEP. 90200-290 - Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3371.7171
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E-mail: [email protected]
Coordenação: Marketing
Colaboração: Fomento Leite
Santo de Casa Jornalismo Empresarial
www.santodecasa.net
Fone: (51) 3023.2020
Jornalista Responsável:
Camila Lustosa (RP 10574)
Redação: Carla Petry
Editoração: Francieli Zils
Tiragem: 19 mil exemplares
2
As dúvidas de nossos parceiros podem ser as suas também. Confira as
perguntas e as respostas. Participe!
“Existe alguma especificação do papel
toalha a ser utilizado na sala de ordenha?” Heitor Valdir Wunder, de Canudos
do Vale (RS)
Clube do Produtor
Caro Sr. Heitor
O importante é utilizar papel toalha
descartável na sala de ordenha. Não
existe uma especificação sobre o
papel adequado, apenas não deve
esfarelar ao entrar em contato com o
teto da vaca. Além disso, após o uso, o
papel deve ir diretamente para o lixo,
evitando a contaminação do leite. A
média de papel utilizado é de duas
a três folhas por animal e ordenha.
Os benefícios que o papel toalha
descartável traz para a fazenda compensa seu custo, que normalmente,
é pequeno.
Resposta de: Adalberto Hedler de
Amorim, técnico da GEA WestfaliaSurge
do Brasil
Escreva pra gente
Dúvidas ou sugestões, escreva para o Clube do Produtor,
através do e-mail [email protected]
ou para o endereço Av. das Indústrias, 720 - Bairro
Anchieta - Porto Alegre - RS - CEP 90200-290 - Depto. de
Marketing ou ligue para 0800 51 21 98.
Feiras e
exposições
XI Expofeira do Agronegócio
acontece em Três de Maio
A cidade de Três de Maio foi palco da XI edição da
Expofeira do Agronegócio. O evento aconteceu entre
os dias 25 de abril e 3 de maio.
A XI Expofeira do Agronegócio trouxe
diversas novidades para o setor. O evento aconteceu em uma área de nove
hectares, dentro do Parque Municipal
de Exposições Germano Dockhorn, em
Três de Maio (RS). Durante a feira ocorreram exposições de equipamentos de
ordenha, implementos agrícolas,
artesanato, além de mostrar as
novidades da indústria metal mecânica e do transporte e armazenamento de leite. Paralelamente ao
evento principal, foram oferecidos
shows artísticos e culturais, dias de
campo, rodeio crioulo, palestras e
seminários. Nos nove dias de feira, ainda
aconteceu a 8ª Exposição do Gado Leiteiro e a 5ª Feira da Agricultura e Agroindústria Familiar Ecológica. As fotos dos
principais momentos pode ser conferida no site www.expofeira.com.br.
Arquivo
Caro Compadre
Vista aérea da Expofeira
Arquivo
Clube do Produtor qualifica mais de 270 parceiros
Carla Petry
Treinamento em Campo Erê (SC), realizado em
28 de fevereiro
Arquivo
Em Teutonia (RS), o treinamento aconteceu dia
10 de março
Arquivo
Treinamento em São Lourenço (RS), ocorrido em
12 de março
Entre os meses de fevereiro e março,
Vale (RS), o treinamento mostrou como
cerca de 270 produtores parceiros do
ele pode realizar a pré-ordenha e a pósClube do Produtor de Leite da Perdigão
ordenha de forma mais adequada. “Vi a
participaram dos treinamentos que
importância de usar o papel toalha para
aconteceram nos municípios de Cordilimpar o teto da vaca e um desinfetante
lheira Alta (RS), Frederico Westphalen
de imersão após a remoção do coletor”,
(RS), Teutônia (RS), São Lourenço (RS) e
afirmou Heitor. O produtor possui 20
Coronel Freitas (SC), Campo Erê (SC) e
animais e entrega para a Perdigão 260
Guatambu (SC). Esta é uma das novidalitros de leite por dia.
des do Clube do Produtor, que organizaPara facilitar a compreensão, Adalberto
rá encontros menAmorim fez sua pasais, realizados de
lestra na sala de oruma ponta a ou- “A quantidade de bactérias
denha. “Mostrei a tetra do estado para apresentada na análise
oria na prática. Essa
treinar os produ- do leite é um número que
é a melhor maneira
tores sobre qualido produtor entendade do leite. Pro- o produtor deve controlar.
der a forma correta de
dutores da Batávia, Esse valor está relacionado
realizar o manejo da
em Santa Catarina à maneira como a sala de
ordenha”, enfatizou.
