UM BREVE HISTÓRICO
•Unix é um sistema de grande popularidade por sua portabilidade e
flexibilidade;
•O Unix foi criado pelo laboratório Bell subsidiária da AT&T no final
da década de 60, sendo suas primeiras versões criadas em Assembler;
•Em 1973, Dennis Ritchie reescreveu o UNIX na linguagem C, o que
tronou possível transportar o sistema Unix de uma arquitetura para
outra com um mínimo de esforço.
CONCEITOS BÁSICOS
•Sistema Operacional
É um programa que gerencia a utilização dos recursos da máquina.
- Multiusuário
Vários usuários têm acesso ao sistema simultaneamente
- Multitarefa
Cada usuário pode executar várias tarefas simultaneamente
CONCEITOS BÁSICOS
•Programa
É uma seqüência de instruções que o computador executa.
Normalmente está armazenado em disco sob a forma de um arquivo.
•Processo
Quando um programa está executando, é chamado processo.
ARQUITETURA DO SISTEMA UNIX
USUÁRIOS
APLICAÇÕES
COMANDOS
SHELL
Kernel/Núcleo
Função:
•Organizar processos;
•Gerenciar memória;
•Gerenciar armazenamento
em disco;
•Supervisiona a transferência
de dados dos meios de
armazenamento.
NÚCLEO
HARDWARE
Kernel/Núcleo
Características:
•Isola o HW através de uma
interface Unix padronizada
(SVR4, X-OPEN, POSIX),
facilitando a portabilidade
do sistema;
•O usuário só acessa o
Kernel via comandos;
•Poucos serviços.
ARQUITETURA DO SISTEMA UNIX
USUÁRIOS
APLICAÇÕES
COMANDOS
SHELL
Shell
Características:
•É o interpretador de comandos do
Unix e responsável pela
comunicação entre o usuário e o
computador;
•Possui ferramentas que permitem
programar de maneira estruturada,
como linguagens de alto nível.
NÚCLEO
HARDWARE
SESSÕES DO UNIX
Loggin in
•Um usuário no sistema Unix só pode usar o sistema se for
devidamente autorizado no procedimento de “loggin in”, isto é ter
licença
para uso.
SESSÕES DO UNIX
Loggin in
•Para evitar que usuários distintos ou não cadastrados
usem o sistema em nome do outro, um usuário autorizado
tem nome de sessão público e uma senha só de seu
conhecimento ou do administrador por rede..
SESSÕES DO UNIX
Loggin off
•O comando exit fecha a sessão.
SESSÕES DO UNIX
Administrador do sistema
•É um usuário especial (também chamado de superusuário),
com poderes ilimitados, e com tarefas administrativas tais
como cadastrar usuários, realizar backups, instalar ou
configurar softwares ou periféricos, etc.
ALGUNS COMANDOS
passwd - Troca a senha do usuário. Um usuário só pode
alterar sua senha,
ALGUNS COMANDOS
who am i - Lista o nome do usuário.
ALGUNS COMANDOS
who - Lista todos os usuários que estão ativos na máquina,
seus respectivos terminais e a data e hora de abertura de
sessão.
ALGUNS COMANDOS
date - Lista a data e hora do sistema. O superusuário pode
executar o programa para alterar a data corrente.
ALGUNS COMANDOS
tty - Exibe o nome do terminal do usuário.
ALGUNS COMANDOS
man - Exibe um manual sobre o comando. Deve ser utilizado
para se conhecer a sintaxe do comando desejado.
USUÁRIOS UNIX
Usuário/Grupo - Todo o usuário UNIX possui dois números que
o identificam.
UID (User Identifier)
Identificador de usuário, está associado ao nome da sessão,
que o identifica univocamente um usuário do sistema.
GID (Group Identifier)
Identificador de Grupo, cria o conceito de grupo, onde estão
cadastrados usuários que possuem alguma coisa em comum,
por exemplo, trabalham no mesmo departamento, ou em um
determinado projeto.
USUÁRIOS UNIX
Estes identificadores são também utilizados para controle de
permissão de acesso a arquivos, conforme será visto mais
tarde.
