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Prof. Ms. Fernando Carvalho de Assis Araújo
Mestre em História (PUCGO)
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HISTÓRIA GERAL
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Estudar a história é, sem dúvidas, entender alguns dos conflitos recentes, é
perceber que o homem ainda é essencialmente o mesmo de sempre e que se
não precisamos reinventar o mundo a cada geração, precisamos aprender que
é o homem quem faz a história e não a história que faz o homem.
Se hoje temos um mundo virtual, cibernético é porque há pelo menos 5000 anos
atrás o homem arou a terra e domesticou um animal.
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HISTÓRIA NOVA





O que é história Nova ?
Oposição ao paradigma tradicional de análise
histórica.
A nova história interessa-se por toda atividade
humana. “Tudo tem história”.
História Total (Annales)
O que era previamente considerado imutável é agora
encarado como uma construção cultural, sujeita a
variações, tanto no tempo quanto no espaço.




A base filosófica da nova história é a idéia que
a realidade é social ou culturalmente
constituída.
Abrangência total da história.
Análise das estruturas.
Os novos historiadores estão preocupados com
as opiniões das pessoas comuns e sua
experiência da mudança social.
A história nova da ênfase a todo tipo de fonte
histórica.
 Variedade de evidências.
 Visuais
 Orais
 Estatísticas
 Materiais

História vista-de-baixo.
 Considera os movimentos coletivos, quanto
com as ações individuais, tanto com as
tendências, quanto com os acontecimentos.

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Civilizações da
Antiguidade Oriental
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As mais antigas civilizações humanas tiveram origem no oriente. Surgem com o
sedentarismo humano, com a organização social dos grupos cada vez maiores
e mais complexos e também da necessidade de administrar os excedentes da
produção agrícola.
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Os rios, pela sua importância econômica, são o centro dessas civilizações antigas,
a ponto dessas civilizações serem associadas aos respectivos rios: Egito – Rio
Nilo; Mesopotâmia – Rios Tigre e Eufrates; Hebreus – Rio Jordão, entre outros.
Nesse ponto da história humana surge o arcabouço da civilização contemporânea,
nos inventos simples como a roda, ou sofisticados como a escrita. Assim o
homem sai da primitividade.
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Os homens possuem características comuns, como a escrita, a arquitetura
monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia,
a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a
religião organizada.
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De modo geral, a forma de governo da maioria das sociedades é a Monarquia
teocrática e hereditária
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A religião é politeísta e o deus Sol, um dos mais importantes. As exceções são os
hebreus, único povo monoteísta da Antiguidade, e os persas, que acreditam na
existência de duas forças divinas - o bem e o mal.
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A arte também recebe uma forte influência religiosa e tem como temas mais
constantes as divindades, os reis, as batalhas e os aspectos da vida cotidiana.
A arquitetura é monumental, com edifícios religiosos e governamentais de
grande porte. Essas civilizações deixam importantes contribuições, como o
alfabeto, a Bíblia, as pirâmides, as técnicas de irrigação, os conhecimentos de
astronomia, de astrologia, os sistemas de pesos e medidas e os calendários
lunares e solares.
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POVOS DA MESOPOTÂMIA
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Sumérios
Desenvolvem a agricultura com técnicas de irrigação e drenagem de solo,
construção de canais, diques e reservatórios, utilizando instrumentos de
tração animal. Constroem templos de elaborada arquitetura, que servem
como centro político, religioso e econômico.
São politeístas e veneram divindades da natureza e deuses ligados aos
sentimentos. O rei é o chefe supremo. Criam a escrita cuneiforme
(gravação de figuras com estilete sobre tábua de argila) e fazem cerâmica
e escultura de pedra e metal. Na matemática, desenvolvem o método de
dividir o círculo em seis partes iguais.
Há 7.000 anos os primeiros
agricultores se instalaram
entre os rios Tigre e Eufrates
e formaram comunidades
agrícolas: os sumérios.
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Acadianos
Tinham Estado centralizado e
o rei era o chefe supremo.
De religião politeísta,
constroem monumentais
palácios ao lado dos
templos sumérios. Avançam
na arte militar, com tropas
de grande mobilidade no
deserto e armamentos
leves, como o venábulo
(lança). Dão forma silábica
à escrita cuneiforme e
transcrevem obras literárias
sumérias.
Governante acádio, bronze
Museu de Bagdá
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Babilônicos
Os babilônicos possuíam um Estado centralizado. Seguiam o Código de Hamurabi, o
mais antigo código penal da história. O progresso econômico levou ao
embelezamento das cidades, com a construção de palácios, templos, da Torre de
Babel e dos Jardins Suspensos da Babilônia - considerados uma das Sete
Maravilhas do Mundo Antigo.
Instituíram impostos em benefício de construções públicas. Criaram a astrologia e a
astronomia e aperfeiçoaram a matemática com a invenção do círculo de 360 graus
e a hora de 60 minutos. Eram politeístas e divinizavam o rei.
Torre de Babel
Jardins suspensos da
Babilônia
Código de Hamurábi
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Assírios
Formam o primeiro Exército organizado e o mais poderoso até então. Desenvolvem
armas de ferro e carros de combate puxados a cavalo. Impõem práticas cruéis
aos vencidos, como a mutilação. Os guerreiros e sacerdotes desfrutam grandes
privilégios: não pagam tributos e são grandes proprietários de terra.
A população, formada por camponeses e artesãos, é sujeita ao serviço forçado na
construção de imensos palácios e estradas e ainda paga altos tributos. Os assírios
implantam a horticultura e aperfeiçoam o arado. São politeístas e possuem um
deus supremo, Assur.
Militar Assírio do primeiro
exército organizado da
história
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EGÍPCIOS
A agricultura e o comércio de produtos naturais são a base da economia. Desenvolvem
técnicas de irrigação e construção de barcos.
Com a unificação, a propriedade da terra passa dos clãs ao faraó, aos nobres e aos
sacerdotes. Os membros dos clãs são transformados em servos, que trabalham nas
minas, na construção de palácios, templos e monumentais pirâmides de pedra
(túmulos dos faraós).
Empregam a técnica de mumificação de corpos, fazem o primeiro calendário lunar e
destacam-se na astronomia, na engenharia e nas artes.
Lançam os fundamentos da geometria e do cálculo e criam a escrita hieroglífica (com
ideogramas). Politeístas, cultuam o deus Sol e representam as divindades com
formas humanas.
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1. CONDIÇÕES
NATURAIS
O Egipto é um dom
do Nilo.
 Sem o Nilo o Egipto
seria um deserto.

