MAIO/ MAY 2015
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
VASSOURA A LASER
VAI LIMPAR O ESPAÇO
Laser Beam to clean Space
Maputo é capital
dos negócios
lusófonos
MAPUTO BECOMES UCCLA
BUSINESS LEADER
Pag. 11
Orçamento sobe
5,5% este ano
STATE BUDGET RAISES TO 5,5%
Pag. 6
www.revistabusinessconnect.com
1
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
2
Abril 2015 | APRIL 2015
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
www.revistabusinessconnect.com
3
NESTA EDIÇÃO
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
IN THIS EDITION
MOÇAMBIQUE
ON MOZAMBIQUE
01
Orçamento do Estado cresce para 6315 milhões
State Budget grows to 6315 million
|6
Couto escreve a Zuma por causa da xenofobia
Couto’s open letter to Zuma
|8
Moçambique aumenta potencial energético
Mozambique increases energy potential
|9
Maputo torna-se capital das Cidades de Língua Portuguesa
Maputo becomes capital of the Portuguese Speaking Cities
| 11
EN260 asfaltada, quatro anos depois
EN260 paved, four years later
| 13
Colecta de impostos em 2015 estimada em 4,3 mil milhões de dólares
Tax collection in 2015 estimated at 4.3 billion dollars
| 14
PAÍSES VIZINHOS
NEIGHBOURING NEWS
| 28
Empresários brasileiros buscam oportunidades em Moçambique
Brazilian businessmen seeking opportunities in Mozambique
| 29
Banco de Moçambique procura cumprir metas
Bank of Mozambique seeks to fulfill goals
| 30
Ministro da Índia anuncia investimentos de grupos estatais
Minister of India announces state groups investments in Mozambique
| 33
Fábrica financiada pela China inaugurada em Moçambique
Factory funded by China inaugurated in Mozambique
| 34
Entidades chegam a acordo sobre preço mínimo do algodão
Players agree on a minimum price for cotton
| 35
Gaza: turismo em crescendo
Gaza: tourism growing
| 36
CIÊNCIA
02
SCIENCE
AdS: Zuma apela a estrangeiros para ficarem, apesar da violência
South Africa: Zuma Calls On Foreigners to Stay Despite Xenophobic
Violence
| 16
Lixo no Espaço vai ser limpo a laser
Laser Beam Zaps Out Dangerous Space Junk in Orbit
Zimbabwe: lágrimas na condenação de patrões da Airzim
Zimbabwe: Tears as Airzim Bosses Convicted
| 17
TECNOLOGIA
Suazilândia: novo Aeroporto do Rei falha o alvo
Swaziland: King’s Airport Misses Target By a Mile
| 18
Descoberto segredo do Rei da Swazi
Swaziland: Swazi King’s Secret Jet Purchase
| 20
ECONOMIA
TECHNOLOGY
BUSINESS AS USUAL
03
Moçambique é destino privilegiado do investimento estrangeiro
Mozambique is a preferred destination for foreign investment
| 24
Quinto concurso de gás natural em Moçambique adiado para Julho
Fifth natural gas exploration in Mozambique contest postponed to July
| 24
Moçambique recebe USD 9 biliões do Brasil
Mozambique receives US$ 9 billion from Brazil
| 25
Banco Mundial dá novo empréstimo para reparação de estradas
World Bank gives new loan for repairing roads
| 25
Moçambique quarto maior receptor de ajuda da Noruega
Mozambique’s fourth largest aid recipient from Norway
| 26
Moçambicanos e portugueses avaliam negócios na Zambézia
Mozambican and Portuguese evaluate business in Zambezia
| 27
FICHA TÉCNICA
TECNICAL SPECIFICATIONS
4
China quer tornar Moçambique num centro de gás natural
China to turn Mozambique into natural gas exploration center
Programadores preparam-se para o Apple Watch
Developers are gearing up for developing apps for Apple Watch
INSÓLITOS
ODD STUFF
04
| 40
05
| 43
06
Mulher acorda após meses em coma e descobre que deu à luz
Woman awakens from months-long coma, learns she gave birth
| 44
Debate sobre iPhone vs Android acaba em sangue
Bloody Stabbing Ensues Over iPhone Vs Android Debate
| 45
A revista Busness Connect é propriedade da Sublime Media.
Buseness Connect magazine is property of Sublime Media.
Número da Edição: 15
Periodicidade: Mensal
Triagem: 25.000 exemplares
Escritórios: Sublime Media, Av. 25 de Setembro, no 2834 Edifício BPartner, 1o
Andar, Maputo - Moçambique [email protected]
Director: Ryan Cass - [email protected]
Director Editorial Executivo: Mário Lino - [email protected]
Vendas: Paulo Matiquite - [email protected]
Vendas: Tunelga Manjate - [email protected]
Vendas: Fidel Duce - [email protected]
Design, Layout e Paginação: Osório Chembene - [email protected]
Edition Number: 15
Frequency: Monthly
Circulation: 25.000 copies
Offices: Sublime Media, Av. 25 de Setembro, no 2834 Edifício BPartner, 1o
Floor, Maputo - Mozambique [email protected]
Director: Ryan Cass - [email protected]
Executive Editorial Director: Mário Lino - [email protected]
Sales: Paulo Matiquite - [email protected]
Sales: Tunelga Manjate - [email protected]
Sales: Fidel Duce - [email protected]
Design, Layout and Pagination: Osório Chembene - [email protected]
PUBLICIDADE: [email protected]
Impressão: Pinetown Printers, Pinetown, África do Sul
DISTRIBUIÇÃO: Aeroporto
www.revistabusinessconect.com
PUBLICIDADE: [email protected]
Impressão: Pinetown Printers, Pinetown, África do Sul
DISTRIBUIÇÃO: Maputo Intternational Airport
www.revistabusinessconect.com
Abril 2015 | APRIL 2015
EDITORIAL | EDITORIAL
Passo a passo
MÁRIO LINO
EDITOR
[email protected]
One small step for mAn…
Na capa desta edição da Business Connect, estivemos
indecisos. Com tantos temas candentes da actualidade,
não só nacional como internacional, desde o Fórum da
UCCLA que decorreu em Maputo sobre as cidades e o
desenvolvimento económico, ao Orçamento de Estado
e aos indicadores do Banco de Moçambique para a
economia, não é fácil decidir o que é mais importante.
Nem mesmo para nós, jornalistas, habituados a filtrar e a
sintetizar informação. Então, escolhemos o Espaço.
Espaço para crescer, espaço para pensar, espaço
para inovar. E esse é também o nosso espaço, aqui na
Sublime Media (proprietária da Revista Business Connect
- BC). Inovar, criar, ir mais além e mais rápido. É algo que
é de sobremaneira vital para países em desenvolvimento,
como Moçambique. Espaço e vontade. A técnica que
vão usar para limpar o Espaço, uma vassoura electrónica,
resulta de uma necessidade – o espaço está infestado de
lixo criado pelos humanos. É preciso encontrar solução.
A melhor possível.
Cá em baixo, é isso que estamos a procurar fazer
também – sempre - aqui na Sublime Media. Com a
nossa ‘vassoura’ queremos varrer o mercado, procurar
e encontrar soluções, para os problemas sobretudo ao
nível da Comunicação. Fizémo-lo com as plataformas da
BC, a primeira revista a ser distribuída gratuitamente nos
Aeroportos em Moçambique e com a TV Aeroporto, o
primeiro canal corporativo nos Aeroportos que agora está
a chegar ao Centro e Norte. E havemos de fazê-lo com a
produção de conteúdos, já a seguir, à qual não faltará um
dos primeiros drones a filmar em 4K, em Moçambique,
permitindo fotografias e vídeos aéreos estabilizados, em
Ultra HD.
Porque vamos estar sempre a impulsionar para a
frenteAdorava contar-vos sobre todos os próximos
passos. Mas vocês, que são empresários, já sabem
como é: às vezes, também é preciso haver espaço…
para o segredo.
When choosing the cover of this issue of Business
Connect, we were unsure. With so many scorching
issues, not only national but international, ranging
from the UCCLA Forum held in Maputo on cities and
economic development, the state budget and the
indicators of the Bank of Mozambique on the economy,
sometimes it is not easy to decide what is most
important. Even for us, journalists, used to filter and
synthesize information. So, we chose Space.
Not only Cosmos, but space to grow, space to
think, space to innovate. And this is also the kind of
space we give value to, here at Sublime Media (owner
of Magazine Business Connect - BC). To innovate,
to create, to reach further and get there faster. It is
something that is exceedingly vital for developing
countries, such as Mozambique. That space and good
will. The technique that scientists will use to clean the
Space (the upper one), an electronic broom, came from
a need - the space is infested with garbage created
by humans. Someone needed to find a solution. The
best. Down here, this is also what we are trying to do, at
Sublime Media. With our ‘broom’ we want to sweep the
market, seek problems and find the solutions to those
problems, particularly in terms of communication.
And that’s what we’re doing. We did it with BC, the
first magazine to be distributed freely at Airports in
Mozambique and also with the Airport TV, a new-born
corporate channel at Airports that is now arriving to the
Center and North. And we will be doing it with content
production, shortly, already using one of the first drones
to shoot in 4K in Mozambique, allowing to capture both
still pictures and stabilized aerial video in Ultra HD.
Because we will always be pushing forward. I would
love to tell you all about all the next steps. But you who
are entrepreneurs, you know how it is: sometimes,
silence is golden. I know what you’re thinking: “yeah,
yeah, these guys have their heads up in the moon.”
I must confess we might be a bit crazy. But we are
grounded. And I keep remembering that old saying, in
the media industry: “You don’t have to be crazy, but it
will help you a lot”.
www.revistabusinessconnect.com
5
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Orçamento do
Estado cresce
para 6315 milhões
A
proposta do Orçamento do Estado do governo
de Moçambique para 2015 prevê uma despesa
de 6315 milhões de dólares, o que representa
uma expansão de 5,5% face ao ano passado,
avançou o jornal O País.
Apesar do crescimento da despesa orçamental,
o governo calcula que o seu peso no produto interno
bruto (PIB) do país seja de 31,8%, contra 40,7% no
ano passado, antecipando-se a obtenção de recursos
internos na ordem de 4738 milhões, dos quais 4482
milhões de dólares de receita e 256,1 milhões de dólares
da procura de créditos internos.
No contexto dos recursos externos, destaca-se a
redução dos apoios do grupo de doadores, que representa
9% do valor do orçamento (570,7 milhões de dólares), contra
9,8% em 2014 e o aumento do recurso a empréstimos, que
sobe de 13,5% para 15,9% (1006 milhões de dólares).
Embora os donativos sofram uma redução, a
dependência externa aumenta de 23,3% para 25%,
reflectindo o aumento dos empréstimos, estando o défice
orçamental calculado em 1,8 mil milhões de dólares, ou
seja, 11,1% do PIB contra 10,6% do PIB em 2014.
Globalmente, o peso dos sectores económicos e
sociais no Orçamento do Estado (OE) é de 63,5%, o
que equivale a 3,4 mil milhões de dólares, contra 2,7 mil
milhões de dólares em 2014 (52,7%), traduzindo uma
expansão de 10,8 pontos percentuais.
Ao sector da Educação, o Governo vai atribuir 1248
milhões de dólares, o que corresponde a 22,8% da
despesa orçamental, contra 1035 milhões de dólares em
2014 (19,8% do orçamento).
Na Saúde, a despesa é de 561,5 milhões de dólares
(10,2% do orçamento), num aumento de 1,1 pontos
percentuais face a 2014, quando os gastos atingiram
9,1% (477,6 milhões de dólares).
O sector de Infra-estruturas vai contar com um orçamento
de 866,1 milhões de dólares (15,8% do orçamento),
6
Abril 2015 | APRIL 2015
State Budget grows
to 6315 million
The proposal of the State Budget of the Mozambique
government for 2015 provides for an expenditure of
6315 million USD, representing an increase of 5.5%
over last year, advanced the newspaper “O País”.
Despite the growth in budget spending, the government
estimates that its share of gross domestic product (GDP)
will be 31.8%, against 40.7% last year, in anticipation of
securing internal resources in order of around 4738 million,
of which 4482 million dollars of revenue and 256.1 million
dollars in demand for domestic credit.
In the context of external resources, there will be a
reduction from the donor group support, representing
9% of the budget amount (570.7 million dollars),
against 9.8% in 2014 and a borrowing increase, rising
from 13.5% to 15.9% (1006 million).
While the donations will be reduced, external dependence
still increases from 23.3% to 25%, reflecting the increase in
loans, with the budget deficit estimated at 1.8 billion dollars, or
11.1% of GDP against 10.6% of GDP in 2014.
Overall, the weight of the economic and social sectors
in the State Budget (OE) is 63.5%, which is equivalent to
3.4 billion dollars against 2.7 billion dollars in 2014 (52.7%),
representing an increase of 10.8 percentage points.
In the education sector, the Government will allocate
1248 million, which corresponds to 22.8% of budget
expenditure, against 1035 million in 2014 (19.8% of the
budget).
In Health, the expense will be of 561.5 million dollars
(10.2% of the budget), an increase of 1.1 percentage
points compared to 2014, when spending reached
9.1% (477.6 million dollars) .
The Infrastructure sector will have a budget of 866.1
million dollars (15.8% of the budget), representing an
increase of 3.7 percentage points compared to last
year (632.6 million meticais).
The area of Agriculture and Rural Development will
be responsible for 9.1% of budget expenditure, 497.9
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
representando um incremento de 3,7 pontos percentuais
relativamente ao ano passado (632,6 milhões de meticais)
Já a área de Agricultura e Desenvolvimento Rural é
responsável por 9,1% da despesa orçamental, 497,9
milhões de dólares, num aumento de 2,9 pontos percentuais
face ao anterior orçamento (324,6 milhões de dólares).
Se observado no contexto dos diferentes patamares
de intervenção do Estado, o OE reduz percentualmente
as verbas atribuídas ao nível central, de 69% para 59,8%,
aumentando ao provincial (de 17,8% para 23,2%), distrital
(de 11,8% para 23,2%) e autárquico (1,4% para 1,6%),
adiantou o periódico.
million dollars, an increase of 2.9 percentage points
over the previous budget (324.6 million dollars).
When looking at the context of different levels of
state intervention, the Budget percentage reduces the
funds allocated to the central level, from 69% to 59.8%,
increasing the provincial (17.8% to 23.2%), district (
from 11.8% to 23.2%) and local government (1.4% to
1.6%) ones, said the journal.
www.revistabusinessconnect.com
7
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Couto escreve a
Zuma por causa da
xenofobia
O
poeta e escritor moçambicano Mia Couto
escreveu uma carta aberta emocionada ao
Presidente Sul-Africano Jacob Zuma, apelando
à tomada de medidas enérgicas para acabar
com a onda de ataques contra trabalhadores estrangeiros
na África do Sul. Couto lembra os laços de ligação entre
a África do Sul e Moçambique, desde os dias da luta
contra o apartheid, e a forma como o próprio Zuma viveu
no exílio em Maputo na década de 1980 (quando era o
representante-chefe em Moçambique do movimento de
libertação, o Congresso Nacional Africano).
“Não me lembro de o ver com guarda-costas”, escreveu
Couto. “Na verdade, fomos nós, os moçambicanos,
que actuámos como seus guarda-costas. Durante anos,
demos-lhe mais do que abrigo. Demos-lhe uma casa e
segurança à custa da nossa própria segurança. Você não
se pode ter esquecido dessa generosidade “. “Nós não a
esquecemos”, acrescentou Couto. “Talvez mais do que
qualquer outro país vizinho, Moçambique pagou um preço
alto pelo apoio que deu à libertação da África do Sul. A frágil
economia moçambicana naufragou. O nosso território foi
invadido e bombardeado. Moçambicanos morreram em
defesa dos seus irmãos do outro lado da fronteira “.
Nessa época não havia questões de fronteiras e
nacionalidades. “Éramos todos irmãos na mesma causa”,
disse Couto, “e quando o apartheid caiu, celebrámos do
mesmo modo dos dois lados da fronteira”. Recorde-se que
são também fortes as ligações económicas entre os dois
países. Couto recorda que os moçambicanos Zuma havia
trabalhado nas minas e fazendas da África do Sul “, em
condições que não estavam muito aquém da escravidão.
Estes trabalhadores ajudou a construir a economia sulAfricano. Não há riqueza no seu país que não carrega a
contribuição daqueles que hoje estão sob ataque “.
Couto achei impensável “que estes mesmos irmãos do Sul
Africano nos escolheram como alvo de ódio e perseguição.
Não é possível que os moçambicanos são perseguidos
nas ruas da África do Sul com a mesma crueldade que a
polícia do apartheid perseguidos combatentes da liberdade
“. Além disso, a xenofobia assassina em exposição “também
é agressão contra a própria África do Sul”, argumentou
Couto. “É um ataque contra a” Nação Arco-Íris “, que os sulafricanos, uma vez orgulhosamente proclamado”.
