I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
II SIMPÓSIO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA EEFD
“EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE”
ANAIS
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
Rio de Janeiro, Brasil
10 a 12 de outubro de 2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
REITOR
Prof. Aloísio Teixeira
DECANO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Prof. João Ferreira da Silva
DIRETOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
Prof. Alexandre Moraes de Mello
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DA EEFD
Profª. Sílvia Maria Agatti Lürdof
COORDENADOR DE EXTENSÃO
Prof. Armando Alves de Oliveira
COORDENADORA GERAL DO EVENTO
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Profª. Fátima Palha de Oliveira
ÍNDICE
BOAS VINDAS ..............................................................................04
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS....................05
EEFD EM NÚMEROS.....................................................................05
II° SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA EEFD......................08
DADOS GERAIS DO SIMPÓSIO...................................................09
PROGRAMAÇÃO GERAL DO SIMPÓSIO...................................14
PROGRAMAÇÃO DAS PALESTRAS...........................................16
PROGRAMAÇÃO DOS EVENTOS CULTURAIS E DESPORT..20
PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS..............................................21
RESUMO DA APRESENTAÇÃO DOS PALESTRANTES...........23
PROGRAMAÇÃO DE MINI-CURSOS...........................................30
RESUMOS DOS MINI-CURSOS...................................................33
PROGRAMAÇÃO DE TEMA-LIVRE S (ORAIS E PÔSTER)......47
RELAÇÃO DE RESUMOS DOS TEMAS LIVRES.......................71
Informações gerais AOS PARTIcipantes....................203
ÍNDICE DE AUTORES................................................................. 206
AGRADECIMENTOS................................................................... 211
APOIO FINANCEIRO....................................................................211
COREOGRAFIAS APRESENTADOS PELO GRUPO DE DANÇA DA
UFRJ...................................................................................... 212
BOAS VINDAS
A Escola de educação Física e Desportos e a Universidade Federal do Rio de Janeiro têm grande satisfação de receber em suas
dependências os participantes do II simpósio de Educação Física da EEFD.
Esperamos que este evento possa proporcionar gratificantes trocas científicas e culturais a todos. Neste sentido, damos as boas
vindas aos representantes da comunidade acadêmica, científica, profissional, política e administrativa presentes.
Desejamos a todos um ótimo Simpósio.
Prof. Drª Fátima Palha
Coordenadora do evento
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
Fundada em 1939, a Escola de Educação Física e Desportos - EEFD - é pioneira na formação de professores de Educação Física
na cidade do Rio de Janeiro. No decorrer de sua história, a EEFD formou no curso de graduação um grande contingente de
professores, promoveu cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em várias áreas: Medicina Desportiva, Performance Humana,
Educação Física para Portadores de Necessidades Especiais, Futebol, Judô, Educação Psicomotora, Dança e, também,
Treinamento Desportivo.
No nível de Pós-Graduação Stricto Sensu, desenvolveu no período de 1980 a 1996 o Curso de Mestrado em Educação Física.
Nesse período, a EEFD teve exatas 118 (cento e dezoito) dissertações de Mestrado defendidas e aprovadas. Os mestres formados
pela Escola ocupam funções acadêmicas em inúmeras Universidades do Rio de Janeiro, de outras Unidades da Federação e até
mesmo do exterior.
EEFD EM NÚMEROS
A Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ conta com um quadro de 84 docentes, sendo deste 44 mestres, 14 doutores,
18 especializados e 8 graduados. Possui ainda 106 funcionários distribuídos pelos 06 departamentos da escola.
DEPARTAMENTOS:
Arte Corporal
O Departamento de Arte Corporal é constituído por 24 professores, sendo 17 mestres, 5 com especialização e 2 graduados.
Atualmente são desenvolvidos vários projetos paralelos de forma a complementar o ensino de graduação. Destes, a campainha
folclórica do Rio/UFRJ e a campainha de dança contemporânea Helenita Sa-Erpi /UFRJ são os de maior relevância. O
Departamento oferece projetos de extensão com aulas práticas de danças e outras atividades atendendo a comunidade interna e
externa à EEFD.
Biociência da Atividade Física
O Departamento de Biociência da Atividade Física é constituído por 10 professores, sendo 6 doutores, 3 mestres e 1 com
especialização. O departamento conta com dois laboratórios, um de Biomecânica e um de Fisiologia do Exercício (LABOFISE),
que desenvolvem projetos que visam atender as necessidades de ensino da graduação e extensão, além de contar com a
participação de alunos bolsistas de iniciação científica e docentes do departamento integrados aos projetos.
Corridas
O Departamento de Corridas é constituído por 16 professores, sendo 1 doutor, 10 mestres, 3 especializados e 2 graduados. Este
oferece projetos paralelos ao ensino da graduação abertos a comunidade interna e externa da UFRJ, como, o grupo de corrida de
orientação, o projeto água vida que engloba a natação e a hidroginástica, além do desenvolvimento semestral de cursos de
atualizações.
Jogos
O Departamento de Jogos é constituído por 9 professores, sendo 2 doutores, 1 mestre e 6 com especialização. Este conta com
projetos internos que envolvem alunos dos mais variados cursos da graduação da UFRJ visando a preparação para as
competições esportivas de diferentes modalidades, oferece ainda ciclos de palestras ministradas por técnicos, atletas e dirigentes
do âmbito esportivo com intuito de orientar e atualizar os discentes.
Lutas
O Departamento de Lutas é constituído por 8 professores, sendo 6 mestre e 1 especializado e 1 graduado. Este oferece projetos
paralelos ao ensino da graduação abertos à comunidade interna e externa da UFRJ, no qual são oferecidas aulas praticas de
capoeira, esgrima, Karatê e judô ministrado por monitores supervisionados por seus respectivos docentes.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ginástica
O Departamento de Ginástica é constituído por 17 professores, sendo 5 doutores, 7 mestres , 2 especializados e 3 graduados.
Este conta com o projeto de musculação aberto a comunidade interna e externa da UFRJ.
II SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA EEFD
O IIº Simpósio em Educação Física da EEFD-UFRJ visa promover um fórum de discussão especializada integrando a Graduação
e a Pós-Graduação e Extensão em Educação Física das diferentes Instituições de Ensino do Rio de Janeiro. Tal evento cumprirá
uma das metas da EEFD que é incentivar a produção e a discussão da produção científica do seu corpo discente e docente.
Foram convidados proeminentes conferencistas nacionais que, além de estimular a troca de experiências com nossos docentes,
permitirá aproximações que poderão reverter em posteriores projetos de colaboração entre as Instituições.
O evento é direcionado, principalmente, aos alunos de graduação e pós-graduação em Educação Física, e visa possibilitar a
divulgação, discussão e apresentação de seus trabalhos, desenvolvidos durante o ano corrente pela comunidade científica.
Nesta segunda versão, além de contar com conferências de especialistas de diferentes áreas e apresentação de temas livres, o
Simpósio da EEFD tem em sua programação mini-cursos com a finalidade de atualização dos alunos nos diversos campos
relacionados com Educação Física.
OBJETIVOS / METAS
Ø Proporcionar um fórum de discussão especializada com enfoque em Biociências, Pedagogia e Cultura em Educação
Física.
Ø Promover o intercâmbio de conhecimento em Educação Física entre Instituições de Ensino Superior.
Ø Criar um ambiente de análise e discussão da produção acadêmica e científica discente de cursos de Graduação e PósGraduação em Educação Física.
DADOS GERAIS DO SIMPÓSIO
Comissão organizadora
Prof. Dr. Alexandre Mello
(Coordenador de palestras)
Profª Dra. Fátima Palha de Oliveira
(Coordenadora geral do evento)
Profª Dra. Heloisa de Araújo Gonzalez Alonso
(Coordenadora de eventos desportivos)
Prof Ms Luis Aureliano Imbiriba
(Coordenador dos Temas Livres: painel)
Prof Ms Marco Antônio Garcia
(Coordenador dos Temas Livres: orais)
Prof. Dra. Sílvia Maria Agatti Lüdorf
(Coordenadora mini-cursos)
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Dr. Victor de Andrade de Mello
(Coordenado da comissão de avaliação dos trabalhos)
COMITÊ CIENTÍFICO – EDITORIAL
Prof. Dr. Victor Andrade de Mello (COORDENADOR)
Prof. Drª. Fátima Palha de Oliveira
Prof. Drª Verônica Salermo Pinto
Prof. Drª. Luciane Barcellos
Prof. Ms. Ângela Brêtas
Prof. Ms. Luis Aureliano Imbiriba
Prof. Ms. Marco Antônio Cavalcanti Garcia
Prof. Drª Sílvia Maria Agatti Lürdof
Profª Dra. Heloisa de Araújo Gonzalez Alonso
SECRETÁRIAS
Joana D’ Arc de Abreu Fogaça
Rosemary Vieira Casanova
INFORMÁTICA
Alva Valéria M Nascimento – Setor de Informática da EEFD
APOIO TÉCNICO
José Magalhães de Oliveira (Engenheiro Eletrônico)
Mônica de Carvalho e Silva
Prof. Dra. Luciane Barcellos
Prof Ms. Marco Antônio Carneiro da Silva
Prof. Ms.Ana Maria F. dos Anjos
Prof. Ms.Eliete S A Motta Cardoso
Prof. Ms.Frank Wilson Roberto
Prof. Ms.Jaider de O Freitas
Prof. Ms.José Luiz Marques Pintor
Prof. Ms.Lívia Prestes Lemos da Silva
Prof. Ms.Márcia Fajardo
Prof. Ms.Márcia Moreno
Prof. Ms.Marco Antônio C Garcia
Prof. Ms.Maria Inês Galvão de Souza
Prof. Ms.Mário Albuquerque Tomaz
Prof. Ms.Mauro Cezar Sá da Silva
Coordenadores de sessões de Tema Livre
Prof. Ms.Alex Pina de Almeida
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Ms.Nilo Pedro da C Gonçalves
Prof. Ms.Rhodes A de Almeida Serra
Profa. Ms.Tânia L Werner da Silva
Prof. Esp. Luís Antônio Verdini de Carvalho
Prof. Esp. Cleres L.R. A. Leitão
Prof. Ms. Humberto Redes
Comissão discente
Coordenadores Discentes:
Glauber Lameira de Oliveira
Juliana dos Santos Ornellas
Talita Adão Perini
Comissão
Adriana M. de Macedo
Aline Herrmann
Ana Paula Fonseca Pires Campos
Anna Paula dos Santos Pinto
Bruno Rodolfo Martins
Carla C. Roberto
Carolina Garnic
Cristina Simões Marques
Daniel da Silva
Danielle Polato
Eliane S. Pereira
Erika M. de Carvalho
Gabriel R. D. Marques
Ian A. de Andrade Nascimento
Julia Natividade Tavares de Pinho
Juliana Adão
Juliana Cavalcanti das Neves
Kátia Laguna de Oliveira
Leônidas Vieira Tavares Martins
Lorrene Pontes Tomazelli
Maicon David Lima Maia
Marcella Limeira Pessanha
Marcello Bernardo Xavier Reis Sá
Marcílio Bitencourt Martins
Maria Elisa Koppke Miranda
Mariane da Costa Lopes Cunha
Olívia França Guimarães
Patrícia Santos
Priscilla Luciano da Silva
Rodrigo Carlos Carvalho
Sabrina S. M. B. Maia
Suyane Fraga dos Santos
Vanessa da Silva Seabra
Vinícius Oliveira de Barros
PROGAMAÇÃO GERAL DO SIMPÓSIO
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
SESSÃO DE ABERTURA
HORÁRIOS
8:00 - 8:30
8:30 – 9:30
9:30 – 10:00
MANHÃ
11:00 – 12:00
Quarta-feira
(10/11)
Manhã
Sessão de Abertura
(8:30 –9:30)
8:30 - 10:00 h
10:00 – 10:30 h
10:30 – 12:00 h
PL-1
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
Quinta-feira
(11/11)
14:30 – 16:00 h
TL-2
MC-5
MC-6
MC-7
PL-2
TL-3
POSTER
MC-1 MC-2
MC-3
MC-8
MC-9
MC-10
Intervalo
Apresentação gr dança (11:00 h)
TL-1
MC = minicurso; TL=
tema livre;
PL= palestra
Sexta-feira
(12/11)
MC-8
MC-9
MC-10
MC-6
MC-7
PL-7
12:00 – 13:00 h
Tarde
13:00 – 14:30 h
Quinhentão
ATIVIDADES
Inscrições e entrega de material
Cerimônia de Abertura
PL1 - Jogos Pan-Americanos 2007
(Dr Carlos Arthur Nuzman)
PL2 - Ed. Física Cultura e Lazer
( Prof. Dr. Hélder Ferreira Isayama -UFMG)
Programação Cultural
10:00 - 10:30
HORÁRIOS
(10/11/2004)
TL-4
MC-4
TL-5
MC-13
PL-8
PL-11
Almoço / Apresentações
TL-6
TL-7
TL-8
MC-1
POSTER
MC-2 MC-3
MC-4
TL-9
MC-11
MC-13
TL-10
PL-12
TL-11
MC-11 MC-12 MC-14
TL-12
MC-15 MC-16
Intervalo
16:30 – 18:00 h
PL-3
PL-4
PL-5
PL-6
PL-9
MC-12
18:00 – 19:30 h
MC-14
Entrega prêmio melhor trabalho científico
PL-13 e PL 14
encerramento - 18:00 h
PL-10
MC-15
MC-16
PROGRAMAÇÃO DAS PALESTRAS
Horário
Título da Palestra
10/11/2004 quarta feira
PL1- Jogos Pan-Americanos 2007
9:00 as 9:30
PALESTRAS
Prof.Palestrante
Prof Carlos Arthur Nuzman (COB)
Prof Coordenador da Mesa
Prof. Ms Marco Aurélio da Gama e Silva
(EEFD-UFRJ)
Local
QUINHENTÃO
9:30 as 10:00
discussão
10:00 as 11:00
16:30 as 18:00 h
PL2- Ed Física Cultura e Lazer
Prof. Dr. Hélder Ferreira Isayama (UFMG)
Prof. Dr. Victor Mello (EEFD-UFRJ)
PL3- Esporte e Doping
Prof. Drª Renata Rodrigues Teixeira de
Castro (UFF)
Dr. Serafin Borges (SBME)
Prof. Esp. Paulo Roberto C. de Figueiredo
(EEFD-UFRJ)
QUINHENTÃO
Prof Ms Waldyr Ramos (EEFD-UFRJ)
Auditório da Biblioteca do CCS
PL4- A saúde do atleta de alto nível
16:30 as 18:00 h
Pl5- Diretrizes curriculares dos cursos de
Prof. Dr. Helder Guerra de Resende (UGF)
Educação Física
PL6- Importância do profissional de Educação Prof. Dr. Evaldo C Bechara (UERJ)
Física para a Educação Física Escolar
11/11/2004 quinta feira
PL7 - Metabolismo - controle da PFK
10:30 as 12:00
Prof. Dr. Mauro Solapena (UFRJ)
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PL8- Seleção de talento
16:30 – 18:00 h
PL9- O Judô nos Jogos Olímpicos de Atenas
PL10- Desempenho físico X
Profa. Dra. Maria Tereza Silveira Bohme
(USP)
Prof. Ms. Ney Wilson Pereira da Silva
Desenvolvimento físico Prof Dartagnãn Pinto Guedes (UEL)
12/11/2004 sexta feira
10:30 – 12:00 h PL11- Apoio Psicológico ao atleta de alto nível
PL12- A juventude carioca e o uso do corpo
PL13- O Brasil nos Jogos Para Olímpicos
16:30 as 17:30 h
PL14- A Educação Física no contexto da globalização
Profa. Dra. Verônica Salermo
(EEFD-UFRJ)
QUINHENTÃO
Profa. Dra. Fátima Palha de Oliveira (EEFDUFRJ)
QUINHENTÃO
Profa. Dra. Maria Regina Ferreira Brandão Prof. Drª Sílvia Maria Agatti Lürdof (EEFD(USJT)
UFRJ)
Profa. Dr Mirian Goldenberg (IFCS-UFRJ)
Prof Dr Marcos Túlio de Mello (UFESP) Prof. Dr José Maurício Capinussu (EEFDUFRJ)
Prof. Dr. Alfredo Gomes Faria Junior
(UERJ)
Encerramento
Prof. Dr Alexandre M Mello
(EEFD-UFRJ)
QUINHENTÃO
QUINHENTÃO
PALESTRANTES
Dr Carlos Arthur Nuzman (COB) – Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
Prof. Dr. Helder Ferreira Isayama (UFMG)
Áreas de atuação: Educação Física e Lazer, Formação e Atuação Profissional no Lazer e Inter Relações do Lazer na Sociedade.
Prof. Drª Renata Rodrigues Teixeira de Castro (UFF)
Áreas de atuação: Clínica Médica, Fisiologia Cardiovascular, Controle Antidoping e Medicina do Esporte.
Prof. Dr. Serafin Borges (SBME)
Áreas de atuação: Médico da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.
Prof. Dr. Helder Guerra de Resende (UGF)
Áreas de atuação: Didática, educação básica, pensamento pedagógico da Educação Física brasileira, conhecimento e
especificidade da Educação Física.
Prof Dr Evaldo C Bechara (UERJ)
Doutor em Educação Física
Prof. Dr. Mauro Solapena (UFRJ)
Professor da Faculdade de Farmácia da UFRJ
Profª Drª Maria Tereza Silveira Boheme (USP)
Áreas de atuação: Treinamento a Longo Prazo, Educação Física, Aptidão Física, Cineantropometria, Administração Esportiva,
Medidas e Avaliação.
Prof. Ms. Ney Wilson Pereira da Silva (EEFD)
Áreas de atuação: Judô de alto nível
Prof Dr. Dartagnan Pinto Guedes (UEL)
Áreas de atuação: Biometria; Medidas e Avaliação em Educação Física; Aptidão Física e Saúde; Técnicas de Avaliação da
Atividade Física.
Profª Drª Maria Regina Ferreira Brandão (USJT)
Áreas de atuação: Preparação Psicológica de Atletas, Psicometria Esportiva, Pesquisa Sobre Aspectos Psicológicos da
Performance Esportiva.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Profª Dra. Mirian Goldemberg (IFCS/UFRJ)
Áreas de atuação: Sociologia e Antropologia
Prof. Dr. Alfredo Gomes Faria Júnior (UERJ)
Doutor em Educação Física pela Universidade Livre de Bruxelas
Prof. Dr. Marco Túlio de Mello (UNIFESP)
Áreas de atuação: Fisiologia do esforço, psicobiologia, medicina e biologia do sono.
PROGRAMAÇÃO DOS EVENTOS CULTURAIS E DESPORTIVOS
EVENTOS
Horário
Local
Professor Responsável
10/11/2004 Quarta Feira
§
§
11:00 as 12:00
§
11/11/2004 Quinta Feira
12:00 as 13:00
•
•
*
GRUPO DE DANÇA DO DEPARTAMENTO DE ARTE CORPORAL UFRJ*
QUINHENTÃO
Prof Ms Kátia Gualter et al..
Coreografia REFLORESCÊNCIAS *
Coreografia “Segredos de Mulher”*
GRUPO DE DANÇA DE PETRÓPOLIS
Prof Daniela Daubat
GRUPO DE GINÁSTICA LAURA SEIXAS
Prof Laura Seixas
GRUPO DE DANÇA DO DEPARTAMENTO DE ARTE CORPORAL UFRJ*
VERDÃO
Prof Ms Kátia Gualter et al..
12/11/2004 Sexta Feira
10:30 – 12:00 h
§
APRESENTAÇÃO DE NADO SINCRONIZADO (TIJUCA TÊNIISCLUB)
Luciana Goulart
PARQUE AQUÁTICO
*Descrição das coreografias na pg 213
PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS
Horário
Título da Palestra
PALESTRAS
Prof.Palestrante
Prof Coordenador da Mesa
Local
10/11/2004 quarta feira
9:00 as 9:30
PL1- Jogos Pan-Americanos 2007
Dr Carlos Arthur Nuzman (COB)
Prof. Ms Marco Aurélio da G e Silva
(EEFD-UFRJ)
PL2- Ed Física Cultura e Lazer
Prof. Dr. Hélder Ferreira Isayama
(UFMG)
Prof. Dr. Victor Mello (EEFD-UFRJ)
PL3- Esporte e Doping
Prof. Drª Renata Rodrigues Teixeira
de Castro (UFF)
Dr. Serafin Borges (SBME)
Prof. Esp. Paulo Roberto C. de Figueiredo
(EEFD-UFRJ)
QUINHENTÃO
Prof Ms Waldyr Ramos (EEFD-UFRJ)
Auditório da Biblioteca do CCS
9:30 as 10:00
discussão
10:00 as 11:00
16:30 as 18:00 h
PL4- A saúde do atleta de alto nível
16:30 as 18:00 h
Pl5- Diretrizes curriculares dos cursos de Educação Prof. Dr. Helder Guerra de Resende
Física
(UGF)
PL6- Importância do profissional de Educação Física Prof. Dr. Evaldo C Bechara (UERJ)
para a Educação Física Escolar
QUINHENTÃO
11/11/2004 quinta feira
10:30 as 12:00
PL7 - Metabolismo - controle da PFK
PL8- Seleção de talento
16:30 – 18:00 h
PL9- O Judô nos Jogos Olímpicos de Atenas
PL10- Desempenho físico X
Desenvolvimento físico
12/11/2004
Prof. Dr. Mauro Solapena (UFRJ)
Profa. Dra. Verônica Salermo
QUINHENTÃO
Profa. Dra. Maria Tereza Silveira
(EEFD-UFRJ)
Bohme (USP)
Prof. Ms. Ney Wilson Pereira da Silva
Prof Dartagnãn Pinto Guedes (UEL) Profa. Dra. Fátima Palha de Oliveira (EEFD- QUINHENTÃO
UFRJ)
sexta feira
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
10:30 – 12:00 h
PL11- Apoio Psicológico ao atleta de alto nível
PL12- A juventude carioca e o uso do corpo
16:30 as 17:30 h
PL13- O Brasil nos Jogos
Para Olímpicos
Profa. Dra. Maria Regina Ferreira
Brandão (USJT)
Profa. Dr Mirian Goldenberg (IFCSUFRJ)
Prof Dr Marcos Tulio de Mello
(UFESP)
Profa. Dra. Heloisa Alonso (EEFD-UFRJ)
QUINHENTÃO
Prof. Dr José Maurício Capinussu (EEFDUFRJ)
QUINHENTÃO
PL14- A Educação Física no contexto da globalização Prof. Dr. Alfredo Gomes Faria Junior Encerramento
(UERJ)
Prof. Dr Alexandre Mello (EEFD-UFRJ)
PALESTRAS
PL 01- JOGOS PAN-AMERICANOS 2007
Dr Carlos Arthur Nuzman (COB)
PL 02 – EDUCAÇÃO FÍSICA CULTURA E LAZER
Prof. Dr. Helder Ferreira Isayama (UFMG)
PL 03– ESPORTE & DOPING.
Prof. Drª Renata Rodrigues Teixeira de Castro (UFF)
A superação de limites sempre foi um desejo do homem e o uso de substâncias dopantes direciona-se à satisfação deste desejo.
Desde 2.700 anos AC, os chineses já utilizavam a “machuang”, que contém altas concentrações de efedrina, com o objetivo de
aumentar sua capacidade de trabalho. Já nos Jogos Olímpicos da antigüidade atletas faziam uso de substâncias visando melhora
da performance. Entretanto, a morte de atletas nos Jogos Olímpicos de Roma e Tóquio, após uso de substâncias dopantes,
repercutiu de forma negativa sobre o Movimento Olímpico, levando à criação da Comissão Médica do Comitê Olímpico
Internacional (COI). Em 1972, o COI publicou a primeira lista de substâncias proibidas. Desde então, a lista de substâncias
proibidas foi sendo ampliada e os métodos de detecção destas substâncias se modernizaram. Uma nova lista de substâncias
proibidas é publicada anualmente e entra em vigor no 1º dia de cada ano. Em 1999 foi criada a Agência Mundial Antidoping,
visando unificar os procedimentos de controle antidoping e coordenar os esforços das federações esportivas e agências
governamentais a respeito do tema. A criação do Código Mundial Antidoping, em 2003, veio a concretizar estes objetivos. Tal
código, assinado por mais de 200 Comitês Olímpicos e Para-olímpicos nacionais, visa unificar, mundialmente, as políticas de
controle antidoping. Desta forma, a punição para casos positivos passa a ser a mesma, independente do esporte praticado ou
substância utilizada. Os Jogos Olímpicos de Atenas foram os primeiros após a criação do Código Mundial Antidoping. Tais
Jogos apresentaram número recorde de controles antidoping e, infelizmente, de casos positivos para uso de substâncias
dopantes. Apesar das políticas de controle antidoping terem evoluído nos últimos anos, muito ainda deverá ser feito para que
possamos garantir a realização de jogos limpos e sem trapaças, condizentes com o ideal olímpico.
PL 04- A SAÚDE DO ATLETA DE ALTO NÍVEL
Dr. Serafin Borges (SBME)
PL 05– DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Dr. Helder Guerra de Resende (UGF)
PL 06– IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Prof .Dr. Evaldo C Bechara (UERJ)
PL 07 – METABOLISMO E O CONTROLE DA FOSFOFRUTOCINASE (PFK)
Prof. Dr. Mauro Solapena (UFRJ) LabECoM, Dept Fármacos, Faculdade de Farmácia – UFRJ
Fosfofrutocinase é uma enzima regulatória chave no fluxo glicolítico e sua atividade reflete o metabolismo glicolítico de
diversos tecidos. É uma enzima que pode ser regulada por vários moduladores alostéricos como ATP, ADP, AMP, AMP cíclico,
citrato entre outros compostos que têm suas concentrações variáveis no citosol, dependendo do estado metabólico da célula.
Dentre os moduladores da fosfofrutocinase, a frutose-2,6-bifosfato teve uma atenção especial após seu descobrimento no início
dos anos 80. Até hoje este modulado tem sido considerado o principal responsável pela regulação do fluxo glicolítico em
file:///D|/ARQUIVOS_FATIMA/SIMPÓSIO_EEFD/Simpósio_EEFD_04/Anais/Anasi-E-EFD-UFRJ.htm (10 de 81)6/11/2004 08:24:44
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
diferentes tecidos, orgãos e seres vivos. Apesar da grande importância da frutose-2,6-bifosfato, uma antiga propriedade da
fosfofrutocinase – a de se associar a outras proteínas celulares – tem recebido uma atenção especial nos últimos anos. A
fosfofrutocinase pode se associar, formando complexos proteicos com algumas enzimas citosólicas como a aldolase e a
gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase, com elementos do citoesqueleto, como a actina filamentosa, microtúbulos, e também com
proteínas de membrana plasmática, como o canal aniônico banda 3, de eritrócitos. A associação da fosfofrutocinase com estas
proteínas ocorre de forma muito dinâmica e e capaz de alterar a atividade catalítica da enzima. Recentemente nós, juntamente
com outros grupos de pesquisa de outros países, demonstramos que está associação está envolvida na regulação do fluxo
glicolítico modulada por hormônios, como a insulina e a adrenalina. Também demonstramos que o fluxo glicolítico aumentado
em quadros de hipermetabolismo, como o caso de células tumorais, tem como alteração molecular a associação da enzima como
o citoesqueleto. Pudemos correlacionar a desassociação da enzima em tumores com o aumento da morte destas células, podendo
propor novas drogas no combate da doença. Alterações da associação da fosfofrutocinase com proteínas também foi vista em
quadros de Diabetes mellitus e pode ser um possível alvo na redução dos efeitos danosos, a longo prazo, causados por está
disfunção metabólica. Assim, o estudo da associação da fosfofrutocinase com elementos celulares tem aberto novas perspectives
no estudo do metabolimo glicolítico, e prevê novas aplicações para o estudo da enzima.
PL 08 – SELEÇÃO DE TALENTO
Profª Drª Maria Tereza Silveira Boheme (USP)
PL 09 – O JUDÔ NOS JOGOS OLÍMPICOS DE ATENAS
Prof. Ms. Ney Wilson Pereira da Silva (EEFD)
O desporto de Alto Rendimento requer procedimentos específicos das áreas de treinamento, nutrição, psicologia, fisiologia,
biomecânica, cinesiologia e bioquímica, assim como das áreas médicas e de fisioterapia. A integração do trabalho desenvolvido
por profissionais especializados nessas áreas, com o trabalho do treinador, gera o produto final, que vem a ser o resultado em
Alto Rendimento. A participação da Seleção Brasileira de Judô nos Jogos Olímpicos de Atenas, XXVIII Jogos da Era Modera,
deu-se baseada no somatório de procedimentos aplicados por uma Equipe Técnica Multidisciplinar formada por coordenador
técnico, técnico para a equipe masculina, técnico para a equipe feminina, preparador físico, médico, fisioterapeuta, fisiologista,
nutricionista e psicóloga. Em 2001, início do Ciclo Olímpico para os Jogos Olímpicos de Atenas, a Comissão Técnica
Internacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) iniciou os processos de ranqueamento por índice técnico, com vistas à
formação da Equipe Olímpica Permanente que, a partir de 2002, iniciaria um processo seletivo. Tal processo culminou, em
março de 2004, com a definição dos atletas titulares da Seleção Olímpica Brasileira. O processo seletivo foi constituído pelas
seguintes competições: seletivas nacionais, campeonatos brasileiros das classes júnior (17/18/19 anos) e da classe adulta (acima
de 20 anos), Circuito Olímpico Brasileiro, Circuito Olímpico Brasileiro Sub’23 e Troféu Brasil Interclubes. No decorrer dos
anos de 2002 e 2003, em sistema de acesso e descesso, foram mantidos em treinamento e sob acompanhamento da Comissão
Técnica da CBJ, quatro atletas por gênero e categoria de peso, totalizando um grupo de 56 atletas. Os treinamentos foram
realizados sob a forma de concentrações ou nos clubes de origem dos atletas, sob a supervisão da Comissão Técnica da CBJ.
Nos períodos de concentração, quando os treinamentos aconteciam em três turnos diários, subdivididos em técnico/tático, físico
e específico de handori, os atletas foram, ainda, submetidos a baterias de testes físicos, exames laboratoriais, médicos e
odontológicos, avaliações psicológicas e nutricionais. Frisamos que, a partir de 2003 a Comissão Técnica da CBJ introduziu os
sistemas de controle de peso em períodos de treinamento e pré-competição, assim como os exames anti-doping.
No que tange aos treinamentos internacionais, intercâmbio fundamental no esporte de Alto Rendimento, o Brasil recebeu
delegações da Holanda, Portugal, México, Bélgica, Alemanha, Venezuela, Porto Rico, República Dominicana, Argentina, USA,
Uruguai; assim como participou do International Training Camp in France, do International Training Camp in Japan, do Moscow
International Training Camp, do Training Camp for Women in Leoding, do EJU Training Camp in Germany, do Training Camp
Hungary, do Sofia International Training Camp e do Treinamento Internacional de Coimbra. Paralelamente a este conjunto de
atividades, houve, ainda, a disputa de eventos dos calendários da Confederação Sul-Americana de Judô, da União PanAmericana de Judô e da Federação Internacional de Judô. Dentre os campeonatos podemos citar os Jogos Desportivos SulAmericanos, em 2002, na cidade do Rio de Janeiro (Brasil), os Jogos Desportivos Pan-Americanos, em 2003, em Santo
Domingo (República Dominicana), e o 2003 World Judo Championships, em Osaka (Japão). Em 14 de agosto de 2004, o Brasil
fez sua estréia nos Jogos Olímpicos de Atenas, conquistando duas medalhas de bronze, nas categorias –73kg/masculino, com o
atleta Leandro Guilheiro, e na categoria –81kg/masculino, com o atleta Flávio Canto.
PL 10 -DESEMPENHO FÍSICO X DESENVOLVIMENTO FÍSICO
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof Dartagnan Pinto Guedes (UEL)
PL 11– APOIO PSICOLÓGICO AO ATLETA DE ALTO NÍVEL
Profª Drª Maria Regina Ferreira Brandão (USJT)
PL 12 – A JUVENTUDE CARIOCA E O USO DO CORPO
Profa. Dra. Mirian Goldemberg (IFCS/UFRJ)
As representações sobre o que é norma e o que é desvio no comportamento sexual de homens e mulheres, a valorização da
sexualidade e os usos do corpo em jovens das camadas médias cariocas são discutidos em «A juventude carioca e os usos do
corpo». O trabalho pretende analisar os diferentes discursos presentes em jovens das camadas médias cariocas, a partir dos dados
de uma pesquisa realizada, de 1998 a 2000, com 1279 homens e mulheres das camadas médias cariocas, nível universitário,
renda familiar acima de R$ 2.000,00. Deste grupo inicial, foram analisados um total de 258 questionários, sendo 74 de homens e
184 de mulheres, entre 17 e 24 anos, que responderam às seguintes questões:"Com quantos anos deixou de ser virgem?";"Com
quantas pessoas já teve relações sexuais?";"O que você mais inveja em um homem/mulher?";"O que mais te atrai em um homem/
mulher?";"Quais as principais qualidades de um homem/mulher?";"Quais os principais defeitos de um homem/mulher?".
Também foi analisado um anúncio proposto aos pesquisados. “Se você escrevesse um anúncio com o objetivo de encontrar um
parceiro, como você se descreveria? Como você escreveria o que procura em um parceiro?”. Por meio dos dados encontrados,
pode-se concluir que a busca de um determinado modelo de corpo pode significar, para muitos indivíduos contemporâneos, a
submissão a uma espécie de “violência simbólica” imposta àqueles que não se disciplinam para se enquadrar nos padrões
exigidos.
PL 13 - A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO
Prof. Dr. Alfredo Gomes Faria Junior (UERJ)
PL 14 – O BRASIL NOS JOGOS PARA OLÍMPICOS
Prof Dr Marcos Túlio de Mello (UNIFESP)
PROGRAMAÇÃO DE MINI-CURSOS
Código
MC-1
MC-2
MC-3
Título
Avaliação Funcional no Futebol
A arte como fonte para a pesquisa
histórica da Educação Física e do
Esporte.
Atualidades em Nutrição e
Atividade Física
MC-4
Atualidades em Biomecânicas dos
Desportos
MC-5
Nado Sincronizado
MC-6
Aspectos gerais do treinamento
feminino
Código
MC-7
MC-8
Título
Prof. Responsável
Dia/hora
Prof. Esp. Paulo Roberto C.
Figueiredo
10/11 e 11/11
14:30 h
Prof. Dr. Victor A. Mello
10/11 e 11/11
14:30 h
Profa. Marta Oliveira
10/11e 11/11
14:30 h
Local
Tipo de curso
Teórico-
Auditório MªLenk Prático
Sala 302
Sala 316
60
Teórico
40
Teórico
50
10/11e 11/11
14:30 h
Sala 310
12/11
8:30h
Sala de aula da piscina Teóricoe
Prático
Piscina Olímpica
Profa. Patrícia S. Vigário,
Profa. Renata S. Vieira.
11/11 e 12/11 Sala 310
8:30h
Trabalhos científicos: elaboração e Profa. Dra. Sílvia M. Agatti
apresentação.
Lüdorf
Célula tronco – aplicação ao
Prof. Ms. João Pedro
movimento humano
Dia/hora
Teórico
Local
11/11 e 12/11
Sala 306
8:30h
11/11 e 12/11
Sala 302
8:30h
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40
Teórico
Profa. Dra. Lilian F. de
Oliveira; Prof Ms Marco
Antônio e Prof Ms Luiz
Aureliano.
Profa. Luciana
Goulart
Prof. Responsável
n° máx.
alunos
Tipo de curso
Teórico
25
Obs.
Trazer short,
camiseta e tênis
Trazer sunga/
maiô e touca
50
n° máx.
alunos
50
60
Obs.
Trazer um artigo de
pesquisa
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MC-9
O judô de Alto Rendimento
MC-10
Brinquedos cantados
MC-11
Trabalhando com habilidades
básicas no meio líqüido
Código
Título
Prof Ms. Ney Wilson Pereira
da Silva
Profa. Ms. Liliane Carvalho de
Souza
11/11 e 12/11
Auditório MªLenk
8:30h
11/11 e 12/11
Ginásio Basquete
8:30h
11/11 – 14:30 h Sala 316 e Piscina
Prof. Responsável
Dia/hora
Máster – treinamento e saúde
MC-14
Corporeidade: teoria e prática
MC- 15
Bases da Formação de Judô
MC-16
Exercício: mecanismos
cardioprotetores e anabolizantes
10/11 - 14:30
h
11/11 - 14:30 h
11/11 - 18:00 h
Profa. Ms. Maria Ignez de
Souza Calfa
12/11 - 14:30 h
Prof Ms. Marco Aurélio da 11/11 - 18:00 h
Gama e Silva
12/11 - 14:30 h
11/11 - 18:00 h
Profª Ms Elen Aguiar Chaves
12/11 - 14:30 h
Prof. Ms. Waldyr Mendes
Ramos
30
Trajes adequados à
prática
Prático
Profa. Ms. Eliete Cardoso,
TeóricoProfa. Ms. Lívia Prestes, Profa.
Prático
Ms. Márcia Fajardo, Profa. Ms. 12/11 – 14:30 h Sala de vídeo e Piscina
Tânia Verner.
MC-12 Gestão administrativa de atividades Prof. Ms. Leandro N. Salgado 11/11 - 18:00 h
aquáticas
Filho
12/11 - 14:30 h
MC-13
Teórico
30
Trazer sunga/
maiô e touca
Local
Tipo de curso
Auditório Mª Lenk
Teórico
n° máx.
alunos
50
Sala 314
Teórico
35
Sala 302
Sala 302
Sala 310
TeóricoPrático
TeóricoPrático
Teórico
30
Obs.
Trajes adequados à
prática
30
30
* Duração das aulas dos Mini-cursos: 1 h e 30 min.
