UNIVERSIDADE
HllliTi
DO PARANA
Mari n Sheila Reis Dos Santos
"liMA
ANALISE
SOBRE AS COMPETENCIAS
PELAS NOVAS ORGANIZA<;:OES
PRODUTIVAS
PARA A EDUCA<;:AO"
Curilibn
2004
REQUERIDAS
E AS IMPLlCA<;:OES
!\tnl"ion Sheila Rds Dos Santos
"LIMA ANALISE SOBRE AS COMPETENCIAS
REQLlERIDAS PELAS
NOVAS ORGANIZA<;:OES PRODUTIVAS E AS IMPLICA<;:6ES PARA
EDUCACAO'
Tr.llxtlho de ('onc!lls.'1o de" CUf50 :lprescnl:ldo
JO ('ursa
de f'ed1g0giil dJ Fllculdnck dc, Cie-ncb5 HtUllnllas.
Lctr.1S e Artes dJ. Uniy~rsicbde
Tuiuli do P:trrud. mo
rtt.1tli!Jilo P:IOCiilip3ffi. !! oUlenClio do titulo de pcrl.l1!O,gO"
OriCnltldof"
Sih":t
C'llritiba
2004
ProC
MeSlfC
}'I:ub
Criui!l:l.
Borges
d.l
I:f.f
Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE
DE ClENCIAS
HUMANAS,
LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO
NOME DO ALUNO:
MARION
DE APROVA!;:AO
SHEILA REIS DOS SANTOS
Uma analise sobre as competencias requeridas pel as novas
organizar6es produtiva e suas implicar6es para a educarao.
TiTULO:
TRABALHO
DE CONCLUSAO
PARA A OBTEN!;:AO
PEDAGOGIA
DA
UNIVERSIDADE
PROF(a).
DE CURSO
DO GRAU
FACULDADE
TUIUTI
APROVADO
DE LlCENCIADO
DE
ClENCIAS
COMO
HUMANAS,
LETRAS
DO PARANA.
MARIA C
ORIENTADOR
,"0,,_.
MEMBRO
O"A MA""""
DA BANCA
.AIT~~
~
~
PROF(a) MARIA
MEMBRO
DATA:
MEDIA:
IOLANDA
.
(0- ,
""-=-.
FONTANA
DA BANCA
13/12/2004
_J12.12.
_
CURITIBA
- PARANA
2004
REQUISITO
EM PEDAGOG lA,
PARCIAL
DO CURSO
DE
E ARTES,
DA
A minim mae, meu marido. melt filho e
a
todos
os
educayao
e
transfonnayiio
que
0
acreditam
b'fande veiculo
social.
que
a
para a
AGRADECIMENTOS
S;!O IllUitDS
il1din:tn1lll~lllC'
dcsse
os. 11lotlYOS e peSsoas
('stiveraJll
pre-se.l1tcs
a quem
tcnho
C cOlltribuirnlll
de
de agradet'cr.
algum:l
os quais
IQnna
dire-In Oll
lHI eonstl1lyt'io
tr~halhCl.
PrimeirnlllclltC'
a Deu
par
Tnais eSSA opmiunici<1de
em tncios os 1Il0me-ntDS. principaimenlC:.
direciollada
de-sanilllo
tomar
esse-neinl para
conla
companhciristllo
animo
dando-me
c peln for~':1
em que senti
I:!
Q
foi
rt'sigllu~:ilo.
de meus objetivos.
marido
e c3Iinho,
SU<I prCSelly:l,
llIim.
cllmprimento
mel!
Ao
de
ofcrt'cida
nos dc: diiic;lll(bd~
que
base
me
familiar
proporciOJlOli
pacienc.ia.
necessaria e fundamental
compreensRo,
dumnte
todo
esse
crunillhar.
A Universidade Tuiuti do Parana. nos professores do curso de Pedagogia. em
especial,
a professom
inc.entivo.
trnbalho,
contetldos
mns
As
~1:iUia Cdstina
e ohselVrt\,l)es
Borges
minha
orientadora.
113 constnllYaO
pelo
ap6io.
IlUQ apenas
desse
lnmlJem em Illinha fonnn~i'io.
minhas
i'ullign
Kell ..· e Cibeli
f'offnciel que se dispuscrall1
filho para que eu pu(k '~e dar prosseguimento
E a todos
trnbalho.
da Silva.
enriquecedoras
os que direta
Oll indiretamente
a
uidar
do meu
aos TTlC'U5t'snldos.
contribulmm
pam a
constnH;:!o dcsse
Sli~IARIO
1 INTROIHlCAO.
2 OBJ ETI\·OS.
2.1 GERAL..
.
'2.: E~PECiFIC()..
OQ
3 REFERENCL~
10
L TECJRICO.
3.1 DO FORDISMO
3.2 0 NOVO MUNDO
AOMODElO
3.3 0 BRASIL E ASDIRETRIZES
3.4 A PRATfCAQUE
4 PROCEDIMENTOS
DE ACU~1
DO TRABALHO
AlNDAPRE
"LA<;'AO F LEXi VEL..
E A EDU
A(.Ao...
E ORIENTA<;OES
ALECE
METODOL6GI('O
NA,
ES
10
17
PARA A EDUCA<;AO..
26
OLAS BFLASfLElRAS
4<
53
5 DlSCUSS,\O...
",
6 CONCLUsAo..
67
REFERENCIAS..
70
RESUMO
o
obiclo <Jesse trabalho e verif\car se H forl1lltyiio do trahalhador, centrada no ensino
basico, C 5uficienle para atcnder as exigencias do "110VO" mercado de tn\balho, que
estil sendo p.mlando pela flexibilidade no seter produrivo. Disclile questoes
relacionadils ao pape\ da cscola e ao direcionamcnto que est:! VCIll danclo nct fOm13yaO
de sells sujeitos. mediante il analise dns dirctrizes e oricntacoes proposfilS par:'! 0
ensino b~lsico e, da realidadc COTlerel'l \'crificada no coridiano escolar; rcnetc sabre 0
papeJ do Estado na viabiliz3y30 de um en sino de quaJidade que possibilite a fonnayao
de cidadaos criticos e conscienles de seu papeJ tnmsfollllador. Como fontes, utiliza a
pesquisn bibliogrMica. E lITll estudo relevante, nn medida que fomeee subsiclios
te6rieos metodol6gicos para 0 entc:ndimento da eomplexa rela~ao entTe educa~ao e
trnbalho.
Paiavras - ehave: 1I111dan~a;trabalho; cduea¥iio~ fOimayao~ qualifie8yao.
I.INTRODlICAo
o
do
fUilcion3melllo
modo
de
produ~50
glob;tlizad:ls VCIll scmlo marcado por COllstantes
produl-i\'3S.
COllscquentementc.
tcmos
capitalistn
tTansfonmu;·oes
nas
sociedades
em todas as areas
mundo do trobalho. 0 qual se
llTll "novo"
por fonnas d~ organizw;;:50 que se utilizClm. e aD mesilla tempo viabilizam
cnracleriza
aVtllH;OScrcsccntes em tecnologia. Todavit1. 0 objelivo principal dessas novas fOllnas
de organiztly:io
continua sendo a aculllulnyl\:o de capital, atTnVeS da explorar;:Ro do
trabalho humano.
Acreditamos ser a escola
0
local da socializayao do conhecimento
da fOlln3yHo social do sujeito. Cabendo a esta, portanto.
a atuarem frente
as
diferentes situayoes subjacente.s
cicntifico e
capacitar os sujeitos de fornIa
a
dinrunica
das sociedades pos-
modemas.
Dirmte de sse quadro. as impiic:190eS das 1Tansfonna~oes produtivas
educaC;3o sao evidentes. pois
mais
elevada
dos
para 0 exercicio
fOllna93o
0
trabCllhadol'es.
os
quais nJa paderiio mnis sel" prcparudos somente
de t'l.I-efas repetitivas
profissional
terao
pam a
uso de novas tecTlologias lem exigi do uma qualific3C;30
e fragmentadns.
de ser repcnsadas,
visnndo
POt1anto.
mender
a educ.n'Y!to e a
a
demanda
das
organiz:190eS produtivas, as quais exigem uma gnma de conheciI11cntos e ati.tudes
diferentes das qualific8voes tecnieas requeridas pelo modele tayloristalfordista.
sentido, surge a novao de competencia.
cxigcncias
e interesses
cnpilalismo global.
do mercado
orientada politica e ideologicalllente
intemacionnl
Nesse
pelas
e, delimitad<t peln 16gica do
o
procc~so
de ullivcnsttJizacao
c a dinamic.)
cllpit:llista pade ser tide CQmo causa e cOllseqiiencia
Tlas diferentes
esfem"
das snc.iedndes.
proprin J
modo de prodUQ-:10
de unul. seric- de
0 paradigma
tnIl151(lI"111aC;OeS
das orb3niz:t-oes
um
produtiv~ls
globalizHda.s. rnedindo p~1a flexibilidade.
estabelece
decolT~llcia. muiras refonnas insrituciollais
sao r~alizada5. a cOllle\<u p('las reformas
lIO\,\)
pac·tO social.
ETII
dt,:; EstRdos, com implica.y()es diretas na area da eciucAyao.
No Brasil. muitns rcfonnas
foram descnvolvidas
l1a
area educ.acional.
ns
principnis ja n3 decada de 70, sendo que as dois gran des marcos dessas reformas
concretizrun-se
com as LDB
Lei de Direuizes
e Bases da Educac;ao
Nacional.
aprovRdas em 1971 e em 1996, respectivnmcnte.
As refelidas Leis indicam que a edllca~iio deve estar relacionada no lIIundo do
rrahaLho
e
a
vid(l em
sociedade.
A pe soa
deve
se-r educndn
pRra 0 sen
desenvolvimento, pnra a cidadan..ia e para 0 trabalho.
As
oconidas
IIlurlnllc;;ns
no
lI1undo
do trnbalho exigem dos ··ujeitos
forma::; de filzer. As n~Oes deveTll associar n
cognitiv:1s 5upe-riores, tavorecendo
\.;onhecimento
1l0YHS
cient"ifico capacidades
uma interveu9i 0 c.ritica e crintiva pam atuar em
difert~ntes CQntextos que exisC"m solm;oes riipidas e originais, porem. teoric:unentC'
fundamentfldas.
Esta renlidade
exi,ge das instihliyoes
educmivas
fonnas
de
inter\'en~~no que .1l1iculem c nhecimctltos objetivQs e sUbjetivos. A fonna<; 0 humana
devC'. assim,
illdependencin
int·egraf
oWlecilllcmos
illtelectunl
c.npacidades necess:lrins
fOl1nntivo.
e inforlllativ
e no meS1110 tempo. pelll1itam
a aquisi9,
0
s que favore~mn
des.em"olv;mento
a
das
e pr chu;. 0 do onhec.irnento d fonna contlnuada.
Neste scnlido,
suficienle
a fonn,H;iio do trnbCllhador. ccntr<lda 110 ensino b{lsico. C
pcrgunta-se:
as novas
para alender
Tal questionalllcnto
grnndes
problemas
Ulna
reievfmcin,
capaz
da complexa
Didaticamente,
seis capitulos:
titulos,
0
prevalecc
percebcr
Brasil
nas
finaimemc.
para
introduyao
(do fordislllo
educayilo,
ao
para
escolas
v1sto
scr
e
impOl1ante
rdle.xoc5
pOl' cufocar
saore
tlllI lema
as dirctrizt"s
subsidios
tearicos
que
de gralld~
orientam
os
l1'lctodol6gicos
poUil
reiayao entre edUC3y30 c trabalho.
uma
melhor
e justificativu;
apresent3y30,
objetivos:
modele da acuIllula930
e orielHayOes
brasileims);
Todos
estes.
refercncial
flexivel,
para
procedimcntos
desnitos
este trabalho
com
•.e6rico
0 110VO
3
mundo
educayao,
esta dividido
em
com quat:ro
sub-
do ITnbalho
a pnll;ca
que
metodol6gicos;
discussao:
uJIla abordagem
que
il.llalisar as llludally<ls aCOlTidas no Tllundo do tn\balho
para a cduc3yao.
tim dos
0 dcscmprego
sociedade.
aie11l de fOlllccer
e as direrrizes
a conclus3o.
e
natureza
de conlribllir
emendilllcnto
produtivas?
fundamental,
em nossa
dcssa
da edUC3yaO basica,
trnbalhos
um
vcrificados
pesquisn
dCIll3ndas
tOllla-se
e suas
ea
ainda
c,
se passa
impJicayoes
9
2.013.JETIVOS
2.1 GERAL:
- Vcrificar
se as dirctrizes
aprovadas
~Ipolltam para H fonnaryao
ils demnndas
responder
orienlac;oes
silo efeti\'adas
de
pam
0
ensino
lim trabalhador
dflS novas
"cornpetente'",
organizaryoes
pela cducav~o
b<lsico.
produtivas.
em
1996,
capaz de
e se estas
basi ca.
2.2 ESPECiFICO:
-
ldentificar
as
caracteristicas
que
orientam
os
conceitos
de
competencia e qualificayiIo, presentes nos discursos das organizaryl5es
produtivas
processo
- Refletir
peN's. e se t3i5 onentaryoes,
e nos
produtivo.
sabre
0
educativo
papel
viabiIi7 ..•
,c;:no das compelencias
sugcridas
nos peN"s.
e Ilas reluyoes
do Estado
promovem
de trabalho.
e das instituiyoes
e habilidades
meUlOrias no
para
de ensino
0 futuro
para
trabaUJador,
a
10
3. REFERENCIAL TEORICO
3.1 DO FORDISMO
AO MODELO
DE ACUMULA\:AO
Dc <lcordo com Salemo (1995). no seculo
padrao
de organiza~;io
dclimilado.
no mundo
predOlllin;!nlemente,
prlo
x.,'(
do trabalho
FLEXIVEL
em especial. nos
das sociedades
taylorislllo/fordislllo,
aIlOS
60/70.
0
capitalistas
foi
0 qual con[orme
nos
coloca Harvey. (1992), tem a sun dmn simb6lica inicial em 1914, quando Hem)' Ford
introduziu
sell dia de aito
1101':15e cinco d61ares como
recompensa
para
os
trabalhadores da linha aulomatica de montagem de carros.
o
flUlcionamento
desse
modelo,
segundo
Hirata,
(1995)
desumanizaC;fio do trabalho atraves do USa intensivo de maquinas
associndos ao contToie rigido do trnbalho,
implicou
nn
e equipamentos
promovendo a intensificav~o cia nlienac;.ao
do trabalhador que, em fUflyUO do awnento da produrividade, pnssou a executar tarefas
repetitivas e fragmentadas. Essa fomla de produ~30 teve como base :1 explora~ao do
trab<!1ho humane e a reprodur;ao da forc~a de tn\b~lho. est{\ ultima. garantida
interven~ilo do Estado,
b,isicos,
° qual
pa.ssou a assegurar aos trabalhadores
pela
servi~os sociais
educa,~o e saude. (LANDINI, 1998).
C0l110
A incorpora~ao de tn{tquinas e equipamcntos,
associadas ao controle rigido.
limitou 0 tr:lbalho humano a execuc;:ao de pequen3s larerns manuais e repetitivas. A
gestao do processo produtivo tmnbem era baseada no cOlltrole rigido somado
3
l
vClticaliz:lyiio e :l disrin~:1o entre cOIlcep~?ioe exectu~ao. Neste aspecto, as exigencias
quanta
.1
fomluc;:ao e qualificar;ao da mao-dc-obm "concentTam-sc na disciplina e
destreza, para os que executam tarefas pr6prias it prodw;ao;
113
formayao teeniea para
i Vcrtica[i"''':I~''o: ClIIprcS:Ique tllu..1em In;,is de lUll csli\gio do proccno primilivo, 0 tipo dc vcrticali..,..:.I<;:lo
IIlnis
abrangclllc coda cmprcs..' que f:tz dcsdc 0 proccn ..1mcnlo dOl Ill:Ilcria prima ale 0 acabamClllO fin:'!1 do prodUIo
II
cargos de supervisao
e contrale:
gerenciam e .Jministmm"
na fonna~ao tecnico-cientifica
(LANDINI,
para aqueles que
1998, p, 99),
De acordo com Harvey, (1992). 0 modo como 0 fordismo sc cOJlcret;zou
corresponde a uma long.1 e cOlllplexa hist6ria que se estcnde pOl' quase l1l~io secula,
cujo dcscnvolvimento
estava intt:TJigndo
a um conjunto
de decisoes
individu:1is.
corporatiVl:lS, institucionais e estntais, muitas delas, escolhas politicHs feitas ao neaso
como respostas
a tcndencia
de crise do capitalismo, em especial na crise dos
"0 problema d. configurn,ao
depais de 1945.
1550
levou
0
tWOS
30.
e uso dos poderes do Estado s6 roi resolvido
fordismo
a
plenamenle acabado e distinto" (HARVEY,
rnaturidade como regime de acumulayuo
1992, p.125). Em decolTencia cle
tOI1l01l-
se a base de urn longo peliodo de expansao pas-gueITa que se manteve pratic3mente
intocavel :ne 1973.
Na melade dos anos 60. segwldo Harvey, (1992) ex.isti3 fones indicios de
serios problemas com 0 fordislIlo. A Europa Ocidental eo Japao haviam se recuperado
completamellte dn guen·a, sells Illcrcados internos estavRm
na corrida por mercados externos.
racioll31izayao fordista estava deslocando
m:tnufatura.
Em
decolTcncia,
nos
sat"urados. 0 que illlplic(tva
Do outro lado, simultaneamcnte,
Estados
a esse f:1tO, a
urn numcro maior de trabalhadores
Unidos,
houve 0 cnfTaquccimcnto
cia
da
dcmanda efetiva. que roi compcnsndn peln luta contra a pobreza e a guerra do Vietna.
apesar dissa, elll 1966, ocorreram qucdas Ita prodw;li.o c no luera, as quais. marCill'llm 0
inicio de um serio problema fiscal que s6 roi sanado com a aceleraylio cia inflac;ao,
fat"oeste que minou a atuac;ao do d61ar como lTloeda-rescrva internacional estilvel.
12
A fOflll:H;ao do mcrc;'lcto
do <:urod61::\r c ::t cOlllr::t~jo do cn.X1ito 110
pcriodo de 1Q66·1%7 for:tlll. nJ. \crd:ldt'. sillJis pl\.'scicllh.:.'S da n..
"dut;:io do
pockr
nortl'~:lJn-.:riC:lno
dt' rcguiamcllt:t(f5.o
do SiSh::llHl fin:lI1cciro
intcmaciol1:l1.
Fai l:trnOCIll peno dc~sa erXX3 que :t~ politic:ls
de 5ubsritui".:io
de import~\~(\.'5
.:Ill muito!; p:ti!'.~s do tc«:~'irtl[vI undo (d<l Amerie:!
L'\tinn ('111
p::tnicuktr).
:usociad:ls ao primciro grandi..' mOVillll!llto d:1s Illuilin:tcion:lis
!l:l.
dir~;1o dJ. manuf:-t!ura 110 cnr:l.I1gciro (no Sud.:st.; Asi;\lj~o etll csp(.-cial).
£'::1'31';:1111
UIl1:\ ollda dc induslrinliz.1;;.<io
fordist.l compctHl\J. CIII ambicntcs
illh:il':1IllCnh': nOH)S. nos qll:lis
0
conlrato
frac3111cnrc rcspcitadoou inc.xistcIlIC·'
Ainda
segundo
competic;ao intemacional
0
nutol".
fordista
substihliyao
e
quadro.
COlli
0
Ir:1halho
1992. p. 135)
a intensifica,.Jo
houvc
da
encabeyados pclo Jap30 e Europa Ocidental, seguidos por
diversos paises recem industrializados
contexto
Hesse
50cial
(HARVEY.
promoveram
a
das tax as fixas de expansao
que
dcsafiaram 0 poder norte americano no
desvalorizac;ao
do pos-guelTa
do dolar.
Com isso houve
a
par tnxas de cAmbia flutuantes.
De acordo com Horvey, (1992), 0 periodo de 1965 " 1973 tomoli c.da
vez
T11t'tisexplicito
a incapacidade
do fordismo
em conter
tiS
conrradic;oes
inerentes
ao
capitalislllo.
DClltl"O
de organiziH;ao
110
de sse COlilexte,
houve a necessidade de se busca!" novas fannas
e prodLil;iio.
trabalho
que
mantivcsscm
aUlllenlassCIIl as taxas de lucros e a acul1lulac;;'io, iniciando,
intemacional
As
viabilizando
do
e, de prefC:Tellcia.
assim, a nova
divis~o
trabnlho.
