PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III
SEMINÁRIOS INTEGRADORES – MÓDULO V
CICATRIZAÇÃO
INSTRUÇÕES
Abaixo serão apresentados três sumários de casos cirúrgicos e após cada caso, em
Conteúdo Proposto, serão feitas questões que relacionam o tópico Cicatrização com
o caso apresentado.
CASO CIRÚRGICO I
Um paciente masculino de 75 anos foi submetido à laparotomia exploradora onde
foi encontrada peritonite purulenta generalizada por diverticulite perfurada. A ferida
operatória – uma incisão mediana supra e infra umbilical - foi deixada aberta para
cicatrizar por segunda intenção. A equipe cirúrgica não comunicou tal conduta à
família. No dia seguinte à cirurgia você foi chamado ao quarto do paciente onde os
familiares, que assistiam ao curativo, estavam desesperados por ver a ferida
aberta.
CONTEÚDO PROPOSTO
1. Qual a explicação que você dá à família e ao paciente para esse tipo de conduta?
2. Qual o percentual de infecção de ferida neste tipo de cirurgia caso a ferida fosse
fechada?
3. Qual a orientação dos curativos?
4. Qual é a evolução esperada para essa ferida operatória?
5. O que é contração da ferida?
6. O que é fechamento primário retardado?
CASO CIRÚRGICO II
Paciente de 35 anos, feminina, previamente hígida, foi submetida à enterectomia
segmentar (segmento de 20 cm de íleo proximal) por hérnia femoral estrangulada.
O cirurgião fez uma anastomose término-terminal em dois planos ( total e seroserosa).
Paciente evolui bem até o sexto dia de pós-operatório quando apresentou dor e
distensão abdominal, sinais de irritação peritoneal , desidratação, taquicardia e
oligúria. Foi levada a re-intervenção onde foi constatada deiscência da anastomose
com extravasamento significativo de conteúdo intestinal para a cavidade.
CONTEÚDO PROPOSTO
1. Quais os quatro princípios básicos de uma anastomose?
2. Você faria uma nova anastomose nesse caso?
3. Você fecharia a ferida operatória?
CASO CIRÚRGICO III
Paciente feminina de 45 anos, obesa, foi submetida à colecistectomia aberta por
colecistolitíase. No primeiro dia de pós-operatório se queixava de muita dor no HD,
as mucosas estavam um pouco descoradas e a FC era de 90 bpm. No segundo dia a
dor persistiu e o hematócrito caiu de 32% para 29%. No terceiro dia o hematócrito
era de 26%, a FC de 100 bpm e havia sinais de irritação peritoneal. Foi levada a
reintervenção. O cirurgião solicitou à enfermeira que retirasse os pontos da pele e
procedeu à anti-sepsia da pele. Para abrir a pele e o sub-cutâneo o cirurgião
simplesmente passou o dedo na ferida; após, retirou os pontos da aponeurose
abrindo a cavidade. Na inspeção do leito hepático e pedículo biliar constatou um
ramo da artéria cística sangrante, que foi pinçado e ligado. Como não havia
contaminação a ferida foi fechada com pontos separados de Donatti.
CONTEÚDO PROPOSTO
1. O que manteve a ferida fechada após a retirada dos pontos de pele neste caso?
2. E o que mantém a ferida fechada na retirada de pontos no sétimo dia de pósoperatório?
3. Que dia de pós-operatório se encontra a ferida após o fechamento da
reintervenção?
4. O que é espaço morto?
5. A partir de que dia, aproximadamente, a resistência tênsil da ferida aumenta
exponencialmente?
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Cicatrização