Comissão Técnica
Assunto: Características e Tráfego
PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PARA ASA ROTATIVA – AERÓDROMO
PRIVADO DE SDIN
1. INTRODUÇÃO
No intuito de preservar a qualidade da operação e também o alto nível de
segurança de vôo em nosso Aeródromo, ficam estabelecidos alguns
procedimentos que doravante deverão ser adotados, no que tange a operação
de aeronaves de asa rotativa no aeródromo de SDIN.
2. APLICABILIDADE
As instruções aqui contidas deverão ser repassadas a todos os Coordenadores de
Tráfego e qualquer modificação e ou alteração deste procedimento deverá ser
submetida à Diretoria de Operações para aprovação. Todas as aeronaves de
asa rotativa operando ou que pretendam operar em SDIN deverão observar as
instruções consubstanciadas neste procedimento.
3. PROCEDIMENTOS
3.1. APROXIMAÇÃO
Todo equipamento de asa rotativa que pretenda pousar em SDIN deverá cumprir
os mesmos procedimentos de asa fixa, isto é, utilizar os corredores de entrada e
saída do tráfego conforme preconizado no Acordo Operacional vigente e cartas de
tráfego pertinentes.
Sempre que existir a possibilidade de agilizar do tráfego em função da necessidade
da operação do momento, será permitido o encurtamento do tráfego desde que
não haja sobrevôo dos hangares, sede social, áreas de estacionamento dos
ultraleves e não comprometa a segurança de vôo.
3.1.1 SPOT ILUMINADO
O aeródromo de SDIN possui um SPOT iluminado (18x18 CONC 2,5 Ton.) com
operação VFR diurna e noturna. Sua utilização deverá ser coordenada com pelo
menos 48 horas de antecedência através dos telefones (21) 2421-2323 ou (21)
2421-1603. Fica dispensada esta coordenação prévia para os casos de serviços
especiais de emergência ou transporte aero médico.
3.2 POUSO
Todo equipamento de asa rotativa que pretenda pousar em SDIN deverá ser
orientado a realizar sua aproximação e pouso na área denominada “heliponto” que
se situa próximo às birutas do campo, mantendo altura compatível com a
segurança, sendo orientado sobre a pista em uso e evitando o eixo de decolagem
e pouso da pista em uso.
Caso o "heliponto" já esteja ocupado por uma aeronave e outra pretenda realizar
também pouso em SDIN, a mesma deverá ser orientada a pousar em alguma área
afastada do pátio de manobras evitando assim ao máximo a aproximação e pouso
próximo às áreas de estacionamento dos ultraleves. O Piloto em comando
deverá ser informado que o desembarque deverá ser realizado com cautela,
observando-se a pista em uso e que a travessia das pistas deverá ser realizada
somente com a autorização da Coordenação de SDIN.
O Piloto em comando deverá ser alertado com relação a capacidade de resistência
da fundação do piso do aeródromo de SDIN, a qual é de 2.500 kg / 0.50 Mpa
(Categoria de resistência “Z” muito baixa). Também deverá ser alertado quanto
ao perigo de F.O.D em função da grama e da vegetação solta existente nas pistas
e também no “heliponto”.
3.3 TAXI
Aeronaves de maior porte e consequentemente maior peso, dotadas de trem
pouso, deverão ser orientadas a NÃO REALIZAR o taxi sobre a pista ou taxiways
em uso sob pena de proporcionar danos a pista e principalmente à própria
aeronave em função da limitação de resistência da fundação das pistas do
aeródromo privado de SDIN.
Sempre que a condição de vento permitir deverá ser evitado o táxi sobre as pistas
21 e 15 (rolagem ou em vôo pairado) em função da proximidade das áreas de
estacionamento existentes nestas cabeceiras, devido à possibilidade de causar
danos graves às aeronaves mais leves parqueadas nestas áreas.
3.4 DECOLAGEM
Sempre que a intensidade do vento for inferior a 5 knots, independente da direção
do vento, e o tráfego assim o permitir, as decolagens deverão ser orientadas
preferencialmente para o quadrante sul do campo.
O piloto em comando deverá ser alertado, antes do acionamento ou antes da
decolagem, quanto ao perigo de F.O.D em função da grama e vegetação soltas
existente nas pistas e também na área do “heliponto”.
Deverá ser evitado o táxi sobre as pistas durante a decolagem e assim que
aeronave esteja pronta para abandonar o solo deverá ser orientada a prosseguir
para o setor sul mantendo 500 ft até livrar a SBR - 305.
Nota : As aeronaves de asa rotativa ou fixa que estão parqueadas no terceiro
hangar deverão solicitar previamente autorização para decolagem/táxi à
coordenação, independentemente da pista em uso.
4. VIGÊNCIA
Estes procedimentos entrarão em vigor a partir da data de seu recebimento por
parte dos Coordenadores de Tráfego e quaisquer desvios, inconsistências e
sugestões de alterações deverão ser submetidas à Diretoria de Operações.
Todos os casos não descritos aqui, bem como os desvios em relação a estes
procedimentos, deverão ser reportados no Livro de Ocorrência da Coordenação e
comunicados imediatamente à Diretoria de Operações.
Diretoria de Operações
Comissão Técnica – SDIN
CLUBE ESPORTIVO DE VÔO
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1. INTRODUÇÃO 2. APLICABILIDADE As instruções aqui contidas