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Esta civilização
dependia das cheias
periódicas do Nilo que
irrigavam e
fertilizavam os solos.
 Para apoiar a
agricultura
construíram um
sistema de diques e
canais. Estes serviam
para armazenar e
distribuir água
conforme as
necessidades.

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EVOLUÇÃO POLÍTICA

ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. a 2300 a. C.)

Um Estado pacifista e dedicado à construção
de Obras de drenagem e irrigação, que
impulsionaram o desenvolvimento da
agricultura. Foram construídas as
célebres pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e
Miquerinos. A autoridade do faraó é
enfraquecida pela ação dos nomarcas, apoiada
pela nobreza.
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
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. a 1750 a. C. )

Os faraós reconquistaram o poder. Príncipes do Alto Egito
restauraram a unidade política do Império e estabeleceram
em Tebas a nova Capital. A massa camponesa, através de
revoltas sociais, conseguiu o atendimento de algumas
reivindicações, como por exemplo a concessão de terras, a
diminuição dos impostos e o direito de ocupar cargos
administrativos até então reservados às camadas
privilegiadas. O Médio Império chega ao fim com a invasão
dos hicsos, um povo de origem asiática. Os hebreus
retirando-se da Palestina, chegaram ao Egito; mas foram os
hicsos que criaram maiores dificuldades. Com cavalos e
carros de combate que os egípcios desconheciam,
dominaram o país e instalaram-se no delta do Nilo
permanecendo na região aproximadamente dois séculos.
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
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. a 525 a. C. )

O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por
numerosas conquistas. Outra característica fundamental deste período
foi o expansionismo e o poderio militar, pois a luta contra o invasor
desenvolvera no egípcio um espírito militar conquistador. No governo de
Tutmés III, o domínio egípcio chegou a se estender até o rio Eufrates,
na Mesopotâmia. No século XIV a. C., Amenófis IV, casado com a
rainha Nefertite, empreendeu uma revolução religiosa e política,
substituindo os deuses tradicionais por Aton, simbolizado pelo disco
solar. Esta medida visava diminuir o poder dos sacerdotes que
acabaram por fim expulsos. Amenófis IV passou a se chamar
Aquenaton que significa supremo sacerdote do novo deus. Seu
sucessor Tutancâmon, restaurou o culto aos deuses tradicionais e pôs
fim à revolução.

O governo do faraó Ramsés II (1320 - 1232 a. C.) enfrentou novo
obstáculo, como a invasão dos hititas. Inimigos ameaçavam as
fronteiras; a resistência era enfraquecida pela rivalidade entre o faraó e
grandes senhores enriquecidos pela guerra. Por volta do século VII a.
C. os assírios invadiram o país. Em 525 a. C., o rei persa Cambises
derrotou o faraó Psamético III, colocando fim à independência egípcia.
Os povos do Nilo seriam ainda dominados pelos gregos e, a partir de
30 a. C., pelos romanos.
4. SOCIEDADE
A sociedade egípcia era uma
sociedade estratificada e
hierarquizada.
 Cada grupo social ocupava
um lugar determinado pelas
suas actividades, riqueza,
poder e influência.
 Dividiam-se em dois
grandes grupos: dirigentes
e produtores.