1l0VllS organizac;oes
a redu~ao
de
deveri;)l11
rcestruturar
as
ronnas
custos atr8\'es da dimi_nui~_ao do nlllnero
de pl'Oduc;ao.
de trabalhadores
e
da racionaliza<;iio do tr"balho. Segundo LANDINI. (1998, p.IOI) "Estes re-lITTanjos,
associ ados as novas fonnas
de reprodllc;ao da fOfy..1de rrabalho. definem 0 quadfo
genlI de umn ctapa de acul11ula~:lo do c;Ipital, pautnda na flcxibilidade das fonllas de
Irahalh() e
pn,dll\'I'io,
ac.UJlHll(l~~10contillua
~OIlSllmo'·.
todHvi;l, n (onte principal
dL"
Segundo Himtn,
C
19 5). a partir da de-cada de 70, verifi a1llOS c.bramente.
d(;: orgnnizAf;aO
[SSM llIodalidade
JlC't:1tUilliznda
110
illic.in do~
an(l!;
aitc'ntH
Lnillfl
por economistas, e como UTll "novo cQllceito
o modelo
de acuTl1ulnrrflo
t:
d~s~l!"olvi[llellw
industrial
da t'specializ:tiff(o
"Illodelo
a
aitt'l"Ilatiyo l:iproduyao de
[oi
flexivel'·.
de prodll~li.o·'. por sociologos.
flexivel rcpresentaria n resposta pnm a superayao dn
crise do modele fordista, Sua illlplementnc;ao
o estabelecimento
da
aUllIcnto
sendo il explora~~i\odo u'abullw hUlllaIlo
enH,"rgenl'i~l de lJlll no\'o paradigm3 de produ.;ao industrial
nW.SS~l fordista.
luno e do
de rela~oes de
pressupoe lUua qualificacao mais geml e
oopern~ao e participay30,
alelll
de uma
inte.grayllo de fUIH;tks, ou scja, a e'lS1e-ncia de ope,rarios Inultifunciollais
maior
com uilla
visna global do processo produtivo e da gesti'!o da produy~Q ao qual esHlo inseridos.
somando-se
n esses.
ressalta-se
illfonmitica,
Segundo
A5Si5.
os conhecimentos
1995),
esse
em elch'onieR. estatistic.a
C()IljUllto de
habilidades
totllaJin
cmpregado npt0 part-l.jui'l1r e intervir com destreza e eficitcia nos problemas
smgcllI
cotidianamcntc
no
processo
produtivo,
Rcpresentnria
e
0
que
ainda,
0
dCSf'J1\'oh'iTllt"l1tQ das ino\'a):Qes orgnniZt.1.cionaise tecnoI6gic~ls, descentralizac;ao e a
auertura th' 1JIt::J"cndo inttnl3Ciollnl.
fIgttra t'1l1blel1l:1.ticn, no plan
tin
c:£undo Hirata
npUliU\~iio
19
5. p,129)'
'<de teria como
da producaO. a fabrica f1exivel; no plano
da hierarquia dns qualj(ictt~ije5, 0 openirio prudh lIianoZ: t. no plano da lllobilidatie
dos h"allHlhadore " a h"abalhador lelllpornrio"
. pmdhoni:;no: rekrcnh! :1Pmdholl. cons.ide.rado 1lI11homem prodi!;io. Rccouhccido COIllOUIll dos fundadores
d:l Sociologi:t. fOille de IIILlllipl:u; corrcnh:."S de pc.nl..,mcIlIO i! de :I¢O. indo do pmSIl1:'1ti!UlIO 30 pc.rsonniicmo.
t'
do sindic.:l.lis1l10;10federniisllIo. Vcr rcfcrenc::i:ls bibliogrnfiou, lBANCAL).
1-1
"A
Oc:xibilidadc
SUj>3c scgmcnt:u;:. •.
;o do Illcrc:tdo de tr:l.bJlho.
Aplicad:t ao h.'mpo c lug:u de Ir.lb:tlho. 30 lado do cmprcgo h:mpodrio
au
irn..-gulilr. d:l subtral~u;.:10ou do aUlo-emprq;,o. <b no":\ plurifuncion:!.iidJ.dc
ou n :tboli~"o d:ls frontciras entre as profissOcs. cln :llu;t contm as
ol'g.:tni7...a~o..'s dos lrnb:tlhador.:s
Obj"::livamcnlc
cln I.,.'S{:\ liglldu a
transrorll1:1C;Oe~ !1,.'Cllol6:gicas ( ... l 'lilt.: \.em gc.rando LlII1;l no\':I. conCi,gurac;flo
do mcrcado de Ir:lb.:lliJo. IlJ qual um mCI'c:ldo prirn:i.rio COtlvjyCcom grande
quantitbdc <k tmlu.lhadorcs
pcrif':'ricos scm prot~':;'o k:g.1[ ..:: social"
(PAIVA. 1993, p_ 318)
I~ Ilt'sst' sentido
caraclcriz~ldo
par
Concordando
organiza<;oes,
A1Jtomayao
opera<;oes
asccndcndo
geniI.
intelectuais
com
estamos
intelcctuais
especifica
pois as novas
dos trabalhadores,
a educayao
fannas
n
as dcmandas
Ilao rammente,
nita poderno
ao
0
mesillo
e
qllal
tempo
continua
seudo
produtivas
Como
0 luvcl
para uma
de suas
flloral-filos6ficasSegundo
a edUC3r;ao
Utll3 qualifica~iio
somente
de
qualificar;uu
0 milximo
produtivo.
5:10
ASSIS
c\identes,
Illais eievada
para 0 exe-rcicio
isso se lmduz
terno de ser rcpensadas
acul11ulacao de capital.
da
das
est?io COllstallrementc
conseqiiencia,
espar;o
para
Revolu<;iio
Tod3Vi3, a objetivo principal
a
novas
,\ transferencia
"inteiigencias"
t~1ll exigido
d.s
ou
do mercado
que
contcxto
nos educandos
COllscqUcntemcnte.
produtivo.
do
corresponde
mais ser prepnrados
e a fOmHtvaO profissionai.
de organizafYao.
e
Infonmltica
vem perdendo
desenvolver
constTlH;iio de
c frngillentadas.
do selor
1l1undo do Irab~lho
utilizam
as quais
e 3utoma<;ilo.
dns trallsfOIma<;oes
os quais
da
qundro
inteligentes",
procurar
de atcllder
repetitivas
novas exigencias
desse
dos tTabaUladol'es
tecnoiogi:ls.
sc
dentm
Revolu<;ao
de sofisticar;ao
priorizando
capazes
a
as "maquinas
it escola
devendo
que
(1995).
especifica
para
(1995). as implicar;oes
de tarcfas
SAVIANI
vivendo
em sell nivel
pOlencialidades,
para
organiza~oes
cm tecnologia.
e a caractcristica
qualifica~ao
mais
de
:l\'anr;OS cresccntcs
viabilizam
falar em lIlll "novo"
que pode-mas
forllms
em ll1udan~as
para atender
as
dessas novas
1.5
No contexto da globalizayH.o. a cOllsolida\ao C 0 fUllciollalllcnto do 1Il0do de
prodll~a0 capilalisla
transfollnn~oes
nas sociedadcs
p6s-modcrnas
em toda 3 thea prodlltiv3,
5:10 mediados
as quais vis3m maior flexibilidadc
celltraliz.1~iio do cHpilal. Assim como 110 passado.
oricntado
por constanles
0 capitalisl110 continua
c
selldo
para uma maior aCLUllu]a\ao e iucro mediante a cxplora~ao do trabalho
hU1ll111l0,Oil seja, cia 1113is-\'8.1i<l.
que de acordo com
0
Giov.uUletti, trata-sc de lim
conceito dcsenvolvido por Karl fvfarx no qual este afinn8 que:
e
"a valar de trQC;l (v;lIar de mcrc.'\da) das mcr~dari:u
dctcnnin.:tdo pclil quantid:ldc (tempo) dc trnblha
soci:l.lmentc IleCessnria
p.J.r.:J.:I. sua produ~o c que esse valaf C ::tpenas p::tfci::tlmcntc n:pnssada aos
lrJ.blhadores que :ts produziram, em forma de sa.15.ria:0 YalOf exccdcntc. 0
sobrcvalor criado pelo trabalho, dciillido como lll:l.is-vaIi3, C .o.propriado pclo
copil2list.". (GIOVANNETII,
1996, p.124).
Para
Landini,
(1998), 0 discurso
pautado
prod urivas, sligere que a nova divis50 internacional
l1a flexibilidade
das fOlll1aS
do ITabnlho diminua a dist{lIlcia
entre conccpeRo e execueao. presslipondo aillda, a dClllocrafizflc;ao das reia<;:oes. e 0
indicio de um padri1.o socic.tario. cujas bases estariam
parceria.
coope-meao e alltonomia.
COllscqiicntemente.
localizadas
na igualdade.
se exige dos tTabalhadores
"atributos pcssoais" que penn ita a adequaeao destes, (ISnovas fonnas de organiz<t9iio
produtivas,
de modo, CJue estes tenham,
preferencialmcnte,
cem por cento
de
rcndimcntos.
Nesse senti do, COIllOj{1 foi citado anterionnente.
prod1l9BOexigem lima gmnn de conhecimentos
tecnicas
exigidas
no
modelo
as novas fonnas de
e atitudes diferentes das qualific390es
taylorista/fordista,
surgindo
assim
it
110C50
de
16
competencia
mercado
polilica e ideo[ogicamente
Orielllada
internacional
c
pelas exigclll.:iH$ e interesse
dclimitada pela logica do capitalislllo
glob;11.
Com isso, pode-sc dizcr que a nova di"is:lo intcn1:1cional
COIllO
prioridadc e meta atender ;is nec~ssidades globais de
alta tecnoiogia.
competitividade.
aS
dinamislllo
H\"1lI1I;OS
em
areas produti\'as,
difcrcntes
automac;:ao c infonnatizn.;ao,
exigem constantes
possibililam
acelerando
adapta,aes
0
nivcis
11111
do ITabalho
tem
mercado baseado na
<in milis-valia.
aClIlIluia((tlo e explon\(;50
cicntificos
do
conslanles
principnlmcnte,
de
as que
crcscimt:nto
fazem
lISO da
rirma da produyao e ao meSIlla
par parte dos ullbalhadores,
adapta,5es
c
tempo
estas que
re.fletem uma nova fonna de gerenciar a for~a de trabalho, a qual imp lien na perda de
e5pa~o do tmoalho manual
e dOlhabilidade do trabalhador,
ou seja,
0
processo de
produ~i'io esni cada vez mais indepelldente do trabalhador.
C·) 0 'III": 0 CJpit;l1 JlmqjJ.
em tlltill1J
in!;t~inci:l.
~ S';: h':r
di! h:lbilidadc
do trab:llhador, tom.:i:-b imprccisJ
(" sob control..:
crcsccntc. Tr:lt:l-sc de substitui-Io pOf reclines
cad.:t VC-l. mai$
SUlis e
refin3dos de diyis30 do tr.lb:llho c de I11JC]uinilrio qw.: dl:em cont;) de
incOrpOrJf cxp •..
·rictlcins hUI11;lll.:tS pJss.:1das, 0 tm.balho morto, 0 trnbalho
mnt •••
ri:di7_1.do Il:'t h;.'CIlO]O'd:iJ·· (i'.-IACHADO, 1999.
p.25)
indclx'ndentt.:
E illquestionavcl quc toda essa reestrutllra~:'\o traz maiores possibilidades de
crescimcnto
cliiturais,
para a economia.
sociais
fUllcionamcnto
dcsiguaJdades,
e politicos
"per[eito"
todavia.
tambem provoca
por lodos os paises.
do capitalismo,
e 0 fortalecimento
llludalH;as nos aspectos
direcionando-os
0 que significa,
ideol6gico c estruturol da hegemonia
sobre a forc:"!de trabalho. Conseqiientememc,
tCIllOS
a favor do
aprofulldamento
das
capitalista
diferentcs sujeitos subordinndos
a
17
16gica Illercanlii.
h:ndo
que
sc
adaplar
it
esse
modelo,
ouscando
seguir
0
direcion<1mcllto. scm p~rcebcr a fmgilidadc da situ3c;ao que na verdadc eSlao vivendo.
··vcrific.l·~
Lilli proccsso
~lllpl0
de piaf:'! d:\s condiyJc5 de
If.:lb:liho, com a cksr..:gulillllC'IIHt.;:5.0
d3S r..::J.1<;0..:5 conlrntuais ..: do s.alirio,
0
cn:scimclllo d3 iIlSCgUr.IIlI;:l.
no Clllprc:;O. a :1dCX;:10
do SiSk'lll;) de
Icrcciri7_,~jo c de subconlr:.t:lr;OCs. a c1imin:l<;:iode postos de tr:.b:llho c 0
cr.::scimcilto do dcS\:mpr ...-go .'strulur31 c <--mllieo" (M:·\C1-l-\DO,
1998. p.
16).
I•
Associada
a reestTUlura~~io
do
sistema
produtivQ
e
a
globaliz8c;ao
economia. esta a dissociayao entre os aspectos sociais, politicos e sociais,
0
cia
que
obscurece a 16gica capitalista. 0 discurso ideol6gico inerente ao modo de produy3o
capitalisla
se afinn3 no fato de que os problemas sociais estao, contrarirunente,
relacionados ao fato de que detenninados
paises ainda mlo alc:mc;aram urn nivel de
desenvolvimcilto capitalista adequado.
3.20
NOVO MUNDO DO TRABALHO
A ellfase dada aD llecess{lIio descnvolvimento
E A EDUCA<;:AO
economico, segundo
0
discurso
capitalista, col Dca-nos frente iI lima nccessidade global: a educa<;:30.Se, no inieio do
seculo XX
0
cnpitaiislas.
modelo educacional predominante era clanunente ditado peJas f{tbricas
na ern do eapilnlismo
global.
sao as grandes
dinflmicas no processo de t:mbalho que est50 direcionnndo
Concord ando
COI11
t.•.
1achado, (l998)
organizt1c;oes e Sllas
0 sistema educacional.
a globaliz.1cao trouxe novos conceitos
terceirizac;ao, flexibilidade, qualidade total, automaC;3o, emprcgabilidade,
como:
competcncia
e outTOS que estno scmpre presentes nos discursos em sal a de aula, sem que.
110
enlanlo, profess ores c al unos perce bam a dimensao com a qual isso nos e imposto. 0
IS
espa~o
disCllSSOCS polilicas,
parn
C0l110 compclilividade.,
\'aloriz:lndo
cscola.
e renetir
a sociedade
e produtividade,
0 individual
nssim
tamuelll
conseqi.iencia.
para pensar
eficitncia
e
que
e nao 0 coletivo,
interessante
para
enfrnquecilllcllIo
das associ.woes e munifestayoes coletivas.
cnfraqll('cilllcnio
dos sindicatos.
Conformc
e
produQao
deverirun
0
ser
tv1aclmdo,
estamos
isolamento politico das classes
par
uma
democracia
del qunlidade
melholia
(1995).
de vida
Jugal' para 0 ilidividualismo
Rcsgalando
politico
a relay30
passol!
ccollomico.
ganholl
entre
havcndo
mitquin3s,
trabalho
instalando
em
da mao-dc-obm
atender
territ6rio
de comunica<;:oes
com
as
que
e
a
e pOl' que nao explicitac
a
difusao
reivi.ndic3yOeS
necessidndes
e educayao,
objeto
conhecida
no caso
para
mercados.
e na prodU\;:ao,
Houve
como
brasileiro,
operar
0
social
eJll
bilsicas.
que segundo
para
a qual
da
prol
da
perdem
Machado,
lIlultinacionais
nesse
momento
a revolu<;:ao
provocaram
lecnicistn.
que
vinbilizava,
atl'aves
e equipamcntos
que
a
a
desenvolvilllcnto
fun<;:oes malluais
das
a nivel tecnico
°
cduca<;:iio
as maquinas
de diversas
necessidades
nacional.
temos
fundamental
trnnsferellcia
plincipahncnte
dos
autra
sllrgimento da "Teoria do Capital Hwnano"
0
demandn
de 70, especial
especifica,
A proximidadc
como
uma
ISla se processa
bUSCruldo
especializayao
meios
toda
a prcpnra<;:ao
elicaz.
vista
SCI'
fon;:a nn dccada
do ensino,
fonna
a
por
por
tmz
e competitivo.
(1998). a panir da decada de 60, com
educa~50
ou
pela
Os objetivos das iutas, que
trabalhadoras.
ate mcsmo
nos
neoliberal
prescnciando
participativa
soc.ial,
refOry3do
0 que
discurso
0
Jugal' a ideais
cede
inclusive
para
estavam
valoriza~i\o
de
as
se
da
e administrativo.
tecnol6gica
modificayoes
n3
infonmltica,
em varios
nos
cOl1ceitos
19
que cstavam
11<1 base
da sociedade civil,
entre eles
0
do
ITclbalho.
()
qual pelo
110VO
disCllfSOdeve estar integrado as nOyoes de cidadnnia, dignidade. ciescm"olvimcnto do
ser humane c liberdade, 0 que cOllseqUentemcnte reflete numa cducaC;lo rcesrruturada
pam esse filll C que seja capaz de fOllllar um sujeito com condi~oes de pCllsur
criticamcntc
0 momento
hist6rico
que estulllos
Sendo assi111. as illlplictiyoes
\'ivendo.
pam as inslituicoes
evidcntcs, pais, como jil. foi colocado anteriOJlllcnte,
socialiL1cao
portanto, superar
0
sao
pcnsamos Set a escoln 0 local da
cientifico e da fOlmacao
do conhecimento
escala.res lnasilciras
social
do sujeito.
Cabe
a cIa,
sensa comum e "transmitir" os saberes cientificos incorporndos n
orgallizacao social.
o
deficit educacionnl no Brasil
politicas sociais lig.1dos
(Banco Intemacionai
Descnvolvimcnto;
a
organismos
apolltndo por <lnalistas economicos
intemacionais
e de
como BIRD, BID e CEPAL
de Reconstruc;ao e Desenvolvimento;
Banco Interameric3no
de
e Comissao Economica para America Latina). como causa primeira
do cstntllguialllcnto
econ6rnico dos paises em descllvoivimcnto,
alegam que os trabalhndores
necessidades
e
n~o estiio scndo
de uma prodUv-.10transnacional
preparados
Em decorrencia,
no caso 0 Brasil, e
para atuar
[rente as
segundo rVfachado,
(1998 p. 17) sliscitam «[...J "politicas de investimento em educ3r;ao b{lsic3.justificadas
pela "nccessid<lde d3 elevacao do pedcr de compet-itividade de pais. das eillpresas, c.
dos pr6prios trnbalhadores,
contexte
do mcrcado".
produtivHS, surge
desenvolvimcnto,
como alternativa de salvacao e sobrevivencia
Em contrapanida,
uma outra disclissao
113
qual a c.apacidade
110
cemlrio
das novas
no atual
organizac;6es
sobre a reku;:ao educarrao, trnbalho
e a qualidade
do trabalho
fundamentam,
e
20
esscliciaimcl1le.
0
conceito
de
produti\-idade.
compctitivos entre as na~()cs. (MACHADO,
scndo
visto
COIllO difercnciais
op. cit)
A Cduc:H;:aoe. assim. vista sabre dais :l.ngulos dicotomicos:
par um bela,
falta de educ3<;:aoe apontada como grande causadora do atraso economico
da pobreza.
por Quiro. a educacao
descnvolvimcnto
de qLl~lidade
e
<l
e aumento
vista COIllO pressuposlo
do
economico e eievl:u;ao eln qualidHde de vida. (tvLACH.WO, op. cit).
DianlC de55" discussJo,
surgclll
constantes
debates
e entre
eles as que
fomentam a necessidade de uma refonnlllac;ao no curricula da educac;ao bastea, nn
qual as atividades contemplem a fOl1nayiio de um trabalhador com um perfil adequado
as novas necessidndes do mercado de trabnlho.
all
seja, com fonna<;:ao aiem cia area de
especializnc;:ao. mas tall1bem dotado de conhecirncntos psicol6gicos e filos6ficos que 0
penllit3m
aruar positivnmente
em diferel1tes situac;:tles que cxijall1 flexibilidade,
criatividade. illiciativa e capacidade de adaptu9ao. Tal pressuposto, preconiza "como
politica indutora da criuyao de emprego e renda.
0
fomcmo do que chamam de "circulo
virtuoso". investimentos em educa91io b{lsica". (MACHADO.
op. Cit.. p. 17).