Exemplo de usuários e grupos de uma instalação
USUÁRIO
aluno1
aluno2
carlos
jose
pedro
paulo
UID
5001
5002
GRUPO
GID
curso
3333
curso
3333
1000
vendas
230
2134
vendas
230
5879
suporte
534
3020
suporte
534
USUÁRIOS UNIX
Comando id
USUÁRIOS UNIX
Superusuário - Identifica o usuário com privilégios de acesso
irrestrito a qualquer arquivo. Seu UID é sempre 0.
Normalmente o administrador do sistema assume esta
condição para poder realizar tarefas de sua competência.
O comando id lista os identificadores de usuário e grupo de
sua sessão.
Ex.
$id
uid=5001(aluno1) gid=3333(curso)
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
Os comandos Unix seguem um padrão,composto
basicamente por três campos: nome do comando, opções e
argumentos.
Comando -opções argumentos
O nome do comando corresponde ao nome do arquivo
que contém o programa.
As opções são modificadores do comportamento do comando.
Os argumentos são os objetos sobre os quais o comando irá
atuar.
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
Cada um destes campos deve ser separado por um ou mais
caracteres em branco (espaços).
Normalmente as opções são letras, que devem ser precedidas
pelo caractere -, podendo ser em qualquer ordem, cada letra
tem um significado.
Para comandos que recebem mais de um argumento, estes
devem estar separados por um ou mais espaços.
Em caso de dúvida, ou retorno de erro no comando, consultar
o comando man referente ao comando.
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
1.
Comando ls - Lista nomes de arquivos do diretório.
a) comando sem opções ou argumentos. Usa opções e agumentos default.
$ ls
arq1 arq2
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
Exemplos:
b) comando com uma opção, sem argumentos. (argumentos
default).
$ ls -l
-rw-r--r--
1 aluno1 curso 221
May 15 11:20 arq1
-rwxr-xr-x
1 aluno1 curso 32544
Apr 11 08:00 arq2
Com esta opção é apresentada todas as informações do
arquivo
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
Exemplos:
c) comando com opções e argumentos.
(opções: a,l,s,i; argumentos: /tmp e /var/adm):
$ ls -alsi /tmp /var/adm
/tmp:
total 14
315 2
...
316 2
...
/var/adm
total 1240
123342
...
.........
12342 2
24357 10
os-data
license-log
38
messages
FORMATO DE UM COMANDO UNIX
Exemplos:
2. Comando uname
a) Lista o nome do Kernel do Unix (opção default):
$ uname
SunOs
b) Lista o nome da máquina:
$ uname -n
cobra
c) Lista todas informações:
$ uname -a
SunOs cobra 5.5.1 Generic sun4u sparc SUNW,Ultra-1
PROCESSOS
Ao abrir uma sessão, o usuário ganha acesso à máquina.
O sistema, executa uma Shell que envia um prompt para a
tela e passa a ler comandos.
Cada programa em execução corresponde a um processo.
Um processo tem ciclo de vida que consiste em nascer (ser
criado - sempre filho de outro processo, que é quem o
criou), viver (executar) e morrer (terminar sua execução).
PROCESSOS
Como funciona a Shell: lê um comando da linha de comandos
e cria um novo processo associado ao comando. Este novo
processo, depende de seu funcionamento, pode ou não criar
novos.
Cada sessão aberta corresponde, a pelo menos um processo
ativo, associado a shell, podendo ter outros processos
associados às suas aplicações ou comandos.
Todo o processo possui um número que o identifica, PID
(Process IDentifier). Este número é gerado pelo sistema no
momento da criação do processo, desaparecendo ao seu fim.
No Unix o processo que é a origem de todos os processos e o
INIT, correspondendo ao PID 1.
PROCESSOS
Comando ps - É o comando usado para listar o estado
dos processos gerados por uma determinada sessão ou de
todos os processos, listando apenas os identificadores ou
informações completas.
Nos exemplos a seguir foi usado o comando sh. Este comando
corresponde à Shell, e sua função é ler comandos do teclado e
executá-los. Executar este comando várias vezes é
equivalente a se abrir uma sessão dentro da outra.