(SC), também se- ordenha é higienizada e à
Ele disse ainda que
rão beneficiados
forma como o leite é con- para cumprir todos os
com a iniciativa.
quesitos da Instrução
servado” Adalberto.
Em Teutônia (RS),
Normativa 51 (IN 51),
a palestra foi com
o produtor precisa de
o gerente regional de serviços para o
informação, e isso só será possível com
sul do país da GEA WestfaliaSurge do
treinamentos.
Brasil, Adalberto Hedler de Amorim. O
No atual cenário, as análises do leite
encontro ocorreu na propriedade do
em todo o país, não podem ultrapassar
parceiro Gervasio Gerhard. O produtor
os 750mil células/ml na contagem de
possui 45 animais e produz 600 litros de
células somáticas (CCS) e na contagem
leite por dia. “Colocaremos em prática
bacteriana total (CBT). Para que os proprocedimentos que foram mostrados
dutores consigam atingir esses índices,
hoje”, disse Gerhard.
o Clube do Produtor de Leite da PerdiPara o parceiro do Clube do Produtor
gão está proporcionando treinamentos
Heitor Valdir Wunder, de Canudos do
focados na qualidade o ano todo.
Produtores treinados em Vitória das Missões (RS),
em 19 de março
Manejo correto
Confira algumas dicas de Adalberto
Hedler de Amorim para uma produção de leite com qualidade e
sem prejuízos:
Usar luvas, que devem ser lavadas
periodicamente com uma solução sanitária.
Após a remoção da sujeira, cubra
os quatro tetos da vaca com um
desinfetante de imersão com
ação comprovada. Deixe o produto
agir de 20 a 30 segundos. Depois,
massageie a extremidade do teto e
tire três jatos de leite de cada teto.
Nos primeiros jatos, examine o leite
procurando sinais de mastite clínica. Se
o leite estiver normal, dê continuidade
ao processo e realize a secagem.
Controle a entrada de ar, que deve ser
mínima.
Após o fim da ordenha, não empurre o coletor para baixo.
Os coletores devem ser removidos da vaca com cuidado e
quando o equipamento já estiver desligado.
Limpe a ordenhadeira com água
tratada, produtos e diluições
apropriadas após o manejo do
gado leiteiro.
Aguarde o treinamento da sua região e não deixe de participar. A entrega do leite com qualidade é uma conquista de todos nós!
3
Embora as pastagens tropicais sejam as
fontes de fibras mais baratas para o gado
leiteiro, infelizmente elas não estão disponíveis durante todo o ano. No sul do
Brasil, durante o inverno, essas pastagens
param de crescer, e a quantidade e qualidade da forragem disponível são insuficientes para os animais manterem sua
produção. Nesses períodos, que coincide
com o aumento do preço do leite pago
ao produtor, é extremamente importante que outra fonte de fibra seja fornecida
aos animais para que a produção de leite
não diminua. Nessas situações, a utilização de silagem é uma ótima opção.
Durante o inverno, a necessidade das
vacas leiteiras são por fibras de boa qualidade e energia, por essa razão as silagens
mais indicadas são as de milho ou sorgo.
Para o pesquisador da Embrapa Gado de
Leite Jackson Silva e Oliveira, vacas com
produção de leite acima de 18 kg, a silagem de milho é a melhor opção.
Sorgo e milho: energia que dá gosto
O sorgo e o milho podem ser plantados
em qualquer região do Brasil. Embora os
custos de produção sejam semelhantes,
as silagens de milho e sorgo são diferen-
Quando abrir os silos:
Verificar a quantidade de massa
disponível para os animais e, principalmente, os registros de produção de leite.
Quando a produção média de leite
por vaca começa a cair é sinal de
que as vacas já não estão conseguindo retirar do pasto a mesma
quantidade de nutrientes que
retiravam antes.
Nesse momento, deve-se abrir o
silo e começar a fornecer a silagem
aos animais. A quantidade a ser
fornecida depende do nível de
produção das vacas, da queda na
4
Cláudio Bergman
Silagens de sorgo
e milho garantem
continuidade
da produção na
entressafra
Silagem de milho traz fibras de boa qualidade
tes. As fibras da planta do sorgo apresentam menor digestibilidade do que
as da planta do milho. O grão de sorgo,
de menor tamanho, tende a passar pelo
trato digestivo das vacas sem serem quebrados. O amido, nutriente energético
presente nesses grãos, não são aproveitados pelos animais. Por essas duas razões
a silagem de sorgo é menos consumida
e tem menos valor nutritivo quando
comparada à silagem de milho.
