A ADOLESCÊNCIA NA FAMÍLIA
Todos sabem os que a Fam ília é Universidade da Vida em ocional e educacional , transportando-nos por
trajectos que nos perm item o reencontro com Espíritos afins , no sentido provacional ou expiatório
legando a todos nós a oportunidade de rectificação e responsabilidade acrescida de poderm os saldar
dívidas trazidas de outras vivências rem otas para com esses irm ãos!
Sendo portanto excelente dádiva do Pai , que através dos Ensinam entos Evangélicos do Mestre , nós
vam os exercitar a resignação, a paciência e enfim cultivar o Am or num elo caritativo sublim e!....
Onde vam os então tom ar nossas lições?
---- O estudo faz-se no interior do conjugue, alim entando o respeito e lealdade m útua e na form a de
educação proporcionada aos nossos filhos consanguíneos , tanto de dentro para fora com o vice-versa!(
e
ao nosso próxim o)
Dentro deste estudo vam os abraçar os jovens adolescentes no seio da Fam ília e da Sociedade,
necessidades, preocupações e procurar encontrar algum as respostas para esses problem as!
Os jovens nesta fase de transmutação fisiológica e emocional despertam dentro deles preocupações e
receios que se não houver um acompanhamento familiar e tiver complemento informativo e activo a nível
do Ensino Escolar, provocará distúrbios de ordem psicológica e comportamental no foro da personalidade
do indivíduo tornando-se fortemente marcante no futuro!
A educ aç ão no seio familiar tem grande expressão, no sentido de c riar as infrastuturas nec essárias ao jovem,
demonst rando – lhe pelo dialogo e pelas nossas at it udes c omport ament ais ( A mor e Respeit o pelos seus problemas)
que devem ter c onfianç a em si próprios e respeito por eles e pelos outros !
É de extrema importânc ia ao jovem fazer-se respeitar e c ultivar sentimentos e pensamentos moralizantes de
forma a enriquec er a sua personalidade e marc ar a sua posiç ão na soc iedade, mostrando que eles são parte
integrante da evoluç ão moral ,espiritual e intelec tual dentro da mesma.
Após um questionário por vários jovens rec onheç o que nós Pais temos de melhorar nossas relaç ões (Pais para
Filhos e vic e-versa) eles mesmo o rec onhec em e são peremptórios ao afirmar que a base de seus alic erc es
passam por uma família equilibrada, onde as emoç ões sendo de alegria ou problemátic as, pertenç am a todos.
Os jovens devem ser inc utidos que todas as transformaç ões fisiológic as e emoc ionais são parte integrante do
sentido de formaç ão da sua personalidade, dando-lhe reforç o munindo-os do sentido de responsabilidade e do
espaç o que é oc upado por ele no meio sóc io-ec onomic o em que vai transitar, o qual não está isento de falhas,
afim de se poder ac har útil a si mesmo e aos outros !
A educ aç ão dos jovens de hoje, tem de ser totalmente diferente da de ontem ! As imposiç ões opressoras , os
gritos e ameaç as podem c ongelar por definitivo o sentido importante da vida no jovem, levando a que suas
emoç ões fiquem c ada vez mais amordaç adas peloetédio
frustraç ão! É importante inverter esta situaç ão para
que depois os Pais não tenham c om se lamentar de o ter perdido e de se c ulparem por ac orrentar a sua
personalidade!
Não podemos deixar de demonstrar que os valores morais e espirituais dum ser, fazem parte integrante dele, que
prec isa de c ultivá-los e não deixá-los morrer à c onta de uma modernidade c onsumista e c ada vez mais c imentada
c om o veneno do egoísmo e orgulho , afastando os jovens da vida real, em troc a de luc ros materiais fác eis.
É importante sermos mais c oerentes e realistas, a terapia do medo está c aduc a, somente o amor derruba as
paredes da falta de c onfianç
e ado vazio c riado entre Pais e Filhos! “ Eles falam mas nós estamos distantes! Não
ouvimos seu grito de apelo!....”
A princ ipal situaç ão está segundo a perspec tiva dos jovens no relac ionamento familiar e vem c omprovar aquilo
que aqui foi dito, o afastamento dos Pais e Filhos existe!
Na c ontinuaç ão deste tema não poderia deixar de falar nos jovens c om Pais divorc iados ou separados!
É das situaç ões mais angustiantes, c ausa de tremendas psic oses que se vão reflec tir c om extrema importânc ia na
personalidade do adolesc ente e na sua postura futura perante o meio soc ial e educ ac ional.
É nesta altura que o jovem prec isa de grande apoio e faltando-lhe o mesmo vai provoc ar as rupturas, que os
envia para um vazio de ideias e de espaç o levando-os a obsessões de vária ordem, dilac erando-se a siA mesmos!
droga e todo tipo de fugas, ac abando muitas das vezes no suic ídio !...