Concordando com Machado (op. cit.), esse tipo de analise se configura como
linear e simpiista,
pais
isola os t:,tores cducacionais
de outros
dctenninantes
ccon6micos. sociais e culturnis que nao sao levados em conla Ilas disclIssoes sabre a
refonnui<lyaO do curricula escolar.
e,
"0 dd'ieit cdUc.lciollat n:io
J.Ssim, a (mica fatar respansa\'cl e
nem 0 princip."ll e:ms,1dor dos problemas dn dc.sqllalific.1c-io c do
dcsemprcgo. A cstrcitCz,1 c dcsCQuilibrios do mC'rcado de trabalho te-riam
muito llIois a vcr com 0 modo subordinada de inscr¢a do pais nJ. din5mie:l
do c.lpit.llisma 111lll1diJ.I,
00111a t>.lddo de aculUul:uy.:ioiIl1pkmclltado C oom ;l
lOgic:!ckt rcprodw;.:io d:!s desiguaicl1des SOCi3is".(M..-'\CHADO, 1998, p. 18).
21
AS modelos
orienliHlos
grnndes Imllsfonnac;6es
neccssid:ldc
n3 educ3,:lo.
de formar lim
COIlSUlIllelllenle
pnr essa COllstanle redefini9~o
as ino\';]yoes
conscicnt'c,
tTansfollu::Iyoes
critico,
posiriv;]s
pautacio
afinna
pcla 16gica do funcionamcnto
capaz
em
parece nao passar de ullla proposi~ao iilllil'Clda e manipulacia
mcdida em que, confonne
slIscilHIll
lodavia todo 0 discurso do ensino, baseado 11a
"cid::uHio"
e gerir
capitalisl'a
de, sc aclaplal"
prol da coletividade,
pel a 16gjcH do capital.
~"lachado (op.cit), na pralica, as escolas
telll
nn
sc
capit'aiista:
·'cduC<.'\rpara a compctitividadc. nllo para 3 compcti~o
entre
capiml c trabalho, tn.1! par~ :t fonna~50 dn P.lrccri.J. entre trabalhador c
cmpresa, alia.nya alardcad:l como indispen~\'c1
30 cnfrclltOlmcnLO
<b
competi""i.o intcrcapil:tlist:! e, per conseguinlc. a prescrv,:u;:.'io
• dos cmpfL~os"
(MACHADO, 1998, p, 22),
Nesse casa,
desigualdades
It
escola au
novo nlullo,
C 0
0
ensino, pennanece como um aparelha reprodutor das
"0
cidadao"
e
redefinido como uma mercadoria que
deve csmr npta para atuar de acordo com as cxigcncias que lhes sno cobradas. Para
Machado. (1998). dentre essas exigencias se vClifica com frequencia
do autocontrole, disposiyao par:!. a trabalha, responsnbilidade
0
discurso a favor
e colaborm;:fio. Nao hit,
p0l1anto, a vnloriZ<H;aodo tn.balho intelcetual e do espirito critieo. a que se configura
na fragmenl'a<;ao c desvaloriza<;ao das Illobilizayoes
eoletivas
trabalhador. n50 eomo um ser humano com necessidades
\'alor de troca que ve no tmbalho apenas
Denlre
relacionados
as
entre
emprcgabilid:1de
eonceitos
si e, ligados
coda
lim
surgidos
do
subjetivas. mus como um
meio de sobreviv~ncia.
nesse
ce.nilrio. dois
as organiz3yoes
cornpetencia.
e redefiniy30
De ncordo
produtivas.
com
estfto estreilruncnte
Sao
Machado,
cles:
0
de
(op.cit.),
a
22
\.'1I1pregabilidadc rL'fcre-sc as cOlldi~6es subjelivas da illtegra9~10entre os sujeil05
novns
necessidndes
dos mercados
organiZ31(OCSprodutivas
de trabalho,
atllais, presslipoem
difercntes
trabalho. cabendo aos pr6prios tnlbalhadores
cap(lcidad~s c habilidades
competencia;
a paltir
a competencia,
de lon11a mais ('specifica,
forrnas de gerenciar
as
as
a fOry3 de
negociar sua for~a de t1"8onlho. suas
do que as cmpresas
estao d~nolllinalldo
""referc-se i.'tscondil(oes sllbjetivns do descmpenho
sujeitos na realidade atllal dos processos de trabalho e
80
negociar sua propria capacidade de trabnlho, considerando
defiJ1em por empregabilidade".
!,;
de
dos
poder que possuem de
0
que os empregadores
(lv!ACHADO, op. cit., p. 22)
Sendo l]ssim, de acordo com Machado, (1998), todos, patroes e empregados,
buscam hoje reavaliar e se tntllsfonnar em lim sujeito competente, tendo C0l110eixo
Il0l1cndor os parnmerros de um merc..1do transnacional,
toda"i",
nao se leva em
cOllsidera<y3o,os difercntes falores veiculados a realidade de vida dos rrabalhadores
(condic;oes s6cio-economicns
e cliiturais)
que os condicion3m
a serelll simples
open'trios, gerentes. pl'Opriet1iriosOll desempregados.
o
ser humano, na buscn pcla satisfal(iio de suas necessidades
ampliou c
c(lTldiciollOli sua capncidadc criativn ft tl'ansfOllll<l9J:0da natureza e da organiz3c;J:o
social. 0 que significa que a atividade humann. em cada momento hist6rico. relacion<lse. com os interesses sociais hegem6nicos
em cada sociedade.
Em se trntando das
organiz.1l(OeSprodutivas, stio os sells objetivos que vilo dirccionar e gerencinr 0 fazer
dos seres humanos; a fonna vinvel a qual todos devem seguir para se inscrirern no
proccsso de lrnbulho, e que tem como fundamento
a
Vj]ioriz..1<yaodo capital em
deb'imento da valoriza,ao dos seres humanos. (MACHADO, op. cit).
?'
_.'
A
1109;10 de
que
0 desenvolvimcnto
edUC39JO e no conhecimento,
do
fUllcionamenlO
porque
fundamentos
uma
de todo
modelo
0
em
esse
que
principais:
sistema.
as
Tal
socicdades
uma sociedade
pOpUlayi10 educada,
((,Ill
il ccntrajidnde
Illideo
COIllO
faz com que a eduC:19fio seja vista como clemenlo
faro justific:l-se.
para
lelll como
de massa de grande amplitude
consumo
lim
lI993).
Paiva,
estao assentadas.
capitalislas
de consulllO
ou adestrada
segundo
nCi
ccntrnl
dilcrcnciado.
0 que
e
significa
que a qualidade no cI15ino se relaciona, ale1l1 do mercado de trabalho com um mercado
consumidor
mais
sofisticado,
dem:mda produtiva
pautada
na produyao
consumo
de produtos
diretamenle
h·abalho
e valida
em
larga
ao cuslo
ligados
escala,
que
atendam
a
com
tambem,
<I
as grandes
Illas
de cunho
utiliz3yiio
a necessidade
lueros
e personaliz8dos,
produ~:1o,
vczes
capital t'em sun 16gica de acumula~ao,
0
todavia
exclusivos
da
Illuitas
espeeializado.
Illas
estilos de vida
novos
destacar, que
sofisticados,
de detalhes,
in.iciativa,
pressupoe
em vigor.
Nesse contexto,
intJodu'rao
que
ao
de
cujos
vnlor
da
artesmml.
de conhccimcntos
mercado
originam-se
pre~os
nfio estilo
Pais.
a
ape-nas
0
criHtividadc
e
conccp'rao.
pressupoe
nao
especHkos.
consumidor
do
para
as
mesmos.
(PAIVA,Op.cit.).
A cotllpete-neia.
inerente
a lodos.
condicoes
subordinado
que,
ou
dell!"l'o desse
e
sejn, s6 nao
para isso. Tal ideia
discurso.
compctcnte
para
intcgrnr-se
a
e dn
dimll11iea
como
quem
favorece a pennanencia
a 16gica das relacocs mcrcantis
estes lutam
aparece
se fosse
nao
quer.
uma qualidade
pois
todos
tem
da alielHlV~o do trabalhndor
politica ncolibern1. A COTlscqOencia
do mcrcado
de
tmbalho
como
(mica
e
altcrnativ'l de re(\liza~:;10de StlllS s~,tisra~i\c~e aqtlisi~ao
necessarios eloll imp0l1antcs
o
tfabalhador
lucros pam
010
desenvolvimcnto
dOl
de bens materiais e simb61icos
natureza humana.
ent~(). pass:'!. a scr medido peln sua capncidade de produzir
cmpresa. de aWnr COlli resultados especificos e prc-detenninados,
a
renetir e <lnalisar as cOlldi~oes materiais concretas
sem
da uti]jza~ao e da C':.'(plora~aod~ sua
fOf~a de trabalho. 0 aspecto subjctivo do scr humane sofre constanles Jllodifica~oes
em prol da adoyao dos "~'ol(),.cs mercolllis";
impulsionados.
a cOlllpe119;'\0e 0 individualislllo
0 sucesso individual e a busca par ascensao
mascaram os verdadeiros efeitos dessa 16gica de fWlcionamento, que
e
capital,
trabalho
pois, a ulliea maneira de garantir as recompensas
proporcionar estil exatalllente
113
habilidadc que
0
sao
c satisfa9ao pessoal,
que
0
a logica do
pode
trabalhador tem em se adaptar, sem
questionar as demflndas do mercado e gerar mais valor.
'·0 modelo da ·'tll1pregabilidadc·· pam. a compct~ncia obcdco.:,
:t lllll:t 16gic:l ori..:.'nt:lda p3.r~t J; bUs\;3 do im<.'di:uo I,; a "aloriz:l\~o
d:1
oblcnc;:?io do s:uc.;sso individual. 1\1a5 cst>.: prOCCS50 contribui p:lr:1 :1iomiZJ.r
pon:lIl!o.
os individuos
C
rdlClir
:\ tOI~llid:ldc
sobre
inicialiv:t
a~iQ
que
COluullta
(MACHADO,
SCIi
disl.lllciJ.IllC1110
cXIr:tpolc
rcciproco,
canen'l:!
de
bUsc.l
199~, p. 21).
de
pais
ell'S s:io dcsc'IIcornjadO!
C :;\ S(~ l110bilizar
c qUC5lionc
\:111 din.~;io
rcl:t<;:oc.s. que
311";01:lli,,:\ de
eslas
limn
sc
yoltc
llldhorin
a
a ql!aiqur,;r
p:U"'.l
lima
coiCliv:\··
Dessa rOfma, entellde-se que 0 significado de qualifica9iio pam 0 tnlbalho
constillli-se
como
lIllI
processo
hist6rico,
associ ado
organiz:t9,10 social das socicdades. A CSCOlilentre as
de fonnacao
itO
Sll.aS
modo de producno
e a
atribuiyoes possui a funy~10
social do sujeito. 0 que implica que. nas sociedades
capitalistas,
i:lS
diretrizes escolares estao vinculadas ao fUl1cionamento das exigencias desse mercado
de lrabalho. 1510significa, que assim como no mundo do trabalho, a escola tem se
caractcrizado
pela segrcgay~o, selecao, IJ1Imipula9ao. exclusao e competi~ao. "Este
25
proce~so n:sult;L 1<1lllbem. na desespecializa~a(l
favor de
lIllla
piaslicidade
I11crcado" (MIICHIIDO,
adequada
1998,
profissionai
;;s cOl1vcniencias
dos trabalhadores,
das
em
tT<'I1lsfol"lnayoes do
p. 221.
Segundo KuenzeL (2000). a reia(j:ao entre sociedade e educac:;ao, no caso do
capitalismo. indica uma aproxima~ao fOljada na dinamica do mercado. Contrariando a
rlln~i\o de hU1111lnizar. A edllca~~o
imporlnnte
proporCiOntlf 0 desenvolvimento
econ6mico.
assume
Esse
de "[ormar
a tarefa
e
quadros" e
0 aspecto mais perverso
no
campo da ecluc3yao, pais as quest5es sociais e poliricas sao tTansformadas em questoes
tecnicas e ndministrativas. As falhas sao apontndas como consequencias
adminislT3r;HO publica,
da [alta de esfor~o dos profissionais
clIlliculos inadequados,
sem passnr peJn quest~o da desiguaJdnde
de uma rna
da educ8y3o
e dos
riquezas e de
de
podcr.
Em
se tratando do Brasil. outro aspecto a se considerar.
as
corresponde
especuJac;oes feitas pelo Estado, quallto ~os projeto.s educntivos. As propagandas, que
coloc<tlll a
edUCi\y30 como
subdesenvolvimento,
do que aparenta.
intclccnmill1enlc
fucilidade
desemprego
a
de
nguas
ludibriam a popuJayao, pois
E
capaz.
claro
que.
caso
proveniellte
para qucslionar
acompanhasse
di\·;sor
de lima
0
problema
tivessemos,
cem
desenvoivimento
e
e
0
mUlto mais complcxo
por
fonna~.ao critica,
e pensar soluyt)es. Todavia,
mesilla
cento
do povo
leriamos
se todo
maior
0
povo
marcha do progresso e do consum~, nno teriamos lim indice de
de zcro, pois continuariamos
3mbientais, cuhumis, de preconceitos,
palses Europeus.
0
entre:
com problemas
violencia entre
OlltrOS,
sociais.
economicos,
n excmplo de alguns
26
3.3
0 BRASIL E AS DIRETRIZES
E ORIENTA<;;OES PARA A
EDUCA('Ao
Como jft foi colocado antelionnente,
foram desenvolvidas
l11uitas refonnas
cducnciollai~ no I3rnsil. em especial a pm1-irdn decnda de 70, porem, os dois grnndes
m:lrCOS dessas refonnns
tratam-se
das Leis de Diretrizes
c Bnses da Educar;ao
Nncional: Lei 5692171, aprovadas em agosto de 1971, a qual foi revogada pela Lei
9394/96, aprovnda em dezembro de 1996.
o
contexto hist6rico do Brasil, subjacellte a Lei 5692171, corresponde
no
inicio do de-senvolvimento industrial que, de acordo com Machado, (1989), tem 0 seu
estilo
pautndo par dois objetivos principais, as quais promoveram
s6cio-econ6mlcas
respeito
EtO
transfonnar;oes
em quase todos os setores da sociedade bmsileira: 0 primeiro, diz
esforQo no scntido de mode-mizar 0 pais. 0 que significa 0 esforQo de
avanyar e aprofulldar a praduyl'la e reproduyao da aCliTnulayao capitalista; e,
0
conesponde
na divis;lo
J definir;ao de uma maneira
especifica
de participar;30
segundo,
intel113cionai do trabalho, mais integrada 80 sistema de produyao eapitnlista mundial e
baseada no principia da interdependellcia.
Dc malleira sHeinta pode-se dizer que, segundo Mt'lchado (01'. cit).
0
governo
pos 64, eriou tres condir;oes para 0 I'apido crc5cimcnto industrial do Brasil: ce.ntralizou
o cxceutivo,
amplion a teCTloestmtUnl e estabcleceu
politico. no pais,
um rigida conn'ole social e
Essns
foralll
\,:olldi,,:(lt"~
influcn inndo flssim. a propria
o
de-sigun!. :\ produyao
brnsilciro
dH politica
il1lplclllI'::I1Hh;:ic\
0 flc,hatfllllClltO
sal;]rinl.
(,:orresp IId~ a lIllI processo espedfk'o
brasileirn se divide
(.\rodut r de bells de Ilixo
tecTlol6gicos e de capitaliZt.1¥no
it
bitsicos
rcnrg:tllizny~o dns e tl11tums de cbsst"s.
t:srilo de desellvoh'imellto
de- cari1ter
mode-mo.
par,
rUlld~IlH:lltais
a qual teve como UIll de seus pilarcs
eConCllll1Cn.
C
entre
d\"~..::apitnL e
5;10 infcriores
flO
primeir
lUll SL'lor dinihnicl!
OUIT!) set(lJ'.
lim
t"
Cll.iv~ Hiveis
. 0 que, tomll. 0 processo
de
desenvolv;mento brasileiro combinndo e de-pendente.
Este setor din5.mico reccbe a maior IKlrtc d.1.S il1v('rsOcs e, pam ele
criou-se. em fun,~10 d:l contmdi(,';1o entre n (;QtlC'Kntr:lr;30 de rt'nda e ""
5IlSlent-ac;5o dn. dem:lJld~, um:'!. ocm ..1.nd.l :tdiciollli a(r.n<Cs d;1 rel·strutur.lC.:io do
consumo interno (tbnlHlc;3o de lilll.:\. elite conslImidoml c do apro\"Cit:atnt.'nto d:t!5
oportunidad(~ oferecid,s pclo n"ll.~rc."do iutcOl:tcion ••.
1. Ao cnpital (',str:I1l.s.~iro
intcrcssn. IIflo sO .:t produ ~o, c 111013mbt.~m n comc.rcinliz..'l¥'iio. AS5im, r!lJ\(O
mcrcwo intl!fIlo llu:mto 0 e.xtcmo 550 di!;putados pcbs cmpn.,"'S.:tS Illcmopoiist:15
C'str.tnscirns.lt-.IACHADO,IY~I). p. M
Verifica-se.
INrtatlto.
atrl1yes principl1lmente.
HUI1lC'lltO
<In fonnnc;;.o
d
de
processo
de c.onglolllerado
C
nCClllra,,'f1.0
financeiros
.:1(1 \":~pital.
indusni;lis
e- da
tJ'3tlsfoon31(fio da estJlltura do sistema empresariul brasileiro. com n <1mplifty[io e a
solidificilyi'io de emprt'sas lllult.iJlaejonais.
E.s~a abcrturn
de-pendt=-lIciIL
0
pais
t'\:
nOJlliCH d) Brttsil tr:IZ
pilssa
"'3
lesempenhar
COlli
till)
intem<1cionai do tr:lIKtlho. 0 de entreposto industriill,
entre
0
centro e os poises periferic,os",
1 76.1',77),
MACHADO,
<:.ollseqliencitt;i
11<1\10
papel
<tCt.~lltliHyaOda
l1a nO\'a
di\iisito
servin do COIHOPOllt de lignc;.~o
1989, 1',65. citnnd
SINGER.
28
conlrok
:lpcn:IS
r\ ~'str-ah:l!ia d:\ ;lClllllUI.;u;:.:'iobr.:l~iklra baS\::i:t-sc. I,lrn!:>em.
no
d~"'S\.'tHOS ~k ll1;io-tJ,,:..obr:t. N..;sh.' s":lltido. ;l ":OIlt.;!ly~O sab.ri:!.1 n5.o
i:1.Z 1)'1t1t.: do controie lIltl3cionario.
nus "is;l princip.:llmcote
::i.
r..:proc!tu;.:'io do c:1pital,
s(;ll(ido
d..:
sa
Ill:Hgin.:lliz.,~·50
pcb
:1ll1pli:u;;'io d3 t:l.:'\:J de lucro.
(M,\CHADO.
dC!lcll\'OlvimcI1lQ.
