NEWSLETTER
EIC // EMPRESA
INTERNACIONAL
DE CERTIFICAÇÃO
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DISTRIBUIÇÃO
GRATUITA ////
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WWW.EIC.PT //
22
Novembro 2015
editorial
Os leitores mais atentos da EICNEWS estranharam certamente o
tempo decorrido desde a última edição até à saída desta; na realidade, estamos no último trimestre de 2015 e a edição anterior
da Newsletter saiu no Natal do ano passado!
A explicação para este intervalo de vários meses não é simples,
porque não se deve a um único factor; mas aquele que foi mais
determinante foi a procura de uma nova estrutura para a nossa
Newsletter ou, pelo menos, a introdução de novos artigos ou secções que interessem aos nossos clientes e que permitam uma maior
proximidade com eles.
índice
Não é a primeira vez que abordamos este tema no editorial. No
entanto, embora esta edição não seja ainda o reflexo dessa renovação, inclui já um artigo sobre a aplicação das ferramentas da
qualidade que nos foi enviado pela Eng.ª Maria José Rolim, da
Schneider Electric Portugal, bem como um exemplo da aplicação
dessas mesmas ferramentas na empresa. Esperamos começar assim
uma renovação na EICNEWS, incluindo, sempre que possível, artigos que os nossos clientes nos façam chegar e que se integrem na
linha editorial.
info eiC 02
destaque 04
É nossa intenção ir procurando outras fontes de interesse e novas
formas de estar junto dos nossos leitores através de artigos de
carácter técnico de utilização horizontal que, esperamos, possam
vir a testemunhar nas próximas edições.
divulgação 05
os nossos clientes 06
///
MANUEL VIDIGAL
Comissão Executiva da eiC
lista de empresas certificadas
Informação sobre as empresas certificadas acessível
através da internet na página da eiC:
www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes
//cempalavras © 2014
Rua da Tobis Portuguesa, n.º 8 - 2º Andar
, Esc. 10
1750-292 Lisboa – PORTUGAL ////////////
T: (+351) 21 422 0640 // F: (+351) 21 422 0649
E: [email protected] // S: www.eic.pt ///////////
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info eiC
///ACONTECEU EM AUDITORIA
A SUA CARA NÃO ME É ESTRANHA…
D
esta vez, vamo-nos debruçar sobre duas situações que, na
realidade, são idênticas (pelo menos, na sua forma inicial), mas
que, não só se passaram com auditores diferentes, como tiveram
finais não coincidentes.
EPISÓDIO 1 ///// Há alguns anos, eu (Rogério Marques) fui
realizar uma auditoria numa empresa ligada à medicina. Tratava-se de uma auditoria de concessão de primeira fase, a decorrer na
manhã de uma sexta-feira de finais de Julho, nas instalações da
empresa, em Lisboa. Era um processo novo de uma empresa cujos
colaboradores não conhecia.
Como habitualmente, apresentei-me de blazer e gravata (como costumo vestir-me para as auditorias de modo a manter um ar minimamente formal, embora hoje em dia comece, sinal dos tempos, a suprimir a gravata algumas vezes). A auditoria começou com a reunião
em que estavam os responsáveis directos pela gestão do sistema,
aliás muito simpáticos, a que se juntou um dos administradores, um
senhor que entrou apoiando-se numa bengala, aparentando alguma (não muita) dificuldade em se movimentar.
À medida que a reunião avançava, tinha a sensação (que não tinha a
certeza de corresponder à realidade) de que não era a primeira vez
que me encontrava com aquele administrador; mas não conseguia
identificar a ocasião, talvez fosse apenas a minha imaginação ou
talvez o estivesse a confundir com alguém parecido. Mas, em dado
momento, ele tomou a iniciativa: “Não nos conhecemos já? Tenho
ideia de que já nos encontrámos anteriormente…” Seguiu-se a habitual enumeração dos locais de residência ou daqueles por onde
passávamos habitualmente, mas sem sucesso. Mas de onde é que
nos conhecíamos?
Sem descurar a realização da auditoria, o meu cérebro ia mentalmente percorrendo variadas situações em que poderia ter encontrado o senhor em causa…
De repente, apareceu-me a imagem certa… Mas…
E agora? Era uma situação algo embaraçosa...
Digo? Não digo? E porque não?... Mesmo que eu não diga, ele também se pode lembrar (e provavelmente, não dirá nada…).