APRESENTAÇÃO DOS MINI-CURSOS
MC 01 - AVALIAÇÃO FUNCIONAL NO FUTEBOL
Prof. Esp. Paulo Roberto C. Figueiredo – (EEFD-UFRJ)
Objetivo: Proporcionar aos alunos experiência prática de como avaliar funcionalmente atletas de Futebol, através da utilização
de testes de campo e de laboratório.
Estratégias: aulas práticas e teóricas de Medidas e Avaliação, Fisiologia do Exercício (Fontes de Fornecimento de Energia) e
Bioestatística.
Logística: Aulas Teóricas: Sala de Vídeo com Data Show;
Aulas Práticas: Pista de Atletismo e Sala de Aula e, se possível, a Sala de Fisiologia Dr. Pinkwas Fiszman do Clube de Regatas
do Flamengo.
Conteúdo: Antropometria e Composição Corporal, Testes de Impulsão, de Velocidade, de Lactato e Avaliação Isocinética da
Força.
MC 02 - A ARTE COMO FONTE PARA A PESQUISA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE.
Prof. Dr. Victor A. Mello
Este curso tem por objetivo, tendo em vista as discussões recentes desenvolvidas no âmbito da metodologia da historia e a
ampliação do conceito de fonte, discutir a possibilidade de utilização da arte como fonte relevante para desvendar os aspectos
históricos da Educação Física e do Esporte. Especificamente, pretende-se apresentar alguns exemplos ligados ao cinema, às artes
plásticas e à música. Mais do que simplesmente identificar a arte como uma fonte, pretende-se discutir as relações e os diálogos
entre arte e esporte no contexto da modernidade, apresentando alguns elementos para que possamos entender as possibilidades
de redimensionar nossa prática pedagógica a partir dessas considerações.
MC 03 – ATUALIDADES EM NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
Profa. Marta Oliveira
A suplementação esportiva vem ganhando muitos adeptos, que vêem nesses produtos, uma maneira para alcançarem seus
objetivos mais rapidamente. Como são oferecidos com muita facilidade em qualquer shopping center, é uma preocupação dos
profissionais de Nutrição, e de Educação Física, esse uso indiscriminado. Assim, este mini-curso visa trazer informações acerca
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
dos alimentos para praticantes de atividade física.
MC 04 – ATUALIDADES EM BIOMECÂNICAS DOS DESPORTOS
Profa. Dra. Lilian F. de Oliveira
Apresentação de técnicas de avaliação em Biomecânica utilizadas no Laboratório de Biomecânica e principais resultados:
1- Estabilometria: avaliação do equilíbrio postural através do registro do deslocamento do centro de pressão dos pés por uma
plataforma de força.
2- Eletromiografia: estudo da função muscular pela captação e processamento do sinal mioelétrico produzido pelos potenciais de
ação musculares.
3- Acelerometria: técnica que utiliza acelerômetros para estudo da vibração do corpo e estimativa de impactos articulares.
MC 05 – NADO SINCRONIZADO
Profa. Ms. Luciana Goulart Rodrigues
Baseado na experiência prática como técnica da Seleção Brasileira de Nado Sincrozinado a professora se propõe apresentar
atualidades no treinamento desta modalidade esportiva.
MC 06– ASPECTOS GERAIS DO TREINAMENTO FEMININO
Profa. Patrícia S. Vigário e Profa. Renata S. Vieira.
Estudos apontam que o excesso de exercício, em intensidade e freqüência, contribui para o desenvolvimento da chamada Tríade
da Mulher Atleta (TMA). Essa síndrome representa a inter-relação e, em muitos casos, a coexistência de Transtornos do
Comportamento Alimentar (TCA), Amenorréia e Osteoporose. A atleta, tentando se superar na modalidade esportiva que pratica,
e sendo pressionada, por si mesma, pelos treinadores e/ou patrocinadores, a atingir e a manter uma baixa massa corporal, tende a
desenvolver comportamentos alimentares anormais, que podem levar à disfunção menstrual e, conseqüentemente, à osteoporose.
Cada porção dessa tríade pode interferir na performance física, e, ainda, causar morbidade ou mortalidade. Portanto, a
divulgação da TMA entre as pessoas envolvidas no meio esportivo, torna-se imprescindível a fim de impedir a instalação de
qualquer componente dessa síndrome que possa comprometer a integridade física das atletas.
Referências:
CSM Position Stand on the Female Athlete Triad. Med. Sci. Sports Excerc, v. 5, n.29, p.i-ix, 1997.
WARREN, M.P. The female athlete. Baillière’s Clinical Endocrinology and Metabolism, v.14, n.1, p.37-53, 2000.
OLIVEIRA, F. P; BOSI, M. L. M; VIGÁRIO, P. S; VIEIRA, R. S. Comportamento alimentar e imagem corporal em atleta. Rev.
Bras. Med. Esp, v.09, n.6, p. 348-356, 2003.
MC 07– TRABALHOS CIENTÍFICOS: ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO.
Profa. Dra. Sílvia M. Agatti Lüdorf
Elaborar e apresentar trabalhos científicos são atividades essenciais na vida acadêmica. Neste curso, pretende-se analisar alguns
tipos de trabalhos científicos, tais como artigos de pesquisa, ensaios, projetos de pesquisa, monografias etc. Serão discutidas
definições e diferenciações entre os mesmos, além das principais exigências quanto à elaboração desses trabalhos. Mais
especificamente, serão abordados alguns aspectos relacionados à formatação, ao conteúdo, às etapas de elaboração e aos modos
de apresentação (oral ou impresso).
Referências:
LÜDORF, S. M. A. Metodologia da Pesquisa: Do projeto à monografia. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. São Paulo: Vozes, 2000.
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. Trad. Ricardo Petersen et al.3.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
MC 08 – CÉLULA TRONCO – APLICAÇÃO AO MOVIMENTO HUMANO
Prof. Ms. João Pedro
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Terapia Com Células Tronco e Lesões Musculares
A lesão muscular é o problema mais comum entre praticantes de atividade física e atletas. Essas lesões podem ocorrer tanto por
trauma direto como estiramentos, contraturas e lacerações quanto por causas indiretas como isquemia, lesões neurológicas e
distrofias musculares. A alta incidência de lesões é compensada pela grande capacidade de regeneração que esse tecido possui, o
que garante, a manutenção da funcionalidade da musculatura esquelética. Todavia, o acometimento de lesões graves e/ou
sucessivas muito comum em atletas competitivos, acarreta um ciclo de degeneração-regeneração levando o indivíduo à perda de
função muscular e ao quadro de fibrose. Isso pode acarretar graus significativos de perda da capacidade motora que está
associada a um maior tempo de recuperação e impossibilidade de obter desempenhos compatíveis no âmbito profissional. Não
existe consenso entre os poucos grupos de investigadores que analisam o tratamento de lesões musculares esqueléticas. Dentre
os tipos de tratamento mais comuns para lesões musculares descritos na literatura encontramos: a utilização de antiinflamatórios,
crioterapia, ultra-som, acupuntura e cinesioterapia. Destes, apenas a cinesioterapia atua com objetivo de melhora da função
muscular, sendo os outros apenas controladores da sensação de dor e edema causados pela lesão. Mais recentemente, a
descoberta de células tronco capazes de diferenciação em células miogênicas durante a regeneração, demonstra um grande
potencial para utilização de terapias celulares. Associado a isso, a utilização de inibidores de alguns fatores de crescimento como
membros da família do TGF-β, para o tratamento da fibrose, constituem novas abordagens terapêuticas para regeneração
muscular. O processo de regeneração muscular é extremamente complexo e envolve diversos tipos celulares que irão atuar de
forma coordenada que permita toda a reestruturação da arquitetura muscular. Células precursoras de tecido muscular conhecidas
como células satélites têm papel importante na reconstrução das unidades contráteis. A terapia celular tem como principal
objetivo fornecer células capazes de incorporar o fenótipo muscular e que possam auxiliar as células satélites na tarefa de
formação de novas fibras musculares. Além das células satélites, foram isolados do tecido muscular outros tipos celulares
capazes de aumentar regeneração do músculo após o transplante celular em lesões experimentais e modelos animais
geneticamente modificados. Em nosso laboratório, as células do estroma de medula óssea demonstraram uma imensa habilidade
em melhorar a função de músculos soleares que foram lesionados sucessivamente.
MC 09– O JUDÔ DE ALTO RENDIMENTO
Prof Ms. Ney Wilson Pereira da Silva
Ao tratarmos do deporto de Alto Rendimento devemos ter um olhar cuidadoso no que tange aos procedimentos específicos que
esse tipo de treinamento requer, treinamento este que leva o atleta a uma conduta não natural. A diversidade das áreas de
conhecimento envolvidas e as características individuais de cada atleta darão suporte e forma ao trabalho que será realizado.
Especificidade do Treinamento: O treinador necessitará aproximar ao máximo a realizada da competição ao dia-a-dia do
treinamento, fazendo uso dos recursos técnicos e científicos disponíveis para alcançar esse objetivo. Planejamento: Através da
definição da competição alvo a comissão técnica definirá seus programas de treinamento, definindo os micro, meso e
macrociclos. Preparação Física: A atenção da comissão técnica deverá estar focada na Preparação Física Específica (PFE), no
caso do judô com enfoque nos randoris e similares, e na Preparação Física Geral (PFG). Avaliações: As respostas individuais de
cada atleta ao treinamento deverão ser periodicamente medidas através de avaliações médicas, funcionais, bioquímicas e
antropométricas. Controle de Peso: O judô de alto rendimento é uma modalidade que requer um rigoroso controle de peso
corporal, visto à competição ser dividida em categorias com limites de peso corporal. A Confederação Brasileira de Judô atenta
aos problemas oriundos da redução repentinade peso corporal, que gera uma degradação do rendimento adquirido no
treinamento adotou uma linha de conduta de 5% em período de treinamento e 3% na pré-competição. não extrapole Equipe
Multidisciplinar: A integração do trabalho da Equipe Multidisciplinar oportunizará o melhor rendimento do treinamento na
busca do resultado em Alto Rendimento, assim como procurará diminuir os efeitos negativos desse tipo de treinamento na vida
pós-competitiva do atleta.
MC 10– BRINQUEDOS CANTADOS
Profa. Ms. Liliane Carvalho de Souza
Este curso contempla num mesmo momento duas áreas que se integram e se harmonizam favorecendo o desenvolvimento
corporal do ser humano e a ludicidade. As possibilidades que o movimento corporal proporciona têm sido exaustivamente
comprovadas, em pesquisas científicas de autores como Le Boulch, João Batista Freire, Vilma L. Nista Piccolo , João Paulo S.
Medina entre outros. Enquanto a ludicidade, o prazer que o brincar proporciona tem sido objeto de estudo desde a antiguidade
através das obras de Rousseau, até os dias atuais com os trabalhos de Tizuko Morchida Kishimoto, Nelson Carvalho Marcelino,
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Jean Chateau, Walter Benjamin, Gilles Brougère. Assim, também, a expressão criativa do Homem, sua percepção de mundo e
de si mesmo, têm levado profissionais de diversas áreas a ampliarem seu enfoque de trabalho. Ver-se é estar atento aos seus
sentidos e emoções, harmonizar-se, perceber a vida e tudo que a envolve de maneira mais intuitiva e sensível.A expressão
corporal através do brinquedo cantado enriquece a "praxis" de todo profissional sensível e comprometido com toda e qualquer
atividade que envolva o crescimento humano. A música através do brinquedo cantado, contribui para o sentido do ritmo da
criança, aguça sua imaginação, é fator de integração e de socialização. Associada ao movimento do corpo, favorece o
desenvolvimento do esquema corporal, estimulando na criança a consciência do seu próprio corpo e das suas possibilidades de
posição e formas que pode ocupar no espaço. Ao interagir com os companheiros os brinquedos cantados também proporcionam
relações sociais como o sentimento de cooperação, companheirismo, participação. Pretende-se com este curso oferecer, através
dos brinquedos cantados, um espaço de espontaneidade motora, caracterizado por uma harmonia de movimentos e um bem estar
dos participantes, para que tenham elementos que os levem a refletir sobre a importância de se oferecer às crianças experiências
interessantes, prazerosas, lúdicas, experiências que farão com que elas adquiram conhecimentos ligados ao espaço e ao tempo,
vivendo seu corpo, sua mobilidade, sua melodia, aprendendo a lidar com conceitos básicos importantes para futuras
aprendizagens. Brincar é uma lei da infância. Cantar, dançar, representar é um direito e uma necessidade da criança expressar
sua fantasia, seu mundo, seu "eu".
MC 11– TRABALHANDO COM HABILIDADES BÁSICAS NO MEIO LÍQÜIDO
Profa. Ms. Eliete Cardoso, Profa. Ms. Lívia Prestes, Profa. Ms. Márcia Fajardo, Profa. Ms. Tânia Verner.
Pesquisas apontam que a aplicação das habilidades básicas é indicada como meio facilitador em potencial para a aprendizagem
de habilidades mais complexas e específicas, como é o caso das atividades aquáticas. O projeto de Extensão “Aprendendo,
aperfeiçoando e pesquisando atividades aquáticas” – AGUAVIDA, desenvolvido pela EEFD/UFRJ vem adotando esta
metodologia de ensino, principalmente, nas turmas iniciais onde é trabalhada a fase de adaptação ao meio líquido, seja com
crianças, adultos ou grupos especiais. Consideramos como habilidades motoras aquáticas básicas os seguintes elementos: (a)
equilíbrio; incluindo as rotações em torno dos eixos transversos e longitudinal, palmateio de sustentação, e os saltos; (b)
respiração; e (c) propulsão e palmateios propulsivos A fase de adaptação ao meio liquido constitui a base de todos o processo
de aprendizagem das atividades aquáticas. Portanto, deve ser constituída com solidez, propiciando ao aluno vivenciar todas as
possibilidades de movimentos e posições de seu corpo no meio aquático. Nesta perspectiva o curso tem como objetivo
compartilhar essa experiência que aponta na direção de uma proposta metodológica de ensino de natação voltada para um
desenvolvimento global mais harmônico do individuo, ao considerar a diversidade humana e suas singularidades.
MC 12 – GESTÃO ADMINISTRATIVA DE ATIVIDADES AQUÁTICAS
Prof. Ms. Leandro N. Salgado Filho
Ementa: Conceito de Administração e o papel social das atividades empresariais. Funções administrativas: produção, finanças,
marketing e recursos humanos. Empreendimentos em atividades aquáticas: modalidades de organização empresarial.
Planejamento, plano e tomada de decisão. Básico sobre Plano de Negócios.
MC 13 – MÁSTER – TREINAMENTO E SAÚDE
Prof. Ms. Waldyr Mendes Ramos
O crescimento da natação master no Brasil vem nos obrigando a refletir sobre aspectos relacionados ao treinamento de idosos
que não fazem parte, ainda, da maioria dos currículos dos cursos de formação de profissionais de educação física. A história da
natação master, em nosso país, tem seu início em 1980, com a primeira competição, realizada no Clube de Regatas do Flamengo.
Em 1984 um grupo de nadadores fundou a Associação Brasileira de Masters de Natação (ABMN – www.abmn.org.br)
responsável pela organização de dois campeonatos brasileiros por ano. Hoje, vinte anos depois, a ABMN conta com cerca de
8000 nadadores cadastrados e um calendário com cinco competições anuais. Todos os estados do país realizam competições, seja
através de Associações de Nadadores Masters, seja através das Federações Aquáticas Estaduais. No curso serão abordados os
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
seguintes temas: (1) finalidades da natação master (2) metabolismo energético e performance em natação; (3) causas da fadiga
na natação; (4) princípios do treinamento; (5) treinamento da endurance e da velocidade; e (6) planejamento do treinamento.
Referências:
Ramos, Waldyr Mendes. Natação: Aspectos Básicos do Treinamento. Publicação para circulação restrita. ABMN, Rio de
Janeiro, 1994. (Disponível para cópias na pasta nº29 no Xerox do CA da EEFD/UFRJ).
Maglischo. Ernest W. Swimming Even Faster. Mayfield Publishing Company, Mountain View, California, 94041, 1993.
MC 14 – CORPOREIDADE: TEORIA E PRÁTICA
Profa. Ms. Maria Ignez de Souza Calfa, Prof. Ms. Marcus Vinicius M. de Almeida.
Problematizar e conceituar a corporeidade, visualizando-a como um dispositivo que possibilite refletir o corpo em sua dimensão
simbólica, biológica e cultural. Experimentar as diversas possibilidades lúdicas e expressivas do movimento na relação do corpo
consigo mesmo, com o espaço, com o outro e com os objetos, como caminho para manifestação de suas falas através da
linguagem corporal, estreitando, neste diálogo, o pensamento teórico com as práticas corporais.
Programa:
● O corpo ontológico
● O conceito de corporeidade
● Corporeidade: imagem corporal como questão
● A expressão lúdica do corpo
● A prática corporal atravessada pelo conceito de corporeidade
● O corpo e suas relações (tamanho, peso, volume e forma)
● A simbologia do movimento
Referência bibliográfica:
FERREIRA, Carlos de Mattos e THOMPSON, Rita (orgs.). Imagem e esquema corporal: uma visão transdisciplinar. São
Paulo: Lovise, 2002.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1999.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
SOARES, Carmen (org.) Corpo e história. Campinas: Autores Associados, 20
MC 15 – BASES DA FORMAÇÃO DE JUDÔ
Prof Ms. Marco Aurélio da Gama e Silva
O judô faz parte do conjunto dos esportes mais praticados no país na atualidade. O seu alcance pode ser notado desde as
inúmeras conquistas internacionais dos atletas do alto rendimento, até o registro do fato do Brasil estar entre as cinco nações do
mundo com maior contingente de praticantes de judô nas várias faixas etárias. Por isso mesmo é que, faz-se oportuno dispensar
atenção especial à práxis pedagógica desenvolvida nas classes de base. Motivação: interpretar os motivos que levam as crianças
e os jovens a iniciar na prática do judô. Historicidade: analisar a evolução das tendências pedagógicas desenvolvidas pelos
professores desde a década de 1960 e identificar quais as teria sido as influências sofridas por eles. Outorga de Faixas: A
importância do planejamento adequado no tange a outorga das faixas e os efeitos produzidos no âmbito da motivação e da
aderência dos jovens praticantes, levando em consideração a sintonia com os mínimos essenciais exigidos para cada nível da
graduação. Relacionamento Profissional: A evolução e a transformação das relações entre aluno, pais e responsáveis, professor
e instituição. Qualificação Profissional: O perfil do professor responsável pela orientação da prática esportiva nas classes de
base. Competição Esportiva: A competição de judô em sua complexidade de aspectos deve buscar a manutenção da sua
referência de prática esportivo-pedagógica. Dessa forma, o jovem praticante deve ser levado a freqüentar os eventos
competitivos onde encontre os níveis de exigência compatíveis com o seu estado momentâneo de desenvolvimento. Regras: A
importância da adequação das regras de competição para o público infantil. Especialização Precoce: Algumas considerações
acerca das cautelas mínimas a serem adotas pelo professor responsável, no sentido de evitar a especialização precoce entre os
praticantes das classes de base.
MC16–EXERCÍCIO: MECANISMOS CARDIOPROTETORES E ANABOLIZANTES
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Profª Ms Elen Aguiar Chaves
Vários estudos têm demonstrado que o exercício melhora a qualidade de vida, podendo prevenir várias doenças do sistema
cardiovascular. Associado ao exercício, encontramos relatos de uso de uma série de substâncias visando melhora da performance
ou de padrões estéticos tais como: aumento de força, ganho de massa muscular e diminuição de gordura. Dentre estas
substâncias encontramos os anabolizantes.
Doses exacerbadas de anabolizantes têm sido foco de várias pesquisas, onde encontramos relatos de incidente de morte súbita
gerada pelo seu uso em atletas jovens, além de múltiplas alterações cardiovasculares, endócrinas e comportamentais. Dentre elas,
destacamos aumento de colesterol e de agregação plaquetária, trombose, aterosclerose e infartos do miocárdio, virilização em
mulheres, atrofia testicular e diminuição da espermatogênese e aumento da agressividade. Apesar destes achados pouco se sabe
sobre a influência do uso de anabolizantes em uma importante adaptação desenvolvida pelo exercício: a maior tolerância do
tecido cardíaco a eventos isquêmicos. Tendo este quadro em vista, os objetivos deste mini-curso são: - Citar e explicar algumas
alterações cardiovasculares promovidas pelo exercício (ressaltando os mecanismos de aumento de tolerância do tecido cardíaco a
eventos isquêmicos),
-Explicar os mecanismos gerais de ação (genômicos e não genômicos) dos anabolizantes; -Citar alterações mais importantes
geradas pela super dosagem de anabolizantes; -Discutir a influência do uso de decanoato de nandrolona (DECA) na
cardioproteção induzida pela atividade física intensa
. Aula 1
- Alterações cardiovasculares induzidas pelo exercício; - Cardioproteção: Importância e possíveis mecanismos
. Aula 2
-Mecanismos gerais de ação (genômicos e não genômicos) dos esteróides anabólicos; -Principais alterações envolvidas com a
super dosagem de anabolizantes
-Alterações da cardioproteção induzida pelo exercício pelo uso de DECA.
PROGRAMAÇÃO DE TEMA-LIVRE
TÍTULO TRABALHO
AUTORES
TEMA 1: CORPO CULTURA E MOVIMENTO
COORDENADORES:
Prof Ms
HORA
LOCAL
MEIO AUXILIAR
DISPONÍVEL
FORMA DE
APRESENTAÇÃO
Alex Pina de Almeida Prof MS Marcos Antônio Carneiro da Silva
DATA: QUARTA-FEIRA 10/11/2004
1. O ENSINO DE DEFESA PESSOAL NA GUARDA André Góes
MUNICIPAL DE NITEROI
13:00
Sala 302
7. TÊNIS DE MESA: UMA NOVA EXPERIÊNCIA
NO CLUBE ESCOLAR UFRJ
13:15
Sala 302
Antônio Manoel Lima De Holanda,
Gilmar Couto Magalhães, Luiz
Otávio Motta Fontes
ORAL
ORAL
Aristóteles Vandelli Carneiro, Vítor
8. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS
TESES DA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO Marinho De Oliveira
DE JANEIRO NOS ANOS DE 1840
13:30
12. A CONSTRUÇÃO SOCIOCULTURAL DO
CORPO MASCULINO NOS DISCURSOS DE
GRADUANDOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA
13:45
Erik Giuseppe, Elaine Romero
Data show
e retro- projetor
Sala 302
ORAL
Sala 302
ORAL
31. SERES INTEGRAIS: SENTIMOS E
PENSAMOS, LOGO EXISTIMOS.
Murilo Mariano Vilaça
14:00
32. YOGA E EDUCAÇÃO FÍSICA
Nilo Pedro Da Cunha Gonçalves
14:15
TEMA 2: LAZER E ANIMAÇÃO CULTURAL
COORDENADORES:
Sala 302
Sala 302
ORAL
ORAL
Prof Ms Mauro Cezar de Sá da Silva Prof Ms Humberto Redes
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DATA: QUARTA-FEIRA 10/11/2004
18. A RÁDIO ESCOLAR
Luiz Otávio Motta Fontes
13:00
Sala de video
ORAL
19. OFICINAS DE LAZER
Luiz Otávio Motta Fontes
13:15
ORAL
41. A VISÃO DOS PAIS SOBRE O PROGRAMA
DE ESPORTES PARA PESSOAS PORTADORAS
DE DEFICIÊNCIA DESENVOLVIDA PELA
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO EM
PARCERIA COM O EXÉRCITO BRASILEIRO
Vinicius Batista Pedrosa, Sebastião
Carlos Ferreira De Almeida
13:30
ORAL
77. AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NA
FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO A PARTIR DA
OPINIÃO DOS FEIRANTES
Bruno Gawryszewski
13:45
ORAL
TEMA 3: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, TREINAMENTO E SAÚDE
COORDENADOR: Prof Esp Jaider de O Freitas
DATA: QUARTA-FEIRA 10/11/2004
4. ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DOS
Wanderson De Souza DE Almeida
DESPORTISTAS DE ALTO NÍVEL(IMPLICAÇÕES
NO RENDIMENTO E SAÚDE DO ATLETA)
13:00
5. POSTURA BIOÊTICA DO TREINADOR
DESPORTIVO EM UMA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
Wanderson De Souza Almeida
13:15
24. AS CONSEQÜÊNCIAS DO TREINAMENTO
EXECESSIVO DO EXERCÍCIO DE SOLO DA
GINÁSTICA ARTÍSTICA PARA CRIANÇAS DO
SEXO FEMININO ATÉ 15 ANOS
Clarissa Fontenele De Castro Lima,
Eduardo D’ Andréa Vale
25. IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA NO
EQUILÍBRIO DA GLICEMIA CAPILAR EM
CLIENTES DO GRUPO DE DIABETES DO HUAP
Fernanda Fátima Almeida Silva,
Hevelini Lopes; Rafaela
Vasconcelos, Vera Saboya,
Verônica Pinheiro
13:45
28. O TREINAMENTO TÉCNICO DO NADO
SINCRONIZADO
Luciana Goulart Rodrigues
14:00
Auditorio Prof
Maia Lenk
ORAL
ORAL
13:30
ORAL
ORAL
ORAL
TEMA 4: PEDAGOGIA DO MOVIMENTO E NOVAS TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA E NOS ESPORTES
DATA: QUARTA-FEIRA 10/11/2004
6. O ESPORTE COMO MODIFICADOR DO
ESPAÇO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
COORDENADOR: Prof Ms Rhodes A de Almeida Serra
Marcelo Da Cunha Matos
13:00
Sala 306
ORAL
22. A ESFERA LÚDICA ASSOCIADA AO
Carlos Renato Arocete Ribeiro,
COMPONENTE MOTOR NO
Selva Maria Guimarães Barreto
DESENVOLVIMENTO GLOBAL DE CRIANÇAS
DE 3 A 6 ANOS: VIVÊNCIAS PARA ALUNO (A)
S DA UNIDADE DEATENDIMENTO A CRIANÇA
(UAC) NA UNIVERSIDADE DE SÃO CARLOS
(UFSCar)
13:15
27. REPENSAR A INFLUÊNCIA DA CIÊNCIA
MODERNA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA
EDUCAÇÃO FÍSICA
Lígia Pacheco Lins Dos Santos
13:30
30. GINÁSTICA RÍTMICA NO PROGRAMA
SOCIAL DA MANGUEIRA- DESENVOLVENDO
A AUTO-ESTIMA E AMPLIANDO A
PERSPECTIVA DE VIDA DAS GINASTAS
Maria Augusta Azevedo Gama
Buarque
ORAL
ORAL
13:45
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ORAL
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
36. A FORMAÇÃO DOS .PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCACAÇÃO
INCLUSIVA – O CASO DA EEFD
Debora Da Silva Ferreira, MÔnica
Pereira Dos Santos E
Eduardo Freeland
78. A EXPERIÊNCIA DO PROJETO SOU FELIZ ... Luciana Bernardes Vieira de
ENSINO EDUCAÇÃO FÍSICA” COMO SUBSÍDIO Rezende, Caroline Lins Rodrigues,
PARA A PRÉTICA DE ENSINO
Fábio Cantizano dos Santos
Barcellos, Flavia Palhaes Vidal,
Gisellhe Kicia de Almeida;, Luciana
Bernardes Vieira Rezende, Luiza
Helena Machado Camergo, Tônia
Costa, DIOGO H. MONTEIRO
(orientadora) e Alex Pina
(orientador)
14:00
ORAL
14:15
ORAL
TEMA 1: CORPO CULTURA E MOVIMENTO
COORDENADOR: Prof Ms Maria Inês Galvão de Souza
DATA: QUINTA-FEIRA 11/11/2004
33. O MOVIMENTO ESTUDANTIL EM
Ian Anderson De Andrade
EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA ANÁLISE A PARTIR Nascimento
DA ESCOLA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
E DESPORTOS
34. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE VOLTA
REDONDA: POSSÍVEIS ANÁLISES DE UMA
HISTÓRIA
Rodrigo De A. Assis, Andrieto M.
Lopes, Diogo G. Marinho, Elisandra
De S. Da Cruz, Emanuel N.
Moutinho, Ermitas G.R. Gonzalez,
Maria C. De Lima, Patrick F.B. De
Mello, Suélen De A. Alves,
Coriolano P. Da Rocha Júnior
39. QUALIDADES E COMPETÊNCIAS DO
PERSONAL TRAINER
13:00
Sala 302
ORAL
13:15
ORAL
Sebastião Carlos Ferreira De
Almeida
13:30
ORAL
46. A REVISTA “ARQUIVOS” EM ANÁLISE:
INDICATIVOS E DADOS DE UM PERIÓDICO
Bruno Lima Patrício Dos Santos
13:45
58. FOLIA DE SANTO REIS: IMAGINÁRIO DE
UMA COMUNIDADE DE PESCADORES
José Luiz Dos Anjos, Romena
Olivia De Souza
TEMA 2: LAZER E ANIMAÇÃO CULTURAL
ORAL
ORAL
14:00
COORDENADOR Prof Ms Tânia L Werner da Silva e Prof Ms Mario Tomaz
DATA: QUINTA-FEIRA 11/11/2004
45. MAPEAMENTO DAS INSTALAÇÕES
ESPORTIVAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO:
NOTAS SOBRE OS BAIRROS DE BANGU E
BOTAFOGO
bruno adriano r da silva,
cleber augusto gonçalves dias,
fernanda da costa,
keila nunes valente , marcelo da
cunha matos, guilherme ripoll
13:00
48. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR É
CONTEMPORÂNEA?
Alex pina de almeida
13:15
49. O FITNESS E A TERCEIRA IDADE: ANÁLISE Beatriz costa santiago
DO COMPORTAMENTO DO SEGMENTO DA
TERCEIRA IDADE COMO CONSUMIDOR DE
SERVIÇOS OFERECIDOS PELAS ACADEMIAS
DE GINÁSTICA. UM ESTUDO COMPARATIVO
13:30
Sala de video
ORAL
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ORAL
ORAL
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
50. ASPECTOS DA POLÍTICA ECONÔMICOSOCIAL DO ESTADO NOVO E A CRIAÇÃO DO
SERVIÇO DE RECREAÇÃO OPERÁRIA:
PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES
Angela Bretas
54. O ESTADO E A INFÂNCIA: A GESTÃO DE
UMA INFÂNCIA “FORA DO LUGAR”
Bruno Gawryszewski, Bruno Lima,
Cleber Dias, Daniel Francisco Da
Silva, Dauana Pessoa, Débora
Profeta, Fernanda Costa, Ian De
Andrade, Katherine Ferreira, Laura
Brasil, Murilo Vilaça, Sabrina Maia,
Simone Araujo De Souza
13:45
ORAL
14:00
ORAL
TEMA 3: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, TREINAMENTO E SAÚDE
COORDENADOR: Prof Dr Luciane Barcellos
DATA: QUINTA-FEIRA
11/11/2004
47. ESTUDO COMPARATIVO DE
Denilson Carlos Ferreira Lopes,
VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E
Carlos Roberto P. Padovani, João Paulo
METABÓLICAS ENTRE MILITARES
Borin
OFICIAIS E GRADUADOS DA ACADEMIA
DA FORÇA AÉREA
13:00
55. IDENTIFICAÇÃO DA FADIGA
MUSCULAR ATRAVÉS DE PARÂMETROS
VENTILATÓRIOS E
ELETROMIOGRÁFICO DE ATLETAS DE
ALTO NÍVEL
Juliana Dos Santos Ornellas, Talita Adão
Perini, Glauber Lameira De Oliveira,
Renato Massimiliani José Magalhães,
Lílian Fernandes,
Marco Antonio Cavalcanti Garcia, Fátima
Palha De Oliveira
56. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE
FUNCIONAL DE ATLETAS DE ELITE DE
NADO SINCRONIZADO
Juliana Dos Santos Ornellas, Talita Adão
Perini, Glauber Lameira De Oliveira,
Fátima Palha De Oliveira
57. A IMPORTÃNCIA DA ATIVIDADE
FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO
MOTOR DO ADULTO
Mônica Nascimento,
Flavia Hossell
13:45
62. O ESTRESSE PSICOLÓGICO NA
CATEGORIA DE BASE DO FUTEBOL DE
CAMPO
Edson Farret Da Costa Júnior
14:00
Auditório
Maria Lenk
ORAL
13:15
ORAL
13:30
ORAL
ORAL
ORAL
TEMA 4: PEDAGOGIA DO MOVIMENTO E NOVAS TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA E NOS ESPORTES
DATA: QUINTA-FEIRA 11/11/2004
COORDENADOR:
38. PRINCÍPIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Cinthia Portes De Almeida
PARA O ENSINO DE KARATÊ – DO
INFANTIL
13:00
40.A FILOSOFIA DE JOGO MODERNO NO Patrick Gomes Ferreira,
BASQUETE CARIOCA NAS CATEGORIAS Sebastião Carlos, Ferreira De Almeida
DE BASE: PRINCÍPIOS E ENSINAMENTOS
13:15
44. GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA: UMA Gabriela Godinho Guimarães
POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA
CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTOS
13:30
Prof Ms Frank Wilson
Sala 306
ORAL
ORAL
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ORAL
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
52. MOTIVAÇÃO PLACEBO & CRENÇAS
- CORRELAÇÕES NA EDUCAÇÃO
FÍSICA: UM ESTUDO SOBRE A MENTE
Bruno Rodolfo Martins
64. A LUTA NA ESCOLA: A ATUAÇÃO
DOS PROFESSORES DE LUTA NAS
ESCOLAS DE ENSINO FINDAMENTAL E
MÉDIO DA ZONA SUL DO RIO DE
JANEIRO E A SUA FORMAÇÃO
ACADÊMICA
Antunes, M.M.
13:45
ORAL
14:00
ORAL
TEMA 1: CORPO CULTURA E MOVIMENTO
COORDENADORES: Prof Ms Ana Maria F. dos Anjos Prof Ms José Luiz M. Pintor
DATA: SEXTA-FEIRA 12/11/2004
60. O SENTIMENTO DE COMPETIVIDADE Renato Nunes Bittencourt
NA GRÉCIA ANTIGA: CONTRIBUIÇÕES
DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA PARA A
EDUCAÇÃO FÍSICA
13:00
65. BOI PINTADINHO EM CAMPOS DOS Clarilane Alves, Campos Andrade
GOYTACAZES – HISTÓRIA, EVOLUÇÃO E
MUDANÇAS
13:15
66. O CORPO NA EEFD\UFRJ: ENTRE
ESPINOSA E DESCARTES
Wanja De Carvalho Bastos, Keila Nunes
Valente
13:30
68. CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR PARA UMA
AUTONOMIA DA PRÁTICA CORPORAL
ANNA PAULA PINTO, ÉRIKA DE
CARVALHO,
MARCÍLIO MARTINS, OLÍVIA
GUIMARÃES E PRISCILLA DA SILVa
13:45
69. PARA DESPORTO E INCLUSÃO
Gabriel Mayr
14:00
Sala 302
ORAL
ORAL
ORAL
ORAL
ORAL
TEMA 3: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, TREINAMENTO E SAÚDE
COORDENADOR
DATA: SEXTA-FEIRA
Prof Ms Tônia Costa
12/11/2004
13:00
61..ESTUDO COMPARATIVO DE
Álvaro Anísio Ferreira
MEDIDAS CIRCUNFERENCIAIS DO 1º AO
60º DIA – DE ALUNAS MATRICULADAS
EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA
ORAL
29. ASPECTOS FISIOLÓGICOS E
Luciana Goulart Rodrigues
PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTO PARA O
NADO SINCRONIZADO
13:15
63. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO
CORPORAL DE ESCOLARES DE NÍVEIS
SÓCIO-ECONÔMICOS DIFERENTES
13:30
76. AVALIAÇÃO DE TRANSTORNOS
ALIMENTARES EM ATLETAS DE
GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA
Glauber LAMEIRA DE Oliveira,
Talita ADÃO Perini, Juliana DOS
SANTOS Ornellas, Fátima PALHA DE
Oliveira
Talita Adão Perini, Glauber LAMEIRA
DE Oliveira, Juliana DOS SANTOS
Ornellas, Juliana CAVALCANTI DAS
Neves, Fátima PALHA DE Oliveira.
80. METODOLOGIA DO TREINAMENTO
FÍSICO
NO TRATAMENTO DA DISTIMIA
Auditório
Maria Lenk
Sandro Conceição de Souza
ORAL
ORAL
14:00
ORAL
14:15
ORAL
TEMA 4: PEDAGOGIA DO MOVIMENTO E NOVAS TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA E NOS ESPORTES
COORDENADORES: Prof
Ms Nilo Pedro C Gonçalves
Prof Esp Luis Ant Verdine de Carvalho
DATA: SEXTA-FEIRA 12/11/2004
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
67. O ESPAÇO DO MARKETING ESPORTIVO NA Luiz Felipe Bezerra, Tiago De
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ESTUDANTES Barros Dos Santos.
DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO RIO DE JANEIRO
13:00
75.APLICAÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS
NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
13:15
Sala 306
ORAL
ORAL
Mauricio Barbosa De Paula
Carlos A. S. Pereira
73. O CURRÍCULO DO BACHARELADO EM
EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO E “A QUESTÃO
DA TÉCNICA”: REFLEXÕES A PARTIR DO
PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER.