Assim.
faz PJ.rtc - no
m..:n.:nh
.'. ..: Ill.-"C.:ssario - do :llual modela :l ..:"dus:io c
lk:
grande p:lI1C d::l. poplIb,,:io
dos bcncficios
do
19X9. p.6':;)
Todo esse quitdro converge pam lIlIIa conligura9iio cspccifica <.lasclasses no
Brasil. Parn Machado (op. cit), C lIesse contexto que 0 tccnico industl'ial
signific:1do
cspecflico.
adquire um
em cuja fonna93o, 0 aparclho cscolar atun, no sentido de
ofcrecer as bases tecnicas e ideol6gicas da expallsao do capitalismo dependente.
o
sentido
ensino tecnico e a educ8~ao brasileirn em geml passam a se organizar 110
de alender
economica,
as novas
necessidades
criadas
tTansfonna~oes essas concretizadas
peln
trnt1sfonna9~0
com a finalidade
nn base
de dinamizar
a
ccoTlomia nn dire~iio do a\'aTl~Oda produ~ao e reprodu9ao da aCllt11ula9aOcapitalista
integnlda ao capitnlismo internacional. U."lACHADO, op. cit}
Dentm
educacional,
educa~ao
desse
contexto.
hOllve a "necessidadc"
de repensar
a politica
(I qual configurOll-sc como exprcssao da d0l11in89l1o burgucsa, Oll seja, a
estava
subordinada
it
produyuo
capitalista,
sendo
esse
pressuposto
cOllcretizado atTaveS da Lei 5.692171. (ZOTH')
A
da
Lei de 5691171
prollloveu inlllncras 11l1ldan~asna estrlltura e funcionamento
e(illCilyaObrasileira, dcstaca-se aqui, a obrig'ltoriedadc do cllsino profissionalizante
e a 3mpliayi'io do ensino de 1° grflU obrigatorio de qunn'o para oito aIlOS,como mostra
o Art. 18 "0 ensino de 10 grau tenl a durayao de oito anos letivos e comprccndera.
anunllllenle, pelo menQS 720 homs de arividades",
) SobufC Zolli c Mestre ell1 Edlle:l~o, As in[onmcOcs romm rctimd.as do seu nrtigo public.,do
rcrcrCllcias biblio!;r;\fic.ls
II:!
intenlCl. Vcr
29
De a~ordo com
pOI" obj(,livo
gel",,1
dcscllvolvimcI11o
de
quaiilica<;:ao
suns
grau.
em
significa
e prepnro
n pane
a sonclagem
e de habilitnCHo
ministrada
potcnci:'1iid:ulcs
que
0
pam 0 cxercicio
de formacao
de aptidoes
profissional.
consonancia
objcl"i\'o
com
cenrrnl
a
como
aind~l. no A11. Y', Olicnt3yao
qual dcvcr{\ preciominar
objet'ivos
:10 educando
proporciollar
panl 0 tn:balho
ObscrVilI1l0S
sells
referida Lei. em seu Art. 1°, "0 ensino de 1° e 2° gralls telll
it
ncccssarin
fOl1lHH;ao
tHllo-reilliz.1yilO.
clemento
de
cOllscicnte
da cidadania--.
cspccifica
para
no
0 segundo
grnu.
no
especial, devendo 0 clilTicuio ter entTe
e iniciay.no
para
0 trabulho,
no ensino
de 2° gnm.
as necessidades
do
devendo
mercado
da cduc<tCao era atender
no ensino
de
de
fonnacao
a
tTabalho.
as nccessidades
1°
0
ser
que
do mercado
de
tmbalho.
Yerifica-sc
vinculnda
segundo
profissionalizayao
Nesse
desde
senrido.
e 0 modelo
slibordinada
ao modele
a pmtir
(ZOTTI).
da
Zoni
educacional
capital,
a concepr;ao
processo
no
cOlllprova,
que
de uma
rapida
porque
as series
penneou
industriaiizu<,:ao
na
organjzaylio
econornico
a
estreita
fOll113yHO tecnica.
alienante
politicu
Esta
educacionaL
afilll1at;aO
.iii se dava
est:. obrigat6ria
y
rela 30
exislente
0 que
a finalidade
8
brusileira.
sendo
brasileiro.
tinha
toda
curricular
finnis do 1° grau,
obscrva-sc
econ6mico,
tecnicist.)
significH
de ntender
e desvinculada
entre
que
se
enrase
a
no 2 gnlll.
0
a
politica
a educa<;ao.
us necessidades
de critica
do
social.
Em rehl~ao :\ Lei 9394/96. perceLJe-sc que 0 contexto hist6rico politico e
cconomico
brasilciro
corresponde
ao cnpitalislllo
global,
e
cujo seior produtlvo
pautncio pelo modelo flexivel, ja discutido anterionncntc.
De ncordo corn a LOB, aprovnda em t 996. n educa~50 escolor nao signitic3
uma simples
Irnnsmissao
de cOIl1iecimentos
e illfonnay~es.
E
1II1l processo
amplo e
fOrlll<llivo que aLJrnnge v:hios modos de formar;ao do SCI' humane: 0 trabalho. as
Ill<lnifestayoes culturnis, 0 aprelldizado na escoln e lUI fnculdade. entre outros~ e, teria
como maior priOlidade garanrir 0 acesso ao ensino obrignt6no,
que con"esponde ao
ensino fundamental de 1· a 8:1 series, a todos que vive.m no Brasil, independente
de
idade e, de sere-In ou nilo brasileiros. Quanto aos demais luveis de ensino. estes scrao
priorizados depois de eoneretizado
0
eosino fundamental.
Com rela~ao ao ensino basi co, que
e0
objeto da nossa pesquisa, cste passa a
ser constituido pela educ3c;do infantjl, ensino fundamental e ensino medio; e tem a
filllllidade de fomeeer uma fOl1nac;iioCOIllUIIIindispens{tvel ao cidadao. De acordo com
a Lei 9394/96
educando,
em seu Ali. 22 ".A, educ3c;ao LJflsicatem por f"inalidade desenvolver
asscgurar-I.he a fonllac;fio COlTIum indispenstivel
para 0 exercicio
0
da
cidndania e fomeccr-Ihes meios para progrcdir no lrnbnlho c em csnldos posteriores·'.
Para a educac;iio infantil, a Lei estabelece que est:"! cOll1preende a primcira
etupa da educayao bftsica e.
e
um complemcllto da a~iio da familia e da comunidadc.
devendo ser desenvolvidn em creches pam criall~as de ate In:s nnos de idade e em prceseolas pam criany..1sde quatTo a seis anos. Com essa detennina~lio, as instituiyoes que
exercem suas atividndes de fonna nssistencialista.
priori7..•
1ndo a guarda cia crianc;a.
devem agora se COllverter em locais de educa~ilo para estes.
31
De acordo com a LOB de 1996, Art. 32, () ell sino rundallh.'l1Ial
devt" leI" <I
duray:1o minima de oito 3n05 e deve possibilitar aD educando, a fOrlnayi'lo basica do
cidadfio mcdialHe
os seguintes objetivos:
- u dcsclll'oh'imcmu
da co/xlc:idade
bClskos 0 pleno dumillio
- a c()lIIpreeJls£lu
lecll%Kla,
das
de
do lei/lira.
aprcJlc/er. tellc/o COIl/O llleiOS
da 1..'.\Crilae do ca/clf/o:
du ofllhit'111t' 1I0IIII'(d, social, do sis/elf/a politico. da
[JNes
e dos ,'aforcs em (jIlL' sc jill1dolllcJllo
a .weirdodc:
- () descltvoh'ime1l/o da capacidode de aprcndi=agem, tenc/o em \'i5la a
aqui$it;iiO
de cOI1/recimenlos e habilidades e a jOl'marao de a/iludes c
WI/ores;
- () /ol'wlccime1110
J11Im011G
e
nos
de IOlerdncia
"Incllln,\' de /amilia, dos lac.:os de solidariee/ode
reciproca em que sc aSSC111aa I'ida social.
No Al1igo 35, nas disposicoes que tratmn
que este teni
niveis
do ensino medio, fica estabelecido
durac;:lo de n'cs aTlOS e consolidanl a ideia de continuidnde entre os n'es
de ensino,
a
pmtir dos seguintes objetivos:
- a cOl1sulida~-iiu e u apro!ulI£lamemu
(JIIsil1ojimc/clI1li'l1lal.
poss;/Jilitam/o
- a prr!I)('II'C1~'ao h(isica para
para
cOlllill1l0r
flcxihilidadc
posferiol'cs:
aprl'ndcl1do,
a norQ.'i
(1
(J
dus cUIlJII:cimcJllus
prosseguimC!11I0
Imba/flu
de modo a
e a cidw/aJlia
SlT
adquirit!os
110
de ('slIIdos;
do
('duCUlldo,
capa:: de sc aelapwl'
COI11
cOlldi(,'(Jcs de ocupary'uo ou apel!eiry'oClmel1l0
32
do
- () oprilluJ}'(fIl/(,Jlf()
.I0/"lIIm;'t1O
elten ('
pCllsonu:wo
-
a
da
a
1111111011£1, illc/flim/o
aU/fl11011l1C1
il11c/ecllIal
do
c
CI';II(,O;
dos ji/lufamellfos
cOll1prc:ellsih,
PI'OCl'.H(lS
COIIIO pcs.W(/
edlll:mf(lo
dcsclIl'o/l'imCIIIO
0
prut/llfh'us.
r('faciuJ1L/lldo
ciel1l(lh:o-recllOlOgicos
a ftJol'ia
COill LI
pHlfico,
do.\"
110 cllsino
ele cada disci/llillO,
Quanto
[IS
orientnc;oes
pam.
escolar deve estar relacionada
e
2°). A pes son
0
nao se restringe
processo inerente
a vida
a
a Lei
9394/96, declara que
seu desenvolvimento,
o·.balho. Nesse senlido, concord'lIdo
trabalho
trabalho
3. educ3yfio
mundo do trabalho e it vida em sociedade (Art. to, §
30
educada para
0
para a cidadania
e para
0
com as palnvms de Colombo (2004), • palav,..
noyao de emprcgo!remunera.yao.
do scr humano, que deve proporcionar
mas
0
configura-se
como
desenvolvimento
de
SUilS potcncialidades, el~va~ao n<1qunlidade de vida. prnzer c condi~6es para alcatwar
dignidade
e
it
conquistar a cidndania.
A LOB
de
1996 destnca
ainda
como importHlltes
pam
fOrlna<;l1o do alullo a
educaclio tecllol6gic3, a compreensiio do significado d<:lciencia e das altes,
lingua portugucsa,
(2004. pA2).
0
sejn preparada
0
0
ellsino da
cxcrcicio da cidadania, entre outros. De acordo com Colombo,
AI1.36. § 4' da Lei 9394/96, oriellia lambcm
e hnbilitada para
0
110
sell lido de que"o alullo
trabnlho nas escolas de ensino media ou em
coopera~:1o com instituicoes e.specializadas'·
I~
valida ressaitar, quc- existe
primeiro diz rcspeilo
.j
diferenya de significados entTe os tennos:
0
consciencia de cidadania. e ;',capacidade intelectual, din.lmica e
criticfI de :Hunr e (resccr nn
Ilh:'I\:fHln
de trabalho:
0 segundo
refere-sc .1 aquisift,.i
de
Clllldi lI~s reo.:.nica.spnr.-! aluar 110 IllcrcndQ dt trabalho. (C' LOI\'lBO. p. CIt.)
IltT:1prop(1sta ministt"ri:li que, fOlllece QJ'iclltll.~(5espaTti n educacfio lnasileira e
pre\ ~ 0 estabelecilllellt
educnnJo:,.
de cOlllpetc~:llcins n st"J'em desellvolvidas
\.'orrcsp0Ilde
pllhlicac;~h) tlcorrl:'lI
respectivnlllentr,
~1O:'l
pel
e
Curricuian.."s Nacionais
1998, de:
1:1 ~l -l:l
series.
OU
e
com
as
peN's. cujtt
de 5"'
a
g.' s&ries.
Ministelio dn EducaQ 0 e do Despolio (ME ).
Segundo illfonnac;:oes
um3 propost8 ministerial
ensino fundmnental
IJarallletros
de 1997
1I0S HIIOS
junto
presentes
nos pr6prios
que visH a constrw;ao
brnsileiro.
ale-Ill
fonllulfHI"ao de sellS curriculos,
documentos.
estes cOlTeSpondeTTl
de umR base comWll nncional para 0
de servir
COIllO
OlientaCHO pam
as
escolas
s quais deverinm. viabilizar UtllB fonnayao
113
voltada
part! (l ('xercicio da cidadania democniticn. levRndo em ol1sidernylio a compreensao
e·
n espei..;ificidade das rcalidades ns quais ele se destinaria. Todavia, segundo Teixeira
(1999). qualqutr
tentmivn
de enquadrmnento
p05tO$ pelQs PC'N's mais resulmria
fltl
e.lnborn9llo de projetos pedagogicos
dos curr1c.ulos eSt'olares nos padr5es
illlpilmtac;fi. de um
adequados
n
clIITiculo
realidade. e
nncional. do que na
as
expectntivas
das
('scoJa~.
Dt.' ut'ordo rom os PC'N·s. 0 objdivo
brnsilciro
doculllt.'ntos
dev~ prom ver aos educ8ndo.s
e
maior
que 0 ensino
n11ld:unent,li
a fi nllH~aO do cidad~o. Para isso, os
apontam, em cada area de conhe .imento, contdldos e c Il1pet~ncias
qllt"
devem ser adquiridos pclos alullos. Nesse sel1tido~a leitura desses objctivos configurase como essenciaL visto ser () ensino fundamental a {mien lTlodalidade. esscncialrncnte.
obrigat6ria
a 5er oferecida il popllln9~o.
3-1
Resgatand
cnsillo
unitnrio.
com
!i rela~~a('l
110 qual
1.1 L.D.B.
fI educaC;;lio
a mesmu
OtZ
Outro <lspecto que justifica
pela:>
peN"s
popllla~;io
do
ellsin
a
ac\ rato
corn:'sponde
a priorizar;:no
ou l1lodaJidadcs
preconiz8
a
em
uma
0 de maior
constante
a
ret
as
subjacente
aponta
a irl1lc.ionalidade
pant aqueles
para
que
0 cxercicio
nos
complC'1\1entado
(KUENZER.
Outro
segundo
das
eTll
por
Kuenzel'
cuja conclusJ:o
par isso 0
configura-se
como
tecllologias pressupoe
novas
edllca~ao
dos
a('ad~IlIica
A pesquisa
e
prolon.gada
resultados. sHa a mai rin e nao IHtSCf"1llcompl'tentes
intelectuais
( ... ). Para
fundnmcllttlL p:1drno minima
:ltu3is
niveis
de
qU3lifi 'uvao
cxigido
estes,
pnra parti
dt'
ipar
cicntffil;.;o
desC-!lvohimento
profhsimHli
0 Illais
cuna
dura
fio
ndequado
seria
cia vida s(lcial e
e
teclloiog,ico,
C' baixo
rust
"p. cit.)
aspecto
obse.l'vndo
C()tTcsponde :) scmelhaTlyu
oriundo
do inycstirnentu
StuS
de atividades
ofereecr educ3yaO
produti\"<1
segundo
nossn
pelo Banco
extinc;ao de postas e Il111da.n~a do prUadif,'11Ul lecnico para a tecnol6gico.
ainoa
dn
mo economico.
prnzo.
long
propostos
em detrimento
pelo pr6prio Banco .Mulldial.
f011113<;110 PI' fissional.
itT3cianal, ja que a din:unismo
de
lllaioria
a
e respaJdada,
Tal orientayao
ideia de ser a nivel fundamental
investimcnto
de
do ensino fU1Idamentai
de ensino.
2000) por lIma pesquisa encomenda
a condic;c1o
s()ciais pr0duti\·a~.
0 que t: preconizndo
tel" acC'sso apt'IIAs H c~se !livel de ensino.
Olltros niveis
de
importuIlc.ia dn lei lura dos objetivos
fund:ulltnt:il
Mundial, que recomenda
rC!:lc;t'les
Ilwdelo
\Jill
como
con1'i.gurn-se
brisica
continuidnde de;:f('l11l1:tr;no pam a participa~::1o cida(hinas
n
~l11:"a(l
novas
entre
tccnologias
a partir
dos objetivos
as competC!Tlcias
de produ~ao,
refcrendadas
os quais
propostos
pcJos
peN's
pOl' estes e. 0 disclIrsQ
csperam
que
os
n vos
Ir;.,b"lh"dores
Cri:lli\"id;lde,
;,C'jalll
•..
:"paz~s
IllUltirllllCillllai~,
de Ii lar
(I,m
siw;h;oe.:'
illcsperad:1s
dinmnislIIo. ("spirito dC'.C 0pera,i10 e respeilo, De mallei!"a
PCN'~ :1p('lnt:nll
que os educ::mdo.
('spirito <I~ solid:lriedade
Cl)llt~xtos sociais ~
colll
~f'ja11l .npaz('s
sitlHI\,{"\e-Simpre\'isi\'~is
EssE'S aSPe\.'tos cnfatizalll
semelhante.
de re-spt'ilar 0 dift'Tenle, :itl.lem com
:.tIe-IIIde sel'elll capazes
e cOlltian~a.
(,.'(\111
de- :ItUlIl" eTll diferelltes
pnssi\'~iS! de 01.'01'1'('1'('111
It c tidi:H1o.
a lI("cC'!':siehhk
dtt kilur;,
integral
<Ius I.)ujdivos
p"orostos rolos peN's.
Objetivos
Gerais de Hist6rin pam 0 en sino fundamental:
•
idc"'~licar 0 pr6prio grllpo de COII\'l\';O
com
es/ab€:/l't.·(!Jl/
-
orKtll1i=nr
pcrmilom
Oll/ro,')
/(,I11I)OS
<!
Icnlllc
lti,wtil'ico-CII/IIII,(li,\'
;ml'/1Ins
Icmpo, de muda t1 /orl1ll1lnr
as rdt:I~'iJl's que
c1S/}(1'os;
l'elwrlOl'ins
(I/j:!IIIIS
If) "nlizar
IJ
lIIuna
explico('(jcs
IIti!S
qll.'
dt"
111I1IIiplicir.klri(!
pfTra oJ
'1I111(ISfJlI~!
•••
/(JC!s
du presel1l(~ (' no /1f1<;sat!o:
•
cOli/weer
e r<:'speilar ()
modo tit: l'it/n
sm.:illis, em di\\'/'SOJ lempos
(,1f/lUrais,
st!I11I!IIUIllt;
-
l"
'oJ1(jmi
'IS,
1 olili
IIII1t/flll\,(l:)
nu H'i:tnl1ll!s flO tl!mpfJ
qllc,\'liollor
probl<':l1ws
,,'''poros.
'(IS
t!
1[/(Jf'eJ1t~~s;.impl1s
em SIIG. l1If1l1[{f!slf1(fi •.
:s
,to('i(Jfs,
r(!('nl1h,~(,o:Jl1d()
.IS (! rI[f~'rt'n 'os ~'ItII'l1 de,\:
rec:onhl!t.:i.·/,
t!
P'VStwtes 110SilO I'atlid"t/c
-
l$
tit!
SU(I
e
(!
fit)
I ~n"nJ1(;lIcias 110S,·/t'I.'nd IS JWIIWIf<lS,
t'
l,'(llmfl1id('lt/~s, p,.,;xim IS
t','1}(1{:'o:
re llit/nt/c,
rr!.fletim/o
elll nlltraj'
idellJijicoJt(lu
,\'Ohrt~ a/';III11(IS cll'
OJI{III1S
.'illas
dc
sells
possin;is
ill. (i(lIcff/IJois
t'
(llxnni:n(lks
d.~j1 'sqllisn (' tk prodll~.'tln
IIfili:::;.11' IIh;lrJr!n.'i
lti:wJri,'(J,
elJl/let/ftlu
('Ycri/n,',
da Sth::;ed(u/,' l:h"il;
coh'lil'ns
np/vffr/rmdu
fI
h:,.
dl.!
I{'XIOS
It!
rt:~/SI"US
dtrerCIlfC1s
iC(JJJ(j~l'dfic:(}.'" smwrns:
IIl'all'illl<j"ifJ
\'olori::ol'
N!N)J1hc't.'I!J1t/n-o
,\OCitKfdfllm/e
C(JIIIIJ 11111dircilo
dc: fOl'loJf!cimel11o
11m elel11f!I1LO
r('spei{(fl'
(j
di\'ers((/mk,
e i"I"-irlIlG.\'
do.\' /lOFOS
e COIIIO
ria r/(!JJ1()crac:ia.
FONTE: Pnrttll\~tros Curncul3re;s Nacionais de Hist6ria.
Objetivos
Gt'mis
-
de Ge-o J1'a(ja pam
('of/he
'1tJ'
do
/um.'iol1{lJ1U'1I10
IeI'
(I C:OIII[J/'{'C'JI
do
pl'm/lI(aO
idl!lII!!ic'lIl'
u
popel rIas
(;111
dO/'KIi.\·tlJ;cl1l
ri(/i!rc!l1fes
qllc
propllsiliv(/
e 1't:ftlil'(ll1flS
qlf(:SI0~S
t:'f",prt!t!lfdf!1'
I~rtiflc()s
(i
l!s11Ir/a./os
crmlpr,'cmia
direilOS
eSj ar.:iulidnr/e
polilicos,
em
SilOS
os GrolU.,'Vs
,\'uo
em sor-iet/a.!)
