UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica
2008 – UFU 30 anos
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: TEMPO DE EXPERIÊNCIAS E
ENRIQUECIMENTO NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DOCENTE
Lísia Moreira Cruz ¹
Universidade Federal de Uberlândia, Avenida João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia – MG.
[email protected]
José Fernando Pinese Júnior ¹
Universidade Federal de Uberlândia, Avenida João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia – MG.
[email protected]
Resumo: O presente artigo trata de reflexões sobre a importância do período Estágio
Supervisionado, aborda ainda experiências obtidas no Estágio Supervisionado realizado no 1° ano
do Ensino Médio da área de Geografia da Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa. São
abordados aspectos da escola, da professora orientadora, dos alunos e da regência. O período de
estágio supervisionado é um dos mais importantes na vida acadêmica dos estudantes de
licenciatura. Ele é decisivo na formação do licenciando, pois favorece o melhor domínio e
segurança quando for de fato exercer a profissão de professor, além de proporcionar a
consolidação dos conteúdos teóricos das disciplinas pedagógicas na prática. Dessa forma, ao final
das atividades de estágio o licenciando deverá estar apto ao desenvolvimento de suas funções.
Assim o estágio proporcionou uma melhor compreensão do processo educacional no âmbito da
escola como um todo, do profissional docente e dos alunos.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado, professor, aluno, docência.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com as Normas de Graduação da Universidade Federal de Uberlândia UFU – MG
(2003) entende-se por estágio supervisionado:
Art.260° – [...] a atividade que um discente realiza em Instituições Públicas e Privadas,
durante a qual são colocados em prática, ampliados e/ou revistos os conhecimentos
adquiridos nos cursos de graduação, com o objetivo de articular teoria e prática de forma
sistemática e orientada, tendo como objetivo básico sua capacitação profissional diante de
situações reais, sob orientação e supervisão de docentes e/ou técnicos credenciados.
Dentro desse contexto, o período de estágio supervisionado é um dos mais importantes na
vida acadêmica dos estudantes de licenciatura. Ele é decisivo na formação do licenciando, pois
favorece o melhor domínio e segurança quando for de fato exercer a profissão de professor, além de
proporcionar a consolidação dos conteúdos teóricos das disciplinas pedagógicas na prática. Assim,
ao final das atividades de estágio o licenciando deverá estar apto ao desenvolvimento de suas
funções.
De acordo com o Projeto Pedagógico do curso de graduação em Geografia, no Estágio
Supervisionado 3, o estagiário deverá ter acesso às propostas nacionais, estaduais e municipais de
educação voltadas para as séries do Ensino Médio. Deverá, também, analisar o Projeto Político
Pedagógico de uma escola. É necessário, o acompanhamento do cotidiano da escola e do ensino de
Geografia em particular. Finalmente, o estagiário realizar um diagnóstico crítico.
¹ Acadêmicos do curso de Geografia.
Dessa forma, o presente artigo trata do Estágio Supervisionado, realizado na área de
Geografia da Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa. As aulas acompanhadas foram do 1°
ano do Ensino Médio, com a duração de 88 horas em sala de aula e 4 horas dedicadas à preparação
da regência.
2. A ESCOLA ESTAGIADA
Localizada em um bairro central da cidade de Uberlândia, a Escola Estadual Professor José
Ignácio de Sousa é uma das maiores e com maior quantidade de alunos da cidade. Afim de oferecer
um maior número de vagas ao Ensino Médio, foram disponibilizados quatro salas do 1° ano dessa
fase no turno da tarde, nas quais foram realizadas o estágio supervisionado.
Em relação à estrutura da escola foi observado que existem alguns recursos disponíveis
como biblioteca, anfiteatro, sala de multimídia, computadores para os professores, no entanto nem
sempre são utilizados por falta de iniciativa ou capacitação. Há carência de alguns livros e
computadores para os alunos. As salas de aula são pequenas e têm em média 30 alunos, em alguns
dias faltam carteiras e é necessário buscar em outras salas.
Quanto ao corpo administrativo da escola foram observados alguns pontos negativos, como
rispidez do vice-diretor com os alunos e até estagiários, mas também pontos positivos como o
empenho da supervisão em implantar um projeto de capacitação profissional oferecido por uma
empresa particular.
Outro ponto negativo observado foi que em vários dias faltavam professores, que muitas
vezes não avisavam com antecedência ou mesmo não justificavam no retorno. Isso prejudica tanto a
aula do professor que faltou, pois ela não será reposta, como também a dos outros professores que
“sobem horário” tendo que se dividir em duas ou mais salas.