13:30
71. ENSINAR A PENSAR: UM CAMINHO PARA A Kátia Regina Xavier Da Silva,
Simone Da Silva Salgado
INCLUSÃO NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
13:45
79 . SOU FELIZ ... ME ORIENTANDO: UMA
INTERVENÇÃO ATRAVÉS DO ESPORTE
ORIENTAÇÃO
ORAL
Marion Costa da Silva
ORAL
14:00
ORAL
TEMA 5: BIOMECÂNICA: UM ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR
COORDENADORES:
DATA: SEXTA-FEIRA
Prof Marco Antônio Garcia e Prof Esp Cleres L R A Leitão
12/11/2004
20. CARACTERIZAÇÃO DO SINAL
MECANOMIOGRÁFICO EM DIFERENTES
NÍVEIS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Thiago Torres Da Matta,
Angelina Adriana Louzada, Talita
Adão Perini, Glauber Lameira De
Oliveira, Juliana S. Ornellas, Luis
Aureliano Imbiriba, José Magalhães
E Marco Antonio C. Garcia
13:00
42. BIOMECÂNICA: ESTABILIDADE E
EQUILÍBRIO
Luiz De Souza Pereira Filho, Regis
Cândido Da Silva, Taciana Alves
Dos Santos
13:15
51. ATIVIDADE MIOELÉTRICA DO BÍCEPS
BRAQUIAL NA FLEXÃO DO COTOVELO EM
TRÊS DIFERENTES POSIÇÕES DO OMBRO
Daniel De S. Alves, Marcelo J.
Franceschin, Matheus M. M. De
Sousa, Tatiana C. Garrido, Thiago
T. Da Matta, José M. De Oliveira,
Lilian F. Oliveira
13:30
74. ESTUDO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO DOS
SURFISTAS
Rodrigo Levy Oliveira,
Lilian F. Oliveira
13:45
Sala de vídeo
ORAL
ORAL
ORAL
ORAL
APRESENTAÇÃO EM FORMA DE POSTER
COOREDENADORES: Prof Ms Luis Aureliano Imbiriba
DATA: 10/11/2004
HORÁRIO DE FIXAÇÃO DO PÔSTER: 8:30H
HORÁRIO DE RETIRADA DO PÔSTER: 16:00H
HORÁRIO DE PERMANÊNCIA DO AUTOR JUNTO AO PÔSTER: DE 13:00 AS 14:30 H
10..A IMPORTÂNCIA DA
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA AS
CRIANÇAS DESFAVORECIDAS
SÓCIO-ECONOMICAMENTE
Giselle Kicia De Almeida, Juliana Ferreira Barral, Luciana Bernardes V. Rezende
13. COMPORTAMENTO DE
DIFERENTES PARÂMETROS
EXTRAÍDOS DO SINAL DE EMG
EM FUNÇÃO DA FORÇA
MUSCULAR
Angelina Adriana Louzada, Thiago Torres Da Matta, Talita Adão Perini, Glauber Lameira De Oliveira,
Juliana Dos Santos Ornellas, Luis Aureliano Imbiriba, José Magalhães E Marco Antonio Cavalcanti
Garcia
POSTER
file:///D|/ARQUIVOS_FATIMA/SIMPÓSIO_EEFD/Simpósio_EEFD_04/Anais/Anasi-E-EFD-UFRJ.htm (23 de 81)6/11/2004 08:24:44
POSTER
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
15..ESTIMATIVA DA TENSÃO
Glauber Lameira De Oliveira, Talita Adão Perini, Juliana Dos Santos Ornellas E Marco Antonio
ESPECÍFICA DA MUSCULATURA Cavalcanti Garcia
FLEXORA DO BRAÇO EM
INDIVÍDUOS DE AMBOS OS
SEXOS
16. ESTIMATIVA DA
Kauffman Ribeiro Da Silva, José Magalhães De Oliveira E Marco Antonio Cavalcanti Garcia
CONTRIBUIÇÃO DE DIFERENTES
VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS NA
EXECUÇÃO DO SALTO VERTICAL
Leonardo Kuntz Barbieri, Sabrina Fernandes Galvão, José Magalhães, Luis Aureliano Imbiriba, Carlos
17..APLICAÇÃO DO SPIRAL
TAPING E A MODULAÇÃO DE
Gomes De Oliveira E Marco Antonio Cavalcanti Garcia
FORÇA DOS DEDOS: TESTANDO
A TÉCNICA
23. A VIVÊNCIA MOTORA NA
INFÂNCIA COMO UM AGENTE
FACILITADOR DA
APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO
NA FASE ADULTA
POSTER
POSTER
POSTER
Carolina Noury Da Silva Azevedo
POSTER
POSTER
53. POR QUE FAÇO CAPOEIRA:
Bruno Rodolfo Martins
PARADIGMAS INFANTIS SOBRE
AS AULAS DE CAPOEIRA
70. ATUAÇÃO PREVENTIVA DO
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NAS LESÕES
OCORRENTES NO FUTEBOL:
FLEXIBILIDADE X LESÕES
11..RUBEM ALVES: VÔLEI COM
BOLINHAS DE GUDE
Leonardo Araújo Vieira
POSTER
POSTER
Igor Peçanha Freitas
59. HIP HOP E EDUCAÇÃO FÍSICA José Luiz Dos Santos, Valéria Da Penha Mattedi, Amanda Alcure Castro E Simone Gonçalves De
POSSIBILIDADES DE
Almeida
APREENSÃO DE MOVIMENTOS
CORPORAIS
APRESENTAÇÃO EM FORMA DE POSTER
DATA: 11/11/2004
HORÁRIO DE FIXAÇÃO DO PÔSTER: 8:30 H
HORÁRIO DE RETIRADA DO PÔSTER: 16:00 H
POSTER
COORDENADORES: Prof Ms Márcia Fajardo e Prof Ms Eliete Motta
HORÁRIO DE PERMANÊNCIA DO AUTOR JUNTO AO PÔSTER: DE 13:00 AS 14:30 H
2.UMA ANÁLISE DOS PROJETOS
SOCIAIS DE DANÇA NO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Bianca De Castro Vieira
3. O ENSINO DO NADO
SINCRONIZADO ATRAVÉS DE
ATIVIDADES LÚDICAS
Vanessa Da Silva Seabra
9.ATIVIDADE FÍSICA COMO
FATOR DE REDUÇÃO DO
PERCENTUAL DE GORDURA
CORPORAL
14.PARQUE NACIONAL DA
TIJUCA
Fernanda Mesquita Soares, Ricardo Lopes, Flávia Da Silva Pereira Albuquerque Oliveira
POSTER
POSTER
POSTER
Bruno Morais
26. A DANÇA COMO ESTRATÉGIA Isabela Maria A. G. Buarque
PARA O DESENVOLVIMENTO DA
EXPRESSIVIDADE NA
GINÁSTICA RÍTMICA (GR)
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POSTER
POSTER
I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
21.COMPARAÇÃO E
Aila Carine Ruz Martins, , Guilherme De Almeida Gerken, Alexandre Tempesta Lincoln ; Arno
CORRELAÇÃO DOS
Perilliér Schneider E Marcelo Eduardo De Almeida Martins
PERCENTUAIS DE GORDURA
PREDITOS PELAS EQUAÇÕES
DE POLLOCK E PETROSKI PARA
MULHERES
35..ALONGAMENTO E
FLEXIBILIDADE: UM ESTUDO
COMPARATIVO SOBRE
PRATICANTES DE BALLET
CLÁSSICO E JAZZ
Melissa Lacerda De Lima
POSTER
POSTER
37. ATIVIDADE FÍSICA E IDOSOS Fernanda D. De Oliveira, José Cristiano. P. L. Da Silva, Coriolano P. Da Rocha Junior, Melissa L. Lima
DA UNATI – UNIFOA: ANÁLISE
DOS DADOS DE UMA PRÁTICA
POSTER
72. ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO
CORPORAL EM ATLETAS DE
GINÁSTICA RÍTIMICA
DESPORTIVA
Juliana C.AVALCANTI Das Neves, Talita Adão Perini, Juliana Santos Ornellas, Glauber Lameira
Oliveira, FÁTIMA PALHA DE OLIVEIRA.
POSTER
43. EMAGRECIMENTO:
MUSCULAÇÃO E ATIVIDADE
AERÓBIAS DE BAIXA
INTENSIDADE
CAMILA VILANOVA COSTA, SILVIA IZIDORO FERREIRA
POSTER
81 - O PERFIL DA GINÁSTICA
GERAL NO MUNICÍPIO DO RIO
DE JANEIRO
MARIANA TEIXEIRA PINTO DETONI DA SILVA
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RELAÇÃO DE RESUMOS
TEMA: CORPO CULTURA E MOVIMENTO
RESUMO N° 1
O ENSINO DE DEFESA PESSOAL NA GUARDA MUNICIPAL DE NITERÓI
André Góes
Núcleo Fluminense de Estudos e pesquisas
Universidade Federal Fluminense
[email protected]
Tradicionalmente, o ensino de Defesa Pessoal nas forças policiais e guardas municipais tem como intuito a capacitação destes
operadores de segurança de acordo com uma forma de agir militarizada, ignorando os métodos de mediação e uso da força física
de maneira comedida, identificando os envolvidos em determinado conflito não como pares e sim como inimigos. A partir de
2002, uma nova proposta foi desenvolvida pelo Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas visando uma reflexão acerca de
práticas desmilitarizadas, possibilitando aos guardas municipais de Niterói a busca de ação visando uma política pública de
segurança cidadã; idéia contrária, portanto, aos exemplos observados no Brasil até então. Este trabalho é o esforço de observação
de como ocorreu a apropriação do princípio de força física comedida no primeiro curso de Capacitação da Guarda Municipal de
Niterói, percebendo a necessidade de uma reflexão teórica referente a esta experiência enquanto projeto de extensão da
Universidade Federal Fluminense. Minha etnografia tem início com o começo do curso destinado aos guardas municipais de
Niterói, já referido, e tem como objetivo principal identificar a aceitação e os conflitos causados pela quebra de um modelo de
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
socialização, instaurando uma nova referência no ethos desses operadores municipais de segurança. É importante frisar que boa
parte dos guardas deriva de forças policiais e militares, o que enriquece mais ainda o objeto e os desdobramentos da pesquisa.
Esta utiliza o método etnográfico; sendo o pesquisador também agente e docente do curso, utilizou-se a participação observante
em visitas semanais, alternadas com a reflexão fundamentada no material bibliográfico, além da orientação do prof. Roberto
Kant de Lima e reuniões semanais com a participação de outros bolsistas e pesquisadores do NUFEP. Um ponto importante é o
fato da minha etnografia permitir a prática de uma sociologia reflexiva, ou seja, sendo eu um praticante e agente do curso, resta
uma outra questão que é justamente refletir os limites entre agente e pesquisador, dificuldade fundamental na reflexão para a
produção do trabalho de campo. Minhas observações iniciais permitem dizer que há um choque de identidades quando o guarda
municipal participa desta nova visão de segurança pública. A resistência foi menor do que se esperava, porém alguns se
mantiveram resistentes a reflexão de um método de ação física baseado na não-violência. Houve participação significativa dos
alunos nas aulas e aprendizado do método após apenas três meses de aula. É valoroso identificar aqui o depoimento de boa parte
da turma(composta por 50 alunos), que o curso “deu uma mexida neles”; o que indica que reflexão sobre as próprias práticas.
Termino lembrando que hoje possuo bacharelado em Ciências Sociais pela UFF e sou estudante do curso de Educação Física na
Universidade Estácio de Sá em Niterói.
RESUMO N° 7
TÊNIS DE MESA: UMA NOVA EXPERIÊNCIA NO CLUBE ESCOLAR UFRJ
Prof. Antônio Manoel Lima de Holanda
Prof. Gilmar Couto Magalhães
Prof. Luiz Otávio Motta Fontes
Secretaria Municipal de Educação
[email protected]
O presente trabalho foi apresentado no Seminário do Clube Escolar UFRJ, com a denominação: Desporto e Ideologia: uma
experiência com o Tênis de Mesa no Clube Escolar Fundão, e originou-se de uma experiência vivenciada por professores da rede
municipal de ensino da cidade do Rio de Janeiro, atualmente lotados na sede situada na Escola de Educação física e Desportos
da UFRJ, do Programa de Extensão daquela secretaria denominado Clube Escolar. A motivação para a realização do estudo
deveu-se à reação apresentada pelo grupo de professores a uma proposta apresentada por parte de um de seus integrantes que
consistia na criação da oficina de Tênis de Mesa no citado clube. Essas reações, carregadas de um caráter altamente pejorativo e
sublimadas pela ironia, nos fizeram questionar os critérios ideológicos que estariam sendo utilizados pelo grupo para determinar
as oficinas a serem oferecidas aos alunos do programa mencionado. O estudo foi desenvolvido e apresentado com o intuito de
tentar desvelar esse processo e criar coletivamente, e de forma crítica e consciente novos critérios de seleção para as oficinas.
RESUMO N° 8
O CONCEITO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS TESES DA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO NOS
ANOS 1840
Prof. Ms. Aristóteles Vandelli Carneiro
Docente da Faculdade Mercúrio
Docente da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro
[email protected]
Prof. Dr. Vítor Marinho de Oliveira
Docente da Universidade Estácio de Sá
Docente da Universidade Católica de Petrópolis
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Este estudo teve como foco as teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (FMRJ) nos anos 1840, onde buscamos
relacionar os ideais médico-higienistas, confrontando-os com a realidade político-social presente à época imperial. O objetivo a
que nos propomos foi investigar a construção do conceito de Educação Física e verificar o referencial teórico que o sustenta
nestas teses. Partindo da perspectiva do Materialismo Histórico e Dialético, recorremos à categoria de análise da Totalidade
Social, de Goldmann (1991), que nos permitiu analisar as teses em suas relações com as diversas determinações presentes no
período imperial. Foram analisadas quatro teses, onde se observou as constantes referências teóricas a Rousseau. Chegamos à
conclusão de que o conceito de Educação Física era amplo e pautava-se em um modelo higiênico, transplantado para o país pelos
médicos higienistas daquele século. Neste modelo, a categoria da Gesta (prescrição de atividades físicas), pode ser considerada
como o elo mais próximo do conceito atual de Educação Física.
RESUMO N° 12
A CONSTRUÇÃO SOCIOCULTURAL DO CORPO MASCULINO NOS DISCURSOS DE GRADUANDOS EM
EDUCAÇÃO FÍSICA
Erik Giuseppe
Universidade Estácio de Sá e Universidade Salgado de Oliveira [email protected]
Elaine Romero
Universidade Castelo Branco
[email protected]
Ao trabalharmos a “construção” sociocultural do corpo masculino, estamos tentando caracterizar como as pessoas representam o
que é atribuído ao ser homem, em um determinado momento histórico e em uma determinada dimensão sociocultural. Sendo
assim, este estudo está situado no âmbito das ciências sociais, tentando analisar e refletir o Ser masculino em sua essência. Há
fortes indícios de que este tema ainda é pouco explorado pelos alunos e professores de educação física, o que nos leva a
pressupor sua importância para propagação no universo acadêmico. Não se trata, no entanto de resolver o problema do corpo, do
gênero ou da educação física, trata-se da construção de um referencial teórico pouco abordado nessa área do saber. Levando isso
em consideração, nosso estudo pode permitir uma visão antropológica, na tentativa de agregar conceitos filosóficos e científicos
como tópicos da cultura do corpo masculino, os quais a educação física carece investigar. Procuramos o máximo de elementos
teóricos que fundamentasse uma postura ideológica, política, social e cultural no mundo, que tem forjado os professores que
somos. Sendo assim, este estudo se propõe a analisar e refletir a percepção de alunos de graduação em educação física sobre a
construção sociocultural do corpo masculino nas aulas de educação física. Com o propósito de colher informações que
permitissem fornecer indícios da forma como a educação física tem contribuído para a construção sociocultural do corpo
masculino, empreendemos um estudo inserido no paradigma fenomenológico-hermenêutico com as características de homem
existencial, utilizado a estratégia de análise de discurso, envolvendo 27 alunos de ambos os sexos do curso de graduação da
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, da Universidade Salgado de Oliveira, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estácio de Sá. O instrumento empregado constou da exibição de uma
foto, na qual bailarinos do sexo masculino pousavam com tutu (vestimenta tradicionalmente e comumente utilizada pelo sexo
feminino). Após esta etapa, foi feita uma entrevista, a partir da percepção que os atores sociais apresentavam da foto
compreendendo cinco questões relativas ao propósito do estudo. Incursionando nas respostas dos entrevistados, inferimos que a
sociedade estabelece normas e padrões de comportamento e de atitudes próprias para cada sexo. Desta forma, os valores
estabelecidos e mantidos pelos agentes socializadores, reforçam a diferença entre os sexos. Isto enseja o fortalecimento e a
assimilação de papéis culturalmente sexuados e dificulta a compreensão do possível rompimento da submissão de um sexo pelo
outro. Após os expostos, podemos constatar que existe diferença nos aspectos biofísicos e socioculturais entre os sexos advinda
de fatores orgânicos, mas pode-se afirmar, também, que essa diferença poderia ser menor se fosse diminuída a influência de
preconceitos e estereótipos entre o sexo feminino e o sexo masculino.
RESUMO N° 26
A DANÇA COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EXPRESSIVIDADE NA GINÁSTICA
RÍTMICA (GR)
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Isabela Maria A.G. Buarque
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Este trabalho tem por objetivo relatar uma experiência desenvolvida com ginastas da Vila Olímpica da Mangueira, quando a
dança foi utilizada como estratégia para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da expressividade das atletas, um dos elementos
importantes para o bom desempenho no esporte. A proposta de trabalhar a dança com as ginastas foi pensada inicialmente em
função da necessidade de aprimoramento da técnica, visando basicamente a excelência na execução dos movimentos. Percebeuse que o que limitava a expressividade do movimento era o baixo grau de desenvolvimento da consciência corporal das atletas, o
que dificultava suas percepções dos diferentes modos de execução dos movimentos e das dinâmicas. Era necessário, então,
desenvolver/ampliar a percepção das ginastas em relação a seu corpo. A dança funcionou como um elemento prazeroso de
orientá-las na descoberta de suas potencialidades corporais, contribuindo para o desenvolvimento da expressividade.
Paralelamente também foi utilizada com uma preocupação social, na medida que pretendia auxiliar as atletas a “...agir critica e
corporalmente em função da compreensão, desconstrução e transformação de nossa sociedade”. (Marques, 2003, p.28)
RESUMO N° 31
SERES INTEGRAIS: SENTIMOS E PENSAMOS, LOGO EXISTIMOS.
Murilo Mariano Vilaça
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
Introdução: O corpo, como instância necessária e indeclinável da condição humana, constituiu-se como um dos aspectos de
investigação mais importantes sobre o qual a humanidade se debruçou. Objetivo: Neste estudo, refletirei sobre algumas das
conseqüências do domínio da racionalidade técnico-instrumental, cunhada na modernidade e extensível até nossos dias, para o
corpo, e prescreverei uma alternativa que supere esta visão reducionista hegemônica e, com isso, restaurando aquela instância.
Desenvolvimento: Para isso, fundamentar-me-ei em algumas proposições atuais que buscam dirimir o problema causado pela
prevalência da razão sobre o sensível, a fim de que o corpo saia do ostracismo ao qual foi relegado. Farei isso, entretanto, sem
defender uma outra forma de domínio, a saber, do corpo sobre a mente, posto que estaríamos incorrendo em erro semelhante,
promovendo a manutenção da dicotomia reducionista corpo-mente. Historicamente, o corpo foi alvo de diversas e divergentes
formas de entendimento. Pensado, ficou, originariamente, submetido aos ditames do logos grego, isto é, à racionalidade
filosófica, e, ulteriormente, à racionalidade técnico-instrumental da modernidade ocidental. Contudo, o homem absorto em sua
razão calculadora, esqueceu-se que o corpo, mais do que pensado, deve ser vivido. Boff, assim como outros pensadores
contemporâneos, defende uma troca de valores éticos. Ao invés da ditadura do logos, a do pathos. Propõe que aforismo
cartesiano cogito, ergo sum (sinto, logo existo), seja alvo de uma transformação íntima. Nosso arranjo existencial protoprimário
é sensível, portanto, sentio, ergo sum (sinto, logo existo). Baseado nesta proposição renovadora é que tentarei estabelecer o
vínculo que, a meu ver, é necessário para a concepção integral de ser humano. Conclusão: São evidentes as conseqüências
nefastas que a ditadura do cientificismo e do tecnicismo trouxeram à humanidade e ao corpo. Entretanto, é inviável fazer
apologia de um sentimentalismo a-racional. Portanto, urge buscar-se uma alternativa para que, tanto aquela como aquele,
experimentem novas possibilidades de manifestação. O pathos e o logos não se opõem, se completam. São de natureza diversa,
mas complementar; sem a união destas duas dimensões, tanto a humanidade quanto o corpo ficam submetidos a um utilitarismo
decadente, por vezes, inconseqüente, sempre destrutivo. Enfim, o corpo só se libertará dos grilhões que o marginalizaram, sem
cair, no entanto, numa vulgaridade ‘estética’, quando a humanidade se der conta de que a estrutura ôntica do ser humano tem
bases na afetividade, no cuidado essencial, na paixão, na com-paixão, no desejo, na ternura, no amor. Somente desta forma
poderemos estabelecer uma relação simpática com a realidade, uma identificação plena com ela e com o corpo.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 32
YOGA E EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Ms Nilo Pedro da Cunha Gonçalves
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
O presente trabalho tem inicialmente por objetivo propor o Yoga como disciplina do currículo reformulado da Escola de Educação
Física e Desportos da UFRJ apresentando suas escolas filosóficas, suas técnicas, seus benefícios, suas aplicações e as áreas de
atuação para o futuro profissional, visto que presenciamos hoje uma grande procura desta atividade milenar nos mais
diversificados espaços da nossa sociedade.Sendo um campo de estudo e desenvolvimento de futuros trabalhos acadêmicos do
pesquisador em seu doutoramento, serão apresentados os resultados preliminares das observações de campo nas comunidades de
alto risco social onde o Yoga é oferecido como proposta geradora de uma qualidade de vida que agregando valores de
solidariedade, humanidade, ética, moral, espiritualidade e o resgate da auto estima possibilita a conquista da cidadania, fator
primordial para a integralidade do ser. Na visão de Wong e Huard o indiano, homo philosophus por excelência, sempre considerou
o corpo como o instrumento indispensável da alma, a barca que a leva até a outra margem do oceano da vida, sem a qual a
libertação final será impossível. No entanto há necessidade de ampliar as possibilidades fisiológicas do corpo e seu domínio, pois
sem ele não há condição de atingir a perfeição moral. Como a Educação Física apregoa o desenvolvimento do corpo e da mente,
baseada na máxima mens sana in corpore sano, podemos e devemos como nos diz MEDINA (1992): “... ver o homem sendo ou
contendo todas as suas dimensões para que a compreensão do todo harmonioso seja vivenciada”, idéia que levaria o homo
sportivus, que segundo TUBINO (1985): “é o homem que busca aptidão física ou consciência do valor das atividades físicas para
a saúde”, a ter a possibilidade concreta de vivenciar práticas, experimentos, técnicas de respiração, mentalizações, meditações e
posturas psicofísicas para que se atinja metas que transcendam as capacidades racionais de falar, sorrir, chorar, amar, odiar, sentir
dor, sentir prazer, brigar e brincar, ter fé e não acreditar.A este conjunto de vivências práticas, mentais e psicológicas
denominamos Yoga, que unida com a Educação Física propõe se tornar uma das ferramentas profissionais capazes de aflorar o
homo holísticus.
RESUMO N° 33
O MOVIMENTO ESTUDANTIL EM EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA NACIONAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
Ian Anderson de Andrade Nascimento
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
Coriolano P. da Rocha Junior - Orientador
Este estudo tem como tema o Centro Acadêmico do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e suas
relações com o cotidiano da formação acadêmico-profissional e objetiva buscar uma compreensão histórica das ações deste
órgão de representação estudantil, no curso mais antigo do país. As atitudes deste movimento podem ser sentidas mais
fortemente a partir da década de 1950, especificamente com a greve estudantil iniciada em 1956 e finalizada em janeiro de 1957,
quando estudantes da então Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD) da Universidade do Brasil (UB) liderados
pelo Centro Acadêmico e apoiados por outros estudantes buscaram depor o então Diretor Prof. João Peregrino Junior, justo por
considerarem que este não dava a devida importância a ENEFD. Este movimento grevista ganhou grande repercussão, tendo
chegado as mais altas instâncias políticas do país, se caracterizando como um dos principais gestos de movimento estudantil em
Educação Física. A partir desta atitude, os estudantes de Educação Física ganham força política criando a União Nacional dos
Estudantes de Educação Física – UNEEF, no Congresso da UNE ocorrido em Friburgo. Esta entidade teve como primeiro
presidente Vinícius Ruas, do Diretório Acadêmico da ENEFD. Ainda sobre a força do Centro Acadêmico da ENEFD, se vê que
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
em dois diferentes momentos foram alunos de Educação Física os líderes do Diretório Central de Estudantes da UB. Sobre o
movimento estudantil em geral, a partir do golpe militar em 1964 as entidades estudantis são proibidas de funcionar pelo
Governo, primeiro por legislação e após pela força, por se perceber ser este um dos principais meios de organização política da
nação, por outro lado, passa a existir um apoio as seções esportivas universitárias, as chamadas Associações Atléticas (AA’s),
pela compreensão de que a prática esportiva poderia ser um possível meio de dissolução das ações políticas estudantis e também
na ENEFD as AA’s existiram com força. Neste sentido, o que se busca neste estudo é compreender como no período entre 1960
e 1990 se deram as ações do Centro Acadêmico no Curso de Educação Física e daí como estas se repercutiram no curso em seu
funcionamento, para tanto, se fará uso da pesquisa histórica como método, usando como fontes documentos e ainda relatos orais,
numa análise qualitativa e interpretativa sobre os dados e fatos pertencentes ao período estudado, numa correlação com a
conjuntura sócio-política de cada época e mesmo fatores internos a Universidade e ao Curso, como: as eleições e indicação para
Direção, a mudança de sede e outros externos, como: a reforma universitária de 1968, o desenvolvimento da área da Educação
Física no país, a criação da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física e os Encontros Nacionais de Estudantes de
Educação Física.
RESUMO N° 34
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE VOLTA REDONDA:
POSSÍVEIS ANÁLISES DE UMA HISTÓRIA.
Andrieto M. Lopes; Diogo G. Marinho;
Elisandra de S. da Cruz; Emanuel N. Moutinho;
Ermitas G. R. Gonzalez; Maria C. de Lima;
Patrick F. B. de Mello; Rodrigo A. de Assis
Suélen de A. Alves,
Coriolano P. da Rocha Junior
[email protected]
O texto aqui apresentado traz como tema à constituição histórica do Curso de Educação Física de Volta Redonda (CEF), do
Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e tem por objetivo fazer análises possíveis desta história a partir das
informações documentais e dos relatos obtidos com as pessoas que diretamente fizeram esta história, ou seja, funcionários,
professores e diretores. O texto se justifica pela necessidade de compreensão dos mecanismos históricos do objeto em foco, por
ser este um dos cursos mais antigos do país. Por se tratar de uma pesquisa histórica, optou-se pela vertente da nova história e
ainda a pesquisa documental e iconográfica como métodos de pesquisa. O instrumento de investigação utilizado foi o
questionário aberto, aplicado diretamente ou por e-mail. Com os dados obtidos, pode-se perceber que a construção do curso se
deu numa motivação institucional, apoiada pelo momento político nacional e ainda, a importância atribuída a primeira fase do
curso pela excelência de sua direção e corpo docente, bem como as constantes limitações estruturais nas fases de ocupação física
do curso e ainda, o valor dado aos eventos de extensão e a convivência entre pessoas.
RESUMO N° 39
QUALIDADES E COMPETÊNCIAS DO PERSONAL TRAINER
Sebastião Carlos Ferreira de Almeida
Universidade Gama Filho – PPGEF
[email protected]
A interpretação do fenômeno da busca por academias de musculação pode dar subsídios à Educação Física para uma melhor
atuação no espaço do fitness e do welness. Por ser um espaço onde coabitam grupos diversificados, a pesquisa de cunho
qualitativo nesses espaços encontra a seu dispor uma variedade de enfoques a serem estudados. A análise dos discursos de
alunos, de professores ou de coordenadores faz emergir temas que prescindem de um olhar metodológico ajustado com o
referencial teórico adotado e com a natureza do corpus em estudo. A fim de atender às particularidades do estudo sobre as
representações de homens com orientação homoerótica sobre o personal trainer, procurei um referencial de de análise onde fosse
possível detectar temas que não se mostravam explícitos à análise temática. Neste trabalho apresento a proposta analítica de
Jonathan Culler (1997) sobre o material coletado através de grupos focais formados por homossexuais de idade em torno de
quarenta anos. A análise levou em consideração que, em virtude da tensão existente nas falas decorrente da repressão sobre a
cultura gay, os homossexuais procuram recursos socialmente aceitos para verbalizarem suas preferências da mesma forma que
sua presença na sociedade procura se adequar às limitações que a cultura lhe impõe. Os pressupostos de análise que estruturaram
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
a interpretação do presente estudo permitiram as seguintes inferências teóricas: i) a fala, não sendo a expressão direta dos
sentidos que estão à consciência no momento da sua enunciação, sugere que a concepção de saúde nos discursos dos informantes
é reflexo de conjunturas sócio-culturais vinculadas à idéia de força e virilidade; ii) a estética pode ser analisada como sendo a
causa nas falas sobre a motivação para a prática de atividades físicas a partir da ruptura com o esquema causa-efeito, se
coadunando com os pressupostos de estudos etnográficos sobre a homossexualidade; iii) a imagem do personal trainer delineada
pelos informantes é resultados do sistema de oposições baseados em representações sobre saúde, idade, sexo e estética; iv) as
falas dos entrevistados são resultados de enxertias textuais onde competem vozes paradigmáticas sobre sexualidade e sociedade,
entre outros. A partir da proposta de análise adotada foi possível extrair dados que superam a expressão literal dos enunciados.
Esse aspecto se mostrou positivo no tratamento dos dados coletados em face das limitações de expressão do grupo estudado.
Palavras-chaves: análise de dados, personal trainer, musculação, homoerotismo.
RESUMO N° 46
A REVISTA “ARQUIVOS” EM ANÁLISE: INDICATIVOS E DADOS DE UM PERIÓDICO
Bruno Lima Patrício dos Santos
Escola de Educação Física e Desportos
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Coriolano P. da Rocha Junior - orientador
O estudo aqui apresentado busca tematizar a Revista Arquivos e objetiva compreender as reais contribuições desta para a
área da Educação Física e ainda resgatar os caminhos percorridos pela pesquisa em Educação Física a partir desta revista e
entender qual a importância e amplitude desta para a nossa profissão, para isto, nos valeremos da pesquisa histórica tendo como
fontes às próprias edições deste periódico e estudos correlatos, além de relatos de pessoas envolvidas diretamente com tentativas
de reedição da revista. Num primeiro momento, faremos uma análise quantitativa do que foi publicado, para a partir daí se
identificar às áreas temáticas e as contribuições para a constituição da área de estudos Educação Física e da própria Escola
Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), fundada em 17 de Abril de 1939 pelo Decreto Lei 1.212, na vigência do
Estado Novo. O Decreto Lei delimitava que a ENEFD tinha como principais metas: 1) formar pessoal técnico em educação
física e desportos; 2) imprimir ao ensino da educação física e desportos, em todo o país, unidade teórica e prática; 3) difundir, de
modo geral, conhecimentos relativos à educação física e aos desportos no geral e 4) realizar pesquisas sobre a Educação Física e
aos desportos, indicando os métodos mais adequados à sua prática no país. O mesmo decreto (Artigo 41 - capítulo VII) diz que a
ENEFD estaria incumbida de publicar uma revista pelo menos duas vezes ao ano, a fim de divulgar os resultados de suas
realizações no terreno do ensino e da pesquisa. A isto, soma-se o fato de que a implantação da ENEFD se dá sob a lógica de que
esta seja um centro de excelência no campo da Educação Física no Brasil, assim, durante vários anos quase todos os
conhecimentos novos em Educação Física que surgiam no Brasil, ou eram produzidos pela própria ENEFD ou ainda, difundidos
por esta ou por seus alunos egressos. Desta forma, para atender o que determinava o Decreto Lei surge em 1945 a primeira
edição da revista Arquivos, periódico interno da ENEFD e o primeiro com caráter eminentemente cientifico. Tal periódico tinha
o papel de difundir os conhecimentos produzidos internamente e difundir outros, oriundos das viagens que representantes da
ENEFD faziam a eventos acadêmicos e esportivos internacionais. Da Revista, foram ao todo publicadas 23 edições (contadas
todas), sendo a última em seqüência a 21º edição, em dezembro de 1966. Em 1972 foi novamente publicada uma edição da
revista, assim como em 1983, sendo que nos dois casos não se conseguiu dar continuidade a produção. Não tomando como
dados os noticiários, podemos identificar 219 publicações que abrangem os mais variados campos temáticos da Educação Física,
o que bem representava a feição pensada para a revista.
RESUMO N° 58
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
FOLIA DE SANTO REIS: IMAGINÁRIO DE UMA COMUNIDADE DE PESCADORES
José Luiz dos Anjos e Romena Olívia de Souza
Universidade Federal do Espírito Santo – Grupo de Pesquisas em Sociologia das Práticas Corporais e Estudos Olímpicos –
GPSCEO
[email protected]
INTRODUÇÃO: Trata-se de pesquisa realizada nos municípios de São Mateus e Conceição da Barra, cidades litorâneas
localizadas no norte do Espírito Santo, distantes 250 km da Capital, Vitória. A pesquisa centrou-se em estudar um grupo de
pescadores que reside nas proximidades da região da Meleira, situada na zona rural de São Mateus. Tal comunidade denominase Vila Mamoeiro. Seus moradores vivem da pesca de peixes e camarões de água doce e suas terras descendem dos
antepassados, sucedendo a mais de cem anos. OBJETIVOS: Buscamos através desta pesquisa identificar traços culturais
presentes em manifestações artísticas/religiosas praticadas na Vila Mamoeiro, que perduraram frente á extinção de outras
constituindo uma plasticidade que a distingue dos demais grupos da região. Como destaque temos a festa religiosa denominada
Folia-de-Reis, na qual analisamos que devido ás suas singularidades interage em suas apresentações, elementos sagradoreligiosos e componentes considerados profanos, de entretenimento e diversão. Além de incorporar e absorver, resquícios e
integrantes de outras festas religiosas e folguedos que feneceram contemporaneamente, como a marujada e as pastorinhas, esse
grupo vai adquirindo características regionais não identificado em outros grupos. No decorrer de nossos estudos, geraram-se
reflexões acerca da origem, sua preservação e continuidade as quais deram-se graças á devoção de fiéis que mantém intacto em
seu imaginário a verdadeira essência destas práticas: religiosidade e misticismo, expressados através da dança, de teatralizações
e de cantorias. Num segundo momento, procuramos desenvolver um diálogo entre a Educação Física e propor meios de
pedagogizar as práticas corporais encontradas nestas celebrações, construindo novas possibilidades de aprendizagem e meio de
perpetuar a cultura através das aulas de educação física. METODOLOGIA: Utilizamos visitas e observações á Vila Mamoeiros,
onde realizamos com seus moradores, entrevistas abertas a fim de obter informações relevantes para nosso estudo. A partir das
informações colhidas acrescentamos dados contidos na literatura científica , o que muitas vezes gerou controvérsias devido ao
que alguns autores teorizam acerca dessas manifestações.
RESUMO N° 59
11- HIP HOP E EDUCAÇÃO FÍSICA: possibilidades de apreensão de movimentos corporais
Prof. José Luiz dos Anjos Acads.
Valéria da Penha Mattedi,
Amanda Alcure Castro e Simone Gonçalves de Almeida
Universidade Federal do Espírito Santo/UFES
Grupo de Pesquisas em Sociologia das Práticas
Corporais e Estudos Olímpicos GPSCEO
[email protected]
INTRODUÇÃO: A apreensão dos movimentos corporais têm sido, ultimamente, um dos objetivos da Educação Física
brasileira, buscando em diferentes manifestações culturais possibilidades dos mesmos serem pedagogizados no contexto escolar.
Assim danças folclóricas, folguedos, expressões corporais identificadas no meio rural e urbano, merecem atenção no campo de
pesquisa. OBJETIVO: os objetivos desta pesquisa/estudo num primeiro momento trata-se de identificar e analisar as relações
entre os elementos constituintes do Hip Hop entre eles o Rap (rhythm and poetry), Break (estilo de dança surgido na década de
1970) e o grafite (caricatas e escritos). Como objetivo específico temos: a) identificar os movimentos corporais existentes no Hip
Hop (Break); b) suas relações em grupo e o contato com a sociedade e c) relação e correlação entre os três elementos
constitutivos. METODOLOGIA: como instrumento para coleta de informações utilizamos de uma entrevista aberta com
lideranças do movimento Hip Hop, possibilitando identificar: 1. quem são; 2. o que pretendem com o movimento; 3. como agem
e se relacionam internamente no grupo e com a sociedade. ESTUDOS: foram realizadas entrevistas abertas com três lideranças
do Movimento Hip Hop da cidade de Vitória, Capital do ES, no bairro Cidade Alta. As informações colhidas nos mostram que
nos grupos existentes na Comunidade da Cidade Alta, os grupos possuem em sua constituição um público jovem, tendo presença
de crianças (10 a 12 anos) e mulheres (jovens de 14 a 22 anos). Colhemos informações que, atualmente, que os Grupos de Rap já
estão sendo aceitos com certa descrição, e os motivos coletados dos entrevistados/informantes apontam pela veiculação da
imprensa/mídia com o Hip Hop. O referencial para análise e abordagens dos discursos utilizamos de Bardin (1996). O segundo
momento da pesquisa/estudo será de contextualizarmos os movimentos de expressão corporal e discuti-lo ‘a luz das propostas
metodológicas existentes na Educação Física, consubstanciando em referenciais teóricos para tanto.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 60
12- O SENTIMENTO DE COMPETITIVIDADE NA GRÉCIA ANTIGA: CONTRIBUIÇÕES DA HISTÓRIA DA
FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Renato Nunes Bittencourt IFCS/UFRJ [email protected]
A cultura grega certamente foi a maior expoente para a valorização das práticas desportivas, ao ter por meta a exaltação da
capacidade humana em superar seus limites corporais, no decorrer das atividades físicas. A existência das Olimpíadas comprova
esta afirmação. Este sentimento de competitividade nos esportes foi desenvolvido como uma forma de se canalizar os impulsos
destrutivos do homem, praticados nas guerras, em feitos grandiosos e dignos de renome, garantindo a continuidade da sadia
existência dos homens, paralelamente à expansão e cultivo das forças corporais. Esta pesquisa pretende desenvolver uma
interação entre a questão do sentimento de disputa entre os gregos e os fundamentos das competições esportivas que nos foram
legados pela tradição cultural, de se associar essa disposição de ânimo ao anseio do atleta em superar os limites de seu próprio
corpo. Assim, pretende fazer um importante diálogo entre a tendência tão cara à filosofia grega de se estimular o
desenvolvimento de grandes ações, de relevância para o homem e a sociedade, ao se superar os impulsos destrutivos, e a
Educação Física, que solidifica esta proposta através de sua metodologia pautada na realização de atividades que garantem a
manutenção da saúde corporal e o bem-estar do indivíduo. Para tanto, a leitura das obras de Homero (“Odisséia” e “Ilíada”),
Hesíodo (“Os Trabalhos e os Dias”) e Platão (“A República”) serão as obras de apoio para o empreendimento desta
comunicação, nas quais é possível se detectar em estado embrionário a célebre máxima “Mente sã em corpo são”. Pretende-se
expor de modo brevemente introdutório as questões concernentes à história do povo grego, caracteristicamente belicoso; em
seguida, se expõe como esses impulsos guerreiros se transformaram em sentimentos de atividade benéfica para a conservação
saudável da vida. Após esta etapa, se comenta a educação grega que preconizava a prática de atividades que desenvolviam tanto
o corpo, através dos exercícios físicos (a ginástica, o pugilato etc.) quanto a mente, através da música e das artes oratórias, de
modo que se instaurasse a harmonia entre ambas as instâncias. Assim, surge a idéia de que questões éticas, concernentes à
conservação da vida, à manutenção do corpo humano e o respeito ao próximo se potencializam quando se dialoga com recursos
fornecidos pelas práticas esportivas. Desse modo, considera-se que é extremamente importante que se estreite os laços entre a
Filosofia e a Educação Física, pois em verdade ambas se complementariam.