PROCESSOS
Comando ps - Exemplos:
1. Listar os processos em execução, associados ao usuário
atual
$ sh
$ sh
$ ps
PID
657
670
669
TTY
pts/5
pts/5
pts/5
TIME
0:01
0:00
0:00
CMD
ksh
sh
sh
PROCESSOS
Comando ps - Exemplos:
2. Listar informações completas dos processos do exemplo 1.
$ ps -f
UID PID
PPID C
STIME
TTY
TIME CMD
aluno1 657
aluno1 670
aluno1 669
655
657
670
09:15:19
09:15:37
09:15:36
pts/5
pts/5
pts/5
0:01
0:00
0:00
0
0
0
ksh
sh
sh
PROCESSOS
3. Listar todas as informações, de todos os processos
$ ps -ef
UID
PID
PPID C
root
0
0
0
root
1
0
0
root
2
0
0
root
238
1
0
...................................
aluno1 657
655
0
aluno1 670
657
0
aluno1 669
670
0
root
770
670
1
STIME
TTY
TIME CMD
08:11:27
08:11:30
08:11:30
08:12:10
?
?
?
?
0:00
0:00
0:00
0:00
sched
/etc/init
pageout
/sbin/vold
09:15:19
09:15:37
09:15:36
09:24:28
pts/5
pts/5
pts/5
pts/5
0:01
0:00
0:00
0:00
ksh
sh
sh
ps -ef
PROCESSOS
3. Listar todas as informações, de todos os processos
$ ps -ef
UID
PID
UID
PID
PPID
C
STIME
TTY
TIME
COMMAND
PPID C
STIME
TTY
TIME CMD
- nome da sessão (identificação de usuário);
- identificador de processo;
- identificador de processo pai;
- parâmetro associado à prioridade (não mais usado);
- hora de início do processo;
- nome do terminal;
- tempo de execução acumulado do processo;
- nome do comando que está sendo executado.
SINAIS
Sinais (signal, em inglês) é uma de comunicação entre
processos;
É possível enviar um sinal a um processo, para alterar
sua execução ou informar a ocorrência de algum evento;
Os sinais correspondem a números (1,2,3,4,...);
Que sinais são usados e o que significam, depende da
implementação do programa ou aplicação;
Existe um sinal especial, o de número 9 (chamado SIGKILL),
que causa o cancelamento do processo que o receber;
O comando Kill gera o envio do sinal especificado ao
processo indicado.
SINAIS
O Comando kill pode ser usado por qualquer usuário,
porém somente é permitido o envio de sinais a processos que
tenham sido gerados pela mesma sessão de quem está
enviando o sinal, no caso de superusuário é permitido o envio
a qualquer processo.
Exemplo: Cancelar o processo de PID=657
$ kill -9 657
Existe um outro sinal (chamado SIGINTR), que pode ser
gerado pelo teclado e causa, para a maioria dos comandos, o
seu cancelamento.
Para ser gerado deve ser digitado o caractere c,
estando pressionando a tecla crtl (representado por ^c)
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Neste item serão discutidos três comandos de comunicação
entre usuários: mail, write e talk.
mail - Comando usado para ler ou enviar correio eletrônico
para outros usuários ou grupo de usuários.
Use o comando mail, sem parâmetros, para ler as
mensagens recebidas.
Uma vez executado, o comando lista a última mensagem
recebida e envia um prompt(?), passando a aceitar comandos.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
mail
Comandos válidos:
d
- remove mensagem corrente;
h
- lista cabeçalhos das mensagens recebidas;
num - lista a mensagem de número num;
q
- termina o comando.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplos:
1. Ler mensagens recebidas:
$ mail
From root Wed Jun 25 09:12:04 1997
Return-Path: <root>
Received: by dolly. (SMI-8.6/SMI-SVR4)
id JAA00638; Wed, 25 Jun 1997 09:12:03 - 0300
Date: Wed, 25 Jun 1997 09:12:03 -0300
Message-Id:<199706251212.JAA00638@dolly.>
Subject: Boa tarde
Content- Type: text
Apparently-To:aluno@dolly
Content-Length: 35
Isto e so para desejar boa tarde.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplos:
?2
From guga@sardinha Wed Jun 25 09:11:20 1997
Return-Path: <guga@sardinha>
Received: from sardinha by dolly. (SMI-8.6/SMI-SVR4)
id JAA00632; Wed, 25 Jun 1997 09:11:20 -0300
Date: Wed, 25 Jun 1997 09:11:20 -0300
Recebido: por sardinha (5.0/SMI-SVR4)
id AA00388; Tue, 25 May 1993 09:12:03 +0300
Data: Tue, 25 May 1993 09:12:03 + 0300
De: guga@sardinha
Message-Id: <9305251212.AAA00388@sardinha>
Content-Type: text
Apparently-To: aluno1@dolly
Content-Length: 21
Isto é outro teste.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplos:
?h
3 letters found in /var/mail/aluno1, 0 scheduled for deletion, 0 newly arrived
>
1997
?q
3
369
root
2
514
guga@sardinha
1
362
root
Wed Jun 25 09:12:04 1997
Wed Jun 25 09:11:20
Wed Jun 25 09:07:19 1997
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Para enviar mensagens para um ou mais usuários, use a
seguinte sintax:
mail usuário1 usuário2
A seguir digite o corpo da mensagem, e termine digitando uma
linha apenas com o caractere . (ponto), ou a seqüência de
caracteres ^d (control-d).