É preciso ter coragem e à vontade nas alturas certas, assumir as situações…
Não! Não vou manter o “suspense” e remeter a solução para a imaginação dos leitores ou para a próxima edição da newsletter…
Nesse tempo, costumava frequentar o ginásio de uma conhecida
rede de “Health Clubs”, situada na esquina da Av. Miguel Bombarda
com a Av. 5 de Outubro; trabalhava no quarteirão ao lado, costumava chegar pelas 8 da manhã, estacionar o carro e ir ao ginásio
a tempo de estar a trabalhar pelas 10 horas (aproveitando o horário flexível que permitia começar a essa hora). Todos os dias eram
mais ou menos idênticos: às 8 e meia entrava no ginásio, treinava
durante cerca de uma hora, pelas 9 e meia era altura de voltar aos
balneários e tomar um duche retemperador; depois, dirigia-me, devidamente despido, ao cacifo onde guardava a roupa, para me vestir
e sair para o trabalho; muitas vezes, enquanto eu me vestia, na mesma sala, no cacifo em frente, estava um senhor, com uma bengala
e alguma dificuldade de locomoção, a equipar-se calmamente para
fazer o seu treino. Embora nunca tivéssemos falado um com o outro,
era daí que nos conhecíamos!...
Esperei por um pequeno intervalo na reunião, e resolvi dizer: “Já sei
de onde nos conhecemos; só que com um pouco menos de roupa!...”.
Não há dúvida de que, quando saímos do contexto e quando mudamos radicalmente de roupa, o reconhecimento se torna um pouco
mais difícil!...
EPISÓDIO 2 ///// Em conversa com o Rogério Marques, eu
(Ana Freire) percebi que também eu tinha tido, em tempos, uma auditoria com uma situação idêntica.
A auditoria realizou-se no Porto, nas instalações de uma Junta de Freguesia. Como habitualmente, a auditoria começou pela reunião inicial,
em que a equipa auditora e os auditados se apresentam (era a auditoria de concessão, nunca tinha encontrado aquelas pessoas – ou tinha?).
Enquanto a reunião decorria, tinha a sensação de que conhecia o
Presidente da Junta; mas, pensando racionalmente, não podia conhecer; ele próprio se tinha apresentado como nascido e criado no
Porto e vivendo e trabalhando sempre no Porto (comprovado pela
pronúncia nortenha). Mas… eu já conhecia aquela cara!... Onde é
que já nos tínhamos cruzado?
Claro que estava completamente desconcentrada, num exercício de
pesquisa mental que me perturbava a condução da reunião… Graças ao
meu forte sentido de profissionalismo, a reunião correu optimamente
(estou a brincar, a reunião até correu bem, mas a dúvida persistia…).
Ao almoço, a procura de uma resposta para esta sensação levou-me
a tentar avidamente uma pista por onde chegar a uma solução. Não
podia ficar toda a auditoria a sentir esta dúvida atroz…
Mas a auditoria chegou ao fim e a solução do mistério não aparecia…
O Presidente da Junta era muito simpático e acompanhou-me ao carro, enquanto conversava de vários assuntos, um deles o problema do
trânsito em Lisboa. E disse-me: “Ainda vai ter de atravessar Lisboa
para chegar a casa, possivelmente vai ter dificuldades com o trânsito”. Mas eu esclareci que não esperava encontrar grandes problemas,
porque morava ao pé da 2.ª circular, em Benfica. Ele referiu-me que
conhecia bem o local, tinha um irmão que morava nessa zona; eu disse-lhe qual a rua onde morava e ele respondeu-me, admirado, que
era a rua onde o irmão também morava. E eu: “Eu moro no n.º 24”.
E ele: “O meu irmão também!...”. “Eu moro no 10.º andar”. “O meu
irmão também!!”. “No 10.º Direito”, disse eu. Se estão a pensar que
ele me respondeu que o irmão também (Não! Não podia ser o meu
marido!), enganam-se; a resposta foi: “Ele mora no 10.º Esquerdo”.
Primeiro abrimos as nossas bocas de espanto e depois demos os
dois uma grande gargalhada…
Estava resolvido o enigma, eu conhecia o irmão, que tem a mesma
cara, só que um tinha bigode e o outro não (será para a família os distinguir?).
Um mês mais tarde, estivemos todos reunidos no casamento de um familiar deles e rimo-nos das circunstâncias em que nos conhecemos.