Em meados do outono, ou até antes,
em algumas regiões as pastagens
costumam estar bem diferentes em
quantidade e qualidade quando comparadas à época do verão. A pastagem
continuará a ser consumida pelos
animais , mas não haverá reposição de
massa verde. A quantidade de forragem
disponível será menor e a qualidade da
forragem também será prejudicada.
Embora as vacas pastem e continuem
recebendo as mesmas quantidades
produção de leite, da quantidade e
da qualidade da forragem disponível na pastagem.
O ideal é fornecer pouca silagem, já
que as vacas estão pastando e consumindo forragem. Como exemplo, pode-se começar fornecendo,
entre as ordenhas, de cinco a dez
quilos de silagem por dia para cada
animal. Após cinco dias, observar
se essa quantidade está sendo
consumida e se a produção de leite
voltou ao normal. A partir desses
resultados o produtor deve decidir
se aumenta ou não a quantidade
de concentrado, a produção de leite
diminui. Esses são sinais de que a abertura dos silos deverá ser feita a qualquer
momento.
Se as vacas são divididas em grupos
de produção, a quantidade de silagem fornecida pode ser relativa ao
grupo. Os grupos de maior produção
recebem mais silagem e os de menor
produção, menos. No auge da seca, o
gado leiteiro de alta produção pode
consumir até 35 kg de silagem de milho (ou 25-30 kg de silagem de sorgo)
por dia. Para fazer silagem de milho
ou de sorgo com boa qualidade e
com valor nutritivo, é importante usar
híbridos adaptados à região. Além
de formar e conduzir bem a lavoura,
deve-se ensilar utilizando as técnicas
corretas.
Fonte: Jackson Silva e Oliveira, zootecnista e pesquisador da Embrapa Gado de Leite.
Para evitar perdas, após a
abertura dos silos:
1 - Fazer as retiradas do silo sempre
em camada verticais, bem retas.
2 - Retirar apenas a quantidade
que será fornecida naquele dia.
Nunca retirar quantidade para
dois ou três dias.
3 - Após a retirada, cobrir a “face” do
silo com a lona para protegê-la
do sol e chuva.
4 - Manter a entrada do silo sempre limpa e desobstruída para
facilitar a retirada da silagem e
a manobra do trator.
Cláudio Bergman
Programa de fornecimento
de ração chega às
propriedades do RS
Zeca Pierezan (ao centro) está satisfeito com a ração da Perdigão: “Recebo a ração na propriedade e o pagmaneto é descontado na conta-leite”.
Parceiros do Clube do Produtor potencializam sua
produção de leite com a aquisição da ração do programa
O produtor Zeca Pierezan comprou 15
mil kg de ração concentrada entregues
na sua propriedade, no mês de março,
em Soledade (RS). Ele tem planos de
aumentar o volume do produto comprado: “Pretendo adquirir 30 mil kg por
mês para potencializar a produção de
leite da propriedade”. O Programa de
Fornecimento de Ração Concentrada
é mais uma das novidades do Clube
do Produtor de Leite. Jeferson Farias,
gerente Corporativo de Originação de
Leite da Perdigão, diz que a criação do
programa é uma forma de incentivar os
parceiros a aumentar a produtividade e
baixar custos.
No caso de Zeca, a ração indicada pelos
técnicos da Perdigão possui 20% de proteína bruta, sendo fornecida para cada
vaca de seis a 10 kg por dia. “Optei por
suplementar a alimentação dos animais
com ração para preservar o meio ambiente. O gado leiteiro fica em sistema
de semi-confinamento, pois não quero
explorar a mata nativa da região”, explica.
O produtor escolheu a ração da Perdigão
devido às facilidades: “Recebo a ração na
propriedade, o pagamento é realizado
por meio de desconto na conta-leite e
a ração é de excelente qualidade, produzida de acordo com as necessidades
dos animais. Além disso, tenho o acompanhamento dos técnicos da empresa”.
Atualmente, a propriedade de Pierezan
produz 1.800 litros de leite por dia, uma
média de 54 mil litros por mês.