3. OS ALUNOS
O perfil dos estudantes da Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa é bastante
diversificado tanto no âmbito social com alunos de várias classes, como no âmbito do
comportamento, alunos que se interessam pelo estudo e outros desinteressados.
A maioria dos alunos não mostrava interesse durante as aulas expositivas, e os exercícios
eram feitos somente quando valiam nota, mas mesmo nessa situação alguns alunos não os faziam.
Foi possível observar que em muitas aulas esses alunos não entendiam claramente o que
estava sendo explicado, principalmente nas aulas de Cartografia, mas mesmo assim não se
manifestavam para questionar o que tinham dúvidas.
Nesse aspecto Simielli (1999) aborda que:
À medida que as lições prosseguem, o conteúdo dos recursos e os métodos de ensino
previstos anteriormente são modificados e reconstruídos em função da reação dos alunos, das
suas dificuldades e tentativas de saná-las. (SIMIELLI, 1999, p.93-94)
Esse procedimento é dificultado quando os alunos não se interessam e não expõem suas
questões. Assim cabe ao professor se dispor a responder questões, fazer perguntas aos alunos sobre
o conteúdo, e dessa forma poder avaliar as dificuldades.
A relação entre os alunos e a professora de Geografia era amistosa, porém, eles não tinham
respeito, e a ignoravam em vários momentos das aulas em que a professora pedia atenção a
participação dos alunos.
Um fator que agrava a indisciplina nas salas é a intensa utilização de celulares e fones
durante as aulas. Muitas vezes os alunos ouvem música em alto volume, interferindo na aula da
professora e também dispersando ainda mais os alunos.
4. A PROFESSORA DE GEOGRAFIA
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A professora de Geografia responsável por orientar o estagiário, é formada em licenciatura e
bacharelado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
Durante o período de estágio ela seguiu o “Plano de ensino-aprendizagem de Geografia” da
Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa. Suas aulas eram baseadas quase sempre no livro
didático adotado pela escola e exercícios de vestibulares ou elaborados por ela.
A orientadora do estágio se mostrou sempre prestativa e aberta a diálogos e questionamentos
que lhe eram feitos pelos estagiários. Ela demonstrou certo desânimo em relação à vida docente
referindo-se com freqüência ao baixo salário e ao mau comportamento dos alunos. Há também um
certo despreparo em relação aos conteúdos e didática utilizadas, a esse respeito Oliva (1999) traz:
O sistema público estatal enfraquecido e sem perspectivas – caso permaneçam as políticas
dominantes – tem seu quadro de professores na prática materialmente impossibilitado de
buscar aperfeiçoamento, renovação de modo constante. (OLIVA, 1999, p.38)
Assim, observa-se que esta não é uma situação apenas da escola estagiada, mas é uma
realidade vivenciada nas escolas do Brasil. A busca do aperfeiçoamento depende de vários fatores,
como a disponibilização de cursos de atualização, infra-estrutura, horas disponíveis, bem como do
interesse e disposição dos profissionais docentes.
O posicionamento da professora diante da indisciplina é questionável, uma vez que, a
professora se posicionava de maneira permissiva diante de atitudes dos alunos que sem dúvida
interferiam negativamente no desenvolvimento das aulas.
A esse respeito Antunes (2002) é bastante rígido quando aponta que o “Professor bonzinho,
manipulável, manobrável não é educador, não transmitiu com a honra de suas aulas a dignidade de
sua profissão.”
5. O ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
Durante o período de estágio, realizado na Escola Estadual Professor José Ignácio de Souza,
o contato direto com os alunos proporcionou uma maior compreensão do que eles vivenciavam, por
meio dos seus comentários, observações, expectativas, proporcionando diariamente um novo
aprendizado.
Foram realizadas, ao todo, 92 horas de estágio divididas em um período de
aproximadamente dois meses e meio. Acredito que essa carga horária possibilitou que fossem
desenvolvidas todas as atividades que são da proposta do estágio.
Por meio do estágio foi possível lidar com culturas diferentes, repensar os conceitos
previamente definidos, refletir sobre a organização administrativa e pedagógica da escola. Foi
possível, ainda, vivenciar situações concretas do cotidiano educacional, não só na relação direta
com os alunos, mas também na relação com o profissional docente.
O estágio foi realizado em quatro salas do 1° ano do Ensino Médio do período da tarde.
Durante o estágio foi possível observar que cada sala tem características próprias, umas mais outras
menos participativas. Mas de maneira geral, os alunos demonstraram um comportamento agitado, e
apesar de conversarem muito entre eles, participam das aulas.
A maioria das aulas acompanhadas no estágio foi expositiva, e utilizavam como base o livro
didático. Outra parte das aulas era focada em exercícios sobre o conteúdo estudado. A professora
elaborava alguns desses exercícios, mas boa parte era retirada do livro didático.
