jornal
Escolar
| Dezembro de 2011
| Número 11
Destaque
S
Nesta
Edição
1 de dezembro de
1640 - alunos do
6.ºB apresentam
trabalhos sobre
Restauração da
Independência
Visita à anta
ou dólmen da
Cerqueira - 7.ºano
Pág. 2
Formandas do CPTAI desmistificam
medos em festa
de Halloween para
meninos do JI de
Sever
Mais de uma
centena de 100
alunos do 8.º ano
visitaram Belmonte
Pág. 3
Dia Mundial da
Alimentação no
1.º CEB de Sever
Quebra-cabeças de
matemática
Pág. 4
Escola trabalha para
a prevenção do
consumo de drogas
Com o objetivo de proporcionar mais competências aos seus profissionais
de educação da EBSSV, a direção do Agrupamento aderiu ao projeto “EU E
OS OUTROS” da responsabilidade do IDT. Este projeto foi desenhado por uma
equipa técnica ligada à Linha Vida SOS Droga (Linha telefónica anónima e gratuita de apoio e informação na área da Toxicodependência nº 1414) e surge integrado no desenvolvimento do site juvenil - Tu Alinhas? (www.tu-alinhas.pt).
Este projeto tem por objetivo genérico promover a reflexão em grupo sobre
temas do desenvolvimento ligados à adolescência, criando uma dinâmica de
grupo geradora de crescimento pessoal e social. Constitui-se como um instrumento promotor de processos de tomada de decisão, confrontação no seio do
grupo e exploração de informação dirigido a grupos de jovens entre os 10 e os
18 anos. Para a aplicação do projeto foram selecionadas as turmas do 3º CEB
e 10º ano de escolaridade como público-alvo, estando os respetivos diretores
de turma a receber formação na escola sobre o processo de implementação
do projeto com técnicos do IDT.
Mª Rosário Tavares
Diretora do AESV
Dia da Filosofia
assinalado com
exposição de
trabalhos
No passado dia 18 de Novembro, o grupo disciplinar de Filosofia comemorou esta
data com a exposição de um vasto conjunto
de trabalhos realizados pelos alunos com o
objectivo de estimular a comunidade escolar para a reflexão, o questionamento e
manter desperto o espírito crítico.
Contra a apatia e a uniformização do pensamento!
Efemérides do mês de Dezembro
1 – Restauração da Independência
- Dia Mundial da SIDA
2 – Dia Internacional para a Abolição da
Escravatura
3 - Dia Internacional das Pessoas com
Deficiência
5 - Dia Internacional do Voluntário para o
Desenvolvimento Económico Social
8 – Imaculada Conceição, Padroeira de
Portugal
9 - Dia Internacional contra a Corrupção
10 – Dia da Declaração Universal dos
Direitos Humanos
18 – Dia Internacional dos Migrantes
20 - Dia Internacional da Solidariedade
25 – Natal
Dezembro 2011 | página 2
Dinâmica Alunos do 6.ºB
Escolar 1 de dezembro de 1640
No próximo dia 1 de dezembro celebrar-se-ão 371
anos sobre a restauração da Independência de Portugal.
Nessa manhã de 1640, um grupo de 40 fidalgos portugueses invadiu o Paço da Ribeira, em Lisboa.
Foi nesse local que prenderam a duquesa de Mântua, a representante de D. Filipe IV, e mataram o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos, acusado
de traição à pátria.
Das janelas do Paço, o duque de Bragança foi aclamado rei com o nome de D. João, o Restaurador.
Nesse dia inesquecível, Portugal recuperou a sua
Independência e pôs fim a 60 anos de ditadura espaRita Martins e André Ventura, 6º B
nhola.
A 1 de dezembro assim se passou:
Das janelas do Paço
D. Miguel de Almeida bradou
«Liberdade! Liberdade!»
Que aos ouvidos do povo depressa chegou.
Aclamação
de D. João
IV, da autoria de Veloso Salgado
(Museu Militar, Lisboa)
Finalmente independentes,
Não foi preciso pedir licença,
Viva o povo português,
Viva a restauração da independência.
D. João, Duque de Bragança,
Foi então aclamado rei
Legitimado soberano D. João IV
Fez-se uma grande festança.
Daniela Anjos, nº 8, 6º B
No dia 1 de dezembro de 1640,
Deu-se uma grande revolução,
A duquesa de Mântua foi presa
E aclamado rei D. João.
Bruno Matos, nº 5, 6º B
Em 1 de dezembro de 1640
Conseguiu Portugal de novo a sua independência.
