RPG Rev Pós Grad
2007;14(3):228-33
O uso de corante na avaliação do selamento apical das
obturações endodônticas em função do contato e período
de exposição do forame apical a um meio úmido
RONALDO ARAÚJO SOUZA*, SUELY COLOMBO NELLI GOMES*, JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS*, MAURÍCIO LAGO*
*Professores da Disciplina de Endodontia do Curso de Odontologia da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências (FBDC).
Resumo
Introdução
Os objetivos desse estudo foram: (1) avaliar se a
presença do soro fisiológico em contato com o forame
apical, simulando o fluido tecidual periapical, e o seu
tempo de contato com a porção apical da obturação
interferem na qualidade do selamento apical das obturações dos canais radiculares, e (2) avaliar a validade
do uso de um corante como metodologia de avaliação
da microinfiltração apical. Após o preparo e remoção
da camada residual, 20 canais foram obturados pela
técnica da condensação lateral e divididos em dois grupos. As raízes do Grupo I foram mantidas imersas em
soro fisiológico, renovado a cada sete dias, por 60 dias.
Findo esse prazo, foram revestidas com duas camadas de esmalte de cor vermelha para unhas, exceto a
1 mm apical, e colocadas no azul de metileno a 2%
por sete dias. As raízes do Grupo II foram de imediato
revestidas com esmalte para unhas, conforme descrito
para o Grupo I, e mantidas no azul de metileno a 2%
também por sete dias. A análise dos resultados mostrou
que houve infiltração maior de corante no Grupo I, o
que faz crer que a avaliação do selamento apical pode
mostrar resultados diferentes em função do tempo de
contato das raízes com um ambiente úmido e do período de observação.
A qualidade do selamento apical proporcionado
pela obturação do canal tem sido colocada como um
dos aspectos mais importantes da terapia endodôntica.
Segundo a literatura, é fundamental que se consiga um
vedamento hermético nessa região para impedir a percolação do exsudato periapical que, preenchendo espaços
vazios deixados por obturações incompletas, entraria
em processo de estagnação e decomposição, produzindo assim substâncias tóxicas aos tecidos periapicais7,13.
Descritores
Obturação do canal radicular. Materiais restauradores do canal radicular. Agentes corantes.
Endereço para correspondência:
Ronaldo Araújo Souza
Avenida Paulo VI, 2038/504 – Ed. Villa Marta – Itaigara
CEP 41810-001 – Salvador/BA
Telefax: (71) 3358-5396
E-mail: [email protected]
228
Em vista disso, ganharam importância as diversas
metodologias para avaliação dessa qualidade. Entre
estas, destacam-se o uso do azul de metileno a 2%12,
azul de metileno a 2% em ambiente de vácuo5, saliva9,
bactérias16,22,23 e endotoxinas4,24.
Pela praticidade e vantagens que lhes são atribuídas, os corantes têm sido largamente utilizados com
esse objetivo3. Um dos inconvenientes apontados para
o seu uso, entretanto, é o tamanho e peso das suas moléculas, menores do que as bactérias. Já foi demonstrado que as moléculas dos corantes podem penetrar em
locais onde não é possível às bactérias, não refletindo,
portanto, as condições clínicas8.
Por outro lado, em função das características dos
materiais obturadores e aspectos próprios da condição
clínica, como a presença dos fluidos periapicais em
contato com a porção apical da obturação via forame
apical desde o momento em que ela é realizada, os resultados obtidos com os corantes quando usados logo
após a obturação, como tem sido feito, podem se afastar
mais ainda da real condição de selamento.
Segundo Yared e Bou Dagher25, quanto maior o
período de observação na pesquisa com corante, maior
a infiltração. Assim, é possível que avaliações do selamento apical, em contato com meio úmido, feitas em
momentos distintos, apresentem resultados diferentes.
Souza RA, Gomes SCN, Dantas JCP, Lago M. RPG Rev Pós Grad 2007;14(3):228-33.
Objetivos
Considerando-se o exposto, foram objetivos deste
trabalho observar a qualidade do selamento apical em
função do contato e tempo de exposição do forame apical a um meio úmido e fazer uma análise crítica do uso
de corante para esse fim.
Material e Métodos
Foram utilizados 24 dentes anteriores humanos,
uniradiculares, com canal único, extraídos em postos
de saúde da cidade de Salvador, BA, onde não são
realizados tratamentos endodônticos. Após a extração, os dentes foram mantidos em soro fisiológico
até o momento do experimento, quando foram divididos aleatoriamente nos Grupos Experimentais I e II
(10 dentes cada) e Grupos Controle Positivo e Negativo (2 dentes cada).