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2. ATIVIDADES
ECONÔMICAS
O Egito é um exemplo de uma economia
agrária. As principais actividades
económicas eram a agricultura e a criação
de gado.
 As actividades artesanais (tecelagem,
metalurgia, cerâmica, vidraria, joalharia,
ourivesaria, etc.) também tiveram muita
importância.
 Os excedentes agrícolas e artesanais eram
exportados para a Fenícia.

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3. RELIGIÃO Os egípcios tinham uma
religião politeísta
(adoravam vários deuses).
 O faraó tinha um poder
sacralizado e era
considerado um deus vivo.
 Enquanto deus-rei tinha
um poder absoluto,
centralizador e
planificador.
 O Egipto constituía um
estado teocrático.
5. MANIFESTAÇÕES
CULTURAIS E
ARTÍSTICAS
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Os egípcios inventaram a
escrita hieroglífica que se
baseava em sinais pictográficos
que representavam pessoas e
objectos (hieróglifos).
 Esta escrita foi decifrada a
partir da descoberta da pedra
de Roseta que tinha inscrito o
mesmo texto em três tipos de
escrita: hieroglífica (a),
demótica (b) e grega (c).

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5.1 ARQUITECTURA
Tipos de monumentos: templos, túmulos
(mastabas, hipogeus e pirâmides) e palácios.
 Todos os edifícios, em honra dos deuses e dos
faraós, tinham proporções monumentais para
transmitir a imagem de poder e de eternidade
e impressionar os mortais.

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5.2 ESCULTURA
As estátuas eram
colossais e rígidas.
 Estavam
representadas na
posição estática, com
os braços ao longo do
corpo ou dobrados
sobre o peito.

5.3 PINTURA

Os artistas representavam a
figura humana de acordo com as
seguintes regras:
1. Lei da frontalidade – a
cabeça, as pernas e os pés
estavam representados de
perfil, enquanto que os olhos
e os ombros estavam
representados de frente;
2. Lei da hierarquia – as
pessoas com maior estatuto
social tinham maiores
dimensões;
3. Realçavam a beleza, o vigor e
a juventude dos retratados.
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HEBREUS
Praticam a agricultura, o pastoreio, o
artesanato e o comércio. Têm por base
social o trabalho de escravos e servos.
As tribos são dirigidas de forma
absoluta pelos chefes de família
(patriarcas), que acumulam as funções
de sacerdote, juiz e chefe militar. Com a
unificação destas, a partir de 1010 a.C.,
elegem juízes para vigiar o cumprimento
do culto e da lei.
A partir de então unem-se em torno do rei.
Produzem uma literatura dispersa, mas
importante, contida em parte na Bíblia e
no Talmude. Criam a primeira religião
monoteísta da história, o judaísmo,
baseada nos Dez Mandamentos
revelados a Moisés no Monte Sinai.
Moisés: os 10 mandamentos
cristãos.
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FENÍCIOS
A principal atividade econômica é o comércio marítimo. Realizam um grande intercâmbio
com as cidades gregas e egípcias e as tribos litorâneas da África e da Península
Ibérica, no Mediterrâneo.
Possuem uma poderosa classe de comerciantes ricos e utilizam o trabalho escravo. A
base da organização política são os clãs familiares, detentores da riqueza e do poder
militar. Cada cidade-estado é governada por um rei, indicado pelas famílias mais
poderosas. Criam técnicas de navegação e de fabricação de barco, vidro, tecido e
artesanato metalúrgico. Criam um alfabeto, posteriormente adotado com
modificações pelos gregos e a partir do qual é criado o alfabeto latino. Sua religião é
politeísta, com cultos e sacrifícios humanos.
Alfabeto Fenício
O intenso comércio marítimo
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HITITAS
Desenvolvem a mineração de ferro, a
agricultura, o artesanato e o comércio
nos mercados e caravanas. Servos e
escravos (prisioneiros de guerra ou
por dívidas) encarregam-se do
trabalho. Ricos comerciantes e a
nobreza administram os negócios do
Estado por meio de uma monarquia
hereditária.
O rei centraliza o poder: é juiz supremo,
sumo sacerdote e chefe do Exército.
Possuem normas de direito nas quais
são previstas penas pecuniárias
(pagas com dinheiro), privação de
liberdade e escravidão. Criam as
escritas hieroglífica e cuneiforme.
Politeístas, cultuam divindades da
natureza.
Hieróglifos hititas
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CRETENSES
Praticam a agricultura, a metalurgia do bronze e do ouro, mas a base da economia é
um ativo comércio marítimo de bens e produtos manufaturados com os Estados
vizinhos do Egito e do Oriente Médio.
O trabalho é exercido por escravos. O poder é centralizado no rei. Constroem grandes
palácios (como o de Cnossos), dedicam-se a afrescos e à cerâmica e
desenvolvem, em placas de argila, a escrita pictográfica "Linear A" (com alguns
hieroglifos emprestados copiados dos egípcios) e a "Linear B" (uma forma
primitiva do grego).
As tabuletas relatam fatos sobre as administrações dos palácios. São politeístas e
cultuam deuses humanos e animais.
Arqueiro cretense
Reconstituição do Palácio de Cnossos
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PERSAS
Praticam a agricultura, a pecuária, o artesanato, a metalurgia e a mineração de metais e
pedras preciosas. Realizam intensos intercâmbios comerciais, constroem estradas de
pedra e canais para facilitar o transporte, as trocas e o correio a cavalo.
Implantam uma economia monetária e um sistema de pesos e medidas, e instituem
impostos fixos. No topo da estrutura social está a nobreza territorial, militar e burocrática
e, na base, servos e escravos. Em 539 a.C., com Ciro II, passam a viver sob Monarquia
absoluta. Criam uma literatura diversificada, particularmente a religiosa. Seguem os
ensinamentos do profeta Zaratustra (ou Zoroastro), que realiza importante reforma
religiosa no século VI a.C. A religião persa é dualista: os deuses são Ahura-Mazda, o
bem, e Arimã, o mal.
Guerreiros persas
Profeta Zoroastro
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Antiguidade Clássica: Grécia
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
 Território acidentado:
 Desenvolvimento do comércio e navegação;
 Descentralização política (Cidade-Estado);
 Modo
de produção escravista;
 Contribuições
nas artes, ciências e filosofia (formadores
da CULTURA OCIDENTAL).
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
Instalação dos vários
povos que formaram
a Civilização Grega:



Aqueus, Eólios, Jônios e
Dórios (violência);
1ª Diáspora (Ilhas do Mar
Egeu e Ásia Menor)
formação de colônias.
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2 – FASES DA HISTÓRIA:





Período Pré-Homérico (2800 – 1100 a. C.) –
povoamento da Grécia.
Período Homérico (1100 – 800 a. C.) – poemas Ilíada e
Odisséia.
Período Arcaico (800 – 500 a.C) – formação da pólis
(cidade-Estado).
Período Clássico (500 – 336 a.C) – auge da pólis.
Período Helenístico (336 – 146 a.C) – decadência da
pólis/ domínio Macedônico.
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3 – PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:
Civilização Creto-Micênica (cretenses + aqueus):
 Cretenses: comércio marítimo, talassocracia
(poder nas mãos de elite comerciante), escrita
silábica (Linear A e Linear B), destaque para as
mulheres;
 Micênicos: Grécia Continental – aqueus.
Conquistaram os cretenses, porém assimilaram
alguns de seus valores culturais;

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4 – PERÍODO HOMÉRICO:
 Ausência de registros escritos (poemas épicos Ilíada e
Odisséia);
 GENOS – Organização básica familiar







Pater = líder;
Hierarquia = parentesco com Pater;
Propriedade coletiva;
Aumento da população dos genos e do consumo = em
guerras;
União de GENOS = FRÁTRIAS;
União de FRÁTRIAS = TRIBOS;
União de TRIBOS = DEMOS (povo) – base da PÓLIS grega;
-
Líder: Basileu (rei).
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
Nova configuração social:
EUPÁTRIDAS (bem nascidos) – melhores terras
GEORGÓIS (pequenos agricultores) – piores terras
THETAS (marginalizados) – sem terras

Necessidade de terras provoca 2ª diáspora
(Mediterrâneo Ocidental) – Magna Grécia e Ibéria.
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5 – PERÍODO
ARCAICO:
 Consolidação das
Cidades-Estado
(Pólis);
 Principais: Esparta
e Atenas (disputas)
 Evolução geral das
póleis:




Monarquia
Oligarquia
Tirania
Democracia.
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
ESPARTA – modelo oligárquico.
Península do Peloponeso;
 Sinecismo (união) de tribos dórias;
 Militarismo acentuado (cidadãos-soldados: Licurgo);
 CLASSES SOCIAIS:
+ Espartanos ou esparciatas: poder político, religioso e militar
(cidadania);
+ Periecos: povos dos arredores. Estrangeiros, comerciantes e
artesãos. Livres mas sem direitos políticos. Submetidos à
autoridade dos espartanos.
+ Hilotas: servos do Estado. Sem direitos políticos e oprimidos
pelos espartanos. Camponeses.
 Educação: voltada para a obediência e aptidão física;