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NOVEMBRO 2015
Ana Margarida Freire/Rogério Marques eiC
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TESTEMUNHO
DIRECTO ////////
Para este “Testemunho Directo” que fecha o ciclo, a EICNEWS resolveu pedir a Ana Margarida Freire, ligada à EIC desde a sua formação (embora presentemente não esteja habitualmente no escritório), para fazer um pequeno resumo da história da sua vida, sobretudo do que está relacionado com o seu percurso profissional,
mas não só!
N
asci no Lobito, a intitulada “sala de visitas de Angola”.
Infelizmente de nada me lembro, porque com dois anos vim
viver para Lisboa.
Muitos anos mais tarde, em conversa com o Manuel Vidigal, descobrimos que, quando os meus avós se instalaram em Lisboa e ficámos a viver em casa da tia Irene, era, nada mais, nada menos, no
prédio em que o Manuel Vidigal vivia e crescia com a sua família!
Ainda lá vivemos alguns meses. O Manuel lembra-se bem da minha
tia, mas eu, na altura, tinha apenas dois anos e a minha memória
não vai tão longe!...
Em Lisboa cresci, mas as raízes da minha família materna são transmontanas. O mês de Setembro era passado, infalivelmente, em
Chaves, com os primos, os tios e … sem os pais que ficavam a trabalhar em Lisboa! Guardo na memória imensas e fantásticas histórias e ainda mais a recordação das tropelias desses tempos em que
subíamos às árvores, pedíamos boleia a quem passava, andávamos
em bando, de barco no rio Tâmega, passávamos a fronteira a pé, pelos campos junto a Vila Frade e só aparecíamos em casa à hora da
janta.
Mas os anos foram passando… Licenciei-me em engenharia de sistemas. No último ano, tive a oportunidade de fazer um curso na área
da Qualidade, com a duração de um ano. Eu nem hesitei. A verdade
é que fiquei apaixonada (foi mesmo paixão à primeira vista, o chamado “coup de foudre”…) e decidi: quero trabalhar na área da Certificação.
No fim do curso, consegui marcar uma entrevista com o Presidente do IPQ e, numa bela manhã de sábado, fui-lhe apresentar as razões pelas quais gostaria de trabalhar na área da Certificação. Azar
o meu, só havia lugares para a Normalização… Mas eu estava decidida! De tal maneira estava convencida do que queria, que foi-me
concedida uma segunda entrevista, desta vez com a Chefe de Divisão da Certificação, Maria Joaquina Silvério. Tive a sorte de conseguir um lugar e fiquei a fazer o meu estágio com o José Pereira
Martins para desenvolver o processo de certificação de sistemas da
qualidade de empresas. O Rogério Marques trabalhava na altura na
Divisão de Certificação de Produtos, mas foi reforçar a equipa da
Certificação de Sistemas e passámos a colegas. Foram anos muito
giros, em que estudámos, aprendemos, desenvolvemos o processo e fizemos a certificação das primeiras empresas. A nível pessoal,
criámos laços de amizade que ainda hoje nos unem e que, ao escrever estas linhas, me deixam com um sorriso nos lábios e uma
sensação de felicidade. Só uns anos mais tarde conheci, primeiro
o Manuel Vidigal (que, afinal, já tinha conhecido antes) e depois a
Aline Cortez.
Noa anos 90, saí do IPQ; estava decidida a dedicar-me à formação e
à consultoria para ter mais disponibilidade para a família e para os
três filhos que entretanto me vieram enriquecer a vida. Ups! Quando dei conta, estava numa vida louca e sem tempo para rigorosamente nada.
Mas eis que, em 2000, surge “A Ideia”. A Aline Cortez, o Manuel Vidigal e eu passámos a reunir em minha casa quase todos os fins de
tarde e idealizámos o projecto eiC. Trabalhámos bastante, mas também nos divertimos imenso nos “Sunset” em minha casa. Rapidamente arranjámos as primeiras instalações (na Estação Agronómica
de Oeiras) e avançámos de alma e coração, com a inocência própria
de quem está a começar, mas com um grande sentido de profissionalismo. Os primeiros anos foram de muito trabalho, mas também
de muita alegria e camaradagem. Eu escrevi “os primeiros anos”?
Não, continua a ser o lema da eiC!
Em 2007 deixei de estar fisicamente na eiC, mas contínuo a trabalhar com regularidade nos projectos que vão surgindo.