RESUMO N° 65
BOI-PINTADINHO EM CAMPOS DOS GOYTACAZES
– HISTÓRIA, EVOLUÇÃO E MUDANÇAS –
Clarilane Alves Campos Andrade
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Thiago de Almeida Andrade
Universidade Estácio de Sá
O Boi-Pintadinho é uma manifestação folclórica do norte fluminense, sua origem deu-se dentro das senzalas junto aos negros.
Diferente de outras manifestações de boi, o boi-pintadinho é brincado durante o carnaval. Apesar das diferenças poucos estudos
foram realizados sobre o assunto e por isso o objetivo desta pesquisa foi relatar e identificar o boi-pintadinho de ontem e de hoje.
Através de entrevistas a antigos foliões notou-se que no começo do século passado o boi era brincado nos dias compreendidos
entre o natal e o carnaval, onde grupos de foliões saiam pelas ruas do bairro. Ali se encontravam o Boi, Pai João, Mãe Maria e
instrumentistas com pandeiro, triângulo e acordeon, eles se vestiam com roupas velhas e com um chapéu de palha na mão
pediam colaboração; onde o boi passava, todos se divertiam e também contribuíam. Com o passar do tempo o boi passou a fazer
folia no centro da cidade nos domingos de carnaval. Tempos depois era de rotina para a população campista o desfile de boispintadinhos na praça São Salvador, a comunidade onde o boi estava inserido também desfilava. No desfile carnaval de 2002
constatou-se que o grande encontro de Bois-Pintadinhos ainda se faz presente. O desfile do boi é hoje realizado na parte da tarde
no período de carnaval na passarela do samba, a comunidade também participa da confecção e do desfile do boi. Apesar desta
íntima relação entre comunidade e boi, ele sofre o risco de ser esquecido com o passar do tempo. O boi não é mais a figura
fundamental da brincadeira; o boi foi deixado em segundo plano como se identificou neste estudo. No desfile a comunidade é
organizada aos moldes de uma escola de samba, começando com uma comissão de frente e um carro abre-alas, a bateria e os
carros alegóricos não fogem a este padrão. As semelhanças entre elas não param por aqui, o ritmo original do boi, essencial para
uma boa performance, foi mudado para samba e o homenageado não é mais o boi e sim uma pessoa de influência sobre a
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
comunidade ou sobre o grupo de bois. O boi tem sido mais uma das alas do desfile, sua importância não tem sido notória, por
isso é que surge a preocupação. Quantos anos mais ele se fará presente nos desfiles? Com tanta semelhança com as escolas de
samba, o Boi-Pintadinho pode ser excluído do desfile que poucos irão notar, pois o desconhecimento das origens desta
manifestação pelas das gerações mais novas poderá leva-lo ao esquecimento.
RESUMO N° 66
O CORPO NA EEFD/UFRJ: ENTRE ESPINOSA E DESCARTES
Profa. Wanja de Carvalho Bastos e Profa. Keila Nunes Valente
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected] ou [email protected]
Qual a sua visão de corpo? e; para você qual a idéia de corpo vem sendo construída na EEFD/UFRJ? Essas foram as questões
que nortearam essa pesquisa, que tem como objetivo analisar as concepções de corpo de alguns dos alunos da disciplina
Psicomotricidade do segundo semestre de 2004, ministrada pela professora Wanja, além de identificar as suas percepções de
como este corpo vem sendo trabalhado na EEFD. Para tanto, dois filósofos, Espinosa e Descartes, foram adotados como
referência para análise, pois apesar de serem contemporâneos - séc. XVII - apresentam visões divergentes com relação ao corpo.
Descartes apoiava-se numa concepção hierárquica, de um corpo máquina a ser dirigido pela mente enquanto Espinosa
enxergava a unidade entre estes elementos, afirmando serem compostos da mesma substância, sem que um determinasse
qualquer ação ou pensamento, sobre o outro.
A construção do campo da Educação Física se deu num momento histórico, fim do século XIX e início do século XX, em que o
corpo se reveste de uma dimensão social utilitária e técnica, dentro de um contexto de ampla racionalização e otimização dos
recursos naturais e humanos. Parece estar aí a contribuição do nosso trabalho para a Educação Física. Para além de contestar o
estatuto atual que envolve as práticas corporais, queremos frisar a possibilidade de viver o corpo, objeto de estudo da Educação
Física, associado ao sujeito.
Será que é possível vislumbrar, através das respostas, uma nova aurora mediante a antiga formulação de corpo máquina? As
respostas dos alunos acabam por demonstrar a fragmentação da concepção de homem, onde as partes formam o todo. No
entanto, alguns suscitaram, ainda que de maneira germinal, a impossibilidade de disjunção reducionista do modelo cartesiano.
Portanto novos ares são sentidos no seio da EEFD da UFRJ, onde um discurso heterogêneo já ocupa algum lugar.
O envolvimento com tais questões nos permitiram perceber a incessante necessidade de questionamento daquilo que
aparentemente é tido como verdade no campo da Educação Física.
RESUMO N° 68
CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR PARA UMA AUTONOMIA DA PRÁTICA CORPORAL
Anna Paula Pinto; Erika de Carvalho; Marcílio Martins; Olívia Guimarães; Priscilla da Silva.
Orientadora: Profª Drª Heloisa Alonso
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
E-mail : [email protected]
Nós profissionais de educação física e esportes nos perguntamos com freqüência, qual a reflexão que a sociedade vem fazendo
sobre as atividades físicas que hoje são tão propagadas e manifestadas nas áreas de lazer. E refletimos sobre a possibilidade de
contribuirmos para que os indivíduos possam ter uma postura crítica diante das atividades físicas oferecidas. Mas também
acreditamos que a educação física escolar enquanto componente curricular vem buscando uma prática corporal que possibilita ao
indivíduo ser educado para vida, numa ação corporal não discriminativa entre o que é físico, psicológico, social, moral ou
cognitivo, bem como no sentido de favorecê-lo a descobrir múltiplas possibilidades de se expressar corporalmente de forma
crítica no mundo da mídia corporal, a qual vem aprisionando os corpos em esteriótipos cruéis.(FREIRE, 2003). Logo, este
resumo se refere a uma pesquisa que tem como objetivo estudar as práticas de atividades físicas manifestadas na orla marítima
da zona sul e oeste do município do Rio de Janeiro, na perspectiva de descobrir se tais atividades estão vinculadas com o
processo de (in)formação do indivíduo, iniciado na educação física escolar, sobre a cultura do movimento e a importância que é
dada a saúde, pelo mesmo. Poderemos, assim, apontar aspectos que contribuem para a autonomia do indivíduo sobre a escolha
de sua atividade física e descobrir se ele tem conhecimento sobre seu corpo, e se este, se dá ou não durante a escolarização. Os
dados desta pesquisa poderão ser utilizados como balizadores de uma discussão acerca da função e do papel social da educação
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
física escolar como meio de proporcionar a autonomia do livre exercício crítico da motricidade humana, que "advoga um
movimento em que há a intencionalidade na busca da superação."(MOREIRA, 2002). Esta pesquisa se caracteriza por um estudo
descritivo. Tem como amostra não-probabilística acidental os praticantes de atividades físicas que freqüentam a orla marítima da
zona sul e oeste do Município do Rio de Janeiro. O instrumento usado consiste em um questionário composto por questões
abertas e fechadas. Preliminarmente os dados apontam um maior índice de praticantes de atividades físicas a partir dos 18 anos,
logo tal informação nos remete a delimitar esta faixa etária como uma das características dos sujeitos do grupo amostral.
RESUMO N° 69
Paradesporto e inclusão
Gabriel Mayr
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
Hoje em dia muito se tem falado a respeito da inclusão das pessoas com deficiência na nossa sociedade. Qualquer pessoa que
não se encaixe no padrão pré-estabelecido pela sua cultura local é discriminada e estereotipada. Os portadores de algum tipo de
deficiência são, possivelmente, as que mais sofrem com isso. Estes, quando sofrem algum tipo de preconceito, acabam se
recolhendo, se “escondendo”, fugindo da discriminação e dos estigmas sociais. A sociedade parece ignorar a existência dessas
pessoas com deficiência, o que faz com que muita gente não saiba como lidar com elas. Resultando muitas vezes num
sentimento de pena, que é algo que elas menos precisam.
O objetivo deste trabalho é discutir a questão da inclusão da pessoa portadora de deficiência através do esporte. Inúmeros são os
benefícios conhecidos dos esportes para as pessoas portadoras de necessidades especiais, mesmo assim a questão esportiva ainda
é questionada, já que, pelo menos até hoje, o paradesporto é praticado e conhecido apenas pelos próprios portadores de
deficiências, o que para alguns, segregaria, ao invés de incluir. Para isso, entrevistamos atletas portadores de deficiência visual
praticantes de um esporte adaptado, no caso o futebol para cegos, e também uma professora do instituto Benjamin Constant.
TEMA: LAZER E ANIMAÇÃO CULTURAL
RESUMO N° 2
UMA ANÁLISE DOS PROJETOS SOCIAIS DE DANÇANO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Bianca de Castro Vieira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
O Brasil apresenta uma grave situação de exclusão e desigualdade social. Estima-se que 50 milhões de brasileiros vivam abaixo
da linha da pobreza, fruto da má distribuição de renda. A falta de segurança, de moradia, de infra-estrutura, de emprego, de
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
educação e de alimentação adequada são presenças constantes no cotidiano desse país.Tendo em vista tais problemas, nos
últimos anos multiplicou-se o número de projetos artístico-culturais, sociais e esportivos em comunidades de baixa renda na
cidade do Rio de Janeiro. Foram levantados, cadastrados na RioArte, trinta e dois projetos sociais que pretendem permitir o
acesso de crianças e adolescentes à prática da dança, entendida como estratégia de intervenção pedagógica. Nosso objetivo nesse
estudo foi verificar como vêm se desenvolvendo estes projetos, tendo como campo de análise cinco projetos sociais de dança.
Como será que tais projetos usam a dança como estratégica de intervenção pedagógica? Teriam esses profissionais envolvidos
nos projetos uma formação adequada? Esses professores teriam consciência de sua responsabilidade de intervir
educacionalmente nesses momentos de "lazer" e do seu papel como mediador? Esses projetos são realmente inclusivos? Essas
são algumas das questões que nortearam a pesquisa. Identificamos que estas propostas, mesmo que partam do princípio da
inclusão social, se diferem quanto a seus objetivos e metas: construção e resgate da cidadania; preparação para uma futura
profissionalização; ocupação do "tempo ocioso"; e proporcionar a prática de lazer. Verificamos que, apesar de apresentarem de
diferentes maneiras possibilidades de acesso cultural, de profissionalização, de atendimento médico e mesmo alimentação para
as crianças e adolescentes envolvidos, a maior parte destes projetos se distancia dos parâmetros que embasam o conceito de
política social. Uma das coisas que mais chama a atenção é o processo de seleção de ingresso nesses projetos "sociais", que
muitas vezes acabam excluindo certos jovens por não se encaixarem em padrões estéticos estabelecidos, reproduzindo assim, na
verdade, o processo de exclusão social. Consideramos que, as iniciativas sociais que buscam incluir os jovens na sociedade,
aguçando as suas sensibilidades, permitindo que ele seja mais atuante, fazendo suas próprias escolhas, agindo criticamente sobre
a realidade, refletindo sobre sua própria vida e construindo conhecimento através dessas experimentações, são verdadeiros
projetos de intervenção. Contudo poderiam ser aperfeiçoados se considerassem algumas dimensões apontadas. Logo, este estudo
teve como intuito colher indicadores que possam contribuir para aperfeiçoar, no futuro, tais iniciativas.
RESUMO N° 3
O ENSINO DO NADO SINCRONIZADO ATRAVÉS DE ATIVIDADES LÚDICAS
Vanessa da Silva Seabra
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de educação Física e Desportos
Orientador: Prof. Mestre Sônia Christianes Hercowitz
O objetivo do estudo é discutir a proposta do ensino do nado sincronizado através de atividades lúdicas para crianças e
adolescentes, contendo referências, como: Piaget, Freud, Lacan, Vygotsky, entre outros. Estes ressaltam a importância do lúdico
no processo de aprendizagem e no desenvolvimento psicológico, cognitivo e social para àquela faixa etária. Além disso, a
pesquisa considera os benefícios ou resultados que todo o processo promove, principalmente nas habilidades básicas do nado
sincronizado, onde inserem-se favoravelmente as mais ricas formas e situações lúdicas, propiocepções e construções. Com isso,
rompem-se as barreiras do individualismo, da mecanização de movimentos; criando no indivíduo a busca por uma melhor
qualidade de vida e perspectivas para o esporte.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 11
RUBEM ALVES: VÔLEI COM BOLINHAS DE GUDE
Igor Peçanha Freitas
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de educação Física e Desportos
[email protected]
O entendimento das questões educacionais e tudo aquilo que está à sua volta tem, nas idéias do psicanalista e educador Rubem
Alves, auxílio fundamental que nos permite ver a educação, a escola, o aluno e o professor de uma maneira nova. Sua
linguagem metafórica abre espaço para a compreensão das relações e interesses envolvidos no ambiente escolar. A sutileza das
palavras permite, através da complexidade da linguagem figurada, ver o assunto de um modo mais simples. Assim, somente
aqueles realmente dispostos a modificar o processo de ensino-aprendizagem são capazes de entender as mensagens lançadas pelo
mestre e aplicá-las em suas aulas. O presente trabalho acadêmico busca a tentativa de assimilação das idéias do educador e suas
possíveis aplicações práticas em aulas de educação física. Dentro de novas possibilidades, enfatizaremos as experiências
educacionais deste aluno de Graduação em Educação Física como professor de vôlei no Colégio Pedro II pela Associação de
Pais da escola. No entanto, não nos afastaremos de questões centrais da educação aplicáveis a educação física de modo que é
este o objetivo central do trabalho.Rubem Alves vê a escola como produtor de conhecimento e criatividade na criança, fazendo-a
aplicar os conteúdos aprendidos em sua vida cotidiana modificando a realidade onde está inserido. Ele acredita que tal instituição
deve ensinar de forma diferente, despertando o prazer no aluno e que isto só é possível modificando as estruturas e relações
escolares. Suas crônicas abordam metodologias de ensino, aplicação do conteúdo, currículo, tempo para aprendizagem, cobrança
e participação dos pais, prazer no aprendizado, formação profissional e a relação do professor com o aluno no processo de
ensino-aprendizagem. Esta última, talvez, seja a mais importante e, desta forma, norteará a discussão apresentada nas folhas
seguintes.
RESUMO N° 14
O PARQUE NACIONAL DA TIJUCA
Bruno Morais
O Parque Nacional da Tijuca (PNT) foi criado graças a D. Pedro II que em 1860 tomou a iniciativa de desapropriar e reflorestar
essa área. Ele é composto pelo Maciço da Tijuca, Maciço da Gávea e Serra da Carioca. Foi tombado pela Unesco, como Reserva
da Biosfera e concorre a Patrimônio da Humanidade junto à ONU. Este espaço tem servido para a realização de diversos
projetos de educação ambiental baseado em caminhadas ecológicas dentre outras ações. A partir da vivência do autor nestes
projetos, surgiu o questionamento quanto à eficácia desta prática para mudança de hábitos, atitudes e mentalidades em relação à
conservação e respeito ao ambiente.
Nesta vivência constatou-se que existe uma relação pouco engajada dos moradores de
seu entorno, que por sua relação cotidiana, são os que apresentam maiores probabilidades têm de causar danos ou benefícios.
Apesar das tentativas de conscientização organizadas pela direção da unidade e por ONGs que atuam na área, verifica-se que
esta influência principalmente nas comunidades do entorno, não chega a gerar uma identificação destas populações com a
floresta e os serviços por ela prestados.Isso só vem se dando quando condicionado a uma compensação financeira. Este caso é
verificado quando alguém da comunidade é empregado em algum serviço temporário no Parque. Percebe-se como senso comum
nesta população, a opinião não declarada de que se dá mais valor à Floresta do que às pessoas. Neste sentido, percebe-se que a
população do entorno não se vê como parte integrante da totalidade do bioma e, portanto, como beneficiária e promotora de
ações de proteção da floresta. Este sentimento de desagregação e alienação não é exclusivo da relação do homem com o meio
ambiente, sendo, segundo Debord (1967) um processo característico das sociedades industrializadas, pois, "do automóvel à
televisão todos os bens selecionados pelo sistema espetacular são também suas armas para o reforço constante das condições de
isolamento das multidões solitárias". O presente estudo pretende registrar as manifestações culturais das comunidades que
residem no entorno do PNT e identificar suas formas de expressão na relação com o meio natural. A partir deste registro,
pretende-se sensibilizar os animadores culturais da região para inserirem as manifestações pesquisadas em ações junto às
comunidades, costurando, através da cultura popular, uma relação mais íntima e consciente entre o homem e a floresta.
O
trabalho será desdobrado em duas etapas: a) uma pesquisa de campo onde serão registradas em vídeo e áudio as manifestações
culturais de quatro comunidades do PNT; b)identificação, contato e ação junto aos animadores culturais para atuarem junto às
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
comunidades.
RESUMO N° 18
A RÁDIO ESCOLAR
Luiz Otávio Motta Fontes
Secretaria Municipal de Educação
[email protected]
O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta pedagógica por mim formulada para a Escola Municipal Clóvis Beviláqua.
que consiste na criação e manutenção de uma “Rádio Escolar”.
Esta proposta se baseia na utilização de um sistema de sonorização já existente na escola, e que é sub-utilizado, para a
“irradiação” de uma programação criada e veiculada pelos alunos. Tal sistema é composto por amplificador de potência, caixas
acústicas localizadas nas salas de aula e pátio interno, caixa acústica amplificada e aparelho tipo “micro-system”.
Operacionalizamos isto da seguinte forma: a - Horários das transmissões: 20 minutos durante os recreios dos 1º e 2º turnos e 15
minutos durante os horários de saída dos 1º e 2º turnos. Durante os horários de saída será posicionada caixa acústica junto ao
portão principal para que o grande número de pais e responsáveis que ali comparecem possam ouvir; b - Programação composta
de música, textos (contos, crônicas, poesias…) produzidos pela comunidade interna, agenda cultural local levantada e
selecionada pelos alunos e a enviada pela prefeitura através da rede da Secretaria Municipal de Educação (serviço já existente e
pobremente divulgado), notícias de interesses local e geral, recados referentes a questões internas da escola; c - A
responsabilidade pela programação e operação da “rádio” seria alternada semanalmente entre as turmas de progressão, 3ª e 4ª
séries (total de 04 turmas por turno) em virtude da faixa etária. As turmas de Educação Infantil e Ciclo Básico participariam por
intervenções em momentos específicos da programação. A partir do descrito acima podemos vislumbrar algumas possibilidades
de utilização pedagógica. Todo o processo de criação e produção da programação seria um exercício de autonomia e de
construção de uma coletividade ao delegar aos alunos as decisões. Decisões estas que se dariam a partir de discussões,
negociações, concessões, proporcionando assim o exercício da democracia. O professor, enquanto mediador de todo o processo
criativo, teria um campo riquíssimo para a aplicação dos conteúdos e temas transversais. Um campo onde a trans e multidisciplinaridade imperaria. A seleção da programação musical e agenda cultural seria utilizada pela professora para o
desvelamento de uma produção cultural de qualidade, sendo isso um desafio já levantado por Melo e Alves Jr. (2003) ao
estabelecerem como atribuição do profissional atuante neste campo:
“difundir os elementos da cultura erudita, possibilitando a todos a descoberta de novas linguagens e de novas formas de
prazer; difundir e recuperar os elementos da cultura popular, que se encontram muitas vezes deteriorados ou obliterados pela
ação da indústria cultural; e aprender a lidar criteriosamente com os elementos da cultura de massa, procurando direcionar o
processo de intervenção pedagógica ao questionamento de sua forma de ação, com base na apresentação de outras
possibilidades e no desenvolvimento de perspectivas críticas.”(p.59)
RESUMO N° 19
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
OFICINAS DE LAZER
Luiz Otávio Motta Fontes
Secretaria Municipal de Lazer
[email protected]
O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta pedagógica por mim formulada para a Escola Municipal Clóvis Beviláqua.
Tal proposta baseou-se num estudo da atuação da Educação Física Escolar ao longo de nossa história, tendo a conclusão nos
levado a optar pelo lazer como a “nossa” forma de atuação. Esta opção que teve como base teórica Bracht, Huizinga, Marcelino,
Melo e Alves Jr. dentre outros, nos levou a formular uma proposta que se baseou na utilização de um espaço/tempo contrário ao
da escola. Para tanto propusemos a criação de oficinas variadas no horário contrário ao que o aluno freqüenta a escola e num
espaço externo e próximo a escola. Tais oficinas tem seus objetivos em consonância com os que acreditamos ser os da educação,
ou seja, proporcionar ao indivíduo as “ferramentas” necessárias para participar da sociedade de forma crítica e autônoma. Seria
assim sistematizada a proposta:
Grade de horários
8:00 ás 9:00h
9:00 ás 10:00h
10:00 ás 11:00h
14:00 ás 15:00h
15:00 ás 16:00h
16:00 ás 17:00h
terça-feira
oficina 1
oficinas 1 e 2 simultâneas
oficina 3
oficina 1
oficinas 1 e 2 simultâneas
oficina 3
quinta feira
oficina 1
oficina 4
oficina 4
oficina 1
oficina 4
oficina 4
AS OFICINAS
A oficina 1 consistirá em atividades baseadas em jogos normalmente não utilizados como conteúdo de aulas de educação física,
como por exemplo: peteca, frescobol, tênis de mesa, “taco”, tênis e outros. A opção por tais jogos se dá em virtude do exposto
no que se refere a conteúdos esportivizantes. Tais jogos seriam adaptados segundo a metodologia dos jogos cooperativos. Esta
metodologia seria aplicada em consonância com nossa crença na extrema importância da educação física para a desconstrução
do modelo competitivista, gerador de uma cultura de trapaça, esperteza, desonestidade e corrupção, que impera na nossa
sociedade e a construção de uma ética cooperativa. Isto é possível devido a natureza dos jogos cooperativos que têm como
princípios fundamentais a inclusão ao buscar ampliar a participação e a integração dos envolvidos; a coletividade ao estipular
metas coletivas e permitir conquistas somente com a participação de todos; a igualdade ao repartir igualmente entre todos a
responsabilidade e os benefícios alcançados e o desenvolvimento humano que, pela experiência cooperativa, leva ao seu
aprimoramento enquanto sujeito social uma vez que em situações de cooperação o indivíduo considera que a realização de seus
objetivos se dá, em parte, por concorrência de seus pares. Por intermédio dos jogos cooperativos são desenvolvidos segundo
Brotto (apud Soler, 2003) dois aspectos fundamentais:
“ . Auto-estima: despertando e desenvolvendo os talentos, vocações,
dons e tons pessoais, como peças singulares,
importantes e fundamentais ao grande jogo de co-existência.
. Relacionamento interpessoal: como um princípio vital para a aproximação, entrelaçamento e arranjo harmonioso, de cada
uma das diferentes peças para a re-creação do todo.”(p.31)
A oficina 2 consistirá na realização de “oficinas de artesanato. Tal atividade já é desenvolvida por um grupo de mães que
organizam e ministram aulas para as demais. Na nossa proposta, além do estabelecimento de um espaço/tempo regular, isto seria
ampliado para a participação dos alunos e com a preocupação de se agregar ao bojo da atividade uma proposta pedagógica que
englobaria os temas transversais, como por exemplo, a reciclagem de materiais (ecologia) e a demonstração de possível atividade
econômica rentável. As oficinas 3 e 4, respectivamente Grupo de Teatro e Cineclube, por suas características valorizará os
assuntos relevantes para a comunidade local, a cultura primeira do aluno, possibilitando redimensioná-la na relação com outras
culturas, extrapolando-a. Conscientizar-se de sua realidade leva a vontade de transformá-la, a criar novas formas de relações
sociais, de possibilitar a criação de novos direito, de capacitar-se para defendê-los.
RESUMO N° 41
A VISÃO DOS PAIS SOBRE O PROGRAMA DE ESPORTES PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA
DESENVOLVIDA PELA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO EM PARCERIA COM O EXÉRCITO BRASILEIRO
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Vinicius Batista Pedrosa
Universidade Gama Filho – CGEF
[email protected]
Sebastião Carlos Ferreira de Almeida
Universidade Gama Filho – PPGEF
[email protected]
A Declaração de Salamanca promulgada em 1994 é um marco referencial das reflexões sobre as diversidades. Desde essa época
tem se intensificado os estudos sobre os grupos minoritários. Junto a isso, os governos têm implementado projetos onde
portadores de deficiências são assistidas em algumas de suas necessidades. Avaliar esses projetos é uma tarefa necessária para a
continuidade desses projetos. No entanto, segundo Cohen & Franco (2004), a avaliação dos projetos sociais dessa natureza
muitas vezes é dificultada pela inadequação do instrumento utilizado para avaliá-lo. Um projeto social voltado para o
atendimento de portadores de deficiência uma iniciativa não é passível de avaliação quantitativa, já que os resultados são de
natureza social e humana, no que difere de projetos voltados para a formação de mão-de-obra, criação de cooperativas ou
assistência educacional. Levando em conta que o depoimento dos envolvidos num projeto dessa natureza pode revelar a
penetração do serviço prestado, este trabalho tem como objetivo apresentar um referencial metodológico a partir do qual seja
possível avaliar um projeto social cuja finalidade é a de permitir a portadores de deficiências a prática de atividades físicas de
forma orientada. A proposta metodológica utilizada para coleta de dados é a de entrevistas semi-estruturadas junto aos pais de
crianças atendidas pelo Programa de Esportes para Portadores de Deficiência que é um projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro
em parceria com o Exército Brasileiro. A análise dos dados coletados basear-se-á na análise de conteúdo de Bardin (1977) e
Szymanski (2002). Na fase piloto de implementação do modelo de análise foi possível detectar que: i) ocorreram melhoras na
coordenação motora geral dos alunos do projeto; ii) os alunos matriculados apresentam uma melhora no convívio social; iii) o
projeto se apresenta como uma das poucas oportunidades que os portadores de deficiências matriculados tem de pra´tica de
atividade física assistida. Os dados revelam que o projeto avaliado está atendendo através dos serviços prestados os objetivos a
que se propõe. Esse aspecto pode ser positivo para que as autoridades responsáveis pensem na relevância do projeto e invistam
para mais portadores de deficiência possam ser atendidos.
RESUMO N° 45
MAPEAMENTO DAS INSTALAÇÕES ESPORTIVAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: NOTAS SOBRE OS
BAIRROS DE BANGU E BOTAFOGO
Bruno Adriano R. da Silva (EEFD-UFRJ /-IVE)
[email protected]
Cleber Augusto Gonçalves Dias (UFF / IVE)
Fernanda da Costa (IVE)
Keila Nunes Valente(EEFD- UFRJ / IVE)
Marcelo da Cunha Matos (EEFD-UFRJ / Bolsista-IVE)
Guilherme Ripoll (UFF / Bolsista - IVE)
Um olhar rápido pela cidade já permite constatar a desigualdade na distribuição dos bens materiais/culturais. O Esporte enquanto
uma manifestação cultural impregnada pelos valores da era moderna ocupa-se de uma parte visceral do cotidiano das pessoas,
onde este fenômeno trás consigo as idiossincrasias de uma sociedade capitalista. Desde sua utilização ideológica para fins
geralmente morais e cívicos (vide as propagandas com cenas de personalidades como Ronaldinho e Herbert Viana enfatizando a
força de vontade do brasileiro em pleno ano de Olimpíada), até a comercialização de produtos ligados a ele, passando pos
questões como: tempo livre, acesso, trabalho, saúde, espaço. Portanto considerar a prática esportiva é debruçar sobre as
implicações possíveis envolvidas nesse fenômeno social moderno.
Além disso, os sentidos e práticas sociais produzidos ao
seu redor não podem ser negligenciados. É, portanto, nos espaços da cidade e no cotidiano das pessoas e grupos sociais que o
esporte encontra formas variadas de existência e manifestações. Portanto, levantar a situação atual e o potencial de
desenvolvimento esportivo da Cidade do Rio de Janeiro a partir dos locais já existentes para a prática esportiva (escolas, praças,
clubes e etc.), identificando os significados destes equipamentos para a população e suas necessidade básicas de manutenção, se
faz um ponto de fundamental importância para o desenvolvimento constante de políticas públicas que priorizem a formação
juvenil através do esporte. Metodologicamente, baseamos nossa intervenção situando nos espaços por nós categorizados
(escolar público, escolar privado e etc.), como o norte para o preenchimento dos dados referentes às instalações esportivas
pesquisadas. Tendo nos números e nas qualificações dos espaços esportivos as distinções entre vários paradigmas que
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
fragmentam a sociedade, assumindo nosso caráter denunciador das graves diferenças sócias que assolam essa manifestação
social do mundo contemporâneo, o esporte.
Em um primeiro momento de trabalho, optamos por investigar os bairros de
Botafogo e Bangu. Essa escolha nos permitiu algumas identificações bastante curiosas a respeito da distribuição dos espaços
esportivos por essas duas localidades tão distintas no que concerne o acesso aos bens culturais da cidade e a sua própria relação
com desigual distribuição de renda. Logo, tal mapeamento das instalações esportivas da cidade, é de grande importância para
redimensionar a oferta e a procura desses espaços esportivos nos vários setores da sociedade, bem como, para entendermos com
mais clareza as necessidades de implementação de políticas diferenciadas para o esporte no Rio de Janeiro, de acordo com as
peculiaridades existentes em cada comunidade.
RESUMO N° 48
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR É CONTEMPORÂNEA?
Alex Pina de Almeida
Professor-Assistente EEFD/UFRJ
Núcleo de Pesquisa Lazer e Escola Pública
Grupo de Pesquisa Lazer e Minorias Sociais
e-mail: [email protected]
A escola tem sido criticada pelo seu anacronismo. O local de busca do conhecimento, do diálogo e do desenvolvimento dá lugar,
a partir das primeiras séries do ensino fundamental, a um ensino mecânico, utilitário, antidialógico, opressor. Enfim, um contraensino que poucos alunos têm afinidade e prazer. O preparo do homem que pensa e dialoga é substituído pelo treinamento e pela
técnica, quando deveriam coexistir. Algumas instituições já trabalham com propostas diferenciadas, que procuram integrar essas
partes, mas são exceções. Neste ponto acredito que, assim como a escola, a Educação Física Escolar (EFE) não seja
contemporânea. Elas são, no máximo, modernas (em proximidade com o modernismo do início do séc. XX), pois, além das
questões levantadas acima, a Educação Física em diversas instituições escolares não trabalha a co-educação, mas tem a sua
cultura reduzida a atividades com bola (quando não apenas esportes com bola), não promovendo a sua grande possibilidade que
é ampliar a cultura do aluno nesse campo tão vasto quanto interessante: conhecimento sobre o corpo, o movimento e o corpo em
movimento. As vivências corporais são restritas e de uma maneira geral vêm apenas com a forma a de atividade física e
dificilmente conjuga reflexão. Nesse sentido, é simbólico que os professores de EFE não apliquem provas escritas (quando
aplicam é sobre regras ou técnicas) e quando muito solicitam trabalhos em que é o tema é invariavelmente técnico. Não é
comum também que nossa disciplina promova encontros culturais na escola, tais como filmes, peças teatrais ou apresentações de
dança, que entre outros conhecimentos traz os mais variados trabalhos corporais, de alta qualidade e refinação técnica. Se temos
na escola uma disciplina que favoreça o encontro em inúmeras dimensões, essa é a educação física: desinterdita os corpos
masculinos e femininos, de formas diversas, favorecendo a aproximação e o toque; trabalha a emoção quando lida com a
participação, a integração, a competição e a cooperação, cotidianamente; trata de uma forma de cultura que tem sido ampliada de
forma exponencial no mundo atual, criando interfaces e espetáculos jamais imaginados; permite a troca de papéis (líder –
capitão, torcedor, jogador, árbitro, organizador, etc.), favorecendo a apreensão da realidade por meio de intervenções variadas no
microcosmo da Educação Física; permite que o planejamento seja discutido com os alunos, pois, para o bem e para o mal, a EFE
não tem o aspecto utilitário de terminalidade para o trabalho (Dessa forma, permite que as tomadas de decisão sobre o programa
sejam feitas em conjunto numa perspectiva democrática, tendo o professor como orientador e mediador, favorecendo, assim, a
crítica e a autonomia); e proporciona o conhecimento do lazer, trabalhando pelo e para o lazer na ótica da apropriação das suas
múltiplas faces, tanto pela representação política quanto pelas variadas manifestações. Com todos esses predicados que podem
ser desenvolvidos com propriedade pela EFE, acredito que a Educação Física na escola não é contemporânea e só passará a ser
quando fizer uso de suas possibilidades em larga escala, colaborando para a formação de um aluno mais livre e crítico.
Continuemos trabalhando e romanticamente acreditando que, para além das dificuldades que essa área apresenta (de cada cinco
escolas, apenas uma tem quadra esportiva), ela deverá ser a disciplina que sintetizará que a escola tem de melhor, por meio de
um projeto que realmente privilegie o conhecimento nas suas infinitas dimensões.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 49
O FITNESS E A TERCEIRA IDADE: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SEGMENTO DA TERCEIRA IDADE
COMO CONSUMIDOR DE SERVIÇOS OFERECIDOS PELAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA. UM ESTUDO
COMPARATIVO
Beatriz Costa Santiago
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected].
Em virtude da busca pela qualidade de vida e das projeções que indicam um aumento substancial da população de idosos no
Brasil, esse segmento da sociedade vem crescendo, principalmente como consumidor de produtos e serviços relacionados à
estética, à moda, à saúde, à interação social e ao entretenimento. O trabalho em questão, irá mostrar, a busca da terceira idade
por serviços oferecidos pelas academias de ginástica e a forma como são ofertados, no município do Rio de Janeiro e no
município de Niterói, estabelecendo uma análise quanto aos serviços segmentados e os intergeracionais, através de um estudo
comparativo, envolvendo duas academias que oferecem discriminadamente, as diferentes formas de prestação de serviços. O
capítulo I analisa o negócio do fitness como atividade econômica e produtiva, trazendo seu histórico, apresentando seus números
e as perspectivas de futuro. O capítulo II mostra a terceira idade como demanda do segmento do fitness, e sua busca pela
qualidade de vida através dos serviços oferecidos pelas academias de ginástica, além das características demográficas desse
segmento no Brasil e no município do Rio de Janeiro. O capítulo será finalizado, mostrando os objetivos e os benefícios da
prática de atividade física para idosos, levando a uma análise a respeito do tipo de serviço ofertado. Essa análise será feita, mais
especificamente, no capítulo III, que, através de um estudo comparativo, analisa os serviços segmentados, ou seja, atividades
exclusivas que atendem especificamente à terceira idade, através de uma amostra de doze entrevistados; e os serviços
intergeracionais, que misturam alunos de diversas faixas etárias na mesma atividade, baseado em uma amostra de onze
entrevistados. Após analisar qualitativamente esse segmento, através das entrevistas, foi possível perceber que esse público é, em
sua maioria, constituído por pessoas do sexo feminino. Verificou-se que a faixa etária acima de 70 anos, no geral, nunca praticou
atividades físicas, fazendo com que busquem privacidade e o contato com pessoas de mesma faixa etária. Esse segmento, por ser
em sua maioria aposentado, busca nas academias o convívio social e a melhoria da saúde. A assiduidade do idoso também é um
fator fundamental, visto que mostra a importância da atividade física em seu dia-a-dia. Também é notável o interesse no
desenvolvimento de atividades como viagens, shows, eventos etc, na academia intergeracional, mostrando que esse público está
disposto a participar de atividades que visem um atendimento de suas necessidades no que diz respeito à saúde, ao bem estar, ao
entretenimento e à qualidade de vida. Dessa forma, embora essa pesquisa tenha se utilizado de uma amostra não probabilística e
não representativa, pode ser observado, de acordo com as pesquisas, que indicam um crescimento do segmento da terceira idade
como consumidor de diversos setores e o interesse das empresas em investirem em serviços para esse público; além do interesse
desse segmento em participar dessas atividades, que a terceira idade pode ser um mercado bastante promissor.