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



Educação espartana:
A sociedade espartana era conservadora, a educação era
voltada para o militarismo, obediência a regras e vigor físico,
e isso impunha um código moral bastante severo.
A criança ao nascer era examinada por um conselho de
cidadãos, que avaliava sua condição física, caso houvesse
alguma deficiência era atirada em um desfiladeiro. Crianças
eram entregues ao estado a partir dos sete anos, para
prepará-las para a educação militar, garantindo a proteção
da cidade e a ordem interna.
A obrigação da mulher era a de gerar filhos saudáveis para
servir ao Estado,praticavam exercícios que lhes garantissem
uma vida forte e saudável.
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
ATENAS: modelo democrático;



-
Ática;
Aqueus + Eólios + Jônios;
Início oligárquico – controle político dos Eupátridas;
 9 Arcontes – exército, religião e poder judiciário;
 Areópago – controle dos arcontes.
Aumento do comércio redefine classes sociais:
EUPÁTRIDAS (bem nascidos – melhores terras)
DEMIURGOS (comerciantes e artesãos prósperos)
GEORGÓIS e THETAS (pequenos agricultores e marginalizados)
METECOS (estrangeiros)
ESCRAVOS (povos conquistados)
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
Reformas políticas para atenuar conflitos;

DRÁCON (621 a.C): primeiras leis escritas (severas);

SÓLON (594 a.C): fim da escravidão por dívidas, divisão
censitária da sociedade (4 tribos);

Estrutura Política: BULÉ (400 membros), ECLÉSIA
(Assembléia Popular para aprovar leis da Bulé) e HELILEU
(tribunal);

Principais Governantes: PSÍSTRATO, HIPARCO e HÍPIAS (561
– 510 a.C): Tiranos. Obras públicas para gerar empregos e
diminuir atritos.
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

-
CLÍSTENES (510 a.C) – “pai da democracia” - Os gregos
chamavam a palavra governo de Kratía, e demo – povo, por
isso seu governo era chamado de democracia (governo do povo).
Redivisão social em 10 tribos;
 Bulé ampliada (500 membros);
 10 Arcontes – um por tribo;
 Eclésia: 6 mil membros, com mais poder;
 Ostracismo – afastamento da cidade (10 anos);
 Estabilidade social e progresso.
Mulheres, Metecos (estrangeiros) e escravos: sem direitos;
Cidadãos: Homens, adultos, filhos de pai e mãe atenienses,
nascidos em Atenas.
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Educação ateniense – tinha por objetivo a
formação completa do cidadão (física,
intelectual e artística). Aos 7 anos, eram
entregues ao pedagogo, faziam aula
de música, ginástica e aprendiam a arte de
falar em público.
 As meninas ficavam sobre a proteção materna
até casarem, eram submissas e raramente
saíam de casa. Eram preparadas para o
casamento.

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6 – PERÍODO CLÁSSICO:
 Guerras Médicas (490 – 449 a.C);





Gregos* X
Persas (Xerxes);
Confederação ou Liga de Delos;
Supremacia naval e financeira de Atenas;
Batalhas de Maratona e Salamina.
461 – 429 a.C. (séc V a.C.) – Auge de Atenas;
-
-
Século de Péricles (Idade de Ouro);
Soldo (Misthoy) para exército;
Cargos públicos remunerados;
Imperialismo com cidades da Liga de Delos;
Transferência de recursos financeiros de Delos para Atenas.
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
Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.)
-
ESPARTA*
X
ATENAS;
Crise da democracia e das Cidades-Estado gregas;
Breves períodos de preponderância de Esparta e posteriormente Tebas.
7 – PERÍODO HELENÍSTICO:
 Domínio Macedônico na Grécia;
 Filipe II (359 – 336 a.C.) – domínio da Grécia;
 Alexandre (336 – 323 a.C.) – conquistas territoriais
amplas (Egito, Fenícia, Palestina, Mesopotâmia e
Pérsia), fundação de cidades (Alexandrias);

Após a morte de Alexandre, Império esfacela-se
entre disputas de generais;

Helenismo: fusão da cultura grega com oriental;



