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Simulado
Semi
INSTRUÇÕES:
1. Este Caderno contém questões de Biologia, Física, Geografia, História,
Língua Portuguesa, Matemática , Química, Inglês e Espanhol.
2. Todas as questões deste Caderno têm 5 alternativas e somente uma deve
ser assinalada como resposta.
3. Leia atentamente cada questão. Se precisar, leia mais de uma vez. A
realização de simulados é um treino importante que irá prepará-lo(a) para
enfrentar os vestibulares.
4. Ao terminar de responder as questões, preencha a Folha de Respostas,
utilizando caneta preta ou azul. Importante: se houver rasura na Folha de Respostas, a respectiva questão será anulada.
Colégio:
No:
Nome:
Turma:
TIPO DE PROVA: SX
LÍNGUA PORTUGUESA
01. (PUCSP) Considerando a peça "Auto da Barca do
Inferno" como um todo, indique a alternativa que
melhor se adapta à proposta do teatro vicentino.
03. (UNIFESP) O emprego de "Mas", na última estrofe do
a) Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como
objetivo alcançar a consciência do homem, lembrandolhe que tem uma alma para salvar.
b) As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas,
não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre
o Bem e o Mal.
c) As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém
apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos
de sua culpa.
d) Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade
portuguesa da época, porém poupa, por questões
ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza.
e) Entre as características próprias da dramaturgia de
Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico.
a) todo o belo cenário só tem tais qualidades se a mulher
amada fizer parte dele.
b) a ausência da mulher amada pode levar o eu-lírico
à morte.
c) a morte é uma forma de o eu-lírico deixar de sofrer
pela mulher amada.
d) a mulher amada morreu e, por essa razão, o eulírico sofre.
e) o eu-lírico sofre toda manhã pela ausência da mulher
amada.
02. (UNIFESP) Leia o poema de Bocage para responder a
questão.
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre flores?
Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores.
Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares, sussurrando, gira:
Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,
Mais tristeza que a morte me causara.
O soneto de Bocage é uma obra do Arcadismo português, que apresenta, dentre suas características, o
bucolismo e a valorização da cultura greco-romana,
que estão exemplificados, respectivamente, em
a) Tudo o que vês, se eu te não vira/Olha, Marília, as
flautas dos pastores.
b) Ei-las de planta em planta as inocentes/Naquele
arbusto o rouxinol suspira.
c) Que bem que soam, como estão cadentes!/Os Zéfiros
brincar por entre flores?
d) Mais tristeza que a morte me causara./Olha o Tejo
a sorrir-se! Olha, não sentes.
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e) Que alegre campo! Que manhã tão clara!/Vê como
ali, beijando-se, os Amores.
poema, permite entender que
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04. (ESPM) Assinale o item em que o pronome destacado
tenha valor semântico de possessivo:
a) "A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de
mim, pousou-ME na testa." (Machado de Assis)
b) "Começo a arrepender-ME deste livro. Não que
ele ME canse; eu não tenho que fazer." (Machado de
Assis)
c) "Perdi-ME dentro de mim / Porque eu era labirinto"
(Mário de Sá Carneiro)
d) "Vou-ME embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do
rei !" (Manuel Bandeira)
e) "Perdi alguma coisa que ME era essencial, e que já
não ME é mais." (Clarice Lispector)
05. (PUC) Em uma peça publicitária recentemente veiculada em jornais impressos, pode-se ler o seguinte: "Se
a prática leva à perfeição, então imagine o sabor de
pratos elaborados bilhões e bilhões de vezes".
A segunda oração que compõe a referida peça publicitária contém a expressão "pratos elaborados BILHÕES E
BILHÕES de vezes". Em recente declaração à "Revista
Veja" a respeito de seu filho, o presidente Luís Inácio
Lula da Silva fez a seguinte afirmação "Deve haver UM
MILHÃO de pais reclamando: por que meu filho não
é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o
Ronaldinho".
("Revista Veja" Edição 1979 - 25 out. 2006).