Quanto ao futuro destes jovens é uma inc erteza! Sentem-se ludibriados e injustiç ados. Atorna-os
falta de fé
então, desloc ados da soc iedade, sem vontade e sem saber na realidade o c aminho a seguir c riando dentro deles
sentimentos negativos de tal ordem que todos nós temos c ulpa no seu desamparo ! É nec essário fazermos algo
por estes c olegas, a amizade ac hada sinc era é a muleta e os professores serão o suporte que terá de ajudar
estes jovens. Respondendo
às nec essidades dos adolesc entes
a Esc ola tem papel importante no equilíbrio e
responsabilidade ac resc ida de o orientar para o projec tar na vida profissional e soc ial! Infelizmente a realidade
esc olar é outra, a inadaptaç ão do jovem à esc
aosola
seus
e métodos de educ aç ão são fonte de profunda
frustraç ão e de enorme insuc esso . Salientar que num estudo feito por um Médic o e Professor da Fac uldade de
Medic ina Psiquiatria de Lisboa demonstraram que o grau de inteligênc ia destes jovens é igual e por vezes superior,
aos adolesc entes c om suc esso esc olar. O que prova que o Ensino é que não c onsegue inserir o jovem e c hamá-lo
ao seu enc ontro. Nos dias de hoje mais que nunc a tem de haver uma relaç ão Pais ,Esc ola, Soc iedade e Meio, afim
de proporc ionar uma melhor c oordenaç ão tanto na sua esc olha Profissional c omo na c ontinuidade das suas
ac tividades, dando uma maior ac tuaç ão e responsabilidade do jovem na vida soc ial e ec onómic a seja da sua área
ou não . É esta uma forma de lhe transmitir a sua importânc ia no futuro e de ele se sentir responsável pela
evoluç ão ac tiva da Soc iedade em que está inserido.
Agora gostava de abordar um outro tema e que tem haver c om o relac ionamento entre
ac tividade
jovens e
religiosa:
--- Os jovens tem uma tendênc ia natural de se agrupar por afinidades, que lhes são pec uliares entre eles : pelos
gostos, c apac idades, pela c ativaç ão e pela forma de estar no dia-a-dia ( brinc alhão , extrovertido etc ....)
Os jovens nesta passagem tem uma tendênc ia preponderante de se quererem mostrar , para c hamar a atenç ão
dos outros! A instabilidade provoc a neles c ertas atitudes c ompetitivas, uns porque querem mostrar-se superiores
aos outros e desviam-se dos c ontac tos c om c olegas! Noutras situaç ões
vêem-se
eles em perda e demonstram
apetênc ia para algumas atitudes desordeiras, demonstraç ão da inseguranç a de que são assistidos! O
posic ionamento em grupos é feito por afinidade e a mediante
postura o grau de instabilidade ou sentido de
responsabilidade inerente a c ada um.
No c apitulo religioso existe um total afastamento dos jovens, ac hando que é algo de fútil e uma perda de tempo!
Leva-me a pensar que infelizmente o jovem está longe das realidades espirituais , o que leva a uma fuga para
tudo que seja material! Enfim vivem esta vivênc ia para as c oisas mortas!
As Igrejas tem c ontribuído enormemente para esta separaç ão, os dogmas, a ritualizaç ão , os disc ursos religiosos
virados mais para o pec ado e c ritic a das outras influênc ias religiosas, tornam a Igreja algo de “ fútil”. ( grifo )
Na minha opinião o desc redito está na falta de ac tuaç ão em programas que inc entivem a juventude ao estudo da
religiosidade, da falta de renovaç ão das Doutrinas e de ac tos que demonstrem o trabalho generoso, no sentido da
transformaç ão moral. Não quero dizer c om isto que os jovens não sejam religiosos, mas a maioria assim o faz
sentir!
A fé está adormec ida, mas não morta! É de extrema importânc ia dar respostas aos jovens da nec essidade do
c onhec imento da vida real , da c ontinuidade da mesma e da forç a generosa que ela envolve em todos os seres,
moral e espiritualmente! É prec iso sentir a forç a e a esperanç a que Deus nos dá c om sua Doutrina do Amor
Universal, exemplific ada pelo Mestre Jesus! Sem atropelos e c om objec tividade devemos essa explic aç ão e
orientaç ão a todos esses jovens! E essenc ial educ ar desde a infânc ia, pois nesta fase é mais impressionável às
informaç ões que lhe são dadas.
“ Aproxima-te de Deus, aproximando –te a ti mesmo”.
Os adolesc entes e toda a juventude no geral nec essita de sentir sua presenç a, de se ac har amado, c ompreendido
e c onfinado à responsabilidade de um futuro melhor!
