JORNAL ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SINES • MARÇO 2013 / Nº1 / 1º PERÍODO • 0.50 jor-
Cerimónia de entrega de Prémios de Mérito
Teve lugar no dia 13 de dezembro de
2012, no auditório da Escola Básica Vas-
prémio a Leonor diz que se sentiu bem e
contente, disse-nos que: “Pensava que
Alunos Quadro de Mérito 2011/ 2012
co da Gama, a entrega dos prémios de
Mérito aos alunos do Agrupamento de
Escolas de Sines do ano letivo anterior,
que contou com a participação musical
dos alunos da Escola de Artes de Sines.
“O Vasquinho” quis saber mais sobre
duas alunas que receberam o prémio.
São elas a Leonor Simões, com 11 anos,
que frequenta neste ano letivo o 5º ano e
a Fátima Cardoso, com 13 anos, a frequentar o 7º ano. A Leonor tem como
disciplina preferida a matemática, toca
não ia ter nenhum A, porque vim de
França e não sabia nada de português”.
A Fátima referiu, “senti-me feliz e orgulhosa.” O empenho, o estar atento nas
aulas e o estudar fazem parte da forma
de estar para terem conseguido alcançar
este prémio. A entrega do prémio de
mérito teve muita importância para
ambas as alunas, quer pelo reconhecimento do trabalho ao longo do ano letivo, quer como o encorajamento e motivação para o presente ano. Segundo,
4º Anos
6º Anos
Eva Ferreira da Assunção
Escola Básica Nº1 / Turma A
Fátima Cardoso / Turma B
guitarra clássica e clarinete e gostava de
ser astronauta para estudar o universo.
Leonor “… porque assim se ninguém
acreditar que eu tive dois A eu mostro o
Afonso
Escola Básica Nº1 / Turma D
A Fátima, por sua vez, tem como disciplinas preferidas história e francês,
prémio.”
De salientar que as alunas não tinham
embora goste de todas e gostava de ser
engenheira do ambiente - pois conhece
conhecimento que o prémio existia,
segredaram-nos que este ano vão traba-
pessoas que o são - e espera ser como
elas. Quando questionadas sobre o que
sentir no momento em que receberam o
lhar com o objetivo de receberem novamente o prémio.
Duarte Borges Colaço
Escola Básica Nº 1 / Turma B
Rafael Filipe da Costa Beja Cruz / Turma
C
Ana Marta Sobral / Turma D
Guilherme Miguel C. J. Garganta Custódio
Escola Básica Nº1 / Turma C
Carolina Castro / Turma E
Fábio Vilela / Turma F
António Maria G. Carvalho da Silva
Leonor Negalho Lisboa Simões
Escola Básica Nº2 / Turma E
Marta Ortiz / Turma G
9º Ano
Cheila Gonçalves / Turma B
Catarina Costa Pina de Sousa Sampaio
Escola Básica Nº2 / Turma F
João Tomás da Costa Bento
Escola Básica Porto Covo / PC1
// Editorial / Sabias que...
Editorial
Fazer um jornal de escola, ao contrário do
que se poderá pensar, não é tarefa fácil!
Por isso, é com grande prazer e satisfação
que publicamos a primeira edição de
“O Vasquinho” resultado do trabalho colaborativo dos alunos dos diferentes níveis de
ensino, que leva até si alguns dos temas
abordados e trabalhados no nosso Agrupamento, bem como de outros elementos da
comunidade educativa.
Com este projeto, pretendemos incentivar
não só o gosto pela leitura e pela escrita, proporcionando às nossas crianças contacto com
novas experiências, novos saberes e novos
recursos como também pretendemos uma
aproximação de alunos a professores, ultrapassando barreiras, construindo um novo
Sabias que...
paradigma de relacionamento.
Acreditamos que este Jornal Escolar é um
produto - fruto das dinâmicas criadas nas
diferentes escolas - que poderá contribuir
… O nome do nosso jornal deve-se ao Grande navegador chamado Vasco da Gama. Todos nós já ouvimos falar deste senhor. Mas quem foi ele
realmente? Tu sabes?
para a melhoria da qualidade da relação
entre os elementos da comunidade educativa
e, portanto da relação Escola/Meio.