8
Abril 2015 | APRIL 2015
Couto’s open letter to Zuma
Mozambique’s novelist and poet Mia Couto has written
an impassioned open letter to South African President
Jacob Zuma, calling for vigorous measures to end the wave
of attacks against foreign workers in South Africa. Couto
stressed the ties binding South Africa and Mozambique
from the days of the struggle against apartheid, and how
Zuma himself lived in exile in Maputo in the 1980s (when he
was Chief Representative in Mozambique of the liberation
movement, the African National Congress).
“I don’t remember ever seeing you with a bodyguard”,
wrote Couto. “In fact it was we Mozambicans who acted
as your bodyguards. For years we gave you more than
a refuge. We offered you a house and we gave you
security at the cost of our security. You cannot possibly
have forgotten this generosity”. “We haven’t forgotten it”,
Couto added. “Perhaps more than any other neighbouring
country, Mozambique paid a high price for the support
we gave to the liberation of South Africa. The fragile
Mozambican economy was wrecked. Our territory was
invaded and bombed. Mozambicans died in defence of
their brothers on the other side of the border”.
In those days the questions of borders and nationalities
did not arise. “We were all brothers in the same cause”,
said Couto, “and when apartheid fell, our festivities were
the same, on either side of the border”. The links between
the two countries extend into the economy. Couto
reminded Zuma that Mozambicans had worked on the
mines and farms of South Africa “under conditions that
were not far short of slavery. These workers helped build
the South African economy. There is no wealth in your
country that does not carry the contribution of those who
today are coming under attack”.
Couto found it unthinkable “that these same South
African brothers have chosen us as a target for hatred
and persecution. It is not possible that Mozambicans are
persecuted in the streets of South Africa with the same
cruelty that the apartheid police persecuted freedom
fighters”. Furthermore the murderous xenophobia on
display “is also aggression against South Africa itself”,
Couto argued. “It is an attack against the “Rainbow
Nation” which South Africans once proudly proclaimed”.
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Moçambique aumenta potencial energético
A
construção de cinco novas barragens
hidroeléctricas em Moçambique e a expansão
da Hidroeléctrica de Cahora Bassa vão aumentar
o potencial de produção de energia do país em
cerca de 3600 megawatts, envolvendo investimentos
superiores a 7000 milhões de dólares.
A expansão do sector energético é um dos maiores
desafios económicos, atendendo às crescentes exigências
industriais que se vão manifestando um pouco por todo o
país e ao aumento do consumo de energia, a um ritmo médio
anual de 82 megawatts (cerca de 14%), segundo dados do
Ministério da Planificação e Desenvolvimento (MPD).
Segundo o Plano Quinquenal do Governo 20152019, que foi aprovado pelo Parlamento moçambicano
em Abril, o Executivo vai pôr em marcha vários projectos
energéticos, alguns dos quais com investidores e
financiamento já garantidos.
É o caso da Hidroeléctrica de Lupata, na província de
Tete, com um potencial de geração de 416 megawatts,
num investimento de cerca de 1072 milhões de dólares,
através de um consórcio das empresas Hydroparts Holding
e Cazembe Holding, ambas sediadas nas Maurícias, e
ainda a estatal Electricidade de Moçambique (EDM) e a
Sonipal, de Moçambique.
Também na província de Tete, e ao longo do rio Zambeze,
a Hidroeléctrica de Boroma irá contar com 210 megawatts,
tendo como empresas promotoras a Rutland Holding, das
Maurícias, a EDM e a Sonigal, que terão de investir 572,5
milhões de dólares para desenvolver o empreendimento.
Se somados, os dois projectos podem vir a criar mais de
4000 postos de trabalho, segundo o Centro de Promoção
de Investimentos de Moçambique, através do qual foram
realizados os investimentos em 2014.
O plano orientador das políticas governamentais dá
também prioridade ao arranque da construção da Barragem
de Mphanda Nkuwa, com conclusão prevista para 2017, 61
km a sudeste da Barragem de Cahora Bassa, num projecto
com potencial de geração de 1500 megawatts, e uma
estimativa de custo de 4,2 mil milhões de dólares.
Neste documento, o MPD sinaliza também a construção
Mozambique increases
energy potential
The construction of five new hydroelectric dams in
Mozambique and the expansion of the Cahora Bassa
hydroelectric power station will increase the potential of the
country’s energy production by around 3600 megawatts,
involving investments above 7000 million US dollars.
The expansion of the energy sector is one of the greatest
economic challenges in view of the growing industrial
demands that will be manifesting all over the country and the
increase of energy consumption at an annual average rate
of 82 megawatts (about 14%), according to the Ministry of
Planning and Development (MPD).
According to the Five Year Plan 2015-2019, which
was approved by the Mozambican Parliament in April,
the Executive will set in motion a number of energy
projects, some of which with investors and funding
already secured.
This applies to the Hydroelectric of Lupata, in Tete
province, with a potential to generate 416 megawatts,
at a cost of about 1072 million, through a consortium
of both companies Hydroparts Holding and Holding
Kazembe, based in Mauritius, as well as the State
Electricity of Mozambique (EDM) and Sonipal.
Also in Tete province, and along the Zambezi River,
the Boroma Hydroelectric will have 210 megawatts,
sponsored by Rutland Holding enterprises, from Mauritius,
EDM and Sonigal, they must invest 572.5 million dollars to
develop the project. If added together, the two projects
are likely to create more than 4,000 jobs, according to the
Investment Promotion Center of Mozambique, through
which investments were made in 2014.
The guiding plan of government policy also gives
priority to starting the construction of Mphanda Nkuwa,
scheduled for completion in 2017, 61 km southeast of the
Cahora Bassa Dam, a project with potential to generate
1500 megawatts, and a cost estimate 4.2 billion dollars.
In this document, the MPD also signals the
www.revistabusinessconnect.com
9
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
da Central Hidroeléctrica de Lúrio, em Nampula, com uma
capacidade de geração de 180 megawatts e um custo de
investimento de cerca de 480 milhões de dólares, mas,
para já, o projecto não tem investidores conhecidos.
Semelhante situação verifica-se com a Hidroeléctrica
de Alto Malema, também em Nampula, com um potencial
de geração de 60 megawatts, que figura no Programa
Quinquenal do Governo.
Por outro lado, o Executivo destaca o avanço da
segunda fase da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB),
projecto também designado Cahora Bassa Norte,
cuja construção vai aumentar em 1250 megawatts a
capacidade de produção de energia do empreendimento,
actualmente de 2075 megawatts. O custo do projecto
está avaliado em cerca de 700 milhões de dólares.
Na estrutura accionista da HCB, o Estado moçambicano
possui uma participação de 92,5%, enquanto a portuguesa
Redes Energéticas Nacionais (REN), que é participada em
25% pela State Grid Corporation of China (SGCC), detém
a quota remanescente de 7,5%.
Moçambique conta actualmente com uma capacidade
de produção de cerca de 2300 megawatts, sendo a HCB o
empreendimento que mais energia produz no país.
Grande parte da produção da barragem (cerca de 75%) é
destinada à exportação, designadamente para o Zimbabwe
e para a África do Sul, país cuja instituição eléctrica nacional, a
Eskom, mantém um acordo com a HCB para a compra anual
de 1100 megawatts, válido até 2029.
10
Abril 2015 | APRIL 2015
construction of the Lúrio Hydroelectric Power in
Nampula, with a generating capacity of 180 megawatts
and an investment cost of about $ 480 million, but for
now, the project has no known investors.
Same situation with the Hydroelectric of Alto
Malema, also in Nampula, with a potential to generate
60 megawatts, also starring in the Five-Year Plan of the
Government.
On the other hand, the Executive highlights the
progress of the second phase of Cahora Bassa
(HCB), also called Cahora Bassa project North, whose
construction will increase the power generation
capacity of the project with extra 1250 megawatts,
from the current 2075 megawatts. The project cost is
estimated at about 700 million dollars.
In the shareholder structure of HCB, the Mozambican
state has a 92.5% stake, while the Portuguese National
Energy Networks (REN), which is participated by 25%
by the State Grid Corporation of China (SGCC), holds
the remaining share of 7,5%.
Mozambique currently has a production capacity of
about 2,300 megawatts, HCB being the enterprise that
produces more energy in the country.
Much of the production of the dam (about 75%) is
exported, particularly to Zimbabwe and South Africa,
a country whose national power institution, Eskom,
has an agreement with HCB for the annual purchase of
1100 megawatts, valid until 2029.
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Maputo
torna-se capital
das Cidades
de Língua
Portuguesa
A
cidade de Maputo acolheu em Abril a 31ª
assembleia geral da UCCLA - União das Cidades
Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), num
encontro em que foram eleitos os órgãos sociais
da instituição para os próximos três anos. A reunião na
capital contou com um vasto conjunto de representantes
de cidades e empresas dos países de língua portuguesa.
No Hotel Indy Village, a UCCLA promoveu também
em Maputo as jornadas empresariais sob o mote “As
cidades como fator de desenvolvimento económico”,
fórum que contou com o apoio do Conselho Municipal de
Maputo e em que a Business Connect esteve presente.
Contando com a presença de municípios de todo o país
e alguns estrangeiros, como Portugal, Angola, Brasil,
Cabo Verde, Timor-Leste, Macau, Guiné-Bissau e São
Tomé e Príncipe o fórum debateu temas centrais sobre
o futuro das cidades e o importante papel que lhes cabe
enquanto motores económicos para os países em que se
inserem, fazendo a ponte com a gestão autárquica como
potencial facilitador de negócios.
“As cidades devem ser pensadas e trabalhadas
de forma inclusiva para que através do sistema de
incentivo constituamos instrumentos que potenciem o
desenvolvimento económico. A cooperação económica
e empresarial entre os nossos Estados-membros é uma
realidade à qual falta a expressão que corresponda
ao potencial das nossas economias e que pode ser
melhorado através da partilha de experiências e de
criação de plataformas de contactos e grupos de
trabalho regulares. Eventos como estes são das melhores
ferramentas para nos transformar numa verdadeira
comunidade económica que compita pelos lugares
cimeiros a nível internacional”, adiantou Salimo Abdula,
presidente da Confederação Empresarial da CPLP.
Rogério Manuel, presidente da CTA, acrescentou: “Este
fórum tem um papel preponderante aliado à elaboração
de programas consistentes sobre o transporte urbano e
produção e uso de energia e a busca de soluções locais
para uso de recursos hídricos e gestão de resíduos são
imprescindíveis para o nosso desenvolvimento económico.
Só o facto de falarmos todos português, aliado aos laços
históricos que nos unem, constitui uma oportunidade única
para aumentar os níveis de investimento e de comércio
entre os países da UCCLA”.
Maputo capital of
Portuguese Speaking Cities
The city of Maputo hosted in April the 31st General
Assembly of UCCLA - Union of Portuguese Speaking
Capital Cities (UCCLA), a meeting in which the governing
bodies of the institution were elected for the next three
years. Maputo was elected President.The meeting in the
capital had a wide range of representatives of cities and
companies from Portuguese-speaking countries.
At Indy Village Hotel, Maputo, the UCCLA also
promoted business days under the theme “Cities as
an economic development factor”, a forum that had
the support of the City of Maputo and the presence
of Business Connect magazine. With the presence of
municipalities across the country and some foreign,
coming from as far as Portugal, Angola, Brazil, Cape
Verde, East Timor, Macau, Guinea Bissau and Sao
Tome and Principe, the Forum discussed the core
issues on the future of cities and the important role
they play as economic drivers for the countries in
which they operate, bridging the gap with the municipal
management as a potential business enabler.
“Cities must be designed and worked in an inclusive
way so that we encourage instruments that foster economic
development. The economic and business cooperation
between our Member States is a reality still lacking the
expression to match the potential of our economies and
that must be improved by sharing experiences and creating
contact platforms and regular working groups”, said Salimo
Abdula, president of the Business Confederation of the
CPLP. “Events like these are the best tools to transform us
into a real economic community that will compete for the
top spots at an international level”, he added.
Rogério Manuel, president of Business Confederation
CTA, said: “This forum has a leading role together with the
development of consistent programs on urban transport and
energy production. The use and search for local solutions
www.revistabusinessconnect.com
11
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Aproveitando a oportunidade da presença mais de
uma centena de empresários e representantes de vários
países, o vice-ministro da Indústria e Comércio, Omar
Mitá, lembrou que Moçambique subiu 15 posições no ano
passado na classificação do Doing Business, no ranking
do Banco Mundial. “Isso é um sinal de que as reformas
estruturais que remontam a 1987 estão a resultar e
estamos agora a colher os frutos dos fundamentos
macroeconómicos: temos uma inflacção muito estável e
um crescimento acima de 7 por cento, acima da média
da África subsaariana”, afirmou, não omitindo que apesar
disso, há um longo caminho a percorrer.
“Os desafios continuam. É preciso fazer reflectir
isso no bolso do povo, no bolso do empresário, nas
pequenas e médias empresas. A nossa estratégia
aposta no desenvolvimento, para diminuir o fosso entre
os que têm e os que não têm”, referiu o responsável
governamental. “Moçambique, com o desenvolvimento
alfandegário, apresenta-se como uma oportunidade
para África e especificamente para a região da África
Austral, com vários países que representam um mercado
apetecível em termos de consumo e do ponto de vista
da diluição de custos fixos das empresas”, acrescentou,
lançando um repto aos empresários estrangeiros. “Vejam,
aprofundem, avaliem e decidam fortalecer com as PME’s
moçambicanas, investindo em Maputo e no país, sob a
marca “Made in Mozambique”, que simboliza a força de
ser um destino fascinante, de bem servir e de sorriso.
Seremos facilitadores dos negócios porque sabemos que
a alavanca do crescimento é o sector privado”, concluiu.
As jornadas empresariais foram abertas pelo
presidente do Conselho Municipal de Maputo, David
Simango, e pelo presidente da UCCLA, Vítor Ramalho,
contando com a participação de várias empresas,
como o banco BCI, o grupo Entreposto, a Visabeira e a
EMEL. Por iniciativa do organismo, foi ainda inaugurada
a exposição “UCCLA – Lusofonia em Desenvolvimento”,
que dá a conhecer um pouco da história da organização,
os projectos já realizados, as cidades e empresas
associadas.
12
Abril 2015 | APRIL 2015
on the use of water resources and waste management
are also essential to our economic development. Added
to the fact that we all speak Portuguese, together with
the historical ties that bind us together, this is a unique
opportunity to increasing the level of investment and trade
between the countries of UCCLA”.
Taking advantage of the presence of more than one
hundred businessmen and representatives of various
countries, the Deputy Minister of Industry and Trade,
Omar Mitá, recalled that Mozambique has risen 15
positions last year in the World Bank’s ranking of Doing
Business: “This is a sign that structural reforms dating
back to 1987 are working and we are now reaping the
benefits of macroeconomic fundamentals. We have a
very stable inflation and growth above 7 percent, hence
above the average for sub-Saharan Africa” said, not
omitting that despite this, there is a long way to go.
“Challenges remain. We need to reflect this on
people’s pockets, the pockets of the entrepreneusr, small
and medium enterprises. Our focus lies on strategic
development, to reduce the gap between the ones that
have from the ones that don’t”, said the government
official. “Mozambique, with its customs development,
presents itself as an opportunity for Africa and
specifically for the southern African region, with several
countries that represent an attractive market in terms of
consumption and also dilution of fixed business costs”,
he added, casting a challenge to foreign entrepreneurs.
“Look, research, evaluate and choose to strengthen ties
with SMEs in Mozambique, Maputo and do invest in the
country, under the brand” Made in Mozambique”, which
symbolizes the strength of a fascinating destination, to
serve well with a smile. We will be facilitators of business
because we know that the leverage of growth lies in the
private sector”, he concluded.
Business journeys were opened by the President of
the Municipal Council of Maputo, David Simango, and the
president of UCCLA, Victor Ramalho, with the participation
of several companies, such as BCI bank, Entreposto group,
Visabeira and EMEL. The organisation also inaugurated the
exhibition “UCCLA - Lusophony in Development”, giving
an insight into the history of the organization, its projects
already carried out, cities and business associates.
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
EN260 asfaltada, quatro anos depois
EN260 paved, four years later
O
Projecto de asfaltagem da Estrada Nacional
Número 260, que ligação a cidade de Chimoio
e a vila fronteiriça de Espungabera, já está
praticamente no fim, após cerca de quatro
anos de obras, adiantou o jornal “Notícias”.
A estrada era terraplanada e estava completamente
degradada, causando sérios problemas de segurança e
manutenção aos veículos que ali transitavam.
Graças às obras de reabilitação, ampliação e
asfaltagem, o trajecto Chimoio-Espungabera reduziu
de cinco horas para duas, catapultando o turismo e os
investimentos na zona.
O vice-ministro das Obras Públicas, Habitação e
Recursos Hídricos, João Machatine, apelidou a obra
de “maravilha”, sobretudo na região de Muribane. As
paisagens moldadas pela engenharia e arquitectura da
própria estrada e o relevo montanhoso e planáltico, as
florestas densas e os animais de pequeno e grande porte
são atractivos turísticos ao longo da rodovia.
Nas regiões de Muribane e Chincono, a velocidade
máxima recomendada é de 100 quilómetros como forma
de conter a onda de acidentes rodoviários que têm vindo
a caracterizar o percurso, sobretudo à noite, apesar da
sinalização vertical e horizontal ali colocada. A verdade é que
qualquer desatenção pode originar uma catástrofe devido
às curvas apertadas, precipícios e inclinações agudas.