''''If}
sUClot'Jlllbiellltlis
l~
de modn
c
COlIsll'lll.;iw
C' /('1J1f1os,
poxxihilifcm
no
d,:
1t
silas
modo
pnrlicil
(I
fl{'iio
IOC.'tli.l':
ft'I11PfJIY1lidm!t~ rl s f~'1I6m('fllu\'
dimim;tos
quI.! 0," Im'l/lOrios
Irall.~lorl11ar;(Jes socioclIlllIrai!i
reJa(:(Je,f,
Q
t'
~'!do JUKur
eS[Xl<'OS
re/l':l'el1ciais
g(!
em
soc:iedoti{,s
(.'fJl/sfrllir
-
gcogrl1/ico
csparo
em ,suas IIJliliipJns
I1fllurc:a
lal'ii(JrifJ,
do
c' (I\'olial' (IS oc,:iJes rlas "omens
co""~'qljt>/ldas
-
cllsino fundamcntal:
nrgnm:nr 70
t7
c inlprtlr;!}es:
HaS cOlldi('oe,\'
lecl1icos
de \'ir!o, t)S
e teclw/tJj!ic(}s
slio cOllqllislas
dt!('orrl'/II£'s
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de
37
('OI!/liIIJS
"
(/t'
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)/Y/fJ.\
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1;~'(Jf!./Y~/i(1 pora
lIlili::or
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re/rrr;l}{'s. prohlfJlI1Gs
{t
lJ
e.\'pt1f;u.
de il{formoc;lfo,
fOllles
e relacioJ1ar
d({el'eJ/ll!.'i
snber
(1} oi.\'O[!lJIII,
(J
do
lel'l'i(,irifl
('(mtrndi(1Jes;
- /a= r leitums de imagt!l1s, tl
d(kre/Jles
tic pc,Hjl/i:w
procedil1ll'lIfUS
dado.\' c de
de modo a imerprelar,
sabre! 0 espar;o
iJ!/hrmar,;iJ&s
de
dm:lII11(:l1to.'i
Gllalisar
}!('ow'(?fic-o
f!
(IS
pai."oj!.ells;
ulili::ar
;I!f0rl11tlf.;'(ies
(;
a
lingungem
reprcs(:l1/nr
tnrfogr6/ica
(!.spacialidodt!
a
para
do.\'
Obff!r
ICllvll1('/I0S
J,:t'()J,!r4fkos:
\'(1/0,.;::or
()
sociodirersidadc',
illrih'ftillos
F
NTE:
P:lI"fillldI'O~
como
r<!collhec'el1do-o
C 11111
e/rl1WII/o
CurriClilaft,;.
soc; )(:ullllrfl!
pmrim61110
n:u-ioll:ti.s
de
ril'
fnl'1n/c~
/fIJI
dir('ifo
dos
pOl'OS
e
'ill1(!J1I(J do (/PIlI(Jcrncin.
Goor"'fi:l
Objetivos Gerais de Ciencias Naturnis para 0 t'nsino fUlldmnelltni
-
C'ompreclld(!1' n I1(1/Urt':(1 como
,n::r
JWI11l1l10
parte
J11Ul1rio em que
"h'e;
illlegrollle
c
ifill
agel1h'
lodo
,/illcimfC(),
sellr/o
()
de frf1n.~rO,.m(l(;iJcs do
dl! ICCIIO/f)f/(1
t'FfJ/If<-'(lfJ
-
I'
rIlles/tin,
proh/()fJld,\
I'IICI;.\' tI
(I/ol·w/do
diaJ;II()Slit:(I)'
/"k/I'lir
pnilic(I
"'II
r!c,'il'm'ohido.'i
illYI.' l' l'l1/ .\1/.1
materia,
equilibria
e \"ida;
porn
rl('.,
f)
fl'ol
para
ompret!l1dcl'
('ompl'f!emft'l'
Ih!Cl~,;;sidarle\
hasicus,
Ntfllfl\/i«,
l'
{IntI/tIl""
n:'isoci(lf/os
l'spa{'o,
obs~n'(I{.'tjes.
co/cia,
(J
sistemtl,
tempo
£-.l.'p(~"imellf(fr;;'j(!s.
orgal1l=(J~'i1o,
C()11I1fJll(,f1~,tin ('
e II!/ormnr;o('s:
nlJul
(f
('11/J!,rufJo, Sl!II/(J
("{IIISlrII{,t.lO
a sm,dl'
den:: .\"(.',.pmmol"ido fle/t)
l/{'cl'JStiril).)"
dos ('iJlldw
ciclllijir:os
/eilllra.'i,
disc1fs.wio df:!.frlfos
C()opcrtl/hvl
pora
S(I/lfpJeS
PI'O{J()I'
l'/el1h'III()(
frOl1s/ormor;(io,
l'(llIlbillflf'
w';or;=((,.
eM
t.'
I.'ol/cello.\". prrKl',/iIllCnfW'
('ol1ccitus
ellagi(1,
regisfros,
-
cit'
no npn.:llr/;::.ndo e,..,·co/nl':
saher lflili::'l1l'
-
Ifo Jlllllldf)
hi,,'!()ricn;
,f(Jf'lfm/ar
snb~r
d(' "Un.
l'oJ1di~'jjl!""
t1
cnpn::.
bt!m
(IrGn C,.if;C(ll'
rio c.:cmhf;"C;lIIenlo;
C{)/l'fil'(f
COil/I)
de
;J1d;\'iduo/
(. ('011111111f/U(!
artl" cole/h-a;
/(!(,I1(J/oJ!ia
comu
1I11111tl11nS, dislillgllilJdf.J
d(1q/(e/~s prejuditictiS
no
Illt.';o
par't
I/VI'·
e(juilihrifJ
no hnmel1l.
FONTE: P~r.1tnctros Curri..:ubri;'~ N~ciotl~is de Ci~nci;t$ N:ltumis.
Objelivos Gerais de Artes para 0 en sino fill1daTl1ellt~11
1.·(I!To![
d(l
Sffprtr
JS
11(1IIU'('=" C
t'.'}U\,SS{/1'
snhl'l'
"
Ill/sal
tit.'
mlllf"~
p.'I'.,<'/u;iio,
L'O//1//I1;
••
'(Ir-SC
/W"S(lO/
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n ill1rrgillt1{'ito,
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IIIrllllt!lIt/n
1I1IIt!
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••
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11 s<'Jlsihi/;d(1</,'
</Iw(.'tW,
1I
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n~/h!..rtirJ (/11re(J/;::£1r e.!i'uir prrJ(//(~·iie.~·arlisticas:
l'o1riudo'
~irl.jS (Arll''\" I-';,/loi ••
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I!x/J<'rhn(!nltll1t/o-t1S
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1I1r/n a ('xislJlI
Oh.H!ITnr
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rcslIlwdu.\"
do
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I'espeilnm/u
(1
do
IIns parlrlies
Imll/em
n(1/lIl'tI/,
oniSliens
(' a l1.'alidrlde
Colli
dp mnt/r'J st!lIsirt!l;
e sah..:/' idt:miJicar
frobn/ho
1VSfJi!ifrlm/o
e do lIf1in:rso
ia tit! d[f":l'em;f1s
'jJI"(!ciom/o ([I'll!
so/ur;Ol''\":
,'ulllll'eel/do
ullllrnl
fJ
('
GrIes cnlll(j lolO ltisl6rico
(:If/lura"
rl'l(/t;(jt~S (,Illre
(~
t's1hh'",
tins coleKtls, !In lh..frClfrs(J dl! cria<:t10 qll"
d.'mnis do patrim6J1lo
os
hll!lfl(/ic
1/10do n
de (mlocoJ?liaf1~'a COlli a prod1lf;(Ya
e cl)fllu:cimt1l1lv
fI1ultiplicidade
1
CUlllftxtlltlli::o(/o
(milt)
/'C/(I(;"O
pt1s.mn/
prorillt.;iio e
propria
tic
pe.,.,w(lis;
Irabalho.\"
-
cnIlIWC~lId(1-i7S
Hlisi •.
:a: 'l'eflll'o).
orfisla.
aspeclOs cia fUl1{:lIo
rf!coflh('cf!ltdo,
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pl'J".:n,.nd
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COli/om
,:om lIni,\'/ns, dflr.:lll1h~I1fOS, tlt'~r\'US !lOS espm.;os tio
I!s("Q/n
~
golerim',
(milSi'll.\",
rideolt!r.:os,
dos prot/wos
110hislurin
IVI·i.•..
/IS,
jOl'lltlis.
ril' nlllllrn,
'{'nff'OS
cillt!maleCG.'ij.
l'oriec/adlJ
p"~selll('s
FONTE: P:uiulIctn)s
clt~/(/rli\"'(Js,
./11/'(/
bibJio/('c(ls,
rt!conhecendo
arlislicos
tins d{/i!rel1lf!s
i/uslrC1!;ik,(
C
frmofecas,
t'ompn- 'l1dl!JJfo II
cOl1cepqiJes
It
eSlclicas
e ell/ios,
cullllras
urric.ul3res N.:lcionais de Artc::i.
OlJjetivos Gernis. de Lingua POitug.lIcsa para 0 ensino ti.l1ldamental.
-
{'.ljl(lIIthr
/J
ulili:(1-!o
aSSUllllr
a p
e prud/l:;r
'J/l7ITtl
uli!i:nl'
d[{e/v}JI(!S
l'oriedae
Iil1gi;ist;cxl
As
/illgu(lgel1l
('m
illslrillcins
t'.fic 1('1f1 CIII ins/til1cins
nos ohjNiFf) .. Itt"!!
los
dn
usn
cum
Sit {1l'rJpnlttll
lex/()s
!! aos
r..'irclIlIsltim.'ias
do
(!
urms
como
mi',muio,' Iralar/os;
os lIIa;s jnl'lJlnis
,wcill/mel1ft',
sillf(lftJO
rll'adm
'IS, sabeu(/o
111l11()
r gisl},()s, iJlclush'l!
\'olori:.at!a
pllblh:
,w/Jellc/o
cOll1unicafiro
tin
adequ(it./~
qut'
jXll'liciplll1l:
-
cOl1ltecel'
P
l't'speiltll'
pOr/uglles jltlado;
os diJerl!1I1es wll'jt!dndr!s
Iillg0isliCOS
do
~I
,•..
Ii'mom
quem
t:()rrt!Jamenh'
(f~IS !'ll1l1It/OS ai(u/(,s
psI 'Ocn. ,;;f!lIrin
llfili::ar
sabel/do
..•.
ncifll.
d~:
illft'J1(,rJt.!s
ans
rl~cnrr('1'
como
COlllO proc'e.der para fa acesso,
cOJllit/as
orgoni::ar
a
nos ff!xrns:
IiIlJ(lIaKf'1Il
pl'ssoais,
SC'Jllilllf:'lI1()s,
de ./rui(,ciu
escl'ilOs
elll
0,.;1/1/(10."
para
SlJllriO
c.xpcrifmcins,
tlc'olher, ;lIu:rprc.!!w'
I!
de aprcndi=ngem,
('ompreclldel'
i it?J1f{fh:ol'
elaborar rOleiros:
liD/as:
pani,. de tree/ms
da
)'oler-st!
IIIf11.:rioi.\·
inSlrumellfO
fr.r=(~1'IVSlmlOS, indices, t1squcmG.\',
},f.'I(J~'(1cs
~ po ••.
\i!Ji!idmk
IiIC/'o!lIra
de
m.:t'S,\f)
obj('fi\'vs:
de i1{formm;oi!s
coerellles
pe/n
a linguagcm
relel'fl1lles:
-
as
/bnlt~ d~' iJ!/hl'l11f1('(ilJ, \'ia tie
tVlll{J
CfJpnZe,\'
.fim~:fjo de dijerentf!s
OJ
"!f;~l'il1r1r)
t'
os proc/u:::
l'a/ol'i::or (/ It!iflfl'CI
IIsn
de parljc',/mrfirl
sill1n{,(k"
tlU~/\'J1It!S
t'l1/
iI11t'lyu'(ufTlldn-fJ.\"
c· ft1::er
as/welos
c'ompol'
Il:!xlns
dt~ d?l "":11((,,5/vlllc.s;
f'le:
fllf'/lwf'or
cap
::I!S
irlf=in,;,'
{1
qUcllit/odt'
de
de ,was
l~)'PI'(·s.\'a,.
(! rlJ ;11;t1('s,
hem
como
sell~'
de
consider,,!' os tit)S ultlm,", c()JIlrapuJU/o-
f/If{mr/o 1J(!t.'t'ss6rio:
usn}'
rejlexlio sohre n lingua poro
is,\,() dfllil1J:{uogcm
l',:rptmdilvl11
c a (;(lpllcidarit'
(IS
possihilidnd.','i
de (mtili,"i~' crilicn:
dt:
-
e mwlisar
cUlrhccer
lIe/cllln
os US().'> do finKI/o
crilic(lI/f<!I1Ii!
de daul.!,
I'olor..:',\' (" pro:crmccilos
cll!
crw/o,
COllin
g(;"ero
(/11
Cluio.
FONTE: Parametros Curriculares N:ecioll:eis~ Ungu;\ Portu~u~s:e.
Objclivos
Gt'rais
-
de tvlatcllHltica
ldt.'If'{fkar
c 'ran.rjormar
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Fa::er
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pl'Ohahi/!slicoj:
iI,forf11a~'vf.!s relcl'allles,
sahellc/o ,'alidor
para
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dc rociocinio
i11lui~'ii(),
c pmccdimclll(},\'
il1slrtll1H~J1Ios lecllo/6gicos
e
crilic(llJlC!nte:
dc:scl1vo/Fcndo /orma,\'
conccilOs
qUGlllitatil'os
wpeclOs
f.:ollhccil11<!l1/o
c produ:ir
e (f\'olia·/as
C0ll10 dcdur;f1o.
ufili::anc/o
U
do capacidade
I1lC1lemotic:o (ol'ill1le(ico,
Reso/l'f!l' Siflfm;(}C.'i-proh/ellw,
r('su/rados,
do Malemciliea,
desenvo/llimellfo
a/g..:i"'ic(), cSfol;stico,
imcrprt'ln-las
e pcrce/Jcr ()
voIla
de rda'J'cio.!s ('1111'<:
cit's, IIlili:al1do
poss!re/
() ccmliecimel1lo
.'ie/eeionar,
SilO
caracleristico
si.\'/f..'moticos
do POflto
mill/(!ro
melrico,
a
pmhlcmas;
OhSCITG{'i)CS
qllalilafil'os
maio/'
0 11luudo
('01110 meios porn
eSlil11l1la u il11eresse, 0 cliriosidade,
de im:esligO<,:do e
para resoh'cr
/l/O/cmatie()s
inleleclual,
COl1l0 asp(~c:1u qlle
espirifo
fundlHllelllal:
as cOlfhl!cil1lcn{os
di-\jJofl;veis:
ana/agio,
e
c prncessa,\',
cslimatil'a,
mOfcmcilico.'i,
t:
bem comu
-
('OIlIlIlIiCII,.-S('
r(~prl'St'lIIar
IIIl1f('JI/{JlicClllh!lIIe,
arJ.:"111('l1Inr sohrc
oral
Hs(ahe/cn"r
t'
COI1l prcClsan
jo::ellc/o
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rda~'ul.'s
e
do /il1guagt!111
eta
e
c.lt/i.treflles
f1IUII.!IIUilit"as:
relm!SeJllj/~'(it's
campos
.'OliOS cm~jcclllras
eSlahe/eo.:ndo
e
descren!r,
.\'<..:1(1,
",,:slI/lOdo~
apr":sl.'lIIar
t'
nil
c(Jllt'.ri'Jes
esses
"J/lre
elltre
lema.\'
lelllos
1II00I!JlI(;/il'QS
de dU~I"l'III":s
e cOJ1hecil1lcllI()s de outras
tll'l.!(Js
curricu/orcs;
-
Senlir-sf!
seguro
conhecimento.')
pCJ:o;e\'(!mllro
/mcragir
troba/hando
da
propria
mOlemcilicOl",
110
busca de
C0111 seils
capacidade
desel1vo/l'cndo
0 aUlu-(!~/ima e a
de forma
pares
co/dil'amCllle
110 disclfsslio
pcm'or
FONTE:
Pammctros
das co/ega.')
110
busea
de ifill asslflilos,
(!
Curricubrt:S Nacionais
Objetivos Gerais de Edu~flt;:aoFisica
-
parlicipm"
oprelldcllc/o
coopcrmivoll1emt!,
de
so/tu;iJes
para
C()IlSellSlIais
respeilal1d()
() 11/0/0
all
d,~
COlli ell's"
de MaICI11;"llic:l"
110
ensino fund;.unental
de aliridade"\"
cquilibradm" e cOJ1slmlivos
rcspcilOlldo
COIlSlrllir
sO/IfCr"ties;
problemas propos,o.\", h/elll(jiccmc/() CllP"CIOS
mi()
de
coraclcrislh:as
corporais,
com
eslahclecf!lIdo
as oll1ros,
ji.oiica.'1 e
re/a~"iJes
recollluH:('J/do
de c/cJel1lpen/1O
(!
de ,¥ji
-1-1
pr(;,w/tJ
" dos
fllflros,
St~1II
IYssonis, /ish-as, ,,('xuni\'
-
mi(lfOl'
elll
-
tit'
miflltks
•.
'(mll"t"t'l", l'n/on::nr,
fl'spo!illl'
1JImlij;'s/(rr;ocs
rlr! cU/llira
percebclld(J-os
como rf:curso
recCJlIlJet.'er-sl'
como
t~
repuciiQm/o
Cjlw!cjlwr
tk,~lh'ltlr da plura/idmle
COl'pnrnl {/n Br(lsil
\' do
dl'
mill/do,
roliosos para (l integra{:iio cl1ln:
sociaL\';
;we;;rmtte·
cleml'Jllo
fir/orondo
h6M/os
s(writll'eis
nlil'inar/es
('Olpflrni.\", I'I?/ociol1(lIIdo-os
propria .ttl/Ide c tit!
(;oror:/(!rislil.'os
rlignidndc (' solidarh'tinrie
cspVr'Il'Ds.
r.:
PI]SSOG.ii e enfre d{/errJl1le.s grllpos
-
"or
sncinis:
Oil
I'(!.'i/>eil() /1l11ll1n,
hl'licos
silfltJ(,(jc:s
disCI'Imil/al'
rl'C'lIpel'm;l10,
dv
ambiente.,
cr/iml!mo{:do
higili/W,
dt1
snbri! n
com 0'" r:,feifos
IIImlUlenrt10
It
e
melhorio cia
.vllid(' ellie/ira:
sU/lfdfJl1ol'
pl'ub/el1lt1s
Ivgulmu/o
COIlIi!x(os,
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c01J1pn(iFr..J
fllhJI:fd{'(JOJIIl'lIf()
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I't:/!,ulcll'itimk
L'
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'mnpc:((;ncias
\~ t!(!\\'/II
modo sf1/{(/til'c/ e equiUbrada:
I'ccollliecer
proc.'cs.w,'i
ordr!111
as possihilidar/i.,s,
/.:
c'OI]JlJrail' de('ol'/'r!m
ntvrrl!l'
d~
cnndi
fies d('
Ira/mil/()
qlle
('nmprome(rtl1l
(h~ G'reSCimtmlO e de r./esl.!!I\'()h'illlelffo,
os
1/(10 (IS
m:cilmuln
!')lIlYI
S;
J!t'/11
pora
.••.r,hint/h:uHrln
os (mIn}
clJ}l./i(,'ih's
d~ vida dignm.;
cfllllu.!{'(!r
eSIJ/ica
corporal
tomprf!i'l1<iemlo
-
mi(lia
qth.: ('xiSlem
slIn
t! r!\';rolldo
promOl"er
cnmo
('I'ilifameJTle
bem como
alil'idad(;s
111110l1ef.'€ssidnde
(!
(IS
imcf:feril'
clfltllf'a
hii.'iicn da
Ie, fwlc:::
l'
soda;s,
I!l1I
(Jilt·
St./{J
1H:ltirrJ(:Is el!I'ulgmlriS
e.\pary'o de: .formf1
110
IeeeI'.
de!
I
pr..!col1cC'iIO:
rei'Vindicar locais
corporals
.will
<i{li'rC:I1f('s grupos
{'} C(}IISlIIlIiSIJIO (J 0
con}uu.'er, orgalti=ar
alllol10mG,
J1VS
de
dt!lllro da
illser(,iI
ollo/i.-mllt/,}
prfl,/lI::ic!us,
peln
de / driks
nll'C'l'sirinle
a
.ra!/' humall(")
adequados
para
1'C('ol1ht'c(!l1r/u-as
(! lUll
dirt!ito
dn
('itindlio.
FONTE: P:uiimdros Curricubn."'S N:tti nais de EdlJct\~!io Fiik~
A simples
leitul1t dos objeliv s recomellclndos
CQllciuir. que- se caso eles tl1ssem renlmcnte concretizados,
que aconte c em llossas cs(',olas, 0 efelt
capazes de pensar e agir sabre
C nstru~a
0 pr
ptlos
it
peN's. leva-nos
a
pal1ir da prittica l~rlU ntiya
seria marayilhoso, pois terinl110s cclucando5
,esso his1' rico hrasileiro:
<ltll~lr
CulllO ci<iCldiioslUI
d~ umn dell1oc.rnciu politira pruticipativa: e, <10meslllO tempo, responde-rem
posilinllllt'nte.
frente as cxigc.llcia~ de (lHaliiicH¥!10 requelidn
pdas novas O1'gal1iln~oes
prodlltiva~.