Provavelmente já viste a estátua de um
como ciladas e dificuldades em estabelecer
homem, que está ao lado do castelo, aqui em
laços diplomáticos- comerciais pacíficos com
Sines e AES, 8 de Março de 2013
Sines. Está simbolicamente virada para o
os dirigentes da India. Com a ajuda de cartas
A Diretora
mar porque foi um grande navegador e as
de D. Manuel o negócio estabeleceu-se e
Bernardette Almeida
suas explorações deram-lhe prestígio e fama.
Vasco da Gama, mais uma vez cumpriu a sua
É a estátua de Dom Vasco da Gama.
missão. A viagem de regresso iniciou-se em
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE
Agrupamento de Escolas de Sines
COORDENAÇÃO
Patrícia Cardoso
EXECUTIVO EDITORIAL
Inês Coutinho, Paula Gonçalves, Pedro Martins, Sandrina
Gomes
REDACÇÃO
Alunos e Professores AVES
COLABORADORES
Centro de Artes dE Sines
Pouco se sabe da juventude deste grande
agosto de 1498 e terminou em Lisboa, em
Homem Português. Pensa-se que nasceu
setembro de 1499, com apenas três carave-
aqui em Sines, quando ainda era só uma
las.
pequena terra de pescadores em 1468 ou
O rei D. Manuel I recebeu-o como um
1469 e teve 7 filhos, fruto do casamento com
herói e doa-lhe a terra de Sines, mas o alvará
Catarina da Silva.
da doação tinha que ser aprovado pelo papa
Na Era dos Descobrimentos, D. João II,
e tal nunca sucedeu. Mais tarde, foi viver
que era rei de Portugal em 1492, pretendia o
para a Vidigueira e D. Manuel I atribui-lhe o
domínio da rota das especiarias e a expansão
título de conde da Vidigueira.
do reino.
Vasco da Gama foi mais duas vezes à India
Tendo sempre grandes desempenhos e
com o objetivo de solidificar a presença por-
sucessos em missões de cariz político e mili-
tuguesa na Índia, mas na terceira viagem não
tar, D. Manuel I, o sucessor do rei D. João II,
conseguiu cumprir a sua missão. Faleceu em
nomeou Vasco da Gama para comando da
Cochim, na véspera de Natal de 1524.
primeira armada portuguesa destinada à
A vida de Vasco da Gama continua a ser
India. Julga-se que Vasco da Gama estudou
um mistério para muitos estudiosos. Sabe-
REVISÃO
Mariana Martinho e Paula Gonçalves
em Évora, matemática, navegação e adquiriu
mos que a sua grandiosidade não se deve
conhecimentos em astronomia que provavel-
unicamente à conquista dos mares, dos ocea-
DESIGN GRÁFICO
Ana Rita Viegas, Daniela Estaço, Gabriela Silva, Inês
Sofia, Madalena Corrreia, Mafalda Gonçalves, Maria Inês
Joaquim, Maria Pinto, Melissa Lopes, Soraia Ferreira.
mente o ajudaram a garantir o sucesso da
nos e das tão ansiadas especiarias da Índia,
primeira expedição.
mas à sua determinação em vencer. Vasco da
1º Período - Ano Letivo 2012/2013
MARÇO 2013
500 Exemplares
Apesar de muitas contestações por parte
Gama foi um homem com uma personalida-
de alguns portugueses que não concordavam
de controversa, carismática, forte e determi-
com a expedição, os grandes navegadores
nada. Vasco da Gama foi e ainda continua a
partiram do Restelo a 8 de julho de 1497 e
ser um Herói para todos os Portugueses.
chegaram a Calecute quase 10 meses depois.
Ao longo do percurso houve muitos problemas, ventos e correntes desconhecidas, bem
// Interculturalidade
Cachupa / Receita de Cabo Verde
Érica Silva (1ºC), Jéssica Silva(4ºA) - Escola Básica Nº1 e Antónia Silva (avó)
Ingredientes: Milho, Feijão Vermelho, Feijão Pedra, Ervilha Congo, Carne de Vaca, Carne de Porco, Chouriço de Carne, Chouriço de
Sangue, Repolho Pequeno, Batata Doce, Mandioca, Cenoura, Alho, Sal, Azeite, Cebolas, Batata.
Modo de Preparação: Cozinhar o milho e o
feijão com água, sal, alho, folha de louro e
um pouco do azeite. Deixar cozer tudo muito bem. Numa outra panela cozinhar as
carnes. Adicionar o milho e o feijão já cozidos, as carnes e colocar a batata, o repolho,
a cenoura, a batata doce e a mandioca.