Entre os dirigentes que não esconderam a sua satisfação
pela conclusão das obras de asfaltagem da rodovia está
o administrador de Mossurize, Gilberto Canhenze. Em
declarações ao “Notícias”, Gilberto Canhenze afirmou que,
com a estrada, o turismo será catapultado, acontecendo
o mesmo em relação à produção, produtividade e
comercialização agrícola. Segundo Canhenze, nos
últimos tempos, regista-se um incremento substancial do
movimento de turistas oriundos de países vizinhos como
Zimbabwe e África do Sul.
The pavement project for National Highway Number
260, linking the city of Chimoio and the border town
of Espungabera, is practically finished, after about four
years of work, according to “Notícias” newspaper.
The road was made of dirt and was completely
degraded, causing serious problems of safety and
maintenance to vehicles transiting there.
Thanks to the rehabilitation, extension and asphalting,
Chimoio-Espungabera travels have been reduced from five
hours to two, catapulting tourism and investment in the area.
The deputy minister of Public Works, Housing and
Water Resources, João Machatine, characterized
the work as a “wonder”, especially in the Muribane
region. The landscapes shaped by engineering and the
architecture of the road itself, with the mountains and
the plateaux relief, dense forests and small and large
animals are tourist attractions along the highway.
In the regions of Muribane and Chincono, the
recommended maximum speed is 100 kilometers/hour
as a way to stem the tide of road accidents that have
come to characterize the route, especially at night,
despite the vertical and horizontal signs placed there.
The truth is that any inattention can lead to a catastrophe
because of the tight corners, cliffs and sharp slopes.
Among the leaders who did not hide their
satisfaction with the completion of the asphalting works
of the highway is the Mossurize administrator, Gilberto
Canhenze. Speaking to “Notícias”, Gilberto Canhenze
said that with the road, tourism will be catapulted,
and the same applies to production, productivity and
agricultural marketing. According to Canhenze, in
recent times, there has been a substantial increase
in tourist movement from neighbouring countries like
Zimbabwe and South Africa.
www.revistabusinessconnect.com
13
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
Colecta de
impostos em 2015
estimada em 4,3
mil milhões de
dólares
A
Autoridade Tributária de Moçambique (AT) prevê
arrecadar 155,4 mil milhões de meticais (4,3 mil
milhões de dólares) em receitas fiscais durante
2015, anunciou o presidente da instituição.
Rosário Fernandes disse que 102,9 mil milhões
de meticais, 66% da meta prevista, serão colectados
através de impostos internos sendo o remanescente,
52,6 mil milhões de meticais ou 34% do total, obtidos
com impostos sobre o comércio externo, de acordo com
a agência noticiosa AIM.
No decurso do IX Seminário Nacional sobre a
Execução Fiscal e Aduaneira, o ministro da Economia e
Finanças, Adriano Maleiane, disse que dados preliminares
revelam que no exercício fiscal de 2014 foi possível
arrecadar uma receita histórica de 156,2 mil milhões de
meticais, o correspondente a um nível de cumprimento
de 102,1% face à meta orçamental programada.
O ministro adiantou que o montante colectado
representa um crescimento nominal de 23,7% quando
comparada com a obtida em 2013 e constitui um
resultado apreciável “que traduz uma contribuição
valiosa nos esforços do Governo de redução gradual da
dependência externa de Moçambique.”
14
Abril 2015 | APRIL 2015
Tax collection in 2015
estimated at 4.3 billion
dollars
The Mozambique Tax Authority (AT) predicts to raise
155.4 billion meticais (4.3 billion dollars) in tax revenues
during 2015, said the president of the institution.
Rosário Fernandes said that 102,9 billion meticais,
66% of the target, will be collected through internal
taxes and the remaining 52.6 billion meticais, or 34%,
obtained from taxes on foreign trade, according to the
news agency AIM.
During the IX National Seminar on Fiscal and Customs
Enforcement, the Minister of Economy and Finance,
Adriano Maleiane, said preliminary data showed that
in 2014 fiscal year it was possible to raise a historical
revenue of 156,200 million meticais, corresponding to a
compliance level of 102.1% compared to the planned
fiscal target.
The minister said that the amount collected
represents a nominal increase of 23.7% when compared
with that obtained in 2013 and is a significant result
“making this a valuable contribution to the efforts of the
gradual reduction of external dependence Government
of Mozambique.”
MOÇAMBIQUE | ON MOZAMBIQUE
www.revistabusinessconnect.com
15
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
South Africa: Zuma
Calls On Foreigners to
Stay Despite Xenophobic
Violence
AdS: Zuma apela a
estrangeiros para
ficarem, apesar da
violência
Após duas semanas de protesto xenófobo, o presidente
da África do Sul apelou aos estrangeiros para permanecer no
país. Ele também pediu às igrejas para rezarem pela paz e
amizade. O presidente Jacob Zuma visitou o acampamento
de Chatsworth, ao sul de Durban, e entregou um cheque
de 50.000 rands (4.100 dólares americanos) às vítimas
de violência xenófoba. “Vamos, certamente, acabar com
a violência”, disse Zuma perante centenas de imigrantes
africanos deslocados no acampamento.
Zuma conversou com alguns imigrantes que
pretendiam entrar em autocarros fornecidos pelos seus
governos, inclusive do Zimbabwe e Malawi, para leválos para os países de origem. Ele disse: “Aqueles que
quiserem ir para casa, quando a violência acabar estão
convidados a regressar”. Represálias contra sul-africanos
em países vizinhos também afectaram as empresas
Sul Africanas. O gigante de energia Sasol repatriou 340
membros da equipe sul-Africana das suas operações em
Moçambique, temendo pela sua segurança.
A violência começou depois de o rei Zulu Goodwill
Zwelithini, em Março, ter dito que os estrangeiros
deveriam deixar o país. Desde então, ele disse que os
seus comentários foram mal interpretados. Além do
mais, comentários de alguns ministros do governo pouco
contribuiram para acalmar as tensões. Antes da violência
eclodir, o Ministro da Água e Saneamento Nomvula
Mokonyan foi citado pelo site AfricaCheck como tendo dito
em Kagiso, um município a oeste de Joanesburgo: “Quase
todas as lojas pequenas ou mesmo de revendas são
dirigidas por pessoas Somalis ou de origem paquistanesa
... Eu não sou xenófobo, companheiros camaradas e
amigos, mas esta é uma receita para o desastre”.
Da mesma forma, o ministro do Desenvolvimento e
Pequenas Empresas Lindiwe Zulu disse à Business Day
que “os estrangeiros precisam entender que estão aqui
como uma cortesia e que a nossa prioridade é o povo
deste país em primeiro lugar.”
16
Abril 2015 | APRIL 2015
After two weeks of xenophobic protest, South
Africa’s president has appealed to foreigners to
stay in the country. He also urged churches to
pray for peace and friendship. President Jacob
Zuma visited Chatsworth camp, south of Durban,
and handed over a 50,000 rand ($4,100) cheque
for victims of xenophobic violence. “We are
certainly going to stop the violence,” Zuma told
hundreds of displaced African immigrants at the
camp in a speech which was broadcast on the
eNCA 24-hour news channel.
Zuma talked to some immigrants who planned
to get on buses provided by their governments,
including from Zimbabwe and Malawi, to take
them to their home nations. He said: “Those
who want to go home, when the violence stops
you are welcome to return.” Reprisals against
South Africans in neighbouring countries have
also affected South African businesses. Energy
giant Sasol repatriated 340 South African staff
members from its Mozambican operations on
Friday, over fears for their safety.
The violence began after Zulu King Goodwill
Zwelithini, in March, was widely reported by
media to have said that foreigners should leave
the country. He has since said his comments
were misinterpreted. eNCA reported the king as
saying during a traditional ceremony on Saturday:
“Anyone who is waiting for an order from Zwelithini
to attack people, no. No.”
Comments from some government ministers
did little to calm tensions, though. Before
the violence broke out, Minister of Water and
Sanitation Nomvula Mokonyan was reported by
the AfricaCheck website as saying that in Kagiso,
a township to the west of Johannesburg: “Almost
every second outlet or even former general dealer
shops are run by people of Somali or Pakistani
origin ... I am not xenophobic fellow comrades
and friends but this is a recipe for disaster.”
Similarly, Small Business Development
Minister Lindiwe Zulu told Business Day that
“foreigners need to understand that they are here
as a courtesy and our priority is to the people of
this country first and foremost.”
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
Zimbabwe:
lágrimas na
condenação de
patrões da Airzim
Zimbabwe: WEEPS As Airzim
Bosses Convicted
Uma executiva da N AIR Zimbabwe, que desfalcou
milhões de de dólares da companhia aérea num negócio
“fraudulento” de seguros da aviação chorou quando foi
dito que enfrentaria pena de prisão. Graça Pfumbidzayi,
a ex-secretária da sociedade da transportadora de
bandeira nacional, era o pivot de uma fraude de seguros
de US $ 10 milhões que terá “favorecido” a empresa
Navistar Insurance Brokers.
Pfumbidzayi terá “planejado e executado” as
transações fraudulentas “em conivência” com o ex-CEO
da companhia, Peter Chikumba, disse o magistrado
regionail Ms Fadzai Mthombeni. Chikumba e Pfumbidzayi,
que chegaram ao tribunal vindos de casa, foram
colocados em prisão preventiva para receber sentença.
A perspectiva de ir para a cadeia parece ter levado
Pfumbidzayi até ao limite, quando se sentou no banco
das testemunhas – para pedir ao magistrado para ser
autorizada a ir para casa para os seus filhos. Com lágrimas
rolando pelo rosto, Pfumbidzayi disse ao magistrado:
“Tudo o que eu fiz, e não importa o quão equivocada
foi, eu fiz de boa fé. O tribunal considerou que se tratava
de uma conduta criminosa e por isso eu peço desculpa
pelas minhas ações”.
Ela implorou por uma pena não privativa de liberdade,
afirmando que estaria mesmo disposta a prestar serviços
comunitários. “Meretíssimo, eu aceitarei qualquer coisa
que me faça voltar para casa para os meus filhos no final
do dia”, disse, enxugando as lágrimas dos olhos.
Ms Mthombeni disse que Pfumbidzayi (50) e Chikumba
(60) tinham quebrado todos os procedimentos da empresa
para nomear a Navistar como seguradora da companhia
em 2009. A companhia aérea, que anteriormente pagava
à Marsh Corretora de Seguros € 125.000 por ano como
taxa de corretagem, de repente, viu-se a pagar à Navistar
300.000 € por trimestre, traduzindo-se em 1,2 milhões de
euros por ano - cerca de 10 vezes o que a Marsh cobrava.
O aumento dos prémios não foi acompanhado por um
aumento proporcional no tamanho ou na expansão da
rede de rotas ou da frota da Air Zimbabwe. De facto,
algumas aeronaves estavam paradas nessa altura.
N AIR Zimbabwe executive who bled the airline
millions of dollars in a “fraudulent” aviation insurance deal
wept as she was told she faces jail. Grace Pfumbidzayi,
the national flag carrier’s former company secretary,
was the nexus of a US$10 million insurance swindle
that “favoured” Navistar Insurance Brokers, a Harare
magistrate ruled yesterday as she convicted Pfumbidzayi
of criminal abuse of office in a case that is reflective of the
rot that had permeated parastatals and State enterprises.
Pfumbidzayi “planned and executed” the fraudulent
transactions “in connivance” with the airline’s former
CEO, Peter Chikumba, said regional magistrate Ms
Fadzai Mthombeni. Chikumba and Pfumbidzayi, who
attended court coming from home, were remanded in
custody for sentencing -the clearest sign the magistrate
was considering a custodial sentence.
The prospect of going to jail appeared to drive
Pfumbidzayi to the edge, as she took the witness stand - at
the invitation of her lawyer Advocate Webster Chinamhora
instructed by Andrew Muvirimi - to plead with the magistrate
to be allowed to go home to her children. With tears
rolling down her cheeks, Pfumbidzayi told the magistrate:
“Whatever I did, and no matter how misguided it was, I did
in good faith. The court found out that it amounted to a
criminal conduct and for that I apologise for my actions.”
She pleaded for a non-custodial sentence, stating
that she was even ready to perform community service.
“Your Worship, I’m comfortable with anything that
makes me go back home to my children at the end of
the day,” she said, wiping tears from her eyes.
Ms Mthombeni said that Pfumbidzayi (50) and
Chikumba (60) had broken all company procedures to
appoint Navistar as the airline’s insurer in 2009. The
airline, which previously paid Marsh Insurance Brokers
125000 euros per annum as brokerage fees, suddenly
found itself paying Navistar 300000 euros per quarter,
translating to 1,2 million euros annually -- nearly 10 times
what Marsh was charging. The increase in premiums
was not matched by any commensurate increase in Air
Zimbabwe’s fleet size or expansion of its route network.
In fact, some aircraft were actually grounded at the time.
www.revistabusinessconnect.com
17
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
Suazilândia: novo
Aeroporto do Rei
falha o alvo
Apenas 194 passageiros por dia, em média, usaram o
novo aeroporto Rei Mswati III de 250 milhões de USD, na
Suazilândia, desde que se iniciaram os voos comerciais
em Outubro de 2014. Se a média se estender ao resto
do ano o aeroporto deverá atingir apenas 23 por cento
dos 300.000 passageiros necessários para que seja
financeiramente sustentável.
Nos primeiros quatro meses de operação o aeroporto,
anteriormente conhecido como Sikhuphe, viu 11.388
passageiros chegarem e partirem 11.952. Se os números
permanecerem consistentes num ano completo, um total
de 70.020 passageiros terá usado o aeroporto. Esse total
está em linha com os 60 a 70.000 passageiros por ano
que utilizaram o Aeroporto Matsapha, que o Rei Mswati III
Aeroporto substituiu Segundo dados oficiais do Governo
Swazi, o Rei Mswati III Airport precisa de pelo menos 300 mil
passageiros por ano para o ponto de equilíbrio financeiro.
A única companhia aérea a utilizar o aeroporto tem
sido a Suazilândia Airlink controlada por parte do governo.
Nenhuma outra companhia aérea disse utilizará o KMIII
que foi construído numa zona inóspita a cerca de 70km
das principais cidades de Mbabane e Manzini.
Os números de passageiros foram liberados pela
Autoridade de Turismo da Suazilândia e publicados no
Sunday Observer, um jornal possuído pelo rei Mswati.
Segundo o jornal, “Em média, as chegadas no Aeroporto
Internacional KMIII foram em média mais de 1.000 [por
mês], uma vez que começou a operar; 1.698 em Outubro,
1.693 em Novembro e em Dezembro de 1405, enquanto os
passageiros de saída gravada eram 587 em Outubro, 826
em Novembro e 401 em Dezembro. “
Ele acrescentou: “De acordo com dados compilados
pela Autoridade de Turismo da Suazilândia (STA), em
colaboração com o Departamento de Imigração, em
Janeiro [de 2015] um número sem precedentes 10.138
passageiros deixou a Suazilândia através KMIII enquanto
6.592 chegadas foram registradas. ‘
O jornal, que foi chamado de “máquina de propaganda
pura para a família real” pelo Instituto de Comunicação Social
da África do Sul, num relatório sobre a liberdade de imprensa
no reino, não deu nenhuma explicação para o aparente
aumento de nove vezes no número de passageiros num
único mês entre Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015.
18
Abril 2015 | APRIL 2015
Swaziland: King’s Airport
Misses Target By a Mile
Only 194 passengers a day on average have used
Swaziland’s new US$250 million King Mswati III Airport since
commercial flights started in October 2014, official figures
have revealed. If the average continues over a full year
the airport is likely to reach only 23 percent of the 300,000
passengers needed for it to be able to breakeven financially.
That shortfall amounts to 230,000 passengers per year.
In the first four months of its operation since October
2014, the airport, formerly known as Sikhuphe, saw 11,388
passengers arrive and 11,952 depart. If these figures remain
consistent across a full year a total of 70,020 passengers
would have used the airport. This total is in line with the
60,000 to 70,000 passengers per year that used the
Matsapha Airport, which King Mswati III Airport replaced.
According to official Swazi Government figures, King
Mswati III Airport needs at least 300,000 passengers
per year to breakeven financially.
The airport opened in March 2014 but only received
its first commercial flights the following October. The only
airline to use the airport has been the part-governmentcontrolled Swaziland Airlink. No other airline has said it
will use KMIII which was built in a wilderness about 70km
from the main towns of Mbabane and Manzini.
According to the newspaper, ‘On average, arrivals
at KMIII International Airport have been averaging over
1,000 [per month] since it started operating; 1,698 in
October, 1,693 in November and 1,405 in December
while outbound passengers recorded were 587 in
October, 826 in November and 401 in December.’
It added, ‘According to data compiled by the Swaziland
Tourism Authority (STA) in collaboration with the Department
of Immigration, in January [2015] an unprecedented 10,138
passengers left Swaziland through KMIII while 6,592
arrivals were recorded.’