Artes plásticas – realismo, violência, dor, sensualidade;
Ciências – PTOLOMEU (Geocentrismo) e ERASTÓSTENES (cálculo da
circunferência da Terra);
Filosofia – ZENÃO (Estoicismo – aceitação), EPÍCURO (Epicurismo –
busca do prazer), PIRRO (Ceticismo – não emitir julgamentos
definitivos. Nada é o que parece).
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8 – A CULTURA GREGA:
 Teatro: tragédias e comédias. Ar livre, utilização de máscaras e coros,
atores homens. ÉSQUILO, SÓFOCLES e EURÍPEDES (tragédias) e
ARISTÓFONES (comédias);
 História: HERÓDOTO (Guerras Médicas), XENOFONTE e TUCÍDIDES
(Guerra do Peloponeso);
 Poesia: HOMERO (Ilíada e Odisséia), PÍNDARO (Jogos Olímpicos);
 Filosofia: TALES, PITÁGORAS, PROTÁGORAS, SÓCRATES, PLATÃO e
ARISTÓTELES;
 Arquitetura: Estilos JÔNICO (elegância, beleza), DÓRICO
(funcionalidade e peso), CORÍNTIO (luxo, riqueza de detalhes);
 Escultura: FÍDIAS e MIRÓN
 Ciências: TALES e PITÁGORAS (mat), HIPÓCRATES (medicina);
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
Religião: politeísta e antropomórfica
ZEUS
(principal);
HERA
(mulheres e casamento);
APOLO
(luz);
AFRODITE
(amor e beleza feminina).
ATENA
(artes e sabedoria);
POSÊIDON
(águas);
ARTÊMIS (caça);
DIONÍSIO
(vinho);
HERMES
(mensageiro – comércio);
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GRANDES CIVILIZAÇÕES: GRÉCIA
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Civilização Romana
 753 a.C.
 Rômulo e Remo
 Etruscos
 Latinos e Sabinos (Rio Tibre)
 Italiotas, gregos e etruscos
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fases:
IIIdC
IMPÉRIO
BAIXO IMPÉRIO:
• declínio & queda
ALTO IMPÉRIO:
• auge da civilização romana
JC
I
REPÚBLICA
VI
MONARQUIA
• Senado e magistraturas: patrícios
• lutas sociais: concessões à plebe
• expansão territorial e crise política
• fundação de Roma (latinos)
• divisão social:
patrícios, plebeus e escravos
VIIIaC
séculos:
ROMA ANTIGA
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A Monarquia (753 – 509 a.C.)
Na Monarquia, o rei era escolhido por uma Assembléia
Curial e tinha o poder limitado pelo Senado. A
Assembléia Curial era formada por cidadãos em idade
militar e tinha como função:
 escolher o rei, elaborar e votar as leis.
 O Senado (Conselho de Anciãos) era um órgão
consultivo, cabendo aprovar ou rejeitar as leis
elaboradas pelo rei.
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Monarquia
 À solidez econômica e política da situação dos
patrícios somou-se o talento militar dos romanos, que
fez de Roma, uma cidade-Estado, a sede de um
poderoso império.
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Monarquia
 O elemento central da grande estabilidade desfrutada
por Roma foi a instituição do latifúndio escravista, que,
estabelecido ali numa escala desconhecida pelos
gregos, proporcionou aos patrícios o controle sobre os
rumos da sociedade
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Sociedade
 Patrícios e plebeus. Desde o tempo da Monarquia, a
sociedade romana encontrava-se dividida em patrícios
e plebeus. Os patrícios pertenciam à camada superior
da sociedade, e os plebeus, à camada inferior.
 O que distinguia a ambos era a gens.
 Somente os patrícios pertenciam às gentes (plural de
gens).
Roma: gens - cúria - tribo
Grécia: genos - fratria - tribo
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Sociedade
 Clientes: Ligavam-se a uma familia de patrícios.
Clientela. Obrigações políticas, militares e
econômicas.
 Eram diferentes dos plebeus, porém com o tempo vão
acabar se fundindo.
 Escravos – Originados dos povos conquistados,
formavam grupo reduzido.
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Monarquia
 Ao longo do governo dos três últimos reis etruscos, a
desigualdade entre patrícios e plebeus se aprofundou.
Os patrícios não cessavam de ampliar o seu poder com
o recrutamento de clientes
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Monarquia
 Sete reis
 Autoridade limitada (fiscalizada) patricios
 Organização social: Gens (pater-familia)
 Agricultura, comércio e artesanato.
 509 a.C. último rei etrusco.
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República – Séc. VI a Séc. I
 Os patrícios que se revoltaram implantaram, em
Roma, uma república oligárquica que se estendeu até
27 a.C. Nesse período, organizou-se uma magistratura.
 Magistrados detinham o poder e eram eleitos
anualmente.
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República
 Cônsules – Em número de dois, comandavam o
exército, convocavam o Senado e presidiam os cultos
públicos.
 Pretor – Responsável pela execução das leis e da
justiça.
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 Pretores: resolviam querelas entre cidadãos romanos e
estrangeiros ou entre cidadãos romanos e estrangeiros
entre si.
 Censores: Censo, renda anual, moralidade.
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 Censor – Elaborava o censo com base nas riquezas e
vigiava as condutas dos cidadãos.
 Questor – Responsável pela área financeira.
 Edis – Responsáveis pelo policiamento, pelo
abastecimento e pela preservação das cidades.
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República
 Senado – Órgão com maior poder, composto por 3 mil
senadores vitalícios. Elaboravam as leis, cuidavam de
questões religiosas, conduziam a política externa,
administravam as províncias, participavam da escolha
do ditador.
 Ditador – Eleito para um mandato de seis meses, em