Por que comprar ração
de boa qualidade
A alimentação do gado leiteiro representa cerca de 40% do custo de
produção de uma propriedade. Para
colaborar com a diminuição deste percentual, a Perdigão – maior fabricante
de rações no país – disponibilizará a
compra de ração concentrada com
desconto na conta-leite. Funciona da
seguinte forma: a ração é entregue
na propriedade do parceiro do Clube do Produtor, que ainda recebe a
orientação dos técnicos da Perdigão,
treinados para repassar as informações
sobre o uso correto da ração.
Os produtores que quiserem ter acesso
a esse benefício do Clube do Produtor
de Leite, devem entrar em contato com
o escritório da Perdigão mais próximo
da sua propriedade ou com os técnicos
da sua região.
Benefícios do Programa de
Ração Concentrada
Promove redução nos custos de
produção através de uma ração
de qualidade e preço acessível.
Promove aumento de produtividade dos rebanhos com uma
ração balanceada e adequada
para cada sistema de produção,
evitando falta ou desperdício de
nutrientes.
Disponibiliza de forma rápida e eficiente a entrega de rações (na propriedade ou em pontos próximos,
com pedidos por telefone) e
também o pagamento (desconto
na “conta-leite”, sem necessidade
de gerar boletos bancários).
5
Espaço
rural Perdigão
Princípios da biosseguridade em granjas
Arquivo
Fator essencial na
moderna avicultura,
a biosseguridade
deve ser praticada
em sua plenitude e
com profissionalismo,
para que o Brasil
continue crescendo
na atividade,
fornecendo alimentos
para o mundo e
desempenhando
um papel social de
extrema importância
Isolamento, acesso restrito e cuidados especiais garantem a biosseguridade em granjas de matrizes
No segmento de aves reprodutoras, a
biosseguridade consiste em agregar
todas as medidas tomadas para prevenir doenças provocadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários e parasitas.
Agrupa ações e atividades voltadas a
impedir a entrada de insetos, roedores
e animais selvagens nas granjas e se
mesmo assim entrarem, não admitir
que eles sobrevivam e infectem um
lote de matrizes. Os princípios da biosseguridade são cinco e, em etapas,
nosso jornal publicará os conceitos e
dará dicas sobre todos eles.
1º Principio – Proprietário, responsável
pela granja, trabalhador, terceiros, motoristas e técnicos, todos os envolvidos
6
na produção de ovos incubáveis devem
ter bom conhecimento dos objetivos
da biosseguridade e o que isto significa
na prática.
É fundamental que as pessoas evitem
o contato com qualquer fonte de
contaminação ou doenças. Sempre
que alguém tiver contato com aves silvestres, aves de fundo de quintal, aves
de sitio, aviários de frango de corte e
abatedouros deve trocar toda a roupa
e os calçados antes de voltar novamente a entrar em uma unidade que
aloje um lote de aves matrizes. Fazer
um vazio sanitário de, pelos menos, 72
horas é o procedimento mais seguro
e desejável.
microorganismo
tamanho (mícron)
quantidade por cm
(unidades)
Salmonella Spp.
1a3
3.333
Pausteurella Spp.
0,6 a 2,5
4.000
Micoplasma
Gallisepticum
0,25 a 0,5
20.000
Vírus da Bronquite
Infecciosa
0,08 a 0,1
100.000
Características dos microorganismos
Existem três características dos microorganismos que tornam a biosseguridade
necessária e difícil de implantar:
Tamanho dos microorganismos.
Intervalo entre o tempo de exposição
ao microorganismo e o aparecimento
dos efeitos nas aves.
Habilidade dos microorganismos sobreviverem no meio ambiente
Uma das consequências do pequeno
tamanho dos microorganismos é que
um grande número deles pode estar
presente em uma pequena quantidade
de material:
Um único “pellet” de fezes de rato
pode conter 230.000 células de Salmonella Enteritidis. Isto é suficiente
para infectar mais de 5.000 galinhas.
Um grama de fezes de galinhas pode
conter partículas virais suficiente para
contaminar um milhão de aves com o
vírus da Influenza Aviária.
Este assunto terá sequência na nossa
próxima edição.