The newspaper, which was called a ‘pure propaganda
machine for the royal family’ by the Media Institute of
Southern Africa in a report on media freedom in the
kingdom, gave no explanation for the apparent nine-fold
increase in passenger numbers in a single month between
December 2014 and January 2015.
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
www.revistabusinessconnect.com
19
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
Descoberto segredo do Rei da Swazi
Em Maio de 2010, nas profundezas da pior crise
financeira da Suazilândia na sua história, o Rei Mswati III
comprou secretamente um jacto particular por US $ 11,45
milhões, foi agora revelado ao público. Ele comprometeuse ainda a pagar mais US $ 6 milhões em cinco meses
para modificações de luxo.
Enquanto isso acontecia, o Governo Swazi, que
ele escolheu a dedo, ia cortando orçamentos dos
departamentos e serviços públicos em E1.5 bilhões (US $
150 milhões) numa tentativa de afastar o reino da bancarrota.
Sete em cada dez swazis continuam a viver na extrema
pobreza, com rendimentos inferiores a 2 USD por dia.
Em Dezembro de 2010, incapaz ou sem vontade de pagar
a dívida, o Rei vendeu o avião à Millers Capital, uma empresa
de investimento baseada em Singapura, por US $ 7,5 milhões
- menos 3.95 milhões de dólares do que tinha pago cinco
meses antes. Em Abril de 2012, comprou o avião de volta à
Millers por US $ 9,5 milhões – US $ 2 milhões a mais do que
tinha vendido. Nessa altura, disse ao povo Swazi que o avião
lhe tinha sido doado por parceiros de desenvolvimento.
A história financeira emaranhada do jacto MacDonnell
Douglas DC-9 do Rei (também conhecido como MD87) foi
revelada nos documentos do Tribunal de Recurso, Ontario,
no Canadá, onde o jacto é alvo de uma disputa comercial
sobre uma suposta conta não paga de US 3.5 milhões de
dólares por actualizações feitas no avião.
Enquanto o rei fazia este acordo secreto para garantir
o futuro do seu jacto privado de luxo, a economia Swazi
estava em queda livre. A má gestão da economia Swazi foi
tão grave que, em Agosto de 2010, tanto o Fundo Monetário
Internacional como o Banco Mundial se recusaram a apoiar
a tentativa da Suazilândia de levantar US $ 500 milhões de
empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento.
As actualizações, provou-se, foram para aumentar o
luxo do jacto e não tinham nada a ver com a garantia da
segurança do Rei. Os documentos do tribunal afirmam
que o jacto não tinha nada “único e imprescindível para
HMK [Sua Majestade o Rei] ou para conduzir o Estado /
empresa soberana”.
Os papéis adiantam que a aeronave não tinha “nenhum
20
Abril 2015 | APRIL 2015
Swaziland: Swazi King’s
Secret Jet Purchase
In May 2010, in the depths of Swaziland’s worst
financial crisis in its history, King Mswati III secretly bought
himself a private jet for US$11.45 million, it can be revealed
publicly for the first time. He then committed himself to
paying another US$6 million over five months for luxury
modifications.
While this was happening the Swazi Government,
which he handpicked, was slashing department budgets
and public services by E1.5 billion (US$150 million) in an
attempt to keep the kingdom out of bankruptcy. Seven in
ten Swazis continue to live in abject poverty with incomes
of less than US$2 per day.
In December 2010, unable or unwilling to pay his debts,
the King sold the plane to Millers Capital, a Singaporebased investment company, for US$7.5 million - US$3.95
million less than he paid for it five months earlier. In April
2012, he bought the plane back from Millers for US$9.5
million - US$2 million more than he had sold it. He then
claimed to the Swazi people that the plane had been
donated to him by development partners.
The tangled financial history of the King’s MacDonnell
Douglas DC-9 jet (also known as MD87) was revealed in
papers at the Court of Appeal, Ontario, Canada, where
the jet is being held in a business dispute over an alleged
unpaid bill of US$3.5 million for upgrades made to the
plane.
While the King was making this secret deal to secure
the future of his private luxury jet, the Swazi economy was
in free-fall. The mismanagement of the Swazi economy
was so grave that in August 2010 both the International
Monetary Fund and the World Bank refused to support
Swaziland’s attempt to raise a US$500 million loan from
the African Development Bank.
The upgrades were all to increase the luxuriousness
of the jet and had nothing to do with ensuring the King’s
security. The court papers stated the jet had nothing in it
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
sistema de detecção de mísseis, nem radar militar,
nenhum aço resistente a munição, nenhuma conexão
de reabastecimento em voo, nem quaisquer avionics
avançados e defesas ou contra-medidas eletrónicas para
interferir com um radar inimigo.
“Em termos práticos, a aeronave é um avião comum
adaptado com comodidades de luxo.”
O primeiro-ministro do rei Barnabas Dlamini, disse na
rádio controlada pelo governo que o jacto fora oferecido
ao Rei como presente de aniversário”, dos parceiros de
desenvolvimento e amigos do rei, a serem utilizados por
Sua Majestade para viagens ao exterior”. O Porta-voz do
Governo Percy Simelane disse na altura: “O doador pediu
para permanecer anónimo e mantemos esse acordo.
Nós não devemos a ninguém um pedido de desculpas
por ter tido a sorte de ter alguém que comprasse um
jacto para o Rei”.
O caso não teria acontecido na Suazilândia, porque
o Rei Mswati III, que governa como último monarca
absolutista da África sub-saariana, está acima da lei. Tanto
a Constituição da Suazilândia como uma directiva do
Chefe de Justiça Michael Ramodibedi, que foi nomeado
pelo rei, dão imunidade ao monarca face a acções judiciais
em relação a todas as coisas feitas ou omitidas, ou a
serem feitas por ele e isso se aplica também a quaisquer
alegações feitas indiretamente contra o rei.
‘making it unique or necessary for HMK [His Majesty the
King] to conduct any state / sovereign business’.
The papers added the aircraft had ‘no missile detection
system, no military radar, no ammunition resistant steel,
no in-flight refuelling connection, nor does it have any
advanced avionics and defences or electronic counter
measures to interfere with enemy radar.
‘Practically speaking, the aircraft is an “ordinary”
airplane retrofitted with luxury amenities.’
The King’s Prime Minister Barnabas Dlamini, said
on government-controlled radio that the King had
been given the jet as a birthday gift, ‘from development
partners and friends of the King, to be used by their
majesties for travels abroad’. Government spokesperson
Percy Simelane said at the time, ‘The donor has asked to
remain anonymous and we stand by that agreement. We
don’t owe anybody an apology for having been lucky to
have someone purchase a jet for the King.’
The case would not have been allowed to take place
in Swaziland, because King Mswati III, who rules as subSaharan Africa’s last absolute monarch, is above the law.
Both the Swaziland Constitution and a directive from Chief
Justice Michael Ramodibedi, who was appointed by the
King, give the monarch immunity from any lawsuit in respect
of all things done or omitted to be done by him and this
applies also to any claims made indirectly against the King.
www.revistabusinessconnect.com
21
PAÍSESECONOMIA
VIZINHOS | |NEIGHBOURING
BUSINESS AS USUAL
NEWS
Tanzânia: Produção
de Diamantes sobe
em Mwadui
Tanzania: Production At
Mwadui Diamonds Mine Rises
A
produção de diamantes na mina de Williamson
em Mwadui, Região de Shinyanga subiu
no trimestre passado em Março deste ano,
melhorando os trimestres de produção
do investidor, disse a empresa de mineração Petra
Diamonds. Na sua actualização bolsista para o período
de 1º de Janeiro a 31 de Março de 2015, a empresa
disse que a produção de diamantes na mina de Mwadui
aumentou 27 por cento para 57 542 quilates (ct).
No geral, a mineradora Petra aumentou a produção,
impulsionado reservas de tesouraria e reduzindo a
dívida nos três meses até 31 de Março, apesar de uma
queda de 31 por cento das receitas, o que os analistas
descreveram como levemente decepcionante.
Embora a empresa sedeada em Jersey tenha visto
os preços like-forlike do trimestre subirem ligeiramente,
em geral, os seus próprios preços médios caíram abaixo
de 2015 devido ao mix de produtos que ela foi capaz
de oferecer, principalmente por causa da dependência
de áreas diluídas de mineração em baixa qualidade nas
reservas maduras de Cullinan e Finsch.
A empresa listada na Bolsa de Londres reiterou o início
de pagamento de dividendos, com um dividendo único
de dois pence por acção a ser pago para o exercício
encerrado em 30 de Junho.
Mas avisou que iria continuar a ser perseguida
pela variabilidade de grau e menor mix de produtos de
qualidade a partir das duas minas, cuja produção deverá
situar-se abaixo dos resultados anuais, até à transição
para áreas contendo minério não diluído.
22
Abril 2015 | APRIL 2015
Diamond production at Williamson mine in Mwadui,
Shinyanga Region has shot up in the quarter ending
March this year, improving production quarters of the
investor, Petra Diamonds mining firm. In its trading
update for the period from 1 January to 31 March 2015,
the company said diamond production at Mwadui mine
increased 27 per cent to 57 542 carat (ct).
Overall, Diamond mining company Petra increased
production, boosted cash holdings and cut debt in
the three months to March 31, in spite of a 31 per
cent revenue fall, which analysts described as mildly
disappointing.
While the Jerseyheadquartered company found this
quarter’s like-forlike prices slightly higher in general,
its own average prices fell below its own 2015 pricing
guidance on the lower-quality mix of products it
was able to offer, mainly because of dependence on
mining diluted areas at its mature Cullinan and Finsch
underground diamond mines.
The London-listed company, yesterday reiterated its
commencement of dividend payments, with a maiden
dividend of 2 pence a share to be paid for this financial
year ending June 30.
But warned that it would continue to be dogged
by grade variability and lower quality product mix
from its mature Cullinan and Finsch mines, which was
expected to result in below-range full-year results while
it transitioned into areas containing undiluted ore.
PAÍSES VIZINHOS | NEIGHBOURING NEWS
www.revistabusinessconnect.com
23
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Moçambique é
destino privilegiado
do investimento
estrangeiro
O
Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário
disse na abertura da Conferência Nacional
sobre Estágios Pré-Profissionais que, devido
aos recursos naturais, o país tornou-se num
destino “privilegiado do investimento directo estrangeiro.”
No entanto, segundo o PM, sem uma força de trabalho
devidamente qualificada, será difícil que os cidadãos
tirem maior partido destas oportunidades de emprego
geradas por este investimento.
Para Carlos Agostinho do Rosário, os estágios préprofissionais constituem o elo de ligação entre a formação
académica que se obtém nas diferentes instituições de
ensino e o mercado do trabalho.
O Primeiro-ministro lembrou também que no início
deste ciclo de governação, o Presidente Filipe Nyusi,
elegeu como Objectivo Central a melhoria das condições
de vida do Povo Moçambicano, aumentando o emprego,
a produtividade e a competitividade, criando riqueza
e gerando um desenvolvimento equilibrado e inclusivo,
num ambiente de paz.
Mozambique: preferred
destination for foreign
investment
The Prime Minister, Carlos Agostinho do Rosario
said today at the opening of the National Conference
on Pre-Professional Internships that due to its natural
resources, the country has become a “favoured
destination for foreign direct investment.” However,
according to the PM, without a properly skilled
workforce, it will be hard for people to take greater
advantage of the employment opportunities generated
by this investment.
For Carlos Agostinho do Rosario, preapprenticeships represent the link between academic
training obtained in different educational institutions
and the labour market.
The Prime Minister also recalled that earlier in this
governance cycle, the President Filipe #Nyusi, selected
as his Central Objective the improvement in the living
conditions of the Mozambican people, increasing
employment, productivity and competitiveness,
creating wealth and generating balanced and inclusive
development, in a peaceful environment.
Quinto concurso de exploração de gás
natural em Moçambique adiado para Julho
O
governo de Moçambique adiou para o final
de Julho o prazo para as licitações do quinto
concurso para a concessão de áreas de
pesquisa e produção de gás natural, sem
adiantar motivos para este terceiro adiamento.
Em causa está um total de 15 blocos que incluem
76,8 quilómetros quadrados nas bacias do Rovuma
(norte do país), Zambeze (centro) e Angoche (norte), e à
volta da zona da concessão de Pande/Temane (sul), bem
como em Palmeira (sul).
O comunicado que foi divulgado na página do
Instituto Nacional do Petróleo (http://www.inp.gov.mz/)
não apresenta motivos para mais este adiamento, o
terceiro desde que o concurso foi inicialmente lançado
em Londres, em Outubro de 2014.
Depois de ter sido adiado para Janeiro, o prazo foi
novamente prorrogado até final deste mês.
Em Dezembro passado, o Instituto divulgou um
comunicado em que justificava o adiamento com
“diversos pedidos para extensão do prazo do seu
encerramento, bem como a necessidade de maximizar o
número de companhias concorrentes”.
24
Abril 2015 | APRIL 2015
Fifth natural gas
exploration in Mozambique
contest postponed to July
The government of Mozambique postponed to the
end of July the deadline for the bids of the fifth competition
for granting research areas and natural gas production,
without any further reasons for this third postponement.
At stake is a total of 15 blocks including 76.8 square
kilometers in the Rovuma basin (north), Zambezi (center)
and Angoche (north), and around the area of the granting
of Pande / Temane (south) and in Palmeira (south).
The statement which was released on the website of
the National Petroleum Institute (http://www.inp.gov.mz/)
has no reason to delay this further, the third since the
competition was first launched in London in October 2014.
After being delayed until January, the deadline was
extended again until later this month.
Last December, the Institute issued a statement
justifying the postponement to “several requests for
extension of the period of closure, and the need to
maximize the number of competing companies.”
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Moçambique recebe
USD 9 biliões do Brasil
Empresários brasileiros manifestaram interesse em
estabelecer parcerias nas áreas de infraestruturas de
produção de energia eléctrica e transporte urbano.
Na primeira reunião do Grupo de Trabalho Bilateral
Moçambique-Brasil, o Ministro das Relações Exteriores
do Brasil, Mauro Vieira, revelou que o seu país direcciona
cerca de nove biliões de dólares norte-americanos de
investimentos e financiamentos para Moçambique.
Mozambique receives US$ 9
billion from Brazil
Brazilian businessmen have expressed interest in
establishing partnerships in the areas of infrastructure
for electricity production and urban transport. At the first
meeting of the Mozambique-Brazil Bilateral Working
Group, the Minister of Foreign Affairs of Brazil, Mauro
Vieira, revealed that his country will channel around
nine billion US dollars of investment and funding for
Mozambique.
Banco Mundial
concede novo
empréstimo a
Moçambique para
reparação de
estradas
O
Banco Mundial aprovou um financiamento
adicional de 73,6 milhões de dólares para apoiar
a execução da segunda fase do Programa de
Manutenção e Gestão de Estradas e Pontes
do governo de Moçambique, informou a instituição em
comunicado enviado ao site Macauhub.
Este terceiro crédito de financiamento adicional ao
Programa de Gestão e Manutenção de Estradas e Pontes
preenche um défice de financiamento para obras de reparação
de estradas danificadas no sul da província de Gaza após
sucessivas cheias na bacia do rio Limpopo em 2013.
“Os danos causados à rede de estradas por inundações
recorrentes isola muitas comunidades rurais, impedindo-lhes
o acesso a serviços básicos, mercados e transportes”, disse
Mark Lundell, director do Banco Mundial para Moçambique,
Madagáscar, Maurícias, Seicheles e Comores.
A maior parte das estradas da província de Gaza
está localizada na zona baixa da bacia do rio Limpopo
e são propensas a inundações, tendo mais de 70% da
rede rodoviária da província, cerca de 2200 quilómetros,
sofrido dano resultantes das cheias de 2013.
O governo de Moçambique estimou que a reparação
da rede rodoviária custaria aproximadamente 183 milhões
de dólares, tendo o Banco Mundial, em Dezembro de
2013, providenciado um financiamento adicional de 70,15
milhões de dólares.
World Bank gives new loan
for repairing roads
The World Bank has approved an adittional loan
of 73.6 million US dollars to support the execution
of the 2nd fase of Mozambique’s Road and Bridge
Maintenance and Management Program, according to
the institution, cited by Macauhub.
This third additional financing to the program fulfils
a budget deficit for repairing damaged roads on the
South of Gaza province, after repeated floodings on the
basin of Limpopo River, in 2013.
“The damage caused to the road network from
repeated flooding isolates many rural communities,
preventing them access to basic services, markets and
transport,” said Mark Lundell, director of the World Bank
to Mozambique, Madagascar, Mauritius, Seychelles
and Comoros. Most Gaza province’s roads are located
in the lower area of the Limpopo River basin and are
prone to flooding, and over 70% of the road network of
the province, about 2200 kilometers, suffered damage
resulting from the 2013 floods.
The government of Mozambique has estimated that
the repair of the road network would cost about 183
million dollars, and in December 2013 the World Bank
provided additional funding of 70.15 million dollars.
www.revistabusinessconnect.com
25
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Moçambique
quarto maior
receptor de
ajuda da Noruega
Moçambique foi em 2014 o quarto maior receptor
de ajuda ao desenvolvimento prestada pela Noruega
num grupo de 20 países africanos, com um montante
estimado em 375,9 milhões de coroas norueguesas
(46,3 milhões de dólares), noticiou o jornal moçambicano
Correio da Manhã.