Do que mais gosto? Gosto das quatro estações do ano, do sol, da
chuva, do calor e do frio, da praia, do campo e da montanha. Gosto
muito de fazer muitas coisas; viajar, passear e até trabalhar. Gosto
imenso de música, de ler, de cinema, de tricotar, de cozer e até de
cozinhar para a família e para os amigos.
Dependendo da companhia e da disposição assim vou seleccionando as actividades em que me envolvo.
Uma coisa é certa, o que mais gosto de fazer é rir!
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NOVEMBRO 2015
Ana Margarida Freire eiC
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destaque
A melhoria contínua das organizações
através de ferramentas da qualidade /////////
P
or forma a manterem-se competitivas e economizarem recursos,
as organizações devem, cada vez mais, aplicar metodologias,
ferramentas e práticas que aumentem o seu nível de produtividade,
capacidade de inovação nos seus produtos e prestação de serviços,
bem como, a inovação e eficiência organizacional. Para isso é
fundamental a aposta na melhoria contínua, com adequadas
ferramentas de qualidade, através das quais é possível assegurar
que os processos se mantêm actuais e em conformidade com as
expectativas, tanto de clientes como do mercado.
O recurso às ferramentas de qualidade advém sobretudo da necessidade de aposta na mudança e na melhoria dos procedimentos das
organizações. Estas últimas reconhecem a importância de avaliar
a sua eficiência através de Sistemas de Gestão de Qualidade para
compreenderem onde devem focar os seus esforços.
Na Schneider Electric planificamos e mantemos um Sistema de Gestão Integrado para definir, recolher e analisar dados relevantes que
visam demonstrar a idoneidade e eficácia do Sistema de Gestão da
Qualidade e avaliar onde podem ser aplicadas melhorias contínuas.
Neste âmbito, utilizamos na Schneider Electric várias ferramentas
da qualidade destacando-se as reconhecidas Kaizen, 5 porquês, a
Análise do Modo de Falhas e a sua Criticidade (AMDEC) através do
desenvolvimento da metodologia 8D – 8 disciplinas, e o processo
de Satisfação dos Clientes (CSLD). A sua utilização é complementada com a implementação de cursos de formação globais para assegurar a coerência do seu desenvolvimento, bem como por métodos
de e-Learning, webinar ou formações presenciais.
Estas ferramentas de qualidade assumem-se diferenciadoras pela
importância atribuída à origem dos problemas que podem surgir, ao
invés de apostarem unicamente na resolução dos mesmos.
O Kaizen (Kai = mudança, Zen = melhor) é
um dos princípios de gestão da qualidade, que significa “mudança para melhor” e
consiste de uma forma geral numa atitude
positiva centrada naquilo que deve ser feito em vez daquilo que pode ser feito.
A Schneider Electric realiza periodicamente eventos Kaizen, como
uma metodologia para redução de custos, para melhoria de processos/procedimentos, de produtividade, de resolução de problemas, etc.
Os 5 Porquês ou 5 Whys é uma outra técnica utilizada para encontrar a raiz de um problema que parte da premissa que após perguntar cinco vezes o porquê de um problema, sempre relacionando a
causa anterior, será determinada a sua causa ao invés da fonte de
problemas. Esta técnica é também usada no Lean Six Sigma.
O 8D é um processo disciplinado e sistemático constituído por três
etapas: acções de contenção para solução imediata de um problema; acções correctivas para o controlo e eliminação da sua repetição; e acções preventivas para evitar futuros defeitos.
D1
Assemble a Cross-Functional Team
D2
Describe the Problem
D3
Develop & Implemente Containment Actions
D4
Identify & Verify Root Causes
D5
Develop & Validate Corrective Action Plan
D6
Implemente & Check Corrective Actions
D7
Develop and Implement Preventive Actions
D8
Communicate Results, Recognize the Team, and Close 8D
A Schneider Electric aplica 8D como uma das principais ferramentas de correcção e prevenção para solucionar eficazmente os problemas de qualidade e para melhorar a satisfação dos clientes.
Já o Lean Six Sigma consiste numa aproximação rigorosa e estruturada para medir e melhorar os resultados operacionais e alcançar
objectivos estratégicos e de negócio.
Na experiência da Schneider Electric os requisitos para um Lean Six
Sigma com SUCESSO são:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Compromisso da Gestão
Investimento em recursos
Foco nos resultados
Orientação para o cliente
Formação de Green Belt e Black Belt
Adaptação às necessidades de uma organização
Priorização e selecção anual de projectos
Seguimento e coaching dos projectos
Acompanhamento e comunicação de histórias de sucesso
As ferramentas 8D e Lean Six Sigma são complementares oferecendo uma abordagem holística para a melhoria contínua.