Dessa forma os recursos didáticos utilizados durante as aulas ficavam quase restritos ao livro
didático, quadro, e eventualmente alguma atividade impressa distribuída aos alunos.
Essa realidade observada durante o estágio retrata o que é vivenciado na maioria das escolas
de Ensino Médio na atualidade. O livro didático, em muitos casos, permanece como um guia a ser
seguido página a página, é comum o professor repetir literalmente na sala de aula o que está escrito
no livro. O uso do livro de maneira acrítica, e muitas vezes acomodada, acaba por produzir um
conhecimento padronizado que transfere para o livro a autoridade que deveria ser do professor.
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Assim, entende-se que, o livro didático é um material necessário à pratica docente, porém
não deve ser o único recurso utilizado. Especialmente na ciência geográfica, é muito positivo que se
articule o livro didático com outros recursos, como textos de revistas e jornais; mapas; pesquisas em
outros livros e internet.
No estágio supervisionado foi possível refletir sobre a importância de se iniciar uma aula a
partir do conhecimento já trazido pelo aluno, contemplando inicialmente o conhecimento
geográfico local, o regional, para que dessa forma, ele possa desenvolver uma relação direta do que
está sendo ensinado com a sua realidade, e assim perceber o seu papel nesse espaço e entender sua
realidade nacional e mundial. Isso se tornou muito evidenciado durante o estágio, em que os
conteúdos tratados foram relacionados à Cartografia e a Geografia Rural.
Nesse sentido, Resende (1986) aponta a necessidade de se ensinar uma Geografia que
considere o homem como sujeito e não como objeto histórico, não separando a sociedade da
natureza, e que, se eventualmente separar, não fragmente esse saber, perdendo a sua dimensão da
totalidade.
Em relação ao papel do estagiário, é importante não apenas observar o ambiente escolar,
mas é necessário colocar-se como agente participativo na solução de problemas educacionais; abrir
novos campos de pesquisa, discussões entre educador e educando; participar das várias nuances do
fazer docente como planejamento de aula, elaboração de atividades, pesquisas, auxiliar os alunos na
compreensão do conteúdo; enfim, permitir uma reflexão sobre uma prática criativa e
transformadora.
Dessa forma, o estágio permite uma relação pedagógica entre os profissionais reconhecidos
em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Com isso o além do estagiário
poder articular a teoria e a prática, ele tem a oportunidade de vivenciar situações concretas do
cotidiano educacional. A soma dessas experiências favorecem a aquisição de subsídios para
questionamentos e reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem, como ele poderá ser um
agente atuante e transformador nesse processo.
6. A REGÊNCIA
A regência realizada durante o estágio supervisionado tem como finalidade proporcionar ao
aluno estagiário uma experiência prática no cotidiano da sala de aula, bem como o planejamento
realizado anteriormente a aula. Essa experiência conta com o devido direcionamento do professor
orientador, que deverá auxiliar desde a definição do tema da aula, no planejamento, e ainda depois
da aula, fazendo os devidos apontamentos dos aspectos a serem melhorados.
As aulas ministradas acrescentaram conhecimentos de grande valia. A professora mantevese na sala, mas absteve-se de comentários durante as aulas, possibilitando uma experiência de
docência com bastante autonomia.
Foi muito interessante vivenciar alguns aspectos como, o domínio da disciplina dos alunos, a
apreensão da atenção para aula, a percepção se o aluno está compreendendo ou não, lidar com o
espaço da sala, o tempo, como tratar o conteúdo, os materiais disponíveis.
Antes da definição do tema a ser tratado na regência foi feita uma reunião com a professora,
a fim de definir o que melhor se encaixaria no tempo e no conteúdo que ainda estava para ser
abordado.
O tema definido para a regência foi “Revolução Verde”. Os alunos já haviam tido duas aulas
expositivas acerca do tema “Mundo Rural”, então, já estavam com uma noção sobre o assunto.
Devido a disponibilidade de recursos oferecidos pela escola, decidiu-se que seria melhor
realizar a regência na própria sala, então os recursos utilizados foram o quadro, o livro e um texto
com os principais pontos abordados.
Durante a preparação da regência foi realizada uma pesquisa em várias fontes como outros
livros didáticos e a Internet, com intuito de levar aos alunos informações corretas, e que
abrangessem o máximo possível essa temática.
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O planejamento da aula é algo fundamental para que ela possa ser bem sucedida. Por meio
do planejamento é possível evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que
possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa. No entanto o plano de aula não
é algo rígido e absoluto, ele deve ser utilizado de maneira flexível.