Se desejar que apareça o assunto da mensagem no
cabeçalho, escreva na primeira linha a palavra.
Subject: seguida do texto indicando o assunto.
Para enviar mensagem para usuários de oura máquina,
use a sintaxe:
nome_do_usuário@nome_da_máquina
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplo:
Para enviar uma mensagem para o usuário aluno2 da máquina
local e guga da máquina sardinha:
$ mail aluno2 guga@sardinha
Subject: Confirmação de reuinão
A reunião está marcada para as 16hs.
Será realizada na sala 12.
.
Obs. O domínio tem que ser o mesmo para se usar o mail
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
write - comando usado para estabelecer entre dois usuários
locais.
Quando algum usuário, este recebe uma
mensagem informando a origem, em seguida recebe as
linhas, à medida em que são digitadas pelo remetente.
Para terminar uma conexão digitar ^d(control d).
O usuário destino pode também executar o write
inverso. De modo que os dois podem se comunicar ao mesmo
tempo.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplo: write
1. O usuário aluno1 deseja se comunicar com o aluno2:
aluno1:
$write aluno2
Bom dia, Vamos almoçar?
^d
Na tela do aluno2, aparece a mensagem:
$
Message from aluno1 on cobra (pts/5) [Tue May 25
10:57:45]
Bom dia. Vamos almoçar?
<EOT>
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Exemplo: write
1. Se o aluno2 desejar responder, deve usar
$write aluno1
Vamos!
^d
$
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
talk
Comando que abre um canal de comunicação entre dois
usuários. O usuário que inicia a conversa executa o comando,
passando a esperar que o interlocutor receba uma mensagem
do sistema, informando a solicitação de estabelecimento de
conexão e execute o mesmo comando para estabelecer a
conexão.
Uma vez estabelecida a conexão, os dois podem digitar ao
mesmo tempo, sendo que a tela do terminal de cada um deles
será dividida em duas sessões, aparecendo o que for digitado
pelos dois.
Para encerrar a conversa, deve ser digitado ^d.
Este comando pode ser executado entre máquinas remotas.
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
Comando talk
Exemplo:
1. Usuário aluno1deseja se comunicar com aluno2:
$talk aluno2
(waiting for your party to respond)
2. Na tela do usuário aluno2 aparecerá:
$
Message from Talk_Deamon@sardinha at 11:38 ...
talk: connection requested by aluno1@sardinha.
talk: respond with: talk aluno1@sardinha.
3. O usuário aluno2, para estabelecer a conexão, deve executar:
$talk aluno1@sardinha
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
mesg
O comando permite o usuário receber ou não mensagens
Se o usuário destino com recebimento inibido, o comando
indicará erro.
Exemplos:
1. Para listar o estado de recebimento de mensagens
(mensagens habilitadas):
$mesg
is y
COMUNICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS
mesg
Exemplos:
2. Para inibir, e depois habilitar o recebimento de mensagens:
$mesg -n
$mesg -y
$
3. Com o recebimento inibido em aluno1, write de aluno2:
$ write aluno1
permission denied
$
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Arquivos são dados armazenados em um dispositivo de
armazenamento como disco, CDROM ou disquete.
O sistema de arquivamento do Unix organiza os arquivos na
forma de uma árvore hierárquica, permitindo que os arquivos
sejam agrupados em determinadas áreas da árvore, podendo
conter quantos subgrupos forem necessários.
root /
etc
hosts
dev
init.d
rmt
var
tty
crash
dhcp
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
O Unix é um sistema multiusuário, em que muitos usuários
estão autorizados a usá-lo.