O jornal, que cita o relatório anual da Embaixada da
Noruega em Moçambique, acrescenta que a lista dos
20 países africanos é liderada pelo vizinho Malawi, com
531,9 mil milhões de coroas norueguesas, seguido da
Tanzânia e Somália.
Moçambique recebeu, entre 2009 e 2014, cerca de 2,5
mil milhões de coroas norueguesas (308 milhões de dólares)
daquele país nórdico para a viabilização de vários projectos
socioeconómicos, com destaque para a Educação, Energia,
Saúde e apoio ao Orçamento do Estado.
Numa análise do desempenho de Moçambique, o
relatório da Embaixada da Noruega refere que, apesar
do forte crescimento económico do país pelo menos nos
últimos dez anos (média de 7% ao ano), o mesmo “tem
feito muito pouco para reduzir a pobreza.”
O relatório menciona, no entanto, melhorias em
Moçambique na qualidade de gestão das finanças
públicas, particularmente, receitas, ajuda externa,
operações de pagamento, desembolso de salários,
contratos e auditoria externa, além das registadas na
transparência da gestão financeira pública.
A Noruega é um dos principais intervenientes
no projecto de desenvolvimento de uma linha de
transmissão de energia eléctrica entre Moçambique e o
Malaui, financiado pelo Banco Mundial, cuja execução se
encontra, no entanto, parada devido a desavenças entre
os dois países.
26
Abril 2015 | APRIL 2015
Mozambique’s fourth
largest aid recipient from
Norway
Mozambique was the fourth largest recipient in 2014
of development aid provided by Norway in a group
of 20 African countries, with an estimated amount
of 375.9 million NOK (46.3 million dollars), reported
the Mozambican newspaper Correio da Manhã. The
newspaper, quoting the Embassy’s annual report of
Norway in Mozambique, adds that the list of 20 African
countries is led by neighbouring Malawi, with 531.9
million NOK, followed by Tanzania and Somalia.
Between 2009 and 2014, Mozambique received
about 2.5 billion Norwegian kroner (308 million dollars)
from the Nordic country for the viability of several
socio-economic projects, especially Education, Energy,
Health and support for the state budget.
Analysing the performance of Mozambique, the
Norwegian Embassy report states that, despite the
constant strong economic growth of the country
(average of 7% per year) for the past ten years, the
country “has done little to reduce poverty”.
The report mentions, however, improvements
in Mozambique on public financial management,
particularly revenues, foreign aid, payment transactions,
wage disbursement, procurement and external audit, in
addition to registered transparency of public financial
management.
Norway is a major player in the draft development of
a line of power transmission between Mozambique and
Malawi, financed by the World Bank. The implementation
of it, however, stopped due to disagreements between
the two countries.
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Moçambicanos e portugueses
avaliam negócios na Zambézia
O
Governo provincial da Zambézia afirma ter
identificado vastas áreas com potencial agrogeológico para o desenvolvimento de projectos
de agronegócios, convidando empresários
moçambicanos e portugueses a apostarem na implantação
de empresas de agro-processamento. Trata-se de áreas
localizadas nos distritos de Gurué, Ile e Nicoadala, com
condições de terras agricultáveis e cursos hídricos que
podem ser bem explorados para a irrigação.
O governador da Zambézia, Abdul Razak, que
revelou a informação na abertura da I Bolsa de Negócios
de dois dias que decorreu em Quelimane, envolvendo
empresários da Zambézia e os da região de Santarém,
em Portugal, disse também que as regiões já identificadas
estão localizadas ao longo da estrada nacional e regional,
o que facilita o escoamento da produção para as áreas
de processamento e comercialização.
Segundo Abdul Razak, um outro elemento-chave é a
disponibilidade da mão-de-obra capacitada e habilitada
para trabalhar nos diferentes projectos.
“O agro-processamento é crucial para a agricultura,
por isso apostamos neste sector, que tem vindo a
contribuir com mais de 60 por cento da produção global
da província, e se fosse bem explorada os dados seriam
melhores do que hoje são”, disse Abdul Razak.
A província da Zambézia tem cerca oito milhões
de hectares de terra arável, mas apenas estão a ser
explorados 1700 mil hectares, o que corresponde a vinte
e cinco por cento do total da área. A este propósito,
o governador da Zambézia apelou aos empresários
da região centro e de Santarém para que a I Bolsa de
Negócios “produza resultados que possam insuflar
o desenvolvimento socioeconómico da província da
Zambézia”, comprometendo-se a prestar todo o apoio
e facilidade aos proponentes dos projectos, adiantou o
site Macauhub.
Mozambican and Portuguese
evaluate business in
Zambezia
The provincial government of Zambezia claims to
have identified large areas with agro-geological potential
for the development of agribusiness projects, inviting
Mozambican and Portuguese businessmen to bet in
the implementation of agro-processing enterprises.
These are areas located in the districts of Gurué, Ile
and Nicoadala with conditions of arable land and water
resources that can be better exploited for irrigation.
The governor of Zambezia, Abdul Razak, who
revealed the information on the opening of two days
I Business Exchange held in Quelimane, Zambezia
involving business and the Santarém region of Portugal,
also said that the regions already identified are located
along the national and regional road, which facilitates
the flow of the production to the areas of processing
and marketing.
According to Abdul Razak, another key element is
the availability of skilled labor, work and being able to
work on different projects.
“The agro-processing is crucial for agriculture, so we
have been betting in this sector, which has contributed
to over 60 percent of global production in the province,
and if it had been well explored the figures would now be
better than what they are,” said Abdul Razak.
Zambezia province has about eight million hectares
of arable land, but only being exploited 1.7 million
hectares, which corresponds to twenty-five percent of
the total area. In this regard, the governor of Zambezia
called on businessmen in the central region and
Santarém for the I Business Hub “to produce results
that can inflate the socio-economic development of the
province of Zambezia”, pledging to provide full support
and helping the proponents of projects.
www.revistabusinessconnect.com
27
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
China pretende tornar Moçambique
num centro de exploração de
gás natural
A
China pretende tornar Moçambique num centro de
exploração de gás natural, afirmou o investigador
português Gustavo Plácido dos Santos, que defende
a ideia de que o país tem muito a ganhar com o
envolvimento chinês na exploração daquele hidrocarboneto.
Detentor de uma das maiores reservas de gás natural
recentemente identificadas no mundo, Moçambique
começa a receber os primeiros investimentos numa altura
em que a conjuntura difícil no mercado das matériasprimas motiva adiamentos de alguns projectos, a que se
soma alguma instabilidade política no país.
Numa análise do Instituto Português de Relações
Internacionais, Gustavo Plácido dos Santos defende que
Moçambique é uma aposta central da China, o que faz com
que a estabilidade do país seja uma preocupação. “Se, por
um lado, a exploração de gás natural em Moçambique terá
muito a ganhar com o envolvimento da China, por outro,
é do interesse de Pequim garantir novos mercados de
abastecimento, entre os quais Moçambique surge como
um dos mais apetecíveis”, afirma o investigador.
“A dinâmica entre a mudança estratégica de Pequim
em relação a África, bem como a necessidade de
defender os seus interesses e investimentos, poderá ser
um factor essencial na garantia de estabilidade”, adianta.
A Sinopec tem 20% numa concessão na bacia do
Rovuma e a China National Offshore Oil Corporation
(CNOOC) tem vindo a ser apontada como interessada
na compra de uma parcela na mesma concessão,
operada pela italiana ENI. A ENI tinha originalmente uma
participação total de 70%, mas vendeu 20% à Sinopec,
como forma de mobilizar meios de investimento e elevar o
interesse da China pela produção do gás natural. Dados
do governo de Moçambique indicam que até à data foram
encontrados mais de 75 biliões de pés cúbicos na Área
4 e mais de 95 biliões de pés cúbicos de gás natural na
Área 1. A Ásia está a concorrer directamente com o Qatar e
a Rússia na produção de gás liquefeito.
O investigador Loro-Horta afirmou num artigo recente
que a China está a afirmar-se rapidamente “como o
mais importante actor diplomático e económico em
Moçambique”, investindo milhões “sem fazer perguntas.”
28
Abril 2015 | APRIL 2015
China aims to turn
Mozambique into natural
gas exploration center
China aims to turn Mozambique into a natural gas
exploration center, said Portuguese researcher Gustavo
Plácido dos Santos, who defends the idea that the
country has much to gain from the Chinese involvement
in the exploitation of that hydrocarbon.
With one of the largest natural gas reserves
recently identified in the world, Mozambique begins
to receive the first investments at a time when the
difficult economic situation in the raw materials market
motivates postponements of some projects, adding to
some political instability in the country.In an analysis
from the Portuguese Institute of International Relations,
Gustavo Plácido dos Santos argues that Mozambique
is a central commitment to China, which makes the
country’s stability a concern. “On the one hand, the
natural gas exploration in Mozambique will have much
to gain from the involvement of China, on the other,
it is Beijing’s interest to ensure new supply markets,
including Mozambique emerged as one of the most
desirable” says the researcher. “The dynamic between the
strategic shift from Beijing to Africa, and the need to defend
their interests and investments, may be a key factor in ensuring
stability”, he said. Sinopec has 20% of a concession in
the Rovuma basin and the China National Offshore Oil
Corporation (CNOOC) has been identified as interested
in buying a plot in the same concession, operated by
Italy’s ENI.ENI originally had a total of 70% stake, but sold
20% to Sinopec, in order to mobilize investment resources
and raise the interest of China for the production of natural
gas. Mozambique’s government estimated that to date
over 75 trillion cubic feet have been found in Area 4 and
more than 95 trillion cubic feet of natural gas in Area 1.
Asia is now competing with Qatar and Russia
towards producing liquefied gas. China is asserting
itself quickly “as the most important diplomatic and
economic player in Mozambique,” investing millions
“no questions asked.”
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Empresários
brasileiros
buscam
oportunidades
em Moçambique
Empresários brasileiros têm estado em Moçambique
em busca de oportunidades de investimentos nas áreas
de minas, energia, saúde e agricultura e participaram em
Maputo da semana Brasil-Moçambique.
Ao todo são 40 empresas das áreas acima citadas
que participam do evento que tem como objectivo,
descobrir as reais potencialidades e as oportunidades de
investimento no país.
A Confederação das Associações Económicas de
Moçambique (CTA) considerou o evento um momento
privilegiado para a afirmação de parcerias entre o
empresariado nacional e brasileiro.
Recentemente uma comitiva de diplomatas brasileiros
liderada pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro
Vieira, fez escala em Moçambique, tendo celebrado vários
acordos de cooperação entre os dois países.
Brazilian businessmen
seeking opportunities in
Mozambique
Brazilian entrepreneurs are seeking for investment
opportunities in the areas of mining, energy, health and agriculture
and have participated in Maputo’s Brazil-Mozambique week.
Altogether there were 40 companies of the above
areas participating in the event which aims to discover the
real potential and investment opportunities in the country.
The Confederation of Business Associations of
Mozambique (CTA) considers the event a privileged
moment to claim partnerships between the national
business and Brazilian.
Recently a delegation of Brazilian diplomats led
by Minister of Foreign Affairs, Mauro Vieira, came
to Mozambique, and signed several cooperation
agreements between the two countries.
www.revistabusinessconnect.com
29
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Banco de
Moçambique
procura cumprir
metas
Bank of Mozambique seeks
to fulfill goals
O
Comité de Política Monetária do Banco de
Moçambique (CPMO) considera adequado
prosseguir uma política monetária e cambial prudente
e decidiu intervir nos mercados interbancários de
modo a assegurar o cumprimento da meta da Base Monetária
para Abril de 2015, fixada em 55.520 milhões de meticais.
Reunido na sua IV sessão ordinária do presente ano, o
órgão do Banco Central também decidiu manter a taxa de
juro da Facilidade Permanente da Cedência de Liquidez em
7,5%; a taxa de juro da Facilidade Permanente de Depósitos
em 1,50%; e o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em 8,0%.
O CPMO garante que tomou nota dos riscos
prevalecentes nas conjunturas económica e financeira
internacional, caracterizadas pelo abrandamento da
actividade económica global, acompanhado pelo
contínuo fortalecimento do dólar dos EUA e pela queda
persistente dos preços das principais mercadorias no
mercado internacional, com impactos assinaláveis para
as economias com as características de Moçambique.
Num encontro realizado em Abril, o Banco apreciou o
documento da política monetária que reporta as informações
económica e financeira relativas aos meses de Fevereiro
e Março de 2015, bem como os desenvolvimentos mais
recentes referentes a Abril, para alguns indicadores.
Nas conjunturas económica e financeira internacional
destaca-se a divulgação de dados sobre o PIB anual das
economias mais desenvolvidas e emergentes, observando-se
uma aceleração na economia dos EUA em 20 pontos base (pb),
para 2,4%, e no Reino Unido em 120 pb, para 2,9%, enquanto
a actividade económica no Japão contraíu 0,03%. No mês
de Fevereiro registou-se uma desaceleração generalizada da
inflação neste grupo de economias, tendo a Zona Euro e pelo
terceiro mês consecutivo registado uma deflação de 0,3%,
contra uma variação nula nos EUA e no Reino Unido.
Nas economias de mercado emergentes as conjunturas
continuaram a ser caracterizadas pelo abrandamento do ritmo
da actividade económica decorrente da redução da procura
global. Com efeito, informação recentemente publicada aponta
para a desaceleração das taxas de crescimento económico
em 2014 na Rússia, Coreia do Sul e Índia, tendo-se mantido
30
Abril 2015 | APRIL 2015
The Monetary Policy Committee of the Bank of
Mozambique (MPC) considers appropriate to continue
prudent monetary and exchange rate policy and
decided to intervene in the interbank markets in order
to ensure compliance with the Monetary Base target for
April 2015, set at 55,520 million meticais.
Meeting in the IV ordinary session of this year, the
Central Bank’s Committee also decided to keep the
interest rate of the Standing Liquidity Facility Lending at
7.5%; the interest rate on the standing deposit facility at
1.50%; and the required reserves coefficient by 8.0%.
The MPC ensures that it noted the risks prevailing
in the international economic and financial situation,
characterized by the slowdown in global economic
activity, accompanied by the continued strengthening
of the US dollar and the persistent fall in prices of
the main commodities in the international market,
with significant impacts on economies with the
characteristics of Mozambique.
At a meeting held in April, the Bank assessed the monetary
policy document that reports the economic and financial
information for the months of February and March 2015, as well
as the latest developments for April, for some indicators.
In the international economic and financial situations
stands out the report on data on the annual GDP of the
most developed and emerging economies, witnessing
acceleration in the US economy by 20 base points (bp)
to 2.4%, and the United Kingdom in 120 base points to
2.9%, while economic activity in Japan contracted 0.03%.
In February a general slowdown in inflation was recorded
in this group of economies and the Euro area recorded
a deflation of 0.3% for the third consecutive month,
compared with zero growth in the US and UK.
In emerging market economies circumstances
continued to be characterized by a slowdown in the
pace of economic activity resulting from reduced
global demand. Indeed, information published recently
points to the slowdown in economic growth rates in
2014 in Russia, South Korea and India, and remained in
China around 7.3%, while in Brazil the pace of annual
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
na China em torno de 7,3%, enquanto no Brasil o ritmo de
contracção anual, que caracterizou os últimos três trimestres,
mostra sinais de inversão.
Nas economias da SADC, dados disponíveis referentes
ao IV trimestre de 2014 indicam um desempenho misto
da actividade económica com algumas economias a
registarem um abrandamento do PIB, como são os casos
de Botswana, Moçambique e África do Sul, contrastando
com as Maurícias e Malawi cujo ritmo de crescimento
esteve acima de igual período do ano transacto.
Segundo o Banco de Moçambique no mercado
internacional os preços médios das principais mercadorias
com peso significativo na balança de pagamentos
de Moçambique e no comportamento da inflação
continuaram na generalidade a observar em Março uma
tendência para queda, com destaque para os preços do
açúcar (-11,5%), do trigo (-2,7%), do alumínio (-2,1%) e
do brent (-1,8%). Em termos anuais salienta-se a queda
dos preços do brent (-47,0%), do trigo (-28,7%), do
algodão (-28,5%), do açúcar (-28,2%), do milho (-21,6%)
e do carvão metalúrgico (17,6%). No último dia de Março
o preço do barril de brent fixou-se em USD 55,11, tendo
incrementado para USD 56.57 no fecho do dia 9 de Abril.
Ainda de acordo com a mesma fonte, o PIB de
Moçambique cresceu 7,0% no IV trimestre de 2014, menos
60pb em relação ao verificado no trimestre anterior, fazendo
com que o crescimento real da economia moçambicana em
2014 fosse de 7,4%, mais um ponto percentual em relação
a 2013. Os sectores primário, com um crescimento anual
de 8,8%, e o terciário, com um crescimento anual de 8,1%,
foram os que se destacaram no IV trimestre. A evolução
do sector primário foi favorecida pelo aumento da produção
agrícola em 7,0% e da indústria extractiva em 14,9%, esta
última influenciada pelo incremento do volume de produção
de gás e areias pesadas, tendo o comportamento do sector
terciário reflectido o aumento da actividade dos serviços
financeiros em 30,8%, destacando-se como o ramo com
a maior contribuição no crescimento anual de 2,4 pontos
percentuais. Importa igualmente anotar a recuperação do
sector de Turismo com um crescimento de 4,1%, após um
declínio de 3,0% no trimestre anterior.