3.-1 A pRAnCA
BRASILElRAS
QUE AINDA PREVALECE NAS ESCOLAS
Pam Freire. (1987). ;'l.eduC':l\,il(l fOllna1. •.
:arao.:kri::=ticadRs ('5C las brnsileiras.
norteada
por Llm3 concep"no
car~ter nanudor
hanc,iria.
As
reln<;ocs educ(ldoJ"-educandos
posstlem
~
UIll
e dissCltntivo, 0 quc- significl1 qut' 0 pr(lCCSSO de t"1l5inC'l-:lprendizagelll
desenvol\'c-se
mediante a nRnar;ao de cQnteu los que. tom~ l·QIlseqiicllcia. tcndclll a
petrificar-!lc.
Nt'sst?
senti do.
dl'" acordo
cam
Freire.
carncleristicas destl1 (·dllcit~i'l:odissI':11Jldora ~ a '-'sonorid,ldt:"
trnnsfolllladora".
saber
e visto
p. 571
{l987.
""lima tlas
d!l pl-llavra e nao sua for n
como lIma donc;:Aodos que se jul am sabins nos que
acreditmn nao sabcrem nada.
Ess. do.<;·~o, segundo Freire. (1987. p.59 "se fund. numa dos manifesta<;i3es
instrumeJlta.is da idcologia da opressao - jl absolutlzar;no
que cliamnmos de aliellacl'lo da ignoriincia,
outro"
Esse posicionamemo
segundo a qllal esta se en ontra Sl!'mpre- no
nega a ~duca« 0 e 0 cOll.heciment
bUSC(l. de (~olltinllidnde. valorizulldo-os
feitos.
trill
:it
as educ3ndos n arquivamento
to llleTlOSdcsenvoln:-rao
de
perdu da Iloyao de sujeito
de tml1sf()J1l1a~t1o.EIll outHIS palnvnls. concordnndo
quanto mais sc excrcitem
como processo
como ulgo acnbndo e pI" nto. Os hom ellS sao
vistos como seres da adHptat,;ii . {) que corresponde
historico
da ig.norfmcia. que cOllshtui 0
em si a
COli
com Freire.
dos depositos
.op.cit).
qut' Ihes s~o
cicncin crftica de que result:lria a sua
inser~';io no lIlulldo. L;omo tnmsfoJ1nadores dele.
Na coneep<:-'io ··b:mc..iri:\·' (, ..J p:1r:t :I qu:tJ .1 cdllw~:lO I..!0 :lto de
d",po!lit:lr. dc tr.ln$.[crir. de tntll~llIitir \':tiCRo.'"':-.; c c.()nhocilllenlos... n5.o !f('
\'t·.rifie.:l 3 ufxn;w~o dJ. cootmrli<;..:io. Pdo contffirio. rdletindo :t socil'dadl:'
oprcs~m, sendo dim(,Ils!O (1.1"cultur:\ do !jl~ncio". :t "cduc.,v.1.o" ··b:mc.i.ri:\'"
Ill:tlltt'm
c ('stimuill.1
('olltl'adi)'tio. (FREIRE. i<:i87, p.:"9).
47
De acord,) c.om Rodrigues.
bnncaria. que nind., prcvnlce{'
C
113
_OOl)). Cs.1e tip(' dt" priHio\.
:l c:lpacid~ld(' cliati\';1 dos educ:mdos. Em outra
po:isibilitar
aos edu"::lIIdos.
da' C Iltmdic<'ks,
~upera\a{l
Segundo
pobres:
tit"
Harper,
a maioria
fllrnl~1
na c.oll~ep ~io
anuln a criticidade
e 'cola que deycria
pala\Tils.:1
t"qu:inimt:: e ig.UHlit~\ria sua cIlItlllc.ipru;fl.o e n
veicuii"l-Se como 11111
instrumcllto
(1 94.
baseada
educnt;:ilCl hrnsilcira. prnticilinentc
rep!'
dutor e milntenedOl'
p, 35). "n. cs '01:1 brasilcira seleciona
das crian~as que nbnndona
os estudos
e; exclui
antes
os mats
dos 8 aTlOS de
escolaridade obrigat6rin vem de tamilias pobres, do meio rural e dos bailTos populosos
das periferi<ls das gmndes cidades", Segundo uiTldn 0 autor, a escola reproduz a divisao
cia sociedade
em cntegorias
5
cinis distintaii.
"Est%!. reproou('...\o d.i Migu:'i.Jd:\de
5 ';:\1 c p:\rticubrmcntc
1)(\)10d"i.~ ~·_'trelll""s
ci:1 "~(';'11:t ~-:"ICiC\l~ 1.1";' d0.5 fillt(l~ d..: nHllili:i5. lk'
(,"'(t:cuti\,os l'tI!mm 1lJ.vid:1 pr fiuion:'11 com 0 m.:..~mo statU$ do p,li: cnqU:llUQ
63% dO$ iilhos. de famili:\$
pe~ri;\s. t nt:m1w.$C t.1ll"1bCm
Ix~r.\rios. Qu:\nto
:l05 filh<n; de lJ"I":UiorCi, :'$,8~ lx:m)31k-1;.·~m
':lmpo
C :; ..UJ'H-, tOrl"!:tllH.':
oper.\rios d:l indtl!;tri:1"(HARPER. 199.t. p, 37
l1:1sr:lIl1o.:
r){l
:\ ;l1l;'llise desse
perpetuayao
de
desigualdade
c
lIilln.
y
s
ciedade.
t'omo
"lItlla
Ilfinn<1 que a cscoia
n d<1
f!l\'(lret~e a legitimat;ao
Ill~\
listribuiv?lo
e a
de fellda,
da
cia comradic. n .
.A. edul':I :io
(FREIRE.
qU:I(h
situtl-yAo ,iii txistente,
op.~it
fonn:1i
vivellci:Jda nas est'olas
Nt.'sse
sentido,
npesar do e5fon;o
mitquina,
!l
eSl'oln,
e
um !wusistema
C fllO
vem funciollando.
de al-'lUls profissic)ll,li5 Jigados
prognullada
de
do sistemn
a edtlca~:1o,
em
maior.
1l0ssa
perlllHnece
tal maneu'1l que em gcrnl. acuba promovendo
e
48
vlliorizillldo 0 IiIho de um professor.
opernrio'".
(I-IAR.I'ER,
por cxemplo.
e rejcit3ndo
0 filho de UIll
1994_ p.39).
Aincl:1 confonllc
H~ll)er. (op. cit). a escola
e
I'CSpollsD.vei pcltl constTUyna de
\'alon:s e utitudes, socializ3~:'io de conlcudos. c. ninda funcionn como "ditadora"
nonntls
de comportamenlo.
I esse
aspeclo,
as praticas
cscolarcs.
concrcli7 __
Hy,lo, 011 SCjH. st'1ll leva!" em considera<;:l1o as diferel1~as
em
de
sua atual
s6cio-culturais
dos
alullos, favoJ'cce neste-s, a aceita~,Ao do sentimento de inferioridndc, da submiss1\o,
vaJorizayao
~I
do individualismo, da hierarquia e da compcti<;;ao.
As crian~as quando chegam il escola, ja possuem suas diferen~as, trata-las de
maneira igual. sigllilica
flaO
apenas manter n desigualdade, mas ate aumcnta-Ia.
Essa h01l1ogeneizay~o pressupoe
a imposi'Yao de um tipo especifico
de cultura
em detrimcnto dns ourras que s:lo desvalorizadas, pressup6e a imposi~ii:o de
saber
C0l110 0
lllll
Unico
verdadeiro. Os alwlOS nao percebem scntido nos rrabalhos escolares que
Ihes sao impastos.
Os conteudos
prillicOl, 0 que dincultu
sao fl1lg.mentados selll aparente
a cOlIstrw;.[\o de
Lim
conhecimento
fUllcionulidade
significativo
c articulado
com as exjgencias sociais e do mercado de tmbalho. (HARPER, 1994).
Todo
esse
posicionamento.
fundamental
lIao
"hum3nislarislllo",
quadro
satisfaz
aos
interesses
nas pnla\'T3s de Freire (1987. p.60)
e
0 desl1udamento
do mundo.
dos
e
il
"opressores"
cujo
J1\uito claro: "para estes. 0
sua rransforl1la~ao.
c nao human.ismo, esta em j>rcservar
0
seu
n silu3C;i\O de que si\o
beneficiarios e que Ihes possibilita n mal1uten~i'io de sua falsa generosidade".
Este posicion3mcnto
(op.cil.),
e
parrilhado pOl' inulllcros
que nos coloen qlle esse quadro
e resultndo
nutores, enn-e eles Harper,
de lim plano deseonhecido
pam.
<lquelcs que Climprelll. Trata-se
de domestica!". ndcstrm' os educandos
Ncsse sentido. 0 tipo de educavao/de
brasileims.
escola verificada nn 50ciedadc brnsileira cst;}
nrticlIl:ld:l a lITll"plano", 0 que significn que a cscola C pC9a de lima engrenngcm
maior. cujo interesse
(HARPER.
e
mantel" 0 statu quo. uma ordem estaoclecida
por outl"OS.
op. ciL).
..:\ esc.ab. n!io nos cnsina a f:tbr lim;). ling1l3 •...
~s(r~Hlgcir.J nell! nOMa
propria
lingu;t. n::1o cnsina ;t c.lntar Oll a sen'ir-nos de nOS!ias m:1os \! nosso:s.
pt.s: Ida ensill:.1 qual e ~ :tlitnellt.l~o s:tdi:t: como conseguir orientar-se no
bbirinto d:u institui¢Jcs: de que modo cuicb.r de um bcbC au de um:t PCSSD..1
doente, etc. Se as pe5S<Us n~o CJnlnm mais, mas compram milhOes de discos
em que profissiollJ.is c.,.nmm par elns; se 11.,'\0 50lbem Illais comer, milS pJ.gnm
o medico e a i.ndustrin rumlaceulica para tratar dos cfeilos eta m.i
alimcntl~o; sc n50 sabem como oducar os tithos, mas aluga,m 05 scrvi~os de
cduC3dorcs diplolllados (...), ctc., tudo isso .Jcontccc porquc a cscola tem
como objctivo incoltfcwvel
fomceer ;is ind(151ri.JS. :.'to comcrcio, .JS
profissOes cspeci:tlizadas e 30 Estado, trabJlhJdorcs, consumidorcs. clicntcs
c 3dministra.dos ~ mcdid3·'. (HARPER, 1994. p. 89)
Entender essa afinnativa pressupoe entender que 0 processo educativo, n50 SC
configura como um ato neutro.
e
U111
ato politico-filosofico.
pois estabelece objetivos a
scrcm inlencionnimente construidos. E, essa constTu9ao, confoJ"lnc Harper, (199-1), csta
lignda as exigcncias do sistema produtivo. ao modo de prociu¥;io, que detcnninam em
cada momento hist6rico e em cada contexto socio-cultural, quais sao as conhecimentos
e aptidoes que devem
SCI"
SCI"
apreendidas e quais os valores e comportamentos
que devem
inculcados nos ailinos.
No Brasil, ollde a organiza<;ao do trabalJlO e da vida social
separa¥ao entl'C tarefas intelectuais de conccP¥ao e gestao, de
e marcadn
lllll
POf
lima
lado, e tarefas de
execu9ao. do outro, (divi550 tc~cnica e social do trnbalho), ocorre confonne Harper,
(1994), a reparti9ilo do conjunto da sociedade em duus calegorias de pessoas: as que
conespondem a minoria que eslao no alto, respons{lveis pela educa9ao. administra9iio.
50
coordcnacao
nivel
e invclH;i.10 de novos
de qualificac:lo;
trnbalhndorcs
turefns
denlTo
mecanisTllos
desigualdade
posslIir
silo a maiorin.
porcm
estao
que
peln
d<lS instituicoes
de
por isso de\'cm
c dos cOlllcrcios.
e derenninadas
oriclltada
seleCno
e hierarquia
e que.
dos cscritorios
monolonas
c:ssa logica.
atividades
seus
das fitbricas.
cUTlsativas.
E
c. as que
conhecilllt'ntos
pelos
divisfio
escolares.
e exclustio
tno presentes
cmbnixo,
il eXeCllC:l.O de
submetidos
Clue
\'~1T1
COllSt'tjiicntemcntc,
retlete
s"lo os
que est.io em cima.
do trabalho.
e reforya
em nossa
alto
direciol1<1ndo
a escolft,
0 quadro
sociedade.
atraves
as
dos
de dominacao.
(HARPER.
op.cit.)
<Of Jo urn hem de consumo que nos dJomos boje 0 nome de
'cduCJ.cdo': tr.lU-SC de um produto cuja fubriCJ.ry.;o C :lSscgur.lda por lIlllJo
institlli~io ofici31 ch:tmada 't:scol:t' Quanto rn:tis um s~~rhunmllQ 'consomc'
cdUC3~O, mnis elc f'az fru(ific3f sell haver e sob\! 1lJ. hiemrquiJ. dos
capitalist.:!s do conhccimento_ A cdllC:lC~Odefinc urn.:! no"tl picimidc de
classes. n.J mcdida em que os grandcs consumidorcs de S3ber podem. em
seguida pretender pr.::51:\rser\'i~os de \';llor incstimivcl n 5ocioo;"tdc"
(HARPER. 1994: p.96).
Resgfttando
caractcristico
il rehH(~o entre
da rcalidade
0 papel
educacionGI
coloco Rodrigues (2000, p. 27), que
uma
estTutura
dos
vl.irios
cOllstituicao
juridico-politica
seglllenlos
corrcsponde
a
estrul1lra
militar,
fonnayao
soci~ll, ern especial
as quais,
fonn3cao
social
responsaveis
"0
dessa
fonnaciio
llma estrutura
pela
social.
social"
politica,
pcla
a ideologica,
considerar
desse
quadro
confonne
nos
Estado pode ser definido como constituido de
fOl1llfH;aO
rcspondcm
e a COllcrctizayHO
e impOitante
brasileira
de cerIa
sociais
do Est'ado
lima
manipubcfio
comprecndida
producao.
reproduy3o
diJ'igida
Na
sua
per
fomm
estTutura
das
aqui
elites
e difusao
simples,
cconoll1ica
diversas
COIllO
oriundns
sua
e Ulna
inst;incias
de
as instiluiQ5es
de
de valores
que
5I
da conscicll..:ia
COIllPOt: 0 universo
dos 11lcmbros individuais e das classes que illtegram
a e5lTutlll1lde classes dessa socicdade. ,RODRlGU[S.
"0 poder ptlblico se constitui
do conjunto
2000).
dos instruIllc11Ios
instituidos
nn
socicdade. com 0 objetivo de viabilizar ullla atu<l9ao conjugada dos interesses de lad a
a sociedade··
conlradiy~es
(RODRIGUES.
qUL'
2000. p. 55). E. ainda lelll
pcrpassam os illtercsscs difercnciados
d~mro de
classe atraves de :lyoes democrMicas e equ:1nimes. Em relac~o
parler publico
assegunl-Ia
a toda
a populayao
papel de diluir as
0
de maneirn
a
lima
sociedade de
educacao, cabe ao
igualitaria
e sem
preconceitos.
ContToditoriamente it afinnaclio aeima.
Harper, (1994), nos afinna serem its
exigencias do modo de producao, em detenninado
1110mento historico,
no caso 0
capitalisl110 globaJizado, que vaG detenllinar as politicas edHcacionais viabilizadas pelo
Estado.
Denim
dessc contexto. ressalta-se que no Brasil 0 aV3nyo do capitalisTllo. em
especial. a partir do fortalecimento
do capital Illonopolista e Illllitifuncional
aV:lllyOdas fonllas avam;ad:ls da tecnologia da produc;:ao, tern afastndo
0
c do
Estado e os
podcres pllblicos das iniciat-ivHs de natureza universal, ou seja, de nc;:6esque visem
desenvolvimcnto e
"0
0
bem estar de toda n sociedade. Segundo Rodrigues, (2000, p. 55).
Estado e as instituic;:oes do Estado. atraves dos aUlodelegados
nacionais.
se hhll COllVCI1idode malleirn acintosa
representantes
e ilTevercnte em aliados
dos
interesses dos grupos econolllicos convocados para implementar 0 "desenvolvimento
Nacionar·.
0
No inicio dft decada de 70. 0 Estado nacional illlplcmcntoll lima reformtt
11(1
cducayao brasileira em todos os niveis tendo C'm vistas submctcr a educ:ty<!o aos
intcrcsscs dos sctores que com:mdam os destinos dOleconomia.
COllI
isso a queslao educ.:acional pas sou
H sel"
(NISKIER,
200 I).
~onsiderada no ~iJ1lbitodas politil:i\s do
piallcojamento oficil:li det~rl1linadas pela esicT<1econ6mica.
Ncsse
selltido
<I educ3yll0
e
capal.. de
instnllllcnhllizar
a politica
de
descnvolvilllCTHOpossibilit'ando 0 cumpril1lcnto de diversas fUIl9(jes:
(...) .AJ vczes como instrumento de prepam¢o
de m5o--de-obra
cspoci:lIiz;.1cb ou semi-cspeciaii7_'lda para os setorcs produtivos. OUlf3S.
como lllll lug.'-lr de ildcquac;:..i.oe descnvolvimcnto de tccnologiils cap:ucs de
se collvct1er em for¥3 auxiliar no prOCCS50de dcsenvolvimcnto cconomico.
E aind:l. outras vczcs. porque possibilila ao Estado cncontr.tr c.:tnJ.is de
supera¢o de conflito5 de c1asse nos procC5sos de ascenslo social, at raves da
vllioriuc<i.o fonnal dos mcios de :u.ccndo: pcb melhoria salarial, per
e.'Xl'mple,:1tffi\"esdn.qualjfic.J~-'io profissionar' (RODRIGUES, 2000, p. 56)
A politic(I educacional
brasilt:ira C Illovida, principalmcnte.
pela husca del
C'xpans;1ocia produyao e do conSUJ1lOmediante ao progresso dn ciencia. dn tccnologia c
dos rccursos humnnos adcquados aos intercsses de setores prioriZt1dos nas polilicas
govemamcntais.
essa polil'ica
Outro aspecto importanle, ja citado anterionnente,
e a prodllyfio de lima cllltura
Dianle desse quadro,
elitizada e de um con sumo difcl'enciando.
0 que sc perctbe
brasilciro, scgundo Rodrigues, (2000)
e
viabilizado por
denlro
do cenario
educacional
que a escola ncabou sendo incO'lJorada na
quase totalidade de suns l(uefas aos interesscs de gmpos que. pelo apossamento
do
nparelho do Estado. procuram submeter suns instituiyoes aos meslllos interesses. Nesse
senti do, pode-se dizer que 0 Estado concretiza-se como lim espaCo no qunl se expressa
a vontadc
dos grupos domintllltes.
4. PROCEI)IMENTOS
METOI)OLOGICOS
A metodologia utilizada nesse traoalho
e esscncialmentc
biuliogrcHica,
cslc 0 tillice tipo de fonte para as informac;oes aqui nprescntadas,
<lllalisadas a
11iZ
pOl' SCI'
as CJuais. foram
dos objctivos pretendicios.