Foi introduzida uma lima K #10 em cada canal
até que a sua ponta aparecesse no forame e dessa
medida reduziu-se 1 mm, estabelecendo-se assim
o comprimento de trabalho para cada um deles. Os
canais foram preparados com limas K, por meio de
uma técnica seriada simples,iniciando-se pelo instrumento que atingisse o comprimento de trabalho
(CT) ajustado às suas paredes, ao qual se seguiram
mais quatro em ordem crescente de diâmetro, tendose sempre o cuidado de manter a patência do forame
com a lima # 10. Após o término do preparo do canal,
manipulou-se 2 mm além do forame com a lima # 15,
para padronização do seu diâmetro.
A irrigação inicial e durante a troca dos instrumentos foi feita com 0,5 mL de hipoclorito de sódio a
1%, tendo-se o cuidado de sempre penetrar com a agulha irrigadora (tipo Luer 20:6) a 2 mm além da entrada
do canal, com pressão suave sobre ela. A irrigação final foi feita com 5 mL de soro fisiológico, permitindo
que a agulha penetrasse o máximo possível, sem contudo impedir o refluxo da solução irrigadora.
Após a irrigação final, promoveu-se a aspiração
completa do canal por um minuto, permitindo que a
cânula de aspiração penetrasse o mais profundo possível no seu interior, e a secagem com cones de papel
absorvente, correspondentes ao calibre do último instrumento utilizado na instrumentação. Os dentes foram
então distribuídos em dois Grupos Experimentais de
10 e dois Grupos Controle de dois.
Para remoção da camada residual, os canais
dos Grupos Experimentais e Controle foram irri-
gados com 0,5 mL de EDTA a 17%. Em seguida, o
EDTA foi agitado por uma espiral Lentulo acionada
por micromotor durante 30 segundos. Essa solução
permaneceu em repouso dentro do canal por mais
2,5 minutos. Em seguida, fez-se uma irrigação com
3 mL de NaOCl a 5,25%, que também foi agitado
por espiral Lentulo nas mesmas condições descritas
anteriormente. Essa solução também permaneceu em
repouso dentro do canal por 4,5 minutos. Ao final
desse procedimento, fez-se nova irrigação com 5 mL
de soro fisiológico, aspiração e secagem com cones
de papel absorvente.
Os Grupos I e II foram obturados com a técnica da condensação lateral, com travamento do cone
principal de guta-percha no comprimento de trabalho, cones acessórios R8 (Tanari), cimento obturador
Fill Canal (DG Ligas Odontológicas Ltda) e selados
na sua porção coronária com material restaurador
provisório (IRM). As raízes do Grupo I foram mantidas imersas em soro fisiológico, renovado a cada sete
dias, por 60 dias. Findo esse prazo, foram revestidas
com duas camadas de esmalte de cor vermelha para
unhas, exceto a 1 mm apical, e colocadas no azul de
metileno a 2% por 7 dias. As raízes do Grupo II, após
a obturação foram de imediato revestidas com esmalte para unhas, conforme descrito para o Grupo I, e
mantidas no azul de metileno a 2% por sete dias.
As raízes do Grupo III (controle-negativo) não
foram obturadas. Foram inteiramente impermeabilizadas, inclusive o 1 mm apical, e mantidas nas mesmas
condições que os Grupos I e II. As raízes do Grupo
IV (controle-positivo) não foram obturadas, sendo impermeabilizadas da mesma forma que os Grupos I e
II e mantidas no azul de metileno a 2% nas mesmas
condições descritas.
Decorridos os prazos de permanência no corante para cada grupo, as raízes foram lavadas em
água corrente e deixadas secar naturalmente. Após
a remoção do 1 mm apical foi feito um sulco em
toda extensão da face vestibular e outro na lingual,
tendo-se o cuidado de não atingir a obturação do
canal, para, em seguida, seccioná-las longitudinalmente. A obturação dos canais foi então removida
para a realização da leitura da infiltração, que foi
feita na metade seccionada da raiz onde ela era
maior, medindo-se a penetração linear do corante,
em milímetros, do ápice até a sua maior extensão
coronária por meio de uma lupa estereoscópica com
aumento de 20 vezes e os resultados analisados estatisticamente.
229
Souza RA, Gomes SCN, Dantas JCP, Lago M. RPG Rev Pós Grad 2007;14(3):228-33.
Resultados
Os resultados estão expressos nas Tabelas 1, 2 e 3.