Deixar cozinhar sempre com o fogo
médio e a água cobrindo todos os ingredientes. Quando os vegetais estiverem quase
cozidos colocar o chouriço de sangue.
Ao lado, numa frigideira, com o resto do
azeite, misturar as cebolas em rodelas e o
chouriço de carne e deixar refogar. Quando
estiver pronto junte o milho, o feijão, as
carnes e os vegetais.
Deixe apurar o caldo e, quando estiver um
pouco consistente, está pronto para servir.
Bom apetite!
650 anos do
Foral de
Sines
Atividade: Réplica do Foral
Manuelino de Sines.
PE5 (Sala Azul) - E.B. nº2 de Sines
Educadora Isabel Gonçalves
No âmbito da área de conhecimento do mun-
Dom Manuel. Na internet não conseguimos
do, abordou-se a importância do dia 24 de
obter a imagem do foral dado por Dom
novembro e o porquê da comemoração do
Pedro.
feriado municipal de Sines.
Então foi-lhe explicado que Dom Manuel
Explicou-se ao grupo que há 650 anos
deu também um outro foral a Sines, cento e
atrás, quando os reis e as rainhas governa-
cinquenta anos depois do Dom Pedro, por-
vam Portugal, o Rei Dom Pedro I concedeu a
que o anterior estava muito mal conservado,
carta de foral a Sines precisamente num dia
difícil de ler e não falava de algumas regalias
24 de Novembro. A partir de então, essa data
que Dom Manuel achava importante desta-
ganhou um significado especial para o povo
car.
de Sines.
Foi para dar resposta a estas e outras dúvi-
Depois de saberem que essa carta elevou
das que a pesquisa se aprofundou e deu ori-
Sines a vila, tornando-a independente de
gem a outras atividades acerca do tema,
Santiago de Cacém e conferindo regalias ao
incluindo um livro, cuja narrativa acerca de
povo de Sines, todos queriam ver como era o
Dom Pedro, da sua vida e ligação a Sines foi
foral, por isso fomos pesquisar mais.
sendo recontada pelas crianças.
As crianças copiaram para o Google as
palavras “foral de Sines” e depressa encontrámos uma imagem do foral manuelino
(juntamente com algumas informações).
Depois de impressa a imagem, algumas
crianças referiram que os desenhos eram
diferentes, que tinham “coisas do meio da
bandeira de Portugal”, que as letras não
eram iguais às dos nossos livros…
- “Oh Isabel, lê lá isto…” – pediram, apontando para o foral impresso.
E quando me ouviram começar a ler
“Dom Manuel”, corrigiram logo:
D. Pedro I, sua história e
ligação a Sines
Atividade: registo escrito do reconto da história
PE5 (Sala Azul) - E.B. nº2 de Sines / Educadora Isabel Gonçalves
Era uma vez Dom Pedro, filho de Dom Afonso IV e de Dona Beatriz, reis de Portugal e do Algarve.
Dom Afonso IV disse que ia mandar vir a Dona Constança de Castela para casar
com o filho. - Rodrigo e Maria Leonor (5 anos), Constança e Letícia (4 anos)
Quando Dona Constança chegou, veio com a Inês de Castro, que era a dama de
companhia dela. - Inês Costa (5 anos) e Gabriela (4 anos)
Dom Pedro ficou logo apaixonado por a Inês, quando a viu lá longe. - David (3
anos) Ana Catarina e Diogo Romão (4 anos) Foi porque ele pensava que ela é que ia ser a
noiva. - Tiago (6 anos), Vasco (5 anos) Rui (4 anos) e Gonçalo (3 anos)
Mas depois ele teve que ir casar com Dona Constança, porque o pai dele é que
mandava. - Daniel, Maria Leonor, Diogo Pinto, Vasco e Diana (5 anos)
Quando Dom Afonso IV descobriu a paixão de Pedro e Inês (que também amava Dom Pedro),
ficou muito zangado e mandou-a de volta para Castela. - Gonçalo (3 anos), Constança
(4 anos), Maria Leonor, Daniel e Rodrigo (5 anos).
Depois a Dona Constança morreu - Rui (4 anos), Tiago (6 anos) e Diogo Pinto (5 anos) e
o Dom Pedro já podia casar outra vez - Diogo Romão (4 anos) e Inês Costa (5 anos), por
isso mandou trazer Inês de Castro para Portugal, para que esta fosse viver em Coimbra, no Mosteiro de Santa Clara.