Segundo Lakatos e Marconi (1991). a pesquisa bibliogrMica
e descnvolvida
a
partir de material elaborado e j~\ publicado com relac;ao ao tema de t:studo. estes.
pod em ser de varias lipos, desde puhlicac;ocs avulsas, bote tins, jomais l'evistas, livros.
pesquisas, monografins, teses, materiaJ cartogrMico e etc ...ate mejos de comunicaC;ao
arais, como radio, gmvac;~es em fltns magneticas e audiovisuais. 0 objetivo
o pesquisador
em contata com
0
material ja publicado,
e colcear
dito au filmado
sobre
detenninado aSslinto,
De acordo
COIll
Manzo, (1971, p.32), citado por Lakoto e Marconi (1991.
p,183), "a bibliografia pertinente
problemas
j{l
conhecidos, como tambem explorar no\'as {u'eas on de os problemas miD
sc cristalizaram suficientemente"
paralelo
oferece meios para dcfinir resolver, n30 somentc
e tem por objetivo permitir ao cientista "0 refon;o
lIa unitiise de suas pesquisas
(TRUJILLO,
197~. p. 230) citado
pOl'
ou manipulay30
de
SlillS
infonll<lyOes"
Lakato e Marconi, (1991. p. 183). Com isso a
pesquisa bibliogritfica nao se configura como uma simples repcti<;ao do que j£l foi dito
011
escrito sobre certo assunl'O, mas propicia a exumc de UlTltema sob novo enfoque au
abordagem, chegando a conclusoes inovadoras, de naturcul qualitativa. Nesse sentido
o presentc cstudo tambem pode scr tide como qualitativo,
pois, hOllve analise c
reneX3(1 H \.'er\.·;t 10 material es~olhido
f1 ntes
de contiall~"ls
que possibilitassem
Confnnl1~
Triviiios
(19
7).
forlllH casual:
alguns pt:squisadores
sourr
dos
a vida
IKIV
mone-im mai5 nbrungente
A principal
corresponde
vantagem
dispers~s
n pcsquisa
qllalitati\";\
rt'strilll:to
muito
mills ampla
se tomu
impoltante
quando
quc Illuitas
e precis:tJll
ser
dC'
illfonnayoes
cit:'
interpn:l::,das
bjrti\() do trnbnlho.
bibliogr:ifica
ao iTlvestigildor
do que nquela
na :lIltropningirl
surgill
rapid:llllentc
Sc'I" quanlific:ttias
pennitir
pl.:squisa. prnclIr<l!ld{'! sekciolla!
nbordtlg(,111 inn\"~\d 1",1de qunlidnde.
perceucl.lI11
e I'll{ apenA,:,
de esta
cit'
que poderia
0 problema
segund
a cobertum
pesquisar
de pesquisn
19-1-6}.
Gil,
de lima
galllll
dirt'Jamente.
solicita
dados
de
Esta
muitos
pelo espayo.
o
de-senho
publicados
elll
S podcl11
llilUI.
vtl.11tagem cia pescluisn
aQ fato
fename-nos
"':0111\) fOllle
COlljUlltO
sobre
(Olll
cia pesquisa
0 assunto.
U
professom
utilizol.l
selecionndos
oriclltadora.
basicamC'I1te n anillise
n pmtir
de lcitur:l
de
e analise
IhT()s e anigos
da pesquisadora
55
s. DISCUSSAO
rSlitbekcimcnlo
inst"itllcionais
ullj\'ers~liiza,~ao
que'
Vt!rificamos
de
Hill
pacta
novo
com expressno
dire!'a
social,
113
politicas.
social. ConfoIlllc
ja
estava
prevalecer
I! 0 ecollomico
0 c<lpital:
definido
em
todas
cumo
C(\Jll~lldo
p. 35),
inclusive
principal
11:1
A
educ3yao
orientados
pOI'
pam
do
As rclayoes
SOCi3is vinculadas
internacional
hU1ll3n<1S oriund<ls
" mercadorizadu"
do trabalho.
cientifica
pela cduC<l9ao, illserida
. na qunl os valores
a sc:relll
sujeitos
escolares
instrumental
Em decom~l1cia.
fundamenta-se
na f0I111:l de SCI' dos 5ujeitos,
e,
produtividadc:.
a utilidade.
e a cornpetitividade,
falcncia
da coletividade.
telnOS ul11a sociedade
individualismo
As
da nOV3
pniticas
a sociednde
conS<lgrad05 5110H competit"ividade
individualisillo.
0
global.
no contexte
produzem
cuja concretizayao
na qual
os valores
vai
comercial,
sao orientadas peJa 16gica do capital.
dn [OI'l11ayaOdos "novos"
do que
as cuniculos
vollada para perpelual' ;l. hegemoniC! e 0 plena funcioTltl111cnto do cllpitalislllo
divisao
a esfera
capital
que se toma
umB raciollalidade
foi
dt' slias diretrizcs
pllblicas
hegemonia
seguin do as orientnyoes poliricas e ideol6gicas do Estado.
toma1l1-se essencialmente
0
refonnas
da descentraliz.1¥ao
" t::rata-se
e centralizudamcnte
as esferas,
promovcu
vez
as polilicas
H
merc3ntil
promoveu
da educ,H;iio" (RElS, 2003). Como
que vai delinir
colocn Reis, (2003,
nos
c~lpilalisll1o
par sua
que
area
dCJ1l0ll<.:trndo, t:!isas n..'follnn~ aprescnlam
do
e 0
cia cidadania
ccntrais sao a
favorccendo
a
De
ciencin
111<11](:'1m SClIlelhantt".
nc.crrichs
1l1Udal1~.as.
e trnbalho.
ternico~
ftltilll1cllte
n:t qual
t"
criticas
de fazcr.
(_0(10).
para
lima
deteT111inadas
p,bs;:un i1 er
CHp:lt".iciadcs
frente
e tcoricamente
dinBlnicidade, complexidnde
KIJCllzer.
apontam
pcrcebe-se
que
relacfto
110va
a partir
3!'
entre
de processos
gernlmente :l uma !m:a do conhecillleIlto e, pOI' isso,
t'st3veis,
e criativ3!,
com
trnb:llho
as funnas
cil'lltHk('l,
otiginais
do
l'c'stritos
idelltilkRn.~·i:;i
inrervelH;6cs
t'ollt'ordnndo
Tllundo
simplificados.
t(lllhCl'illlt"11I0
n\pidas.
no
slibstitui<ias pOl' fl<;iks (jut articukm
cognilivRs
a sitna
superi
res
oes imprevisivcis,
fundamentadas,
e interdisciplinaridade
e
capacidade
que exigem
para responder
que t'aracltliza
de
respostas
no carateI' de
H tecnologia nn
contemjJ raneidade.
Esta
realidade
exige das instituiyoes
qut' 311icule conhecimentos objetivos
educativas novas fonnas de intervenc;ifo
t: subjetivos. possibilitftnd
preS5Up ,stcl ~
rnlifitado
aponta
educuvao deve estar relacionadn
que
n
pcla
LDB c.m vigor, ou scja.
ao mundo
3 Ol1strll~nO de lima
Lei 93( -1196. c,ujo contel,dCl
do trnblllho
c a
fOlllla~'ao
socinl:
ArL
)"
A
OOU~I,~,O
d~-.;m IYl'TII na ,id,l 1;lfllili!tr.
imititui¢es de ellsinQ ~ pesqui1.'l,
$O(;i.xladecivil e n3$ n"'1Ilife&1:1~
os. pr
form:tti\os qll'; !i'::
c.oll\·j,2nc.i:t hUIll;Jna, no Ir.\b:tlllo. n3\;
nQS moyim('lIto;; s 'i:li~ C org.'llliz.::II,':'IO do
cllltur:tis.l ... J
:tb~llg~~
11"-
f 215 A cduc;u;3o .;scol::tr dcn:r:\. ,·incllbr-$<;.~ :'\0 mundo do tr3b.:-.lho c
:i pr:itic:t soein.1.
Art 1° A
OOIlC,11;:lO,
dc\'Cr d.'l f:unilin. c do Esr:tdo, impir.ld:t
princ.ipios de liba{bdt, \;.~110$ idG.'lis de solid3riL"d:tdt' Iltlln:lIl:t, Icm pOT
finalid:ttk: 0 picno dQSi::.\1\"Qh'imcnto
do {.'duc.1.lldo, :'tl prcp,:u(} p1l.r.l. 0
c,xrrtlcio da cidlld"ni:t c su::t qll!lhfii.~av:to p:tr<'l 0 !r.lb:tlhQ (COLOI .•..
IBO.
2004. p. 97).
noS
57
Na proposla preconizada
pela LOB de 1996. COlIslala-se (lue esla representa
um rererencial Ic6rico de Illudanya nos pressuposlOS te6ricos: filos6ficos, sociol6gic05.
psicol6gicos c mCIodol6gicos, defendidos pelns LOB :lmeriorcs (Leis
N.1.l
4.024/61
C
Porem. no que se refere ao compromisso com a fonnay:l0 socinl do cid:ldilO,
5.692171).
todas deixam a desejar. Ao contra rio. orientalll para a forma\"ao d~ mi:io-de-obra e
quctciros favonlveis as necessiclades do mercado de Irllb:llho e do funciollillllenio
"perfeilo" do capilalisl11o.
A lei N.o 5.692/71,
considerava
pedagogia
sigllificava,
que estabeleeeu
0 ensino teenico como obrig<lt6rio,
0 aluno como uma. tabula rasa, e 0 direcionamento
favorecia
a inst1u~ao programada.
a mobiliZl'tyifo da
memoria
em
a decodificacao
curriculos
pam a pratica
de textos.
enciclopedicos,
0 que
sem
a
preocupa<;:ao com a construyiio do conhecimento de-forma conrinuada e significativn.
Como
bmsiicir:1s
observ3mos,
estit
0 funcionamcnto
subordiTl3do
its
politicas
pn11'ico cnracteristico
cconomic3s,
35
d3S escolas
qU:lis fnvorccem.
especi3hnenle, 0 setor produti\'o. 0 que signific<l. que lodas eSS:lSpropostas, inclusi\'e.
as que supostumente
preconizam
a inclusao social e a viabiliz(l~fio de
UTl1
ensino
publico de melhor qllalidade, naa uitrap3ss3m as limites da tcoria, pois, cOllcordundo
com Zotti c Kucnzer (2000). as politic3s implcmcnt'udas par3 a educ3<;:i:iobrasileira
eSlao de acordo com a hegemonja e [ullcionamenlo do cnpitalismo glob3!.
Em OltlTaSpnlaVJ'as, as institui~ocs cducacion:lis que deveriam viabihzar lima
educm;:ao prcocupada com 0 desenvohimenlo
d3 3utonomia intelectual e etiCH dos
seus educ:tndos, atTflves da socia1iza~ao do conhecimento
cientiftco. tecIlol6gjco e
s6cio-hist6rico: estao comprometidas em difundir val ores que fuvorecem 0 isolamenlo
58
social e a ~OJllPClilividade
elllTC
os educilndo.
()
que favorecc::
a suhorciinayiio
do
trnbalh:1doJ'R din;:"II11ic:l da nova organizily1io do munclo do trnbalho.
Como .iiI demonstr~ldo.
da nexibilidade
e. denim
0
"no\,o" mundo dv t11lbalho est;', bas(';1do no rnoddo
desse paradigmCl, II qualilicac;;10 profissional pode scr lida
como:
··c:tp:tc.id"d~ do.: ll1.:lllipubr
mCIltal1ll0nW
mocl.::105. !:>C1I5:1tnCnto
conceptual (.xnll f:lciocinio :tbstra!o, comprcens50 de processo de produyito.
3pl\."'Cia<;~odl.! h:ndC::ncias, limites c .5ig~litic3do dos dJ.d05 cstatisticos.
c.,pacidJdc
c procis5o
de collluniCJ.(f5.o verb:tl,
0(;\1 c ,·i.sua!.
r..:spons3bilidldc, c3Plcidndc de prccnchcr IIlllltiplos p3pCis na prodll~o c
de rnpid:l :'I.dlpra~:1o :1 novas gcr.:u;:ik1 de ferr.llllcllt'.lS C maquin.1.ri3s··
(PAIVA. 1993. p. 317)
Essn indicayao nos remele ao conccito de compctencin,
estTcitamcnte
relacionado
~\ capacidadc
de
desenvohrimento
0
e
qual se encontTH
lItilizayao
dns
h~bilidades Cit3d3S. associ:ld~s ao conhecimento tecnlco. tcoric:1mentc fundamentado.
que em con.iullto van cstnr relacionadas
significa que hil vnrinyao, StgllIldo
algumas categorias,
pcnnancccrao
it
(IS
diferentes categorias ocupacionais,
atividade desenvolvida
esta COTl1pch~nciaserf, exigida em
UIll
0
que
pclo tmballw.dor: em
grau Il1IJior, em outTas
inalteradas e, ninda h;lVcra aquclas em que a nivel de cxigenci~ serfl
mellor. (ASSIS. 1995).
E
lUll
t:Ill
dccorrcncia
cia clcva~;10 do grau de qu~lIifica9;'ioque a cduca~fio adquirc
no\'o papet, pais cclbc a mesilla erial" condit;ocs para 0 desenvolvimcnlo
capacidndes
esperadas
no trabalhador.
A responsabilidade
e a complexidadc
das
das
fUllyOCSITabalhistas, oriciltadas pelns atunis Iccnologias de produyao, suscitam lima
C]ualifica~ao de ordem superior, principahnente,
no .Imbito dos conhecimentos
gerais
59
te6ricos
~ (OllCeitIlClis. em delrilllento
das h<lhilidades
manuais
cspccificas,
lao
reCjllcricias 110wylorisIl1o/forciis1ll0
A clnboraya(l
lIllla
dessJ
rorll1a~;io
e 0 descnvokimcnlO
t!
natureza
11111grande
d~safio.
pois se faz necessaria cOllsiderar
politico.
lima proposta
de
grandcs
desigu:1ldades
existc?ncia de
sociais
configura-se
e
as especificidadcs
especial do modele economico adotado e tad a
scjn.
e
de
11
socia is, culturais. politicos e econ6micos.
que viabilize
problemH
C·OIllO lim
cia nossa sociedade. em
realidadc social subjacente
renda,
consolidando
grande !lumel'o de excluidos. que vivem
lim
pedag6gica
Portanto,
e
a
e
ele,
;1
Oll
pcrpetll3ndo
a
rnargcm des processos
imprescilldivei
pensar a quem
serve esse modelo de educayao que vem scndo implantado desde a aprova~ao da LOB,
elll
dezembro
de
1996, au ainda desde a implanta~~o da LOB em ag05to de 1971.
ConfOTlllc verificcttllos,
presente
nn Lei 9394/96
unitilrio.
no qual
a pnrrir das palnvms
faz alusiio n um modele
a educa~ao
b;'lsica configura-se
fonmu;.ao.
de cOlllpreensao
fonnar;.:1o
eticn e CritiC3, tendo
produtivas.
Toda\'ia,
dos
de Kuenzer,
de educa~30
como
3 cOlldi~ao
(2000),
a discurso
fOl11cCC
um ensino
de cOlltinuidadc
cientifico-tccnol6gicos
fundalllentos
em vista. a participar;.ao
nilo C dificil
que
percebcr
cidadA
a impossibilidndc
nas
do
de
tmbalho c de
relar;.ocs
sociais
de concretizar;.3o
dessa
propoSl3.
o
flumcnto
oulros,
modele de desenvolvimcnto
da dcpcndencia
que conlribuern
brasilei.ro favorece inumeras pniticas como:
externa, desvio
para
0
C01110jft mcncionarnos
aumcnto
de
dinheiro publico,
das desiguaJdades
Hiltcrionncnte.
e v{llido
conlravcnr;.llo
e da exc1usao
destacnr
fiscal
c
social.
que ;:1maioria
da
nossa
popllla~ao lem acesso apenas ao en sino basi co, em especial, it modalidade do ensino
(Ul1dllllll..~ntill.Esse fat(l
do ecllsino
e slIstC'lltlido
c:m dctriment
fundamental
eo;pecia1iz..1dn. Tal orient.a¥:'io.
rcspaldadn
por
preconiz3
J
ide-in
invcstilllt"ilI
ja
de invc._timentos
como
em ~ducavao
llllUI
pela proprio Banco
que
prol'iss.iollul.
!onllayHO
0 dinamiSIl10
constante
a longn
5ubjac,{'nte
de postos (desemprcgo estl11tuml)
profissiollal
n3S pnl:lYfUS de Kuenzel".
\'111105
I:ncomenda
as
e mudo.m;a
2000).
esta
rvfulldial. cuja concllls~10
de SC-I"0 nive! fundamcntal 0 de lIlai r return
em
in·~ciollal.
extinr;3o
lima pesquisa
iVlulIdial. que rI:'colllcnd., a prioriztl.vfi()
pelo Banco
ec n mica. por isso
c ntig.ura-se
pmzo.
tecnologias
novas
como
pressup"'e
do parndig.ma lecnico para. 0
tet'llologic.o.
Nesse
possibilitar
a dilui9ao
natureza
ados
a todos,
de
das contntdiy~es
aliando-se
universal.
Pi"tl'H
exclusito,
a
em rela~ao
de grupos
P9.UI:llinamcnte,
falta
de
recursos
Retlexo
cria~.
IIHcional.
humanos,
sociais.
da.s estruturas
C que
intem<lci
0
de
de politica:;
de
OIllO resultud
ada vez mais
nais
da economia
que
. segundo
parn
gropos
brasil~irn.
rende-III :1 exc1uir
~l
benefic,ios d~sta 111demizOlyao.
desse quadro
manutcncno
desigualdades
dos
que
economic s privilegiados
Estado se direciullnIll
flue CS.t1\ ("Ill fU1l9:10 do .io~o de interesses
o
0 Estado
interesses dife-renciados
os
111inoritnrios. pam os iTllere·sses dQ capitnl. para a modemiuyao
populacao.
que
mancina indistintn e sem PI; ilegios. alem de.
a interesses
as :w(5es do
vcrific3mos
que perp:tssam
illlplemcntaJ" 0 destnvolvillletlto
(2000,
Rodrigues.
de
de classe.s. \"em se omitindo
sociednde
(:(IIiVO
dire.cionameuto
ganmtir a ed\lc:t~ao
d~\"eri;1
lima
mesmo
cstas
aumentando
pnra ns
inst;tlli~3e. escolares, ale-Ill da inadeqlla~iio
ti..icas:
fflltn de- apoio,
sc configur1lIll
ainda
mais
valorizuyao
como um apnrelho
0 IlllJnero
de pessoas
e
e incentivo
aos
reprodutor
da
que Sf encontram
:i
margt'1Il da nossa
exdllsiln.
sociedade.
refletindo
aCilba
A cSt'ola.
d\)s
<ltl1tVes
c reforyamlo
St.~US
0 qundro
de
lIleC':1niSIllOS de
c\(llllillll~·ao.
5l:II:"~ao
I:"
dcsigu:lldnde
e-
hierarquia.
('01110 ohscr\'lllllos.
dOlllin:Intes
pt'dag6t:k:ts
u partir
dt'lltro
bmlC{lrin. () qllL" tmz (".onseqllencin
cins
I.JHln\"lns de
1:"5 .olas.
dns
negfltivtb pmll
educandos, ja que mvorece uma ~<8prendiz."gem
as
contelldos,
valores
fragmentados.
inculcados
desenvolviInento
favorecem
de
PCllS311lC'nt{) 16gicQ.
possucm
TIaO
a
habilidades
nipido
Frein.:.
il
r
nn8<;ii
bnixa
estima
como
iniciativa.
Hio
cOllcl:"po;iiu
pel3
e PI' fission~!1 d 5
::. cial
deficientr" em tlldos os sellS :rspectos.
sig.nific8t;Ho;
e austmto.
us pratic~·ls
(1987).
,lillcin 51: l:anll'terizmn
n metodologia
nos
ahmos,
aiem
criatividade
requeridas
pelo
utilizada
e
de
e. as
impedir
0
c!lpac:.idadc
discurso
dns
de
novas
orgollizo,Oes prOdlllivos. HARPER. 1994)
Tudo isso, como jn vimos lUIS palavnls
plaIlo dabor3do para
perpetual"
l'"c'oIlOmica. social
org.unizar;no
0 stahlO
I! cultural
refle-tidn nrl E"xi H~llci3 de lima minoria
gerenc.iais
setll.
c de 11"1311doe, quc, por
110 tntnnto.
.in citndo.
da popul:t~iio.
se I.~01llQ lIllI "exen:ilo"
n atuar
em
satisfnzem
scrvi~os
disponiye-I
com
a iogic3 do capital
!,cla
50ciednde.
au
exc.luida
de
usufruem
dOll'linflll1
lIlt. di~tribui9a
os "Iuxos"
lima
tk renda.
da tllodt"l11iciadt.'.
C:lSos. COITIO
as rela~~t)~s ("('ollolllicas
do PI' Ct.·SSG so
ial e rivilizaI"orin,
l11:1o-de-ohrn deS(IUalilicnda
e 3 manutenc;:ao
sc.iM.
que. exe-rce fun -t)c-s aciministrativas,
positiyt1 sociaiTne-ntc. yistn que nestes
b<lixn relllUIlCm\~1i.o
que
n ssn
metlindu
onseguimc.
sig.Jlific:lr lim fator
de
dominante.