D. João, Duque de Bragança, foi aclamado rei,
Dando inicio à nova dinastia – a de Bragança
Sara Pereira, nº 17, 6º B
A 1 de dezembro de 1640,
Um grupo de nobres portugueses,
Chateados e mal tratados,
Invadiu o Paço da Ribeira.
Prenderam a representante do rei espanhol:
Filipe lll, o opressor,
E a duquesa de Mântua
Morreu em mãos de defensores.
Alexandre Pinho, nº 1, 6º B
Retrato de D. João
IV, por Avelar
Rebelo, em 1643
(Paço de Vila Viçosa)
D. Margarida,
duquesa de Mântua,
neta de Filipe II,
exerceu o governo
de Portugal com
autoridade de vicerei e capitão-general
de 1634 a 1640
Alunos do 7.ºF
Saída de campo à anta ou dólmen da Cerqueira
(Couto de Esteves)
Durante a segunda quinzena do mês de Outubro, a
minha turma e as restantes turmas do sétimo ano de
escolaridade fizeram uma saída de campo (com a duração de uma aula, ou seja, noventa minutos), no âmbito
da disciplina de História, orientada pelos professores
da disciplina, Mário Silva e Teresa Nóbrega. Esta saída
teve como destino a Anta da Cerqueira, situado no nosso concelho na freguesia de Couto Esteves, na vertente
este da Serra do Arestal. É a mais completa do distrito
de Aveiro. Esta saída integrou-se na lecionação de um
dos conteúdos programáticos da disciplina, mais especificamente “As construções megalíticas do Neolítico”.
Esta aula no exterior contribuiu para que os alunos soubessem mais sobre um monumento que a maioria já visitara mas que, muito provavelmente, conhecia mal ou
até desconhecia.
Ficámos a saber que a Anta ou Dólmen da Cerqueira
é um monumento também conhecido localmente como
“Dólmen da Casa da Moura” ou somente “Casa da Moura” porque para as populações locais houve sempre alguma tendência para identificar todos os vestígios mais
antigos da presença humana como sendo dos Mouros.
Na verdade, a anta é uma construção megalítica (designação que significa construída com grandes pedras =
megálitos), que terá sido edificada pelas primeiras sociedades produtoras do Neolítico e Calcolítico, algures
entre o 4.º e 3.º milénio a.C. Teria uma função relacionada com o culto funerário, ou seja, servia para sepultar os mortos, aliás seria uma sepultura coletiva onde
foram tumuladas varias pessoas, muito provavelmente
da mesma família. As pessoas eram acompanhadas dos
seus pertences pessoais: armas, jóias, instrumentos de
trabalho, entre outros, e eram colocadas na posição fetal.
Este monumento está integrado numa necrópole (que
podemos definir como “cidade dos mortos”) que conta
atualmente com oito monumentos.
A anta é uma construção constituída por uma câmara
estabelecida por 9 lajes e/ou esteios verticais, cobertas
por outra laje de grandes dimensões, na horizontal, a
que se dá o nome de tampa. A planta da anta da Cerqueira é poligonal e tem um corredor de acesso, que
também é constituído por lajes verticais de menores dimensões das da câmara, cobertas por lajes horizontais
também mais pequenas que a tampa. A entrada na anta
está, tal como era normal, orientada para nascente. Esta
anta não tem no seu interior vestígios de pinturas e/ou
gravuras rupestres como acontece na Anta do “Chão
Grupo do 7.ºF com o professor Mário Silva
Redondo” localizada na freguesia de Talhadas do Vouga.
O dólmen da Cerqueira estava coberto por um montículo artificial de terra e pedras a que se dava o nome
de “Tumulus” ou, mais vulgarmente, “mamoa”, devido
à sua forma.
Pessoalmente gostei muito desta aula, foi diferente
das dadas em sala de aula e permitiu-me, não só conhecer e compreender melhor a história e significado do
monumento, como também entrar em contacto direto
com a história contada “ao vivo” pelos monumentos
que imortalizam o passado. Espero que experiências
como esta se repitam nos próximos anos.
Marcelo Dias, 7.º F
Dezembro 2011 | página 3
Dinâmica Curso Profissional Técnico de Apoio à Infância
Escolar Formandas do CT-PAI desmistificam
medos em festa do Halloween
No dia 31 de Outubro de 2011, as formandas do Curso Profissional Técnico de Apoio à Infância deslocaram-se ao Jardim de Infância de Sever do Vouga, com
o intuito de apresentar um teatro e realizar atividades
alusivas ao Halloween.