As Tabelas 1 e 2 mostram a infiltração linear dos dois
Grupos Experimentais. A Tabela 3 mostra a estatística descritiva para a infiltração de corante nos Grupos
Experimentais. De acordo com o teste t Student para
amostras independentes, houve uma diferença estatistiTabela 1
Medidas da infiltração linear de corante (mm) no grupo I,
exposto previamente ao soro fisiológico por 60 dias
Dente 1
7,0
Dente 2
4,0
Dente 3
4,0
Dente 4
6,0
Dente 5
4,0
Dente 6
10,0
Dente 7
6,0
Dente 8
4,5
Dente 9
6,0
Dente 10
6,5
0,0
Dente 2
0,0
Dente 3
0,0
Dente 4
0,0
Dente 5
0,0
Dente 6
0,5
Dente 7
0,0
Dente 8
0,0
Dente 9
0,25
Dente 10
1,0
Não houve infiltração no Grupo Controle III (controle-negativo - 2 raízes) e houve infiltração maior do
que 10 mm no Grupo IV (controle-positivo - 2 raízes).
Discussão
Segundo a literatura, a infiltração dos fluidos teciduais periapicais para o interior dos canais é a responsável pelos insucessos em Endodontia7,13, e essa é a razão pela qual o seu foco de atenção sempre foi dirigido
para a qualidade do selamento apical. Acredita-se que a
decomposição dos constituintes protéicos dos líquidos
teciduais, a se dar nos espaços vazios da obturação, representa o fator responsável pelo surgimento e/ou manutenção de lesões periapicais.
Sendo assim, uma metodologia que avalia a infiltração apical de um líquido, o corante, deveria ser válida.
Entretanto, esta tem sido bastante questionada2,14. De
acordo com Camps e Pashley2, o uso clássico do corante
não reflete a verdadeira condição de infiltração apical.
Tabela 2
Medidas da infiltração linear de corante (mm) no grupo II,
colocado no corante logo após a obturação
Dente 1
camente significante nas médias de infiltração de corante entre os Grupos I e II (p < 0,05).
Um dos argumentos contrários à sua utilização é
o fato do tamanho da sua molécula ser menor do que a
bactéria. Todavia, de acordo com Barthel et al.1, o tamanho da molécula do agente usado para penetrar no canal
não deve representar o parâmetro correto para avaliar a
qualidade do selamento da obturação.
Uma vez que a doença endodôntica é uma doença
microbiana, predominantemente bacteriana17,19, mais
recentemente a grande preocupação tem sido com a presença da bactéria no sistema de canais. Assim, metodologias que permitam o estudo das bactérias e/ou das suas
toxinas e sub-produtos no sistema de canais assumiram
um papel de destaque, haja vista que elas estariam mais
próximas da condição clínica acima referida.
Deve-se observar que, em condições normais,
o que caracteriza a região periapical é a presença de
fluidos e não de bactérias20. Não se deve interpretar os
resultados expressos pelo corante como reflexo de uma
fidelidade absoluta à condição clínica, exigência que
nenhuma metodologia atende plenamente, mas, como
Tabela 3
Estatística descritiva para a infiltração de corante (mm), de acordo com os grupos de estudo
Grupos
n
X
DP
CV%
Min
Q1
MD
Q3
Max
I
10
5,80
1,83
31
4
4,25
6
6,75
10
II
10
0,18
0,33
191
0
0
0
0,25
1
230
Souza RA, Gomes SCN, Dantas JCP, Lago M. RPG Rev Pós Grad 2007;14(3):228-33.
um desejo de se demonstrar a existência ou não de vedamento hermético14.
Por outro lado, alguns autores determinam a necessidade do uso de ambiente com vácuo, pois este proporciona maior capacidade de penetração ao corante, possibilitando assim melhor diferenciação entre os grupos
experimentais6,15.
Talvez não seja tão importante conseguir que a metodologia permita maior infiltração, pois, o que se deseja
é, dada a impossibilidade de se identificar com precisão
os níveis de infiltração, observar, por meio da comparação dos resultados, qual técnica e/ou material conseguiu
melhor selamento. É possível que a não utilização do ambiente com vácuo proporcione menor infiltração, porém,
esta não deve exercer influências significativas sobre a
interpretação dos resultados, haja vista que, mesmo em
menores níveis, mantêm-se as condições de comparação
entre eles. Além disso, se um dos argumentos contra a
utilização de corantes é a sua pouca semelhança com a
condição clínica, pela inexistência de vácuo no organismo, sua utilização deve acentuar essa diferença.
Outras características devem contribuir para justificar o seu uso, quais sejam a praticidade, baixo custo,
facilidade de execução, ser prontamente detectável sob
luz visível, solúvel em água, difundir-se facilmente e
não ser absorvido pelos cristais de apatita da matriz
dentinária10. Todavia, um aspecto dessa metodologia
pode mais facilmente levar a resultados que podem torná-la ainda menos fiel à real situação clínica.