RESUMO N° 50
ASPECTOS DA POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL DO ESTADO NOVO E A CRIAÇÃO DO SERVIÇO DE
RECREAÇÃO OPERÁRIA: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES
Profª Angela Brêtas
Núcleo de Pesquisas Lazer e Infância
Grupo de Pesquisa Lazer e Minorias Sociais
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa histórica que vem sendo desenvolvida no curso de Doutorado em Educação, na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Num primeiro momento busca investigar a influência dos aspectos econômicos e
sociais da ditadura de Getúlio Vargas (1937 – 1945) na criação do Serviço de Recreação Operária (SRO) pelo Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC), em 1943, na cidade do Rio de Janeiro, à época Distrito Federal. A compreensão da
conjuntura política, econômica e social do Estado Novo é fundamental para que possamos situar o MTIC e, conseqüentemente, o
SRO. Deste modo, é necessário compreender o papel e a importância do Ministério naquela totalidade específica, com vistas a
poder inquirir o conjunto de fatores que originaram o Serviço. Quais eram os conflitos sociais naquele momento histórico? Que
tipo de disputa estava em cena? O que significavam, em termos de ganhos sociais, as políticas levadas a cabo pelo Ministério?
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Qual foi a contribuição do SRO para a ordem social? A quem ele, efetivamente, beneficiou? Este Serviço foi criado para
oferecer aos trabalhadores sindicalizados oportunidades de aproveitarem suas horas de folga de um modo considerado adequado
pelo governo. WERNECK (2003), pesquisando o significado dos termos lazer e recreação, afirma que ele foi fundado, seguindose as determinações da Organização Internacional do Trabalho, para controlar, gerir e organizar racionalmente as horas de lazer
dos trabalhadores, oferecendo-lhes o acesso a atividades sociais, culturais e desportivas. Nossa preocupação neste trabalho é
apresentar alguns dados que possam ampliar a compreensão sobre esta iniciativa pública de lazer para trabalhadores. Um dos
primeiros aspectos a serem aclarados diz respeito ao movimento operário e às suas reivindicações. Pesquisando jornais operários
da primeira metade do século XX (anarquistas, comunistas, cristãos e varguistas, entre outros), acima das diferenças nas
orientações políticas e ideológicas, encontramos, em todos, referências às lutas dos trabalhadores por uma legislação de amparo,
o que incluía redução na carga horária e repouso remunerado. Daí podermos pensar que, mesmo que o SRO tenha existido por
iniciativa do Governo Federal e de acordo com determinações internacionais, havia uma pressão por parte dos operários que não
pode ser desconsiderada e que precisa ser investigada. O fato de somente trabalhadores sindicalizados poderem participar das
atividades oferecidas pelo Serviço é outro aspecto a ser destacado, e corrobora o conceito de “cidadania regulada” (SANTOS,
1979, p. 75), chave para se compreender a política econômico-social pós-30. Neste caso, ter um emprego também era garantia de
acesso a bens culturais. Este trabalho não pretende esgotar o assunto, mas busca trazer à luz elementos que auxiliem na
construção de um quadro mais completo sobre a história do lazer no Brasil, em especial, da cidade do Rio de Janeiro.
RESUMO N° 54
O ESTADO E A INFÂNCIA: A GESTÃO DE UMA INFÂNCIA ‘FORA DO LUGAR’
Bruno Gawryszewski, Bruno Lima, Cleber Dias, Daniel Francisco da Silva, Dauana Pessoa, Débora Profeta , Fernanda da
Costa, Ian de Andrade , Katherine Ferreira, Laura Brasil, Murilo Vilaça, Sabrina Maia , Simone Araujo de Souza,
Profª Angela Brêtas (orientadora)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
Grupo de Pesquisas Lazer e Minorias Sociais
Núcleo Lazer e Infância
[email protected]
Compreende-se que ao tratar de assuntos que envolvem a temática infância no Brasil, devemos considerar diferentes variáveis
que interferem na construção desse conceito. Há, portanto, que se referir a aspectos como raça, classe social, gênero, etnia,
dentre outros que confluem para a constituição socialmente heterogênea da infância no país. Assim percebe-se que não existe
propriamente uma infância, mas muitas infâncias, cada qual com suas particularidades. Nessa perspectiva, a partir de abordagens
históricas e sociológicas, consideramos uma determinada infância, aquela conhecida popularmente como a de crianças de rua A
infância de meninos e meninas viventes das ruas, praças, esquinas, viadutos etc., que se acham fora de modelos familiares e
sociais preestabelecidos. Por sua condição social, essas crianças há muito preocupam a sociedade civil e a classe dirigente que,
através de inúmeras iniciativas, buscam ‘retirá-las’ das ruas. A construção social da categoria infância de rua no Brasil, tal como
aparece denominada, passa necessariamente pela atuação do Estado com seus mecanismos de intervenção. Com destaque, as
instituições que foram criadas para atender às idéias soberanas de socializar e educar aquelas crianças, como as Santas Casas, as
Escolas Premonitórias, a Colônia Correcional, as Escolas de Aprendizes etc. Tais instituições atendiam a modelos distintos na
‘formação’ de jovens, havendo em comum a preocupação em livrá-los de más influências que o ‘ficar na rua’ representava (e
ainda representa). Neste trabalho, é enfocado o papel destas instituições em diferentes contextos históricos e a atuação do Estado
também a partir da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na década de 90. O Estatuto reflete uma nova
dimensão nacional e internacional no trato da questão infância. Com tudo isto, temos por objetivo analisar o processo de
construção/ imagem dessa infância fora do lugar. Algumas questões especificamente a investigar são: Por quê retirá-las das ruas?
Como isso se procedeu/ procede? Educar quem e para que? Baseando-nos em pesquisas teóricas, desejamos compreender a
trajetória da categoria infância de rua. Nesse sentido, ultrapassar caracterizações arbitrárias, quando não ambíguas, que foram
continuamente tecidas a seu respeito, como desvalida, delinqüente, deserdada da sorte, abandonada, perigosa e vítima.
RESUMO N° 77
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NA FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO A PARTIR DA OPINIÃO DOS
FEIRANTES
Bruno Gawryszewski
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Grupo de Pesquisa Lazer e Minorias Sociais
[email protected]
A Feira de São Cristóvão é considerada um dos principais espaços de lazer da cidade do Rio de Janeiro, originariamente
constituída como um local de convergência da cultura nordestina em decorrência do grande número de retirantes que lá
desembarcavam de sua jornada migratória. Desde setembro de 2003, a partir de um projeto da Prefeitura, que visava a
manutenção da ordem urbana, a Feira sofreu algumas mudanças na sua dinâmica, a começar pelo seu local de funcionamento
que passou para dentro do Pavilhão de São Cristóvão. Desconfiando de que outras transformações significativas poderiam estar
ocorrendo, este estudo vem sendo realizado no intuito de compreender essas possíveis mudanças e refletir se elas têm sido
benéficas para um melhor funcionamento da Feira a partir do ponto de vista dos feirantes. Para tal fim, foram realizadas
dezenove entrevistas semi-estruturadas com dezenove barraqueiros dos mais diferentes setores. Nossa análise teve como foco
questões como o processo de distribuição dos pontos, a atuação da cooperativa dos feirantes e da Prefeitura, a situação
financeira, perfil do público freqüentador, imagem do local e quais as mudanças significativas que ocorridas na dinâmica da
Feira. Após o processo de pesquisa, foi observado que há um grande distanciamento na relação feirante-cooperativa-Prefeitura,
especialmente com a última, que, vez por outra, toma atitudes autoritárias. E que, apesar do público estar com pessoas de maior
renda e a imagem da Feira estar incrementada, isto não resultou em melhorias financeiras para os feirantes.
TEMA: PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: NOVAS TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
RESUMO N° 6
O ESPORTE COMO MODIFICADOR DO ESPAÇO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
Marcelo da Cunha Matos
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
Ao longo dos anos, a cidade do Rio de Janeiro construiu uma história marcante com relação às práticas esportivas. Seja, ou não,
em âmbito competitivo, o gosto pelos esportes se faz bastante presente na vida do povo carioca, até porque nosso clima, nossas
paisagens e nossas relações sociais induzem significativamente a isto. O objetivo deste trabalho é analisar como o esporte, e tudo
que o cerca, pode provocar alterações profundas no espaço em que vivemos, seja no aspecto físico ou em âmbito sócioeconômico. A prática esportiva vista por um olhar moderno e como manifestação cultural, faz-se presente de forma profunda no
cotidiano da população carioca, onde em seu bojo trás consigo as idiossincrasias de uma sociedade capitalista. Portanto, são
através de espaços pela cidade que o esporte encontra inúmeras formas de existência. Para ratificar esta questão, podemos
destacar exemplos como as obras de infra-estrutura para o Pan-americano de 2007, o imponente estádio do Maracanã, os clubes
turfísticos e os campos de golfe da cidade como formas cristalizadas no espaço que influenciam na alteração urbana, pois nesses
locais temos a presença de fortes referências para a cidade. Nos dois primeiros casos, sua importância funcional, atrelada a sua
capacidade de atrair fluxos, proporcionam uma interação espacial, produzindo mudanças significativas no espaço urbano, ou
seja, expansão dos meios de transporte, aumento da segurança, intensificação do comércio etc. Já os outros dois últimos
exemplos, por serem campos de jogos altamente elitistas e aristocráticos, gera uma valorização do solo em que se encontram e
de suas redondezas, ocasionando uma especulação imobiliária. Dentre os autores que serviram como valiosa referência
bibliográfica, destacam-se o Prof. Dr. Gilmar Mascarenhas de Jesus, geógrafo, especializado em Geografia dos Esportes e os
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
trabalhos de John Bale, professor da Keele University, responsável pelo maior número de publicações na área abordada. Nas
conclusões apresentadas, percebemos que o esporte pode modificar a geografia de uma cidade através das características que o
cerca, podendo também ser alvo de exploração governamental para revitalizar e/ou modernizar uma determinada área.
RESUMO N° 10
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA AS CRIANÇAS DESFAVORECIDAS SÓCIOECONOMICAMENTE.
Giselle Kicia de Almeida
Juliana Ferreira Barral
Luciana Bernardes Vieira de Rezende
Tonia Costa (Orientadora)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
O estudo compreende pesquisa qualitativa do tipo exploratório. Estudo de caso foi utilizado para estudar de que forma a
educação física escolar oferecida por meio do Projeto Sou Feliz ... ensino Educação Física vem colaborando para a melhoria da
qualidade de vida de crianças sócio-economicamente desfavorecidas do Instituto Presbiteriano Álvaro Reis (INPAR).
Questionários orientados foram aplicados à 51 crianças (7 a 14 anos) participantes desde 2001, visando perceber suas visões.
Alguns pais foram entrevistados. Pesquisa bibliográfica elucidou como as atividades recreativas e de iniciação desportiva
contribuem para o desenvolvimento de crianças, com ganhos em qualidade de vida. O Projeto Sou Feliz... Ensino Educação
Física objetiva difundir a Educação Física para as crianças desfavorecidas sócio-economicamente, de modo que a prática da
atividade física recreativa as ajude na manutenção de sua saúde e na formação de cidadãos conscientes, com caráter, opinião
própria, críticos e principalmente autônomos. A análise dos questionários revelou que por meio do Projeto Sou Feliz...ensino
Educação Física, as crianças do INPAR vêm realizando atividades que propiciam um desenvolvimento global através do
movimento, da ação, da experiência e da criatividade, beneficiando, indiretamente, outras áreas do conhecimento e
relacionamento. As mudanças de comportamento referem-se a questões cognitivas e de relacionamento aluno-aluno e alunoprofessores/ dirigentes da Instituição. Os pais coadunam este resultado. Cada vez mais a relação atividade física e saúde vem
sendo gradualmente substituída pelo enfoque da qualidade de vida (Howley & Franks, 2000; Matsudo, 1999), incluindo tudo que
esteja relacionado ao ser humano (relações, vida social, espiritual, de trabalho). A Educação Física não pode limitar-se apenas ao
movimento e ao corpo, devendo abranger o ensino para o cognitivo, social e afetivo. "A Educação Física deve revestir-se de um
caráter simples e prazeroso, devendo-se orientar os educandos de forma a exercitarem e formarem o seu desempenho FÍSICO e
MENTAL" (Batista, 2001:13), onde a idéia de inclusão escolar - garantia a todas as crianças de uma escola única, igual para
todos - pode ser vislumbrada.
O que se espera da escola é que seus planos sejam definidos por uma educação para a cidadania global, livre de preconceitos a
qual se dispõe a reconhecer e a valorizar as diferenças, a incompletude, a singularidade dos seres humanos, idéias essenciais para
se entender a inclusão (Mantoan, In: Mittler,2003).
Este estudo é parte integrante da Monografia de conclusão de Licenciatura em Educação Física.
RESUMO N° 22
A ESFERA LÚDICA ASSOCIADA AO COMPONENTE MOTOR NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL DE
CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS: VIVÊNCIAS PARA ALUNO(A)S DA UNIDADE DE ATENDIMENTO A CRIANÇA
(UAC) NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR).
Carlos Renato Arocete Ribeiro
Selva Maria Guimarães Barreto (O)
Universidade Federal de São Carlos (DEFMH)
[email protected]
A Unidade de Atendimento a Criança (UAC) vinculada a Secretaria de Assuntos Comunitários (SAC) da UFSCar, visa
promover o desenvolvimento global de crianças de três meses até seis anos de idade, filhas de técnicos administrativos, docentes,
alunos e funcionários desta instituição. Suas ações primam pela promoção de vivências artísticas (pintura e desenhos), motoras
(desenvolvimento de habilidades perceptivas e de ação), cognitivas (alfabetização) e emocionais (relacionamento consigo
mesmo e com os outros) de seus alunos. Para tanto, a instituição conta com profissionais capacitados para tais ações, além de
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
dispor de bolsistas que auxiliam as professoras em suas intervenções. Como bolsista do Sub-Programa “Treinamento de Alunos
de Graduação”, interajo com as professoras desta unidade desde fevereiro de 2003 até a presente data de forma a estimular a
aprendizagem de habilidades motoras globais e finas, bem como o desenvolvimento da capacidades das crianças. Entendendo a
esfera lúdica (jogos e brinquedos) como essencial ao desenvolvimento global da criança, o cenário das atividades propostas e
realizadas foi proporcionado sob a forma de jogos simbólicos, jogos tradicionais e de regras e cantigas de roda, de forma a gerar
mudanças na percepção corporal e aprendizagem de diferentes habilidades motoras. Participaram deste programa 80 crianças,
nascidas entre 1997 e 2001 subdivididas em quatro grupos por faixa etária, 20 crianças de três anos, 26 crianças de quatro anos,
21 crianças com cinco anos e 13 crianças com seis anos completos. Também foi dividido o período para as vivências das
atividades, em manhã e tarde, em que cada turma dispôs de um horário semanal de 50 minutos para as atividades. Os espaços
físicos utilizados para a realização das atividades foram as dependências da UAC e da UFSCar e os materiais foram os mais
diversos .Dentro do período de desenvolvimento do projeto, através de testes iniciais (que objetivaram verificar o
desenvolvimento destas crianças com relação as seguintes capacidade e habilidades: equilíbrio, andar, correr, saltar, arremessar,
por meio de classificação em escala pré-definida que contava com os seguintes níveis –1)realizavam a atividade com facilidade,
2)realizavam a atividade com dificuldade, 3)não realizavam a atividade proposta) e finais (que consistiam nas mesmas ações
descritas para os testes iniciais e seus três níveis) e dentro de uma metodologia calcada na observação ativa, pude perceber em
todas as turmas uma evolução no entendimento do esquema corporal: indicação e nomeação das partes do corpo (estrutura
corporal); movimentação variada das mesmas, obedecendo ou não a sons ou ordens verbais, expressão corporal imitando
animais, andar equilibrando-se no banco sueco.
Em suma, 100% das crianças inseridas no programa ou seja, 80 participantes, responderam adequadamente às atividades, visto
que todas demonstraram uma evolução no comportamento observável tendo como suporte a classificação descrita em três níveis
da tabela considerada.
RESUMO N° 23
A VIVÊNCIA MOTORA NA INFÂNCIA COMO UM AGENTE FACILITADOR DA APRENDIZAGEM DA
NATAÇÃO NA FASE ADULTA
Carolina Noury da Silva Azevedo
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
A prática da natação surgiu com a história da humanidade. O homem tinha necessidade de nadar, ora para fugir de animais
selvagens, ora para buscar seu alimento. Atualmente, a natação é praticada com outros objetivos, dentre eles visando uma melhor
qualidade de vida. Entretanto, a aprendizagem da natação não é inata ao ser humano. Ele apresenta reações de insegurança e
medo em face ao meio líquido. Em função disso, é necessário um determinado tempo para aprender a nadar e adquirir maturação
neurológica e emocional para dominar o meio líquido. Sendo assim, o presente estudo tem por objetivo verificar a possível
influência de uma ampla vivência motora na infância com a aprendizagem da natação na fase adulta. Para isso, foi realizada uma
pesquisa descritiva, tipo pesquisa de campo, a fim de caracterizar a infância dos alunos inscritos no nível I do Projeto Aguavida
desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tanto no campus do Fundão quanto no da Praia Vermelha.
Foi utilizado um questionário semi-aberto e um teste de sondagem para coletar informações a respeito da vivência motora na
infância e para verificar o domínio que os alunos apresentavam no meio líquido, respectivamente. Em um segundo momento, foi
realizado um estudo transversal onde 12 alunos do Projeto foram observados em um único período escolhido aleatoriamente.
Para um registro da observação foi utilizada uma lista de checagem e fotografias para uma análise mais fidedigna dos dados
coletados. Através das informações obtidas com os instrumentos utilizados, comparou-se a relação entre a vivência motora na
infância com o grau de desenvolvimento apresentado pelos alunos na natação e verificou-se que, apesar do universo da amostra
utilizado no estudo ter sido pequeno, os indivíduos que tiveram uma ampla vivência motora na infância foram os que
apresentaram um maior domínio das habilidades básicas no meio líquido, o que indica que os esquemas uma vez adquiridos
permanecem interiorizados. Entretanto, alguns fatores mostraram influenciar claramente na aprendizagem, independente da
bagagem motora, como o medo e o trauma. Outros, como, freqüência, relação com professor, idade e experiência anterior não foi
possível observar nitidamente a influência exercida devendo ser realizado um estudo mais direcionado para verificar quais outros
fatores podem atuar como agentes facilitadores da aprendizagem da natação.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 27
REPENSAR A INFLUÊNCIA DA CIÊNCIA MODERNA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Lígia Pacheco Lins dos Santos
Profª Ms da Faculdade Frassinetti do Recife
[email protected]
Desde a antiguidade os filósofos gregos já separavam a razão da emoção, o corpo e a mente. No entanto, tal fragmentação
ganhou mais força com a visão de mundo mecanicista da ciência cartesiana-newtoniana (Capra, 2002), que interferiu em todas as
facetas da sociedade, inclusive na Educação como também, especificamente, na Educação Física. Vemos, por exemplo, diversas
pessoas utilizarem-se da atividade física com um olhar apenas estético, outras de forma mecânica, outras de forma irregular, ou
ainda de forma excessiva, sem relacionar o seu corpo a outros sistemas no qual está inserido, sejam eles internos ou externos a
ele. São influências da ciência moderna que ao fragmentar a realidade para analisar isoladamente o que poderia ser mensurado e
observado, acabou por fragmentar todo o conhecimento e o próprio ser. Esta concepção interferiu na formação de professores ao
fragmentar o currículo em disciplinas, onde “sendo disciplinar, é disciplinado” (Boaventura Santos, 1987, p.46), ao desvincular o
ensino da pesquisa, reforçar o conhecimento científico como neutro, verdadeiro em si, cabendo ao sujeito apreendê-lo com a
máxima objetividade possível sem a interferência de valores (Pimenta, 2002). A educação torna-se, assim, transmissora dessas
verdades, os professores passam a ser a principal fonte de informação e os alunos meros receptores. No entanto, vivemos num
mundo globalmente interligado, no qual os fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes
e necessitamos de uma perspectiva complexa que a visão de mundo cartesiana não nos oferece (Capra, 2002). Torna-se
necessário vincular todo e partes (Morin, 2001), conhecer a realidade em sua complexidade, situada e datada, assim como o
conhecimento e o ser do aluno em toda a sua subjetividade. Porém, “nosso modo de ver o mundo está impregnado dessa visão da
ciência” (Pimenta, 2002, p. 219) e a maioria dos profissionais de Educação Física teve a sua formação pautada pela visão
moderna do conhecimento, com a supervalorização da técnica em detrimento da construção crítica e da produção do
conhecimento de forma relacional. Assim, mediante uma reflexão teórico-filosófica, o objetivo deste trabalho é perceber a
influência desta visão mecanicista na prática pedagógica do profissional de Educação Física, a fim de que possamos repensar e
re-significar tal prática, seja ela em academias, centros esportivos ou na escola, para possibilitar um desenvolvimento integral
dos discentes, com uma visão crítico-reflexiva, construtivista, sistêmica e complexa do ser humano, um ser que para além do
aspecto motor é também psicológico, social, histórico, filosófico, antropológico. Enfim, um ser em relações num mundo de
possibilidades, para que tenham a consciência de que seus corpos fazem parte de uma totalidade interligada a outras totalidades e
não fragmentados como apregoava a ciência moderna.
RESUMO N° 30
GINÁSTICA RÍTMICA NO PROGRAMA SOCIAL DA MANGUEIRA – DESENVOLVENDO A AUTO-ESTIMA E
AMPLIANDO A PERSPECTIVA DE VIDA DAS GINASTAS.
Maria Augusta Azevedo Gama Buarque
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Orientadora: Profª. Ms. Sílvia Maria Agatti Lüdorf
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ao desenvolver o Projeto “GRD no Ritmo da Mangueira”, no Programa Social da Mangueira, observei uma série de
modificações nas ginastas participantes, tais como: aumento da afetividade, da concentração, da responsabilidade, maior
interesse e curiosidade, melhor rendimento escolar etc. Estes fatores suscitaram diversos questionamentos, como por exemplo:
qual a influência da prática da Ginástica Rítmica nessas mudanças? O objetivo dessa pesquisa é investigar de que forma a prática
da Ginástica Rítmica atua no processo de desenvolvimento da auto-estima dessas ginastas e se é um fator que leva à ampliação
de suas perspectivas de vida. A metodologia utilizada foi a da pesquisa teórico-empírica. Na pesquisa de campo, o procedimento
adotado para a coleta de dados baseou-se na observação participante, sendo também utilizados formulários e entrevistas. A
análise dos dados mostrou que, a partir do intercâmbio técnico-esportivo, cultural e social, as ginastas da Mangueira adquiriram
maior grau de confiança, segurança, senso do próprio valor e autonomia. A GR proporcionou ampliar seus olhares pela
possibilidade de observar, discutir, criar, aprender e agir criticamente. Os resultados desse estudo, levam à conclusão que a
prática da Ginástica Rítmica, neste projeto social, atuou positivamente no desenvolvimento da auto-estima das ginastas trazendo
entre outras contribuições, a ampliação de suas perspectivas de vida, sendo um fator de inserção social e não apenas de
formação de atletas.
RESUMO N° 36
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA – O CASO DA
EEFD
Debora da Silva Ferreira
Mônica Pereira dos Santos
Eduardo Freeland
Universidade Federal do Rio de Janeiro
E-mail: [email protected]
Nos dias de hoje, a inclusão escolar não pode ser mais considerada um desejo, mas um direito de todas as pessoas. Todos os
alunos devem ter acesso às escolas e ter qualidade de ensino. Diante dessa situação, o presente estudo tem por objetivo investigar
como estão sendo formados os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física da Escola de Educação Física e Desportos
da UFRJ, se lês se sentem preparados para atuarem com alunos portadores de necessidades educacionais especiais em suas aulas
e se o currículo do curso oferece condições para essa atuação. Para isso, foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo, com
uma amostra de 16 alunos pré-formandos de 2003, que responderam a um questionário aberto a respeito da formação
profissional. Como forma de organizar e analisar melhor os dados coletados foi utilizado a técnica de análise de conteúdo, onde
as respostas foram agrupadas em categorias e depois apuradas a freqüência das respostas de cada categoria. Com as respostas
apresentadas foi possível verificar que os alunos não se sentem muitos seguros em atuar com alunos que apresentem algumas
necessidades especiais, pois não tiveram muitas oportunidades de vivenciar esse tipo de trabalho dentro da própria faculdade e
também porque o currículo do curso não contempla esse assunto satisfatoriamente com disciplinas que oportunizem aos alunos
ter mais conhecimentos desse tipo de trabalho. Há uma certa conscientização por parte dos alunos que a obrigatoriedade de
certas disciplinas é necessária, mas que somente este fato não oferece condições para que o aluno seja bem preparado para tal
atuação. É preciso ter o compromisso dos alunos como forma de oportunizar aos futuros professores condições de se trabalhar
pela inclusão de todos.
Palavras-chaves: inclusão; currículo; prática pedagógica.
RESUMO N° 38
PRINCÍPIOS DIDÁTICO- PEDAGÓGICOS PARA O ENSINO DE KARATE-DO INFANTIL
Cinthia Portes de Almeida
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Aulas de karatê são conduzidas pelo método parcial e consistem em repetições de movimentos. Alunos praticam luta e uma
seqüência de golpes que simula luta. Vêem-se aulas iguais para adultos e crianças, podendo provocar danos à saúde delas porque
o professor, ao desrespeitar o crescimento e o desenvolvimento infantil, submete-as à situação de luta , o que pode gerar traumas
físicos (efeitos dos impactos dos golpes recebidos) e psicológicos (fracasso). Além disso Xavier (1986) aponta que o educando,
ao ser conduzido pelo método parcial, não consegue compreender o significado da ação (é comum encontrar alunos praticando
kata sem entender o porquê dos movimentos). O treinamento pela repetição visa somente padronizar movimentos e, de acordo
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
com Kunz (1994, pág 25), induz os alunos à perda da sua identidade. Portanto, a exclusiva utilização de aulas parciais "poda" e
transforma os movimentos intrínsecos de cada um. São formados indivíduos sem criatividade, autonomia e senso crítico. Então,
o trabalho tem o objetivo de apontar princípios que facilitem a elaboração de metodologia no ensino de karatê para crianças.
Buscam-se meios que: promovam a saúde dos jovens com idade superior a 8 anos no processo educacional de karatê;
desenvolvam a pessoa tornando-a com perspectiva de transformação social e, em conseqüência, favoreçam a inclusão desse
esporte na prática escolar. Para tanto, devem-se considerar, além das metodologias de ensino de Educação Física já existentes: os
atuais objetivos da Educação Física escolar; a filosofia inerente à arte marcial, que previne atitudes violentas; as habilidades
motoras primárias do karatê. O trabalho se faz através de pesquisa bibliográfica dividida em três fases: 1-reunir as habilidades
motoras primárias do karatê a fim de estabelecer uma seqüência pedagógica; 2- pesquisar fundamentos filosóficos do karatê para
não descaracterizar a arte marcial e para evitar desenvolver agressividade nos alunos; 3- apontar metodologia de ensino. A
terceira fase é um estudo das metodologias de ensino mais associáveis aos atuais objetivos da Educação Física e a tradições do
karatê. Um embasamento teórico para a elaboração de princípios didático-pedagógicos que desperta simpatia é o de Kunz (1994,
pág 29). Ele propõe uma transformação didático-pedagógica dos esportes para a Educação Física escolar possibilitadora da
descoberta da identidade de cada aluno. Esta proposta é aceitável porque se adapta aos objetivos novos da Educação Física e
favorece a criação de uma metodologia respeitadora dos aspectos afetivo, cognitivo e psicomotor.Os princípios didáticopedagógicos adotados estimularão: otimização do desenvolvimento motor; criatividade e descoberta da identidade nos alunos;
formação de pessoas críticas e emancipadas.
RESUMO N° 40
A FILOSOFIA DE JOGO MODERNO NO BASQUETE CARIOCA NAS CATEGORIAS DE BASE: PRINCÍPIOS E
ENSINAMENTOS
Patrick Gomes Ferreira
Universidade Gama Filho – CGEF
[email protected]
Sebastião Carlos Ferreira de Almeida
Universidade Gama Filho – PPGEF
[email protected]
A filosofia de jogo do basquete moderno se baseia em quatro princípios: defesa agressiva, contra-ataque, ataque organizado e
transição defesa-ataque. O contra-ataque sustentado por uma defesa agressiva possibilita uma maior conversão de pontos e
desestrutura o ataque adversário. Os estudos sobre basquete revelam que os melhores resultados são obtidos por equipes que
baseiam sua filosofia de jogo na defesa agressiva. Buscando mapear como os técnicos de basquete do Rio de Janeiro se utilizam
dessa filosofia, o objetivo desse estudo foi de verificar em que princípios eles baseiam seu treinamento. Através de uma
abordagem qualitativa dos dados e de um referencial teórico metodológico da análise do discurso (AD) dos técnicos, se revelará
as formas de treinamento utilizadas. Na fase piloto desta pesquisa, a coleta de dados foi realizada junto aos técnicos de
categorias de base que participam do campeonato estadual do Rio de Janeiro mostrou que: i) há problemas na formação dos
atletas devido há um “pseudo-treinamento” de defesa e uma supervalorização do ataque organizado; ii) há deficiência na
qualificação dos treinadores, o que vem a refletir na formação do atleta. Os resultados desse estudo apontam para a necessidade
de se enfatizar a defesa agressiva e o contra-ataque em detrimento do ataque organizado. É possível chegar a esse nível de
treinamento através da melhor qualificação dos técnicos.
RESUMO N° 44
GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA: UMA POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA CULTURA CORPORAL DE
MOVIMENTOS
Gabriela Godinho Guimarães
Faculdade de Educação Física – UFG/ Goiânia
[email protected]
A Ginástica Geral traz em seu interior princípios norteadores da educação do corpo por ter se constituído dentro de uma política
estética firmadora de padrões, hoje ela é vista como uma manifestação esportivizada centrada na competição e na busca
constante de resultados. Frente a essa realidade me questiono em uma forma de aplicar os conhecimentos ginásticos na escola
sem reproduzir valores competitivos. Acredito na necessidade de situar a Ginástica Geral como um componente da cultura
corporal compreendendo- a dentro de uma manifestação criada e recriada dentro de processos formativos e que se expressa como
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
forma de representação simbólica das realidades vividas culturalmente pelo homem ao longo de sua história, dessa forma ela
propicia a construção de uma visão ampla da cultura corporal e da própria sociedade. São utilizados diversos elementos do
universo das práticas corporais como danças, jogos, esportes, lutas, capoeira, artes circenses, mímicas, teatro, artes plásticas,
movimentos ginásticos, possibilitando a ampliação do acervo de movimentos e a experimentação de outras práticas corporais
além da criatividade apartir da construção e utilização de materiais alternativos. Dessa forma a síntese do processo educativo se
dá por meio de apresentações e não de competições aproximando-se da arte e afastando-se da manifestação esportiva. O corpo
torna-se então veículo e objeto de linguagem e comunicação e os indivíduos tratados dentro dessa metodologia ficam mais
desinibidos corporalmente, ampliam seu vocabulário de movimentos, aprendem a trabalhar em grupo, exercitam o diálogo e o
respeito, têm sua criatividade aguçada, demonstram mais facilidade quanto à criação coletiva e são capazes de explorar os
materiais alternativos dentro das possibilidades de movimento aprendidas relacionando-os aos temas e dados da realidade, de
acordo com a sua capacidade de leitura e compreensão, mas que interpretados por eles, são convertidos em movimentos
ginásticos e em linguagem corporal gímnica. Assim a viabilidade da Ginástica Geral na escola se torna possível uma vez que
procura superar concepções mais tradicionais e tecnicistas relacionadas à sua prática e permite o resgate da especificidade da
Ginástica como componente da cultura corporal e como possibilidade de comunicação e linguagem respondendo aos desafios da
escola e da realidade contemporânea, disponibilizando o seu acesso, o seu conhecimento e a sua prática para crianças, jovens e
adultos.
RESUMO N° 52
MOTIVAÇÃO, PLACEBO & CRENÇAS – CORRELAÇÕES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: UM ESTUDO SOBRE A
MENTE
Bruno Rodolfo Martins
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
A prática de alguma atividade física voluntária, pelas pessoas, é realizada por algum motivo. Isto faz da motivação um dos
fatores mais importantes para a manutenção e promoção de atividades físicas. É importante que os profissionais em educação
física possuam conhecimentos básicos sobre o assunto. Principalmente quando tal área é aplicada à prática, seja educativa,
esportiva ou mesmo de alta performance. Este trabalho, que foi baseado na monografia de título “Crença: fator motivacional –
Contribuições para a Educação Física”, tem por objetivos estabelecer correlações entre a crença e a motivação, e logo em
seguida, como estas relações são desenvolvidas com o placebo; sua aplicação às atividades físicas e a participação do
profissional de educação física. A crença é colocada como o principal fator motivacional, surgindo algumas relações
interessantes durante a pesquisa teórica, que baseou todo o trabalho. Foi comentada a relação da educação física com o corpo, a
mente e o gesto; alguns aspectos gerais da crença e seu funcionamento; a importância do domínio e do estudo sobre a área da
motivação; o placebo, seus efeitos e manifestações, como também a aplicabilidade deste envolvendo a atividade física.
Percebemos também a importância do profissional e sua relação com o seu público-alvo. No decorrer deste estudo, envolvemos
o efeito placebo, demonstrado em várias ocorrências, sendo comentadas algumas teorias sobre sua eficácia. “O que é” e “como
é” dito para o aluno/atleta surte um grande efeito, este que é parte integrante do placebo - a idéia que é passada do incentivador
para o indivíduo. A chave desses processos é a mente - a conexão entre a motivação, a crença e o placebo - justificando a
importância de seu estudo, e a aplicação deste diante da educação física. Já o profissional em educação física, conhecendo e
administrando essas relações poderia ajudar a tornar a atividade física (em qualquer nível, do lazer à alta performance) muito
mais atrativa, além de produtiva.
RESUMO N° 53
POR QUE FAÇO CAPOEIRA: PARADIGMAS INFANTIS SOBRE AS AULAS DE CAPOEIRA
Bruno Rodolfo Martins
Universidade federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Por que faço capoeira? Esta foi a pergunta que instigou o início deste trabalho. Observando a adesão referente a algumas aulas
de capoeira, foi despertado o interesse em descobrir os motivos que levam uma criança à prática desta arte. Toda ação
intencional possui um motivo e, ao saber estes motivos, os que levam as crianças à prática, o professor poderia direcionar o
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
planejamento de sua aula de forma mais eficaz, conjugando seus objetivos com os objetivos desse público. Observando as
representações do esporte e do lazer na vida das crianças e dos jovens, que atravessam momentos de sedimentar valores e
princípios capazes de influenciar suas opções de vida, a escolha pela capoeira pode ser um dado bastante interessante...
principalmente para aqueles que pesquisam o assunto em questão. Assim, o objetivo principal desta pesquisa, que se encontra em
desenvolvimento, é identificar a motivação das crianças ao procurarem a capoeira. Pretendemos verificar a adequação e a
preocupação sobre este aspecto, pelos professores que oferecem a capoeira como atividade para um público infantil, suas
respectivas turmas. Contudo, analisando tudo isto através dos paradigmas das crianças, considerando-as como peças-chaves
deste processo. Os pequenos capoeristas demonstrarão suas necessidades sendo atendidas ou não, e nos levando à conclusões
sobre a aproximação e o afastamento das aulas de capoeira (ou seja, a adesão). Poderemos constatar paralelamente a
preocupação daqueles que ministram as aulas (em seus planejamentos, por exemplo) com relação a este aspecto fundamental a
qualquer atividade humana – a motivação. A coleta de dados está sendo elaborada através de entrevistas planejadas, com as
crianças que estejam praticando, ou que já praticaram capoeira, em locais pré-escolhidos (atingindo distintas “classes sociais” e
regiões da cidade), entre seis e dez anos de idade; somando aos relatos de experiência dos professores. A pesquisa está apoiada
também por uma bibliografia referente ao tema. Com o término da pesquisa, pretendemos contribuir para a melhoria das aulas de
capoeira. O professor adquirindo estes dados, poderia melhor planejar, adequar e direcionar suas aulas, de maneira mais coerente
e de acordo com os objetivos de seus públicos-alvos - os pequenos capoeristas.
RESUMO N° 64
A LUTA NA ESCOLA: A Atuação dos Professores de Luta nas Escolas de Ensino Fundamental e Médio da Zona Sul do
Rio de Janeiro e a sua Formação Acadêmica.
Marcelo Moreira Antunes
Escola de Educação Física do Centro Universitário da Cidade, RJ.
Atualmente, nas escolas do ensino fundamental e médio da rede privada, existe uma crescente diversidade de atividades
oferecidas como complemento às atividades curriculares comuns, com o objetivo de tornar a escola um ambiente mais atrativo.
Devido a grande popularização das artes marciais através dos meios de comunicação, tais como a TV e o cinema, o interesse por
essas atividades vem crescendo a cada dia, não podemos esquecer de outro fator importante, o aumento da violência nas grandes
cidades e o sentimento de insegurança sentido pela população em geral. Este interesse despertou nas escolas a necessidade de
abrir espaço também para a prática das artes marciais, atendendo assim mais uma vez aos interesses de seus alunos. As artes
marciais que são citadas nos PCNs (1997) como instrumento de promoção do ensino no conteúdo da educação física escolar,
abriram espaço no universo acadêmico, inclusive fazendo parte como disciplina em cursos de educação física do ensino superior.