Os indicadores dianteiros dos dois primeiros meses de 2015
indicam que o PIB continua a crescer, a avaliar pela confiança
empresarial expressa pelo indicador de clima económico que
apresentou uma ligeira melhoria relativamente a Dezembro de
2014, reflectindo fundamentalmente a recuperação do emprego
actual e das perspectivas de emprego, assim como o incremento
das perspectivas de preços, na maior parte dos sectores de
actividade, que suplantaram a tendência decrescente das
perspectivas da procura, em alguns sectores, decorrentes
dos receios de abrandamento da actividade económica nos
primeiros meses do ano.
No sector monetário, dados provisórios referentes
a Março de 2015 indicam que o saldo médio da base
monetária, variável operacional da política monetária,
registou uma redução mensal de 1252 milhões de
meticais, para 54.299 milhões, afastando-se ligeiramente
da meta estabelecida para o período em 740 milhões.
contraction, which characterized the last three quarters,
shows reversal signals.
In the SADC economies, available data for the fourth
quarter of 2014 indicate a mixed economic performance
with some economies suffering a slowdown of GDP, as
in the case of Botswana, Mozambique and South Africa,
in contrast to Mauritius and Malawi whose growth rate
was above the same period last year.
According to the Bank of Mozambique the
international market average prices of main commodities
with significant weight in the balance of payments of
Mozambique both as the behaviour of inflation generally
continued to observe a tendency to fall in March, especially
sugar prices (-11.5%), wheat (-2.7%), aluminium (-2.1%)
and Brent (-1.8%). In annual terms stands out the drop in
Brent prices (-47.0%), wheat (-28.7%), cotton (-28.5%),
sugar (-28.2%), corn (-21.6%) and coking coal (17.6%).
On the last day of March the price of Brent barrel stood
at USD 55.11, having increased to $ 56.57 on the day of
closing on April 9.
Also according to the same source, Mozambique’s
GDP grew 7.0% in the fourth quarter of 2014, less
60PB compared to the previous quarter, meaning the
real growth of the Mozambican economy in 2014 was
7.4% one plus percentage point compared to 2013. The
primary sectors, with an annual growth of 8.8%, and the
tertiary sector, with an annual growth of 8.1%, were the
ones that stood out in the fourth quarter. Developments
in the primary sector were favoured by increased
agricultural production by 7.0% and the extractive
industry by 14.9%, the latter influenced by the increase
in gas production volume and heavy minerals, and the
tertiary sector behaviour reflected the increased activity
of financial services by 30.8%, standing out as the
branch with the largest contribution to annual growth
of 2.4 percentage points. It is also important to note the
recovery of the tourism sector with a growth of 4.1%
after a 3.0% decline in the previous quarter.
The leading indicators of the first two months of
2015 indicate that GDP continues to grow, judging
by business confidence by the economic climate
indicator that showed a slight improvement compared
to December 2014, mainly reflecting the recovery of the
current employment and prospects of employment as
well as the increase in price prospects, in most business
sectors, which supplanted the downward trend of the
outlook for demand in some sectors, resulting from
the relaxation of fears of economic activity in the first
months of the year.
In the monetary sector, provisional data for March
2015 indicate that the average balance of the monetary
base, operating variable of monetary policy, a monthly
reduction of 1252 million Mt to 54 299 million, slightly
away from the 740 million target, set for the period.
www.revistabusinessconnect.com
31
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
32
Abril 2015 | APRIL 2015
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Ministro da Índia anuncia
investimentos de grupos
estatais em Moçambique
Minister of India announces
state groups investments
Grupos estatais indianos vão investir 6 mil milhões de
dólares ao longo dos próximos 4 anos em Moçambique
na liquidificação de gás natural para posterior exportação
para países como a Índia, anunciou em Nova Deli o
ministro indiano do Petróleo e Gás Natural, citado pelo
site Macauhub.
O ministro Dharmendra Pradhan, que falava
num encontro de trabalho organizado pela Agência
Internacional de Energia, em colaboração com
entidades locais, referia-se aos grupos Oil and Natural
Gas Corporation (ONGC), Oil India Ltd (OIL) e Bharat
Petroleum Corp.
O primeiro grupo, através da ONGC Videsh, a empresa
para os negócios no estrangeiro e os outros dois detêm
uma participação de 30% na Área 1 da bacia do Rovuma,
norte de Moçambique, onde se estima existam depósitos
com 75 biliões de pés cúbicos de gás natural.
“Já investimos mais de 6 mil milhões de dólares
e vamos aplicar um montante igual até 2019 para
desenvolver a Área 1”, disse Pradhan, citado pela
imprensa indiana.
O ministro indiano do Petróleo e Gás Natural deixou
Moçambique há dias depois de uma visita que serviu
para discutir o fortalecimento da cooperação energética
entre os dois países.
“Tive uma visita com muito sucesso a Moçambique…e
estamos a ter total cooperação do governo de
Moçambique no que se refere ao desenvolvimento inicial
e monetização do projecto na bacia do Rovuma”, disse
ainda o ministro.
O ministro anunciou ainda que os primeiros embarques
de gás natural liquefeito da Área 1 para a Índia deverão
ocorrer em 2018/2019.
Indian state groups will invest 6 billion dollars
over the next four years in Mozambique in natural
gas liquefaction for later export to countries like
India, announced in New Delhi the Indian Minister of
Petroleum and Natural Gas.
The minister Dharmendra Pradhan, who was
speaking at a working meeting organized by the
International Energy Agency, in collaboration with local
entities, referred to the groups Oil and Natural Gas
Corporation (ONGC), Oil India Ltd (OIL) and Bharat
Petroleum Corp.
The first group, through ONGC Videsh, the company
for business abroad and the other two hold a 30% stake
in Area 1 of the Rovuma basin in northern Mozambique,
where there are estimated deposits of 75 trillion cubic
feet natural gas.
“We have invested more than 6 billion dollars and
we will apply an equal amount by 2019 to develop
the Area 1,” Pradhan said, quoted by Indian media.
The Indian Minister of Petroleum and Natural Gas left
Mozambique for days after a visit that served to discuss
the strengthening of energy cooperation between the
two countries.
“I had a visit to Mozambique with great success
... and we have full cooperation of the government of
Mozambique in relation to the initial development and
monetization of the project in the Rovuma basin,” the
minister said. The minister also announced that the first
liquefied natural gas shipments from Area 1 to India are
expected in 2018/2019.
www.revistabusinessconnect.com
33
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Fábrica financiada pela China
inaugurada em Moçambique
A fábrica do Complexo Agro-Industrial do
Chokué, na província de Gaza, Moçambique, foi
inaugurada pelo Presidente Filipe Jacinto Nyusi
em Abril, informou em comunicado o Instituto de
Gestão de Participações do Estado (Igepe).
O Complexo Agro-Industrial do Chokué é
um projecto orçado em 60 milhões de dólares,
financiado com um empréstimo concedido pelo
Banco de Exportações e Importações (ExIm) da
China.
Segundo o site Macauhub, o objectivo central
do projecto é a resolução dos problemas cíclicos
de produção agrícola que se perde ao longo das
sucessivas campanhas tanto em Chokué como
nos arredores (vale do Limpopo) que afectam o
esforço desenvolvido pelos agricultores.
A fábrica a ser inaugurada, além de processar
arroz, castanha de caju e tomate, terá capacidade
para armazenar mais de 30 mil toneladas de
produtos agrícolas.
34
Abril 2015 | APRIL 2015
Factory funded by China
inaugurated in Mozambique
The factory of the Agro-Industrial Complex
of Chokué, in Gaza province, Mozambique, was
inaugurated by President Filipe Jacinto Nyusi in April,
said in a statement the Office of State Shareholdings
Management (Igepe).
The Agro-Industrial Complex Chokué is a $ 60
million project, financed with a loan from the ExportImport Bank (Ex-Im) of China.
According to the Macauhub site, the central aim of
the project is the resolution of the cyclical problems
of agricultural production that is lost during the
successive campaigns both in Chokué as around
(Limpopo Valley) affecting the efforts of the farmers.
The plant to be inaugurated, in addition to
processing rice, cashew nuts and tomatoes, will have
the capacity to store more than 30 thousand tons of
agricultural products.
Players agree on a minimum
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Entidades chegam a
acordo sobre preço
mínimo do algodão
Foi alcançado consenso sobre o preço do algodão a
vigorar este ano no país. Assim, o “ouro branco” de primeira
custará 10,25 meticais o quilo, enquanto o de segunda será
comercializado a nove meticais a mesma quantidade.
Os valores foram alcançados na cidade de Montepuez,
como resultado de uma negociação tripartida envolvendo
os produtores, fomentadores e o Governo, este último
representado pelo Instituto do Algodão de Moçambique (IAM).
Estes valores de compra do algodão produzido
este ano representam um decréscimo dos praticados
no ano passado, altura em que o algodão de primeira
foi comercializado a 11,25 meticais. Para Norberto
Mahalambe, director do Instituto do Algodão de
Moçambique (IAM), esta descida deveu-se à queda do
preço no mercado internacional.
José Domingos, presidente do Fórum Nacional
dos Produtores de Algodão (FONPA), salientou que
os praticantes daquela cultura têm consciência de
que o algodão tem muita dependência do mercado
internacional, realidade de que não podem fugir.
“Houve um trabalho sério na negociação mas como o
preço no mercado internacional caiu saímos a perder. No
entanto, este preço de 10,25 meticais é o mínimo fixado e
isso não quer dizer que o fomentador querendo não possa
aumentá-lo. Temos esta dura realidade a que, infelizmente,
estamos acostumados” - reconheceu.
Questionado se a situação da queda do preço não
desmotivaria os produtores, que podem abandonar
a prática desta cultura para apostar noutras, como
o gergelim, Domingos defendeu que o gergelim não
depende do preço do mercado internacional e por esta
razão “não é uma cultura que se pode confiar, porque
não tem saída para fora. Nós vamos continuar a produzir
algodão porque sabemos da sua importância”.
Refira-se que na presente campanha agrícola foram
lavrados em todo o país cerca de 140 mil hectares
envolvendo 190 mil produtores e espera-se produzir cerca
de 98 mil toneladas de algodão, sendo as províncias de
Nampula, Cabo Delgado, Niassa, Sofala, Manica e Tete
as que mais produzem o chamado “ouro branco”.
new agreement on price for
cotton
Consensus was reached on the price of cotton into
effect this year in the country. Thus, the first category “white
gold” will cost 10.25 meticais per kilo, while the second
category one will be sold to nine meticais the same amount.
The values have been discussed in the city of Montepuez
as a result of a tripartite arrangement involving producers,
developers and the Government, the latter represented by
the Cotton Institute of Mozambique (IAM).
These cotton purchase values produced this year
represent a decrease to what was charged last year,
when cotton was trading at 11.25 meticais. For Norberto
Mahalambe, director of the Mozambique Cotton Institute
(IAM), this decline was due to the price fall in the international
market. José Domingos, president of the National Forum of
Cotton Producers (FONPA), stressed that the practitioners
of that culture are aware that cotton has much dependence
on the international market, a reality they cannot escape.
“There was a serious work in the negotiation but as
the price on the international market fell we came to
lose. However, this price of 10.25 metical is the minimum
set and it does not mean that the developer wanting
cannot increase it. We have this harsh reality that,
unfortunately, we are accustomed “- he recognized.
Asked wether the situation of the price fall would
sadden the producers, who might abandon this culture
to bet in others, such as sesame seeds, Domingos
argued that sesame does not depend on the international
market price and therefore “is not a culture that can be
trusted because it has no way out. We will continue to
produce cotton because we know of its importance. “
In the current agricultural campaign about 140
hectares across the country were ploughed, involving
190 000 producers and they’re expected to produce
about 98 thousand tons of cotton, from the provinces
of Nampula, Cabo Delgado, Niassa, Sofala, Manica and
Tete, the ones that produce the so-called “white gold”.
www.revistabusinessconnect.com
35
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
Gaza: turismo em crescendo
Gaza: tourism growing
“A tendência de crescimento da actividade turística
na província de Gaza e o incremento de investimentos
no sector resulta das políticas adoptadas pelo Governo
nesta área, facto consubstanciado no ambiente de
negócios cada vez mais favorável, através de incentivos
fiscais, e da simplificação de procedimentos”.
Quem o diz é a Vice-Ministra da Cultura e Turismo, Ana
Comoana. A consideração foi feita na vila do Caniçado,
distrito de Guijá, na cerimónia de inauguração de mais um
Hotel Kapulana no país. A unidade hoteleira vem associar-se
a outros estabelecimentos similares já em funcionamento em
Nwadjahane, Chilembene, Moamba, Alto Molócuè e Mueda,
em Gaza, Maputo, Zambézia e Cabo Delgado, Funhalouro, na
província de Inhambane, e Gorongosa, na região central
de Sofala, enquanto decorrem obras em Sussundenga,
em Manica, e em Memba, em Nampula.
Segundo Comoana, a cerimónia foi o culminar de
uma das atribuições do Ministério da Cultura e Turismo,
de coordenar com os governos provinciais e distritais a
implementação de empreendimentos daquela natureza
em locais que carecem de estabelecimentos de
acomodação à escala nacional, unidades definidas para
comportarem em média entre seis e 16 quartos. A medida
insere-se na materialização do Plano Estratégico para o
Desenvolvimento do Turismo, que visa fazer face aos
constrangimentos da falta de condições de alojamento
condigno e a custos razoáveis nos distritos.
Foi em 1997 que o Governo decidiu lançar programas
de apoio financeiro ao empresariado nacional para
contribuir para o aumento da oferta de hospedagem,
o que culminou, em 2007, com a concepção do
denominado “Projecto Kapulana e Resorts”. Para
Comoana, “o mundo globalizado em que vivemos está a
ser a cada dia caracterizado por uma clientela cada vez
mais exigente e conhecedora de serviços de qualidade,
razão pela qual não basta apenas construir hotéis bonitos,
sendo sim imprescindível assegurar a hospitalidade e o
bom atendimento”.
36
Abril 2015 | APRIL 2015
“The growing trend of tourism in the province of
Gaza and the increase of investments in the sector
follows the policies adopted by the Government in this
area, whether embodied in the increasingly favorable
business environment, through tax incentives, and
the simplification of procedures”. So says the Deputy
Minister of Culture and Tourism, Ana Comoana. The
consideration was made in the village of Caniçado,
Guijá district, at the opening ceremony of another
Kapulana Hotel in the country. The establishment adds
to other similar establishments already operating in
Nwadjahane, Chilembene, Moamba, High Molócuè
and Mueda, in Gaza, Maputo, Zambezia and Cabo
Delgado, respectively. According to the minister, there
are also already completed and equipped similar hotels
in Funhalouro, in Inhambane province, and Gorongosa,
in central Sofala, while arising works in Sussendenga in
Manica, and Memba, in Nampula.
According to Comoana, the ceremony was the
culmination of one of the tasks of the Ministry of Culture
and Tourism: to coordinate with provincial and district
governments to implement projects of this nature
in places that lack accommodation establishments
nationwide, now bearing units that comprise between
six and 16 rooms. The measure is part of the realization
of the Strategic Plan for Tourism Development, which is
to address the constraints of the lack of decent housing
conditions and at a reasonable cost in the districts.
It was in 1997 that the government decided to launch
financial support programs to national entrepreneurs
to contribute to the increase in hosting offer, which
culminated in 2007 with the design of the so-called
“Project Kapulana and Resorts”.
According to Comoana, “the best advertising we
can do is to ensure customer satisfaction, watching
the standardization of services, attention to detail in
order to make a difference to the success of any hotel
project”.
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
ZimpetoMarracuene:
Obras do
gasoduto na
recta final
A
instalação da conduta de gás doméstico da
zona do Zimpeto à vila de Marracuene está
praticamente concluída, estando-se neste
momento na fase de acertos finais, devendo
os testes serem feitos em finais do mês.
Fonte da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos
(ENH) disse que a actual fase é o culminar dos trabalhos
de colocação do gasoduto para a sede distrital de
Marracuene iniciados a 18 de Dezembro do ano passado,
prevendo a canalização daquele combustível.
António Matola, director de Gestão de Operações na
ENH, precisou que as acções agora em curso consistem
na montagem de válvulas, umas para os ramais de
ligação aos futuros consumidores e outras de segurança,
a serem usadas para o bloqueio de circulação de gás em
situações de emergência.
O gasoduto que parte do Zimpeto para Marracuene
tem uma extensão de 15 quilómetros.
Na primeira etapa do projecto, que teve início em
Setembro último, foi montada uma rede primária de 62
quilómetros de extensão, com um anel que cobre diversos
bairros da capital, num trabalho orçado em 38.2 milhões
de dólares desembolsados pela companhia coreana
Kogas, parceira da ENH na iniciativa de distribuição do
gás no Grande Maputo.