Entendo que para sentir amor, temos que o retribuir em primeira instânc ia, porque senão enc ontramos apenas o
vác uo de sentimentos e ainda pior o sentido de liberdade promisc ua de que o amor é prazer! É c ompletamente
errado misturar as duas c oisas ! Amor é um c omplexo sublime de interc âmbio sentimental e emoc ional
proporc ionado pelo elo de fraternidade sinc era , lealdade, respeito e sentido de responsabilidade. O amor requer ,
um triângulo harmonioso verdade, diálogo e doaç ão mutua , não deixando de c omeç ar pelo c onhec imento
rec iproc o de forma a c olmatar as fraquezas c om a tolerânc ia de um para o outro. Amar é dar e ac eitar o que a
Natureza nos oferec e sem nunc a prejudic ar !
A juventude parec e c onfundir o sentido de liberdade c om libertinagem ! A liberdade é c ivismo, logo requer a
demonstraç ão de respeito. A liberdade c onfere-se na autonomia de c ada ser ter a obrigaç ão de se auto-analisar
moral , espiritualmente e intelec tualmente sem prejudic ar terc eiros! Se ac atares as Leis Civis e Leis Naturais
estarás a efec tuar o uso da liberdade c ondignamente.
Uma jovem no questionário que lhe dei a responder disse isto :
----“ O amor é a melhor c oisa que pode surgir na vida de um jovem. Este sentimento pode mesmo alterar e
ac abar c om a rebeldia de um jovem e fazê-lo mais responsável !” ( grifo)
Outra me respondeudesta forma:
---“ O amor é a mais sublime forma de felic idade.” (grifo)
Quem me diz que no nosso intimo e destes jovens do Universo, não existe amor ? Ninguém!....
T udo aquilo que nos rodeia na terra e no espaç o c ósmic o está c onfinado ao amor em toda a sua plenitude!
Estou a falar de juventude e alguns de suas nec essidades, após ter feito um inquérito sobre as mesmas, mas
não posso deixar de ac resc entar que nem todos os problemas estão c itados, porque as personalidades não são
iguais e as c ondiç ões soc iais não serão as mesmas.
Conc luindo a problemátic a da juventude ela demonstra na realidade que o ponto vital das desordens se enc ontra
na família , na esc ola e na soc iedade.
A família engloba a maior c ota de responsabilidades ! T odos sabemos que o lar é tec to sagrado e a família alic erc e
da vida.
Lembro relac ionando os índic es de abortos e divórc ios dos anos 50 aos anos 80 estes triplic
Mais aram!
de 50%
dos jovens c asais vivem maritalmente sem vinc ulo matrimonial, assim c omo a maioria dos jovens, princ ipalmente
na Franç a e Suéc ia exigem c omo c ondiç ão indispensável, as relaç ões sexuais antes da união, juntando a isto tudo
a queda do índic e de fec undidade. Isto nos Países mais industrializados.*
Ac resc entando ainda a vaga de abandonos do lar, que c omeç a a c resc er de dia para dia .
Pais ,Professores e jovens temos de entreajudar-nos e lutar para que a Humanidade reforc e seu elo de
Fraternidade Universal!
Os irmãos dizem quando questionados sobre as uniões fortuitas? “ O c asamento é um dos primeiros ac tos de
progresso nas soc iedades humanas porque estabelec e a solidariedade fraterna e se enc ontra em todos os povos,
embora nas mais diversas c ondiç ões. A aboliç ão do mesmo seria o retorno a infânc ia da Humanidade e c oloc aria o
homem abaixo de alguns animais, que dão exemplo o exemplo das uniões c onstantes.” **
Voc ês devem estar a pensar no que tem haver o c asamento c om os jovens! Pois bem entendo que onde há filhos
existe união matrimonial e ela é ponto de extrema importânc ia para o equilíbrio de qualquer ser. Ao mesmo tempo
quero lembrar que na mudanç a da adolesc ênc ia para adulto é que o espírito enc ontra a sua verdadeira natureza,
portanto é nec essário os Pais repensarem as atitudes e observar as reac ç ões dos filhos, vigiar o c arinho e
distribuiç ão do amor (sem preferênc ias).
O diálogo tem de ser sempre porta aberta, nunc a deixando de dar ao jovem de mostrar seu sentido de
responsabilidade dando-lhe a oportunidade de ser ele também c hamado à sua evoluç ão moral , espiritual e
intelec tual .
Conc luindo:
T odos somos parte integrante do Universo Espiritual
nada está livre das responsabilidades e todos em c onjunto
temos que aprender a c ultivar o amor de forma a podermos c riar felic idade em nosso redor.
Soluç ão “ Amor e mais Amor, até c hegar ao Amor ! “
* Dados do Dr.º Louis Roussel, da Universidade de Paris ( a partir de dados de Soc iólogos)
** Livro do Espíritos de Allan Kardec
Grifos: De jovens que responderam ao questionário de estudo
“ A Adolesc ênc ia”
Autor :
Vic tor Passos ( c ravo)
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A ADOLESCÊNCIA NA FAMÍLIA Todos sabemos que a