época de guerra.
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 Havia três Assembléias:
 Curial – Examinava os assuntos religiosos.
 Tribal – Responsável pela nomeação dos Questores e
Edis.
 Centurial – Composta pelos centúrias, grupos
militares encarregados de votar as leis e eleger os
magistrados.
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República e lutas Sociais
 Crescimento da população e alargamento do território.
 Repartição desigual.
 Diferenças entre patrícios e plebeus.
 Esses conflitos tiveram início quando os plebeus
formaram um exército próprio e retiraram-se para o
Monte Sagrado: eles reivindicavam direitos políticos .
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República e lutas sociais
 Os patrícios, por outro lado, precisavam dos plebeus
nas atividades da guerra (militares e econômicas). Por
isso, aceitaram as reivindicações dos plebeus e
instituíram os tribunos da plebe, que podiam vetar leis
que considerassem contrárias aos interesses da classe
representada.
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República – conquistas da Plebe.
 As leis escritas também foram conquistas da plebe.
Foram elaboras:
 a) Lei das Doze Tábuas: as primeiras leis escritas
comuns a todos.
 b) Lei Canuléia: permitiu o casamento entre
patrícios e plebeus.
 c) Lei Licínia: aboliu a escravidão por dívida e
garantiu direitos políticos iguais entre patrícios e
plebeus.
 d) Lei Ogúlnia: permitiu direitos religiosos iguais
entre patrícios e plebeus.
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República
 No momento em que se deu a unificação da Itália pelos
romanos, duas grandes potências dominavam o
Mediterrâneo: no Ocidente, Cartago (Anibal)
(império marítimo); no Oriente, Macedônia (império
continental).
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Guerras Púnicas
 Primeira Guerra Púnica – Teve início em 264 a.C. e
se estendeu até 241 a.C., Roma vence.
 Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) – Teve como
objeto a Espanha e como Palco a Itália.
 Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) – Terminou
com a vitória romana; Cartago foi anexada como
província da África. Roma conquistou a Grécia, a
Macedônia, a Ásia Menor, o Pérgamo e, no Ocidente
da Península Ibérica, fundou as Gálias.
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República
 Roma transformou-se no maior império do Mundo
Antigo. As regiões conquistadas, transformadas em
províncias, foram obrigadas a pagar impostos.
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Conquistas
 Luxo
 Influencias orientais
 Decadência Moral
 Melhoria no exército
 Comerciantes e militares (ascensão)
 Modo de produção escravista
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Crise na República
 O período compreendido entre os anos de 133 a 27 a.C
marcou o declínio da República.
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Crise
 Irmãos gracos – A crise agrária e a luta dos irmãos
Gracos, Tibério e Caio, que, eleitos sucessivamente
tribunos, propuseram reformas sociais, dentre as quais
podemos citar, a Lei de Reforma Agrária – elaborada
por Tibério, foi aprovada e desagradou profundamente
os grandes proprietários rurais que, por sua vez,
tramaram o assassinato do seu idealizador.
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Crise
 Mário e Sila – Nos consulados de Mário e Sila, o
primeiro estabeleceu o pagamento de salário aos
soldados, o que levou à entrada de pessoas pobres no
exército e diminuiu os privilégios da aristocracia. Em
função de sua política, Mário foi assassinado pelos
seguidores de Sila, com a ajuda do Senado.
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Crise
 Espártacus – Os escravos agrícolas da região sul da
península itálica reuniram-se em Cápua, sob a direção
do gladiador Espártacus, espalhando pânico na
população romana. Os escravos foram vencidos pelos
exércitos de Pompeu e Crasso que, como recompensa,
foram eleitos cônsules, formando o Primeiro
Triunvirato.
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Crise
 Primeiro Triunvirato – Envolvia Pompeu, Crasso
e Júlio César. Pompeu ficou com Roma e o
Ocidente; Crasso com o Oriente e Júlio César era
responsável pelas Gálias. Crasso morreu em
campanha militar; Júlio César estava em campanha
contra os gauleses. Pompeu deu um golpe de
Estado com o apoio do Senado. César dirigiu-se
para Roma e venceu Pompeu na Farsália. Em
seguida, César foi aclamado ditador, por um ano,
por dez anos e por toda a vida. Em virtude de uma
conspiração armada pelo Senado, Júlio César foi
assassinado em 44 a.C.
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Crise
 Segundo Triunvirato – Os amigos de Júlio César,
anti-republicanos, formaram o Segundo
Triunvirato: Marco Antônio, Lépido e Otávio. Os
Triunviros puniram os assassinos de Júlio César,
instituíram o terror ao Senado e dividiram o
governo romano: Otávio ficou com o Ocidente,
Marco Antônio ficou com o Oriente e Lépido com a
África. Logo, afloraram as rivalidades entre os
Triunviros pela conquista da supremacia política.
Lépido foi destituído de seu cargo, sob pressão de
Otávio. Marco Antônio rompeu com Otávio e
tornou-se o governante supremo do Oriente e, logo
em seguida, fez uma aliança com Cleópatra do
Egito.
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Império
 O imperador detinha poderes absolutos. Além de
executar as leis, exercia o comando do exército e