NOVEMBRO 2015
(continua)
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divulgação
(continuação)
A título exemplificativo, conheça um caso concreto de um projecto
Lean Six Sigma “Architectures of Schneider Electric Equipment”. Complementarmente, o Processo de Satisfação do Cliente (CSLD – Customer Satisfaction and Loyalty Deployment) oferece inúmeros benefícios como o incremento da satisfação e sequente fidelização do Cliente
à empresa, a recomendação da mesma, e a oportunidade da organização melhorar e optimizar os seus serviços. Assim sendo, é fulcral a atenção e captação da opinião dos clientes através de um feedback regular.
O processo de Satisfação de Clientes implementado na Schneider
Electric contribui para a avaliação do nosso desempenho, através
da realização de inquéritos trimestrais, analisando o feedback dos
clientes e implementando acções de melhoria.
Em suma, a melhoria contínua deve ser uma preocupação primordial das
organizações. A adopção e aplicação adequada de ferramentas de qualidade possibilita às organizações solucionar problemas, gerir e prevenir a
sua repetição, melhorando o seu serviço e os seus produtos, ao mesmo
tempo que se reduzem custos e se incrementa produtividade e inovação.
O seu intuito é evitar problemáticas através da adopção de uma atitude positiva e pró-activa. Assim, esta atitude centra-se naquilo que deve ser feito
para reduzir a probabilidade de que problemas e falhas se repitam, mediante a identificação das suas causas e o empenho na sua prevenção.
PARA MAIS INFORMAÇÃO CLIQUE AQUI
/////////////////////////////////
Maria José Rolim
Responsável da Qualidade e Ambiente da Schneider Electric Portugal
///////////////////////////////
Gases Fluorados
/////////////
ISO 9001:2015
e ISO 14001:2015
publicadas
em Setembro
C
om a promulgação do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16
de Abril, as empresas que tenham como actividade a instalação
e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de
refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham
gases fluorados com efeito de estufa ou a instalação e manutenção/
/assistência técnica de sistemas fixos de protecção contra incêndios
e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa
são confrontadas com novas obrigações legais de certificação.
/////////////
A
ISO (International Organization for Standardization) publicou, em Setembro último, as revisões das normas de
sistemas de gestão ISO 9001 e ISO 14001, que assim vêm
substituir as anteriores versões destes referenciais normativos. Inicia-se agora o período de três anos previsto para as
organizações que aplicam estes referenciais (e os têm certificados) fazerem a transição dos seus sistemas para os referenciais actualizados.
As novas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 seguem uma estrutura alinhada, não só entre si como com outras normas de gestão, obedecendo à estrutura definida pela ISO para as normas
de sistemas de gestão. Este alinhamento vem trazer uma maior
facilidade na aplicação destas normas, nomeadamente quando temos sistemas integrados, obedecendo simultaneamente a
mais do que um referencial, ao mesmo tempo que se adoptou
uma linguagem mais simples e acessível, embora reflectindo as
práticas empresariais modernas e as complexas mudanças tecnológicas ocorridas nos últimos anos.
A eiC prosseguindo o seu intuito de acompanhar as empresas, o seu
crescimento e o seu empenho no cumprimento daquelas obrigações
legais, iniciou desde logo o processo de acreditação junto do Organismo Acreditador (IPAC ), por forma a puder responder aos pedidos
de certificação das empresas que exploram aquelas actividades.
A eiC está acreditada para a Secção A e em fase de acreditação para
a Secção B da Especificação Técnica – ET 02 – que elaborou com a
aprovação da Comissão de Certificação:
“Serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de:
Secção A –Equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e
bombas de calor que contenham gases fluorados com
efeito de estufa;
Secção B – Sistemas fixos de protecção contra incêndios e extintores
que contenham gases fluorados com efeito de estufa.”
Esta especificação contempla não só os requisitos técnicos e humanos necessários para o desenvolvimento da actividade mas também os formalismos essenciais ao bom desempenho da actividade
e da certificação.
Estas certificações são válidas por um período de sete anos.
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clientes
ECBio – R&D in Biotechnology, SA
///
Pedro Cruz CSO
Sendo a investigação e a inovação a base do negócio da
ECBio, a empresa avançou inicialmente com a NP 4457:2007,
mas de futuro perspectiva implementar a ISO 9001:2015.