A origem do Halloween remonta às tradições dos
povos que habitaram a Gália e as Ilhas da Grã-Bretanha, entre os anos de 600 a.C. e os 800 d.C. Era o festival de Samhain que celebrava o fim do Verão. Esta
tradição, inicialmente, só era comemorada nos países
de língua inglesa. Com o passar dos tempos estas festividades foram-se espalhando por outros territórios.
Em certos países, como Portugal, talvez por serem
católicos, passou a ligar-se a festa do Halloween ao
“Dia das Bruxas”, associando-a às perseguições aos
homens e às mulheres que, por serem curandeiros ou
pagãos, eram queimados na fogueira por decisão do
tribunal do Santo Ofício, sendo considerados bruxos
ou bruxas.
As formandas começaram por dramatizar a história
da “Bruxa Mimi” e apresentaram o teatro de fantoches “A rã tem medo”, dois contos alusivos à época
Formandas dramatizaram a ‘Bruxa Mimi’
do Halloween que pretendem desmistificar medos
associados a bruxas, morcegos, fantasmas e ruídos
estranhos da noite.
Após as apresentações, as formandas realizaram
com as crianças diversas atividades tais como: decorações de abóboras, morcegos, fantasmas e bruxinhas, com papel de jornal rasgado e amachucado
em bolinhas que depois de coladas foram pintadas de
acordo com o gosto de cada criança.
Pretendeu-se, assim, promover o contacto com diversos materiais, desenvolver a motricidade fina nas
crianças, incentivar a livre exposição de ideias e opiniões, fomentar a criatividade e desenvolver a concentração e a atenção.
Todos pareceram ficar satisfeitos com a manhã que
passaram e as formandas agradecem às educadoras e
auxiliar do Jardim de Infância de Sever do Vouga pela
oportunidade que lhes proporcionaram para realizarem atividades em contexto real de trabalho.
Professoras Ana Sofia Lopes/ Maria Augusta Graça
Formandas ajudaram a desmistificar
medosassociados a bruxas
Turmas A, B, C, D e E do 8.º ano
Visita de Estudo a Belmonte
No passado dia 10 de Novembro, as turmas A, B,
C, D e E do 8.º ano (103 alunos) da Escola Básica e
Secundária de Sever do Vouga, acompanhadas dos
professores Mário Silva, João Albuquerque, Arlete
Ribeiro, Graziela Amaro, Cármen Saldanha e Isabel
Antunes, realizaram uma visita de estudo a Belmonte, terra natal de Pedro Álvares Cabral, no âmbito dos
conteúdos programáticos das disciplinas de História,
Ciências Físico-Químicas, Geografia e EMRC.
O primeiro local onde estivemos foi no Museu do
Azeite. Em tempos, funcionava aqui um lagar, onde
era produzido o azeite. Então, com a ajuda e explicação da guia que nos acompanhava, aprendemos
como é que este se produz e ao mesmo tempo pudemos observar as máquinas por onde a azeitona passa
até ao produto final.
Depois, seguimos rumo ao Ecomuseu do Rio Zêzere. Neste sítio vimos que este rio assume um comprimento de 240 km, nascendo na Serra da Estrela e
desaguando no rio Tejo, em Constância. Observámos
as diferentes características de cada idade do rio: a
infância, a juventude e a idade adulta. Infelizmente,
constatámos que a realidade é bem diferente do que
o que estava representado ali e recebemos incentivo
para deixar de poluir, para que nunca se esgote a água
potável!
Ainda da parte da amanhã, passámos pelo Museu
dos Descobrimentos, o qual foi construído em homenagem a Pedro Álvares Cabral, que nasceu em
Belmonte e descobriu o Brasil. Aqui visitámos várias
salas que representavam as etapas desde partida deste navegador até à chegada ao Brasil. Pudemos ainda
ver os habitantes do Brasil naquela altura, o clima, os
produtos ali existentes…
Já da parte da tarde visitámos a igreja de Santiago,
uma igreja românica edificada no século XIII, que serviu de matriz durante muitos anos. Esteve fechada,
mas desde 2008 funciona como Centro de Interpretação dos Caminhos da Fé, pois integrava um dos caminhos portugueses de peregrinação a Santiago de
Compostela, na Galiza. Aqui pudemos ainda observar
frescos dos séculos XV e XVI. Havia ainda uma pequena capela gótica, feita apenas num bloco de granito,
mandada construir por Maria Gil Cabral, filha de D. Gil
Cabral, bispo da Guarda, em honra de Nossa Senhora da Piedade. Também vimos o Panteão dos Cabrais,
onde estão os túmulos da família Cabral e donde a
família assistia às missas.