Dom Afonso IV mandou matar a Inês de Castro, porque não queria. - Diogo Pinto e
Vasco (5 anos), Gabriela e Ana Catarina (4 anos) e, Tiago (6 anos)
Triste e revoltado com a morte da sua amada, Dom Pedro jurou vingança e quando se tornou rei de Portugal corou a Dona Inês de Castro, Rainha de Portugal à mesma. Rodrigo, Maria Leonor e Inês Costa (5 anos) para que assim se fizesse justiça, mesmo após a sua
morte.
Foi Dom Pedro I, também chamado “o justiceiro”, quem escreveu a primeira carta de Foral de
Sines, no dia 24 de novembro de 1362 e fez com que passasse a ser uma vila, à parte de Santiago do Cacém - Daniel (5 anos) e sem os homens de Sines terem que dar as coisas aos
outros quando eles queriam.
Depois o papel da carta já se tinha estragado e ninguém conseguia ler as coisas
que o Dom Pedro tinha escrito - Rodrigo e Daniel (5 anos) no Foral de Sines.
Cento e cinquenta anos depois, o rei Dom Manuel I, que reinava em Portugal em 1512, achou
por bem escrever uma nova carta de foral em que reforçou e algumas leis que já estavam escritas
na anterior carta de foral, regulamentou os impostos sobre os produtos e veio acrescentar novas
regalias para o povo de Sines.
A 24 de novembro de 2012, Sines comemora os 650 anos da elevação a vila através da carta de
foralconcedida por Dom Pedro I e 500 anos da atribuição do segundo foral, por Dom Manuel I.
-“É Pedro”! O rei era Dom Pedro.”
(Tinham razão). Aquela não era a imagem do
Obs. As crianças em idade pré-escolar, quando têm um desenvolvimento global harmonioso, ampliam desde cedo a capacidade de observar, experimentar, etc. A curiosida-
primeiro foral de Sines (escrito por Dom
de, impulsionada pela atitude crítica, dá ao educador de infância um amplo leque de possibilidades quanto às situações de aprendizagem a facilitar, seja qual for o ramo da
Pedro) mas sim, a do segundo, o foral de
ciência em questão.
// Festas
Magusto
na Escola
3º E E.B Nº2 de Sines
No dia 12 de novembro fizemos algumas
atividades na nossa escola alusivas ao
Magusto e ao outono: pintura do muro, festa
Festas de Natal
do Magusto com a presença dos nossos familiares; decalque de folhas com lápis de cera e
Nos dias 14 e 17 de dezembro realizaram-se
alunos e familiares. O professor Alexandre
escrita de poemas que escrevemos numas
as festas de natal da escola n.º 2. No 1.º
foi o maestro e autor da letra.
castanhas e depois fizemos um painel!
ciclo, para além das atuações dos alunos, que
Na festa do pré escolar, as crianças realiza-
este ano foram coreografados pelos professo-
ram coreografias, baseadas nos afetos, elabo-
Tempo de outono
res das AEC, num projeto que englobou, voz,
radas nas aulas de Música e Movimento,
Castanha, castanha a valer!
Castanha quentinha a ferver!
falada e cantada, movimento e música, o
tendo o mesmo tema musical como fundo.
pessoal docente e não docente da escola não
Os adultos dramatizaram a história do
quis deixar de participar e, cantando em
“Capuchinho Vermelho” e o coro voltou a
coro, desejaram um Feliz Natal a todos os
(en) cantar.
A castanha
Castanhas ao almoço,
Castanhas ao jantar,
O fumo entra no nariz,
Tu nem queiras acreditar!
Árvores de Natal
Castanhas quentinhas,
Castanhas com sal!
Castanhas com sumo…
E que tal?
Hoje comemos castanhas,
A escola n.º 2 de Sines lançou um desafio aos
O pedido de colaboração ao
Centro de
seus alunos e respetivas famílias, no sentido
Artes para a exposição publica das Árvores
Com a Elga a vender,
Estavam boas e quentinhas,
de realizarem uma Árvore de Natal com
de Natal, foi uma forma de agradecer o esfor-
materiais de desperdício, que serviria para
ço de todos e dar oportunidade a toda a
Valia a pena, as comer…
decoração da escola nesta quadra natalícia.
comunidade sineense de poder partilhar
As famílias deram asas à criatividade e, ape-
connosco a alegria que elas nos transmiti-
Que boas estavam elas!