Desta forma se torna vital que o profissional que atue nesta área deve ser muito bem preparado, pois a escola é o local onde se
formam os futuros cidadãos. O presente estudo visa identificar o perfil deste profissional e também os processos metodológicos
utilizados para a promoção do ensino. 185 instituições da zona sul do Rio de Janeiro foram pesquisadas para se mapear as artes
marciais existentes e após isso 39 questionários foram distribuídos a fim de colher os dados necessários para a análise do
profissional em questão. O judô e a Capoeira foram as atividades que mais apareceram, porém o Jujitsu, o Kungfu e o Karatê se
mostraram representados. Os métodos de ensino apresentados pelos professores respeitaram em linhas gerais os preceitos
pedagógicos para o trabalho em instituições de ensino e ainda se identificou que a maioria desses profissionais tinha formação
superior. Outros aspectos foram levantados, tais com faixa etária dos professores, vínculos com entidades reguladoras e
organizadoras além dos enfoques educacionais de cada profissional na práxis diária.
Palavras-chave: Artes marciais, lutas, atividade física escolar, formação docente.
RESUMO N° 67
O ESPAÇO DO MARKETING ESPORTIVO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA DO RIO DE JANEIRO.
Luiz Felipe Bezerra, Tiago de Barros dos Santos.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
[email protected]
Introdução: Na atual conjuntura sócio-econômica do país, onde a demanda pela qualificação é cada vez mais precoce, a
diferenciação profissional é deveras importante na realidade do profissional de educação física. Logo, para um melhor
desenvolvimento da profissão em função da referida demanda, ferramentas como o marketing esportivo (MKTE) devem ser
aliadas aos conhecimentos da educação física (EF) e suas vertentes. Para isso é necessário que haja acesso a esse conhecimento
durante sua formação. Objetivo: Esta pesquisa consistiu em verificar a existência do acesso a conhecimentos acerca do MKTE
na formação dos alunos de graduação em educação física do Rio de Janeiro. Metodologia: Foram pesquisadas, e posteriormente
comparadas, as grades curriculares, referentes ao ano de 2003, das quatro instituições de ensino de EF mais antigas do município
do Rio de Janeiro: UFRJ, UERJ, UGF, UCB. A partir daí, foram identificadas as ementas que incluíam conteúdos referentes ao
MKTE. Tais disciplinas foram classificadas em específica (aquelas cujo o conteúdo básico é o MKTE) ou complementar
(aquelas que possui ao menos um capítulo abordando o conteúdo MKTE). Resultados: Verificou-se que as universidades UCB
e UGF possuem em suas grades uma disciplina de MKTE específica, com a UGF também apresentando uma disciplina de
MKTE complementar. A UERJ apresenta apenas uma disciplina MKTE complementar e a UFRJ não apresenta nenhuma
disciplina MKTE. Conclusão: As universidades privadas já detectaram a necessidade do marketing esportivo como conteúdo na
graduação em EF, enquanto as universidades públicas ainda não se adaptaram a essa necessidade/realidade, em particular a
UFRJ que não apresenta nenhuma disciplina abrangendo o conteúdo.
RESUMO N° 70
ATUAÇÃO PREVENTIVA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS LESÕES OCORRENTES NO
FUTEBOL: FLEXIBILIDADE X LESÕES
Leonardo Araújo Vieira
Orientador: Prof. Dr. José Luiz dos Anjos
Centro de Educação Física
Universidade Federal do Espírito Santo (CEFD/UFES)
[email protected]
O presente estudo procurou demonstrar a importância do profissional de Educação Física na prevenção de lesões ocorrentes no
futebol, através de uma revisão bibliográfica, (LADEIRA, 1999; LADEIRA 2000; EKSTRAND, GILLQUIST,
LILJEDAHL,1983; DANTAS, 1995). O estudo iniciou-se, através da identificação das principais lesões musculoesqueléticas
ocorrentes no futebol (esporte de grande popularidade, com elevada incidência de lesões provocadas pôr erro de treinamento).
Posteriormente, procurou-se demonstrar, como os profissionais de Educação Física podem atuar para minimizar a ocorrência de
lesões futebolísticas. Foram identificadas algumas medidas preventivas para minimizar a ocorrência de lesões, que parecem ser
responsabilidade exclusiva dos profissionais de Educação Física tais como: o aquecimento, o fortalecimento muscular e a
flexibilidade dos jogadores. Tal identificação, demonstra um equívoco na literatura de medicina esportiva, tendo em vista que
esta na grande maioria, não incluem os profissionais de Educação Física nas equipes multiprofissionais, responsáveis pela
prevenção de lesões esportivas. Após a identificação da grande incidência de distensões musculares, principalmente dos
isquiotibiais em jogadores de futebol, convergiu-se o estudo para a relação da flexibilidade com a ocorrência de lesões
musculoesqueléticas, visto que estas lesões apresentam como principal fator causal o déficit de flexibilidade. Desta forma,
conclui-se que, apesar da literatura ainda apresentar uma certa divergência a respeito da flexibilidade como medida profilática de
lesões, esta valência física está diretamente relacionada com a ocorrência de lesões futebolísticas em jogadores que apresentem
déficit de flexibilidade.
RESUMO N° 71
ENSINAR A PENSAR: UM CAMINHO PARA A INCLUSÃO NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Kátia Regina Xavier da Silva
Simone da Silva Salgado
(LaPEADE -FE/UFRJ)
[email protected]
Este trabalho tem como objetivo discutir resultados preliminares do projeto Ensinar a Pensar: uma metodologia lógico-criativa
nas aulas de Educação Física, e apontar algumas de suas contribuições para o desenvolvimento de uma atitude inclusiva dos
alunos em relação aos diferentes e às diferenças. O projeto está sendo desenvolvido numa escola da rede municipal de ensino de
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Belford Roxo, desde o início do ano letivo de 2004, com alunos do primeiro segmento do Ensino Fundamental e da Educação de
Jovens e Adultos, sendo caracterizado como uma pesquisa participante. Em linhas gerais, pretendemos aumentar a qualidade das
experiências de pensamento que são, muitas vezes, desenvolvidas de maneira limitada na Educação Física Escolar. Comparar;
resumir; observar; classificar; interpretar; criticar; buscar suposições; imaginar; obter e organizar dados; formular hipóteses;
aplicar fatos e princípios a novas situações; decidir; planejar projetos ou pesquisas; fazer uso de diferentes códigos para
comunicar-se. Estas operações de pensamento não constituem, num primeiro momento, nenhuma novidade para os professores:
todos, de alguma forma, buscam desenvolver uma ou várias delas. O diferencial aqui apresentado é a sistematização e utilização
intencional de cada uma destas operações, a partir dos conteúdos presentes no currículo da Educação Física e de elementos
característicos do cotidiano das aulas. No primeiro bimestre letivo buscamos desenvolver tarefas que incentivassem o
autoconhecimento e o conhecimento do outro, através da livre expressão oral, escrita e corporal. Buscamos conhecer quem são
estes sujeitos e indagar o que os motiva a estar na escola. No segundo bimestre desdobramos a discussão surgida no bimestre
anterior, sobre as diferentes formas de exclusão ocorridas nas aulas de Educação Física, aprofundando-a sob o ponto de vista
conceitual e prático, a fim de conhecer e compreender como a exclusão acontece e buscar algumas alternativas para superá-la.
Iniciamos pela discussão sobre os padrões de beleza e desempenho e suas relações com as questões ligadas ao gênero e às
diferenças sócio-econômicas. No terceiro bimestre focalizamos o pensar sobre o pensar a fim de verificar como os alunos
representam cognitiva e afetivamente a própria aprendizagem, indagando-os sobre como os professores podem ajudá-los a
melhorá-la nas aulas de Educação Física. Entre os resultados preliminares obtidos podemos apontar: elevação do autoconceito
dos alunos, na participação em atividades desafiadoras, motoras ou não; considerável aumento da capacidade de expor as
próprias idéias; mudanças de atitudes no que se refere à expressão de respeito à cultura e à diversidade. Finalmente, cabe
esclarecer que não temos o intuito de apontar modelos para resolver todos os problemas enfrentados, em qualquer situação.
Entretanto sabemos que ao proporcionar experiências ricas para os alunos o professor se lança ao desconhecido e investe no
próprio potencial criativo e no potencial criativo de seus alunos.
RESUMO N° 73
O CURRÍCULO DO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO E “A QUESTÃO DA TÉCNICA”: REFLEXÕES A PARTIR DO PENSAMENTO DE MARTIN
HEIDEGGER.
Carlos A. S. Pereira.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre o currículo do curso de Bacharelado em Educação Física da
Universidade Federal do Rio de Janeiro relacionando com as reflexões do filósofo alemão Martin Heidegger, notadamente no
que diz respeito ao conceito de técnica enfatizados na conferência A questão da técnica. Para Heidegger afastar-se do percurso
feito pelos pensadores do seu tempo, como, por exemplo, Husserl e os neokantianos, que faziam a distinção entre mundo
sensível e o mundo teórico, ele apresentará uma questão que antecede tal distinção: o Sentido do Ser. Ser é aquilo no qual o
homem se é no mundo. O homem é a morada do Ser, e é como Ser que ele se relaciona no mundo, a partir da linguagem. Mas o
mundo só se é se for para o Ser. Nesse sentido podemos dizer que a principal questão empreendida por Heidegger no decorrer de
sua filosofia seria a busca do sentido do ser-no-mundo. Entretanto, após o termino da II Guerra Mundial, suas reflexões tomaram
[i]
um rumo específico. Suas decepções em relação aos que se tornou a humanidade fizeram com que ele direciona-se sua
reflexões sobre o ser-no-mundo para aquilo que era a principal questão do mundo moderno, a saber, a técnica. Segundo
Heidegger o homem distanciou-se de sua essência quando este se deparou com o mundo da técnica. O mundo da técnica é a
objetivicação de tudo que se relaciona, de tudo e de todos os seres-que-estão-no-mundo. Essa objetivicação se dá pelo fato que a
[1]
técnica moderna, aliada as ciências exatas , no intuito de compreender o homem em uma subjetividade objetivada, acaba não o
vendo em sua essência verdadeira (que é essencialização, ou seja, o eterno pensar da essência; pensar sobre o sentido do ser-nomundo), mas sim como algo estático; um objeto controlado pronto para ser manipulado. Com base nessa reflexão heideggeriana,
analiso o programa do referido curso, atendo-me somente aos conteúdos das ementas e à estrutura da grade curricular. A partir
dessa análise constato que, apesar dos esforços recentes de re-estruturação curricular, o currículo do curso de Bacharelado em
Educação Física não valoriza o pensamento da técnica, limitando-se somente a um fazer objetivado, pouco reflexivo, e, com
isso, desprovido de sentido.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 75
APLICAÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Mauricio Barbosa de Paula
Docente da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
[email protected]
O presente trabalho é resultado de uma aplicação de diferencial nas aulas de educação física escolar, tendo como perspectiva,
motivar, integrar e socializar o aluno dentro da prática da atividade física, onde exija a participação de todos mutuamente. Como
procedimentos metodológicos adotados usei os jogos cooperativos, apresentei aos alunos como um facilitador no processo
ensino aprendizagem em que o aluno aprende a jogar, participar, interagir e cooperar, tendo prazer e alegria de viver
experiências diferentes dos jogos tradicionais, onde se enfatiza somente a vitória, não invalidando as origens e aos objetivos do
esporte. Procuro apresentar de forma sucinta e diferenciada o aumento da participação dos alunos nas atividades físicas no meu
campo de atuação (Colégio Equipe 1) onde tínhamos um grande números de alunos ausentes, com esse diferencial fica mais facil
promover em uma sociedade moderna e cada vez mais competitiva o espírito cooperativo, desta forma, não viso em momento
algum a sua aplicação no cotidiano escolar, mas apresentar como foco de trabalho de união a cooperação, visando a fraternidade,
socialização entre outros em grupos de uma mesma localidade (escola). Objetivando mostrar um outro lado onde não importa
tanto o ganhar, o vencer, o melhor, mas sim, o jogar, participar e se ajudar a chegar ao mesmo resultado, objetivando a melhor
forma de viver uma sociedade mais fraterna que saiba avaliar e trabalhar os seus valores morais. Apresento os jogos
cooperativos como uma abordagem e aplicabilidade como sugestão para educação física escolar, aplicando os valores morais e
inter-pessoais de que as atividades cooperativas exigem, não torná-los como conteúdo obrigatório, pois não enfatizo a saída do
esporte e nem a substituição pelos jogos cooperativos, somente apresento como uma forma possível, uma opção que
encontramos no âmbito da educação física escolar.
RESUMO N° 78
A EXPERIÊNCIA DO "PROJETO SOU FELIZ... ENSINO EDUCAÇÃO FÍSICA” COMO SUBSÍDIO PARA A
PRÁTICA DE ENSINO
Luciana Bemardes Vieira de Rezende
Caroline Lins Rodrigues
Diogo Hersen Monteiro
Fábio Cantizano dos Santos Barcellos
Flávia Palhaes Vidal*
Giselle Kicia de Almeida
Luzia Helena Machado Camargo
Tonia Costa (orientadora)
Alex Pina (orientador)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
*Graduada em Licenciatura em Educação Física
Universidade Castelo
Branco [email protected]
A Universidade fornece subsídios teórico-metodológicos para a futura vida profissional, mas, nem sempre, a vivência de uma
prática. O objetivo deste estudo é relatar a experiência vivenciada por estudantes universitários de educação física quando do
desenvolvimento do "Projeto Sou Feliz... Ensino Educação Física". A educação física escolar, mesmo fora dos muros da escola,
pode não apenas proporcionar possibilidades de brincar, mas também de complementar trabalhos visando o pleno
desenvolvimento de crianças e, sobretudo, pelas questões referentes à cultura, permitir a inserção social de forma critica e
emancipadora, o que compreende o resgate à cidadania destas. O "Projeto Sou Feliz—Ensino Educação Física" tem
desenvolvido trabalhos na área da Educação Física escolar no Instituto Presbiteriano Álvaro Reis (INPAR), Jacarepagüá, Rio de
Janeiro. O objetivo é, através da Pesquisa-Ação, desenvolver a cultura do movimento e atividades esportivas a partir de jogos
criativos, cooperativos, simbólicos, noções de regras, estimular o interesse das crianças em novas formas de descobrir o mundo,
de relacionar-se e de iniciar-se com dignidade como cidadão brasileiro. Atualmente, 320 crianças vêm realizando atividades que
propiciam um desenvolvimento global através do movimento, da ação, da experiência e da criatividade, beneficiando, de forma
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
indireta, outras áreas do conhecimento ou mesmo o relacionamento. Através de questionários semi-orientados, foi constatada a
importância que as crianças atribuem à educação física escolar e, especificamente, ao brincar, bem como modificações
comportamentais por elas observadas. Para os universitários, foram salientados o aprimoramento profissional decorrente de
interação teoria-prática e trocas com outros profissionais e estímulo à pesquisa. Como ganhos pessoais, a responsabilidade social
decorrente do relacionamento com crianças de classes populares: "pude presenciar diversas situações do cotidiano do docente,
como montagem do planejamento e discussão, seleção de material para a aula e adequação do espaço para a execução da mesma,
trazendo grandes benefícios para minha formação", ou ainda: "o projeto, particularmente, contribui de forma positiva para minha
vida profissional onde aprendo a cada aula a lidar com situações inesperadas, e com crianças que apresentam os mais variados
comportamentos5' e: "Acredito ser o projeto importante para nossa formação já que adquirimos vivências que nos possibilitam
ter uma maior sensibilidade para construir relações interpessoais e lidar com situações adversas, além de nos proporcionar uma
prática pedagógica que não encontramos dentro da faculdade e que em outras escolas em que realizamos a Prática de Ensino não
é possível. Uma educação física escolar comprometida com a questão social da educação se dá através de atividades específicas
que possibilitam ao aluno a tomada de consciência de seu corpo nas diversas dimensões: culturais, sociais, políticas e
biopsicológicas.
RESUMO N° 79
SOU FELIZ... ME ORIENTANDO: UMA INTERVENÇÃO ATRAVÉS DO ESPORTE ORIENTAÇÃO
Marion Costa da Silva Graduada em Educação Física
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected]
Esse projeto tem como objetivo principal iniciar a prática do esporte corrida de orientação junto ao Projeto Sou Feliz... Ensino
Educação Física. Seguindo a mesma vertente pedagógica da Confederação Brasileira de Orientação, onde coloca o esporte a
serviço do aluno, o que propomos é melhorar a qualidade do ensino e a motivação do aluno, não é importante a performance,
mas sim a participação visando a formação do indivíduo para o exercício da cidadania e para a prática do lazer. Esse projeto
surgiu de necessidade de utilizar a corrida de orientação como ferramenta interdisciplinar de ensino, unindo a atividade física e
mental a serviço do conhecimento e da satisfação pessoal. Tem como proposta a participação dos alunos em atividades
corporais, estabelecendo relações sociais equilibradas e construtivas, reconhecendo as características físicas e de desempenho de
cada um. Podendo ser usada como instrumento educacional, visando o desenvolvimento integral dos alunos de todas as idades, e
como educação ambiental por ser uma modalidade esportiva praticada na natureza. Um dos grandes desafios do nosso cotidiano
é distribuir o tempo entre as várias tarefas, eleger prioridades, realizar diversas atividades, definir rotas, planejar as metas, além
de prever o tempo gasto com deslocamentos e hierarquizar compromissos. Saber trabalhar em grupo é cada vez mais valorizado
e necessário, respeitando as diferenças de habilidades e pensamento. Os alunos de uma forma geral demonstram dificuldades de
identificar a posição dos objetos (direita e esquerda), de calcular a distância em metros e o tempo gasto para este deslocamento.
Constantemente ouvimos queixas dos professores e alunos sobre a falta de tempo para a realização de tarefas e estudos
complementares. Por ser uma atividade que envolve várias áreas do conhecimento e a aplicabilidade das mesmas, não
consideramos necessário criar situações artificiais para avaliar. Os alunos demonstram no cotidiano o desenvolvimento da
capacidade de utilização de formas variadas de pensamento elaborado segundo estruturas lógicas, capacidade de levantar
hipóteses e tomar decisões, capacidade de se organizar em grupos respeitando as diferenças individuais, observando a aprovação
ou desaprovação dos mesmos, capacidade de localizar-se no espaço e a capacidade de realizar as tarefas propostas num período
de tempo aceitável. Esporte que se toma cada vez mais conhecido no Brasil, a corrida de orientação destaca-se por sua dinâmica.
Exigindo muito conhecimento e senso de direção do aluno, este esporte pode ser praticado por pessoas de todas as idades,
desenvolvendo habilidades que são benéficas também para o dia-a-dia do praticante. Acredita-se com isso contribuir para o
fortalecimento das propostas do Projeto Político Pedagógico das escolas, desenvolvendo nos alunos o raciocínio para que
queiram saber mais, ampliando o conhecimento e fazendo relações com o que já sabem e perguntas sobre o que precisam
descobrir.
RESUMO N° 81
O PERFIL DA GINÁSTICA GERAL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Mariana Teixeira Pinto Detoni da Silva
Orientadora: Prof. Dr. Heloisa Alonso
Escola de Educação Física e Desportos / UFRJ
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
[email protected]
O mundo assiste a um “boom” do esporte, um mercado que movimenta cifras astronômicas. O esporte e seu desenvolvimento no
mundo tem um objetivo bem definido: o alto rendimento. Um grande grupo de pessoas - incluindo idosos, crianças, pessoas que
não possuem a “habilidade” necessária para ser um atleta de ponta -, que desejam praticar qualquer desporto apenas em busca de
saúde e prazer estão excluídos dessa “máquina de dinheiro”. Surge, então, a Ginástica Geral, com seu caráter inclusivo e de
lazer, permitindo a todos a prática prazerosa de uma atividade física saudável que apresenta espaço para impossibilidades, mas
que não exclui desafios. Ayoub (2003) define a Ginástica Geral de maneira simples, como a “mescla de todos os tipos de
ginástica fora da esfera competitiva, orientada para o lazer e com abertura para a participação de todos” (p 72). Pouco tem-se
pesquisado sobre esta manifestação no Brasil, e menos ainda no Rio de Janeiro. Traçar um perfil deste movimento possibilitará o
desenvolvimento de projetos que viabilizem sua propagação e disponibilizem seu conteúdo a um maior número de pessoas. O
objetivo do presente estudo é analisar a manifestação da Ginástica Geral no município do Rio de janeiro, definindo os perfis do
profissional que gere o grupo, dos praticantes e do grupo como um todo. Traçar o perfil da Ginástica Geral do município do Rio
de Janeiro exige a realização de uma pesquisa de campo, porque não há publicações específicas sobre este assunto, sendo até
então uma área inexplorada. O tipo de pesquisa escolhida foi a teórico-empírica. A amostra será formada pelos professores e
praticantes de grupos do município do Rio de Janeiro filiados e não à Federação de Ginástica do estado do Rio de Janeiro. A
pesquisa ainda está em andamento. Estão sendo aplicados questionários aos praticantes e entrevistas estruturadas (anotadas ou
gravadas) com os professores, no local no qual o grupo se reúne, antes ou após a sessão de ginástica. As entrevistas serão
realizadas pela autora do trabalho individualmente e pessoalmente com o professor do grupo e os questionários individuais
aplicados a todos praticantes que estejam no local.. Ambos os métodos de coleta de dados baseados na metodologia utilizada por
Ayoub (2003) durante a “10th World Gymnaestrada - Berlim 1995”. A coleta de dados será realizada até o segundo semestre de
2004. O tratamento estatístico dos dados será realizado por estatística descritiva.
Palavras-chaves: Ginástica Geral, Município do Rio de Janeiro
TEMA: BIOMECÂNICA: UM ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR
RESUMO N° 13
COMPORTAMENTO DE DIFERENTES PARÂMETROS EXTRAÍDOS DO SINAL DE EMG EM FUNÇÃO DA
FORÇA MUSCULAR
Angelina Adriana Louzada, Thiago Torres da Matta, Talita Adão Perini, Glauber Lameira de Oliveira, Juliana dos Santos
Ornellas, Luis Aureliano Imbiriba, José Magalhães e Marco Antonio Cavalcanti Garcia
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE e
Laboratório de Biomecânica da EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: Os mecanismos envolvidos no controle da contração muscular tem atraído a atenção de inúmeros pesquisadores.
Dentre as propostas de análise, a eletromiografia (EMG) tem sido a técnica eletrodiagnóstica comumente utilizada, na qual,
através de parâmetros temporais e espectrais, é possível estabelecer relações com o nível de força produzida por um indivíduo
em uma determinada tarefa. Todavia não há um consenso sobre o melhor parâmetro para analisar, pois diferentes resultados são
encontrados na literatura. Objetivo: Comparar, em diferentes níveis de contração, o comportamento dos intervalos de tempo
entre cruzamentos por zeros adjacentes (ZCI), um parâmetro pouco discutido na literatura (Garcia e Souza, 2002), com a raiz
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
média quadrática (valor RMS) e a freqüência média (FME) do espectro de potência do sinal, ambos amplamente utilizados na
análise do sinal de EMG. Metodologia: Quarenta e quatro voluntários saudáveis, sendo 22 do sexo masculino (idade de 23,0 ±
5,0 anos) e 22 do sexo feminino (idade de 21,0 ± 1,4 ano), destros e, na sua maioria, alunos de graduação em Educação Física da
EEFD/UFRJ, participaram deste estudo, realizando contrações isométricas em diferentes níveis (20%, 40%, 60%, 80% e 100%
da contração voluntária máxima (CVM)) e o sinal de EMG foi coletado no bíceps braquial direito. Resultados: O valor RMS
apresentou comportamento crescente com a carga. Comparando o valor RMS entre as cargas no grupo masculino, não foi
observada diferença estatística significativa apenas entre 40 e 60% da CM (p=0,068). Quando esta mesma comparação foi
realizada no grupo feminino, esta diferença não foi observada. O valor RMS apresentou comportamento crescente com a carga,
como já observado em outros trabalhos na literatura. Dentre os diferentes parâmetros utilizados na análise do sinal de EMG, este
parece traduzir de maneira clara e objetiva os mecanismos de gradação de força, apesar da variabilidade entre sujeitos. A FME
apresentou comportamento crescente com a carga somente entre 20 e 40% da CM, decaindo em seguida. Entretanto, diferenças
estatisticamente significativas foram observadas entre ambas as cargas, ou seja, 20% (p=0,0023) e 40% (p=0,0088) da CM, e
100% da CM, respectivamente. Os ZCI apresentaram comportamento sem diferença estatística significativa (p>0,05) entre as
cargas. Discussão & Conclusão: Apesar de fortemente correlacionada com a freqüência, a média dos ZCI não se comportou
como esperado, ou seja, crescente com o aumento da força. A partir dos resultados encontrados, acredita-se que, apesar do grau
de variabilidade do valor RMS entre sujeitos e, conseqüentemente, da necessidade de normalização dos dados, como é muitas
vezes sugerido, a análise através da amplitude do sinal de EMG parece ser mais simples e, ao mesmo tempo, melhor
correlacionada com a força muscular.
RESUMO N° 15
ESTIMATIVA DA TENSÃO ESPECÍFICA DA MUSCULATURA FLEXORA DO BRAÇO EM INDIVÍDUOS DE
AMBOS OS SEXOS
Glauber Lameira de Oliveira, Talita Adão Perini, Juliana dos Santos Ornellas e Marco Antonio Cavalcanti Garcia
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE e
Laboratório de Biomecânica da EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: A determinação da área de secção transversa (AST) do braço tem sido aplicada com o objetivo de se avaliar o estado
nutricional de diferentes populações. No esporte, mais especificamente, a estimativa da AST muscular tem sido também
utilizada como uma importante variável no controle e na prescrição de treinamentos de força. Além disso, o conhecimento da
capacidade de determinado músculo ou grupamento muscular de produzir força por unidade de área também constitui uma
variável essencial na prescrição da carga de treinamento. Esta informação é comumente definida como tensão específica (TE) e,
segundo a literatura, pode variar amplamente entre os mais diferentes músculos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estimar,
através de um teste de contração voluntária máxima (CVM) e de medidas antropométricas, a TE da musculatura flexora de
cotovelo do braço direito em sujeitos de ambos os sexos. Metodologia: Participaram do estudo 48 voluntários destros, sendo 25
do sexo masculino (23,3 ± 4,8 anos) e 23 do sexo feminino (21,5 ± 1,5 ano). A coleta de dados constou de duas etapas:
Avaliação antropométrica - Para a obtenção de parâmetros antropométricos foi adotada a padronização da Sociedade
Internacional para o Progresso da Cineantropometria (International Society for Advancement in Kinanthropometry – ISAK), onde
foi avaliada a medida de dobra cutânea do tríceps, mensurada através de um plicômetro (CESCORF; 0,1mm de pressão
mandibular igual a 10g/mm2), e a circunferência do braço direito, realizada através de uma trena de fibra de vidro (MABBIS;
precisão de 1mm). Além disso, um teste de CVM foi realizado através de um aparato mecânico para apoio do membro superior
direito e utilizado um sistema de dinamometria (KRATOS), com capacidade de regulagem individual de altura e distância em
relação à articulação do ombro direito, mantendo-o em abdução de 70o e antebraço paralelo ao solo. O cabo do dinamômetro foi
fixado próximo ao punho em um ângulo de 90o. Para a estimativa de AST do braço, seguiu-se o protocolo proposto por
Frisancho. A análise estatística dos dados foi realizada no programa Statistica (versão 6.0), adotando-se o nível de significância
de 0,05. Para a comparação entre as médias dos grupos foi aplicado teste-T para amostras independentes. Resultados: A TE para
o grupo masculino foi igual a 5,91 ± 0,96 N/cm2 e, para o grupo feminino, igual a 4,5 ± 1,04 N/cm2, havendo diferença
estatística significativa entre os resultados (p=0.000014). Discussão & Conclusão: Os valores de TE encontrados foram
próximos àqueles estabelecidos na literatura. Entretanto, o comportamento da TE x AST também foi diferente entre grupos, o
que pode estar relacionado com uma possível diferenciação na tipagem de fibras.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 16
Estimativa da contribuição de diferentes variáveis biomecânicas na execução do salto vertical
Kauffman Ribeiro da Silva, José Magalhães de Oliveira e Marco Antonio Cavalcanti Garcia
Laboratório de Biomecânica da EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: Diferentes modalidades desportivas apresentam o salto vertical como parte integrante de seus gestos fundamentais.
Entretanto, em algumas delas, o salto é parte importante de ações motoras mais complexas (cortadas e bloqueios no voleibol,
arremessos no handebol, rebotes no basquetebol, etc.). Em vista dessa importância, vários estudos vêm sendo realizados na
tentativa de explicar as variáveis que determinam a performance nessa ação motora. Objetivo: Logo, o objetivo deste trabalho
foi analisar a contribuição de membros superiores (%MMSS), das passadas de aproximação e do armazenamento de energia
elástica (IE) dos componentes elásticos em série da musculatura de membros inferiores, no salto vertical, a partir de cinco
diferentes tipos de salto: Salto sem utilização dos membros superiores (s/MMSS), com o indivíduo fixando suas mãos ao quadril;
Salto sem a utilização dos membros superiores, mas partindo da posição estática de 90 graus de flexão da articulação do joelho
(S90o); Salto com livre movimentação dos membros superiores (c/MMSS); e Salto precedido de uma e duas passadas de
aproximação (C1P e C2P), com a livre movimentação dos membros superiores. Metodologia: A amostra foi constituída por 18
atletas do sexo masculino (25,8 ± 2,6 anos), militares e pertencentes à equipe de voleibol da Força de Fuzileiros da Esquadra
(FFE). Os testes foram realizados através da Plataforma de Salto PS-65, desenvolvida no Laboratório de Biomecânica da EEFD/
UFRJ, e capaz de estimar o tempo gasto de permanência no ar durante o deslocamento vertical. Cada sujeito realizou três vezes
os cinco diferentes tipos, com intervalo de aproximadamente um minuto entre cada série de salto. Para a comparação entre os
resultados obtidos, foi utilizada a ANOVA (Tukey HSD) com nível de significância igual a 0,05. Resultados: Os resultados
(média ± desvio padrão) alcançados foram: c/MMSS = 47,5 ± 4,8 cm; s/MMSS = 38,7 ± 3,9 cm; S90o = 32,8 ± 3,8 cm; C1P =
51,9 ± 5,1 cm; C2P = 53,5 ± 5,6 cm; IE = 5,9 ± 3,0 cm; %MMSS = 17,9 ± 6,9 %; %C1P = 9,7 ± 9,7%; e %C2P = 12,9 ± 10,2%.
Discussão & Conclusão: As variáveis IE e %MMSS diferiram dos resultados encontrados na literatura e apontam para um
déficit da primeira, em função de um reduzido armazenamento de energia elástica, normalmente dependente da velocidade e da
amplitude de execução do movimento de flexão e extensão de joelhos, destacando, assim, a contribuição dos MMSS, como
forma de compensação, na realização do salto. Os resultados encontrados para as variáveis C1P e C2P corroboram com aqueles
apresentados na literatura.
RESUMO N° 17
Aplicação do Spiral taping e a modulação de força dos dedos: Testando a técnica
Leonardo Kuntz Barbieri, Sabrina Fernandes Galvão, José Magalhães, Luis Aureliano Imbiriba, Carlos Gomes de Oliveira e
Marco Antonio Cavalcanti Garcia
Laboratório de Biomecânica da EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: Técnicas que fazem uso de esparadrapo sobre a pele (taping), comumente utilizada por Fisioterapeutas, não
apresentam resultados claros na literatura sobre seus reais efeitos. Uma vez que essa técnica se baseia na aplicação de
esparadrapo sobre os diferentes segmentos e é fundamentada em teorias orientais de espirais de energia, este trabalho teve como
objetivo investigar os possíveis efeitos na produção de força dos dedos da mão, levando-se em conta os princípios da técnica. A
teoria do spiral taping define que a aplicação de esparadrapo em determinado sentido poderá causar o aumento da força num
indivíduo devido à correção das espirais. Metodologia: Quinze homens e 11 mulheres saudáveis, alunos da EEFD/UFRJ,
participaram do estudo. Tiras de esparadrapo (4 mm de espessura e comprimento igual a distância entre o ápice da falange distal
do polegar ao epicôndilo lateral do úmero, a partir da posição neutra) foram fixadas sobre o antebraço. Desta forma, três
diferentes situações foram testadas em duplo-cego e em ambos os antebraços, de forma aleatória. Foram elas: Com esparadrapo
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
aplicado em sentido anti-horário; Com esparadrapo aplicado em sentido horário; e sem aplicação. Cada sujeito foi orientado a
apertar um transdutor de força com os dedos polegar e indicador. Em seguida, um teste específico da técnica (o'ring test (OT))
foi feito para se detectar o sentido da espiral dominante do indivíduo. Assim, o indivíduo que apresentasse maior força com
estimulação à direita era definido como OD e à esquerda como OE. Foram comparadas as medidas de força, considerando os
testes e o resultados do OT, através de análise de variância de dois fatores, com medidas repetidas, e nível de significância igual
a 0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre as forças, considerando os três testes realizados para o
membro direito (p = 0,174) nem para o membro esquerdo (p = 0,556). Quando comparadas as forças desenvolvidas por ambos
os grupos (OD e OE), não foi observada diferença significativa para o membro direito (p = 0,090). Quanto ao braço esquerdo,
indivíduos com OE apresentaram maior força do que os OD (p = 0,040). Discussão & Conclusão: Tanaka (1996) afirma que a
técnica apenas corrige as espirais de um indivíduo através da colagem de esparadrapo de acordo com um sentido estabelecido.
Olausson et al. (2000) provaram que, dependendo da direção do estímulo, pode-se ter hiperpolarização ou despolarização de
receptores cutâneos, coincidindo com a teoria da técnica. Contudo não houve alteração significativa de força entre as aplicações
com e sem esparadrapo, mas é fortemente sugerido que, através de um mecanismo desconhecido, existam variações na força
máxima produzida por pessoas de OD e OE.
RESUMO N° 20
Caracterização do Sinal Mecanomiográfico em Diferentes Níveis de Contração Muscular
Thiago Torres da Matta, Angelina Adriana Louzada, Talita Adão Perini, Glauber Lameira de Oliveira, Juliana dos Santos
Ornellas, Luis Aureliano Imbiriba, José Magalhães e Marco Antonio Cavalcanti Garcia
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE e
Laboratório de Biomecânica da EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: A mecanomiografia (MMG) visa detectar as vibrações geradas pelas fibras musculares durante o processo de
contração. A aquisição do sinal de MMG é comumente realizada através de acelerômetros colocados sobre a pele e dentre as
suas características básicas, diferentemente dos sinais de Eletromiografia (EMG), está o seu conteúdo espectral de baixa
freqüência, normalmente contido entre 25 Hz e 60 Hz. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo caracterizar as
componentes temporais e espectrais do sinal de MMG em diferentes níveis de contração muscular. Metodologia: A amostra foi
composta por 27 voluntários, sendo 15 do sexo masculino (idade de 24,0 ± 5,25 anos) e 12 do sexo feminino (idade de 21,7 ± 1,5
anos), destros, praticantes de atividade física regular. O protocolo experimental constou de um teste de carga máxima (CM) por
6s. A partir deste dado foram calculadas as cargas percentuais administradas durante os testes de força: 20%, 40%, 60%, 80% e
100% da CM, em isometria durante 8 segundos. Um acelerômetro biaxial (massa igual a 1,5g) foi colocado sobre o ventre
muscular do bíceps braquial direito. O sinal de MMG foi analisado nos domínios do tempo, mediante o comportamento da
amplitude do sinal, via sua raiz média quadrática (valor RMS), e da freqüência, através da freqüência média (FM) calculada a
partir do espectro de potência. Estes parâmetros foram analisados nas direções X (perpendicular ao braço) e Y (paralelo ao
braço). Resultados: Ambos os grupos apresentaram um comportamento decrescente da FM (Y) com a carga, sendo mais
pronunciado para o grupo feminino. A variável FM (X), no grupo feminino, apresentou um comportamento semelhante à FME
(Y), sendo apenas observada diferença estatística significativa entre 20% da CM e todas as demais cargas (p=0,0022 para 40% e
p<0,0001 para as demais). Quanto ao grupo masculino, não foi observada diferença estatística significativa entre as cargas. O
valor RMS (Y) apresentou comportamento crescente da carga, com maiores diferenças entre as cargas de 20% e 40% da CVM
(p=0,000) e 80% e 100% da CVM (p=0,01) para o grupo masculino. O grupo feminino apresentou comportamento semelhante
ao masculino, mas não foi detectada diferença estatística significativa entre as cargas. Discussão & Conclusão: Segundo
Neering et al. (1991), durante a contração muscular ocorre uma variação não uniforme do diâmetro da fibra, decorrente da
distribuição do material aquoso existente no sarcoplasma, gerando ondas de pressão distribuídas lateralmente. Logo, através de
um acelerômetro, seria possível detectar estas ondas de pressão que Além disso, discute-se que as componentes de freqüência do
sinal de MMG são fortemente dependentes do tipo de fibra muscular. Desta forma, discute-se que a MMG, através da
acelerometria, poderá contribuir para melhor esclarecer os possíveis mecanismos envolvidos durante o processo de gradação da
contração.
RESUMO N° 42
BIOMECÂNICA: ESTABILIDADE E EQUILÍBRIO
Luiz de Souza Pereira Filho, Regis Cândido da Silva, Taciana Alves dos Santos
Universidade de Taubaté - UNITAU
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Biomecânica é a ciência que examina as forças internas e externas que atuam no corpo e seus efeitos. Os professores de
educação física e treinadores enfrentam continuamente problemas relacionados com as técnicas usadas nas várias atividades
físicas com as quais estão tratando. Apesar de muitas pessoas estarem interessadas nas técnicas desportivas de um modo ou de
outro três grupos se destacam sendo, professores de educação física, treinadores e atletas. Cada grupo tende a ver as técnicas de
modo um tanto diferente. A estabilidade mecânica de um corpo baseia-se em sua resistência tanto ao movimento linear quanto a
angular, ou como a resistência em romper o equilíbrio, por isso é um conceito intimamente relacionado a ele. A capacidade do
indivíduo de controlar a estabilidade é conhecida como equilíbrio. Vários fatores mecânicos afetam a estabilidade de um corpo.