É implementado um mecanismo de permissões de acesso a
arquivos, para que um usuário, e principalmente o próprio
sistema, possa se proteger contra outros usuários. O
mecanismo é baseado no identificador de usuário (UID) e
grupo de usuário (GID).
Todo arquivo do Unix possui um nome e um tipo. O nome pode
ser qualquer um, com qualquer número de caracteres,
podendo conter caracteres, maiúsculos e minúsculos (são
considerados diferentes).
Em um mesmo grupo, os nomes não podem ser repetidos.
O tipo do arquivo corresponde a uma característica interna
(não podendo ser repetido), que indica a espécie de dados
que o arquivo contém.
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Existem dois tipos de arquivos, mas os mais importantes são
dois:
Arquivo tipo Diretório
Arquivo tipo Regular
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Arquivo Diretório
Sua função é implementar a estrutura hierárquica da árvore
de arquivamento. Corresponde aos nós intermediários da
árvore.
Um arquivo do tipo diretório, ou simplesmente diretório,
contém nomes de outros arquivos, de qualquer tipo, que são
aqueles imediatamente abaixo na árvore hierárquica.
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Arquivo Regular
É usado para armazenar informações genéricas. Para o
sistema, o conteúdo e formato de um arquivo deste tipo é
diferente.
O conteúdo é de responsabilidade de quem o criou, por
exemplo texto de um editor criado por um usuário, ou um
banco de dados criado por uma aplicação.
Exemplo de arquivos Regular
•Um texto de um documento;
•Registros dos empregados de uma empresa;
•Um arquivos de comando Shell;
•Um programa a ser executado;
•Um desenho ou um relatório a ser impresso;
•Um arquivo de som.
CAMINHO DE ARQUIVO
O caminho de uma arquivo é a forma de se referenciar um
arquivo na árvore de arquivamento
Contém os nomes de todos os diretórios que se deve passar
para alcançar o arquivo. Cada nome é separado pelo caracter
/ (barra), sem espaços intermediários
Os arquivos podem ter o mesmo nome, mas com caminhos
diferentes
Existem duas formas de se especificar o caminho de um
arquivo:
• Caminho absoluto;
• Caminho relativo.
CAMINHO ABSOLUTO
É quando se fornece o caminho do arquivo a partir da raiz da
árvore
A raiz do sistema de arquivamento é única, e é indistintamente
chamada de / (barra), raiz, ou root
Sempre que o caminho do arquivo começar pelo caractere /
(barra), será considerado absoluto
Um caminho absoluto representa apenas um arquivo da árvore
Exemplos:
/export/home/aluno1/textos/teste
/export/home/aluno1
/etc/passwd
/usr/openwin/bin/openwin
/openwin/bin/openwin
CAMINHO RELATIVO - DIRETÓRIO-CORRENTE
O caminho relativo representa a localização do arquivo a partir
de um ponto da árvore, ou seja, é relativo a uma determinada
posição. Esta posição é dada pelo que é chamado diretóriocorrente
O diretório-corrente especifica o diretório onde o usuário está
posicionado.
Todo caminho relativo começa com um nome de arquivo
imediatamente abaixo do diretório-corrente
Exemplos:
teste
textos
textos/teste
export/home/aluno1
usr/openwin/bin/openwin
DIRETÓRIO DE TRABALHO
Todo usuário tem um diretório de trabalho. Este diretório
representa a localização preferencial do usuário dentro da
árvore de arquivamento tabém conhecido como diretório
HOME.
Este diretório é onde se encontram seus arquivos de trabalho.
Nesta região da árvore os usuários normalmente possuem
poderes totais, podendo criar arquivos regulares ou diretórios,
remover, alterar permissões liberando para outros, etc.
Ao abrir sua sessão, o usuário é automaticamente posicionado
neste diretório. Posteriormente, se necessário, ele pode se
posicionar em outros pontos da árvore, desde que tenha
permissão para tal.
DIRETÓRIO DE TRABALHO
O diretório de trabalho de um usuário é atribuído pelo
Administrador ao cadastrar o usuário.
