UNIJUÍ – Universidade Regional Do
Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do
Sul - Departamento de Ciências Sociais
Matéria: Teoria do Estado
Contemporâneo
Professor: Dejalma Cremonese
Aluna: Tânia Marilete Quetheman
Conceito: Eleições Majoritárias
Tapera, junho de 2008
Eleições majoritárias
São aquelas em que há uma vaga por cargo.
Assim, vence a eleição o candidato mais
votado. As eleições majoritárias podem ser
para o legislativo e o executivo.
Podemos tomar como exemplo, as eleições
que determinam a escolha do prefeito de uma
determinada cidade, do governador em um
estado ou então do presidente da república de
um país.
Na eleição para Presidente da República,
Governadores, e Prefeitos de cidades com
mais de 200 mil eleitores, realiza-se um
segundo turno de votação entre os dois
candidatos mais votados caso nenhum deles
tenha alcançado a maioria absoluta dos votos
válidos no primeiro turno. No caso de
eleição para Senador e
de Prefeitos de cidades
com menos de 200 mil
eleitores, são eleitos
os candidatos mais
votados, sem a
realização de segundo
turno.
As eleições em dois turnos foram
introduzidas pela Constituição de
1988, para os cargos executivos
(Presidente, Governadores e
prefeitos), quando da realização do
primeiro pleito, nenhum candidato
obtiver a maioria dos votos válidos,
isto é, excluídos os votos brancos e
nulos.
Na primeira eleição presidencial após a Constituição
de 1988, tivemos no Primeiro turno:
15 de novembro de 1989
1º - Fernando Collor de Mello (PRN / PSC / PTR / PST) 20.607.936 votos (30,57%)
2º - Luiz Inácio Lula da Silva (PT / PSB / PC do B) 11.619.816 votos (17,18%)
3º - Leonel Brizola (PDT) - 11.166.016 votos (16,51%)
4º - Mário Covas (PSDB) - 7.786.939 votos (11,51%)
5º - Paulo Salim Maluf (PDS) - 5.986.012 votos (8,85%)
6º - Guilherme Afif Domingos (PL / PDC) - 3.271.986
votos (4,83%)
7º - Ulysses Guimarães (PMDB) - 3.204.853 votos (4,74%)
8º - Roberto Freire (PCB) - 768.803 votos (1,13%)
9º - Aureliano Chaves (PFL) - 600.730 votos (0,88%)
10º - Ronaldo Caiado (PSD / PDN) - 488.872 votos (0,72%)
11º - Affonso Camargo Neto (PTB) - 379.262 votos (0,56%)
12º - Enéas Ferreira Carneiro (Prona) - 360.574 votos (0,53%)
13º - José Alcides de Oliveira (Marronzinho) (PSP) - 238.379
votos (0,35%)
14º - Paulo Gontijo (PP) - 198.708 votos (0,29%)
15º - Zamir José Teixeira (PCN) - 187.160 votos (0,27%)
16º - Lívia Maria de Abreu (PN) - 179.896 votos (0,26%)
17º - Eudes Oliveira Mattar (PLP) - 162.336 votos (0,24%)
18º - Fernando Gabeira (PV) - 125.785 votos (0,18%)
19º - Celso Brant (PMN) - 109.894 votos (0,16 %)
20º - Antônio dos Santos Pedreira (PPB) - 86.100 votos
(0,12%)
21º - Manoel de Oliveira Horta (PDC do B) - 83.280 votos
(0,11%)
22º - Armando Correia da Silva (PMB) - 4.363 votos (0,01%)
Candidatura anulada
Sílvio Santos - PMB
E no segundo turno:
17 de dezembro de 1989
1º - Fernando Collor de Mello (PRN) 35.089.998 votos
(53,04%)
2º - Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 31.076.364 votos (46,96%)
Impeachment de Collor, o "Caçador de
Marajás"
Processo foi aprovado em 28 de agosto de 1992,
pela Câmara dos Deputados
Em 1989, depois de 29 anos
da eleição direta que levou Jânio
Quadros à Presidência da
República, o alagoano Fernando
Collor de Mello (lançado pelo
pequeno PRN) foi eleito por
pequena margem de votos
(42,75% a 37,86%) sobre Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), em
campanha que opôs dois modelos
de atuação estatal: um pautado
na redução do papel do Estado
(Collor) e outro de forte presença
do Estado na economia (Lula).
Num processo político que
estendeu-se por oito meses
, de 26 de março à 29 de
dezembro de 1992, depois
de ganharem as ruas
enormes manifestações de
massa, o Senado brasileiro
confirmou o veredito
acusatório contra o então
presidente Fernando Collor
de Mello.
Entre agosto e outubro de 1992,
muitos jovens, notadamente da
classe média brasileira tomaram
as ruas das principais cidades
para exigir o impeachment de
Fernando Collor da Presidência
da República. Ficaram
conhecidos como caraspintadas, já que a maioria dos
estudantes pintava a face com as
cores da bandeira brasileira
(verde, amarelo, branco e azul
anil).
Denúncias de corrupção e tráfico de influências
contra ele e contra o seu homem de confiança,
Paulo César Farias, fizeram com que fosse
impossível ele manter-se no poder, renunciando em
definitivo à Presidência do Brasil.
Caso único na
história republicana,
o movimento pelo
impeachment não
abalou as
instituições
democráticas. Ao
contrário, desde
então, afirmou
ainda mais o seu
bom
funcionamento.