A ECBio foi certificada de acordo com a norma portuguesa NP 4457:2007 – Sistema de
Gestão da Investigação, Desenvolvimento
e Inovação – IDI. O que vos motivou a implementar e a certificar a empresa apenas
com a norma referida e qual o significado
desta certificação para a vossa empresa?
A motivação inicial prendeu-se com a necessidade de ter um sistema de qualidade no
core business da ECBio que é a investigação
e o desenvolvimento de terapias inovadoras.
Esta necessidade é muito relevante uma vez
que a ECBio estabelece muitas parcerias de
investigação com grupos nacionais e estrangeiros, com actividades laboratoriais e clínicas.
Assim, tendo um sistema de Investigação,
Desenvolvimento e Inovação certificado é,
sem dúvida, uma mais valia para uma empresa que entende ser altamente inovadora,
como a ECBio.
Como é que o processo foi vivido internamente? Quais as maiores dificuldades que
sentiram?
Como em qualquer situação de mudança
dos processos organizacionais houve a necessidade do envolvimento das pessoas a
todos os níveis. Não é possível implementar
este tipo de sistema sem o envolvimento da
gestão de topo e muito menos de quem o irá
utilizar no dia-a-dia. A principal dificuldade
esteve relacionada com o reconhecimento
dos benefícios da implementação da norma.
Inicialmente a empresa teve que trabalhar
para o sistema, ajustando-o às suas necessidades e criando um mínimo de impacto nas
actividades correntes da empresa. Na verdade
demorou mais de um ano até que o sistema
trabalhasse para a empresa e não a empresa
para o sistema.
No vosso entender, quais as mais-valias
que resultaram da implementação desta
norma na empresa? É vossa intenção implementarem outras normas de futuro?
Neste momento, o sistema de gestão de IDI é
uma mais-valia para a gestão e acompanhamento dos projectos de IDI actuais e futuros, em
conjunto com outras ferramentas entretanto
integradas, como a gestão financeira, gestão
de propriedade intelectual, gestão de relações com parceiros, clientes e concorrentes
e gestão da inovação. O caminho natural será
a implementação da norma ISO 9001: 2015,
que trará mais-valias para a ECBio aquando
do início das fases de ensaios clínicos para
o produto celular UCX®.
Em todo o processo contaram com o apoio
da EIC. Como decorreu esta “parceria”?
As auditorias da EIC ao Sistema de IDI da ECBio
decorreram sempre num ambiente cordial e
bastante construtivo. A implementação do
sistema e a sua contínua adaptação às especificidades da ECBio exigem também alguma
destreza dos auditores em compreender as
necessidades da empresa e conjugá-las com
os requisitos da norma, por forma a que as
sugestões de melhoria permitam de facto
melhorar continuamente o sistema. No nosso
entender, tal tem vindo a acontecer com a EIC.
perfifil da empresa
A ECBio – Investigação e Desenvolvimento em Biotecnologia, S.A. é uma empresa biofarmacêutica, criada
em 1999, cuja missão é de melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas através do desenvolvimento de
soluções terapêuticas inovadoras baseadas em células estaminais.
O objectivo da ECBio é de desenvolver Produtos Medicinais de Terapia Avançada (ATMP) envolvendo o
uso de células estaminais humanas como agentes terapêuticos para abordar várias doenças de natureza
auto-imune ou imuno-relacionadas e cardiovasculares.
A ECBio conta com uma equipa experiente e altamente diferenciada, na qual se incluem cinco doutorados
em biotecnologia, biologia celular e molecular.
NOVEMBRO 2015
ECBio – R&D in
Biotechnology SA
Rua Henrique Paiva Couceiro, 27
2700 – 451 Amadora
T: (+351) 214 997 595
F: (+351) 214 997 594
[email protected]
www.ecbio.com
PORTUGAL
ANGOLA
MOÇAMBIQUE
Rua da Tobis
Portuguesa, nº 8
2º Andar, Esc. 10
1750-292 Lisboa
//////
Av. Lenine,
n.º 78
Ingombota
Luanda
//////
Avenida Mao
Tse Tung,
1201 - 1.º
Maputo
//////
T: (351) 21 422 0640
F: (351) 21 422 0649
E: [email protected] //
S: www.eic.pt /////
T: +244 941 967 387
+244 922 777 675
E: [email protected] //
S: www.eic.co.ao ////
T: +258 828 866 369
E: [email protected]
S: www.eic.co.mz ////
//////////////
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