Diagnóstico do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de
Saúde por pequenos geradores do município de Sorocaba
Camila P Bortoletto1, Inara R Assumpção2, Aline Parmezan 3, João Scarpanti4, Elisabeth P Teixeira5
1
Senac- Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
2,3,4
FATEC-SO- Faculdade de Tecnologia de Sorocaba
[email protected]
[email protected]
1. Introdução
2. Diagnóstico preliminar dos pequenos
geradores de Sorocaba
Independente da quantidade de resíduos de
serviço de saúde RSS gerados, é necessário o
gerenciamento, conforme legislações. No município
estão cadastrados 649 pequenos geradores de RSS,
totalizando 18.970Kg/mês. Na região estabelecida, que
está situada entre algumas das principais ruas e avenidas
e na proximidade dos grandes hospitais, são encontrados
168 desses pequenos geradores (25%),
Durante o trabalho de campo, foi esclarecido a
relevância da pesquisa e aplicado o questionário semiestruturado. Os resultados preliminares em gráficos para
melhor visualização.
A figura a seguir refere-se ao total de pequenos
geradores na área estabelecida, a quantidade pesquisada
e dentro desta, o conhecimento das legislações e a posse
do Plano de Gerenciamento de RSS.
Pequenos Geradores
120
100
Porcentagem
100
75 73,78
80
Total
Visitados
60
40
40,38
30,46
Legislações
PGRSS
20
Coleta Seletiva
0
Pequenos Geradores
Figura 1 – Pequenos geradores
A figura 2 demonstra a quantidade de resíduos
do grupo A (risco biológico), grupo E (perfurocortante)
gerados.
Resíduos Gerados
25000
litros/mês
Resíduos de serviço de saúde são conceituados
conforme as normas NBR 12.807 e 12.808 de 1993, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
como resíduos resultantes das atividades exercidas por
estabelecimento gerador, destinado à prestação de
assistência sanitária à população, como hospitais, postos
de saúde, clínicas médicas, odontológicas, veterinárias,
laboratórios e farmácia.
Para minimizar ou acabar com os riscos
envolvendo os RSSs, dois órgãos buscaram a
harmonização das regulamentações referentes aos RSSs.
O entendimento foi alcançado com a publicação da
RDC No 306, pela ANVISA, em dezembro de 2004 e
da Resolução No 358 pelo CONAMA, em maio de
2005. Sendo assim, as resoluções entraram em consenso
em relação à classificação dos resíduos (BRASIL,
MS/2006).
A Pesquisa Nacional sobre Saneamento Básico,
realizada em 2000, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, revela o dramático cenário
brasileiro referente aos resíduos sólidos de serviços de
saúde. Dos 5.507 municípios brasileiros, 2.041 não
fazem coleta diferenciada dos resíduos de serviços de
saúde; dos 3.466 municípios que coletam os resíduos
sólidos de serviços de saúde, 1.193 não fazem nenhum
tipo de tratamento; 2.569 municípios fazem a disposição
final dos resíduos de serviços de saúde no mesmo aterro
dos resíduos sólidos urbanos e apenas 539 municípios
encaminham os resíduos sólidos de serviços de saúde
para locais de tratamento ou aterros especiais (IBGE,
2002).
22730
20000
15000
10000
4866,25
5000
0
Grupo A
Grupo E
Figura 2 – Resíduos gerados
3. Conclusões
Com as informações obtidas através das visitas
técnicas, observou-se que grande parte dos entrevistados
tinha conhecimento das legislações especificas sobre
RSS, mas poucos estabelecimentos apresentavam o
PGRSS.
A partir da quantidade do volume
gerado e compreendendo a importância da aplicação das
normas, observa-se a necessidade de um bom
gerenciamento dos RSS, visando a saúde pública e do
trabalhador e proteção ambiental.
4. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA. Manual de
Gerenciamento de Resíduo de Saúde. 2006.
Disponível em: www.saude.gov.br
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –
IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento – PNSB. Rio de
Janeiro: Departamento de Estatísticas e Indicadores Sociais,
2002.
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