Nas últimas eleições presidenciais tivemos no Primeiro
turno:
1 de outubro de 2006
1º - Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PRB/PC do B) (classificado para
o segundo turno)
46.662.365 votos (48,61%)
2º - Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) (classificado para o segundo
turno)
39.968.369 votos (41,64%)
3º - Heloísa Helena (PSOL/PCB/PSTU) 6.575.393 votos (6,85%)
4º - Cristovam Buarque (PDT) 2.538.844 votos (2,64%)
5º - Ana Maria Rangel (PRP) 126.404 votos (0,13%)
6º - José Maria Eymael (PSDC) 63.294 votos (0,07%)
7º - Luciano Bivar (PSL) 62.064 votos (0,06%)
8º - Rui Costa Pimenta (PCO) 0 voto (0,00%)*
Obs: Rui Costa Pimenta, o candidato do PCO, teve a sua
candidatura impugnada por não ter apresentado a prestação de
contas relativa à eleição de 2002. Seus votos foram
considerados nulos. [1]
E no Segundo turno:
29 de outubro de 2006
1º - Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PRB/PC do B) (reeleito)
58.295.042 votos (60,83%)
2º - Geraldo Alckmin (PSDB/PFL)
37.543.178 votos (39,17%)
Mandatos seguidos
Fernando Henrique foi o primeiro presidente a ser
eleito para dois mandatos seguidos. Antes dele,
Rodrigues Alves ganhou uma segunda eleição, em
1918, mas morreu antes de tomar posse. Getúlio
Vargas, que chegou à Presidência em 1930 num
golpe de Estado, voltou ao posto em 1951.
Menores de 18
anos
Na eleição de 1989,
o voto foi aberto aos
analfabetos e
maiores de 16 anos
e menores de 18
anos, embora
facultativo. O direito
foi adquirido com a
promulgação da
Constituição em
1988.
As eleições estaduais ocorrem
no Brasil a cada quatro anos
para definir os ocupantes dos
cargos de governador, vicegovernador e deputados
estaduais das 27 unidades
federativas do Brasil (26 estados
mais o Distrito Federal).
Desde a primeira eleição estadual após a
Constituição de 1988, tivemos como governadores
do Rio Grande do Sul:
15.03.1987 a 02.04.1990
PEDRO JORGE SIMON
Obs.: Desincompatibilizou-se do cargo para candidatar-se a Senador da República.
01.01.1999 a 01.01.2003
02.04.1990 a 15.03.1991
OLIVIO DUTRA
SINVAL SEBASTIÃO DUARTE GUAZZELLI
15.03.1991 a 01.01.1995
ALCEU DE DEUS COLLARES
01.01.2003 a 01.01.2007
GERMANO RIGOTTO
01.01.1995 a 01.01.1999
ANTÔNIO BRITO FILHO
01.01.2007 à atualidade
YEDA RORATO CRUSIUS
As eleições estaduais de 2006 foram
acompanhadas pela reeleição de Luiz Inácio
Lula da Silva, do PT, à presidência. A grande
surpresa desta eleição foi a vitória de
Jacques Wagner, do PT, na Bahia,
derrotando Paulo Souto, candidato do PFL
atual DEM. No Paraná, Roberto Requião, do
PMDB, venceu o pleito numa eleição
disputada voto a voto, e no Rio Grande do
Sul, tradicional reduto petista,Yeda Crusius
foi eleita pelo PSDB.
Veja no próximo slide os mandatos atuais
de governadores nos estados brasileiros:
Primeira governadora
Em 1994, Roseana
Sarney foi a primeira
mulher a ser eleita
governadora no Brasil,
no Maranhão. Mas a
primeira a governar um
Estado foi Iolanda
Fleming, em 1986, no
Acre, para completar o
mandato de Nabor
Júnior.
Yeda
A economista e deputada
federal Yeda Rorato Crusius,
62 anos, entra para a história
do Rio Grande do Sul como a
primeira mulher a assumir o
governo do Estado, depois de
uma virada surpreendente no
primeiro turno das eleições
estaduais, quando subiu do
terceiro lugar nas pesquisas
de intenção de voto para a
primeira posição.
Brasileiros têm opiniões mais sólidas nas
eleições municipais, diz professor
Em outubro deste ano, os brasileiros vão escolher
prefeitos e vereadores. O professor de Ciência
Política da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra)
Juliano Corbeline disse que na eleição municipal
as opiniões dos eleitores são muito mais sólidas
porque eles acompanham a administração de sua
cidade de maneira muito mais próxima do que
em uma eleição presidencial, por exemplo.
“Não é uma eleição em que se trata de
grandes temas, mas da administração
do dia-a-dia dos municípios. Então, são
processos eleitorais muito ricos e
interessantes”, disse Corbeline.
Atualmente o Brasil é um país
democrático, assim como a grande
maioria dos países, onde podemos
decidir através do voto direto quem
serão nossos representantes. Mas
será que democracia e justiça
caminham juntas? Será que a maneira
como escolhemos estes
representantes é justa?
PENSE NISSO!
Fontes:
pt.wikipedia.org/wiki/Eleições_presidenciais_no_Brasil
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1219176EI6678,00.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2004/09/24/000.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_estaduais_no_Brasil
http://movimentovotolivre.multiply.com/journal/item/8
Jornal Zero Hora
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