É comum avaliar-se a qualidade do selamento
apical após o tempo de presa do cimento (geralmente
48 horas), momento em que as raízes são impermeabilizadas e levadas ao corante. Nessas condições, o corante, ou qualquer outra metodologia, deve encontrar a
obturação com todo o seu potencial de selamento, graças ao fato de que um dos seus componentes, o cimento
obturador, ainda não foi solubilizado.
Na condição clínica, entretanto, quando a obturação é realizada já ocorre o seu contato com os fluidos
periapicais pelo forame apical. Diante do fato de que
todos os cimentos obturadores apresentam algum grau
de solubilidade quando em em contato com os fluidos
orgânicos18, não parece insensato imaginar-se que esse
fenômeno passe a ocorrer nesta hora.
É possível que em determinado momento a solubilização do cimento obturador diminua de forma significativa a sua intensidade, ou mesmo não ocorra mais.
Apesar disso, também não parece desproposital imaginar-se que, pelo menos dentro de um determinado pe-
ríodo, quanto maior for o tempo de observação, maior
deverá ser a solubilização. Portanto, a avaliação feita
logo após o término da obturação pode não refletir as
reais condições clínicas, pelo fato de que esse processo
não é estático, pelo contrário, é dinâmico20,21.
Sendo assim, a análise da qualidade do selamento
apical pela infiltração de corantes deveria ser feita em
diferentes momentos para que, em função da solubilização do cimento, as suas eventuais falhas possam ser
melhor detectadas. Por esta razão, o Grupo I permaneceu no soro fisiológico por 60 dias. O objetivo foi permitir o contato de um líquido com o cimento obturador,
como se fossem os líquidos teciduais.
Os resultados deste trabalho parecem confirmar a
validade desse método, na medida em que a Tabela 3
mostra que a infiltração foi significantemente maior no
Grupo I, no qual o cimento teria sofrido a ação solubilizadora do soro fisiológico, ratificando assim a afirmação de Lloyd et al.11 quanto à necessidade de uma
avaliação a longo prazo.
Mais uma vez é importante ressaltar que não se
pretende projetar os resultados deste trabalho para a
clínica, como se em ambas as situações o processo se
desse da mesma maneira e nas mesmas proporções.
Considerando-se que a presença de líquidos teciduais
em contato com o material obturador no ambiente periapical é uma possibilidade concreta e que, em função
do tempo, esse contato pode exercer alguma interferência na qualidade do selamento apical, o que se pretende
é mostrar que a dinâmica da percolação apical parece
ser melhor acompanhada quando a análise da qualidade
do selamento apical é feita em mais de um momento.
Existem alguns fatores que podem desempenhar
um papel importante no canal. Assim, carga iônica, pH,
mudanças de temperatura, a capacidade das bactérias
de mudarem de tamanho e forma e moverem-se mais
ativamente, duplicar e crescer, certamente representam
uma condição difícil de se reproduzir em laboratório,
o que pode fazer com que a avaliação da qualidade da
obturação nos moldes não traduza com fidelidade a verdadeira condição clínica.
Conclusão
Conclui-se que a avaliação do selamento apical
pode apresentar resultados diferentes em função do
contato e tempo de exposição do forame apical a um
ambiente úmido, como também que o uso de corantes
para avaliação do selamento apical das obturações endodônticas constitui uma metodologia válida.
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Souza RA, Gomes SCN, Dantas JCP, Lago M. RPG Rev Pós Grad 2007;14(3):228-33.
Abstract
Use of dye for evaluation of root canal filling apical seal as a result of contact and
exposition period of apical foramen to a wet environment
The aims of this study were: (1) to evaluate if the contact time of saline solution with apical foramen, simulating
the periapical tissue fluid, interferes with the seal of root canal filling and (2) the validity of using dye leakage as
a method for evaluation of the apical microleakage. After instrumentation and smear layer removal, 20 root canals
were filled by lateral condensation and divided in two groups. Roots of group I were kept in saline solution, which
was renewed after every seven days, for 60 days. Then, they were coated with two layers of red finger nail, except
for the last apical millimeter, and put in 2% methylene blue dye for seven days. Roots of group II were immediatelly
coated with finger nail, in the same way as group I, and put in 2% methylene blue dye also for seven days. Analysis
of results showed that there was larger apical dye infiltration in group I, what makes to believe that evaluation of
apical root canal filling may present different results depending on the contact time of the roots with the wet environment and the period of observation.
Descriptors
Root canal obturation. Root canal filling materials. Coloring agents.
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Recebido em: 08/07/05
Aceito em: 09/09/07
233
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