De conformidade com a Segunda lei de Newton do movimento, quanto maior a massa do objeto, maior será a força necessária
para produzir uma determinada aceleração. Outro fator que afeta a estabilidade é o tamanho da base de sustentação que está
relacionado com o centro de gravidade (CG). O centro de gravidade é um ponto em torno do qual a massa do corpo está
igualmente distribuída em todas as direções. Quando outros fatores são mantidos constantes, a capacidade de um corpo para
manter o equilíbrio é aumentada por, uma maior massa corporal, um maior atrito entre o corpo e a superfície de contato,
aumento do tamanho da base de apoio na direção da linha de ação de uma força externa, posicionamento horizontal do centro de
gravidade próximo da borda de apoio sobre a força externa atuante, posicionamento vertical do centro de gravidade o mais baixo
possível. A complexidade do equilíbrio e a grande variação de habilidade de um nível de idade para outro. Como a aquisição do
andar, correr e pular e as inúmeras variações locomotoras, o problema do equilíbrio é de vital importância na aquisição da
habilidade em praticar esportes. O objetivo deste estudo é discutir sobre os fatores biomecânicos envolvidos no equilíbrio
estático e dinâmico durante as ações motoras, como a marcha humana (andar) e detectar deslocamento posturais incorreta que
possam causar futuras patologias. Os conceitos provenientes da física nos permitem entender vários aspectos sobre o corpo
parado ou em movimento, tornando as ações humanas mais precisas e econômicas. Para a realização da pesquisa serão
analisadas crianças entre onze a quatorze anos de idade de ambos os sexos, será utilizada medição objetiva e não apenas uma
imprecisa observação subjetiva.
RESUMO N° 51
ATIVIDADE MIOELÉTRICA DO BÍCEPS BRAQUIAL NA FLEXÃO DO COTOVELO EM TRÊS DIFERENTES
POSIÇÕES DO OMBRO
Daniel de S. Alves, Marcelo J. Franceschin, Matheus M. M. de Sousa, Tatiana C. Garrido, Thiago T. da Matta, José M. de
Oliveira, Lilian F. Oliveira.
Lab. de Biomecânica EEFD/UFRJ
[email protected]
Exercícios para fortalecimento do grupamento muscular flexor do cotovelo são comumente utilizados em programas de
treinamento de força. Diversas posturas de execução são aplicadas com o intuito de diferenciar o tipo de trabalho muscular,
porém estudos de mecânica muscular são necessários para elucidar estas diferenças. O objetivo deste estudo foi comparar a
atividade mioelétrica do bíceps braquial na flexão de cotovelo com sobrecarga em diferentes posições do ombro. Um grupo de
22 homens (idade média de 23,04 ± 3,47 anos, massa corporal de 79,61 ± 11,62 kg e altura de 1,77 ± 6,4 m) realizaram um teste
de contração voluntária máxima (CVM). Foram posicionados eletrodos superficiais (tipo Ag/AgCl) para a aquisição da atividade
mioelétrica do bíceps braquial e um acelerômetro aderido ao punho, para análise da amplitude do movimento durante as
execuções. Uma carga equivalente a 40% da registrada no teste de CVM foi utilizada para realizar 3 diferentes exercícios de
flexão de cotovelo: execução em pé; com o braço apoiado no encosto de um banco inclinado a 50o (“Scott”) e sentado em
encosto inclinado a 50o. O sistema de aquisição constou de um eletromiógrafo com ganho 1000, um acelerômetro de 1,5g, um
conversor A/D (National Instr.) com freqüência de amostragem de 1kHz. O programa de aquisição e processamento dos sinais
foi desenvolvido em LabView (v.6.0). Foi calculado o valor eficaz da atividade mioelétrica nas fases concêntrica e excêntrica
do movimento e estes foram normalizados pela CVM. A amplitude de cada fase do movimento foi dividida em três partes iguais
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
e calculado o VE para cada uma delas. A comparação dos resultados foi feita através do teste ANOVA com medidas repetidas
com nível de significância de 5%. A atividade mioelétrica da fase concêntrica foi aproximadamente 60% maior do que na fase
excêntrica. Comparando as posturas, a atividade muscular seguiu um padrão similar na execução em pé e no banco inclinado,
apresentando na fase concêntrica uma característica crescente, finalizando com aproximadamente 50% mais atividade do que no
início do movimento. Na fase excêntrica o comportamento foi inverso, com decréscimo entre 20 à 30% da atividade no fim da
fase excêntrica. No "Scott" o padrão foi diferente, com uma redução da atividade na fase concêntrica (aproximadamente 50%) e
na fase excêntrica, um aumento de 66 %. No "Scott", o movimento iniciou em média de 53,81o ± 9,81 de flexão do cotovelo,
indicando que o bíceps iniciou o movimento com comprimento muscular menor e com pouca amplitude. Não foi observado
aumento da intensidade da ação muscular com a utilização do banco inclinado. A postura "Scott" apresentou padrão de atividade
diferente das outras execuções, com redução da eficiência mecânica.
RESUMO 74
ESTUDO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE SURFISTAS
Rodrigo Levy Oliveira, Lilian Fernandes de Oliveira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]/[email protected]
Introdução: Estudos científicos sobre o surfe são pouco encontrados e na sua maioria abordam questões relacionadas ao
consumo de oxigênio e a força muscular. O equilíbrio, uma valência física tão importante para este grupo, não tem sido objeto de
estudo. A estabilometria é uma técnica de avaliação do equilíbrio postural, com aplicação nas áreas clínica e desportiva. São
relatados estudos estabilométricos em atividades como remo, basquete e dança. Nesta técnica são monitorados os deslocamentos
do centro de pressão dos pés que representam as oscilações posturais. Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar o equilíbrio
estático de surfistas através da técnica estabilométrica. Método – Amostra: participaram 14 surfistas com altura média de 1,73 ±
0,07 m e massa média 68,09 ± 8,73 de kg, idade média de 24,4 ± 4,84 anos e tempo de prática médio de 13 ± 3 anos, após
consentimento escrito. Foi utilizada uma plataforma de força accu-sway (AMTI) e um lap---top Toshiba. Protocolo: Dois testes
consecutivos de 20 segundos cada, o primeiro de olhos abertos e o segundo de olhos fechados, com os pés unidos sobre a
plataforma. Parâmetros: Os parâmetros observados foram área de oscilação, deslocamento médio e velocidade média do centro
de pressão. A estatística foi o teste não paramétrico kruskall-Wallis com nível de significância de 5%. Resultados: Os
resultados demonstraram que os parâmetros analisados estão dentro da faixa de normalidade referida na lirteratura. Não foram
encontradas diferenças significativas para os testes de olhos abertos e fechados o que diferencia esta população dos indivíduos
não-atletas, que em geral apresentam maior velocidade média de deslocamento do centro de pressão quando de olhos fechados.
Conclusão: Desta forma concluímos que estes indivíduos estão dentro da faixa de normalidade sendo que a diferença parece
estar relacionada com a manutenção do controle postural mesmo com a ausência da entrada do sistema visual.
TEMA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, TREINAMENTO E SAÚDE
RESUMO N° 4
ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DOS DESPORTISTAS DE ALTO NÍVEL (IMPLICAÇÕES NO RENDIMENTO E
SAÚDE DO ATLETA)
Wanderson de Souza de Almeida
Pós-graduação da Escola de Educação Física e Desportos EEFD-UFRJ.
[email protected]
Introdução: Tendo em vista a grande competitividade nos esportes de alto rendimento a nível mundial, onde o detalhe faz a
diferença na formação de um campeão, podemos avaliar que atletas que apresentam alguma desordem de cunho imunológico
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
têm menos possibilidade de suportar cargas de treinos árduos e conseqüentemente manterem-se de forma competitiva, por
desencadearem um estado de doença e desequilíbrio orgânico. Objetivo: Explanar sobre os estados de comprometimento do
sistema imunológico de atletas de alto nível mediante as árduas jornadas de treinos, relacioná-lo a uma vertente epidemiológica
entre os diferentes esportes, evidenciando qual e o impacto desses estados imunológicos na carreira desportista de alto
rendimento, já que o desportista e um profissional da atividade física, e relacionar esses estados de depressão imunológica a
doenças que comumente compromete a saúde orgânica e o alto rendimento atlético e mediante a todo esse contexto qual e o atual
conhecimento dos treinadores desportivo para identificar e ate mesmo tomar alguma medida para amenizar esses estados.
Procedimentos metodológicos: Pesquisa teórica onde a principal fonte de informação advem de um vasto compendio cientifico
nacional e internacional. Amostras: Atletas de alto nível de diferentes modalidades que apresentaram alguma desordem
imunológica reativa aos treinos árduos e suas variáveis. Principais resultados encontrados: Nos dias de hoje fica evidente
através de forte fundamentação cientifica, que atletas que treinam de forma exaustiva, seguem padrões nutricionais
descompensados e sofrem grande pressão psicológica emocional são mais susceptíveis a desordens de cunho imunológico,
levando o atleta a um estado de doença e desequilíbrio da homeostase orgânica. Conclusões: mediante a tudo que foi exposto e
de estrema importância que treinadores de alto rendimento entendam um poço mais sobre o funcionamento dos mecanismos do
sistema imunológico e sua relação direta com os treinos físicos intensos. Hoje e cientificamente provado que existe um conjunto
de variáveis que abrangem vertentes neurofisiológicas, hormonais, nutricionais e psicológicas emocional que quando unidas
desencadeiam no atleta uma depressão dos mecanismos imunológicos, onde esses estados atingem diretamente a saúde e a
manutenção do alto rendimento atlético.
RESUMO N° 5
POSTURA BIOÉTICA DO TREINADOR DESPORTIVO EM UMA EQUIPE MULTIDICIPLINAR
Wanderson de Souza de Almeida
Pós-graduação da Escola de Educação Física e Desportos
EEFD-UFRJ.
[email protected]
Introdução: Nos dias de hoje nos deparamos a um enorme avanço cientifico tecnológico aplicado as praticas esportivas voltadas
ao desporto de alto nível, onde cada vez mais evidenciamos equipes com caráter multidisciplinar abrangendo a fusão de
conhecimentos como biofísica, bioquímica, biomecânica, psicologia do esporte, fisiologia e engenharia. Mediante a todo esse
contexto qual seria o comportamento bioético profissional de um treinador desportivo mediante as difíceis decisões tomadas
frente a uma equipe multidisciplinar, tendo em vista que em uma equipe multidisciplinar os integrantes podem abranger valores
bioético profissionais distintos. Objetivo: Tendo em vista a responsabilidade da figura do treinador desportivo rezando pela
integridade geral do atleta, o tema vem no sentido de levantar um corum de discursões no que diz respeito à participação do
treinador em todas decisões que são direcionadas ao atleta de alto nível, até mesmo as mais particulares que vão desde a
aplicação de métodos tecnológicos nos treinamentos ao uso de ergogênicos lícitos e ate mesmo ilícitos ´´dopping``, já que nos
dias de hoje muito se comenta sobre as formas de ergogênia genética onde a responsabilidade bioética profissional de todos os
integrantes de uma equipe de treinamento estão a prova, porque em dias atuais ainda não existe métodos antidopagem para
detectar algumas drogas. Procedimentos metodológicos: pesquisa de cunho teórico onde as principais fontes de informações
advem de fundo literário cientifico e filosófico. Amostra: A amostra pode ser analisada como a relação dos vários casos de
atletas que foram campeões e tiveram ou não envolvimentos em escândalos com comitês antidopagem. Conclusões: Sempre
quando e analisados casos graves envolvendo atletas de alto nível em atos ilícitos, têm que avaliar a parcela de responsabilidade
bioética da equipe desse atleta, sendo assim e de extrema responsabilidade o cuidado do treinador com seus atletas
principalmente em uma época que já se fala em dopping genético onde os métodos antidopagem não têm tecnologia o suficiente
para detectar tais métodos, lembrando sempre que o fair-play e a base de todos os métodos utilizados nos desportos de alto nível
mundial.
RESUMO N° 9
ATIVIDADE FÍSICA COMO FATOR DE REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL
Fernanda Mesquita Soares
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ricardo Lopes
Flávia da Silva Pereira Albuquerque Oliveira
Tonia Costa (Orientadora)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de educação física e Desportos
[email protected]
O excesso de peso afeta uma em cada quatro mulheres e um em cada cinco homens. Dados da ABESO (Associação Brasileira
para o Estudo da Obesidade) afirmam que no Brasil, 40% das pessoas encontram-se acima do peso ideal. No país do Fome Zero,
as taxas de obesidade e sobrepeso são maiores do que as de nutrição. O estilo de vida, sedentarismo, estresse e alimentação
desequilibrada são alguns dos fatores que contribuem para o excesso de peso. Para Pollock & Wilmore (1993), “o excesso de
peso é simplesmente definido como aquela condição onde o peso do indivíduo excede ao da média da população, determinada
segundo o sexo, a altura e o tipo de compleição física” (p. 47). O objetivo deste estudo é discutir a eficácia da atividade física no
processo de redução do percentual de gordura corporal, bem como esclarecer a maneira mais eficaz para a redução do percentual
de gordura corporal (tipo de atividade). Classifica-se como uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo (Gil, 1999) baseada
no levantamento de fontes de leitura corrente, livros de referência, bem como periódicos. A análise dos dados de papel se deu a
partir de análise de conteúdo, onde o foco foi a busca de regularidades. De acordo com Katch et al. (2003), os riscos do excesso
de peso para a saúde incluem, dentre outros: diabetes, hiperlipidemia, gota, insuficiência cardíaca, doença coronariana,
hipertensão, doença esquelética degenerativa, hipertonia essencial, cálculo biliar e uma enorme sobrecarga psicológica, podendo
até provocar uma queda no status social e um comprometimento do relacionamento sexual. Para obtenção de um emagrecimento
da maneira mais saudável possível, é indicado aliar uma dieta adequada ao biótipo e ao cotidiano de cada indivíduo às
atividades aeróbias e anaeróbias, também respeitando as individualidades biológicas. As atividades aeróbias atuam diretamente
no metabolismo das gorduras e propiciam um gasto calórico de acordo com a sua intensidade e duração, enquanto as atividades
ditas anaeróbias promovem um gasto calórico indireto, uma vez que tendem a alterar o metabolismo, favorecendo uma maior
perda calórica mesmo em repouso. A realização conjunta destes dois tipos de atividades proporciona maior eficácia no alcance
do objetivo proposto, já que uma complementa a outra. Pois, enquanto a atividade aeróbia estará utilizando a gordura como fonte
energética durante a realização de exercício, a atividade anaeróbia proporciona alterações no metabolismo basal e aumento de
massa corporal magra (massa muscular), de forma que estará possibilitando a queima da gordura mesmo após a realização da
atividade. Este estudo é parte integrante da Monografia de conclusão de Licenciatura em Educação Física.
RESUMO N° 21
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE GORDURA PREDITOS PELAS EQUAÇÕES DE
POLLOCK E PETROSKI PARA MULHERES
Aila Carine Ruz Martins1, Guilherme de Almeida Gerken1, 2, Alexandre Tempesta Lincoln 1,2 ; Arno Perilliér Schneider1,2 &
Marcelo Eduardo de Almeida Martins2,3
1. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ - Pós Graduação Lato Sensu em Treinamento Desportivo.
2.Escola de Educação Física do Exército – EsEFEx – Rio de Janeiro – RJ.
3. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Motricidade Humana (PROCIMH) da Universidade Castelo Branco.
Rio de Janeiro – RJ.
[email protected]
Existem várias equações de predição para estimar o percentual de gordura (G%) em humanos. Porém, alguns desses métodos
indiretos de análise de composição corporal não condizem com a realidade de determinados indivíduos, dificultando a escolha
do protocolo a ser utilizado. A equação de Pollock (7dobras) vem sendo largamente utilizada pelos profissionais de Educação
Física para avaliar o percentual de gordura de mulheres com idade entre 18 e 55 anos. Petroski desenvolveu e validou equações
de predição para mulheres da região sul do Brasil com idade entre 18 e 51 anos e validou a equação de Pollock (7 dobras) para
esta mesma população. O objetivo deste estudo foi comparar e correlacionar os percentuais de gordura preditos pelas equações
de Pollock e Petroski para mulheres residentes na cidade do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 54 mulheres com massa
corporal 57,86 ± 7,45 kg, estatura 164,38 ± 5,34 cm e idade 32,88 ± 5,32 anos, com máximo de 45 e mínimo de 23 anos. Foram
mensuradas as dobras cutâneas tricipital, supra-ilíaca, coxa, abdômen, peitoral, subescapular, axilar média e panturrilha medial.
Utilizou-se os protocolos de Pollock (1980) e Petroski (1985) para mensurar a densidade corporal. Foi utilizada a equação de Siri
(1956) para transformar a densidade corporal em percentual de gordura. O resultado do percentual de gordura predito pela
equação de Pollock foi 23,86 ± 5,15 % e o resultado de Petroski foi 24,69 ± 4,07%. Para verificar a normalidade das variáveis
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov (K-S) que apresentou distribuição normal para Pollock (K-S z= 0,57 para p = 0,91)
e Petroski (K-S z= 0,32 para p = 1,00). Foi utilizado o teste t de student pareado para verificar a diferença entre as médias.
Verificou-se que houve diferença significativa entre as médias dos percentuais de gordura estimados por Pollock e Petroski (t = 3,03 para p = 0,004). Foi utilizada a correlação de Pearson para correlacionar os percentuais de gordura. Verificou-se que houve
uma correlação direta, forte e significativa (r = 0,93 para p = 0,01). Da análise dos resultados conclui-se que há diferença
significativa entre as médias dos percentuais de gordura de Pollock e Petroski e que a correlação entre os dois protocolos foi
direta, forte e significativa. Sugiro novos estudos que utilizem a pesagem Hidrostática para validação dos protocolos em
questão.
RESUMO N° 24
AS CONSEQUÊNCIAS DO TREINAMENTO EXCESSIVO DO EXERCÍCIO DE SOLO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
PARA CRIANÇAS DO SEXO FEMININO ATÉ 15 ANOS
Clarissa Fontenele de Castro Lima e Eduardo d’Andréa Vale
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
[email protected] ou [email protected]
Nos últimos anos, vem-se observando a crescente participação de crianças na prática desportiva da ginástica artística com
treinamento específico, visando principalmente a resultados imediatos em competições de alto nível. No entanto, pressupõe-se
que o caráter competitivo pode trazer conseqüências no sentido de influenciar negativamente o crescimento e desenvolvimento
na infância e também no que diz respeito à ordem psíquica. Destaca-se nessa revisão bibliográfica a importância que tem o
movimento no desenvolvimento infantil, embora essa prática desportiva precoce com rendimento voltado para competição
possa trazer como conseqüência o aumento de lesões desportivas. Aponta-se o exercício de solo como o aparelho de maior risco
de proporcionar lesões nas jovens ginastas, sendo os membros inferiores os mais afetados devido, principalmente, as
aterrissagens mal sucedidas nos saltos durante seus treinamentos excessivos. Medidas preventivas neste desporto são apontadas
como imprescindíveis para tentar de alguma forma a não interrupção brusca de uma carreira atlética precocemente como ocorre
na maioria dos casos com ginastas de elite.
RESUMO N° 25
IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA NO EQUILÍBRIO DA GLICEMIA CAPILAR EM CLIENTES DO GRUPO DE
DIABETES DO HUAP
Fernanda Fátima Almeida Silva; Hevelini Lopes; Rafaela Vasconcelos; Vera Saboya;Verônica Pinheiro
Universidade Federal Fluminense
[email protected]
Já é evidente na literatura que dentre as inúmeras formas de realizar o controle glicêmico a atividade física é uma das mais
significativas. Isto porque, além de outras vantagens, promove uma maior sensibilidade da musculatura ativa pela insulina. Este
estudo tem como meta comprovar ao nosso público alvo (clientes do Grupo de Diabetes do HUAP) e aos profissionais de saúde
a relação benéfica entre a prática de atividade física e o controle da glicemia capilar, uma vez que é sabido que o controle
glicêmico é sensivelmente alterado. Além disso, buscamos promover a integração e socialização do Grupo de Diabetes. A
demonstração prática da atividade física, além da sua recomendação no ambulatório, comprova a sua importância diante dos
evidentes resultados que encontramos junto ao público alvo. Objetivamos demonstrar aos clientes e profissionais de saúde o
impacto da atividade física no controle da glicemia, além de fortalecer as relações interpessoais e aumentar a auto-estima. Por
solicitação da clientela do Grupo de Diabetes foi realizada uma caminhada de 1 Km orientada por um professor de Educação
Física em um parque central da cidade de Niterói (Campo de São Bento). Foi verificada a glicemia dos 22 clientes participantes
antes e depois da atividade física, concluindo com um lanche coletivo. Os sujeitos eram idosos e do sexo feminino em sua
maioria, com idade média de 60 anos, aposentados e sedentários. Verificou-se uma diminuição significativa da glicemia capilar
em todos os participantes da atividade, além da intensa socialização e conscientização dos integrantes sobre a importância da
atividade física no cotidiano dos mesmos. Verificamos que a atividade física é de suma importância para o controle da glicemia
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
capilar. Além disso, reduz o estresse, aprimora e fortalece as relações interpessoais, aumenta a auto-estima dos que a realizam,
que verificam e discutem o seu progresso com outros integrantes.
RESUMO N° 28
O TREINAMENTO TÉCNICO NO NADO SINCRONIZADO
Luciana Goulart Rodrigues
Pós-graduação em Treinamento Desportivo da EEFD
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
E-mail: [email protected]
Introdução: A orientação do treinamento de atletas de alto nível da modalidade de Nado Sincronizado (N.S.) é uma tarefa
complexa que demanda um profundo conhecimento seus aspectos técnicos para que se possa tomar decisões quanto ao
treinamento ideal. Objetivo: Promover o desenvolvimento técnico das atletas, possibilitando que as mesmas cheguem ao
período competitivo em ideais condições de performance tanto em Figuras quanto em Coreografias, através dos aspectos:
cognitivos, afetivos e psicomotores. Metodologia: Com base na revisão bibliográfica e em observações empíricas da prática do
treinamento de equipes de N.S. buscou-se a descrição mais adequada de treinamento técnico para este esporte. Discussão: O
desenvolvimento do domínio cognitivo vem através do conhecimento das regras (de forma oral, visual), dos métodos de
autocorreção e correção-mutua e de explicações teóricas que alcance o nível de desenvolvimento cognitivo da atleta. O domínio
afetivo se desenvolve fornecendo a atleta confiança do seu conhecimento, estimulando a cooperação e união, utilizando técnicas
motivacionais, permitindo que elas se sintam como parte integrante do processo, estando em dia com os seus objetivos. Para se
promover o desenvolvimento do domínio Psicomotor se faz necessário um planejamento objetivado e periodizado a fim de
progredir pedagogicamente através das posições básicas, movimentos básicos, combinados e complexos, tanto no caso das
figuras quanto nas coreografias, das menores partes ate as completas, chegando inclusive no estagio de estimulo a criatividade da
atleta. Os diferentes implementos e formas de educativos e correções são de extrema importância em um treinamento,
principalmente no alto nível. Conclusão: A prescrição do treinamento para a nadadora de N.S. objetiva, portanto o bom
equilíbrio entre o desenvolvimento das capacidades físicas e técnicas, sendo esta ultima alcançada de forma global através do
desenvolvimento dos aspectos: cognitivos, afetivos e psicomotores.
RESUMO N° 29
ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTOPARA O NADO SINCRONIZADO
Luciana Goulart Rodrigues
Pós-graduação em Treinamento Desportivo da EEFD
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
E-mail: [email protected]
Introdução: A orientação do treinamento de atletas de alto nível da modalidade de Nado Sincronizado é uma tarefa complexa
que demanda um profundo conhecimento seus aspectos fisiológicos para que se possa tomar decisões quanto ao treinamento
ideal.Objetivo: Considerando os aspectos fisiológicos da modalidade desportiva, levantar quais as formas de treinamento físico
mais adequadas para a preparação física das atletas que propicie a melhor execução de uma rotina com duração de quatro
minutos.Metodologia: Com base na revisão bibliográfica e em observações empíricas da prática do treinamento da Seleção
Brasileira de NS Junior em sua fase preparatória para o “Campeonato Mundial de 2004”, buscou-se a descrição mais adequada
de treinamento para este esporte. Discussão: Em estudo desenvolvidos com nadadoras de NS foi verificado que a concentração
de lactato sangüíneo apresenta menores valores no meio da rotina livre. Os autores sugerem que até o meio da coreografia da
rotina livre os estoques de fosfo-creatina e o metabolismo aeróbico foram priorizados pelo organismo na produção energética.
Em contra partida, ao final do período da rotina livre, sua mais importante fonte de energia passa a ser a glicolítica, que gera o
aumento considerável dos níveis de lactato sangüíneo. O metabolismo energético aumenta linearmente com o tempo de execução
de uma coreografia. O fato da grande demanda da via glicolitica rápida durante as rotinas de NS sugere que o treinamento de
tolerância ao lactato deve ser destacado na sua fase específica. Baseado nos aspectos fisiológicos do treinamento, ressaltamos
que, mesmo se tratando o NS de uma modalidade com predominância de solicitação da via glicolítica, o programa de
treinamento deve estimular também a capacidade aeróbia das atletas, pois uma melhor potência aeróbia vai permitir menor
acúmulo de lactato além possibilitar uma remoção mais eficiente do mesmo durante a prova e na recuperação entre séries.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Conclusão: A prescrição do treinamento para a nadadora de NS objetiva, portanto o bom equilíbrio entre o desenvolvimento das
capacidades aeróbias na fase preparatória e o desenvolvimento da potência anaeróbia.
RESUMO N° 35
ALONGAMENTO E FLEXIBILIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE PRATICANTES DE BALLET
CLÁSSICO E JAZZ
Melissa Lacerda de Lima
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Física - LEPEF
[email protected]
Este estudo tem como tema o ballet e as implicações da flexibilidade para tal e em tal prática corporal e objetiva identificar os
níveis de flexibilidade em praticantes de ballet comparado-os com praticantes de jazz (escolhido por suas características
técnicas), para daí observar se a prática do ballet auxilia no aprimoramento da flexibilidade. A pesquisa foi realizada através de
uma pesquisa de base experimental, com aplicação do flexiteste proposto por Pavel & Araújo apud Monteiro (1998, p.62) e
realizada com praticantes de ballet e jazz que não fazem nenhum tipo de treinamento específico de flexibilidade. Também foi
aplicado um questionário aos participantes do teste, como forma de identificar o histórico de atividades realizadas de forma
sistemática, para assim, melhor definir o perfil dos dois grupos. Considerando os resultados obtidos, podemos perceber que os
praticantes de ballet obtiveram melhores resultados, sendo a maioria classificada como de nível excelente e nenhum inferior ao
nível bom. Já os praticantes do Jazz tiveram resultados classificados como médio + e algumas classificações circulando entre
bom e excelente. Nenhum dos avaliados obteve grau de hipermobilidade, que é considerado um alto nível de flexibilidade, sendo
que para tal é necessário atingir um resultado maior que 70 pontos no flexiteste. A distribuição dos resultados entre os segmentos
corporais analisados ficou assim: membro inferior, superior e tronco com uma diferença maior entre membro inferior, onde os
praticantes de ballet possuem uma maior pontuação, denotando uma tendência de maior exigência do ballet na flexibilidade
articular dos membros inferiores. No tronco e membro superior, observamos valores equilibrados na diferença entre os
resultados, tendo os praticantes do ballet novamente uma relevante vantagem. Através dos resultados observamos que na
percentagem geral, os praticantes do ballet obtiveram 13,1% de diferença para os praticantes do jazz. Avaliando os segmentos
separadamente, os praticantes do ballet obtiveram a diferença de 20,87% no tronco, 16,1% nos membros inferiores e 7,7% nos
membros superiores. O segmento corporal no grupo de praticantes de ballet que mais se aproximou da pontuação máxima do
teste foi o tronco, que alcançou 91,07 da pontuação máxima do teste.Os resultados deste estudo mostram que no conjunto de
indivíduos estudados, a técnica clássica se mostrou mais eficaz em melhorar os níveis de flexibilidade em relação ao jazz,
contudo, não podemos identificar o quanto ela foi eficaz, pois não foram conhecidos os níveis de flexibilidade dos indivíduos
antes da prática sistematizada da atividade, definindo-se como uma limitação da pesquisa, onde estudos futuros tentarão a partir
dos resultados obtidos nesta pesquisa, definir melhor esta variável.
RESUMO N° 37
ATIVIDADE FÍSICA E IDOSOS DA UNATI - UniFOA:
ANÁLISE DOS DADOS DE UMA PRÁTICA
José Cristiano. P. L. da Silva
Fernanda D. de Oliveira
Melissa L. Lima
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Física - LEPEF
Coriolano P. da Rocha Junior
[email protected]
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Este estudo tem como tema à participação de idosos em programas de atividade física na Universidade Aberta da Terceira Idade
(UNATI) do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e tem como problema, quais as motivações para participação em
programas de atividade física? As questões Investigadas foram: quais as razões para participação em programas de atividade
física? Quais as razões pela escolha da atividade? Qual o tempo de participação no programa? Este estudo objetivou traçar um
perfil da comunidade de idosos da UNATI - UniFOA, para contribuir na própria sistematização deste. As justificativas se
referem ao trato da intervenção cotidiana da Educação Física num programa para idosos, de forma a melhor compreender e
estruturar as ações. A metodologia adotada é o estudo de caso num tratamento quantitativo descritivo, usando como técnicas de
investigação a observação sistemática e questionários fechados. O estudo realizou-se com idosos regularmente matriculados no
programa UNATI-FOA, em seu projeto de caminhada orientada num total de 40 alunos. O público selecionado e investigado
(29), foi o total presente num dos dias de aula aleatoriamente escolhida, dentre os vários observados perfazendo um total de
72,5% dos matriculados. Como resultados, vemos que do total de investigados 75,86%(22) são mulheres e 24,14%(07) são
homens; quanto à idade, 37,93%(11) estão entre 46 e 55 anos, 31,03%(09) entre 56 e 65 anos, 24,14%(07) entre 66 e 75 anos,
6,90%(02) entre 76 e 85 anos. Quanto ao tempo de participação no programa, 3,45%(01) participam a menos de um mês, 6,90%
(02) tem de 1 a 5 meses de participação, 31,03%(09) participam de seis meses a um ano e 58,62%(17) estão a mais de um ano no
programa. No aspecto razões para participação, 41,3%(12) apontam a vontade de estar entre amigos, 31%(09) a indicação
médica, 10,3%(03) a necessidade de ocupação de tempo e 34,4%(10) à vontade de fazer parte de um grupo social. Quando se
trata da escolha da caminhada orientada, 6,8%(02) apontam o professor como razão da escolha, a saúde é indicada por 44.8%
(13), estar com/fazer amigos é objetivo de 10,3%(03), 37,9%(11) falam da indicação médica e outros aspectos, é indicado por
20,6%(6). Nestes dois últimos itens, poderia ser apontado mais de um aspecto na resposta. Quando perguntados se a caminhada
orientada atingia aos objetivos, 100%(29) dizem que sim. Desta forma, concluímos que entre os idosos estudados a entrada num
programa como a UNATI-FOA é em sua maior parte por causa de aspectos relacionados à vontade/necessidade de estabelecer
relações sociais, já na escolha pela atividade, aspectos relacionados à saúde são a maior razão apontada. Observa-se ainda que a
maioria demonstra um bom nível de participação com seis meses ou mais no programa e todos se mostram satisfeitos com o que
está sendo feito na atividade escolhida.
RESUMO N° 43
EMAGRECIMENTO: MUSCULAÇÃO E ATIVIDADES AERÓBIAS DE BAIXA INTENSIDADE
Camila Vilanova Costa e Silvia Izidoro Ferreira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected] / [email protected]
A redução do tecido adiposo costuma ser um dos programas de condicionamento físico. Atualmente verificamos um aumento da
utilização da musculação para ajudar no processo do emagrecimento. De acordo com Costill,, em repouso a energia necessária
para o metabolismo é derivada tanto dos carboidratos quanto das gorduras. Os carboidratos ingeridos são captados pelo músculo
e pelo fígado e em seguida são transformados em glicogênio. Quando necessário, o glicogênio do fígado é reconvertido em
glicose, que será transportada aos tecidos onde será metabolizada. Os estoques de energia sob forma de gordura são maiores que
os de carboidratos. Sendo que elas são menos acessíveis para o metabolismo celular porque precisam ser transformadas de
triglicerídeos para ácidos graxos livres utilizados para a formação de ATP.Os exercícios aeróbios de baixa intensidade ativam as
fibras tipo I (de contração lenta, oxidativa) que favorecem o metabolismo das gorduras. Já os exercícios contra resistência, além
das fibras tipo I, ativam as fibras tipo IIa, e se o treino for de alta intensidade ativam também as do tipo IIb. Essas duas últimas
favorecem a utilização do carboidrato como via energética principal. Nos dois casos existem a perda de gordura. Na atividade
aeróbia de baixa intensidade esta perda é direta pois existe o oxigênio disponível que favorece a oxidação da glicose oferecendo
uma boa quantidade de ATP ao sistema. Já no caso dos exercícios resistidos, continua-se utilizando a fibra tipo I sendo que a
intensidade do exercício faz com que também seja utilizado o carboidrato para complementar a quantidade de ATP necessária. O
gasto deste substrato será importante porque baixará o estoque do mesmo no organismo. Sendo assim o carboidrato vindo da
alimentação irá repor estes estoques deixando que a gordura seja metabolizada para as atividades diárias. Caso os estoques de
carboidratos estivessem normais as quantidades extras destes substratos iriam poupar o metabolismo das gorduras e iriam ser
utilizados para o metabolismo. Então, podemos dizer que a musculação é uma faca de dois gumes, ou seja, ao mesmo tempo que
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
consome mais substratos favorecendo o emagrecimento, ela é interrompida para as fases de descanso no qual não existe o gasto
de calorias com atividade. Já nas atividades aeróbias de baixa intensidade o gasto calórico é contínuo. Broeder at al (1992)
realizou um trabalho de 12 semanas comparando esses sistemas energéticos. O grupo que treinou endurance obteve perda de
gordura e o treino com pesos induziu tanto um aumento da massa magra quanto a redução de gordura corporal. Percebemos
então que podemos fazer uso da musculação quando o objetivo é a perda de gordura corporal tendo sempre em mente que o
principal fator que gera o emagrecimento é o balanço calórico negativo.
RESUMO N° 47
ESTUDO COMPARATIVO DE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E METABÓLICAS ENTRE MILITARES
OFICIAIS E GRADUADOS DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA.
Denilson Carlos Ferreira Lopes; João Paulo Borin
Programa de Pós Graduação em Educação Física – Unimep
Carlos Roberto P. Padovani –Doutorando em Energia na Agricultura – FCA/UNESP – Botucatu
Carlos Roberto Padovani – Prof. Titular IB/UNESP - Botucatu
[email protected]
Introdução: Os militares de maneira geral, devem estar sempre aptos para as funções que lhes forem delegadas, desse modo é
extremamente necessário estarem preparados tanto física como psicologicamente para desempenho de suas atividades. Para
tanto, as instituições militares dispõem de instrumento que fornece informações sobre atuais condições físicas, conhecido como
Teste de Aptidão Física Militar (TAFM). Objetivo: Nesse sentido, no presente trabalho objetiva-se comparar diferentes
variáveis (idade, peso, estatura, percentual de gordura, metragem total percorrida, potência aeróbia e), estabelecidas no primeiro
semestre do ano de 2004, entre oficiais e graduados da Academia da Força Aérea. Metodologia: As unidades observacionais
constituíram-se de 196 militares do sexo masculino, sem quaisquer restrições físicas. Os grupos foram divididos em: i) treinados
(faziam atividade física sistematizada pelo menos 3 sessões na semana, por um período de pelo menos 1 hora cada sessão,
independente da atividade) e, ii) não treinados (não seguiam os padrões mínimos estabelecidos anteriormente). Os principais
resultados são apresentados na tabela1.
Tabela 1. Média e desvio-padrão das variáveis estudadas segundo grupo e respectivo resultado do teste estatístico.
Grupo
Resultado do
Teste
Conclusão
Variável
Não Treinados Treinados
Estatístico
Idade (anos) 34,56 ± 8,07 35,39 ± 7,66 0,74 (P>0,05) D=T
Peso (Kg) 80,15 ± 11,05 76,68 ± 11,05 2,20 (P<0,05) D>T
0,61 (P>0,05) D=T
Estatura
173,97 ± 12,93 175,12 ±
(cm)
13,57
Gordura (%) 23,74 ± 5,23
D<T
17,30 ± 4,79 8,98
(P<0,0001)
Corrida (m) 2145,26 ±
7,17
D<T
2445,36 ±
(P<0,0001)
251,87
329,16
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Potência
D<T
36,48 ± 5,78
42,90 ± 7,37 6,78
Aeróbia (ml.
(P<0,0001)
Kg.min)
Conclusão: A partir dos resultados obtidos, nota-se homogeneidade dos grupos quanto a idade e estatura, os destreinados são
mais pesados enquanto que os treinados diferem na distância total percorrida, potência aeróbia e gordura corporal, apontando
assim, para melhores condições nos testes de aptidão física.