Assadinhas e salgadinhas,
sar de não ser uma atividade de carater obri-
ram.
Vale a pena comer…
Estavam bem assadinhas,
Eram castanhas a valer!
sas expetativas tanto pela quantidade como
gatório, a resposta superou em muito as nospela originalidade.
Foi um dia em grande,
Fartei-me de comer!
Mas agora só tenho vontade…
De ir fazer uma sesta a correr!
Natal Solidário
Comemos castanhas quentinhas,
Com a Elga a vender,
Foi uma pena ter acabado!
Teve lugar nas Instalações do Lar dos Idosos
Este projeto consistiu em promover as
de todas as atividades. Estas atividades
da Santa Casa da Misericórdia de Sines, a
aprendizagens das disciplinas envolvidas,
foram muito bem recebidas pelos idosos, que
atividade “Natal Solidário” promovida pelas
apresentando canções de Natal, recitando
se envolveram participando de uma forma
Foi uma festa a valer!
docentes de Educação Musical, Educação
poemas ou citações de Natal, contando fábu-
extraordinária e avaliaram a iniciativa de
Tecnológica, Língua Portuguesa (3º Ciclo) e
las e contos tradicionais e oferecendo traba-
excelente.
Educação Moral e Religiosa Católica da
lhos realizados pelos alunos aos utentes do
Escola Básica Vasco da Gama. Decorreu nos
Lar, contribuindo assim para melhores resul-
dias 10, 11, 12 e 13 de dezembro uma iniciati-
tados académicos, tal como desenvolver a
va fomentada pela professora de Educação
solidariedade e o espírito de cooperação dos
A professora a dar,
Parecia não acabar.
Salgadinhas e quentinhas,
Mais uma não deve enjoar
Musical, Maria Cristina Costa, que contou
alunos, fomentando boas atitudes cívicas,
São castanhas ao almoço,
com o apoio dos docentes: Vanda Miguel,
perante situações problemáticas que possam
São castanhas ao jantar,
As castanhas não parecem acabar!
Ana Maria Ribeiro, Manuela Ramos, Ana
existir na comunidade envolvente. Os alunos
Tavares; Helena Gonçalves e Marina Reis.
demonstraram muito agrado pela realização
// Música / Bullying
Audição de Música Adaptada
Inverno
Escola de Artes
de Sines
No dia 4 de dezembro de 2012, comemorou-
efeito sonoro que permitisse criar um
se no âmbito das atividades do Departamen-
ambiente sereno na escola. Esta atividade
to das Expressões “O Dia da Pessoa com
contribuiu para haver um momento agradá-
Deficiência”. Os alunos da professora Maria
vel e pacífico, o que deliciou todos os que
Cristina Costa, da disciplina de Música
assistiram.
Adaptada, apresentaram musicalmente uma
improvisação sobre uma melodia em OstinaRodrigo Luz - aluno do 7º C - Ensino Articulado
to, na Escala Pentatónica executada em ins-
no Centro de Artes de Sines
trumentos musicais adaptados (Pentofone e
Guitarras adaptadas) e Flauta de Bisel.
O evento teve como objetivo produzir um
BULLYING na Escola
O termo inglês BULLYING pode ser traduzi-
sendo constituído pela maioria dos alunos
não serem vítimas de bullying! Acabar com o
agressores provoca as pessoas que são “diferentes” de alguma forma e
do para português como intimidação. Bull-
que assiste ou tem conhecimento de situa-
bullying na escola, cabe-nos a todos
aparentemente mais frágeis. Não existe nenhuma razão que justifique o
ying são, assim, comportamentos negativos
ções de bullying;
bullying.
MITOS E FACTOS
como a ameaça, provocação ou agressão, que
Mito: O bullying faz parte do crescimento, é apenas uma fase.
acontecem dentro do grupo de pares, de for-
Na maioria das vezes, as testemunhas são
ma repetida e intencional. O bullying é sem-
espectadores passivos (não intervêm) pois
pre uma ação negativa, pois, tem como obje-
temem ser as “próximas vítimas”;
tivo provocar medo e sofrimento no outro
No entanto, o papel dos observadores é fun-
Facto: O bullying é muito mais do que uma simples provocação. É
do, magoado e agredido não é normal. O bullying implica medo, sofri-
que, regra geral, não tem capacidade de se
damental para resolver as questões relacio-
sempre uma acção negativa e que provoca graves danos na vítima. Pode
mento e, muitas vezes, desespero. Para crescermos saudáveis não deve-
defender. O bullying acontece frequentemen-
nadas com o bullying na escola.
ser uma provocação, uma ameaça, intimidação, agressão ou outras
mos passar por esses sentimentos.
