REGISTROS
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OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA FOSSA BIO-SÉPTICA NO BARRACÃO DO
ASSENTAMENTO ROSELI NUNES.
MIRANTE DO PARANAPANEMA – SP.
Data: 16/06/2012 Horário: 08h ás 17h:45 min.
Local: Assentamento Roseli Nunes.
Município: Mirante do Paranapanema Equipe: Samuel Protetti e Gisele Carneiro da
Silva Gonçalves.
Número de participantes: 23
REGISTRO
O Coordenador Samuel Protetti iniciou sua palestra, agradecendo a presença de todos e
propondo um bate-papo, mais do que uma palestra.
Trouxemos o vídeo “De Olho na Água” e apresentamos para todos os presentes abordando os
seguintes temas assuntos:
• Cisterna de ferrocimento;
• Sistema de captação e armazenamento de água da chuva;
• Redimensionamento dos esgotos domésticos;
• Canteiro bio-séptico e tratamento biológico de águas servidas.
Na sequência, Protetti relatou que o projeto “De Olho na Água” foi implantado no Nordeste e
realizou diversos estudos que viabilizaram a instalação dos canteiros bio-sépticos e cisternas
para captação de água, entre eles: análise química e bacteriológica da água, mapeamento dos
ecossistemas em escala de detalhe, uso e ocupação do solo, definição das áreas mais
susceptíveis à contaminação da água e das áreas potenciais de riscos ambientais.
Protetti frisou a importância da água da chuva, como um recurso natural e diz “ela pode ser
facilmente coletada para uso caseiro e pode prover uma água sem resíduos químicos, ótima
para consumo humano e reduzir os custos de infra-estrutura nos assentamento”.
Segundo ele a captação de água dos telhados é uma solução prática e confiável para o
abastecimento de água potável, a água da chuva normalmente precipita limpa.
Ademias trouxe também relatos importantíssimos sobre a implantação da fossa bio-sépticos.
Tivemos uma ótima participação dos integrantes eles aderiram à ideia por ser simples e o
custo baixo.
Percebemos que houve um grande interesse da parte dos participantes.
Figura 1. O Coordenador Samuel Protetti ressaltando sobre a importância da construção da fossa Bio-séptica.
Foto: Gisele Carneiro.
Após o termino da palestra, o Técnico do Assentamento Paulo Rogério Lopes Engenheiro
Agrônomo do Itesp trouxe informações e fotos do inicio da construção da fossa bio-séptica.
Figura 2. Técnico do Assentamento Paulo Rogério Lopes (Eng. Agrônomo) trouxe fotos do inicio da construção da fossa.
Foto: Gisele Carneiro.
Logo em seguida, o Coordenador Protetti convidou todos para finalizar a construção fossa
trazendo informações sobre a 1º Etapa: Encanamento e relatou diz: “Neste ponto podemos
iniciar a fixação dos encanamento”, com segue a foto abaixo:
Figura 3. Protetti alinhando com os participantes sobre a ligação dos encanamentos.
Foto: Gisele Carneiro.
Figura 4. Ligação do encanamento.
Foto: Gisele Carneiro.
Após ter finalizado a parte de instalação dos encanamentos seguimos para a 2º Etapa camadas
de materiais com entulhos de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada (mais baixa)
de preenchimento da bacia (câmara) e assim sucessivamente os matérias vão sendo colocados
como segue a foto abaixo:
Figura 5. Câmara sendo preenchida com entulhos (tijolos).
Foto: Gisele Carneiro.
3º Etapa Protetti informou que precisamos usar um solo rico em matéria orgânica.
Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva, ela deve ser coberta com
palhas. Todas as folhas que caem das plantas e as aparas de gramas e podas são colocadas
sobre a bacia para formar um colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema.
E para evitar a entrada da água que escorre pelo solo, como segue a imagem abaixo:
Figura 6. Colocando sobre a câmara palhas. Foto: Gisele Carneiro.
Figura 7. Finalizando a colocação da camada de palha.
Foto: Gisele Carneiro.
4º Etapa após terminamos a colocação da camada de palha iniciaremos a colocação de terra.
Protetti frisou diz: É importantíssimo usarmos um solo rico em matéria orgânica e mais
arenoso do que argiloso, como segue abaixo as fotos:
Figura 8. Iniciando a colocação de terra.
Foto: Gisele Carneiro.
Figura 9. Finalizando a colocação da terra.
Foto: Gisele Carneiro.
O Coordenador Samuel Protetti trouxe informações sobre 5º Etapa e a última da oficina
informando a todos que se devem plantar espécies de folhas largas como bananeiras na
câmara. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras. Após fazer as covas deve-se
enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas, folhas, etc.) misturada com terra. Quando
plantada a partir de mudas, posicione-os inclinados para fora, isso facilitará a colheita e o
manejo.
Esta última etapa o Técnico do Assentamento Paulo Rogério Lopes Engenheiro Agrônomo do
Itesp ficará responsável.
Protetti finalizou a oficina convidando todos para um coffe break.
Após o termino em contato com alguns integrantes que participaram eles nos relatou que há
algum tempo eles vem pesquisando sobre formas viáveis e de custo baixo para o tratamento
correto das águas negras e água cinza e achou interessantíssima a oficina e nos informaram foi
um belíssimo trabalho este que vocês trouxeram e executaram aqui no assentamento e
indagaram foi muito bom deixar informação disponível para que outros possam aplicar nos
lotes e nas cidades.
Em contado com a auxiliar de enfermagem Claudia L. S (moradora do Distrito de Cuiába
Paulista) nos relatou diz: “Devido o local que eu morro não existir sistema de tratamento está
será a forma mais viável para eu implantar na minha casa e frisou que belo trabalho de vocês”.
Claudia agradeceu informações compartilhadas.
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Memórias Da Oficina De Construção Da Fossa Bio