A respeito das expressões destacadas nos trechos acima,
é lingüisticamente adequado afirmar que
a) apenas em BILHÕES E BILHÕES, em que "bilhões"
é essencialmente advérbio, existe uma indicação precisa
de quantidade.
b) apenas em UM MILHÃO, em que é "milhão" é
essencialmente adjetivo, existe uma indicação precisa
de quantidade.
c) em ambas as expressões, que são conjunções co-
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mo
do
her
ordenativas aditivas, existe uma indicação precisa de
quantidade.
d) em ambas as expressões, que são essencialmente
numerais, existe um uso figurado que expressa exagero
intencional.
e) apenas em BILHÕES E BILHÕES, em que "bilhões"
é essencialmente pronome, existe um uso figurado que
expressa exagero intencional.
co
rer
eu-
her
do
de
06. (PUCPR) Assinale a alternativa correta.
A poesia brasileira do Romantismo do século XIX pode
ser dividida em:
a) duas fases: a histórica e indianista, e a fase subjetiva
e individualista.
b) três fases: a subjetiva, a nacionalista e a experimental.
c) três fases: a poesia da natureza e indianista, a poesia
individualista e subjetiva, e a poesia liberal e social.
d) quatro fases: a histórica, a de crítica nacionalista, a
experimental e a subjetiva.
e) duas fases: a amorosa e sentimental e a fase nacionalista.
ue
de
o"
do
07. (PUCSP) Considere os dois fragmentos extraídos de
"IRACEMA", de José de Alencar.
já
cuSe
de
ciSE
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cio
M
ão
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6).
ma,
s"
isa
"é
isa
o-
I. Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa
cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? Onde
vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio
nas solidões do oceano? Três entes respiram sobre o
frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora.
Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue
americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz
no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos
da mesma terra selvagem.
II. O cajueiro floresceu quatro vezes depois que Martim
partiu das praias do Ceará, levando no frágil barco o
filho e o cão fiel. A jandaia não quis deixar a terra onde
repousava sua amiga e senhora. O primeiro cearense,
ainda no berço, emigrava da terra da pátria. Havia aí a
predestinação de uma raça?
c) o rapto de Iracema pelo branco português Martim
como forma de enfraquecer os adversários e levar a
um pacto entre o branco colonizador e o selvagem
dono da terra.
d) a vingança de Martim, desbaratando o povo de
Iracema, por ter sido flechado pela índia dos lábios
de mel em plena floresta e ter-se tornado prisioneiro
de sua tribo.
e) a morte de Iracema, após o nascimento de Moacir,
e seu sepultamento junto a uma carnaúba, na fronde
da qual canta ainda a jandaia.
08. (UFMG-adaptada)
"O vestido de Aurélia encheu a carruagem e submergiu
o marido; o que lhe aparecia do semblante e do busto
ficava inteiramente ofuscado [...]. Ninguém o via..."
ALENCAR, José de. "Senhora". São Paulo: DCL, 2005. p. 96.
(Grandes Nomes da Literatura)
Considerando-se o personagem referido - Fernando,
o marido de Aurélia -, é CORRETO afirmar que a
passagem transcrita contém a imagem
a) da anulação de sua individualidade, transformado que
fora, como marido, em objeto ou mercadoria.
b) da sua tomada de consciência da futilidade da sociedade, que preza sobretudo a beleza física e a riqueza.
c) do ciúme exacerbado, ainda que secreto, que sente da
esposa, por duvidar de que ela realmente o ame.
d) do orgulho que sente da beleza deslumbrante da esposa, ressaltada nessa ocasião por seus trajes luxuosos.
e) da vergonha que ele sente frente à sociedade carioca
de seu tempo.
Ambos apresentam índices do que poderia ter acontecido no enredo do romance, já que constituem o começo
e o fim da narrativa de Alencar. Desse modo, é possível
presumir que o enredo apresenta
a) o relacionamento amoroso de Iracema e Martim,
a índia e o branco, de cuja união nasceu Moacir, e
que alegoriza o processo de conquista e colonização
do Brasil.
b) as guerras entre as tribos tabajara e pitiguara pela
conquista e preservação do território brasileiro contra
o invasor estrangeiro.
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