Equipe Técnica de Aves Matrizes
Regional Paraná
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Bem acima da média
Egon Scheffler se dedica à higiene da sala de ordenha para manter a Contagem Bacteriana
Total (CCBT) em baixa e a qualidade do seu leite bem acima da média nacional
Cláudio Bergman
O parceiro do Clube do Produtor, Egon
A propriedade de Egon reúne 204
Se o ritmo de crescimento do rebanho
Scheffler, é referência na região de XV
animais, dos quais 106 estão em fase
não foi rápido, os cuidados com a quade Novembro (RS) quando se fala em
de lactação. Cerca de 90 mil litros de
lidade do leite entregue à Perdigão foi
qualidade do leite. Embora a Instrução
leite são produzidos por mês, manaprendida assim que Egon iniciou a parNormativa (IN 51) estabeleça que as
tendo uma média de 3.000 litros por
ceria. “Além da higiene, outras práticas
unidades formadoras de colônia (UFC)
dia. “Em 1980, começamos a trabalhar
são realizadas para agregar qualidade
sejam de 750 mil por ml de leite, a Cacom produção de leite. Tínhamos
ao leite. Dividimos os animais em grubanha Scheffler conta com
pos e por piquetes. Todas as
um índice bem abaixo do “Limpeza é a base de um leite de qualidade. Por isso, noites é feito um rodízio de
estabelecido pela normati- seguimos todos os processos recomendados pela
piquetes para que o pasto
va: cerca de 30 mil por ml. O
recupere-se, além de evitar
IN 51 durante a ordenha e sempre controlamos os
motivo dos bons resultados
a contaminação pelas fezes
deve-se à forma como a animais com mastite.” Egon Schefflert
dos animais”, enfatiza. Orienpropriedade é higienizada.
tado por um médico veteri“Limpeza é a base de um leite de qualidanário, Egon consegue bons resultados
duas vacas e produzíamos 17 litros de
de. Por isso, seguimos todos os processos
com uma alimentação adequada. “As
leite por dia”, lembra Egon. Segundo o
exigidos pela IN 51durante a ordenha”.
vacas recebem suplementação diária produtor, o aumento da produção foi
Quando é identificado uma vaca com
silagem de milho, aveia e azevém -, além
um processo lento, pois todos animais
mastite, logo se inicia o tratamento: “Ela
do pasto no campo. Todos os dias elas
foram comprados sem financiamenfica separada dos outros animais, e o leite
recebem também ração concentrada
to, o que retardou o crescimento do
é descartado”, enfatiza Egon.
no cocho.”
rebanho.
Dicas
Egon Scheffler deixa algumas
dicas para quem quer melhorar
a qualidade do leite:
Cuidar da limpeza da sala de
ordenha;
Fazer o manejo de forma adequada;
Tratar os animais com mastite;
Utilizar diversos piquetes para
o pasto;
Fornecer silagem e ração concentrada.
Egon Scheffler é referência em qualidade do leite
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Torta quente de chocolate
INGREDIENTES
2 latas de creme de leite Elegê
17 colheres de sopa de açúcar
9 colheres de sopa de manteiga sem
sal Santa Rosa
10 ovos
Para enfeitar o bolo:
Cereja em calda e folhas de hortelã
1kg de chocolate ao leite
Para acompanhar o bolo:
1 xícara de farinha de trigo
Arquivo
Sorvete de creme
MODO DE PREPARO
1 Pré aqueça o forno em temperatura média de 180ºC.
de leite Elegê e leve ao fogo por
dois minutos ou até amornar.
Coloque em fogo baixo. Junte o
chocolate ralado e oito colheres
(sopa) de manteiga Santa Rosa.
6 Cozinhe, sem parar de mexer (mexendo rapidamente), por dois minutos ou até o chocolate começar
a derreter. Retire do fogo e continue a mexer até ficar homogêneo.
7 Adicione o creme de ovos e mexa
com um batedor manual até ficar
homogêneo.
3 Coloque na tigela da batedeira
os ovos e o açúcar. Bata por 10
minutos e reserve.
8 Com o restante da manteiga Santa
Rosa, unte 12 fôrmas individuais
(capacidade para 200 ml). Se preferir, use fôrma descartável. Despeje
a massa até um pouco mais da
metade da altura das fôrmas.
4 Peneire a farinha de trigo sobre
a tigela com o creme de ovos.
Misture delicadamente até obter
um creme homogêneo, mas sem
bater. Reserve.
9 Leve ao forno e deixe por 20 minutos. Retire do forno, desenforme
ainda quente e arrume em pratos.
10 Em cima de cada torta coloque
uma cereja e uma folha de hortelã.
5 Coloque em uma panela o creme
11 Sirva quente com sorvete de creme.
2 Rale o chocolate e reserve.
Jogos e brincadeiras para crianças
Resposta: 3 vaquinhas não tem par.
8
As linhas paralelas
são retas?
Resposta: Sim. As linhas são retas
Encontre as vaquinhas que não tem par:
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