0 illdi\ idualislIlo (' <IC mpeti9i
:\. maierin
quo
de H11rper, (op.c.it.) faz parte de lUll
t, em
condic;oe:
do luero.
eo
excluida.
prcc:llias.
e sociais.
co.Lfigurndispostn
Illas que
62
Segundo
(200U).
diferenci:lCocs,
construindo
proccsso
como
l"ut.'nzcr
de
COl1st:lI1te
result ado
capacidacle
dcfinindo-se
('ol1l(lcti9t'io.
individual
se mlc.'qunr as
para
direitos e (k qualidadc'
c<Hcgorias de
criando
do empellho
cntre os I"raballwdores
I1I(:SI1l0
qualificados
nil '-Oexibilidade"
quando
enqu;.IIlto
significRIll
('$hIS
em
de cmprcgtlhilidade
:1 110\"U C(1I1CCP9:10
meslllo
lIlud~1Il9as.
de vida.
profissionais
e fundamentada
\-em se
inciuidos
de
perlin
a exemplo do que ocone com a illtensifica~iio
do
trabalho.
rel<lyao
com
pelos
argaos
oficiais, verifica-se atraves dos objetivos
series
nas
semelhante
hem
tmbalho
e tam
capazcs
de gerir
respaldada
Em lodas
com
0
historic"
peN's,
sociedadc;
csta inscrido;
cticos.
seja,
Oll
observamos
mediante
0
nilo
em
pelo novo
I de
cidadaos
em prol da coletividade.
no
de aquisicao
tenllOS
requerida
seruo adquiridas,
de
de
mundo
do
solidarios~
Tal afinnaliva
caso
na fundamentac:10
de forma
o individuo
aprelldizagem,
que
peN's de I;> a 4a
dos
esta
cOllcretizados,
os
a preocupaC3o
em
de conhecimento.
comportamciltais.
des
dOl
as areas,
conhecimento
atitudes
proposta
{\I"(~a
discurso.
profissional
positi\'as
capacidades
gerais
com a f0T111acfio crica e mom
tmnsfonnacucs
pelas
UIll
ao da qualificacao
a preocupacao
gerais de cad a
cOllstruir
e
diferentes iu-eas do conhecimento,
habilidadcs,
objetivos
ao direcionamento
orientacoes para educaciio fomecidas
Ainda
respcito
cOlljullta,
mediudas
sellS
com
vaiorizacao
te6rica,
associando
por
\'alores
objdi\'os.
le\'a
aprendizado
eticos
em
a articulacao
dos aspectos
culturais;
as oricllta<;:oes
gerais.
apen,ls lim
conhecimento
suscit:nn
teorico,
par;]
mas
e marais.
Para
consideracao
direrente;
0
de conteudos
com
e
0
a realidade
a fonn8cao
processo
tambem
isso
a fonnacao
a qual
de valores
de ellsinoUIlUl fonnnciIo
a
63
social c. () dcscll\·()h·il1lcnlo inlegral do
aspeclos.
de
os quais
brasileiras.
elll oposi~;jo
ocon·e
de aliwdes
[jivel de alua\c'lo
educ::lcionais
serias
pois
medio,
como
fomccer
e favorcccrao
0
1;1
estabelecimenlo
EIIl
mcsl11os.
doculllenlos
relayao
cconomico
(1999).
cia CEPAL
de ensino
inscritas
sustentayao
fOlllla!" cidadaos
escolar
aos rCN·s
Teixeira.
os sistemas
alcm
:i
clos
rCfOlll1a
produtivQs.
as polilicas
divcrsos
do
p<llses
de diretrizes
0
ensino
0
a autonomia
e
politicos
c
e compelencias
dos
progrmn<ls
de
de ensino.
influencias
(1996.
aos
educacionul
para a conccpy.l0
p. 507)
educ<lcionnis
ditames
[Iatino-americano]".
sistema
e para
apcnas
preconiza
atraves
a esta
cabendo
de seus projetos
veiculado
os niveis
Aguim.
citando
no contincnte
es!abelecimento
ao ensino
trabalho
garante
e ainda,
I.Hltores apontam
que orientarn
no
meS11lO tempo,
controle
em todos
varios
do cidadao.
e implementar;ao
0
do
L.D.B. de 1996 hit
da propria
progre.sso
obrigat6rio;
na elaboray3o
hi'isica.
do rendimeIHo
ao
mas
como
naa apenas
te6rica,
que vai da pre-escola
:i fonn3¥3o
0
que \las escolas
de implcmCnl<1¥OCs de politicas
Denlro
basica,
parn
pon:!m ccntraliz8
a cdw.:ayuo
avaliay:l0
posterior.
das escolas.
regimentais.
a eduC3y3o
il1dispens3vel
a 8:1 series
fundamelllay30
na t~\lta
lamb(:m
instmmentos
cscolar
de
independencia
polilicas
os
dessa
com as direlrizcs.
indica
comum
alullos
fundtllllental,
para
e coercntcs
a mesilla
cicsenvolvimcnto
como
vez lembramos
mais lima
belli distrHllc
pedagogica,
fomla¥3o
aos
iI esse discurso.
lIllla pn'llica
contradiyiio,
d,lo
Illudan¥as
rci:l(;o('s dcmocr:'ll"icns.
fodnvia
110
possibilil.anlo
englolJanclo lodos os sells
SCI" 1111111;{110.
Afirmll
COTTlO
Para isso algumas estrategias
faz
referencia
no sentido
das
dos
nos
de "adequar
politicas
de njuste
que as teses esboyndas
estrmcgia
sao proposlas.
principal
entre
para
essas: a
64
des~clltrlllizcH;ii(\
cia gcstiio,
de sistemas
e a implcllllHvao
as ref 0111135 CUlTiculares
d~
3wlli:Wao.
A idci3 de
das escolas para
autonollli:l
edul:<lncios
adquimm,
compet";ncias
que
desigualdades
e
Esse
quadro
0 qual,
11.;10
processo
de
esta
educativo
cOl1cordando
com
de
contrndiyoes
os
difercllles
habilidades
no I1lcrcado
existentes
entre
e
de trabalho.
as regiues
nO$sa sociedadc.
de
classe
desse
e
a
natureza
numa
relayno
setor produtivo.
praticas
do
a qual,
de trabalho
ser social.
modele
das
desequilibrado,
e desequilibrios
que
OCOlTem
com
Still
especificid,ldes
que reproduz
entre
as paises,
do
modelo
ayoes
explica
que viabilizem
e, nem a superayil0
As soiU(;oes
das desigualdades
c
e aprescntndas,
pais
intemalllcnte
110 ambito
de
0 fato das
no
de desigllaldade
decorrentes
it
desras
mclhorias
pcnsadas
dc idcologias,
clrg3
economico
de dependencia
Tal pressuposto
cotidianas
(2000), l1ao passam
descnvolvimento
capital.
<10
enquanto
Kucnzer,
natureza
satisfaz
as escolas
e nas relayoes
do homem
(1
as diferen~as
que
mCSI113.S
igualdade
do tipo de organizay30
interligado
em suas
cmanCipay30
considcrmn
com
as
suposta
pel a J6gica capitalista, au seja, altos indices de miseria,
e, em especial
veicularem
di[elen~as
forll1al.
luna
ma dish'ibuiyao de renda.
economica
escolas
pOl'
mediada
meslllo
cUITll:ulos. prcssupoe
educa~ao
compctirclll
as advindas
e baseada
nacional.
seus
da
os permitirHo
como.in colocado,
esfent
claboral'
atraves
e plincipalmente,
brasileiro,
CGIllUI11
ruiO leva em consideruy50
Tal pressuposto,
pais.
fonr.ar;ao
lima
as mcsmas
nao
ciecorrcntes
das
modele
de
lim
as mesmas
desigualdades
cia intemacionaliz3yao
do
65
A iln:llise conlexllializada
9394/96,
remete-nos
intcmacional.
<.it' alual reforlna educacional
preconizada
pela Lei
no quadro politico vivido pelo pais no ccn:irio nacional
que segundo Almeida (2002).
tCIll-SC
car:1cterizndo. nas duas idtimtls
decadas. pela afirllltlt;i"1Oda propostn neolilJeral que se volta para qut:stionar
ESlnrlo. destruir as C"onquislas sociais e sulJmeler os trnballw.dorcs a
precariecillcie nas rela~·oes de tTalJalho, obrigalldo-o:,;
alCilllyar esses objetivos as politicas neoliberais
e
lim
0
papel do
clil1lll de
il aceil;u;fio cia explorn~:io.
instilurilll1 n concorrencia
"P,lnl
entre os
paises e instalam um regime politico que goza da cumplicidade ativa ou passiva dos
poderes politicos em cada canto do mWldo" (ALMEIDA, 2002, p. 58).
De acordo com Almeida. (2002)
as orientayoes educacionais
e dessa
cOl1cep~iioneolibernl que tem origem
pcnsadas pelas agencias internacionais
como
0
Banco
Mundial e a Cepa!. As refonnas prel'endidas para 0 ensino, vecm nesse 6rgaos, 0 meio
para alcan<;:ar 0 desenvolvimento
organismos
cSlejalll
internacionais
adequaclos
exercem
aO$ inlcres es
racionaliz3yaO dos investimentos
economico,
pressoes
de
ao mcsmo
tempo,
para que os sistemas
saneamcnlo
das
finalH';as
esses meS1110S
educac.ionais
pllblit:as.
de
enos padroes de qll<llidHde de rnercado
··Sjo e~qs diretrizes que t0m oricllt.1do 0 processo dc r..:fonll:l da
brasikir:l C <I [Onlalll 1:\0 parL'Cid.J com 0 qUL' ocorre em lIluitQS
paiscs. cspt'cialmcntc do contim;ntc latino<lIlll:ric:tno. Vin:mG5 0 que
("Iichacl Apple (I99K. J}. 5) identiticou em um balanyo sabre as tcnd~ncias
jH\..
'S.:ntcs nn •..
'tJUC3,,:l0 nOl1c-am.;ricall;\ nos anos I Q90, c que sc L'5p.11har:ull
l>elo mundo:
a pnJst:n~"l d..: ;·sistcnKls nxlu,ivos.
mec5.nicos. e
industrializados de prcstac;:ao de contas. comrale Imis ri,t.oroso do ESt.:ldo
sabre 0 curriculo c a podrlgogia. ;\ complexa <lin5mica de dcs:lbilitnc;:ao c
1'C.1biiilar;,:iode professores, UIlIJ rekl~50 cad:'! '"Cz mais estreit:l enlre ;\
r3c1on"lid3dc economic.' c OS Illcios c fins 1.:duC;lcion3is·· 'AL~'fEIDA.
2002, p_ 59)
educ:H;50
66
Todavia
educltcional
/\ cdllca~no
processo
1150
e
esse dileciollClIllt:nto
que prolllover<l
a Clualidade desejada que possibilitc
a inclus;10 social de toda a popuirl(;.ao.
11:10 pode significar a preparll<;::io de sujeitos
de globaliza<;:ilo. clas de-siguaJdades
sociedade e. das pr[lIicas consumistas
increlllCS
incrcntes
popula<;:ao capaz de al'uar ati
it
e criticamcntc
conforlllistcts
diamC' do
ao fUllcionamento
de nossa
;"\5regrus do mercado l11undial.
COJll'orciando com . !\Jlllcida (2002). tlma cduco:u;:10
tel" entTe as suas finalidades
em nOSS0 sistema
que objetivn
tornar
a sua
na constnlyaO de um futuro melhor, deve
a realizayao plena de sells cidadaos. E, essa rcahzar.;ao nao
pode se limitar ao "dominio" superficial de contelldos frngmentados. cOllhecimentos
da cuitura de
malleiI'll.
principaimente
deve preocllpar-sc
dCl11oe-facia politica,
a preparar mao-de-oura
economica,
para
0
e
mercado de trnbalho. mas
('0111a realiz8Qfto pessoal coletiva, 110ihnbito de llilla
social e cuirural. "E somente
a escola pilblica
com
qualidude social pode constituir-se nesse esp8';:Oe dar conra de gamntir u constru.;:ao
de conhecimentos
(ALMICIDA.
e \'alores fUlld'1Jllentais para todas as dimensoes
2002, ".59).
da vida humann"
67
6. CONCLUSAo
ElIlcrgcncia
instituic;oes
educ:1tivtlS
trahalhtlclorcs
Irno:1lho.
julgar.
Os trahalhadores
de fazercm
o
Brasil
passui
de
refOlll1aS
camncias
na area
Toda\'ia,
politica
neoliberal
Um
corresponcle
fonn<l<;:{io de
mercado
que- os lomem
para problemas
de
capazes
e atuarcm
de
nlem
incsperacios.
Essa realidade
a uma
fonnayao
educncionais,
que est as foram
economic:l
da educa'fi\o
refonntls
que
nos illtcresses
a lima minoria
do
16gico e abstTtlto
tambem
refonnns
capitalisll1o.
as
cxigcncias
habilidades
soluyOcs
de desemprego.
mas
vcm
que
implantadas
e. sempre
corn cspirito
naD
esta vinculada
inadequada
pressupoc
novas
no pais.
as atuais
de lUll IIlcrcado
no contexto
veiculHdas
com
aos difcrclltcs
subordinadas
mundial,
competitivo.
essn
it. 16gica
rela'foes
resposlHS
no ccn,hio
intclllacional
inseridas
propostas
c difercntes
cstao
millimizar
subordinad:ts
das
como
educacionais
predominando
visam
estiveram
0 c1esenvolvimento
C c1cveri:ul1 SCI' detcllllinadas
dcstas.
sen·em
as
obscrvamos
sociais,
n
de Ll·abalho.
organizac;:ao
do
possuir
novas
possibilite
rCCJlIcr das
e criatividade.
relac;::10
fUllcionalllt!lllo
que
as
de raciocinio
altos indices
do mcrcado
problem:ttica.
alenciam
e encontrnr
de oportunidades.
Com
tipo
intcrvir
dinamismo
falta
exigencias
do
que
usa, COllstanl'cmcnte,
<'I
direcionamcnto
dev~1ll agora.
analis<lL
de Coopcrtlyao,
denlTO das org.aniz.190cs produtiv:ts
nexivel
1II11 novo
Illultifuncionais
decidir,
apcnus
do modele
as
e,
pel as
todas
significa
favorecelll
as
interesses
oricllla~uc:s
que
0
de
cia
que
apcnClS
dOlpopulnc;:ao.
Olspccto
a
observndo
semdhanca
entre
a
partir
dos
as competencias
objetivos
referendadas
proposros
pOl'
pclos
peN's
estes e 0 discurso
oriulIcio
dns 1100-(lStecllologias
fund:HllelllaJ apontmll
para
rcspeilar
agindo
0
pos:;uirelll
diferente.
eonhecimentos
da Ilossa sociedade.
sociais
de
c culturais.
cidadao
em sentido
brasileiro,
da ausencia
de incentivos
dessa
seu
de continuidade,
aprelldizagcm
agentcs
valorizalldo
requeridas
pela
pelns
transfonnadores
Portanto
a escoln
capuzes
educa~iio
novas
a naluraliz:lc;fio
avaliado
peJa Sua capacidade
par
e 0 conhecimento
como
algo
nao
a
lim
ilcabado
a
e pronto.
de modo
possibilira
pr:ltica
COIlIO processo
0
a construir
de
ensino-
dominio
cbs
e nem a fOI"l113<;.10de
participativa.
sistema
de cngrenagem
n:l qU:ll 0 seT hlllll:.mo
e se adaptar
para
uma
proccsso
0
produtivas
pe~a de
do capitalismo.
de produzir
que
de lum1 democracia
como
e fruto
que
seria maravilhoso.
significa
organizai;oes
do processo
a inviabilidade
predominuntememc
fOl"m:ti
de participar
dn 16gica
mostra
nn
do trabalho.
a realidade
de suas potencialidades
que
a forlllnc;::10
e. se integr<1l"elll
novo mundo
concretizadas,
historic:!
diferent(.'s contextos
de IlOSSBS escolas.
do Estado,
de
ale-Ill de
e forlllac;:ao
peN's ravor,:~cJll
pressupostos.
os cduc3ndos
0
configura-se
viabiliza
:10
que nega a educac;iio
conrinuamcnte,
veic:ulado
e
() cnsillo
capazes
c coopernc;.lo.
refletire111
cotidiana
se caracteriz.1
nssim 0 desenvolvimento
aprendiz.'tdo
habilidades
e a~oes
que: caso fossem
brasileira
113 COIICepyaO bancaria
impossibilitando
a esses
na prilticn
publicos
teoria.
os
para
sejalll
positivumeme.
teoricCllllente.
contrario
PC'N's
organizalfao
das sociedades
concretiz.,do
A educa~Jo
o
de solidaricdade
de ~Ulalisarem,
da org:mizllI;iio
dos
as educandos
fUllciollamento.
0
c:1pazes
edllcacional
de busca,
espirit'O
estnndo aptos pltra vivenciarem
COTlstl1lc;ao hist6rica
uasead3
com
Em QutntS pnlavras,
Todavia,
As orielltacoes
na qual
fonnay:10
sabre
habi1idosos
concretizacao
de prociuyiio.
lima
dinumica
que
e medido
das organiza<;oes
c
69
produtiV<1s. Nao se pretcndc. com esse dis('lllso.
cientificos, Ilcm tlS cxigencias
llcgHr <l import;incill
dos ,WallyOS
do mcrcado de tmhalho. mas sim, queslionar
os efeitas
de todD esse processo. sabre 05 diferelllcs gHlpos e instituilf('CS que compoclll as
sociedades. principaill1cnte.
110que se refere ao papd da c:duca9fio e 0 diret.:iontlmellto
que a escola vem dalldo il lonllac~io
Has univcrsidadc:s
pretiominanks
fOI111ar sujeitos
criticos
C
dos St.'USsujt"ito5.
c:
delllais
h"nnsfonnadores
niveis
Pois. 30 comnlrio dos disclIrs()s
educacionnis
- a escola
-
;l necessidade
de:
nao leva em considcrnyilo as
nccessid;ldes dos alores em questao, em especial aqueles jil cxcluidos dentm de todo
esse precessa, mas tem como ponto de referencia as exigencias do capital.
Todo esse quadro
e
l11uito complcxo e sulil. envolve aspectos para serem
entendidos l1um contexto amplo. Muitos cducadores nao estao aptos a perceber
pOl' nao serem
alertndos para essn
probJematica.
int~resses do capital c como instrulllcntos
Tenninam,
de reproduyiio
assi1ll.
isso,
a servi90 dos
social. A pnitica que
prevnlecc. ainda hoje na educa93o. infelizmcnlc. aind<l e dicotomica. domilHldora e
hegelllclllica. 110sentido de mascarar a realidade e as vcrdadeiws intercsscs que lev~11I
:\ fom1a9uO de "cidad~os"
mcrcadorins
singularcs,
pranlos
para
ITabalhar
e sobreviver
como
ou conslIlllielores.
NessI.! seTlticio pode-se dizer que a fOrTluu;fiodo trnb:llhador.
b.lsico. nao atende as exigencias de qualificac;ao
nccessidades do ··cidad,\o'· 0 qual pennancce
e cuitllrais de nossa socicdadc.
centrada
do setor produtivo,
a margcm
nelll
no ensino
atenele
as
dos processos sociais, po!it·icos
7(1
ALi\IEIDr\,
:\'Iaria Isabel dc. A\'llL'S orgillliz.m':,;OllHis c pedag6gicas
dos sistemas
de
cllsino:
politi(":ls de illcluS;10? In: ROSA.
D. E. G. e SOUSA,
V. C. De (orgs.).
Politicos
organi=olh'os
e ('I/ITicu!arl's, edllca~'(}() illclllsi\'o c .fhtllJ(l~"{ln de prr4i!ssnrcs.
Rio de .Io11eiro: DP &. A. 2002. p. 57 - 66.
U. U
ALVES,
Tempo,
(e
I/(}I'O
prC!('(;rio)
1Il/{J/{/o
do Iruhat//()
1/(1
/}I'osil.
S,io Paulo:
Bom
2000.
ASS IS, Mnrisa de. A educayao e a fonlla~ao profissional
l1a encruzilhada
das velhas
novas tccllologias.
In: FERRETTI, Celso Joao. Et alii. Novas /C!cl1%gfas,
traha/llo
cdllcarl1o: 111/1dehate 11111Ifidi.sciplinar.
5:1ed. PeLTopolis: Vozes. 1999, p. 189 - 201.
BANCAL. Jean. Froud/lOll:
Tempos,
1984.
p/uralismo C ClllfOKC!.\Hio,()s/imdamel1los.
BrasiliH:
Novas
COLOMBO,
Irillcll
Mario
c WELTER,
Elton.
tdllCG,iio lJasica:
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