Mito: O Bullying é uma simples provocação.
Facto: Ser provocado, atormentado, intimidado, ameaçado, insulta-
técnicas.
te na escola, entre alunos.
O que os alunos devem fazer?
Quem são os intervenientes?
1. Tanto os alunos vítimas como os alunos
Mito: Se a criança ou jovem contar a alguém, será pior, uma vez que
• Vítimas;
observadores devem procurar ajuda, dizer a
a intimidação aumentará.
• Agressores;
um adulto (na escola ou aos pais);
Facto: Estudos demonstram que o bullying só pára quando os adultos e
Testemunhas ou Observadores.
pares são envolvidos.
2. Procurar ajuda ou denunciar uma situa-
A importância do grupo Testemunhas
O grupo de testemunhas é o mais numeroso,
ção de bullying não é fazer queixinhas, é
Mito: Algumas pessoas são vítimas porque fazem para o merecer.
reconhecer o direito de todos os alunos de
Facto: Ninguém merece ser vítima de bullying. A maior parte dos
EM CASO DE DÚVIDA PROCURE OS SERVIÇOS TÉCNICO
PEDAGÓGICOS!
// Desporto Escolar / Jogos Tradicionais / Visitas de Estudo
Desporto Escolar
Jogos Tradicionais
No dia 4 de dezembro os alunos participaram nos Jogos Tradicionais organizados e dinamiza-
A atividade desenvolvida no dia 4 de dezem-
Pavilhão da EB Vasco da Gama de Sines,
dos pelo grupo de Educação Física, com a colaboração do Departamento de Expressões. No
bro de 2012, foi promovida pelo Departa-
durante o período da manhã. Foram várias
âmbito do Projeto do Desporto Escolar decorreram várias atividades, a saber:
mento de Expressões e integrada nas Come-
as atividades apresentadas e os alunos foram
• 5 de dezembro - Formação para alunos(as) inscritos(as) nos grupos equipa de Ténis de Mesa e
morações do dia Internacional da Pessoa
acompanhados pelos docentes das turmas.
Voleibol;
com Deficiência com o tema “Jogos Tradicio-
Os alunos com NEE foram acompanhados
• 11 de dezembro – “Jogo dos Passes” 5ºE X 5ºD.
nais”. Teve como objetivos a promoção e
pelos docentes de Educação Especial.
No dia 10 de dezembro realizou-se os MegaSprinter e MegaSalto na Escola Básica Vas-
sensibilização dos alunos para integração e
Valeu a pena!
co da Gama, organizado e dinamizado pelo grupo de Educação Física da Escola Básica Vasco da
autonomia dos alunos portadores de defi-
Gama.
ciência.
A professora de Educação Especial
Mª de Jesus Campos
As atividades tiveram a participação dos
alunos do 2º e 3º Ciclos e decorreram no
Alunos classificados:
INFANTIS A
FEMININO
INFANTIS B
INICIADOS
JUVENIS
JÚNIORES
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
Eva
Assunção
Daniel
Raposo
Beatriz
Raposo
Vladyslav
Mysnyk
Liliana
Duarte
Miguel
Póvoas
Marina
Leu
Gabriel
Gonçalves
Daniela
Azevedo
Nicoleta
Lascu
Gabriel
Sanches
Mariana
Faria
Tiago
Guia
Cíntia
Lopes
Édi Silva
MASCULINO
Wilson
Correia
No dia 12 de dezembro realizou-se o Corta Mato concelhio (EB Vasco da Gama e ES Poeta Al Berto), no Campo de Futebol Vasco da Gama, organizado e dinamizado pelo grupo de
Educação Física da Escola Básica Vasco da Gama.