Normalmente corresponde ao diretório com o nome da
sessão, localizado no diretório /export/home
Exemplos:
/export/home/aluno1
/export/home/aluno2
COMANDOS
ls
Lista nomes e informações de arquivos. É o comando
básico
de arquivos
Exemplos
1. Para listar os nomes dos arquivos contidos no diretóriocorrente:
$ ls
a b c d texto
2. Para listar os arquivos de diretório:
$ ls /var /export/home/aluno1
/export/home/aluno1:
a b c d texto
/var:
adm sadm uucp saf spool
COMANDOS
ls
Informações geradas pelo comando ls, opção l:
drwxr-xr-x 3 aluno1 curso 512 May 16 10:34 aluno1
nome
data
tamanho
grup
o
dono
Num. de
links
permissões
tipo
COMANDOS
Tipo do arquivo -
Contém um caractere indicando o tipo do arquivo:
-
: indica arquivo tipo regular;
d
: indica arquivo tipo diretório.
Permissões do arquivo: Será visto em outro capítulo deste curso.
Número de links do arquivo: Será visto em outro capítulo deste curso.
Dono e Grupo: Identificador de usuário e de grupo do processo
criou o
arquivo.
que
Tamanho do arquivo: Tamanho em bytes do arquivo.
Data:
Data e hora da última modificação do arquivo.
Nome: Nome do arquivo - relativo ao absoluto, dependendo de como foi
fornecido
o nome no argumento do comando
COMANDOS
ls
Lista nomes e informações de arquivos. É o comando
básico
de arquivos
Exemplos
3. Para listar informações sobre arquivos de um diretório
(opção l, argumento, o nome):
$ ls -l /export/home/aluno1
-rwxr--r-1
aluno1 curso 235 May 16 10:34 a
-rwxr--r-1
aluno1 curso 425 May 16 10:34 b
-rwxr--r-1
aluno1 curso 2134May 16 10:34 c
drwxr-xr-x 2
aluno1 curso 512 May 16 10:34 texto
COMANDOS
pwd
Mostra o diretório-corrente, onde o processo do
usuário está
posicionado
no
momento.(print
working directory)
cd
Altera Mostra o diretório-corrente, onde o processo
do usuário está posicionado no momento.(change
directory)
COMANDOS
pwd e cd
Exemplos
1. Listar e alterar o diretório-corrente:
$ pwd
/export/home/aluno1
$ cd textos
$ pwd
/export/home/aluno1/textos
$ cd /etc
$ pwd
/etc
COMANDOS
pwd e cd
Exemplos
1. Para se posicionar novamente no diretório de trabalho, use
cd sem argumentos:
$ cd
$ pwd
/export/home/aluno1
COMANDOS
mkdir e rmdir
Estes comandos são usados para criar ou remover diretórios.
Um diretório, para ser removido, deve estar vazio.
Exemplos
1. Para criar três diretórios, no diretório- corrente:
$ mkdir dir1 dir2 dir3
$ ls -l
“lista os arquivos e diretórios do diretório
corrente”
2. Para remover um diretório:
$ rmdir dir2
$ ls -l
corrente”
“lista os arquivos e diretórios do diretório
COMANDOS
mkdir e rmdir
Estes comandos são usados para criar ou remover diretórios.
Um diretório, para ser removido, deve estar vazio.
Exemplos
1. Para criar diretórios, criando também os diretórios
intermediários, se estes não existirem (opção p):
$
mkdir
-p
/export/home/aluno1/dir4/dir
$ ls -lR
recurssivamente”
dir1/dir/dir
dir3/dir
“lista os arquivos e diretórios
COMANDOS
Diretórios “.” e “..”
Todo diretório, mesmo vazio, possui duas entradas chamadas
“.” (ponto) e “..”(ponto-ponto).
A entrada . é um ponteiro para o próprio diretório e .. (pontoponto) um ponteiro para o diretório-pai.
O diretório “.” representa o diretório-corrente
Obs.
O default do comando ls é o ponto. Portanto, os dois
comandos a seguir são equivalentes:
$ls
$ls .
COMANDOS
Exemplos
Obs.
O default do comando ls é o ponto. Portanto, os dois
comandos a seguir são equivalentes:
$ls
$ls .
1. Para criar diretórios, criando também os diretórios
intermediários, se estes não existirem (opção p):
Download

Exemplos - Universidade Castelo Branco