RESUMO N° 55
IDENTIFICAÇÃO DA FADIGA MUSCULAR ATRAVÉS DE PARÂMETROS VENTILATÓRIOS E
ELETROMIOGRÁFICO DE ATLETAS DE ALTO NÍVEL
Juliana dos Santos Ornellas, Talita Adão Perini, Glauber Lameira de Oliveira, Renato Massimiliani, José Magalhães, Líliam
Fernandes de Oliveira, Marco Antonio Cavalcanti Garcia e Fátima Palha de Oliveira.
Laboratório de Fisiologia do Exercício (LABOFISE)
Laboratório de Biomecânica e
Instituto Virtual do Esporte (IVE) – EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução: A procura de um elevado nível de rendimento faz com que a resistência à fadiga muscular ocupe um papel de
destaque nos treinamentos. Deste modo, o conhecimento dos mecanismos responsáveis pela fadiga torna-se essencial para um
controle eficaz de um programa de treinamento. Neste sentido a biomecânica associada à fisiologia do exercício tem realizado
estudos sobre a relação entre o acúmulo de lactato e o declínio da tensão máxima na busca de quantificar a determinação dos
fatores que envolvem a atividade física. Objetivo: Identificar fadiga muscular através da associação das alterações metabólicas
fornecidas pelo método ventilatório e da análise dos sinais eletromiográficos do músculo gastrocnêmico, durante um teste
dinâmico de esforço máximo. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 5 nadadoras (17 ±1,4 anos) da seleção brasileira de 2004.
A ergoespirometria foi realizada em esteira (ECAFIX) com o protocolo de Bruce (sintoma-limite). As concentrações ciclo a
ciclo dos gases (VO2000-MEDGRAF), a vazão respiratória (pneumotacógrafo-MEDGRAF-médio) e o ECG (CARDIOMED)
foram processados em computador, em tempo real. Para a captação dos sinais de EMG foi utilizado um eletromiógrafo
(BIOVISION) e um programa de aquisição desenvolvido em LabView. Todo o protocolo de aquisição de sinais de EMG seguiu
as normas estabelecidas European Recommendations for Surface eletromyography (SENIAM Projec). O parâmetro extraído do
sinal de EMG foi referente à variação em amplitude da condução de potenciais de ação das unidades motoras (VCPAUMs). Os
cálculos dos parâmetros, a estatística descritiva dos dados e a comparação (t-Student não pareado) das variáveis entre os grupos
foram realizados empregando o programa “Statistica” para Windows (5.1; 1998) com p ≤ 0,05. Resultados: A detecção dos
sinais de EMG foi dificultada pela característica do protocolo de exercício usado (teste dinâmico) que promoveu grande
quantidade de ruídos nos sinais. Nos dados aproveitados na análise, observou-se o aumento da amplitude do sinal de EMG entre
os estágios do exercício, mas esse aumento não permitiu a identificação do limiar de fadiga no músculo gastrocnêmico.
Constatou-se a tendência ao decréscimo da amplitude do sinal apenas no último estágio de exercício, esse comportamento do
sinal caracterizaria o limiar de fadiga. Embora não tenha sido constatada a fadiga na musculatura analisada pelo EMG, foi
observada a fadiga metabólica e cardiorespiratória pela ergoespirometria.Conclusão: Os resultados dessa análise não permitiram
identificar a correlação entre as duas técnicas empregadas. Destaca-se a necessidade da continuidade desse estudo de modo a
aprimorar a utilização das duas técnicas nessas condições de exercício, dada a forte relação existente entre o índice de fadiga e o
limiar anaeróbio.
RESUMO N° 56
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE ATLETAS DE ELITE DE NADO SINCRONIZADO
Juliana dos Santos Ornellas, Talita Adão Perini, Glauber Lameira de Oliveira, Fátima Palha de Oliveira.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Laboratório de Fisiologia do Exercício (LABOFISE) e
Instituto Virtual do Esporte (IVE) EEFD/UFRJ
[email protected]
Introdução:Diversos parâmetros obtidos no teste ergoespirométrico (consumo de oxigênio- O2pic; Limiar anaeróbio-LA) têm
sido recomendados como forma de se avaliar a capacidade funcional de sedentários e de atletas.Objetivo: Avaliar a resposta
cardiorespiratória ao estresse físico de atletas de elite de nado sincronizado, de modo a fornecer parâmetros para direcionamento
de treinamento. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 16 nadadoras (17 ±1,4 anos) da seleção Brasileira de 2004 e 08
voluntárias não-atletas (21 ±3,0 anos). A ergoespirometria foi feita em esteira (ECAFIX) com o protocolo de Bruce (sintomalimite).As concentrações ciclo a ciclo dos gases (VO2000-MEDGRAF), a vazão respiratória (pneumotacógrafo-MEDGRAFmédio) e o ECG (CARDIOMED) foram processados em computador, em tempo real.Os parâmetros calculados foram
computados em repouso, exercício e recuperação.Foram obtidos os valores médios dos últimos 04 ciclos respiratórios referentes
à carga máxima alcançada no exercício para ventilação minuto ( E, L.min-1, STPD), consumo de oxigênio ( O2pico, mL.kg-1.
min-1, STPD) Limiar anaeróbio ventilatório (LA) e da freqüência cardíaca (FC) no exercício e na recuperação. O LA foi
estimado pelo equivalente ventilatório de oxigênio e de gás carbônico e pela razão de trocas gasosas ( E/ O2; E/ CO2 ; R)
sendo expresso em relação ao consumo de oxigênio em L.min-1. Os cálculos dos parâmetros, a estatística descritiva dos dados e
a comparação (t-Student não pareado) das variáveis entre os grupos foram realizados empregando o programa “Statistica” para
Windows (5.1; 1998) com p ≤ 0,05.Resultados:Foi observada diferença significativa entre as nadadoras ( O2pico= 54.31 mL.kg1.min-1)
e controle ( O2pico= 41,49mL.kg-1.min-1) para desempenho cardiorespiratório e em quase todas as variáveis analisadas.
Esse resultado expressa a heterogeneidade entre os grupos para os parâmetros observados.Conclusões: A disparidade entre o
desempenho dos diferentes grupos, favorável ao grupo de atletas, é positiva e retrata um trabalho que vem sendo feito na equipe.
Essa avaliação periódica favorece a programação das próximas etapas do treinamento físico. Apesar da modalidade apresentar
uma maior dependência do sistema anaeróbio, ressalta-se a necessidade da continuidade de estímulos da capacidade aeróbia,
pois uma elevada potência aeróbia retarda a instalação da fadiga e permite às atletas suportar melhor o treinamento.
Palavras-chaves: consumo de oxigênio, potência anaeróbia, limiar anaeróbio.
RESUMO N° 57
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR DO ADULTO.
Mônica Nascimento
Flavia Hossell
Quando falamos ou pensamos em coordenação motora, lembramos em primeiro lugar da criança. Hoje, os estudos também
mostram a importância da atividade física para o adulto na aquisição de habilidades motoras, as quais ao longo dos anos, não
foram desenvolvidas por uma serie de fatores. O cotidiano das pessoas muitas vezes não as permitem realizar atividade física
regular por isso algumas empresas já oferecem no próprio local de trabalho, academias ou centros de pratica de atividade física.
Contudo, este estudo analisou 20 alunos com esta pratica (no próprio local de trabalho). Pessoas que iniciaram sedentárias e
adquiriram a pratica de 3 vezes na semana numa sala de musculação, realizando atividades aeróbias e de força com duração total
de 60 minutos. Os resultados que serão apresentados são analises de questionário e observações registradas em um diário.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO N° 61
ESTUDO COMPARATIVO DE MEDIDAS CIRCUNFERÊNCIAIS – DO 1º AO 60º DIA – DE ALUNAS
MATRICULADAS EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA.
Tonia Costa (Orientador)
Álvaro Anísio Ferreira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Estilo de vida, sedentarismo, estresse e alimentação desequilibrada são alguns fatores que contribuem para o excesso de peso,
grande problema de saúde coletiva no Brasil (COITINHO et. al., 1991). Os riscos do excesso de peso para a saúde incluem:
diabetes, hiperlipidemia, insuficiência cardíaca, gota, hipertonia essencial, doença esquelética degenerativa, cálculo biliar,
sobrecarga psicológica (KATCH et. al., 2003). Compreende fator de risco para a doença cardiovascular, especialmente doença
coronariana e hipertensão, além de desenvolvimento de diabetes. Segundo CORBIN & LINDSEY (1988), o treinamento da
aptidão física através da prática de atividades físicas promove muitos benefícios para a saúde. Além do aspecto nutricional, o
nível de atividade física tem relação direta com a composição corporal. Diversos estudos verificaram alterações produzidas por
programas de exercícios físicos nos componentes corporais (COSTA et. al., 1997; DESPRES et. al., 1985; KIERES &
PLOWMAN, 1991; LOPES, 1990; MARKS et. al., 1985; MURRAY et. al., 1996), onde observou-se principalmente o aumento
da massa corporal livre de gordura e diminuição da gordura corporal. Com uma dieta balanceada e exercício físico pode-se
chegar ao emagrecimento (diminuição do percentual de gordura) e diminuição das circunferências corporais. A antropometria é
o método mais utilizado para avaliação da composição corporal pela sua aplicabilidade (laboratório e campo, área clínica e
estudos populacionais). Sua relativa simplicidade e baixo custo dos equipamentos contribuem para sua popularidade. O presente
estudo visa comparar os efeitos da ginástica localizada em um grupo de 25 alunas praticantes (25 a 55 anos), em uma academia
na região metropolitana do Rio de Janeiro. A atividade foi realizada, no mínimo, 3x por semana, com manutenção da freqüência
cardíaca em 70% a 80%. Por meio do entrecruzamento de metodologia quantitativa e qualitativa, buscou-se uma maior e mais
ampla significação do objeto de estudo. Assim, os dados não são reduzidos a frios números ou a insensíveis percentuais, mas
avaliados e ampliados em seus aspectos e dimensões qualitativas. Caracteriza-se como pesquisa quase experimental, cujas
variáveis foram: peso corporal, medidas de circunferências de abdome, quadril e coxa (POLLOCK & WILMORE, 1993), além
de dieta com baixo consumo calórico, orientada por nutricionista. A abordagem qualitativa utilizada compreendeu os
procedimentos: Pesquisa Bibliográfica e Estudo de Caso (GIL, 1999), utilizados para compor o referencial teórico e permitir
aprofundamento acerca da discussão, pelos próprios atores envolvidos na pesquisa, (1) da importância atribuída à realização da
ginástica de academia enquanto veículo de melhoria de qualidade de vida e (2) de impressões da metodologia de avaliação
proposta. Questionários semi-estruturados foram utilizados. Análise de conteúdo e análise de discurso caracterizarão a análise
dos resultados. Quanto a análise quantitativa, já foram realizadas as mensurações previstas e a próxima etapa compreenderá
análise dos resultados, os quais, preliminarmente, indicaram redução nos valores das circunferências.
RESUMO N° 62
O ESTRESSE PSICOLÓGICO NA CATEGORIA DE BASE DO FUTEBOL DE CAMPO
Edson Farret da Costa Júnior
Universidade Salgado de Oliveira / UNIPLI
[email protected]
Este resumo apresenta o estudo realizado no programa de pós-graduação Lato-sensu, em Futebol, na Universidade Federal do
Rio de Janeiro. A monografia com o título “Amostra analítica do estresse psíquico na competição em jogadores de futebol das
categorias juvenil e júnior” procurou levantar dados e bases teórico-práticas que enfatizam aspectos do estresse psíquico na
competição em jogadores de futebol de campo, nas categorias de base, objetivando discutir quais fatores psíquicos que podem
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
influenciar positivamente e negativamente na performace dos atletas e quais comportamentos prováveis o jogador terá frente à
situações típicas de um jogo de futebol de campo. A análise dos fatores gerias e específicos, que influenciam o rendimento e as
formas de comportamento frente as diferentes situações de estresse, podem ser consideradas como pontos imprescindíveis para a
determinação de situações e condições que exercem uma influência negativa ou positiva na performace dos jogadores, seja no
treinamento ou na competição. Desta maneira, pretendemos oferecer aos profissionais envolvidos nesta esfera de trabalho, uma
pequena contribuição para o processo que se relacionam técnicos e atletas. Colaboraram para esta amostra, atletas (N=102 )
pertencentes às categorias amadoras (juvenil e júnior) de futebol de acampo das regiões de Niterói e São Gonçalo. Times onde o
treinamento é quase diário e visa participações em campeonatos municipais. Um questionário abordando dois parâmetros ( 1º situações e condições que podem influenciar o rendimento; e 2º verificar a forma de comportamento preferido pelos atletas em
situações típicas de um jogo de futebol) foi entregue a cada jogador, sendo logo após analisado para chegarmos à algumas
conclusões e tecermos algumas sugestões. Entre tantas outras, podemos concluir que questões que envolvem o condicionamento
físico e o relacionamento com o técnico e/ou outro jogador influenciam diretamente no psíquico do jogador e com isso podendo
influenciar no rendimento do jogador para a partida. Enquanto as questões que visam verificar o comportamento dos atletas em
situações típicas de um jogo, temos a postura do juiz e dos companheiros de equipe como principais fatores que irritam os
jogadores numa partida de futebol.
RESUMO N° 63
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ESCOLARES DE NÍVEIS SÓCIO-ECONÔMICOS DIFERENTES
Glauber L.Oliveira; Talita A.Perini; Juliana S.Ornellas e
Fátima P.Oliveira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE
Instituto Virtual do Esporte (IVE).
[email protected]
Introdução: Nota-se na sociedade atual um crescente número de crianças obesas. Estudos demonstram que há estatisticamente
uma prenuncia de que crianças obesas se tornem posteriormente adultas obesas. Por isso, torna-se importante uma prevenção
precoce, a fim de se evitar este mau prognóstico. Objetivo: O presente estudo visa comparar as características antropométricas e
composição corporal de escolares de padrões sócio-econômicos diferentes. Materiais e métodos: Participaram deste estudo 107
crianças, sendo 65 do sexo masculino (12,7±1,3 anos) e 42 do sexo feminino (12,8±1,3 anos). Para análise da composição
corporal, adotou-se o método antropométrico, segundo a padronização da Sociedade Internacional para o Progresso da
Cineantropometria (International Society for Advancement in Kinanthropometry – ISAK) onde foram avaliadas: dobras cutâneas
(CESCORF, 1mm); perímetros corporais (fita metálica flexível, 1mm); diâmetros ósseos (antropômetro, 2mm); estatura
(estadiômetro, 1mm) e massa corporal (filizola 50g).Com base nas medidas realizadas, foram obtidos os seguintes parâmetros:
somatório de todas as dobras cutâneas, percentual de gordura (%G), massa magra, massa residual, massa óssea, massa muscular,
massa gorda, IMC e relação cintura quadril (RCQ) e somatotipo. A caracterização do nível sócio-econômico é dada pela escola
em que foram realizadas as medidas: escola municipal da zona norte (Ilha do Governador) e escola particular da zona sul
(Cosme Velho). A análise estatística dos dados foi realizada no programa excel (2000), adotando-se o nível de significância p
≤0,05 para comparação entre os grupos. Resultados: Escolares do sexo feminino, de nível sócio-econômico mais alto
apresentam diferenças estatisticamente significativas para as variáveis: massa corporal total (p= 0,025), IMC (p=0,037), massa
magra (p=0.019), massa residual (p=0.025), massa óssea (p=0.014), massa muscular (p=0.053), e a maioria dos perímetros
corporais e diâmetros ósseos, quando comparadas ao nível sócio-econômico mais baixo. Observou-se uma tendência a um maior
acúmulo de gordura das escolares da escola particular. A análise comparativa para o sexo masculino não apontou diferenças
quando considerou-se o nível sócio-econômico. Conclusão: A análise dos resultados permite a constatação de que o fator sócioeconômico, hábitos sociais, estímulos ambientais podem ser determinantes das diferenças encontradas no presente estudo.
Agradecimentos: FAPERJ, FUJB, UFRJ.
RESUMO N° 72
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM ATLETAS DE
GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA
Juliana Cavalcanti das Neves; Talita Adão Perini; Glauber Lameira de Oliveira; Juliana dos Santos Ornellas e Fátima Palha de
Oliveira.
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - EEFD
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Instituto Virtual do Esporte (IVE).
[email protected]
Introdução: Estudos demonstram que indivíduos quando submetidos a programas de treinamento físico podem apresentar
alterações nos seus componentes corporais, e ainda características antropométricas alteradas, resultantes do treinamento
sistemático. Objetivo: O estudo teve por objetivo analisar a composição corporal (CC) de atletas infanto-juvenis de Ginástica
Rítmica Desportiva (GRD) participantes de campeonatos nacionais e internacionais e de um grupo congênere de não-atletas.
Materiais e Métodos: Foram avaliadas 06 atletas ginastas (12 ± 1,6anos) da equipe Plínio Leite. Para a análise, foi empregado o
método antropométrico e as medidas efetuadas foram: 09 espessuras de dobras cutâneas (CESCORF, 0,01mm); 06 perímetros
corporais (fita metálica flexível, 1mm); 03 diâmetros ósseos (paquímetro, 1mm); massa corporal total (MCT, balança
SOEHNLE, 100g) e estatura (estadiômetro, 0,5cm). Com base nessas medidas, foram calculados e analisados os parâmetros:
percentual de gordura (%G); massa muscular (Kg), massa magra (Kg), massa óssea e somatotipo (Heath&Carter). O mesmo
protocolo foi aplicado ao grupo controle de 15 adolescentes não atletas (11,7 ± 0,9anos). Para a comparação estatística entre o
grupo utilizou-se o teste t-Student (não pareado) e o nível de significância de p≤ 0,05 (Excel 2000, Microsoft). Resultados/
Discussões: Não foram observadas diferenças estatísticas significativas referentes à estatura e à massa corporal total (MCT)
entre os grupos avaliados no estudo. Diante da análise fracionada da MCT contatou-se a diferença estatística no %G (p= 0,02)
entre os grupos. As atletas apresentaram um %G inferior ao ideal para a sua idade e sexo. Este não era o resultado esperado,
pois o treinamento anaeróbio, exigido pela modalidade esportiva, não beneficia o metabolismo das gorduras tanto quanto o
aeróbio. As atletas apresentaram menor valor médio de diâmetro ósseo biepicondiliano em relação a suas congêneres. Este é um
aspecto inadequado ao esporte, pois o desenvolvimento da espessura óssea é normal ao estado de estresse mecânico sobre os
ossos dos membros inferiores. A classificação somatotípica das atletas foi ectomorfo-mesomorfo. Conclusão: O resultado
encontrado para o grupo das atletas em relação ao %G é preocupante, pois este segmento indica um nível muito inferior ao
estabelecido pelos padrões normais em gênero e idade, apresentando-se como um fator de risco para o desempenho das atletas
em competições. É aconselhável que se faça um acompanhamento nutricional e psicológico para que este índice seja apenas um
alerta e não a causa de possíveis transtornos alimentares e menstruais nas jovens atletas.
Agradecimentos: FAPERJ, FUJB e UFRJ.
RESUMO N° 76
AVALIAÇÃO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ATLETAS DE GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA
Talita Adão Perini, Glauber Lameira de Oliveira, Juliana dos Santos Ornellas, Juliana Cavalcanti das Neves, Fátima Palha de
Oliveira.
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - EEFD
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE
Instituto Virtual do Esporte (IVE).
[email protected]
Introdução: A insatisfação com a imagem corporal associada à pratica de dietas variadas e freqüentemente auto orientadas é
uma constatação entre jovens mulheres e manifesta-se potencializada entre atletas de desportos em que o melhor desempenho
está relacionado com a beleza e a baixa massa corporal.Objetivo: O presente estudo se propôs estudar os hábitos alimentares
entre atletas de Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) com o intuito de verificar atitudes e comportamentos alimentares
anormais. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 6 atletas (12 ± 1,67anos) pertencentes às categorias infantil e juvenil e
10 adolescentes não-atletas todas com 13 anos. O inventário de Atitudes Alimentares (EAT-26) foi aplicado na versão traduzida
para o português, com o ponto de corte ("cut-off") para resultados positivos igual a 21. A avaliação da composição corporal foi
feita pelo método antropométrico, obtendo-se o IMC e o percentual de gordura (%G). A análise dos dados foi feita no EXCEL
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2000, para Windows adotando-se o nível de significância de p≤ 0,05.Resultados e Discussão: A análise dos resultados do EAT26 apontou o escore médio de doze para o grupo de atletas e oito para o grupo controle. Apenas no grupo de atletas foi
encontrada resposta positiva ao EAT-26 (33,3%). A análise dos vinte e seis itens contidos no EAT-26 considerando os três
fatores (I-dieta, II-bulimia e preocupação com comida e III-controle oral) permitiu a constatação de maior freqüência de
respostas positivas em ambos os grupos nas questões referentes aos fatores I e III, sugerindo a presença de práticas alimentares
anormais. As atletas apresentaram valores médios mais baixos do que o grupo de controle para %G (p=0,0002) e IMC
(p=0,0005) obtendo-se diferenças estatisticamente significante nesta comparação. A análise individualizada da composição
corporal evidenciou a constatação de duas atletas com %G (14,77 ± 1,9 %) e IMC (17, 28 ± 1,2 Kg/m2) abaixo de níveis
saudáveis associados à resultados positivos no EAT-26, o que indica um prognóstico negativo.Conclusão: As evidências
positivas detectadas pela investigação no grupo de atletas, reflete a necessidade de orientação aos treinadores e atletas a fim de
adequar seus hábitos alimentares frente às demandas necessárias à prática desportiva, evitando a instalação de transtornos
alimentares e contribuindo para um melhor desempenho atlético.
Agradecimentos: FAPERJ, FUJB, UFRJ.
RESUMO N° 80
METODOLOGIA DO TREINAMENTO FÍSICO NO TRATAMENTO DA DISTIMIA
Sandro Conceição de Souza
Especializando em Treinamento Desportivo / UFRJ.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
8127-4955 / (21) 2635-3124
A Distimia é um tipo de depressão leve, porém de uma forma mais crônica. É conhecida como a doença do humor ou
transtornos do humor, sendo caracterizada pela persistência de tristeza por longo tempo (pelo menos dois anos), durando a maior
parte do dia, na maioria dos dias. Assim como a Depressão, a Distimia pode ser decorrente de um conflito interno e de
alterações bioquímicas. Ela não possui remissão espontânea, ou seja, seu quadro permanece inalterado enquanto não for
tratado. Hoje, o tratamento da Distimia é com fármacos e psicoterapia. O objetivo deste estudo é verificar qual o benefício da
atividade física para o auxílio no tratamento da Distimia. Uma possibilidade a ser confirmada é que o exercício físico eleva os
níveis de neurotransmissores, o que poderia reduzir a utilização de medicamentos que exercem tal função. A pesquisa Teórica,
através do levantamento de dados bibliográficos, abordará a relação da Distimia com a prática de Atividades Físicas.
INFORMAÇÕES GERAIS AOS PARTICIPANTES
Realização: Instituto Virtual do Esporte (IVE)-FAPERJ, Setor de Ergoespirometria do LABOFISE, e Escola de Educação Física
e Desporto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Secretaria: A pasta com o material do Simpósio está a disposição dos participantes na secretaria da Pós-Graduação da EEFD do
dia 08/11/2004 em diante, no horário de 9:00 as 16:00 horas.
Durante o evento, o horário de abertura da secretaria é de 8:00 as 16:00 horas.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ESTACIONAMENTO: A EEFD dispõe de um estacionamento em frente à sua entrada principal que é pago (R$ 0,85). Os
participantes do Simpósio podem estacionar nas proximidades da EEFD.
ALMOÇO: O intervalo para almoço é das 12:00 às 13:00 horas. Solicitamos aos participantes do evento que não se atrasem
para que possamos cumprir os horários do programa científico.
Opções de estabelecimentos disponíveis para refeições na EEFD: Casa das Frutas e Bar da Loira.
Existem algumas opções de restaurantes universitários nas proximidades: no CCS, na BIORIO, no HU, na Escola de Engenharia,
na Prefeitura e na Reitoria.
CERTIFICADOS: Serão conferidos certificados a todos os participantes inscritos no Simpósio. Os participantes do Simpósio
que se inscreveram com antecedência receberão os certificados juntamente com a pasta e o crachá. Os demais participantes
deverão pegar os certificados na secretaria da Pós-Graduação no final do dia. Não enviaremos os certificados pelo correio.
Os autores de tema livre receberão um certificado, desde que este seja apresentado e que o autor esteja inscrito no evento.
CRACHÁS: Serão fornecidos crachás de identificação aos congressistas, convidados e palestrantes. A apresentação do crachá é
obrigatória na entrada dos locais onde serão desenvolvidas as atividades do Simpósio.
TRANSPORTE NA ILHA: A UFRJ dispõe de serviço de transporte interno gratuito.
PONTO DE TAXI
Centro de Tecnologia (Bloco A)
POSTO DE COMBUSTÍVEL
Em frente ao CENPES (Petrobrás)
AGÊNCIAS BANCÁRIAS NA ILHA:
Banco do Brasil (Centro de Ciências da Saúde)
Banco do Brasil (Centro de Tecnologia (Bloco A))
Banco do Brasil (Posto Hospital Universitário (Subsolo))
Banco Real (Centro de Tecnologia (Bloco H))
Unibanco (Centro de Tecnologia (Bloco A)
ÍNDICE DE AUTORES
Aila Carine Ruz Martins ................................................................175.
Alex Pina de Almeida.............................................................114, 150.
Alexandre Tempesta Lincoln ........................................................175.
Álvaro Anísio Ferreira ..................................................................195.
Amanda Alcure Castro ...................................................................91.
André Góes ......................................................................................73.
Andrieto M. Lopes ..........................................................................85.
Ângela Brêtas ........................................................................117, 119.
Angelina Adriana Louzada .................................................. 155, 162.
Anna Paula Pinto..............................................................................96.
Antônio Manoel Lima de Holanda...................................................74.
Aristóteles Vandelli Carneiro...........................................................75.
Arno Perilliér Schneider ...............................................................174.
Beatriz Costa Santiago...................................................................115.
Bianca de Castro Vieira...................................................................99.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Bruno Adriano R. da Silva.............................................................111.
Bruno Gawryszewski.............................................................119, 120.
Bruno Lima Patrício dos Santos......................................................87.
Bruno Morais.................................................................................103.
Bruno Rodolfo Martins..........................................................137, 139.
Camila Vilanova Costa ................................................................185.
Carlos A. S. Pereira. ......................................................................146.
Carlos Gomes de Oliveira..............................................................160.
Carlos Renato Arocete Ribeiro .....................................................125.
Carolina Noury da Silva Azevedo.................................................127.
Caroline Lins Rodrigues ...............................................................149.
Cinthia Portes de Almeida.............................................................133.
Clarilane Alves Campos Andrade...................................................93.
Clarissa Fontenele de Castro Lima ...............................................176.
Cleber Augusto Gonçalves Dias.....................................................111.
Cleber Dias.....................................................................................119.
Coriolano P. da Rocha Junior.......................................183, 82, 84, 87.
Daniel de S. Alves..........................................................................166.
Daniel Francisco da Silva...............................................................119.
Dauana Pessoa................................................................................119.
Debora da Silva Ferreira................................................................132.
Débora Profeta...............................................................................119.
Denilson Carlos Ferreira Lopes.....................................................187.
Diogo G. Marinho ..........................................................................84.
Diogo Hersen Monteiro ................................................................149.
Edson Farret da Costa Júnior.........................................................196.
Eduardo d’Andréa Vale.................................................................176.
Eduardo Freeland..........................................................................132.
Elaine Romero.................................................................................76.
Elisandra de S. da Cruz...................................................................84.
Emanuel N. Moutinho.....................................................................84.
Erik Giuseppe..................................................................................76.
Érika de Carvalho............................................................................96.
Ermitas G. R. Gonzalez ..................................................................84.
Fábio Cantizano dos Santos Barcellos...........................................149.
Fátima Palha de Oliveira...............................189, 191, 197, 199, 201.
Fernanda da Costa..................................................................111, 119.
Fernanda D. de Oliveira.................................................................183.
Fernanda Fátima Almeida Silva.....................................................177.
Fernanda Mesquita Soares..............................................................172.
Flávia da Silva Pereira Albuquerque Oliveira................................172.
Flavia Hossell.................................................................................193.
Flávia Palhaes Vidal .....................................................................149.
Gabriel Mayr....................................................................................97.
Gabriela Godinho Guimarães ........................................................136.
Gilmar Couto Magalhães..................................................................74.
Giselle Kicia de Almeida.......................................................149, 123.
Glauber L. de Oliveira............155, 157, 162, 189, 191, 196, 197, 199.
Guilherme de Almeida Gerken.......................................................174.
Guilherme Ripoll............................................................................111.
Heloisa Alonso........................................................................153, 96.
Hevelini Lopes..............................................................................177.
Ian Anderson de Andrade Nascimento...................................82, 119.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Igor Peçanha Freitas
...............................................................102.
Isabela Maria A.G. Buarque............................................................78.
João Paulo Borin............................................................................187.
José Cristiano. P. L. da Silva.........................................................183.
José Luiz dos Anjos...........................................................88, 90, 143.
José Magalhães de Oliveira..............................155,159, 160, 162,189.
Juliana Cavalcanti das Neves.................................................199, 201.
Juliana dos S. Ornellas............................155,157, 162, 189, 191, 201.
Juliana Ferreira Barral....................................................................123.
Katherine Ferreira...........................................................................119.
Kátia Regina Xavier da Silva.........................................................144.
Kauffman Ribeiro da Silva.............................................................159.
Keila Nunes Valente.................................................................94, 111.
Laura Brasil....................................................................................119.
Leonardo Araújo Vieira..................................................................143.
Leonardo Kuntz Barbieri................................................................160.
Lígia Pacheco Lins dos Santos.......................................................129.
Lílian Fernandes de Oliveira..........................................165, 168, 188.
Luciana Bemardes Vieira de Rezende..............................65, 123, 149.
Luciana Goulart Rodrigues....................................................178, 179.
Luis Aureliano Imbiriba...................................................155,160,162.
Luiz de Souza Pereira Filho...........................................................164.
Luiz Felipe Bezerra........................................................................142.
Luiz Otávio Motta Fontes.................................................74, 105, 107.
Luzia Helena Machado Camargo ..................................................149.
Marcelo da Cunha Matos.......................................................111, 122.
Marcelo Eduardo de Almeida Martins...........................................174.
Marcelo J. Franceschin...................................................................166.
Marcelo Moreira Antunes..............................................................140.
Marcílio Martins...............................................................................96.
Marco Antonio C. Garcia.......................155, 157, 159, 160, 162, 189.
Maria Augusta Azevedo Gama Buarque........................................131.
Maria C. de Lima.............................................................................84.
Mariana Teixeira Pinto Detoni da Silva.........................................153.
Marion Costa da Silva ...................................................................151.
Matheus M. M. de Sousa................................................................166.
Mauricio Barbosa de Paula.............................................................147.
Melissa Lacerda de Lima.......................................................181, 183.
Mônica Nascimento .......................................................................193.
Mônica Pereira dos Santos.............................................................132.
Murilo Mariano Vilaça ...........................................................79, 119.
Nilo Pedro da Cunha Gonçalves......................................................82.
Olívia Guimarães.............................................................................96.
Patrick F. B. de Mello......................................................................84.
Patrick Gomes Ferreira ..................................................................135.
Priscilla da Silva...............................................................................96.
Rafaela Vasconcelos.......................................................................177.
Regis Cândido da Silva..................................................................164.
Renato Massimiliani.......................................................................189.
Renato Nunes Bittencourt ..............................................................91.
Ricardo Lopes.................................................................................172.
Rodrigo A. de Assis..........................................................................84.
Rodrigo Levy Oliveira....................................................................168.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Romena Olívia de Souza..................................................................88.
Sabrina Fernandes Galvão..............................................................160.
Sabrina Maia...................................................................................119.
Sandro Conceição de Souza...........................................................203.
Sebastião Carlos Ferreira de Almeida..............................85, 109, 135.
Selva Maria Guimarães Barreto.....................................................125.
Silvia Izidoro Ferreira....................................................................185.
Sílvia Maria Agatti Lüdorf.............................................................131.
Simone Araujo de Souza................................................................119.
Simone da Silva Salgado................................................................144.
Simone Gonçalves de Almeida........................................................90.
Suélen de A. Alves...........................................................................84.
Taciana Alves dos Santos...............................................................164.
Talita Adão Perini..................155, 157, 162, 189, 191, 197, 199, 201.
Tatiana C. Garrido..........................................................................166.
Thiago de Almeida Andrade............................................................93.
Thiago Torres da Matta..................................................155, 162, 166.
Tiago de Barros dos Santos............................................................142.
Tonia Costa ............................................................123, 149, 172, 194.
Vanessa da Silva Seabra................................................................101.
Valéria da Penha Mattedi.................................................................90. Vera
Saboya..................................................................................177.
Verônica Pinheiro..........................................................................177.
Vinicius Batista Pedrosa................................................................109.
Vítor Marinho de Oliveira...............................................................75.
Wanderson de Souza de Almeida...........................................169, 171.
Wanja de Carvalho Bastos...............................................................94.
AGRADECIMENTOS
A diretoria da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ e a Comissão Organizadora do IIº Simpósio em Educação Física
da EEFD – UFRJ agradecem a todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização deste evento.
APOIO FINANCEIRO
Fundação de Amparo A Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)
Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Escola de Educação Física e Desportos (EEFD)
Instituto Virtual do Esporte
Laboratório de Fisiologia do Exercício - LABOFISE
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
COREOGRAFIAS APRESENTADOS PELO GRUPO DE DANÇA DA UFRJ
● DIA 10/ 11/ 04 – 11h
Auditório “Quinhentão”/ CCS – aproximadamente 40 minutos
1- Coreografia REFLORESCÊNCIAS
Esta produção artística é resultante do Memorial intitulado “O Ato da Imaginação em seu diálogo com o movimento” –
trabalho de conclusão do curso de bacharelado em dança da UFRJ. Este espetáculo é resultado de uma pesquisa que busca
integrar a teoria e a prática, na dança. A parte teórica é fundamentada em três pólos: a) fenomenologia ds imaginação criadora
de Gaston Bachelard para a apreensão-repercussão das imagens emanadas de Shijima; b) Método Fundamentos da Dança de
Helenita Sá Earp com especial atenção na reflexão do parâmetro dinâmica como sendo uma referência para a construção de
uma estilística coreográfica própria; c) teorias de Antonin Artaud como sendo um caminho para o lado primitivo do ser, na
sua concepção de “Teatro da Crueldade”. A parte prática se pautou num processo corporal de criação não só dos movimentos,
mas também de todo o ambiente que cerca a cena coreográfica, tais como: jogos coreográficos, composição de movimentos,
variações dos níveis de tonicidade muscular (contração e relaxamento), matizes, cenário, figurino e iluminação, tecendo
assim, uma rede de imagens e sensações durante o processo criador. O objetivo é buscar um diálogo com o espectador,
levando-o a se encontrar na cena e apreendê-la de forma aberta.
Autora, diretora e coreógrafa: Waleska Lopes de Almeida Britto
Orientador: Professor Ms. André Meyer Alves de Lima
Elenco: Ana Formighieri, Carla Guadelupe, Daniel Novaes, Luciana Carnout, Natália Valdani, Rodrigo Fernandes, Victor
d’Oliver, Waleska Britto.
Figurinista: Aline Lopes
Cenógrafo: Denorico Martins
Promoção e apoio: Departamento de Arte Corporal da Escola de Educação Física e Desportos/ UFRJ
2- Coreografia “Segredos de Mulher”
A presente produção artística se constitui num fragmento do projeto coreográfico Marcas da Globalização ainda em processo
de montagem. O fragmento “Segredos de Mulher” aborda relações entre corpo, moda e mídia na contemporaneidade
brasileira. A partir dos laboratórios de pesquisas corporais (improvisações), foram trabalhadas com as intérpretes, as idéias de
corpo-objeto x corpo-sujeito e corpo imóvel x corpo fluido. A temática do corpo feminino em sua fragilidade e seus mistérios
transparecem na cena através da simplicidade e funcionalidade dos gestos. Desvela-se aí, uma intimidade dos segredos da
mulher, que, raramente, é revelada pela mídia, no cotidiano da vida comum.
Coordenadora do projeto coreográfico: Professora Ms. Patrícia Pereira
Coreógrafo: Jean-François Michaud
Ensaiadora: Professora Ms. Ligia Tourinho
Criadores de movimento e intérpretes: Patrícia Pereira, Priscila Okino, Rafaeli Matos, Munique Matos
Figurinistas: Cida Donato e Danielle Cardoso
Produtora cultural: Elisa Quintanilha
Preparadoras técnicas: Maria Inês Galvão e Patrícia Pereira
Promoção e apoio: Departamento de Arte Corporal da Escola de Educação Física e Desportos/ UFRJ
DIA 11/ 11/ 04 – 12h
Apresentação única – aproximadamente 10 minutos – local: “Verdão”/ EEFD
●
1- Projeto QUARTAS DA IMPROVISAÇÃO
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Este projeto tem como objetivo aprofundar uma investigação sobre o inusitado, como sendo uma possibilidade de expressão
corporal, sob uma abordagem poética do movimento humano. Com base em práticas corporais de dança, são desenvolvidas
temáticas diversificadas, a partir das relações desta linguagem artística com outras artes, tais como, literatura, artes plásticas,
música, entre outras. Caracterizado como um projeto de extensão, as atividades são abertas à comunidade em geral (interna e
externa à UFRJ) e gratuitas.
Coordenadoras: Professora Ms. Maria Inês Galvão Souza e Professora Ms. Patrícia Pereira
Promoção e apoio: Departamento de Arte Corporal da Escola de Educação Física e Desportos/ UFRJ
[1]
Ciências exatas aqui quer dizer as ciências que tem como parâmetro de investigação a mensuração, conseguida a partir da tentativa de controle do real.
[1]
2Ciências exatas aqui quer dizer as ciências que tem como parâmetro de investigação a mensuração, conseguida a partir da tentativa de controle do real.
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I° SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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