Alunos classificados até ao sexto lugar:
INFANTIS A
FEMININO
MASCULINO
INFANTIS B
INICIADOS
JUVENIS
JÚNIORES
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
FEMININO
MASCULINO
Marina
Leu
Wilson
Correia
Daniela
Azevedo
Pedro
Charuto
Nicoleta
Lascu
Rui Silva
Beatriz
Raposo
Duarte
Santos
Susana
Silva
Hélder
Semedo
Eva
Assunção
Henrique
Bernardino
Elisabete
Borges
Daniel
Aljustrel
Sabina
Borges
André
Jeremias
Íuri
Fernandes
Diana
Pereira
Duarte
Pereira
Daniela
Cruz
Arístides
Cadete
Beatriz
Teixeira
Wallace
Santos
Emerson
Almeida
Ana Sousa
Matheus
Silva
Gabriela
Silva
João
Raposo
Liliana
Duarte
Íuri
Gonçalves
Gabriel
Gonçalves
Daniela
Silva
André
Santos
Inês
Palma
Vladyslav
Mysnyk
Ana Silva
Ana
Guerreiro
Guilherme Nobre
Ana
Franco
Diogo
Banha
Érica
Semedo
Gonçalo
Raposo
Paulo
Almeida
Hugo
Paiva
Visita de Estudo
No passado dia 11 de dezembro, os alunos de
sagrado). No Pavilhão do Conhecimento e
Educação Moral e Religiosa Católica de 6º
Ciência Viva visitaram as exposições tempo-
ano passaram o dia no Zoo de Lagos. Para
rárias destacando-se a dos Dinossauros ao
além da diversidade de animais tiveram uma
Vivo ”T Rex” momento de grande realeza que
surpresa de Natal com animadores diverti-
deixou a todos boquiabertos tal era o realis-
dos e puderam receber um presentinho das
mo destes. Foi na verdade um dia rico em
mãos do Pai Natal, com direito a neve artifi-
emoções e que agradou muito a todos os
cial. A TVI encontrava-se no local e fez várias
alunos.
entrevistas aos nossos alunos e foi na verda-
Durante a semana de início das aulas
de um dia recheado de bons momentos, com
decorreu na Biblioteca uma exposição de
muita animação e boa disposição quer da
trabalhos realizados pelos alunos de 6º ano
parte dos alunos quer dos docentes acompa-
na disciplina de Educação Moral e Religiosa
nhantes.
Católica sobre Símbolos e Tradições de
No dia 12 de Dezembro os alunos de 7º
ano visitaram no âmbito da disciplina de
Educação Moral e Religiosa Católica o
Museu de Arte Sacra da Sé em Lisboa, a Mesquita (local de culto dos Islâmicos onde as
É de salientar o notável empenho demonstrado pelos alunos que participaram nas atividades.
meninas só podem entrar com véus e toda a
gente tem de estar descalço pois é um local
Natal.
// Feira do Livro / Poemas / Passatempos
Feira do Livro
Formação de Utilizadores
Como é já tradição, realizou-se na Biblioteca
Verificou-se uma grande adesão por parte
No sentido de promover a utilização cons-
e ver algumas novidades chegadas à bibliote-
da Escola Básica Vasco da Gama, entre os
de toda a comunidade escolar, contando este
ciente e adequada da biblioteca, por parte
ca.
dias 26 e 30 de novembro, mais uma Feira
evento com a presença dos alunos e profes-
dos seus utilizadores, desenvolveram-se, ao
No final, nas turmas do primeiro ciclo, foi
do Livro.
sores da escola sede e também com um
longo do primeiro período, nas Bibliotecas
dado a conhecer e oferecido o Guia de Utili-
número significativo de alunos e docentes da
Escolares do Agrupamento, sessões de for-
zador 2012.2013 aos respetivos professores
escola vizinha, Escola EB Nº1.
mação de utilizadores com turmas do 3º, 4º
titulares de turma.
e 5º anos.
A equipa das Bibliotecas Escolares espera,
Esta atividade teve como objectivos promover o contacto direto com o livro, promover hábitos de leitura, desenvolver o gosto
Foi com grato prazer que se verificou tam-
pela leitura e ampliar o fundo documental
bém a presença de bastantes Encarregados
Foram sessões vocacionadas para a corre-
da biblioteca.
de Educação, que ,mais uma vez, quiseram
ta utilização das várias áreas funcionais da
participar na vida escolar dos seus educandos.
BE, bem como para a sensibilização e debate
Os promotores (Biblioteca Escolar e
Departamento de Línguas) agradecem a
colaboração de todos os participantes.
sobre as atitudes e comportamentos a adotar
Foi grande a quantidade e diversidade de
títulos disponíveis, fornecidos por duas livrarias, proporcionando ao público alvo alargadas possibilidades de escolha.
assim, contribuir para o sucesso dos seus
utilizadores e para o bom ambiente escolar.
na biblioteca escolar.