também legislava por meio de editos, decretos e
mandatos. Ao Senado, restou a posição de conselheiro
do imperador, com seu senatus consulta, porém seus
conselhos não eram aceitos como na fase republicana.
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Alto Império
Baixo Império
• Otávio: “Pax Romana”
• crise do escravismo (séc IIIdC)
• centralização do poder
• colapso econômico e político
• sistema censitário (renda)
• principais imperadores: Dioclesiano,
• máxima extensão territorial
• nascimento de Cristo
• principais imperadores:
Tibério, Calígula, Nero,
Tito e Marco Aurélio
• perseguição aos cristãos
27aC
Otávio
Augusto
70dC
Constantino e Teodósio
• divisão do império: Ocidente (Roma)
e Oriente (Constantinopla)
• difusão e oficialização do cristianismo
(Teodósio: Edito de Tessalônica)
• invasões bárbaras: pacíficas e violentas
212dC
313dC
Diáspora
Edito de Caracala
Edito de Milão
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dos judeus
(cidadania)
(Constantino)
476dC
Queda
de Roma
Paz romana
 A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o
longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo
autoritarismo, experimentado pelo Império Romano.
Iniciou-se quando August César, em 29 a.C., declarou o fim
das guerras civis e durou até o ano da morte de Marco
Aurélio, em 180.
 Este termo enquadra-se historicamente nos dois primeiros
séculos do Império Romano, instaurado em 27 a. C. por
Augusto César. Neste período, a população romana viveu
protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que
viviam junto às fronteiras, o limes.
 Pax romana era uma expressão já usada na época,
possuindo um sentido de segurança, ordem e progresso
para todos os povos dominados por Roma
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Império Romano na época de Cristo
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Divisão do império
 Teodósio: 395 divisão (Ocidente e Oriente)
 Crise militar, crise econômica e crise política.
 Invasões Bárbaras.
 Crise do escravismo
 Cristianismo
 Divisão
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Crise do Império
 O Dominato
 O Dominato era uma monarquia despótica e militar,
semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do
governante tinha uma fundamentação religiosa. O
nome dessa instituição derivou de Dominus (senhor),
que foi como passaram a se intitular os imperadores a
partir de Diocleciano.
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Crise Império
 No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia.
Para melhorar a defesa das fronteiras,
principalmente com a pressão dos bárbaros, o
Império foi dividido em quatro partes, cada uma
delas com governo próprio. Na economia,
Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do
Edito Máximo, que consistia na criação dos
preços máximos para os produtos comercializados
e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos
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Constantino
 Em 313, Constantino assumiu o poder e
restabeleceu a unidade imperial. Defensor de que a
base do Império provinha das províncias do
Oriente, estabeleceu, em 330, sua capital na antiga
colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome
de Constantinopla. Além disso, ele instituiu o
Edito de Milão, no qual reconheceu a religião
cristã e transformou-a na religião mais importante
de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros
iniciaram as invasões em busca de terras férteis.
Em 378, os visigodos investiram contra o Império
Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
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 Teodósio foi o último imperador uno. Esse
imperador instituiu o Edito de Tessalônica, em
330, pelo qual a religião cristã se tornava a religião
oficial do Império.
 Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império
foi divido em Ocidente, governado por Honório, e
Oriente, governado por Arcádio, ambos filhos do
Imperador.
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LEGADO CULTURAL
CRISTIANISMO
• de ameaça à ordem a religião oficial;
• monoteísmo e formação da Igreja Católica;
• resistência à crise do Império.
DIREITO
• base da ciência jurídica no Ocidente;
• Jus Naturale (Direito Natural), Jus Gentium
(Direito das Gentes), Jus Civile (Direito Civil).
ARTES
• pintura e escultura: influência grega;
• arquitetura: luxo e grandiosidade;
• circos, termas, aquedutos (Fórum, Coliseu);
• latim: raiz do italiano, português, espanhol;
• letras: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História).
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Religião
 Culto familiar e o público
 Deuses protetores da família (Lares).
 Práticas primitivas: antepessados
 Privado se mistura ao público: elites.
 Influencias: etruscos (auspícios)e gregos
 (divindades)
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Deuses
 Zeus x Júpiter
 Atena x Minerva
 Ares x Marte
 Afrodite x Vênus
 Dionísio x Baco
 Podeidon x Netuno
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Cristianismo
 Monoteísmo
 Culto ao imperador (negava)
 Opôe-se ao militarismo
 Escravismo
 Prega igualdade social
 Constantino – Édito de Milão 313
 Teodósio – oficializou
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Grandes Civilizações: ROMA
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História Geral Atiguidade oriental e Clássica