As obras da segunda fase estão avaliadas em
quatro milhões de dólares norte-americanos, igualmente
desembolsados pela Kogas.
De salientar que a distribuição e comercialização de gás
natural para uso doméstico na cidade de Maputo e distrito de
Marracuene foram concessionadas à ENH em Novembro de
2009, através de um contrato assinado com o Governo.
Para a implementação do projecto, lançado em Março
de 2013, a ENH firmou uma parceria com a Kogas,
resultando na constituição da sociedade ENH-Kogas.
Marracuene: pipeline works
on final stretch
The installation of domestic gas duct in Zimpeto’s
area at Marracuene village is almost complete and
is at this moment at the stage of final arrangements.
Source of the National Hydrocarbons Company (ENH)
said that the current phase is the culmination of the
pipeline installation work for the district headquarters
of Marracuene started on 18 December last year,
providing for the channeling of that fuel.
Antonio Matola, Director of Management Operations
in ENL, stated that the measures now in progress in
the structuring of valves, one for connecting routes to
future consumers and other security, to be used for gas
circulation in blocking situations of emergency.
The pipeline that parts from Zimpeto to Marracuene
has a length of 15 kilometers.
In the first stage of the project, which began last
September, a primary network of 62 kilometers in length
was mounted with a ring that covers several districts
of the capital, a budgeted work of 38.2 million dollars
disbursed by the Korean company Kogas, partner of ENL
in the gas distribution initiative in the Greater Maputo.
Work on the second phase is estimated at four
million US dollars, also paid by Kogas.
Note that the distribution and marketing of natural gas
for domestic use in the city of Maputo and Marracuene
district was concessioned to ENL in November 2009,
through a contract with the Government. To implement
the project, launched in March 2013, ENL has partnered
with Kogas, resulting in the formation of ENH-Kogas
society.
www.revistabusinessconnect.com
37
ECONOMIA | BUSINESS AS USUAL
CTA e USAID sugerem debate sobre custo de
mão-de-obra no país
A
Confederação das Associações Económicas
(CTA) e a Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento (USAID) sugerem que haja
um debate sobre o custo da mão-de-obra
no país, num documento intitulado “Competitividade de
Moçambique e o Boom dos Recursos Naturais”.
A discussão pretende apurar até que ponto utilizar
mão-de- obra barata pode desenvolver a economia de
Moçambique, tomando por base dois argumentos: “os
baixos custos de mão-de-obra podem ser atractivos para
a indústria de trabalho intensivo”, e “o trabalho de baixo
custo normalmente significa que há grandes populações
de desempregados ou subempregados a receberem
salários baixos.
O estudo toma como baixo um salário mínimo de
70 dólares (cerca de 2000 Mt), portanto, abaixo do nível
actual.
Itália confirma apoio
a Moçambique
O subsecretario de Estado no Ministério do Trabalho e
Políticas Sociais da Itália, Hon. Luigi Bobba, inicia hoje até
a próxima sexta-feira uma visita de trabalho ao nosso país
com intuito de confirmar as relações bilaterais existentes
entre os dois países.
Em Moçambique, aquele dirigente vai manter
encontros com as autoridades e membros do Governo,
representantes da sociedade civil e operadores italianos
em Moçambique, para além de visitar a Escola Profissional
Estrela do Mar, situada na província de Inhambane. O
ministro italiano vai ainda reafirmar o compromisso da Itália
em apoiar o nosso país no processo de desenvolvimento
económico, incluindo as áreas de cooperação bilateral,
com destaque para a educação e formação profissional,
apoiando os esforços do país na criação de emprego e
promovendo um crescimento económico inclusivo.
38
Abril 2015 | APRIL 2015
CTA and USAID suggest
debate cost of manual
labor
The Confederation of Business Associations (CTA)
and the United States Agency for Development (USAID)
suggest that there should be a debate on the cost of
hand labour in the country, in a document entitled
“Competitiveness of Mozambique and the Boom of
Natural Resources “.
The discussion aims to analyze to what extent using
cheap labour can develop the economy of Mozambique,
based on two arguments: “the low hand labour costs
may be attractive to the labor-intensive industry,” and
“the low-cost labour usually means that there are large
populations of unemployed or underemployed in lowpaid jobs.
The study takes as low a minimum wage of $ 70
(about 2000 Mt), therefore, below the current level.
Italy confirms support to
Mozambique
The Undersecretary in the Ministry of Labour and
Social Policies in Italy, Hon. Luigi Bobba, has recently
visited Mozambique, with the aim of confirming the
existing bilateral relations between the two countries.
In Mozambique, the leader has met with the
authorities and government officials, civil society
representatives and Italian operators in Mozambique,
besides visiting the Professional School Star of the
Sea, located in Inhambane province. The Italian
minister has also reaffirmed the commitment of Italy
to support our country in the economic development
process, including the areas of bilateral cooperation,
with emphasis on education and training, supporting
the country’s efforts in creating jobs and promoting
growth inclusive economic.
OPINIÃO | OPINION
As Regras
de Sucesso!
ÉLIO MARTINS MUDENDER
SEKELEKA – Consultório Psicológico E Serviços
Cel: 829535550 / 844246868 - [email protected]
‘Não é sonhar, é fazer… não deixe o medo ser um
obstáculo… espere pelo inesperado e esteja sempre
pronto… trabalhe duro e divirta-se a sério…’
(Mark Cuban)
Todos nós almejamos SUCESSO. Seja como for a nossa
concepção de sucesso, a verdade é que todas as pessoas
almejam alcancá-la. Seja no aspecto económico, social,
artístico, político, cultural, etc. Mas porque é que mesmo
que todas as pessoas ambicionem o sucesso, nem todas
elas conseguem alcançar esta ambiciosa meta? O que
difere uma pessoa de sucesso das outras? Será pela sua
beleza? Pelo seu porte físico? Pela sua raça? Nem tanto.
O que difere as pessoas de sucesso das outras, são as
suas atitudes. Isso mesmo: ATITUDES. Você já pensou
sobre o que costuma fazer para granjear o sucesso que
tanto almeja na sua vida? Quase todos ambicionamos ter
um bom emprego. Conduzir um bom carro. Viver numa
boa casa. Termos uma família maravilhosa. Curtirmos a
vida com prazer… Pois, é justo que assim sonhemos,
porque afinal, sonhar é bom. Mas o que fazemos para
tornar esses sonhos uma realidade? Lembre-se: Não
basta apenas pensar. É preciso fazer!
As pessoas de sucesso, independentemente da época
ou lugar em que vivem ou viveram; da sua raça; nível
académico; credo político ou religioso e outros atributos
possíveis, parecem apresentar algumas características em
comum: a sua Inteligência Emocional. A sua capacidade
de tomar a dianteira das coisas, sem medo de errar.
Se erram, aprendem logo do erro, e muito rapidamente
erguem-se e continuam com a batalha. São pessoas
focadas nos seus objectivos, por isso, conseguem
assumir uma posição de liderança e atrair inúmeras
forças a seu favor. Lembram-se da história do S. Jobs,
o fundador da Aple? Lebram-se do Bil Gates, o dono da
Microsoft? Conhecem a história do Picasso que começou
a pintar em retalhos de papel? Já ouviram falar de Mark
Cuban, o multimilionário, que começou a sua carreira
de empresário, vendendo leite em pó, de porta a porta?
Esses casos de sucesso sempre são acompanhados
por um espírito de muita luta… muita aprendizagem e
um grande foco nos objectivos. Por isso, mais do que
ambicionar o sucesso, como diz o autor do livro, A Magia
de Pensar em Grande, David Schwartz, vamos partir para
a acção. Não vale apena procastinar. Vamos logo meter a
mão na massa. Para frente é o caminho!
The rules to Success!
‘Don’t just dream, do ... do not let fear become an
obstacle ... expect the unexpected and always be
ready ... work hard and play hard’
(Mark Cuban)
We all long for SUCCESS. Whichever our vision of
success, the truth is that all people long to reach it.
Whether in the economic aspect, social, artistic,
political, cultural, etc. But why is it that all people
ambitious for success, not all of them can achieve this
ambitious goal? What distinguishes a successful person
to another? Will it be for its beauty? By their physical
size? For their race? Not so much. What distinguishes
successful people from the other, are their attitudes.
That’s right: ATTITUDES. Have you thought about what
you usually do to gain the success you crave in your
life? We all aspire to have good jobs. Drive a nice cars
and have a good home. Have a wonderful family and
get the best out of life... Well, it’s just to let us dream,
because after all, dreaming is good. But what we do to
make these dreams a reality? Remember: You cannot
just think. You need to do!
Successful people, regardless of time or place in which
they live or have lived; of race; academic achievement;
political beliefs or religion and other possible attributes,
seem to have some characteristics in common: their
Emotional Intelligence. Your ability to take the lead
of things, without fear of error. If errors happen you
will soon learn the error, and very quickly rise up
and continue the battle. People are focused on their
objectives, therefore, can take a leadership position and
attract numerous forces in their favour. Invest in a bold
and creative approach. Do you remember the story of
S. Jobs, the founder of Apple? Remember Bill Gates,
owner of Microsoft? You know the story of Picasso that
began painting scraps of paper? Have you heard of
Mark Cuban, the billionaire, who began his career as
businessman, selling milk powder, door to door? These
success stories are always accompanied by a spirit of
much struggle ... a lot of learning and a major focus in
the objectives. Therefore, rather than aim for success,
as the author of the book, The Magic of Thinking Big,
David Schwartz, let’s move on to the action. Its not
worth being a procrastinator. go get your hands dirty.
www.revistabusinessconnect.com
39
CIÊNCIA
Lixo no Espaço vai
ser limpo a laser
Powerful Laser Beam Zaps
Out Dangerous Space Junk in
Orbit
Há já algum tempo que as agências espaciais têm
tentado perceber como eliminar detritos espaciais, tais
como antigos satélites, foguetes e aeronaves flutuando
no espaço. Actualmente, há uma estimativa de 500 mil
peças de lixo espacial a orbitar a Terra, a uma velocidade
de 28163.52 kms por hora. Lixo que pode causar danos
a outros satélites e até mesmo à Estação Espacial
Internacional (ISS).
A equipe japonesa de cientistas do Instituto de
Pesquisa Riken descobriu agora uma solução para
eliminar os destroços. Os investigadores estão agora a
propor a usar uma técnica que irá envolver explodir cerca
de 3.000 toneladas de detritos usando um laser de fibra
óptica montado na ISS.
Os cientistas afirmam que isso implicaria um processo
de duas etapas. Para controlar os detritos espaciais, os
pesquisadores poderão usar o telescópio extremo de
infravermelhos do Observatório Espacial da Agência
Espacial Europeia, originalmente concebido para detectar
os raios cósmicos de alta energia que atingem o planeta.
A etapa seguinte envolverá o uso de um sistema de
laser que poderá gerar uma ablação ou vaporização
plasma que forçará o objecto a diminuir a sua velocidade
orbital levando a uma re-entrada na atmosfera da Terra.
A equipa planeia agora fazer uma experiência de
teste no laboratório espacial de órbita com uma pequena
versão de 20 centímetros do telescópio EUSO a par com
um laser de 100 fibras. De acordo com o principal autor
do estudo, Toshikazu Ebisuzaki, se o plano der certo, a
equipa vai instalar uma versão de grande escala montado
na ISS que irá incorporar um telescópio três metros e um
laser com 10.000 fibras.
Além do ISS, o projecto poderá também ser realizado
com uma missão de voo, dado que o laser poderá
ser colocado em órbita polar, a uma altitude de 800
km, onde a maior concentração de detritos espaciais
está localizada. O estudo foi publicado na revista Acta
Astronautica.
40
Abril 2015 | APRIL 2015
Space agencies have been trying to figure out how to
eliminate space debris such as defunct, old satellites, rockets
and spacecraft floating around space. To date, there are
an estimated 500,000 pieces of space junk orbiting Earth
travelling at speeds of 17,500 miles per hour as this dangerous
speeding debris can apparently cause serious damage to
other satellites and even to the International Space Station.
A Japanese team of scientists from Riken research
institute has now come up with a solution. Researchers
are now proposing to use a technique that will involve
blasting some 3,000 tons of debris using a fiber optic
laser that is mounted on the ISS.
However, researchers claim that this would involve a
two step process. In order to track these space debris,
researchers will use the existing European Space Agency’s
Extreme Universe Space Observatory’s infrared telescope
that is originally designed to detect high energy cosmic rays
that hit the planet.The next step involves using a fiber optic
laser system that will shoot and knock out objects away from
the trajectory and orbit of existing satellites and the ISS until
these space junk are burned in the Earth’s atmosphere.
The intense laser beam will focus itself on the debris and
will generate a high velocity plasma ablation or vaporization
that will force the object to lessen its orbital velocity leading to
a re-entry to the Earth’s atmosphere. The team is now planning
to deploy a relatively small proof of concept experiment on the
orbiting space lab with a small 20 centimeter version of the
EUSO telescope along with a laser consisting of 100 fibers.
According to lead author of the study, Toshikazu Ebisuzaki,
if the plan goes well, the team will now install a full scale
version mounted on the ISS that will incorporate a three meter
telescope and a laser with 10,000 fibers.Apart from the ISS,
this plan could also become a free flyer mission where it can
be placed into polar orbit with an altitude of 800 kilometers
where the greatest concentration of space debris is located.
MARKETING
Superbrands Moçambique
com 24 marcas este ano
São 24 marcas, melhor, 24 super-marcas que farão parte
este ano de um dos maiores eventos ligados ao branding e à
publicidade em Moçambique: o Superbrands Moçambique.
A organização homenageia anualmente um conjunto
de marcas com base na opinião do público em geral
e de um conselho que é constituído por empresários
e profissionais a actuar em Moçambique nas áreas de
marketing, comunicação e jornalismo.
O evento junta 24 marcas participantes até ao
momento, a maioria delas familiares do grande público.
Para ser uma Super-Marca, uma Superbrand - diz
Patrícia Aquarelli – há normalmente um longo caminho
a percorrer, que passa pela criação de valor junto dos
públicos-alvo e sobretudo, de uma relação estreita,
emocional com os clientes actuais e futuros. É por isso
que a coordenadora do Superbrands Moçambique opta
por falar de amor às marcas, uma ligação forte entre um
produto e o seu consumidor. “Nós gostamos de dizer
que são marcas que amamos, e por isso optámos por
oferecer uma identidade nova às empresas que aderiram.
O conceito-base foi muito bem acolhido e agora vai ser
replicado no Brasil”, adiantou à Business Connect.
Miguel Proença, também ele coordenador do
Superbrands Moçambique, diz que o “Marcas que
Amamos / Brands we Love” – tem uma estética própria
nesta que será a 3ª edição e que foi transposta para toda a
comunicação que está a ser veiculada na imprensa escrita,
rádio, outdoors e TV. Por outro lado, refere, houve também
uma nova abordagem na selecção das marcas através de
um estudo de mercado interno feita para as marcas pela
empresa Multidados bem como a realização de uma série
de Conferências coordenadas pela Superbrands de modo
a trazer conhecimento e divulgá-lo entre os profissionais de
Comunicação e Publicidade do mercado moçambicano.
A primeira palestra, intitulada Brand 4.0, foi
apresentada por Pedro Veloso da Interbrand Portugal e
Central África. A Superbrands - que começou por ser
um programa de rádio na BBC Radio London em 1994
é uma organização internacional e independente,
que se dedica à promoção da politica do branding e ao
reconhecimento das marcas de excelência em 89 paises
desde 1995. Em apenas 15 anos, o evento conseguiu
tornar-se numa iniciativa de sucesso a nível mundial.
Superbrands Mozambique
with 24 brands this year
24 brands, no…sorry, super-brands will be part of
one of this year’s biggest events related to branding and
advertising in Mozambique: Mozambique Superbrands.
The organization annually honours a set of brands based
on public opinion and an independent board that is made up
of entrepreneurs and professionals operating in Mozambique
in the areas of marketing, communications and journalism.
The event joins 24 participating brands to date, most
of them well-know to the general public. To become a
Superbrand - says Patricia Aquarelli - there is usually a
long way to go, creating value for audiences and above
all, establishing an intense, emotional relationship with
current and future customers. That is why the coordinator
of Superbrands Mozambique prefers to speak about
love towards brands, a strong link between a product
and its consumer. “We like to say that these are brands
we love, and so we opted to offer a new identity to
companies that participated. The basic concept was
very well accepted and will now be replicated in Brazil”,
Patrícia stated to Business Connect magazine.
Miguel Proença, also coordinator of Superbrands
Mozambique, says “Brands we Love” – will have its own
aesthetics applied to this 3rd edition which has been
translated into all communication that is being conveyed
in the press, radio, billboards and TV. On the other hand,
Mr. Proença says, there was also a new approach in the
selection of brands through an internal market study done
by Multidados, along with the organization of a series
of conferences coordinated by Superbrands to bring
knowledge and disseminate it among Communication and
Advertising professionals from the Mozambican market.