Dentre as dificuldades encontradas para o planejamento da regência em questão, podem ser
apontadas a grande abrangência do assunto, o quanto ele deveria ser aprofundado e se o tempo seria
suficiente para abordar tudo que estava dentro do planejado.
Sendo assim, a aula ficou dividida em quatro momentos:
Conceito e contextualização da Revolução Verde;
Importância da tecnologia nesse processo;
Conseqüências da Revolução Verde;
Breve questionamento da contradição: Aumento da produção vesus Fome.
No começo da regência os alunos foram bastante receptivos ao tema, participaram da aula,
no entanto, no decorrer da aula eles começaram a se dispersar com outros assuntos entre eles. Essa
situação foi contornada a partir de um diálogo, que procurou estabelecer a hora de ouvir, perguntar,
debater, e conversar com os colegas.
Nesse aspecto Antunes (2002) aponta que:
Se seus alunos conversam, isto é bom. Saiba fazer dessa notável qualidade humana
uma ‘ferramenta’ de ensino. Use a conversa do aluno, que é o que ele tem de mais
valioso em sua vida, como instrumento para um trabalho pedagógico essencial.
Converse com seus alunos e deixe os alunos conversarem entre si. Aprenda a ser um
administrador de conversas, expositor de desafios, instigador de perguntas.
(ANTUNES, 2002, p.14)
Essa sem dúvida não é uma tarefa tão simples, mas é uma boa alternativa para obter a
atenção dos alunos. Com a prática no cotidiano escolar, observando os alunos, a conversa em sala
de aula poderá ser aos poucos administrada.
Portanto é no estágio supervisionado que se desenvolve a realidade prática da capacitação do
aluno para se tornar um professor. Em relação ao papel do professor no ensino de Geografia
Vesentini (2004) aborda que:
O professor crítico e/ou construtivista – e não podemos esquecer que o bom
professor é aquele que “aprende ensinando” e que não ensina, mas “ajuda os alunos a
aprender” – não apenas reproduz, mas também produz saber na atividade educativa.
[...] e no fundo não se trata somente de “aplicar” as definições ou as explicações
contidas no “conteúdo geral”, mas também de (re)criar conceitos e explicações, de
descobrir coisas novas enfim. (VESENTINI, 2004, p.224)
Desse modo a prática docente deve passar sempre por uma auto-avaliação, em que o
professor analise a realidade de cada sala em que exerce sua profissão, sempre em busca de um
aprimoramento dos seus métodos, a fim de proporcionar aos alunos uma educação de qualidade e
vinculada à sua vivência.
7. AUTO-AVALIAÇÃO PERANTE O ESTÁGIO
Quanto a minha participação no Estágio Supervisionado 3 avalio como muito positiva, uma
vez que, novamente pude vivenciar várias práticas e vários modos de ser professor, conhecendo
uma realidade diferente da vivenciada no Estágio Supervisionado 2.
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Durante todas as aulas procurei sempre observar a professora nas metodologias de ensino,
posicionamento diante de cada situação, postura em sala, atividades elaboradas; e também os
alunos, nos seus comportamentos, participações, opiniões, espectativas; pois é a partir dessa
observação que podemos avaliar e aprender sobre o cotidiano escolar.
Assim o período de estágio, pode proporcionar a concretização dos conteúdos teóricos das
disciplinas estudadas na graduação, tanto por meio da regência e de sua preparação, como pelas
aulas observadas.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar o papel da universidade de fazer retornar à sociedade o conhecimento
produzido, a fim de proporcionar uma melhoria da qualidade da educação pela interação
universidade e escola de educação básica, bem como proporcionar uma renovação da ciência
geográfica. Sobre essa problemática Oliva (1999) aborda que:
A renovação da geografia é muito complexa e desigual no âmbito acadêmico e as
relações entre essa esfera e o universo do ensino médio são marcadas por inúmeras
dificuldades (OLIVA, 1999, p.34)
Vesentini (2004) aponta a necessidade de mudanças na Geografia no sentido de contribuir
para formar cidadãos ativos, para levar o educando a compreender o mundo vivido ajudando-o a
entender as relações problemáticas entre sociedade e natureza e entre todas as escalas geográficas.
Nesse ponto a experiência do estágio supervisionado tem muito a acrescentar, uma vez que permite
o contato direto com a realidade dos alunos, criando condições para inserir-se nas experiências
sociais vividas por eles.
Por meio do estágio supervisionado o estagiário age sobre o meio e recebe influência deste,
o que favorece a elaboração e re-elaboração do seu conhecimento, adquirido enquanto estudante de
licenciatura em Geografia, de forma a desenvolver a reflexão sobre as diferentes dimensões da sua
futura atuação profissional.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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