Houve ainda tempo para manusear livros
Passatempos
Poemas
Sabias que…
Poema de Dezembro 1981
Poema de Dezembro 1985
15 vezes ao dia é o número médio de vezes que um adulto normal dá risada.
No entanto uma criança ri em média 400 vezes por dia.
Fazer da areia, terra e água um canção
Quem me acode à cabeça e ao coração
Depois, moldar de vento a flauta
que há-de espalhar esta canção
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento.
Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
Amor.
Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13
anos.
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
As pequenas palavras
De todas as palavras escolhi água,
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
porque lágrima, chuva, porque mar
porque saliva, bátega, nascente
porque rio, porque sede, porque fonte.
De todas as palavras escolhi dar.
De todas as palavras escolhi flor
porque terra, papoila, cor, semente
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
porque rosa, recado, porque pele
porque pétala, pólen, porque vento.
De todas as palavras escolhi mel.
De todas as palavras escolhi voz
porque cantiga, riso, porque amor
porque partilha, boca, porque nós
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
porque segredo, água, mel e flor.
E porque poesia e porque adeus
É a voz da terra ansiando pelo mar.
de todas as palavras escolhi dor.
Fernando Pessoa
Rosa Lobato de Faria
Anedota
O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para
Joãozinho: - Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu
fico? - Quatro quartos, professor! - E se eu dividir em oito pedaços? - Oito oitavos, professor!
- E se eu dividir em cem pedaços? - Papel picado, professor!
Joãozinho chega em casa e entrega ao pai o recibo da mensalidade escolar. - Meu Deus! Como
é caro estudar nesse colégio. E o menino: - E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha
classe!
O Joãozinho entra em casa a correr e mostra ao pai um canivete novo que achou na rua. - Mas
tens a certeza que foi perdido? - Pergunta o pai. - Foi perdido foi, que eu bem vi o homem à
procura dele.
Anedota de LEIS DE MURPHY
O tempo que demora executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto.
D. Dinis
// Maria Benguela / Pré-Escolar
Maria Benguela
Reconto e ilustração da história “Maria Benguela”
1º C / E. B. N.º 1 de Sines
Era uma vez uma menina chamada Maria
Um dia, a mãe do Pascoal pediu-lhe para
Benguela. Essa menina era preta como o café
ir comprar café e ele resolveu também ir pro-
e como a noite, escura e bonita!
curar um amigo de verdade…
Era uma vez um menino branco, chamado
E, Maria Benguela estava à porta da sua
Mas, Maria Benguela teve uma ideia:
- Leva-me contigo que eu sou da cor do
café!
Finalmente, o Pascoal tinha uma amiga de
Pascoal. Ele era branco como as pombas e
casa, à espera de algum amigo, quando…
como as chaminés das casas.
O Pascoal desceu a rua e viu uma menina
Depois Maria Benguela foi para casa mui-
com muitas tranças e tracinhas! Falaram e
to contente porque também já tinha um ami-
ficaram amigos.
go de verdade, da sua idade e, branco como o
O Pascoal não tinha amigos verdadeiros.
Tinha muitos bonecos de pano que a sua mãe
fazia.
Brincaram tanto que o Pascoal esqueceu-
Maria Benguela tinha muitos amigos, mas
se do pedido da mãe e quando se lembrou já
eram todos grandes e iam trabalhar.
a loja estava fechada.
verdade.
açúcar que a mãe fazia os bolos.
Pré-Escolar
Exploramos os cinco sentidos: visão, audição, olfato, gosto, e tato, que nos ajudam, a
conhecer o mundo que nos rodeia. Descobrimos o sabor de vários alimentos, sentimos
várias texturas, distinguimos vários odores,
ouvimos diferentes sons e conseguimos ver o
que está à nossa volta, as cores, formas,
tamanhos, etc…
Trabalho realizado com material reciclado, pelos
meninos do Jardim de Infância, da sala amarela
(PE7) da Escola Básica nº 2 de Sines.
Educadora Lurdes Cristóvão
PE 6 EB n.º 2
Trabalhando as diferenças
Projeto realizado no âmbito de uma alimentação
saudável
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Cerimónia de entrega de Pré