The first lecture, entitled Brand 4.0, was presented
by Pedro Veloso from Interbrand Portugal and Central
Africa. Superbrands - which began as a radio show on
BBC Radio London in 1994 - is an international and
independent organization, dedicated to promoting the
branding policy and the recognition of premium brands
in 89 countries since 1995. In 15 years, the event has
managed to become a successful initiative worldwide.
www.revistabusinessconnect.com
41
COTEC
SOAPP® é uma plataforma de produtividade e
de gestão inovadora que permite uma eficaz gestão
operacional, comercial, administrativa, financeira e
logística, através da integração nativa entre todas as suas
ferramentas e módulos funcionais.
SOAPP® é web-based, multilingue, multi-empresa,
multi-moeda e modular, disponibilizando as ferramentas
essenciais para a gestão das equipas, dos processos e
dos projectos, com um enfoque na gestão dos custos
e da rentabilidade das operações, assegurando a total
mobilidade dos utilizadores.
Permite a qualquer organização implementar boas
práticas de gestão, num período de tempo extremamente
curto, de acordo com as seguintes normas e referenciais:
ISO 9001:2008, NP 4457:2007 e PMI® PMBoK®.
A plataforma SOAPP® compreende os seguintes módulos:
- SOAPP® Essentials: calendário, contactos, e-mail,
notas, instant messaging, pastas partilhadas, gestão de
férias, correspondência e incidentes de qualidade, portal
extranet, etc.
- SOAPP® CRM: gestão de processos, documentos e
custeio, gestão comercial e contratual;
- SOAPP® Financials: facturação, compras, bancos,
reembolso de despesas, stocks e procurement;
- SOAPP® Project: planeamento, orçamentação, gestão
da capacidade, gestão documental e reporting
SOAPP® Knowledge & Innovation: gestão do
conhecimento e do processo de investigação,
desenvolvimento e inovação.
SOAPP® potencia a melhoria da produtividade das
equipas de trabalho e disponibiliza informação de gestão
consolidada em tempo-real!
42
Abril 2015 | APRIL 2015
SOAPP® is an innovative productivity and management
platform that provides an effective operational, financial,
sales, administrative and logistics management, through
native integration between all of its tools and modules.
SOAPP® is web-based, multilingual, multi-company,
multi-currency and modular, providing the essential
tools for managing teams, processes and projects,
with a focus on cost and profitability management of
the operations, ensuring seamless mobility of its users.
SOAPP® enables any organization to implement
best management practices in an extremely short period
of time in accordance with the following standards: ISO
9001:2008, NP 4457:2007 and PMI® PMBOK®.
SOAPP® platform comprises the following modules:
- SOAPP® Essentials: calendar, contacts, email,
notes, instant messaging, vacations management,
shared folders, correspondence management, quality
incidents management, extranet portal, etc.
- SOAPP® CRM: process, document, cost, sales
and contract management;
- SOAPP® Financials: invoice, purchase, banks,
expense reimbursement, stocks and procurement
management;
- SOAPP® Project: planning, budgeting, capacity
management, document management and reporting
- SOAPP® Knowledge & Innovation: knowledge
management and research, development and
innovation process management
SOAPP® leverages teamwork productivity of and
provides consolidated management information in realtime!
SOAPP® is a registered trademark of New
Consulting. Porto, São Paulo, Maputo and Luanda.
TECNOLOGIA | TECHNOLOGY
Developers gearing up
for for Apple Watch
Programadores
preparam-se para o
Apple Watch
Os programadores estão a preparar-se para se
preparar aplicativos para o mais recente produto da
Apple, o Apple Watch. O relógio tem criado buzz e foi
assim durante a sessão de pré-encomenda. O relógio
Apple deverá sair a 24 de Abril.
Os programadores estão a pensar fora da caixa ao
procjetar a experiência do usuário dos aplicativos que
são direcionados para o Apple Watch e por isso o gadget
tem muitas aplicações projectadas especificamente para
tornar mais fácil a utilização a partir do pulso. Com uma
área limitada de interacção, os programadores precisam
de se concentrar sobre o uso do núcleo das apps para
uma experiência de utilizador simples e interativa. O vicepresidente da Cynpase Romasha Roy Choudhury disse:
“Os programadores precisam de abraçar este tempo de
atenção reduzido dos utilizadores e incorporá-lo no design
de produto. Estudar cuidadosamente e compreender as
decisões de design da Apple para miniaturizar as suas
apps no relógio é uma óptima maneira de olhar para a
inspiração”.
A Yahoo já desenvolveu três novas apps para o Apple
Watch, que virão com o relógio quando for lançado.
Adam Cahan, vice-presidente sénior de Mobile e Vídeo
da Yahoo disse: “Estamos sempre atentos à forma como
os utilizadores irão envolver- se com novas experiências e
vemos o computador de pulso como uma oportunidade
de repensar as nossas experiências de produto. Os
designers geralmente precisam de fronteiras, portanto,
programámos para a simplicidade e para as expectativas
dos utilizadores desse ecrã”.
A Yahoo redesenhou as aplicações para dar valor aos
utilizadores, de modo a tornar a experiência mais pessoal
na utilização. As apps da Yahoo que serão incluídas com
o relógio são o Yahoo Sports Fantasy, Yahoo tempo e
Yahoo News Digest. O TripAdvisor também confirmou
uma versão redesenhada da sua app, que pode ser
descarregada na App Store para o Watch.
Developers are gearing up to prepare apps for
Apple’s latest product, Apple Watch. The watch
has been creating quite the buzz during their preorder session for the past week. The Apple watch is
scheduled to release on April 24th and you can only
pre-order online.
The Apple watch has many built-in apps that are
designed specifically for the watch to make it easier for
people to use the apps right from their wrist. Developers
are having to think outside the box when designing
the user experience of the apps that are targeted for
the Apple Watch. With limited area of interaction,
developers needs to focus on the core use of the apps
for a simple and interactive user experience. Cynpase’s
Vice President Romasha Roy Choudhury mentions
“Developers need to embrace this reduced attention
span of users fundamentally into their product design.
Carefully studying and understanding Apple’s design
decisions for miniaturizing their apps for the watch is a
great way to look for inspiration.”
Yahoo has developed three new apps for the Apple
Watch which will be built-in with the watch when it’s
released. Mr. Adam Cahan, Senior Vice President of
Mobile and Video of Yahoo said:
“We’re always looking at how users will engage with
new form factors, and we’ve taken the wrist computer
as an opportunity to rethink our product experiences.
Design generally loves constraint, so we rebuilt for the
simplicity and user expectations of this screen.”
Yahoo has redesigned their apps to gain a value
from the users to make the experience a bit personal for
their use. The Yahoo apps that will be included with the
watch are Yahoo Sports Fantasy, Yahoo Weather and
Yahoo News Digest. TripAdviser has also confirmed
a redesigned version of their app which can be
downloaded from the app store for the Watch. The app
focuses the core use of TripAdvisor’s service and uses
the new feature on the watch called “Glance”. Users
will be able to swipe up and down to view updates from
TripAdvisor.
www.revistabusinessconnect.com
43
INSÓLITOS | ODD STUFF
Mulher do
Tennessee acorda
após meses em
coma e descobre
que deu à luz
de quatro meses de coma que os médicos temiam ser
permanente e descobriu que tinha dado à luz um menino,
de acordo com a família. Sharista Giles, 20 anos, estava
de quatro meses de gravidez, quando teve um acidente
de carro perto de Nashville a 06 de Dezembro, de acordo
com as informações de uma página de Facebook gerida
pelos familiares.
Os médicos disseram à família que ela tinha apenas
uma probabilidade de 10 por cento de sair do coma. No
final de Janeiro, ela deu à luz um rapaz de 500 gramas,
que a família chama de bebé L. Sharista abriu os olhos
pela primeira vez desde o acidente, reconheceu o pai, e
viu uma foto do seu filho, que tem vindo a ganhar peso
e agora pesa mais de seis quilos, segundo a página do
Facebook.
“Sharista tem os olhos abertos e pisca e aperta os
nossos dedos quando lhe pedimos. Graças a Deus! Ela
estava a ouvir a voz do pai e nós mostrámos-lhe uma foto
do bebé L e ela viu-o!!!”, disseram. Beverly Giles, a tia de
Sharista, disse à ABC News que a família se manteve
sempre positiva, apesar do prognóstico sombrio para a
sua recuperação. “Eles já tinham perdido a esperança.
Mas nós nunca desistimos. Ela lutou muito e bem”, disse
a família.
Giles está recuperar no Centro de Cuidados e
Reabilitação de Harriman, Tennessee, desde o início do
ano.
A mãe Giles disse aos media que a filha sofreu um
traumatismo craniano no acidente de carro, que ocorreu
quando um amigo adormeceu ao volante, embatendo
contra uma barreira de cimento.
Jiro Mendez e Elias Ecevo, dois colegas de quarto,
44
Abril 2015 | APRIL 2015
Tennessee woman awake
from coma, learns she gave
birth
A Tennessee woman awakened this week from a
four-month-long coma that doctors had feared would
be permanent and learned that she had given birth to a
baby boy, according to her family.
Sharista Giles, 20, was four-months pregnant when
she was involved in a car crash near Nashville on
Dec. 6, according to information on a Facebook page
managed by her relatives.
Doctors told her family she had only a 10 percent
chance of coming out of the coma, it said. In late
January, she gave birth to a one-pound, 14-ounce baby
boy who the family calls Baby L.
On Wednesday, Sharista opened her eyes for the
first time since the accident, acknowledged her father,
and saw a photo of her son, who has been steadily
gaining weight and now weighs more than six pounds,
the Facebook page said.
“Sharista has her eyes open n blinking n squeezing
our fingers when we ask her to. Praise the Lord! She
was following her daddy’s voice n we showed her a
picture of Baby L n she seen him!!!” the post reads.
Beverly Giles, Sharista’s aunt, told ABC News the
family had remained positive even though doctors had
a grim prognosis for her recovery.
“They already gave up hope. We never gave up.
She’s fought this hard,” she said.
Giles has been recuperating at Harriman Care and
Rehab Center in Harriman, Tennessee, since earlier this
year, according to social media postings. The hospital
did not immediately respond to a request for comment
about Giles’ condition on Friday.
Giles’ mother told ABC affiliate WATE her daughter
suffered head trauma in the car crash, which occurred
when a friend dozed off behind the wheel, slamming
into a concrete barrier.
INSÓLITOS | ODD STUFF
Debate sobre iPhone
vs Android acaba em
sangue
acabaram a esfaquear-se um ao outro com garrafas de
cerveja partidas numa discussão sobre qual o melhor sistema:
o iPhone ou o Android. Mendez foi encontrado desorientado
por uma mulher num parque de estacionamento.
A mulher chamou a polícia, que inicialmente teve
dificuldade em questionar os dois homens, porque
ambos falavam muito pouco inglês. O Departamento de
Polícia de Tulsa disse que os dois estavam a beber com
outro amigo que fugiu antes de a polícia chegar.
Ecevo bateu primeiro em Mendez com a garrafa. Em
seguida, Ecevo tentou roubar o carro de Mendez para
escapar, disse o Departamento de Polícia de Tulsa à
ABC News. O carro de Mendez foi encontrado perto do
apartamento. “Em mais de 35 anos como um policial, este
é um dos motivos mais estranhos que já vi por agressão,”
Maj. Rod Hummel da polícia de Tulsa disse à ABC News.
À medida que mais detalhes emergiram do incidente,
constatou-se que ambos os homens tinham vários
cortes no corpo. Ambos receberam ajuda médica depois
de serem detidos e presos na Cadeia de Tulsa County.
Ambos foram acusados de agressão com arma mortal.
O terceiro homem não foi identificado.
iPhone vs Android
Na indústria de tecnologia, o debate continua. As
últimas unidades de iPhone e Android submetidas a
comparação são o Samsung Galaxy S6 eo iPhone
6. O Galaxy S6 ganhou supostamente num teste de
durabilidade em relação ao iPhone 6 e, possivelmente, irá
também ganhar o teste contra o iPhone 6 plus, segundo
a Comunidade Android. No entanto,publicações
especializadas admitem que os programadores ainda
preferem o sistema iOS ao Android. Uma recente
avaliação da revista Forbes também atribuiu uma ligeira
liderança do iPhone 6 face ao Galaxy S6.
Bloody issues Over iPhone Vs
Android Debate
Two friends having a drinking spree ended stabbing
up each over an iPhone-versus-Android debate. Both
men ended covered in blood and arrested by police.
Which phone is better? iPhone or an Android?
Roommates Jiro Mendez and Elias Ecevo stabbed each
other with pieces of broken beer bottles when they argued
over which phone is better: the iPhone and an Android.
Mendez was found disoriented by a woman at the parking
lot of the Evergreen Apartments, Channel 8 reported.
The woman called the police who had initially had a
hard time questioning the two men because both speak
very little English. The Tulsa Police Department said the
two were drinking with another friend who escaped the
scene just in time as the police arrived.
It was Ecevo who first hit Mendez with a bottle. Ecevo
then tried to steal Mendez’ car to escape, the Tulsa Police
Department told ABC news. Mendez’ car was found parked
just within a short distance from the apartment.
“In over 35 years as a cop, this is one of the oddest
reasons I’ve seen for assault,” Maj. Rod Hummel of the
Tulsa police told ABC News.
As more details emerged of the incident, it was found
that both men suffered several cuts on their bodies. Both
of them received proper medical attention after being
arrested and detained at the Tulsa County Jail. They were
both charged with assault with a deadly weapon. The
third man has not been identified as of press time.
iPhone vs Android
Elsewhere in the tech industry, the debate continues. The
latest iPhone and Android units subjected to comparison are
the Samsung Galaxy S6 and the iPhone 6.
The Galaxy S6 is said to have won a durability test versus
the iPhone 6 and will possibly also win the test versus the
iPhone 6 plus, that is according to the Android Community.
Meanwhile, BGR reported that developers still prefer iOS
over Android. A review from Forbes saw the iPhone 6 still
at a better edge over the Galaxy S6.
www.revistabusinessconnect.com
45
INSÓLITOS | ODD STUFF
Trabalhador aéreo
adormece e levanta
voo sem querer
Um voo para Los Angeles foi forçado a fazer uma
aterragem de emergência num aeroporto de Seattle
após ter descolado com preso numa área de carga sob a
cabine, onde tinha adormecido.
O piloto do vôo 448 da Alaska Airlines começou a
ouvir sons estranhos na parte inferior da aeronave, após
a descolagem do Aeroporto Internacional de SeattleTacoma, sul de Seattle, disse a companhia em comunicado.
O comandante referiu também ter ouvido gritos a partir do
porão de carga, disse um porta-voz do aeroporto.
Quando a aeronave regressou em segurança após
estar no ar por 14 minutos, o agente de rampa foi
encontrado no interior do compartimento de carga
dianteiro, que é pressurizado e tem temperatura
controlada, adianta o comunicado.
Depois de sair, o empregado da Menzies Aviation disse
às autoridades que se tinha deixado dormir, disse a Alaska
Airlines. “O agente de rampa parecia OK, e foi transportado
para o hospital por precaução”, disse a companhia no site.
“Estamos a investigar o assunto”, concluíram.
Homem cego morde
em traficante de droga
Um invisual disse perante um tribunal francês que foi
ele, e não o seu cão-guia, que mordeu um traficante que
lhe quis vender erva verdadeira, em vez de marijuana.
“Fui eu que o mordi. O meu cão não ia fazê-lo. Os
cães-guia não são de atacar”, reportou a Ouest France,
sem divulgar o nome do indivíduo.
O “vendedor surumático”, como o jornal apelidou o
comerciante, foi condenado a quatro meses de prisão
por bater no cego. Ele cumprirá a sentença em prisão
domiciliária, com uma pulseira electrónica.
46
Abril 2015 | APRIL 2015
Plane worker falls asleep
and takes off unknowingly
A Los Angeles-bound Alaska Airlines flight made an
emergency landing at a Seattle-area airport on Monday
afternoon after it took off with a worker trapped in a
cargo area under the cabin where he had fallen asleep,
the U.S. carrier said.
The pilot of Alaska Airlines flight 448 reported
hearing banging from beneath the aircraft after takeoff
from Seattle-Tacoma International Airport, south of
Seattle, the statement said.
Screaming could also be heard from the cargo hold,
an airport spokesman said.
When the aircraft returned safely after being in the
air for 14 minutes, a ramp agent was found inside the
pressurized and temperature-controlled front cargo
hold, the statement said.
After exiting, the Menzies Aviation employee told
authorities he had fallen asleep, Alaska Airlines said in
a statement.
“The ramp agent appeared OK, and was transported to
the hospital as a precaution,” the airline said on its website.
“We are actively investigating the matter.”
Blind man didn’t turn blind
eye on dope dealer
A blind man has told a French court that it was he,
not his guide dog, who bit a dope dealer selling him real
grass rather than the stuff that gets you stoned.
“I bit him. My dog didn’t do it. Guide dogs are not
attack dogs,” Ouest France daily, who reported the
story, quoted the unnamed man as saying.
The “lawn seller”, as the newspaper dubbed the
dealer, was sentenced to four months in jail for hitting
the blind man. He will serve his jail sentence home with
an electronic bracelet.
OPINIÃO | OPINION
www.revistabusinessconnect.com
47
OPINIÃO | OPINION
48
Abril 2015 | APRIL 2015
Download

Revista Business Connect