Daqui seguimos para o castelo. Antes de ser doado
à família Cabral como habitação para a mesma, este
castelo foi uma construção militar e serviu de 2.ª linha nas guerras com Castela. Mas, em finais do século
XVII, a família foi obrigada a abandonar o castelo devido a um grande incêndio e, a partir daí, foi viver para
o Solar dos Cabrais, local também visitado.
Por fim, visitámos o Museu Judaico construído em
homenagem à comunidade hebraica de Belmonte.
Aprendemos muito acerca da religião judaica, desde cultos a objetos que eram utilizados no dia-a-dia.
Pudemos ainda observar uma Torah, o livro sagrado
dos judeus. Vimos ainda através de um mapa, que em
Portugal existem várias sinagogas, embora poucos
pratiquem o culto.
Cansados, mas ansiosos por repetir a experiência,
regressámos a Sever do Vouga e à escola, onde chegámos por volta das 19 horas.
Beatriz Ribeiro, 8.º C
Em Belmonte
Dezembro 2011 | página 4
1.º CEB Sever do Vouga
Dia Mundial da Alimentação
Para comemorarmos este dia, a nossa turma realizou várias atividades ao longo de toda a
semana.
Na segunda-feira, fizemos uma salada de fruta muito deliciosa para a sobremesa, com a
ajuda da nossa “teacher” de inglês.
Com os frutos fizemos carimbos bastante coloridos; pintámos imagens de frutos e construímos o “jogo da memória”; recortámos alimentos de revistas e folhetos dos hipermercados
e fizemos um painel da alimentação saudável, ilustrado com o Remi, o ratinho cozinheiro.
No painel escrevemos o seguinte texto:
“Pão, massas, leguminosas e cereais
peixe, carne, frutos e saladas
água, leite e sumos naturais
em todas as refeições, nunca é demais.
Foi uma semana de muito trabalho, mas
São os conselhos do Rémi
ao mesmo tempo foi muito divertida.
o ratinho cozinheiro
2.º ano da EB1 de Sever
que encantou o mundo inteiro.”
Silva Escura
Dia Nacional da
Língua Gestual Portuguesa
No dia 15 de novembro assinala-se o dia nacional da Língua Gestual Portuguesa
(LGP) que foi comemorado no Jardim de Infância e Unidade de Apoio à Multideficiência (UAM) de Silva Escura com uma pequena apresentação acerca deste tema.
Nesta atividade participaram os dois grupos do pré escolar deste estabelecimento de ensino, os alunos que frequentam a UAM, a turma do 2º e 3º ano da Escola
Básica da Vala, os respectivos docentes, terapeuta da fala e assistentes operacionais, bem como dois representantes da Associação de pais e encarregados de
educação de Silva Escura.
Inicialmente, foram transmitidas aos presentes algumas informações acerca desta língua (uma das 3 oficiais no
nosso país, á semelhança do mirandês e da língua portuguesa),
designadamente as suas caraterísticas, origem e os principais
utilizadores. De seguida foi feita a demonstração e ensino de
alguns gestos isolados da LGP,
bem como de pequenas frases
simples, concluindo-se com o
visionamento de um filme de
uma canção associada a gestos
da LGP e a símbolos.
As crianças/alunos demonstraram interesse na atividade desenvolvida, tendo estado atentos e empenhados na
aprendizagem e execução dos
gestos aprendidos.
Jardim de Infância de
Silva Escura e UAM
Quebra-cabeças de matemática
Um homem quer levar de uma margem de
um rio para a outra uma raposa uma galinha
e um saco de milho. No barco só pode levar
um de cada vez. Como deve fazer para que a
raposa não coma a galinha nem esta coma o
milho?
Por exemplo se o homem tentar levar primeiro o milho, fica a raposa e a galinha, logo a
raposa come a galinha, mas também não podem ficar juntas na outra margem, enquanto
ele vem buscar o milho, como é evidente.
Solução do desafio do relógio
Dividir o mostrador do relógio em seis partes iguais, de
igual valor numérico, não ficando nenhum número excluído.
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, suplemento distribuído com o jornal Terras do Vouga N.º 11 Dezembro de 2011
Colaboradores deste número: Alexandre Pinho, Ana Sofia Lopes, Beatriz Ribeiro, Bruno Matos, Carlos Grazina, Celeste Madail,
Daniela Anjos, Ercília Fernandes, Graça Rocha, Isabel Matos, Isabel Soares, João Guilherme Basto, Marcelo Dias, Margarida Coelho, Maria
Augusta Graça, Mário Silva, Sara Pereira.
Responsável por edição: Licínio Cardoso | Contacto: [email protected]
Directora: Rosário Tavares
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Nº11 Dez.2011 - Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga