UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Prof. Paulo Jorge Sarkis
Reitor
Prof. Clóvis Silva Lima
Vice-Reitor
Prof. Baltazar Schirmer
Pró-Reitor de Graduação
Adm. Alberi Vargas
Pró-Reitor de Administração
Prof. João Luiz de Oliveira Roth
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis
Prof. Ailo Valmir Saccol
Pró-Reitor de Extensão
Prof. Roberto da Luz Júnior
Pró-Reitor de Planejamento
Prof. Carlos Leite Maciel
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Adm. José Horlando Rocha Martins
Pró-Reitor de Recursos Humanos
Prof. Isaias Salim Farret
Chefe de Gabinete
O Projeto Político-Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria foi
aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em reunião
realizada em 12.12.2000.
Processo N. 23081.014136/2000-58
Parecer N. 029 de Dezembro de 2000 – CEPE
Parecer N. 082 de Dezembro de 2000 - CLN
APRESENTAÇÃO
Com o objetivo de definir princípios para orientação das atividades de ensino, pesquisa e extensão da
Universidade Federal de Santa Maria, a instituição elaborou, neste ano de 2000, um Projeto PolíticoPedagógico. A concepção do documento ocorreu de modo a permitir contemplar, de modo mais amplo
possível, os interesses prioritários de todos os segmentos da Universidade, bem como suas expectativas
de diálogo produtivo e renovador com a sociedade.
Para articular a comunidade universitária, foi estudado e desenvolvido um texto base na Pró-Reitoria de
Graduação. A partir de maio, foi incentivada a discussão ampla, através do envio de um documento de
referência a todas as unidades e de sua disponibilização na home page da UFSM. Foi motivada a
discussão por parte de alunos, funcionários e professores, bem como buscou-se a contribuição da
comunidade.
Entre maio e novembro deste ano, foram recebidas manifestações, sugestões e críticas. Após uma
sistematização, foi feito um novo estudo do material por membros de diversas unidades da instituição,
procurando o atendimento de prioridades coletivas. O empenho em contemplar, na medida mais ampla
possível, todos os envolvidos em suas ações, tem como resultado o presente documento. O processo
representou, em termos históricos, para a instituição, além de um trabalho de articulação de segmentos e
discussão ampla, uma auto-avaliação fundamental. As perspectivas traçadas foram definidas em razão do
debate sobre problemas vividos no passado e no presente, e da necessidade de encaminhamentos práticos
e racionais de flexibilização de procedimentos e adequação de posturas acadêmicas às expectativas da
própria comunidade.
A Universidade está consciente de que seu papel não é apenas receber demandas da sociedade, nem
apenas dialogar com ela. Seu papel é propriamente constitutivo e estruturador. Ao produzir, discutir e
difundir conhecimento, ela contribui para transformações sociais. Suas orientações institucionais estão
associadas às suas expectativas de participação consciente na mudança social.
Confiamos que a sociedade seja cada vez mais capaz de integrar forças dedicadas ao benefício
coletivo, afirmando a importância da ética e da capacidade de reflexão sobre problemas sociais.
Reforçamos assim através deste documento a compreensão da Universidade como instituição capaz de
cumprir responsabilidades e fomentar transformações.
Desejamos contribuir para a sustentação de prioridades e o enfrentamento de desafios, com senso de
empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre nossas próprias ações, avaliando
resultados e perspectivas.
Paulo Jorge Sarkis,
Reitor.
INTRODUÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria está dividido em quatro
unidades.
A primeira parte do documento, "PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: ELEMENTOS
FUNDAMENTAIS”, consistem em uma exposição geral que pretende, sinteticamente, indicar desafios
colocados para a instituição no que se refere às suas relações com o contexto em que se situa, formular
princípios que regem as diretrizes conceituais de reflexão sobre educação superior no presente documento,
discutir elementos referentes à política administrativa da Universidade, e apontar caminhos para consolidar
uma concepção de ensino superior humanizado, pautada na ética e na interação com a sociedade.
A segunda parte do documento, "ESTRATÉGIAS REFERENTES ÀS CONDIÇÕES DE
IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DE PROPOSTAS", é composta de quatro segmentos, em que são
apresentadas estratégias que permitem colocar em prática orientações fundamentadas conceitualmente na
parte anterior. As ações indicadas são de responsabilidade de diversas unidades administrativas da
instituição, e estão voltadas para o atendimento de prioridades na qualificação dos alunos e o
aprofundamento das relações entre a vida universitária e as demandas sociais. Os segmentos se referem
a: projetos político-pedagógicos de cursos, currículos e avaliação institucional; incentivo à pesquisa e à
extensão; condições para a formação continuada; universidade, sociedade e humanização.
A sua terceira parte, "PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSO", está dividida em três
unidades. "Princípios Orientadores" consiste em uma relação de cinco princípios gerais, referentes à
concepção filosófica e pedagógica que deve presidir a elaboração de currículos de cursos. Sob forma
esquemática, são sintetizados elementos orientadores da política curricular, em consonância com a
fundamentação teórica exposta na unidade anterior. "Pontos a Trabalhar" estabelece oito tópicos de
referência para reflexão, fundamentais para a definição de concepções filosóficas, políticas e
administrativas de cursos. A relação propõe, em coerência com as unidades anteriores, uma pauta de
trabalho, com o fim de que cada curso, ao formular e defender um projeto político-pedagógico, racionalize
suas perspectivas de trabalho, incluindo aspectos fundamentais para sua sustentação e avaliação.
"Estrutura" apresenta, em uma série de itens, uma forma de índice, correspondente à organização formal
que os elementos referentes ao Curso devem receber no Projeto Político-Pedagógico de Curso.
Ao elaborar seu Projeto específico, o Curso deve considerar os "Princípios Orientadores", tendo em vista
as especificidades de sua área; reunir, articular e interpretar dados indicados em "Pontos a Trabalhar", de
modo a obter clareza na formulação de seus problemas e suas intenções. A reflexão prévia, orientada or
essas duas unidades, deve resultar na formulação dos elementos indicados na
"Estrutura". A existência de um Projeto Político-Pedagógico de Curso é importante para estabelecer
referências de compreensão do presente, e de expectativas futuras. Nesse sentido, é importante que, ao
realizar atividades de avaliação institucional de seu funcionamento, o Curso leve em conta os tópicos
indicados em "Princípios Orientadores", tenha condições de discutir publicamente os aspectos enumerados
em "Pontos a Trabalhar", e consiga assim reconhecer na construção de seu Projeto Político-Pedagógico a
expressão de sua identidade e de suas prioridades.
Como quarta parte, acrescentamos a Resolução que dispõe sobre este Projeto Político-Pedagógico
Institucional, propondo diretrizes, regulamentações e encaminhamentos para as perspectivas de ação na
Universidade, tendo em conta as suas condições de trabalho e seus horizontes de transformação. A
Resolução contempla demandas prioritárias, integra temas fundamentais em um conjunto de orientações
articuladas, e incentiva a interação entre os diversos segmentos da instituição. Entre a Resolução e as três
partes anteriores existe uma continuidade, no sentido de que as reflexões, os encaminhamentos e as
regulamentações são expressões de uma linha de trabalho voltada para a sustentação ética e racional das
decisões administrativas.
O Projeto Político-Pedagógico da UFSM consiste em uma formulação institucional, contemplando
interesses referentes ao conjunto da comunidade acadêmica. Cada curso, especificamente, deve valorizar
os princípios de trabalho construídos em sua experiência, avaliar as possibilidades de superação de
fronteiras, implementar ações de qualificação de seus cursos, e ter presentes as demandas prioritárias da
sociedade.
Para cumprir esses objetivos, cabe estabelecer seu próprio projeto político-pedagógico, centrar esforços
na consolidação de uma grade curricular consistente, desenvolver estratégias práticas de qualificação dos
alunos, e manter um programa de avaliação institucional sistemático. A primeira unidade deve servir como
referencial conceitual relativo a esses objetivos. As unidades "Estratégias referentes às condições de
implementação prática de propostas" e "Projeto político-pedagógico de curso" devem servir como
orientações práticas de trabalho. A Resolução sistematiza e regulamenta os elementos apresentados.
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:
A possibilidade de consolidar as atividades da Universidade Federal de Santa Maria, no que se refere à
função social de seu desempenho em ensino, pesquisa e extensão, depende, cada vez mais, de uma
definição clara de seu papel como instituição pública. Em um contexto em permanente transformação, o
processo de modernização do país, com o avanço da qualificação em tecnologia, tem convivido face a face
com o aumento da complexidade das relações sociais. Desigualdade e tensões têm caracterizado a
sociedade brasileira, exigindo das instituições públicas o comprometimento com o bem coletivo. As
enormes proporções da pobreza tornam necessários projetos coletivos dotados de sustentação ética e
racional. As incertezas que surgem, quando são avaliadas estratégias para a superação da desumanidade
historicamente estabelecida, são resultantes da percepção da complexidade dos problemas vividos no
contexto com o qual a Universidade interage. Essas incertezas merecem tanto mais atenção quanto mais
tomamos consciência das responsabilidades diretas e indiretas associadas às tomadas de posições diante
dos problemas com que nos defrontamos.
As concepções de conhecimento que podem permitir à Universidade cumprir sua função social,
necessariamente, devem levar em conta a intenção de propor visões da realidade que não sejam unívocas
ou unilaterais. A possibilidade de convivência de posições diferentes, perspectivas variadas, é fundamental
para a formação de conhecimento, com ponderação e rigor. O questionamento que surge com a
comparação entre diferentes posições é fecundo para a renovação de idéias e o aumento da clareza
quanto aos potenciais inerentes a diferentes procedimentos de reflexão.
Um conhecimento com pretensão de verdade absoluta deve resultar em distorção. Se compreendermos
a realidade como caracterizada pela constante transformação, devemos encontrar métodos adequados
para a produção de conhecimento, que levem em conta essa caracterização. A imposição de verdades
absolutas remove da produção de conhecimento seu caráter histórico e dinâmico, impondo sobre a
realidade modelos que autoritariamente se sobrepõem aos movimentos de mudança. O conhecimento não
tem seu valor condicionado à idéia de que ele possa ser encarado como verdade irrefutável, como dogma.
Seu valor depende de sua capacidade de dar conta da realidade, em sua constante transformação. Para
isso, deve o próprio conhecimento ser transformado, superando limitações e interiorizando novas
exigências apresentadas pelo processo de mudanças da realidade.
É preciso enfatizar que, ao entendermos a realidade como processo em constante mudança, não
restringimos a realidade ao domínio específico do mercado. Se é verdade que, em larga medida, o mercado
de trabalho depende do fluxo de egressos do ensino superior, disso não resulta, no entanto, que a
Universidade seja apenas uma prestadora de serviços para a cobertura de vagas.
O Projeto Político-Pedagógico da Universidade, consciente das transformações da realidade, propõe um
encaminhamento para suas orientações acadêmicas, de modo a, na medida do possível, realizar
intervenções no processo histórico. Essas intervenções devem acontecer de maneira que a realidade
conduza suas mudanças no sentido de um aumento das condições de atendimento das demandas
coletivas, e de uma diminuição da desigualdade social. Caso não contribua para esse sentido dos
acontecimentos, considerando a responsabilidade que lhe cabe, a Universidade estaria se omitindo, ou
contribuindo para o incremento de problemas. Por defender a sustentação de suas ações em valores
éticos, a Universidade quer, contra a omissão e contra o aumento dos problemas, firmar sua posição como
responsável por benefícios à comunidade, como é esperado de uma instituição pública e gratuita capaz de
interagir com o contexto que a mantém.
Se estivesse apenas cobrindo vagas do mercado de trabalho, a Universidade estaria contribuindo para
conservar o estado dos problemas sociais, pois as demandas do mercado, em larga medida, expressam
contradições e conflitos do sistema econômico e político. Cumprir necessidades imediatas de viabilização
das relações econômicas é menos do que deve ocupar a instituição pública e gratuita. Ela deve interferir no
cerne das contradições e dos conflitos que reconhece à sua volta, realizando ações que beneficiem a
sociedade com que interage.
Para isso, é fundamental que a Universidade estabeleça expectativas, quanto ao perfil dos egressos de
seus cursos. Um aluno que entra na Universidade Federal de Santa Maria deve, ao final de sua trajetória,
ser um cidadão capaz de um envolvimento importante no quadro de mudanças sociais. A formação
acadêmica deve não apenas dar condições para que exerça uma profissão, tendo um desempenho
satisfatório, mas ir além disso. A formação acadêmica, independentemente das áreas de atuação, deve dar
ao aluno a capacidade de identificar problemas relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto a
esses problemas, conduzir sua postura de modo consciente, e atuar junto à sociedade, que através dos
recursos da Universidade investiu em sua formação. Deve dar a ele também a clareza de que, sendo
formado em uma instituição pública, desta recebe a qualificação necessária para, através de suas idéias e
seu trabalho, beneficiar a sociedade. Ganhar um diploma não é, no caso, apenas uma forma de defender
os próprios interesses, mas antes de tudo uma forma de contribuir para resolver problemas que dizem
respeito a outras pessoas. Sem que se possa definir sua função social, o conhecimento adquirido se
constitui apenas como exercício de individualismo. Em tempos de exigência de responsabilidade, em
escala histórica sem precedentes no país, o individualismo se converte em vaidade e, no extremo, em
frieza violenta e anti-social, que contraria os interesses de uma instituição pública e gratuita dedicada à
educação.
Nessa perspectiva, além de preparar para uma atuação profissional, ou uma qualificação técnica, um
curso acadêmico deve preparar para o enfrentamento das dificuldades colocadas pela experiência da vida
em sociedade. Cada aluno deve ser encarado pela instituição como um sujeito capaz de participação
atuante no âmbito coletivo, de entendimento do contexto em que vive, e de avaliação ética dos problemas
colocados pela realidade. A formação universitária, se deixa de lado o componente propriamente
humanístico do processo de formação, reduz os estudantes a figuras anônimas e indiferentes. Cabe levar
em conta o que o aluno da Universidade vai fazer com o conhecimento obtido, como vai refletir a respeito
dos problemas que o cercam, como vai avaliar as repercussões diretas e indiretas do emprego de seu
conhecimento no contexto social. Conceber a competência intelectual em termos de qualificação puramente
técnica, sem levar em conta esses elementos, é contribuir para a conservação de estruturas sociais
injustas, fundamentadas em heranças autoritárias.
1
Considerando o documento Responder às exigências do mundo do trabalho , preparado por Ulrich
Teichler para os Anais da Conferência Mundial sobre Ensino Superior de 1998, como tendência geral, as
universidades devem ter em vista, em suas propostas de formação, privilegiar "aptidões sociais e a
dimensão da personalidade", trabalhando competências gerais que permitam aos estudantes a atualização
contínua, e não apenas a aquisição imediata de informações que, com o tempo, tornam-se obsoletas. As
orientações dadas à formação acadêmica devem necessariamente levar em conta esses elementos. Sem
isso, teríamos em nossos egressos problemas importantes. Eles seriam, basicamente, reprodutores de
idéias que conheceram em sua formação.
Incapazes de atualização, repetiriam sempre as mesmas idéias, inábeis para adaptar o que sabem a
exigências novas resultantes de transformações da realidade. Teríamos egressos que, sem compreender
com a devida medida a importância de interagir com o contexto à sua volta, restringiriam seu interesse ao
âmbito da satisfação individual. Teríamos ainda, provavelmente, uma tendência geral à consagração pelos
alunos das informações obtidas como verdades absolutas, sem a consideração da necessidade de
pesquisa, de reflexão constante, de revisão de perspectivas e de valores. As chances de intervenção na
realidade com o emprego do conhecimento acadêmico, nessas condições, seriam diluídas, diante da
complexidade das transformações históricas.
A fim de dar condições para a implementação de práticas acadêmicas que contribuam para o benefício
social, é necessário que a Universidade se organize internamente, em coerência com seus objetivos e em
favor de sua interação com o contexto. Para isso, deve desenvolver um respeito a princípios de trabalho
capazes de sustentar essa coerência e qualificar essa interação.
1
TEICHLER, Ulrich. Responder às exigências do mundo do trabalho. Tendências da educação superior para o século XXI. Anais da
Conferência Mundial sobre Ensino Superior. Brasília: UNESCO/CRUB, 1999.
Administrativamente, é preciso evitar que a burocracia universitária constitua um fim em si mesmo, pois
a razão de ser da legislação universitária e do sistema de funcionamento das diversas unidades
institucionais é, antes de mais nada, a possibilidade de dar condições para um trabalho produtivo. O
aperfeiçoamento do sistema rumo à melhoria dessas condições é um aspecto importante da dinâmica
operacional da administração, em que as normativas devem cumprir rigorosamente funções claras e
compatíveis com os objetivos da instituição.
A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é básica para a sustentação da
Universidade. A qualidade do ensino depende da competência em pesquisa. As atividades de extensão se
articulam com as experiências de pesquisa e ensino. Em diversos casos, a participação de alunos em
atividades de extensão pode constituir em situação essencial de formação. A participação discente nos
projetos e atividades de pesquisa e extensão proporcionam formação integral ao estudante. Importa
ressaltar nessa articulação seu caráter dinâmico. Propostas de ensino, projetos de pesquisa e experiências
de extensão passam por transformações com o passar do tempo. As transformações ocorridas em uma
esfera repercutem nas outras. O caráter dinâmico da articulação permite que a qualificação em uma esfera
possa representar superação de dificuldades nas demais.
Para a qualificação dos egressos, em qualquer área de conhecimento, é necessário adotar duas
tendências comentadas por Teichler, no documento mencionado. A primeira é a aprendizagem
interdisciplinar. Para compreender fenômenos e solucionar problemas, muito freqüentemente é necessário
um trabalho de colaboração intelectual entre diferentes disciplinas, constituindo transversalidade. A
segunda é o desenvolvimento de formação continuada. Os programas de formação devem reconhecer suas
limitações temporais, preparar para experiências de integração social, e dar condições para atualização
constante. A valorização do egresso é importante para avaliar a consistência das ações da instituição.
Elementos como eficiência administrativa, articulação entre ensino, pesquisa e extensão, valorização da
interdisciplinaridade e da formação continuada, são fundamentais para a condução racional da vida
acadêmica humanizada. No entanto, a possibilidade de o sistema se sustentar, realizando adaptações
internas sempre que necessário, só será efetivamente viabilizada, se a instituição dispuser de uma
sistemática de avaliação interna qualificada. A avaliação institucional estabelece, quando rigorosa, confiável
e objetivamente discutida, o horizonte de superação de limitações como dado interno ao sistema
administrativo.
Em termos práticos, a implementação de uma condução da vida acadêmica caracterizada como ética e
racional depende da participação de todos os segmentos da comunidade universitária. A interiorização de
uma perspectiva renovada no cotidiano das atividades acadêmicas será permitida pela elaboração, no
âmbito de cada curso da Universidade, de um Projeto Político-Pedagógico específico.
A possibilidade de cada curso da UFSM ter clareza quanto a suas prioridades, e estabelecer com
coerência suas estratégias de trabalho, depende de seu modo de formular e encaminhar seus próprios
interesses. Através da redação de um Projeto Político-Pedagógico, cada curso apresentará publicamente
os seus princípios norteadores, contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de
orientações coerentes e fundamentadas.
A grade curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Político-Pedagógico. Sua construção
deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de
questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e motivador para a prática
profissional. Sua sustentação depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um
plano de desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso. A
racionalização da grade curricular, no interior do Projeto Político-Pedagógico de Curso, deverá levar em
conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil
de egresso. Poderão ser utilizados recursos como a atribuição de carga horária a atividades de iniciativa
dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem contabilizadas na parte flexível dos
currículos, e a elaboração de projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de
acordo com as normas institucionais vigentes.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de formação mais
produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de alunos. No processo de formação,
alunos e professores são ambos responsáveis pelos resultados. Ambos devem estar atentos à realidade
externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais,
econômicos e culturais que repercutem na prática do cotidiano devem ser considerados na vivência
acadêmica diária e nas relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
Em todas as áreas do conhecimento, e em todos os níveis de formação, a Universidade entende ser
imprescindível a presença, na formação do aluno, de estudos de Ética. Sem essa presença, aspectos como
a consciência da função social do saber produzido na Universidade Pública e Gratuita, e a relação entre
necessidades individuais e problemas de caráter coletivo, se arriscariam a ficar à margem do processo.
Cada curso deve não apenas prever a reflexão sistemática sobre Ética, como procurar, na medida do
possível, incentivar atividades acadêmicas que situem a formação profissional em um horizonte de
interesse humanístico.
Para além dos limites dos cursos regulares, a Universidade deve cumprir seu papel de oferecer
oportunidades novas permanentemente, valorizando a perspectiva de formação continuada, incentivando,
quando for viável, a realização de cursos seqüenciais, e implementando trabalhos em educação à distância.
Tanto no sentido geral de um Projeto para a Universidade, como no sentido específico de um Projeto
para cada curso, na Universidade Federal de Santa Maria o Projeto Político-Pedagógico é proposto como
associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade pública, uma
concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de transformações histórico-sociais, e uma
avaliação das condições necessárias para a formação de egressos capazes de um desempenho
satisfatório, aptos a contribuir para a intervenção social, interessados na superação de problemas. A
implementação de práticas que considerem essa associação exige coerência institucional entre princípios e
práticas, aspecto muitas vezes fácil de proclamar, e que exige trabalho coletivo rigoroso para cumprir.
Resultando de um comprometimento coletivo, em que o Colegiado de Curso tem um papel fundamental,
o Projeto Político-Pedagógico de Curso deve supor uma fundamentação teórica geral, que o oriente
conceitualmente; apresentar a política de formação do curso; explicitar as relações constituídas entre
ensino, pesquisa e extensão; reservar espaço para o estudo de Ética; constantemente firmar valores
referentes à dignidade humana; e deve prever, em seu próprio interior, a sistemática e o aproveitamento da
avaliação institucional. Como tendência geral, que tem marcado as discussões curriculares recentes, é
cada vez mais afirmado o valor da flexibilidade como princípio de organização curricular. O Projeto PolíticoPedagógico de Curso deve estipular um grau razoável de flexibilização, capaz de permitir a atualização
constante das atividades acadêmicas.
As decisões institucionais importantes deverão ser amparadas no exercício da avaliação institucional
continuada. Sem uma avaliação que explicite claramente os problemas e os méritos das ações
institucionais, toda decisão é arriscada e vaga. No contexto incerto e complexo em que vivemos, decisões
arriscadas e vagas podem ter muitas conseqüências. Com a sistematização da avaliação institucional, cada
Curso especificamente, e a Universidade de modo geral, têm mais condições de compreender e planejar
seu próprio universo de mudanças.
ESTRATÉGIAS REFERENTES ÀS CONDIÇÕES DE
IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DE PROPOSTAS
CURSOS, CURRÍCULOS E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
INCENTIVO À PESQUISA E À EXTENSÃO
CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO CONTINUADA
UNIVERSIDADE, SOCIEDADE E HUMANIZAÇÃO
PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE CURSOS, CURRÍCULOS E AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A possibilidade de cada curso da UFSM ter uma identidade clara,determinando suas prioridades e
estabelecendo, com coerência, suas estratégias de trabalho,depende de que ele seja capaz de formular um
Projeto Político-Pedagógico específico. Esse Projeto deve contemplar elementos como:orientações de
composição curricular, política de articulação entre ensino,pesquisa e extensão, e perfil de egresso. Por
essa razão, deve ser realizada a formalização dos Projetos Político-Pedagógicos, com consideração
rigorosa de critérios legais de avaliação e diretrizes curriculares.
A redação de um projeto político-pedagógico permite apresentar publicamente os princípios norteadores
do funcionamento do curso, e contribui para organizar as atividades dentro de orientações coerentes e
fundamentadas. Pretende dar coerência às relações entre áreas de atuação do curso, estratégias
pedagógicas, estrutura curricular, elenco de disciplinas, qualificação docente e métodos de avaliação.2
A concepção de uma grade curricular deve seguir os seguintes princípios:
- respeitar o projeto político-pedagógico, buscando atingir o perfil esperado de egresso;
- para cada semestre, formular quais capacidades, quais atributos intelectuais, quais habilidades de
solução de problemas devem ser desenvolvidas.Isto é, o curso não deve se restringir a propor vencimento
de conteúdos, mas estabelecer uma seqüência de etapas, em termos de desafios e exigências intelectuais
e práticas. Ao final de cada semestre, o aluno deve desenvolver um certo conjunto de atributos intelectuais,
com os quais poderá ser capaz de lidar com matérias mais complexas posteriormente. Além de adquirir
informações, deve adquirir condições para pensá-las. Nessa perspectiva, a sucessão de semestres deve
contemplar, em etapas graduais, a constituição do perfil de egresso;
- disponibilizar parte do currículo do curso na forma de atividades, com relação às quais, existe a
possibilidade de escolha por parte do aluno, de acordo com a linha de formação, com a participação e
supervisão do colegiado na definição da oferta. Essa disponibilização será formulada como
estabelecimento sistemático de propostas de atividades complementares. Entre as modalidades de
atividades, podem ser contempladas as seguintes formas: participação em eventos; atuação em núcleos
temáticos; atividades de extensão; estágios extracurriculares; atividades de iniciação científica e de
pesquisa; publicação de trabalhos; participação em órgãos colegiados; monitoria; outras atividades a
critério do Colegiado. Podem ser incentivadas ainda atividades de produção técnico-científica
(desenvolvimento de software educativo, e tradução de textos, por exemplo), bem como ações sociais
(horas e serviços comunitários em hospitais, asilos, creches, presídios, etc.). A flexibilidade é muito
importante para o aluno, que aperfeiçoa sua formação de acordo com suas convicções3 , e para o curso,
que vence a estagnação e se comunica de maneira mais direta com demandas acadêmicas e sociais do
momento presente.
A grade curricular deve ser organizada em razão de um plano de etapas de formação intelectual. Uma
estratégia para isso pode ser a elaboração de projetos de ensino, com o fim de articular disciplinas umas
com as outras, em razão de afinidades de conteúdos e pontos de continuidade. A proposição deve ocorrer
em dois sentidos:
- horizontal, envolvendo disciplinas diferentes em um mesmo semestre;
- vertical, envolvendo disciplinas em seqüência.
2
3
Considerar, a este respeito: Projeto Pedagógico de Curso. Subsídios para Elaboração e Avaliação. Fortaleza: UFCE, 1999.
A esse respeito, ver Flexibilização Curricular. Pré-Proposta da Câmara de Graduação. Belo Horizonte: UFMG, 1997. p. 3.
O estabelecimento de cadeias de conexões horizontais e verticais entre disciplinas incentiva o apoio
recíproco entre docentes, dinamiza a aprendizagem e remove a impressão de que as matérias são
estanques entre si.
É necessária a articulação entre Projetos Político-Pedagógicos e Reformas Curriculares, de modo que
as orientações gerais do Curso estejam em coerência com os princípios de implementação do currículo.
Essa coerência assegura que a ordenação dos conteúdos corresponda a uma expectativa de formação
profissional, em que competências e habilidades sejam claramente desenvolvidas.
Como medida fundamental, à Administração Central cabe estabelecer, nesse sentido, um roteiro mínimo
para elaboração dos Projetos Político-Pedagógicos. Com esse roteiro e considerando as especificidades de
sua área, cada Coordenação, com o respectivo Colegiado, estaria amparada na definição de uma pauta de
elaboração do texto do seu Projeto.
O incentivo à discussão constante da situação do curso é importante para acentuar o senso de
integração e aumentar a condição de entendimento e avaliação dos interesses comuns a docentes e
discentes. Um processo de avaliação interna regular, nesse aspecto, oferece subsídio, em termos de dados
objetivos e referências de discussão, para o encaminhamento dessa avaliação.
Com relação à avaliação institucional4, cabe enfatizar os seguintes tópicos: é imprescindível o incentivo
à avaliação interna dos cursos, e sua discussão pública, empreendida pelos Colegiados de Cursos; deve-se
condicionar reformas curriculares ou reformas de conteúdos de disciplinas à avaliação institucional; é
necessário prever no Projeto Político-Pedagógico o respeito e aperfeiçoamento constante da avaliação
institucional.
A concepção de um Projeto Político-Pedagógico específico para cada curso deve ajudar também a
formular, em termos bem práticos, com precisão, as contingências de sua rotina de trabalho. Com base
nessa descrição, é importante adaptar a organização da documentação administrativa dos cursos (pastas,
formulários, arquivos de computador, etc.) de modo que as atividades administrativas sejam agilizadas e,
em qualquer situação que exija um levantamento de dados (avaliação externa, ou contingência interna),
seja simplificado o acesso a informações.
4
Com relação aos objetivos da avaliação institucional, ver: Avaliação das condições de oferta de Cursos de Graduação. Relatório
Síntese 1998. Brasília: MEC, 1998. p. 11.
INCENTIVO À PESQUISA E À EXTENSÃO
Com o fim de fomentar a produção científica discente, devem ser incentivadas as seguintes ações:
1 - Aperfeiçoar os programas de iniciação científica adotados na universidade, de modo a absorver um
maior número de alunos, e aumentar o reconhecimento interno e externo aos trabalhos realizados. Instituir
o estágio não remunerado de pesquisa, com direito a certificado, a que poderá ser atribuída uma carga
horária (ou créditos) no histórico escolar para as Atividades Complementares, em quaisquer níveis de
formação, quando reconhecidos pelos Colegiados de Curso. Contribuir para eliminar o senso comum de
que só se faz pesquisa com bolsas, valorizando os esforços de quem participa espontaneamente. Estimular
a formação sistemática de pesquisadores bolsistas e voluntários, com vistas à qualificação profissional e à
preparação para pós-graduação. Inserir alunos de graduação em projetos de ensino, pesquisa e extensão.
Aproximar alunos de graduação e pós-graduação em grupos de pesquisa. Aproximar alunos pesquisadores
de áreas de formação diferentes em reuniões temáticas de interesse comum.
2 - Vincular preferencialmente projetos de pesquisa e extensão a disciplinas. Quando o registro de um
projeto é feito em um Gabinete de Projetos, abrir um campo de formulário para indicar as disciplinas que
têm relação direta ou indireta com os objetivos do projeto. Seria conveniente que fosse indicado de maneira
clara o benefício trazido pelas ações para a qualidade de ensino, bem como motivada a participação de
alunos da disciplina em suas atividades.
3 - Com parcerias entre graduação e pós-graduação, incentivar projetos de aperfeiçoamento do ensino,
propondo experiências metodológicas e bibliográficas renovadas. Aperfeiçoar a divulgação dos
mecanismos de fomento, para aumentar o nível de participação.
4 - Em razão de prioridades da instituição, desenvolver projetos de pesquisa e extensão sobre temas
diretamente ligados às condições de estudo em cursos de nível médio, de graduação e pós-graduação, e
às formulações do presente Projeto Político-Pedagógico da UFSM, para produzir reflexões renovadas que
contribuam para a gestão universitária. Dentre esses temas estão: políticas curriculares; fontes de
informação e ensino; relações entre a Universidade e problemas sociais imediatos em Santa Maria e
região; ética; interdisciplinaridade; avaliação institucional; formação continuada; infra-estrutura dos cursos.
5 - Incentivar, nas diferentes áreas, em articulação com as linhas de pesquisa da instituição, atividades
sistemáticas de extensão atentas a demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de
"dar prioridade às práticas voltadas ao atendimento a necessidades sociais emergentes como as
relacionadas à área de Educação, Saúde, Habitação, produção de alimentos, geração de emprego e
ampliação de renda"5. Considerar, em sua elaboração, a compreensão de necessidades locais, regionais e
nacionais. Contemplar, na política institucional de extensão, e em suas articulações com ensino e pesquisa,
eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais, incluindo: preservação e
sustentabilidade do meio ambiente; promoção à saúde e à qualidade de vida; educação básica;
desenvolvimento da cultura; transferência de tecnologias apropriadas; atenção integral a criança,
adolescente e idoso; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas;
reforma agrária e trabalho rural6.
5
Citação do Plano Nacional de Extensão Universitária, transcrito no documento Política de Extensão da UFSM 1998-2001, publicado
pela Pró-Reitoria de Extensão em 1998, à p. 50.
6
Idem, p. 54.
CONDIÇÕES PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA: ESTÍMULOS À CAPACITAÇÃO
DOS ALUNOS PARA O ESTUDO CONTINUADO E À ATUALIZAÇÃO DE EGRESSOS
Para permitir o aumento de condições de acesso dos estudantes a informações, devem ser realizadas
as seguintes ações:
1 - Promover DCGs, ACGs e/ou cursos complementares referentes a: Língua Portuguesa; Línguas
Estrangeiras; Informática7. Intensificar o acompanhamento da pesquisa mais recente na sua área de
formação. Inserir em disciplinas já existentes atividades que contemplem esses conteúdos.
2 - Desenvolver uma política de aumento do acervo das bibliotecas, com elaboração de projetos para
obtenção de recursos.
3 - Aumentar as condições de acesso à Internet no campus.
4 - Incentivar a participação de docentes, discentes e funcionários em seminários e conferências.
Acompanhar trabalhos de pesquisa recentes é importante como atualização e apoio para formulação de
projetos novos; apresentar trabalhos é decisivo como forma de trocar idéias, divulgar a produção e permitir
que ela seja debatida e avaliada em público.
5 - Ofertar cursos seqüenciais, considerando as vagas disponíveis. Os cursos seqüenciais, distintos dos
cursos de graduação e de pós-graduação, contemplam campos de saber específicos, que podem envolver
mais de uma área de conhecimento. Esses cursos representam oportunidades de formação complementar 8,
e sua proposição deve considerar princípios como flexibilidade e interdisciplinaridade.
6 - Desenvolver atividades em educação à distância. Para além das delimitações de espaço físico da
Universidade, a oferta de ensino à distância contempla um aumento no horizonte de atendimento de
demandas sociais, bem como uma renovação das condições de ensino, pesquisa e extensão.
7 - Promover um maior aproveitamento de TV Campus e Rádio UFSM para apresentação de atividades
de atualização (conferências e debates).
8 - Criar uma sala de teleconferência.
9- Incentivar ações interdisciplinares, e outras atividades de caráter complementar, eventuais ou
permanentes de conexão entre disciplinas regulares9. Promover eventos reunindo pesquisadores de várias
áreas. Contar créditos em disciplinas de outros cursos, conforme orientação de Colegiado
7
A instituição mantém a política de dispor de computadores especificamente para atendimento dos estudantes de graduação. Dados
numéricos em Ufsm – Catálogo 1999. Santa Maria: UFSM, 1999. p. 129.
8
Conforme Parecer n. CES 672/98 do Conselho Nacional de Educação.
9
Considerar a respeito KRASILCHIK. Interdisciplinaridade: problemas e perspectivas. Revista USP. n. 39. São Paulo: USP, 1998.
UNIVERSIDADE, SOCIEDADE E HUMANIZAÇÃO
Para que a Universidade de fato desempenhe sua função social de maneira abrangente e sistemática,
10
consciente de seu papel e empenhada na integração com a comunidade é necessário racionalizar seus
esforços de modo a atender da melhor maneira possível as demandas externas11. Para aperfeiçoar a
colaboração entre Universidade e sociedade, é imprescindível:
1 - Incentivar projetos de investigação local e regional, em diversas áreas.
2- Incentivar articulações com secretarias municipais, estaduais, prefeituras, órgãos públicos, para
atendimento de demandas.
3- Incentivar projetos de ensino, pesquisa e extensão referentes aos dilemas sociais mais imediatos12
Incentivo à promoção de eventos voltados também para os dilemas sociais. Criação de novas formas de
estágio, referentes às renovações do mercado, que contem carga horária (ou créditos), de acordo com
especificidades da área, reconhecida pelo Colegiado de Curso.
4- Desenvolver na Universidade um programa de atividades envolvendo direitos humanos e cidadania.
Dentro desse programa, propiciar: (1) o conhecimento e a reflexão a respeito da fome, miséria,
desemprego, violência, exclusão, relações entre o mundo do trabalho e os problemas sociais; (2) a
compreensão da situação específica de Santa Maria e região, no contexto nacional, no que se refere a
esses problemas; (3) reflexões sobre as relações entre o mundo do trabalho e os problemas sociais; (4) a
formulação de estratégias de ação social para intervir nesse processo.
5- Prever nos cursos pontos de reflexão sobre a realidade imediata. Propor disciplinas ou atividades
dedicadas à observação direta, na forma de pesquisa de campo ou levantamento de dados, para
compreender o contexto social.
6- Promover a humanização no Campus da UFSM, através de atividades culturais e seminários voltados
para a integração social e o lazer.
7- Aperfeiçoar os mecanismos de comunicação, incluindo estratégias de divulgação das atividades
desenvolvidas, dos serviços prestados à comunidade e das ligações estabelecidas com diversos
segmentos da sociedade.
8- Propor o estudo curricular da ética em pelo menos uma das formas abaixo: oferta de disciplina
ÉTICA; oferta de disciplina ÉTICA PROFISSIONAL, ministrada por docentes da área específica; ou
absorção de reflexão sobre ética no interior das disciplinas.
9- Promover conferências e atividades complementares sobre ética.
10- Incentivar no ambiente acadêmico a intensificação da ética nas relações profissionais.
10
A esse respeito, conforme os objetivos apresentados à p. 16 do documento Política de Extensão da Ufsm 1998-2001, publicado pela
Pró-Reitoria de Extensão em 1998.
11
A respeito desse assunto, é fundamental a argumentação do documento O ensino superior e a pesquisa, preparado por Daniel
Akyeampong para os Anais da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior de 1998.
12
Ver a este respeito: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Participar-pesquisar. In: ___. (Org.) Repensando a pesquisa participante. São
Paulo: Brasiliense, 1987.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSOS
PRINCÍPIOS NORTEADORES
PONTOS A TRABALHAR
ESTRUTURA
PRINCÍPIOS NORTEADORES
O Projeto Político-Pedagógico, como instrumento político, cultural e científico, decorrente de construção
coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de sua
formação, e pressupõe a adoção dos seguintes princípios:
I - Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana, tendo em vista:
- os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da relação educacional,
através da prática dos princípios éticos e do respeito à dignidade humana, objetivados em posturas
pedagógicas que articulem os conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;
- a dimensão sócio-política, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e do conhecimento,
refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e
habilidades capazes de instrumentalizar a participação solidária e co-responsável no contexto social;
- a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem apropriadas ao diálogo
através das várias estruturas simbólicas que permitem aos indivíduos e grupos sociais compreender e
expressar o real;
- a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos científicos vinculados ao
conteúdo de cada Curso, de modo a desenvolver a capacidade criativa de aperfeiçoar os processos
tecnológicos que sustentam o desenvolvimento econômico e social;
- a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e práticas específicas da
profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento
de habilidades, capacidades e competências necessárias ao exercício profissional.
II - Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da realidade, ao
trabalho e à função social da Universidade pública, objetivando:
- atender as necessidades de transformação social, intervenção responsável e participação solidária;
- assegurar contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento cultural, científico e
tecnológico;
- atender ao disposto na legislação educacional e profissional;
- manter coerência em relação ao mercado e ao mundo do trabalho.
III - Tratamento das disciplinas e atividades, bem como sua estrutura e operacionalização, com
flexibilidade, de modo que:
- as práticas e experiências pedagógicas, sociais e profissionais assistidas e/ou supervisionadas,
tenham espaços efetivos reservados;
- o intercâmbio discente com outras instituições de ensino, nacionais e internacionais, seja oportunizado;
- as necessidades e interesses dos alunos sejam contemplados e valorizados;
- os alunos participem do seu processo de desenvolvimento humano e profissional, como sujeitos coresponsáveis.
IV - Preservação da harmonia e do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades que compõem o
currículo, no que respeita a encadeamento, distribuição, seqüência, carga horária e regime de
funcionamento;
V - Ação articulada e cooperativa dos professores, enquanto principais agentes responsáveis pela
efetivação do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos e participação conjunta dos alunos e egressos, no
seu processo de desenvolvimento humano e profissional de forma contínua e autônoma.
PONTOS A TRABALHAR
1 - Política de formação: de acordo com os termos do Projeto Político-Pedagógico da UFSM, e da
legislação educacional pertinente. Definição, por parte da instituição, de critérios de qualidade de formação
de profissionais.
2 - Expectativa de formando: definição dos atributos que deve ter o profissional hoje no mercado de
trabalho.
3 - Lógica que preside o currículo: definição de expectativas quanto ao aluno ingressante (carências e
potenciais), princípios de ordenação das disciplinas, diferencial esperado entre o ingressante e o formando.
4 - Atribuições administrativas: papel do Coordenador, do Coordenador Substituto, do Colegiado;
Comissões regulares (tendo como referência o regimento da UFSM, e especificando prioridades do curso
específico).
5 - Fundamentação teórica geral: concepções de ensino, de relação professor/aluno, de integração entre
as várias disciplinas, expostas com fundamentação bibliográfica e precisão conceitual.
6 - Política de articulação pesquisa/ensino/extensão: relações previstas na instituição entre as atividades
de pesquisa desenvolvidas na instituição e a formação nas disciplinas regulares, e destas em relação às
atividades de extensão voltadas para a comunidade.
7 - Expectativa de produtividade: nível de rendimento médio esperado dos alunos, atividades
extracurriculares, produção discente, produção docente, estratégias para superar problemas de evasão e
de matrículas fora da seqüência curricular aconselhada, situação dos egressos.
8 - Articulações: relações do curso com outros cursos da Universidade, outros cursos similares do
estado, integrando graduação e pós-graduação.
ESTRUTURA
1 - Apresentação: é o item que contém uma síntese das finalidades, estrutura e dinâmica operacional do
Projeto Político-Pedagógico do Curso.
2 - Justificativa: constitui-se na explicitação sintética das condições do Curso, justificando o projeto e
suas dimensões técnicas e políticas.
3 - Objetivos: explicitar as realizações do Curso que consubstanciam os princípios e diretrizes
estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico Institucional, na legislação educacional e profissional,
referente à área de conhecimento do Curso.
4 - Perfil Desejado do Formando: definição dos diferentes perfis profissionais, contemplando as
competências e habilidades, considerando a formação científica e humanística, enfatizada pelos aspectos
éticos, sócioambientais e de cidadania, a serem desenvolvidos pelos alunos, em cada área de
conhecimento, refletindo a heterogeneidade das demandas sociais.
5 - Áreas de Atuação: descrição dos campos de atuação do profissional.
6 - Papel dos Docentes: comportamento e atitudes que o docente deve assumir, no desempenho de
suas funções no âmbito de cada Curso, com vistas à efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Curso.
7 - Estratégias Pedagógicas: planejamento de atividades que envolvam docentes, discentes, corpo
técnico e administrativo, na perspectiva da efetivação dos objetivos do curso.
8 - Currículo: a construção curricular deve ter por base as áreas do conhecimento, contempladas nas
diretrizes curriculares e legislação educacional e profissional pertinentes, tendo em vista a formação
científica e considerando, ainda, o desenvolvimento de habilidades e atividades formativas. A organização
de um currículo, além de relacionar disciplinas acadêmicas, deve articular temas decisivos para a formação.
É fundamental que a construção curricular seja compatível com os princípios de flexibilidade (abertura para
a atualização de paradigmas científicos, diversificação de formas de produção de conhecimento, e
desenvolvimento da autonomia do aluno) e interdisciplinaridade (estabelecimento de conexões entre
diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento). Na composição do currículo, os seguintes
aspectos devem ser considerados.
8.1 - Objetivos do Currículo: devem partir do perfil profissional estabelecido, envolvendo as
dimensões cognitiva, afetiva, psicomotora, ética e cidadã.
8.2 - Estrutura Curricular: desdobramento dos conteúdos das diretrizes curriculares em tópicos
temáticos e/ou em disciplinas, atividades complementares de Extensão, Pesquisa, Núcleos de Estudos e
outros; estabelecimento de carga horária, seqüência recomendada e pré-requisitos, quando for o caso, para
as atividades curriculares previstas.
8.3 - Elenco de Disciplinas: relação de disciplinas contendo:
- identificação da disciplina;
- objetivos;
- conteúdo programático, dividido em unidades e subunidades;
- bibliografia básica e complementar.
9 - Recursos Humanos e Materiais: descrição dos recursos necessários ao pleno funcionamento do
Curso, relacionados a: coordenação, serviços administrativos, serviços de laboratórios, docentes e infraestrutura.
RESOLUÇÃO N. 017/2000
Dispõe sobre o Projeto Político-Pedagógico e dá outras providências.
O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, no uso de suas atribuições legais e
estatutárias e considerando a aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão na reunião n.
581ª, de 19.12.2000.
RESOLVE:
Art. 1º O Projeto Político-Pedagógico Institucional, instrumento político, cultural e científico de
construção coletiva, é o documento que orienta as ações institucionais.
Art. 2º As ações de reformas curriculares de cursos da Instituição e a criação de cursos novos terão
como pressupostos os princípios orientadores do Projeto Político-Pedagógico Institucional,
consubstanciados no Projeto Político-Pedagógico do Curso, aprovado pelo respectivo Colegiado, bem
como a legislação educacional e profissional vigentes, atendendo às peculiaridades do curso.
Art. 3º O Colegiado é o órgão deliberativo para decidir sobre as questões didático-pedagógicas, no
âmbito dos Cursos, com competência regimental para conduzir a elaboração e deliberação sobre o
respectivo Projeto Político-Pedagógico.
§ 1º O Colegiado poderá delegar atribuições a uma Comissão formalmente designada, composta ou
não por seus próprios membros, para coordenar e sistematizar as discussões com os segmentos do Curso
e redigir o Projeto Político-Pedagógico.
§ 2º Elaborado pelo Colegiado ou por Comissão designada, o texto final do Projeto PolíticoPedagógico, deverá ser submetido à deliberação formal do Colegiado e posterior encaminhamento ao
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 4º O Projeto Político Pedagógico do Curso deverá observar a seguinte estrutura:
I - Apresentação, contendo síntese das finalidades, estrutura e dinâmica operacional do Projeto
Político-Pedagógico;
II - Justificativa, que se constitui na explicitação sintética das condições de oferta do Curso,
justificando o Projeto e suas dimensões técnicas e políticas;
III - Objetivos, em que serão explicitadas as ações do Curso que consubstanciam os princípios e
diretrizes estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico Institucional, e na legislação educacional e
profissional, referentes à área de conhecimento do Curso;
IV - Perfil desejado do Formando, definindo os diferentes perfis profissionais, contemplando as
competências e habilidades, consideradas para a formação científica, humanística e social;
V - Áreas de Atuação, onde serão descritos os campos de atuação profissional;
VI - Estratégias Pedagógicas, contendo o planejamento de atividades que envolvam docentes, corpo
técnico e administrativo, na perspectiva da efetivação dos objetivos do Curso;
VII - Currículo, item que detalha a construção curricular, tendo por base as áreas de conhecimento
contempladas nas diretrizes e na legislação educacional e profissional pertinentes, devendo incluir:
a) a articulação das disciplinas com os temas concernentes à construção do perfil desejado para o
formando;
b) o estabelecimento de conexões entre diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento;
c) o princípio da flexibilidade, propiciando abertura para a atualização de paradigmas científicos,
diversificação de formas de produção de conhecimento e desenvolvimento da autonomia do aluno;
d) os objetivos do currículo, elaborados a partir do perfil desejado para o formando;
e) a matriz curricular, organizada na forma dos Parágrafos Primeiro e Segundo;
f) o elenco de disciplinas, contendo a identificação, objetivos e conteúdo programático, dividido em
unidades e subunidades;
g) a indicação bibliográfica básica e complementar.
VIII - Recursos humanos e materiais, item descritivo dos recursos necessários ao pleno
funcionamento do Curso, relacionados à Coordenação, serviços administrativos, serviços de laboratório,
docentes e infra-estrutura.
§ 1º A estrutura curricular deverá explicitar:
a) o desdobramento dos conteúdos das diretrizes curriculares em tópicos temáticos e disciplinas,
referentes à base nacional;
b) as atividades complementares e de extensão e pesquisa e núcleos de estudos;
c) outras atividades pertinentes, formuladas pelos Cursos para a composição da parte flexível do
currículo;
d) a fixação de carga horária, seqüência aconselhada e pré-requisitos.
§ 2º Os percentuais de carga horária destinada à base nacional e à parte flexível, deverão obedecer
os limites mínimo e máximo previstos nas diretrizes curriculares para cada Curso.
Art. 5º O processo de avaliação institucional deverá ser concebido como instrumento indispensável
para a análise da estrutura e das relações internas e externas da Instituição, na busca de uma visão clara e
crítica sobre a totalidade dos fatores que envolvem o ensino.
§ 1º Os resultados do processo avaliativo contínuo serão os referenciais para a tomada der decisões
institucionais, que venham ao encontro da melhoria da qualidade do ensino.
§ 2º O Projeto Político-Pedagógico do Curso deverá prever uma sistemática de trabalho, com vistas à
realização da avaliação interna do Curso de forma continuada, sendo que seus resultados deverão
subsidiar e justificar as reformas curriculares.
Art. 6º Os casos omissos serão dirimidos pelos Colegiados de Cursos e em grau de recurso, pelos
Conselhos Superiores da Instituição.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
GABINETE DO REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, aos vinte dias do mês
de dezembro do ano dois mil.
Paulo Jorge Sarkis,
Reitor.
COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UFSM
PORTARIA 41.928
PORTARIA 44.957
CRÉDITOS
AUDITORES/FUNDAMENTAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO
CRÉDITOS AUDITORES
Prof. Aguinaldo Medici Severino
Prof. Amarildo Luiz Trevisan
Prof. Doádi Antonio Brena
Acad. Evans Biscaino Melo
Profa. Graziela Lucci Angelo
Prof. Jesus Renato G. Brunet
Adm. João Isaia Filho
Prof. Joél Abilio Pinto dos Santos
Profa. Maria Isabel Pimenta Lopes
Rel. Pub. Maria de Lourdes Pereira Alexis Andrade
Arq. Nériton Clay Oliveira Porto
Acad. Rodrigo Leal Rospa
Prof. Sérgio Renato de Medeiros
Prof. Solon Jonas Longhi
Profa. Zuleica Tabarelli
Fundamentação
Profa. Maria Arleth Pereira
CRÉDITOS COORDENAÇÃO GERAL DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO
Prof. Baltazar Schirmer
Profa. Cordélia Freitas Dias
Prof. Jaime Ginzburg
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Nesta seção você pode conhecer a universidade através de
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Vista aérea com Reitoria ao fundo
Vista aérea - Avenida Central e Reitoria ao fundo
Vista aérea do novo Centro de Educação e Centro de
Ciências Naturais e Exatas ao fundo
Vista aérea com Reitoria e bosque de pinus - Camobi ao
fundo
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Vista aérea, em destaque Planetário e Reitoria
Novo centro de Educação e Reitoria ao fundo
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Vista aérea, em destaque os prédios básicos, Centro de
Ciências Rurais e antigo Centro de Educação ao fundo
Reitoria em destaque
Prédios básicos em construção com Centro de Ciências
Rurais ao fundo
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Um dos primeiros prédios administrativos
Antiga Reitoria, centro de Santa Maria
Antigo Centro de Educação
Prédio básico em construção
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
APRESENTAÇÃO
1 - APRESENTAÇÃO
A elaboração do
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia da
Universidade Federal de Santa Maria–UFSM reformula as atuais Modalidades da
Licenciatura Plena e do Bacharelado, lotados no Centro de Ciências Naturais e
Exatas–CCNE, separando-os a partir do ingresso e prevendo-se a implantação a partir
do 1° semestre do ano de 2003, ambos funcionando em turno diurno.
Os dois Cursos de Geografia – Licenciatura Plena e Geografia - Bacharelado,
tem sua implementação e seu desenvolvimento com base nas seguintes considerações:
-
o atual currículo vem funcionando desde 1985 com a mesma estrutura,
necessitando, portanto, de adequação e atualização técnico-científica dos
conhecimentos na área;
- a estrutura curricular atual, com ingresso único via Vestibular ou pelo
Programa de Ingresso ao Ensino Superior – PEIES (num total de 66 vagas),
compõe-se de três módulos:
1°) Tronco Comum, formado por disciplinas básicos de conhecimentos afins e
instrumental necessários tanto ao Licenciado como ao Bacharel;
2°) Disciplinas específicas da Modalidade Licenciatura Plena;
3°) Disciplinas específicas da Modalidade Bacharelado;
- há necessidade de adaptação à atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(Lei 9394/96) que estabelece que os cursos de graduação devem ser
estruturados em três núcleos: específicos, complementar e de opções livres,
integrando-os de forma mais flexível;
-
-
há necessidade de adequação às novas Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Geografia (Resolução CNE/CES 14 de 13/03/2002) e para a
Formação de professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1/2002 e
CNE/CP 2/2002);
faz-se necessário o enquadramento às propostas
Pedagógico da UFSM (Resolução n° 017/2000).
do
Projeto
Político-
Propõe-se, portanto, que a partir do próximo processo seletivo para 2003 da
UFSM, o ingresso no Curso de Geografia seja separado em Geografia – Licenciatura
Plena (36 vagas) e Geografia – Bacharelado (30 vagas), mantendo-se a estrutura
administrativa atual, com Coordenação única para os dois cursos e sua secretaria
atendida por um Assistente em Administração.
1.1 - Histórico do Curso
O Curso de Geografia foi federalizado como integrante da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Santa Maria, no ano de
1966. Todavia, é importante salientar que já existia, como curso integrante da
Faculdade Imaculada Conceição, mantida pelas Irmãs Franciscanas.
Durante uma década, existiu como Licenciatura Plena, até que indicações do
Conselho Federal de Educação (CFE) converteram as Licenciaturas em cursos de
polivalência duvidosa e curta duração, fazendo surgir na UFSM o Curso de Estudos
Sociais.
Como reação da área de Geociências da Universidade e para salvaguardar os
interesses da comunidade docente e discente, foi proposta e aceita a criação de um
Bacharelado voltado para a Geografia e, impropriamente, designado Geógrafo.
Coexistiu alguns anos com o Curso de Estudos Sociais e era nitidamente mais forte
em conteúdo programático e em qualidade.
Em 1985, as indicações do CFE cederam, e voltaram as clássicas Licenciaturas
Plenas. A UFSM optou, na época, por manter na Geografia a dupla habilitação que,
até hoje, persiste.
O currículo atual do curso foi implantado em 1985, prevendo duas modalidades
de formação acadêmica do aluno: a Licenciatura Plena e o Bacharelado, sendo a
opção, inicialmente, feita ao fim do quinto semestre, quando então o aluno já havia
completado as disciplinas do núcleo comum, e passava a freqüentar as disciplinas do
núcleo específico.
A partir de 1994, o Colegiado do Curso de Geografia, visando dar maior
flexibilidade aos alunos, aprovou uma mudança no momento da opção, trazendo-a para
a primeira matrícula do aluno no curso, com possibilidade de reopção a qualquer
momento. Dessa forma, os alunos passaram a ter a possibilidade de cursar
disciplinas do sexto ou sétimo semestres sem precisar ter completado todas as
disciplinas do núcleo comum, desde que respeitados os pré-requisitos.
1.2 – Definição de Responsabilidades
O processo de elaboração do currículo do Curso de Geografia da UFSM é uma
aspiração que tem envolvido o corpo docente e discente desde 1992. As discussões
desenvolvidas e as mudanças nas diretrizes curriculares, entre outras razões,
fizeram com que esse desejo de mudança se estendesse no decorrer do tempo.
Entretanto, a retomada e a necessidade de uma nova malha curricular frente as
mudanças fez com que se voltasse a repensar esta reformulação. Para tal,
resgataram-se as informações já existentes e realizadas pelas coordenações
anteriores, atualizando-as frente as Novas Diretrizes Curriculares, Lei de
Diretrizes e Bases e ao Projeto Político- Pedagógico da UFSM.
Assim, o presente projeto de reformulação curricular se concretizou através
das seguintes fases:
1°) Retomada dos trabalhos da reforma curricular;
2°) Nomeação por parte do Colegiado do Curso de Geografia da Comissão de
Reforma Curricular, em reunião realizada no dia 28 de maio de 2001, às 14:00 horas,
na Sala 1106 D, conforme Ata 088/2001 (Anexo A1). A Comissão Curricular ficou
constituída pelos seguintes membros: Profª. Tit. Drª Maria da Graça Barros Sartori
(Coordenadora e Presidente da Comissão), Prof. Adj. Dr. Waterloo Pereira Filho
(Coordenador Substituto), Prof. Tit. Dr. Roberto Cassol, Profª. Adj. Drª. Meri
Lourdes Bezzi e a acadêmica do Curso de Geografia Alessandra Luther, conforme
Portaria n° 066/01-CCNE, que passou a desenvolver os trabalhos a partir de 31/
05/2001;
3°) Contatos por parte da Coordenação do Curso de Geografia e da Comissão
Curricular junto a Pró-Reitoria de Graduação e sites do MEC e Conselho Nacional de
Educação/Câmara Superior de Educação, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Geografia e de formação de professores da Educação básica em nível
superior, Curso de Licenciatura
de
Graduação Plena, e demais informações
disponibilizadas sobre Resoluções e Pareceres curriculares (Anexo B1);
4°) Na primeira reunião da Comissão Curricular, realizada no dia 12/09/2001
(Anexo B2), foram estabelecidas as estratégias para discussão entre os membros da
mesma e a comunidade geográfica em geral, envolvendo as seguintes etapas:
a) Discussões em nível de Comissão Curricular e Pró-Reitoria de Graduação
(Anexo B2 a B7);
Data:
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Coordenador do Curso
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
APRESENTAÇÃO (continuação)
b)
Convocação, pela Coordenação do Curso de Geografia, de Assembléias
docente e discente para a tomada de decisões sobre as Diretrizes do
CNE/MEC para cursos de Licenciaturas (Formação de Professores de Ensino
Básico) e Bacharelado (Geógrafo);
c) Apresentação e discussão de propostas, junto ao Colegiado do Curso;
d) Apresentação e discussão das propostas, em Assembléia, com o corpo
docente do Curso (Anexo C1 a C7);
e)
Apresentação e discussão
discente do Curso;
das
propostas,
em
Assembléia
com
o
corpo
f) Ouvidas as sugestões, essas foram reavaliadas pela Comissão Curricular;
g) As opiniões conflitantes foram administradas pela Comissão Curricular,
na busca do consenso;
h)
Os casos omissos, por parte da comunidade geográfica
discentes), seriam resolvidas pela Comissão Curricular.
(docentes
e
5°) Consultoria por parte da Comissão Curricular a especialistas em Currículo
de Graduação em Geografia;
6°) Elaboração das ementas das disciplinas propostas pela Grade Curricular
Final por parte dos professores responsáveis pelas referidas disciplinas, constando
o não atendimento das solicitações das ementas, pelos docentes, no prazo
estabelecido pela Comissão Curricular, esta se responsabilizará em executá-las
mediante consulta a especialistas na área em questão junto a outras Instituições de
Ensino Superior.
7°) Discussão e aprovação das disciplinas propostas com seus respectivos
programas, bibliografias e carga horária por parte da Assembléia Departamental,
Departamento de Geociências/CCNE/UFSM, realizada no dia 03/02/03, ATA nº04/03 e
27/02/03 ATA nº05/03 (Anexo C6 e C7);
8°) Apreciação e aprovação do Currículo Final do Curso de Geografia pelo
Colegiado do Curso, em 10/02/03, ATA nº101 (Anexo D);
9°) Entrega da Proposta Final de Reformulação Curricular do Curso de Geografia
à Pró- Reitoria de Graduação para encaminhamento do Projeto às demais instâncias
superiores, em 14/02/03.
1.3 - Legislação
A reformulação do currículo do Curso de Geografia – Bacharelado atende às
orientações do Projeto Político–Pedagógico da UFSM na Resolução n° 017/2000, atende
ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei n° 9394 de 20/12/96), nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia, integrantes dos
Pareceres CNE/CES 492/2001 de 09/07/2001 (DOU) e CNE/CES 1.363/2001 de 12/12/2001
(em anexo) e que constam da Resolução CNE/CES 14 de 13/03/2002 (em anexo), e na Lei
6.664 de 26/06/1979 (em anexo), que disciplina a profissão do geográfo.
Data:
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA
1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tendo em vista o Projeto Político-Pedagógico da UFSM, o Curso de Geografia
apresenta particularidades no que diz respeito ao seu embasamento teórico no
contexto do Ensino Superior, pois deve refletir a concepção de mundo, de Ciência e
de Geografia que se constitui no arcabouço teórico, sobre o qual o currículo de
Geografia deve estar assentado, direcionando e dando sentido ao curso.
Para embasar teoricamente a discussão sobre o Projeto Político-Pedagógico do Curso
de Geografia que se deseja implantar, recorreu-se a Damiani e Carlos (1999, p.91-100),
cujas idéias vêm ao encontro dos anseios e expectativas de como se deveria avaliar e
repensar o Currículo de Geografia.
Não há um consenso entre os professores de Geografia da UFSM, sobre um entendimento
único para o Curso de Geografia, a não ser a possibilidade de uma compreensão plural,
capaz de permitir o “exercício da liberdade” quanto a pluralidade dos modos de fazer,
ensinar e pensar a Geografia hoje. E aqui se encontra um elemento fundamental, norteador
das relações. Não existe um caminho teórico-metodológico único capaz de pensar o mundo,
através da Geografia, e seria um erro acreditar na possibilidade de criação de um modelo
hegemônico, implantado autoritariamente. O exercício da diferença, como prática
cotidiana, se coloca como fundamental na Universidade, e assim a Geografia, que aqui se
faz, deve-se orientar de modo plural e livre. Dessa forma, permite avançar na discussão
de seu papel no mundo moderno, enquanto compromisso de desvendamento da realidade. O
exercício da liberdade passa pela possibilidade de constituição do diferente como
contraponto ao repetitivo e normatizado. Em parte real e em parte virtual, a constituição
do cidadão passa pela afirmação da sua condição humana e, portanto, pela admissão e
exercício das diferenças.
O
currículo
de
Geografia
se
produz
como
conseqüência
das
últimas
transformações ocorridas. Depois de anos de debates a nível nacional, os
professores chegaram a uma série de princípios que deveriam nortear a elaboração do
novo currículo da Geografia, que sustentaria a articulação entre as disciplinas.
Entre os princípios acordados, aparecia como eixo que o currículo deveria
contemplar a pluralidade e a universalidade das concepções da ciência geográfica,
embora houvesse a unidade da/na diferença como núcleo, sustentada por uma concepção
de mundo, de ciência e de Geografia, que compõe um arcabouço teórico, no qual o
currículo de Geografia está assentado. Arcabouço que direciona e dá sentido a
interdisciplinaridade das disciplinas, por sua vez localizadas estrategicamente no
andamento do curso, tendo em vista uma formação geográfica sólida. Com isto se quer
reiterar que quaisquer mudanças no atual currículo contemplam a complexidade e o
sentido que norteiam o atual currículo e a abrangência de um projeto global. O
segundo ponto refere-se ao fato de que o currículo deve permitir uma formação
humanística e crítica do aluno de Geografia.
Outra questão que reforça a formação do profissional em geografia, também
como cidadão, diz respeito à “promoção de uma reflexão permanente e profunda sobre
o raciocínio e a prática geográfica, contribuindo para o conhecimento do território
brasileiro, considerando seus aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e
naturais”. O que equivale dizer que a proposta comportou âmbitos diversos de
apreensão da questão geográfica: de um conhecimento universal e abrangente a
conhecimentos particulares, referentes à realidade brasileira. A tal ponto que
o
segundo não apenas refletisse o primeiro, mas mesmo o metamorfoseasse, com base na
revisão das teorias a partir da realidade concreta de um país.
O currículo aponta também para o fato de que a Geografia, enquanto ramo do
conhecimento, articula-se aos demais em suas relações tanto com as chamadas ciências
humanas, quanto com a natureza, abrindo possibilidades aos alunos de comporem seus
currículos de forma interdisciplinar. Houve e há no currículo de Geografia disciplinas
de outras áreas de conhecimento, bem como houve e há instrumentos que levam os
alunos à experiência dos demais cursos da Universidade Federal de Santa Maria.
Instrumentos que não são próprios da Geografia, mas que definem formas de
relacionamento dos cursos desta Universidade.
As grandes áreas de conhecimento da Geografia, consolidadas tradicionalmente,
a Geografia Humana, a Geografia Física, a Geografia Regional e a Cartografia,
sustentam a articulação complexa do curso, envolvendo conhecimentos das ciências
naturais e humanas, bem como sua representação cartográfica, ao mesmo tempo,
analítica e sintética. A resolução dessas áreas numa composição nunca foi
estritamente harmoniosa, ao contrário, sugere lacunas, distâncias, contradições e
desníveis diversos. A Geografia sedimentou um conhecimento na área das ciências
humanas, que envolve a relação complexa entre o homem e a natureza, através da qual
o homem não aparece desvinculado do natural, como puramente cultural.
O Curso de Geografia, expresso em seus conteúdos curriculares, define-se pela
introdução de disciplinas temáticas a partir de seu resgate por disciplinas mais
totalizantes, que envolvem o arcabouço essencial do curso e situam as disciplinas
temáticas. Juntas essas disciplinas definem o currículo como um processo de
formação constante, envolvendo, simultaneamente, a educação e a pesquisa.
Laboratórios de pesquisas são fundamentais para sustentar os estudos verticais e de
formação, substrato do currículo e de sua revisão contínua.
As disciplinas de caráter abrangente e sintético são fundadoras do caráter
científico da Geografia; baseiam-se no conhecimento da história da Geografia; dos
métodos e teorias em/e da Geografia; em disciplinas que durante o curso levam o
aluno a pesquisar, desde a iniciação à pesquisa até um projeto final de pesquisa,
realizado no último ano do curso. Disciplinas sobre procedimentos de pesquisa,
técnicas de campo e laboratório são definidas no currículo, para sustentar seus
objetivos científicos. Boa parte do arcabouço curricular se projeta na questão
metodológica como essencial, percorrendo toda a formação do aluno.
As disciplinas abrangentes no currículo de Geografia, são voltadas,
principalmente, para a teoria, métodos e técnicas, bem como para um recorte mais
vertical da Geografia Física, da Geografia Humana, Regional e Cartografia, a
exemplo da Geografia Urbana e Rural, da Regionalização do Espaço Mundial e do
Espaço Brasileiro, da Geomorfologia e da Climatologia, da Cartografia sistemática e
temática.
As disciplinas específicas são voltadas para o objeto, de forma ainda mais
vertical; elas visam atender as preferências por diferentes especializações da
ciência geográfica, todas envolvidas por esta formação de conjunto, que define seu
encaminhamento. Como exemplo, a Geografia da População, a dos Recursos Naturais, a
Teoria e o Método em Geoprocessamento e a Introdução ao Sistema de Informação
Geográfica, entre outras.
A Geografia se propõe a tarefa de procurar os princípios gerais que regem a
organização espacial e as formas espaciais, seja das características físicas, seja
dos homens e de suas atividades. Não só deve remeter a gênese dessas formas,
através de processos físicos e sociais, que compõem influências das ciências da
natureza e das humanidades, mas definir o significado ativo dessa organização. As
formas espaciais não devem ser ligadas apenas como inter-relações de processos
diversos.
Assim sendo, deve-se admitir que as transformações no campo dos conhecimentos
geográficos vêm colocando desafios para a formação não apenas do geógrafopesquisador (técnico e planejador) como também para o geógrafo-professor do ensino
fundamental, médio e superior.
O ensino, que tem como objetivo fundamental o desenvolvimento da criatividade
e do compromisso com a Universidade, com o Curso de Geografia e especialmente com
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CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação)
nossa sociedade, coloca como
constituição da cidadania.
fundamental
o
aprendizado
da
liberdade
e
da
Integrando-se a essas preocupações, o Curso de Geografia, através dos seus
corpos discente e docente, participa de projetos de extensão e assessoria que
atendem ao seu entorno quando solicitado, como elaboração de mapas de uso do solo e
delimitação político-administrativa de municípios emancipados, cadastramentos
urbanos e rurais, além de ações pedagógicas desenvolvidas junto a COPERVES/UFSM,
como Programa CLICK, cursos de atualização para professores do Ensino Fundamental e
Médio, e participação dos graduandos em cursos pré-vestibulares para alunos
carentes (Pré-vestibular Alternativa e Pré-vestibular Práxis).
A Universidade se constrói, fundamentalmente, no cotidiano da pesquisa - sem
a qual não há ensino comprometido com a formação do cidadão - o que aponta o único
caminho viável à produção/reprodução de um conhecimento crítico e original, que
marca o sentido da universidade e dá substância ao trabalho acadêmico, qual seja, a
perspectiva e/ou a possibilidade de se pensar o mundo moderno desvendando-lhe os
significados mais profundos.
Neste contexto, o Curso de Geografia da UFSM dispõe de, pelo menos, 12
laboratórios nas áreas específicas e complementares que possibilitam aos acadêmicos
integrarem-se às atividades de pesquisa ao longo do curso através de bolsas de
iniciação científica fomentadas pela própria Instituição (FIPE, FIEX e PROLICEN) ou
por outros órgãos oficiais de auxílio, como FAPERGS e CNPq.
Os resultados das pesquisas são divulgados à comunidade científica em congressos
de caráter local (Jornada Integrada Acadêmica, Seminário do PROLICEN e Semana
Acadêmica), regional (Fala Professor, entre outros), nacional (específicos das áreas
da Geografia ou interdisciplinares) e internacional (Chile, Argentina, México, entre
outros), cuja participação dos alunos é incentivada pelos docentes orientadores.
A palavra de ordem de hoje é a avaliação e nesse sentido se quer efetivamente
avaliar a atividade de aprendizagem, através da avaliação dos alunos e no final do curso,
a única forma possível se refere à avaliação do trabalho de final de curso (TGI/TGII).
Esse trabalho de pesquisa faz-se ao longo do último ano de curso (podendo ser
iniciado antes, enquanto projeto de iniciação científica), a partir de uma pesquisa
realizada com a orientação de um professor, e é o momento em que o aluno constrói
um raciocínio seu, mais do que uma aplicação de idéias. É o momento de reflexão
orientada por um tema, apoiado numa pesquisa de campo, em que o aluno aprende a
raciocinar por meio de conceitos e não a partir deles.
Neste processo ele concretiza o aprendizado pela análise do material
bibliográfico, da elaboração e análise do levantamento de dados, tabelas, gráficos,
desenvolvendo análises e sínteses pessoais. Portanto, ele precisa ser defendido
diante de uma banca composta por três professores; nesse momento, o formando
argumenta, defende e explica suas colocações. Esse processo de avaliação já existe
no atual currículo do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria e
tem apresentado ótimos resultados, consolidando-se na edição da Revista Geografia:
Ensino & Pesquisa (Departamento de Geociências/UFSM) desde 1987, na qual são
publicados artigos resultantes de resumos de alguns desses trabalhos.
1.1 - Justificativa
O atual currículo do Curso de Geografia vem acumulando uma considerável
defasagem teórica e metodológica, decorrente das mudanças aceleradas que se
processam em seu objeto de estudo, o espaço geográfico. Tais transformações vêm
colocando importantes desafios para o profissional do ensino de Geografia os quais só
podem ser melhor enfrentados com uma mudança curricular que explore não só as novas
fronteiras do conhecimento geográfico, como o turismo, o geoprocessamento, a
geografia cultural, etc., como também uma nova postura profissional que busque dar
maior flexibilidade na formação do licenciado e do bacharel em Geografia.
Essa necessária flexibilidade é reafirmada pela LDB, no momento em que abre
novas perspectivas de flexibilização das estruturas curriculares, transformando a
“grade” em percursos possíveis para a formação do pesquisador e do profissional em
Geografia. Tal perspectiva é ainda reforçada pela versão preliminar do documento
das Diretrizes Curriculares para os cursos de Geografia no qual se lê claramente
que os cursos “devem buscar, então, caminhos para superar a ‘cultura da cartilha’ e
para assumir a liberdade da crítica e da criação, como uma área do conhecimento que
tem seu objeto específico, sem abrir mão do rigor científico e metodológico”
(PARECER N° CNE/CES 492/2001).
Ao contrário de outras áreas do conhecimento, que somente agora passam a
consolidar a separação entre Licenciatura e Bacharelado, a Geografia brasileira já
tem essa separação consolidada desde a década de 80. Embora as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Geografia (PARECERES N° CNE/CES 492/2001 e
CNE/CES 1.363/2001) tratem ambas as modalidades, indistintamente, sem atribuir
nenhum requisito específico a uma ou outra, do ponto de vista do conteúdo teóricometodológico da Ciência Geográfica, o perfil profissional do Licenciado e Bacharel
são diferentes, se forem consideradas as habilidades e competências específicas
para qualificá-los, de fato, para o mercado de trabalho. No caso do Bacharelado, em
especial, há que se ter atenção às atribuições do Geógrafo, cuja profissão foi
reconhecida pela Lei n° 6.664 de 26/06/1979, que lhe garante o exercício de várias
atividades e funções em órgãos do setor público e privado, nas áreas de
Planejamento Urbano, Rural e Regional, Consultoria, Controle Ambiental e Pesquisa.
Essas atribuições, contidas no Art. 3°
da Lei 6.664 de 26/06/1979, não são
específicas e de competência do Licenciado em Geografia.
A reformulação curricular, que ora se propõe, vai ao encontro tanto da maior
flexibilização curricular quanto da necessidade de dar maior versatilidade ao
profissional formado. Tal situação resultou em duas modificações principais: de um
lado, a abertura de um espaço considerável para a realização de Disciplinas
Complementares de Graduação (DCGs), que permitirão ao aluno um maior direcionamento
na sua formação, segundo as matérias de sua preferência, por outro, ampliou-se o
número de disciplinas obrigatórias comuns à Licenciatura e ao Bacharelado,
permitindo a formação de um profissional igualmente capacitado a refletir,
pesquisar, planejar e educar.
Será criada a separação entre as duas modalidades, em razão do perfil
profissional que deseja alcançar para o licenciado e o bacharel, atendendo-se
também as proposições do Projeto Político-Pedagógico da UFSM. Neste sentido,
buscar-se-á que o profissional em Geografia, bacharel ou licenciado além da
formação acadêmica, venha ser um “cidadão capaz” de se envolver no “quadro de
mudanças sociais”, “de identificar problemas” importantes em seu entorno, “de
avaliar diferentes posições quanto a esses problemas, “conduzir sua postura de modo
consciente e atuar junto à sociedade”. Além disso, do ponto de vista pedagógico a
formação acadêmica do licenciado difere da do bacharel, não no conteúdo geográfico,
mas na qualificação profissional para atender as habilidades específicas e
competências do professor e do técnico-pesquisador, respectivamente. A proximidade
da formação e a distribuição das disciplinas na grade, permitirão ao aluno cursar
as duas modalidades, somente através do Concurso Vestibular anual ou de Reingresso,
sempre obedecendo a oferta de vagas pela UFSM e os critérios estabelecidos pelo
Colegiado do Curso de Geografia.
1.2 - Avaliação Institucional e Concepção de Ensino Superior
A avaliação do currículo vigente está baseada na necessidade demonstrada pela
comunidade geográfica local no que se refere a atualização de bases e conceitos na
Geografia, às novas exigências do mercado de trabalho, tanto para o bacharel como para o
licenciado, ao impacto do desenvolvimento científico da ciência geográfica e as novas
técnicas a serem utilizadas como ferramentas na espacialização dos fenômenos geográficos.
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Neste contexto, o currículo vigente apresentou as seguintes considerações:
1) Descompasso entre o desenvolvimento de novas
aplicação da ciência geográfica e o currículo vigente.
tecnologias
de
2) Desatualização das ementas das disciplinas, onde apenas ajustes
não fazem o efeito necessário.
3) Novos desafios profissionais
capacitação dinâmica do graduando. No
demonstra pouco flexível e inadequado.
remetem a necessidade de uma
entanto, o atual currículo se
4) Necessidade de separar o Curso de Geografia atual em duas
habilitações:
Curso
de
Geografia/Bacharelado
e
Curso
de
Geografia/Licenciatura Plena, com integralização curricular no interstício
de 04 (quatro) anos e ingresso distinto via Vestibular ou PEIES.
5) Sob o ponto de vista científico, repensar a formação geográfica no
que tange a questão ambiental e as novas técnicas cartográficas e
contemplá-las efetivamente no novo currículo.
6) Ofertar opções de Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs) e de
Atividades Complementares de Graduação (ACGs) inexistentes no atual currículo, o
que atende as exigências de flexibilidade que os novos currículos deverão
contemplar.
7) Adequar-se as novas exigências da Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.
9394/96), das Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas em 2001 pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE/CSE), à legislação específica sobre
formação de professores e ao Projeto Político-Pedagógico da UFSM, implantado
em 2001.
Para substanciar a Reforma Curricular do Curso de Geografia, habilitação
Licenciatura Plena os trabalhos foram norteados pelo documento Subsídios para elaboração
e implementação dos Projetos Políticos-Pedagógicos de Cursos, elaborado pela PróReitoria de Graduação, que define as etapas a serem seguidas ao longo do processo.
O referido documento ressalta a importância de proceder a avaliação do Curso e da
concepção de Ensino Superior no que diz respeito a área do conhecimento do Curso de
Geografia. Seguindo esta orientação, o curso realizou sua avaliação com base nos
instrumentos da Avaliação Institucional da UFSM. Posteriormente, os dados foram
tabulados, transformados em gráficos de colunas através do Excel e analisados. A
população-alvo da avaliação englobou o corpo discente do curso nos anos de 2000/2001 que
respondeu ao Módulo 2 do Instrumento de Avaliação, Egressos até 2000 e Formandos
2001, que responderam ao Módulo 4.
1.2.1 - Avaliação Institucional do Curso
1.2.1.1 - Dos discentes – 2000 e 2001
Avaliação do Currículo Vigente se fez através da Avaliação Institucional
realizada pelo corpo discente, que avaliou o corpo docente e instalações do Curso,
conforme especificado nas figuras de 1 a 5.
Assim, na avaliação institucional do Curso de Geografia foi considerada a
avaliação interna da PROPLAN/UFSM através do MÓDULO 2 - Instrumento de Avaliação das
Disciplinas e Professores do Curso - respondido pelos alunos de graduação em Geografia
(Licenciatura Plena e Bacharelado), referente ao ano 2000 e 2001 (Anexos H1,H2,H3).
Este módulo é composto por 32 questões distribuídas da seguinte forma:
I – Disciplinas – questões de 1 a 8
II – Docente:
- Metodologia – questões 9 a 15.
- Avaliação da aprendizagem – questões de 16 a 21.
- Relacionamento professor/ aluno – questões 22 a 26.
- Compromisso docente – questões 27 a 32.
Os resultados em valores percentuais foram transformados em cinco figuras e os
critérios para os conceitos de A a D referem-se aos seguintes percentuais quando a questão foi
atendida: (A-B) até 87,5%; (C) até 50%; (D–E) até 32,5%; 25% quando a questão não foi
atendida.
Na parte I do Módulo 2, referente à disciplina, foram respondidas as questões
de 1 a 8 do Instrumento de avaliação e alguns pontos merecem ser destacados.
Analisando-se a Figura 1, verifica-se que as questões de 1 a 6 foram avaliadas
de forma satisfatória, (conceitos A-B), tanto pelos alunos da Licenciatura quanto do
Bacharelado (2000 e 2001). Entretanto as questões 7 e 8, da mesma Figura, referentes a
infra-estrutura
disponível
na
Instituição
para
o
desenvolvimento
das
disciplinas
(biblioteca e recursos), foram as que deixaram a desejar (C, D - E) e se constituem
nas principais deficiências
e reivindicações da maioria do corpo docente e discente.
FIGURA 1 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões 1 a 8,
referentes a disciplinas (Licenciatura - Plena e Bacharelado)
100
90
80
Percentual
70
60
50
40
30
20
10
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
Ano 2000
A-B, atendida 75 a 100%
D-E, atendida 0 a 50%
3
4
5
6
7
8
Ano 2001
C, atendida 50 a 75%
Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Na análise da Figura 2, percebe-se que o desempenho da maioria dos docentes é
satisfatório, pois os conceitos D-E mostram percentuais bastante baixos, tanto na
Licenciatura quanto no Bacharelado (2000 e 2001).
Data:
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FIGURA 2 - Avaliação institucional- Módulo 2 -Parte I, questões de 9 a 15,
referentes à Metodologia Docente (Licenciatura - Plena e Bacharelado)
80
70
Percentual
60
50
40
30
20
10
0
9
10
11
12
13
14
15
9
Ano 2000
10
11
12
13
14
15
Ano 2001
A-B, atendida 75 a 100%
D-E, atendida 0 a 50%
C, atendida 50 a 75%
Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
De
acordo
com
a
avaliação
da
aprendizagem
(Figura
3),
os
resultados
percentuais das questões de 16 a 21, demonstraram que a maioria dos alunos, tanto
da Licenciatura quanto do Bacharelado (2000 e 2001), responderam nos conceitos A-B
para todas as questões, o que demonstra relativo estado de satisfação por parte do
Corpo Discente.
FIGURA 3 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões de 16 a 21,
referentes à Avaliação da aprendizagem (Licenciatura - Plena e Bacharelado)
90
80
Percentual
70
60
50
40
30
20
10
0
16
17
18
19
20
21
Ano 2000
A-B, atendida 75 a 100%
D-E, atendidda 0 a 50%
16
17
18
19
20
21
Ano 2001
C, atendida 50 a 75%
Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
De
acordo
com
a
avaliação
do
relacionamento
professor/aluno
(Figura
4),
observa-se que as respostas às questões de 22 a 26 também ficaram concentradas nos
conceitos A-B, tanto para a Licenciatura quanto para o Bacharelado (2000 e 2001),
denotando que o Corpo Discente registra ter bom relacionamento com os professores
do Curso de Geografia.
FIGURA 4 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões de 22 a 26
referentes ao relacionamento professor/aluno (Licenciatura - Plena e Bacharelado)
80
70
Percentual
60
50
40
30
20
10
0
22
23
24
25
26
22
Ano 2000
23
24
25
26
Ano 2001
A-B, atendida 75 a 100%
D-E, atendida 0 a 50%
C, atendida 50 a 75%
Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Analisando o compromisso docente (Figura 5), como se pode constatar que as
questões de 27 a 32 (2000 e 2001) receberam conceitos A-B, novamente, demonstrando
que os alunos reconhecem o compromisso assumido pelos professores do Curso de
Geografia no que se refere à responsabilidade, domínio de conteúdo e atualização.
FIGURA 5 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões
de 27 a 32
referentes ao compromisso docente (Licenciatura – Plena e Bacharelado)
Percentual
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
27
28
29
30
31
32
27
Ano 2000
28
29
30
31
Ano 2001
A-B, atendida 75 a 100%
D-E, atendida 0 a 50%
C, atendida 50 a 75%
Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Considerando-se os percentuais em conjunto da Parte I do Módulo 2, enviados
pela Comissão de Avaliação Institucional do CCNE, referente à disciplina (questões
de 1 a 8), a Figura 6 demonstra
a média das respostas dos 452 alunos sobre as
disciplinas ministradas ao Curso de Geografia, verificando-se que a média do melhor
desempenho foi obtido nas questões 1 e 4, com 89,53 e
83,15, respectivamente, e o
pior ocorreu nas questões 7 e 8 com 40,57 e 31,18, respectivamente.
Nas
questões
28
e
29,
referentes
ao
compromisso
docente,
os
percentuais
também foram muito significativos (>90%), demonstrando que o corpo docente realiza
de forma satisfatória suas atividades de ensino e pesquisa.
Data:
_____/_____/_____
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação)
Percentual
FIGURA 6 - Questões com melhor e pior desempenho da avaliação institucional Módulo 2 - Parte I, referente à disciplina, metodologia, avaliação da aprendizagem,
relacionamento professor/ aluno e compromisso docente (Licenciatura – Plena)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1
4
11
15
17
21
24
26
28
29
7
8
Melhor desempenho
Disciplina
Metodologia
10
14
16
22
23
30
Pior desempenho
Avaliação e Aprendizagem
Rel. Professor/aluno
Compromisso docente
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Considerando-se os percentuais em conjunto da Parte II do Módulo 2, referente
a atividade dos docentes do Curso de Geografia (questões de 9 a 15), avaliação da
aprendizagem (questões de 16 a 21), relacionamento professor/aluno (questões 22 a
26) e compromisso docente (questões 27 a 32), a Figura 7 demonstra
a média das
respostas dos 452 alunos. Verifica-se que a média do melhor desempenho foi obtido
nas questões 11, 15, 17, 21, 24, 26, 28 e 29, com percentuais de 74.94% a 91,79% e,
o pior desempenho, ocorreu nas questões 10, 14, 16, 22, 23 e 30, com percentuais de
8,27% a 13,55%.
FIGURA 7 - Questões com melhor e pior desempenho da avaliação institucional Módulo 2 - Parte I, referente à disciplina, metodologia, avaliação da aprendizagem,
relacionamento professor/ aluno e compromisso docente (Bacharelado)
100
90
Percentual
80
70
60
50
40
30
20
10
0
4
9
11
15
17
21
22
24
28
32
Melhor desempenho
Disciplina
Metodologia
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Avaliação e Aprendizagem
7
8
9
14
16
21
23
26
27
Pior desempenho
Rel. Professor/aluno
Compromisso docente
A avaliação dos alunos dos anos de 2000 e 2001 e interpretação dos dados
percentuais apresentados permitem inferir que a maioria das questões referentes à
Disciplina e Docentes sugerem que o Curso de Geografia dispõe de um corpo docente
qualificado e que as disciplinas
ministradas
da
grade
curricular atual atendem
satisfatoriamente, aos objetivos propostos do currículo em vigor.
Não obstante, os dados revelam deficiência na infra–estrutura do ponto de
vista
do
espaço
físico,
de
equipamentos,
de
laboratórios
e
de
material
bibliográfico e cartográfico.
1.2.1.2 - Avaliação dos egressos até o ano 2000 e formandos 2001
A avaliação realizada pelos egressos até o ano 2000 e formandos 2001 do Curso
de
Geografia
foi
através
do
instrumento
elaborado
pela
Comissão
Executiva
de
Avaliação Institucional (UFSM), correspondendo ao Módulo 4, onde constam na Parte I
- Informações Profissionais, na Parte II – informações sobre o curso, na Parte III
– informações do desempenho pessoal e na Parte IV – condições proporcionadas pela
UFSM, na sua passagem pelo Curso (Anexo I).
O número de egressos e de formandos que responderam ao Módulo 4 e devolveram
à Coordenação foram 13 e 15, respectivamente, cujas respostas estão resumidas nas
figuras de 8 a 21.
As questões de 1 a 11 da Parte I não foram tabuladas e interpretadas, pois
não se mostraram necessárias ao objetivo de utilizar o instrumento para a avaliação
do Curso propriamente dito. Assim, trabalhou-se apenas com as questões das Partes
II, III e IV.
Na avaliação realizada sobre a carga horária do Curso de Geografia (questão
13), tem-se que 85% dos egressos a consideraram boa e 15% regular, enquanto 60% dos
formandos 2001 a consideram boa e 33% regular. (Figura 8). Pode-se inferir, então,
que a carga horária do currículo atual, atende satisfatoriamente a formação dos
alunos.
FIGURA 8 – Carga horária do Curso de Geografia
90%
85%
80%
70%
60%
60%
50%
40%
33%
30%
20%
15%
7%
10%
Bom
Regular
Ruim
0%
Egressos 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Data:
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação)
Analisando-se
o
estímulo
proporcionado
pelos
professores
no
processo
ensino/aprendizagem (questão 14), 70% dos egressos e dos formandos 2001 responderam
que é de bom a ótimo e 31% entenderam que o estímulo recebido foi regular (Figura 9).
FIGURA 9 – Estímulo proporcionado pelos professores no processo ensino/aprendizagem
38%
40%
35%
31%
38%
31%
31%
31%
30%
25%
20%
15%
Ótimo
Bom
Regular
10%
5%
0%
Egressos 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
No que diz respeito às condições de acesso a estágio profissional (questão
15), 39% dos egressos e dos formandos 2001 o consideram regular, 38% ruim e 23%
bom. (Figura 10).
FIGURA 10 - Condições de acesso a estágio profissional
45%
39%
40%
39%
38%
38%
35%
30%
25%
23%
23%
20%
15%
Bom
Regular
Ruim
10%
5%
0%
Egressos 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Quanto ao estágio curricular contribuir para o desenvolvimento profissional
dos alunos (questão 16), as respostas obtidas demonstram que 70% dos egressos
concordam que sim, 15% não e 15% não o realizaram por serem do Bacharelado. Entre
os formandos 2001, 79% acreditam que o estágio foi importante na sua formação
profissional, enquanto 21% acharam que não houve contribuição pois não o realizaram
por serem bacharéis. (Figura 11).
FIGURA 11 – O estágio curricular contribui para o seu desenvolvimento profissional
90%
79%
80%
70%
70%
60%
50%
40%
30%
Sim
Não
Não houve
21%
15%
20%
15%
10%
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Analisando-se as características dos melhores professores do Curso (questão
17), os resultados obtidos foram que 70% e 68% demonstram domínio do conteúdo, 15%
e 19% ressalvam a metodologia por eles empregada e 15% destacam a qualidade do seu
relacionamento com os alunos, correspondendo às respostas dos egressos e formandos
2001, respectivamente. (Figura 12).
FIGURA 12 – Características dos melhores professores
80%
70%
68%
70%
60%
50%
40%
30%
15%
20%
19%
15%
13%
10%
0%
Egressos até 2000
Domínio do conteúdo
Formandos 2001
Metodologia empregada
Relacionamento com os alunos
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Quanto
seguintes
a
deficiência
dados:
consideraram
seu
44%
e
sistemas
dos
46%
de
piores
não
professores
demonstraram
avaliação
(questão
domínio
inadequados,
do
14%
e
18),
obteve-se
conteúdo,
9%
a
sua
14%
os
e
9%
falta
de
pontualidade, 14% e 18% consideraram deficiente o seu relacionamento com os alunos,
7% e 18% não gostaram da metodologia empregada e 7% a sua falta de assiduidade,
correspondendo, respectivamente, às opiniões dos egressos e formandos 2001. (Figura
13).
Data:
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CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação)
FIGURA 13 – Deficiência dos piores professores
50%
46%
44%
45%
40%
35%
30%
25%
18%
20%
14%
15%
14%
7%
10%
18%
14%
9%
7%
9%
5%
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Domínio do conteúdo
Sistema de avalição
Metodologia empregada
Relacionamentos com os alunos
Assiduidade
Pontualidade
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Sobre
a
articulação
entre
as
disciplinas
básicas
e
profissionalizantes
(questão 19), 77% dos egressos e 60% dos formandos 2001 responderam que ela se
realizou ao longo do Curso e 23% e 40%, respectivamente, que não . (Figura 14).
FIGURA 14 – Houve articulação entre as disciplinas básicas e profissionalizantes
90%
80%
77%
70%
60%
60%
50%
40%
40%
30%
23%
20%
Sim
10%
Não
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Na questão 20, indagou-se se as disciplinas profissionalizantes atingiram a
finalidade de embasar a prática profissional, e do total de egressos e formandos,
62% e 50% responderam sim e 38% e 50% que não. (Figura 15).
FIGURA 15 – As disciplinas profissionalizantes atingiram a finalidade de embasar a
prática profissional
70%
62%
60%
50%
50%
50%
38%
40%
30%
20%
Sim
10%
Não
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Os egressos que não se mostraram satisfeitos e responderam não na questão 20
(38%) com a falta de embasamento das disciplinas profissionalizantes para a prática
profissional (questão 21), 80% afirmaram que foi devido a deficiente relação entre
teoria e prática e 20% pela desvinculação das disciplinas com o contexto social.
Entre
os
formandos
insatisfeitos
(50%),
43%
referem-se
a
fraca
relação
teoria/prática, 43% a inadequação de disciplinas básicas e 14% à desvinculação com
o contexto social. (Figura 16).
FIGURA 16 – Motivo pelo qual não está satisfeito
90%
80%
80%
70%
60%
50%
43%
43%
40%
30%
20%
14%
20%
10%
0%
Egressos até 2000
Relação teoria-prática
Formandos 2001
Desvinculação das disciplinas com o contexto social
Inadequação disciplinas básicas
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Instigados sobre se os conteúdos das disciplinas básicas foram significativos
para a sua formação (questão 22), 92% dos egressos e 80 % dos formandos responderam
que sim, 8% e 20%, respectivamente, que não. (Figura 17).
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FIGURA 17 – Os conteúdos das disciplinas básicas foram significativos
para a sua formação
100%
92%
90%
80%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
20%
8%
10%
Sim
Não
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Questionados
se
os
conteúdos
das
disciplinas
profissionalizantes
foram
significativos para a sua formação profissional (questão 23), 69% dos egressos e
67% dos formandos 2001 responderam que sim, 31% e 33% que não. (Figura 18).
FIGURA 18 – Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes foram
significativos para a sua formação
80%
69%
67%
70%
60%
50%
40%
31%
33%
30%
20%
Sim
10%
Não
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Analisando-se a questão se houve superposição de conteúdos em diferentes
disciplinas (questão 24), as respostas obtidas
entre os egressos e formandos,
respectivamente, foram: 69% e 63% sim, 31% e 37% não. (Figura 19).
FIGURA 19 – Houve superposição de conteúdos em diferentes disciplinas
80%
69%
70%
63%
60%
50%
37%
40%
31%
30%
20%
Sim
10%
Não
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Sobre a questão 25 que indagava se o aluno obteve orientação nas atividades
de pesquisa, ao longo do Curso, 85% dos egressos e 86% dos formandos responderam
que sim, 15% e 14%, respectivamente, responderam que não. (Figura 20).
FIGURA 20 – Obteve orientação nas atividades de pesquisa
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
86%
85%
15%
Sim
14%
Não
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Ao avaliar o conceito para o Curso de Geografia (questão 26), tanto os
egressos
quanto
os
formandos
apresentaram
os
mesmos
percentuais,
ou
seja,
67%
responderam que o mesmo é bom, 25% o consideraram ótimo e apenas 8% o acham
regular. (Figura 21).
Data:
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação)
FIGURA 21 – Conceito para o Curso
80%
67%
70%
67%
60%
50%
40%
30%
25%
25%
20%
8%
10%
Ótimo
Bom
Regular
8%
0%
Egressos até 2000
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
Verificando se o Curso de Geografia atendeu às expectativas quanto a sua
formação profissional, 85% dos egressos e 74% dos formandos responderam que sim e
apenas 15% e 26%, respectivamente, acharam que não atendeu.
FIGURA 22 – O Curso atendeu as expectativas quanto a sua formação profissional
90%
85%
74%
80%
70%
60%
50%
40%
26%
30%
15%
20%
Sim
Não
10%
0%
Egressos até 200
Formandos 2001
Fonte: CPAVI [email protected]
Org. Comissão curricular
1.2.1.3 - Do Discente Ingressante
Com base em uma concepção de Ensino Superior e na avaliação de experiência de
curso, para avaliar o perfil intelectual e conhecimento prévio do 2° grau do aluno
de
geografia,
optou-se
por
uma
estratégia
que
levasse
a
valores
objetivamente
mensuráveis através do número mínimo e máximo e a média de acertos de todos os
candidatos que realizaram as provas do Concurso Vestibular
2001 e 2002, e PEIES -
Programa de Ingresso ao Ensino Superior, l/98, ll/99 e lll/2001 (Figuras 23 e 24).
FIGURA 23 – Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de
todos os candidatos aos Cursos da UFSM, em relação ao Curso de Geografia que
realizaram as provas do concurso Vestibular 2001, de acordo com as disciplinas que
compõem as provas
25
23
22
23
23
23
23
23
23
23
20
18
18
Acertos
15
15
11,23
10
7,78
11,04
11,05
10,8
9,93
7,56
14
13
11,73
9,86
9,34
7,23
6,36
9,91
6,08
0
0
L.
Po
rtu
gu
es
a
Li
t.
Br
as
ile
ira
Bi
ol
og
ia
3
0
0
0
0
0
1
0
0
10,95
10,04
9,61
5,93
5
0
21
20
19
20
0
2
0
2
1
0
Vestibular 2001 - Todos os Cursos
L.
Es
tra
ng
ei
ra
G
eo
gr
af
ia
Bi
ol
og
ia
G
eo
gr
af
ia
L.
Es
tra
ng
ei
ra
L.
Po
rtu
gu
es
a
Li
t.
Br
as
ile
ira
0
Vestibular 2001- Curso de Geografia
Mínimo
Máximo
Média
Fonte: COPERVES/UFSM (2001)
Org. Comissão Curricular
Com base na Figura 23, que mostra o desempenho de todos os candidatos a
todos os Cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos candidatos ao Curso de
Geografia,
Vestibular
provas, verifica-se
mínimos
foram
de
menores
2001,
de
imediato
em
todas
acordo
que
o
elas
com
as
número
entre
disciplinas
de
os
acertos
que
que
compõem
máximos,
optaram
pelo
médios
Curso
as
e
de
Geografia. Devem ser destacados alguns valores que chamam a atenção e mais
relevantes ao objetivo proposto.
Na
prova
de
Geografia,
os
candidatos
ao
Curso
tiveram
no
máximo
20
acertos, a média foi 9,61 e o mínimo foi 2. Comparando-se esses valores com os
de todos os Cursos, foram mais baixos, ou seja, o máximo foi 23, a média 9,93
e o mínimo não houve. Nas provas de Línguas portuguesa e estrangeira, (Figura
23), o desempenho também mostra-se aquém daquele do conjunto dos candidatos,
isto é, o máximo de acertos foi de 20 e 21, a média ficou em 9,34 e 10,95 e o
mínimo 0 e 1, respectivamente, entre os candidatos à Geografia. Aos demais
cursos, foram de 23 e 23 no máximo, a média foi 11,23 e 11,73 e o mínimo não
houve.
Com base na Figura 24, que mostra o desempenho de todos os candidatos a
todos os Cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos candidatos ao Curso de
Geografia,
Vestibular
2002,
de
acordo
com
as
disciplinas
que
compõem
as
provas, observa-se de imediato que confirma-se os mesmos dados do Vestibular
2001, o número de acertos máximos, médios e mínimos foram menores em todas
elas entre os que optaram pelo Curso de Geografia. Devem ser destacados alguns
valores que chamam a atenção e mais relevantes ao objetivo proposto.
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FIGURA 24 - Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de
todos os candidatos aos Cursos da UFSM, em relação ao Curso de Geografia que
realizaram as provas do concurso Vestibular 2002, de acordo com as disciplinas que
compõem as provas
23
25
23
23
22
23
22
22
23
22
22
Acertos
20
20
21
19
16
15
13,05
11,75
10
10,64
7,8
6,25
10,65
9,55
15
13
10,3
10,05
6,45
10,05
8,96
11,12
9,64
7,93
6,16
5,24
22
20
5,09
0
0
0
0
0
G
eo
gr
af
ia
0
M
at
em
át
ic
a
0
0
0
Bi
ol
og
ia
0
Q
uí
m
ic
a
L.
Po
rtu
gu
es
a
Li
t.
Br
as
ile
ira
0
Fí
sic
a
0
H
ist
ór
ia
L.
Es
tra
ng
ei
ra
0
G
eo
gr
af
ia
0
M
at
em
át
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a
0
Bi
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og
ia
0
Q
uí
m
ic
a
L.
Po
rtu
gu
es
a
Li
t.
Br
as
ile
ira
5
0
0
Vestibular 2002 - Todos os Cursos
H
ist
ór
ia
L.
Es
tra
ng
ei
ra
Fí
sic
a
0
Vestibular 2002 - Curso de Geografia
Mínimo
Máximo Média
Média
Fonte: COPERVES/UFSM (2002)
Org. Comissão Curricular
Na prova de Geografia, os candidatos ao Curso tiveram no máximo 21 acertos, a
média foi 10,65 e o mínimo não houve. Comparando-se esses valores com os de todos
os Cursos, foram mais baixos, ou seja, o máximo foi 22, a média foi 10,65 e o
mínimo não houve. Na prova de Línguas Portuguesa verifica-se igualdade de acertos,
porém
em
Língua
Estrangeira
(Figura
24),
o
desempenho
também
mostra-se
aquém
daquele do conjunto dos candidatos, isto é, o máximo de acertos foi 23, a média
ficou em 13,05 e o mínimo 0, entre os candidatos à Geografia. Aos demais cursos,
foram de 23 no máximo, a média foi 10,64 e 13, 05 e o mínimo não houve.
Ao avaliar a Figura 25, que compara os valores mínimos, máximos e a média de
acertos de todos os candidatos aos cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos
candidatos ao Curso de Geografia, ingressos pelo PEIES 2000, de acordo com as
disciplinas
que
compõe
as
provas,
destaca-se,
imediatamente,
que
o
número
de
acertos máximos, médios e mínimos foram inferiores em todas elas, entre os que
optaram pelo Curso de Geografia. Em relação a mesma figura, outras análises devem
ser destacadas, em função dos objetivos propostos.
FIGURA 25 - Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de todos
os candidatos do PEIES, I/98, II/99 e III/2000 do Curso de Geografia com os demais
Cursos da UFSM de acordo com as disciplinas que compõem as provas
23
25
23
23
23
22
21
23
22
21
21
17
9,33
10
13
12,93
10,23
9,88
8,77
1
0
0
G
eo
gr
af
ia
1
0
10,26
5
10,26
8,78
8,37
6,96
3
15
13
12
11,85
10,07
8,19
M
at
em
át
ic
a
Q
uí
m
ic
a
2
Bi
ol
og
ia
1
13
10,21
7,21
4
1
Fí
sic
a
5
17
15
13,36
12,93
15
L.
Po
rtu
gu
es
a
Li
t.
Br
as
ile
ira
Acertos
20
5,93
5
2
2
3
3
3
0
PEIES 98/99/2000 - Todos os Cursos
H
ist
ór
ia
L.
Es
tra
ng
ei
ra
G
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gr
af
ia
M
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L.
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t.
Br
as
ile
ira
Fí
sic
a
H
ist
ór
ia
L.
Es
tra
ng
ei
ra
0
PEIES 98/99/2000 - Curso de Geografia
Mínimo
Máximo Média
Média
Fonte: COPERVES/UFSM (2001)
Org. Comissão Curricular
Na prova de Geografia, os candidatos ao Curso tiveram no máximo 17 acertos, a
média 10,26 e o mínimo foi 3. Comparando-se esses valores com os de todos os
cursos, foram inferiores, ou seja, máximo de 23, exceção à média de 10,26 e o
mínimo 0 superiores. Nas provas de Línguas Portuguesa e Estrangeira, o desempenho
também confirma-se inferior daquele do conjunto dos candidatos, em valores, o
máximo de acertos foram de 17 e 15, a média ficou em 10,07 e 10,26 e o mínimo 2 e
3, respectivamente, entre os candidatos à Geografia. Aos demais cursos, os dados
foram de 23 e 23 no máximo, a média foi 12,93 e 12,93 e o mínimo de 2 e 0.
Embasado na concepção de Ensino Superior, estes dados revelam que, de certa
forma, já se percebia pela experiência de curso, com a observação e avaliação dos
alunos, no ingresso e ao longo do Curso, tanto pelo Vestibular 2001, 2002 e PEIES
2000. Em síntese, os acadêmicos do Curso de Geografia, a exemplo das demais
licenciaturas e bacharelados das ciências básicas, ingressam com uma base de
conhecimentos do Ensino Médio e um perfil intelectual aquém do desejável para um
bom e esperado desempenho de forma a obterem melhor aproveitamento no Ensino
Superior, em termos de Perfil Profissional que se deseja que apresentem ao
receberem seus diplomas.
Por isso, esse diagnóstico revela o grande compromisso do Curso de Geografia,
tanto no atual como no novo currículo, em formar profissionais capacitados a partir
de uma maioria de alunos ingressantes com perfil deficiente.
Conforme já discutido na fundamentação teórica, cujos resultados são
divulgados em eventos científicos de caráter local, regional, nacional e até
internacional. Este quadro, já existente, deverá ser melhorado no novo currículo,
em face da sua flexibilização a partir das DCGs do Núcleo de Opções Livres e do
estabelecimento dos perfis profissionais específicos da Licenciatura Plena e do
Bacharelado.
Para tal, ao se procurar
uma melhor qualificação dos acadêmicos, o corpo
docente do Curso de Geografia incentiva-os, desde os primeiros semestres, a
integrarem-se às atividades de pesquisa e extensão no decorrer do Curso, para as
quais o Departamento de Geociências ( base de sustentação do Curso) dispõe de, pelo
menos, 12 laboratórios nas áreas específicas e complementares, através de bolsas de
iniciação científica fomentadas pela própria Instituição (FIPE, FIEX e PROLICEN) ou
por outros órgãos oficiais de auxílio, como FAPERGS e CNPq.
Data:
_____/_____/_____
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
OBJETIVOS
Para
dotar
o
corpo
discente
de
embasamento
intelectual
e
instrumentalização compatíveis com a qualificação profissional do bacharel, com
exigências do mercado, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
Geografia e com as proposições do Projeto Político-Pedagógico da UFSM, no que
refere à formação acadêmica e humanística dos egressos da Instituição, o Curso
Geografia apresenta como objetivos específicos:
de
as
de
se
de
- compreender o processo histórico da produção do conhecimento científico e
suas relações com os aspectos de ordem política, cultural, social, ética e
econômica;
-
conhecer as principais correntes teóricas do pensamento científico e
filosófico que influenciaram e marcaram a evolução da Ciência Geográfica;
- perceber e refletir sobre a peculiaridade da Ciência Geográfica ser dotada
de métodos e procedimentos provenientes, tanto das Ciências Humanas, quanto
das Ciências Naturais, e que sejam capazes de estabelecer relações entre
sociedade
e
natureza
a
partir
de
uma
compreensão
integrada
e
multidisciplinar dos fenômenos e processos com os quais a Geografia se
envolve;
- reconhecer e compreender as distintas categorias de análises do processo de
construção da Ciência Geográfica, particularmente daquelas que envolvem a
organização do espaço em todas as suas dimensões e perspectivas;
-
demonstrar capacidade de apreensão e domínio do instrumental técnico
necessário para a execução do(s) método(s) geográfico(s), para intervir no
espaço geográfico;
-
analisar as relações ambientais
conflitos dela derivados;
-
desenvolver, ao longo do curso, uma consciência ética e humanística,
habilitando o profissional a atender os objetivos da sociedade.
e
a
inter-relação
homem/natureza
e
os
Desenvolver uma metodologia científica na realização das atividades de
planejar, executar, e avaliar o processo de organização e reorganização espacial,
habilitando-o aos debates com a comunidade científica e a sociedade em geral.
Data:
_____/_____/_____
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
PERFIL DESEJADO DO FORMANDO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
1 - PERFIL
O Curso de Geografia Bacharelado da UFSM tem como objetivo fundamental
oferecer uma formação condizente com a atuação do bacharel em Geografia, para que
ele possa desempenhar sua profissão com eficiência e espírito crítico, atuando como
professor de ensino superior e como
técnico e pesquisador responsável por
diagnósticos e prognósticos do espaço geográfico, visando os planejamentos geral e
regional, bem como elaboração de
propostas para minimizar as desigualdades e
desequilíbrios socioeconômico-ambientais.
Como produtores técnicos devem fornecer ao gestor, tanto da iniciativa
pública como privada , os instrumentos para promover a integração do homem com o
poder econômico, tentando compatibilizar a sustentabilidade e a qualidade de vida
com a preservação dos recursos naturais.
Com esse perfil profissional, pode integrar equipes de serviços nas empresas
e
instituições,
em
consultorias
especializadas
nos
campos
das
análises,
planejamentos e gestão sobre a ordenação do território, urbanismo, do meio
ambiente, desenvolvimento local e regional, Sistemas de Informações Geográficas e
Cartografia, bem como funcionário e profissional contratado nas diferentes
administrações públicas, organismos autônomos e ONGs, em diferentes serviços
destinados a programas de desenvolvimento, urbanismo, meio ambiente, ordenação
territorial, transportes e comunicação, entre outros.
2 – HABILIDADES
2.1 - Habilidades Gerais
O Curso de Geografia – Bacharelado da UFSM prevê como habilidades gerais que
o aluno deve desenvolver as apresentadas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Geografia (Resolução CNE/CPC 14 de 13 de março de 2002),
inerentes ao profissional de Geografia e que devem orientar os Projetos PolíticoPedagógicos dos cursos de graduação no Brasil, sejam de Licenciatura ou de
Bacharelado, bem como as atribuições do geógrafo que constam da Lei n° 6.664 de 26
de junho de 1979. (Anexo G)
1. identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações
dos conhecimentos;
2. articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento
científico dos processos espaciais;
3. reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos
e eventos geográficos;
4. planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;
5. dominar técnicas laboratoriais concernentes a produção e aplicação do conhecimento
geográfico;
6. propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito de área de
atuação da Geografia;
7. dominar a língua portuguesa e um idioma estrangeiro no qual seja significativa a
produção e a difusão do conhecimento geográfico;
8. trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares;
9. utilizar os recursos da informática.
2.2 - Habilidades Específicas
1. Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas de
paisagens, nas suas diferentes escalas espaciais e temporais:
a) estabelecer o caráter relacional entre os componentes do ambiente natural
e/ou construído e entre os diferentes domínios;
b) compreender, analisar e explicar a distribuição dos recursos naturais e a
relação entre o processo histórico de sua apropriação e os diferentes
modelos de desenvolvimento;
c) identificar, analisar e explicar, através de tratamento de dados e análise
de informações, o processo de transformação da paisagem e seu grau de
degradação.
O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão
proporcionadas
pelas
disciplinas
dos
Núcleos
Específicos
de
Fundamentação
Geográfica (área de Geografia Física) e de Representação do Espaço. O aluno poderá,
também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções
Livres.
2. Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes
práticas e concepções concernentes ao processo de produção do espaço:
a) reconhecer, analisar e discutir criticamente as determinações (sociais,
econômicas, políticas, culturais, ambientais) presentes e atuantes na
produção do espaço;
b) compreender os vínculos existentes entre a produção do espaço e o processo
de produção social nos diferentes períodos da história;
c) compreender o processo histórico de urbanização e suas relações com a
industrialização e a dinâmica social;
d) identificar a questão agrária no conjunto do processo de produção social,
analisando e discutindo criticamente
as causas e conseqüências desse
processo;
O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão
proporcionadas
pelas
disciplinas
dos
Núcleos
Específicos
de
Fundamentação
Geográfica (área de Geografia Humana) e de Representação do Espaço. O aluno poderá,
também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções
Livres.
3.
Selecionar a linguagem adequada para tratar a informação
considerando suas características e o problema proposto:
geográfica,
a) ler, analisar, interpretar e elaborar material cartográfico,a partir de
cartas topográficas, de fotografias aéreas, de sensoriamento remoto e de
sistemas de informação geográfica, bem como outros documentos gráficos,
matemático-estatísticos, analógicos ou digitais, voltados à compreensão do
espaço nas diferentes atividades inerentes ao geógrafo.
O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão
proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleo Específico de Representação do Espaço e
do Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental. O aluno poderá, também, complementar essas
habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres.
4. Atuar como técnico-pesquisador em equipes multidisciplinares em órgãos de
planejamento:
a) atuar como técnico nas atividades de ordenamento territorial, parcelamento
do solo urbano, zoneamento urbano e regional e informação espacial;
Data:
_____/_____/_____
_____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
PERFIL DESEJADO DO FORMANDO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
(continuação)
b) instrumentalizar os órgãos gestores, tanto da iniciativa pública como
privada, para compatibilizar a sustentabilidade e qualidade de vida com a
preservação dos recursos naturais;
c)
desenvolver metodologia científica na realização de atividades de
planejamento e implantação de política social, econômica e administrativa.
O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão
proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleos Específicos de Representação do Espaço
e de Aplicação e do Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental. O aluno poderá, também,
complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres.
3 - Competências
No exercício de sua profissão, é de competência do Bacharel em Geografia:
1. avaliar a utilização dos recursos naturais, bem como os impactos ambientais
decorrentes de seu uso e manejo, propor medidas de contenção, correção ou
controle da degradação ambiental e assessorar órgãos, empresas e instituições
na elaboração e implementação de políticas e projetos ambientais e/ou
territoriais;
2. propor, planejar, executar e coordenar projetos e programas e políticas
ambientais;
3. propor, planejar e executar projetos de turismo;
4. planejar a utilização de uma linguagem científica na solução de um problema
geográfico;
5. elaborar e avaliar mapas temáticos, representações ou tratamentos gráficos
e matemático-estatísticos;
6. desenvolver investigações científicas sobre os aspectos sócio-econômicos,
políticos e ambientais e os processos deles resultantes;
7. delimitar e caracterizar regiões e sub-regiões geográficas naturais e
zonas geo-econômicas, para fins de planejamento e organização físicoespacial;
8.
elaborar mapeamentos
regional;
geo-humanos,
com
vista
ao
planejamento
9.
analisar e elaborar estudos e planejamento das bases
econômicas das áreas urbanas, agrárias e regionais;
físicas
geral
e
e
geo-
10. desenvolver, executar atividades ligadas ao cadastro urbano e rural;
11. delimitar a divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios
e Municípios;
12. analisar e interpretar as condições hidrológicas das bacias fluviais;
13. realizar estudos da estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação
viária, de transportes e de revitalização de áreas centrais urbanas;
14. exercer atividades de coordenação de projetos e consultorias na área de
Geografia.
Data:
_____/_____/_____
_____________________________
Coordenador do Curso
CURRÍCULO DO
CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO
2003
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
ESTRUTURA CURRICULAR
A estruturação dos conteúdos no Projeto Político–Pedagógico do Curso de
Geografia – Bacharelado da UFSM leva em consideração as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Geografia (CNE/CES 492/2001) que determina:
Cada IES estabelecerá a seqüência e estrutura semestral das atividades
acadêmicas curriculares de acordo com as necessidades intrínsecas da formação
pretendida para o profissional em Geografia, de maneira a conferir-lhes um eixo de
integração ao longo do curso.
Os conteúdos básicos e complementares da Geografia organizam-se em torno de:
1. NÚCLEO ESPECÍFICO, conteúdos referentes ao conhecimento geográfico;
2. NÚCLEO COMPLEMENTAR, conteúdos considerados necessários a aquisição de
conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas do
conhecimento, mas não excluem os de natureza específica da geografia;
3. NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES, composto de conteúdos a serem escolhidos pelo
próprio aluno.
Essa estruturação deverá ser flexível para permitir interações e associações
de conteúdos de mais de um núcleo.
O desenvolvimento das habilidades e competências propostas para o Bacharel em
Geografia será alcançado mediante as disciplinas previstas na grade curricular para
os Núcleo Específicos (de Fundamentação Geográfica, de Representação do Espaço e de
Aplicação), de Apoio Teórico-Instrumental e de Opções Livres.
Adequando tal estrutura à realidade do Curso de Geografia da Universidade
Federal de Santa Maria - UFSM, é proposta a seguinte estrutura:
1 - NÚCLEO ESPECÍFICO
Está composto de disciplinas que fornecem domínio dos conceitos básicos da
ciência geográfica para melhor incorporar e acompanhar as inovações teóricoconceituais e tecnológicas. Constitui-se, portanto, na base conceitual e
instrumental para a aplicação dos diferentes conhecimentos geográficos.
1.1 - Núcleo de Fundamentação Geográfica
Reúne as disciplinas capazes de fornecer ao aluno os conceitos fundamentais
que compõem o saber característico do conhecimento geográfico em suas diversas
áreas (ver Conteúdos do Currículo e Disciplinas da UFSM).
1.2 - Núcleo de Representação do Espaço
É composto pelas disciplinas capazes de fornecer os conceitos e técnicas
fundamentais da cartografia e geoprocessamento na elaboração de material
cartográfico por meio analógico ou digital, a partir de cartas topográficas,
fotografias aéreas, sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para
subsidiar as atividades inerentes à prática do geográfo (ver Conteúdos do Currículo
e Disciplinas da UFSM).
1.3 Reúne
na análise
interpretar
Disciplinas
Núcleo de Aplicação
as disciplinas que orientam a aplicação dos conhecimentos geográficos
e solução de problemas socioeconômicos-ambientais, preparando-o para
a interface Natureza/Sociedade (ver Conteúdos do Currículo e
da UFSM).
2 - NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL
Composto de disciplinas consideradas necessárias à aquisição e apoio ao
desenvolvimento dos conhecimentos geográficos e que podem ser oriundos de outras
áreas do conhecimento (ver Conteúdos do Currículo e Disciplinas da UFSM).
3 - NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES
O Núcleo de Opções Livres compreende as Disciplinas Complementares
Graduação (DCGs) e as Atividades Complementares de Graduação (ACGs).
de
3.1 - Disciplinas Complementares de Graduação
O Núcleo de Opções Livres na parte flexível do currículo, composto por
Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs), é estruturado de modo a orientar e
articular a montagem da grade curricular pelo aluno, evitando-se a fragmentação de
conteúdos e buscando-se a incorporação de inovações teórico-metodológicas da
Ciência Geográfica, aprofundamento e aquisição dos conhecimentos novos e
aperfeiçoamento técnico, de acordo com as demandas do corpo discente.
As disciplinas que compõe o Núcleo de Opções Livres serão gerenciadas pelo
Colegiado do Curso de Geografia, que decidirá quanto ao conteúdo, carga horária e
pertinência das disciplinas a serem criadas e solicitadas ao Departamento de
Geociências da UFSM. As disciplinas de outros Departamentos da UFSM, que constam
dos vários sub-núcleos, serão, também, gerenciadas pelo Colegiado do Curso de
Geografia. O limite mínimo de DCGs será de 10% da carga horária total do Curso.
As disciplinas que integram os seis (6) sub-núcleos, também, servirão de
subsídios teórico-metodológicos para que se obtenha o desenvolvimento das
habilidades e competências previstas para o Bacharel em Geografia e se alcance,
assim, os objetivos propostos para o Curso de Geografia.
As disciplinas estão listadas sem ordem de prioridade e,
currículo, o Colegiado do Curso poderá ordená-las por ordem de
das habilidades e competências previstas para o bacharel em
poderá acrescentar outras disciplinas ou excluir algumas das
cada um dos sub-núcleos.
uma vez implantado o
prioridade em função
Geografia, bem como
abaixo elencadas em
São sugeridos os seguintes sub-núcleos de opções livres:
010203040506070809101112345678-
3.1.1 - Domínio Físico-Natural – 495 horas
Bioclimatologia Humana (GCC)
Climatologia Regional do Brasil (GCC)
Climatologia Urbana (GCC)
Geomorfologia Litorânea (GCC)
Geomorfologia do Quartenário (GCC)
Oceanografia (GCC)
Geologia de Ambientes Urbanos (GCC)
Ecossistemas Aquáticos (GCC)
Análise Integrada da Imagem (GCC)
Zoneamento Ambiental (GCC)
Avaliação de Impacto Ambiental (GCC)
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
3.1.2 - Domínio Humano-Social – 390 horas
Geografia do Turismo (GCC)
Geografia Cultural (GCC)
Geografia e Epistemologia (GCC)
Geografia e História das Videiras e dos Vinhos (GCC)
Gestão Territorial (GCC)
Políticas Públicas Integradas (GCC)
Políticas Urbanas (GCC)
Estrutura Interna das Cidades (GCC)
0102030405060708-
3.1.3 - Análise da Informação Espacial – 885 horas
Leitura e Interpretação de Documentos Cartográficos (GCC)
Cartografia Sistemática e Fotogrametria (GCC)
Geografia e Orientação (GCC)
Cartografia Digital (GCC)
Geoprocessamento II (GCC)
Multimídia Cartográfica (GCC)
Teoria da Comunicação I (CIN 121)
Introdução à Linguagem Visual (ART 210)
Data:
_____/_____/_____
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45 h
60 h
60 h
45 h
45 h
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45 h
60
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60
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
ESTRUTURA CURRICULAR (continuação)
091011121314151617-
Fundamentos de Banco de Dados (ELC 119)
Computação Gráfica A (ELC 127)
Topografia I (EGR 303)
Topografia Aplicada (EGR 301)
Fotogrametria A (EGR 411)
Sensoriamento Remoto B (GCC)
Fotointerpretação Geográfica B (GCC)
Processamento de Imagens (ELC 129)
Cadastro Multifinalitário
60
60
75
45
45
45
45
60
45
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01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940-
3.1.4 - Domínio Conexo – 2370 horas
História Contemporânea I-A (HST 236)
60 h
História Contemporânea II-A (HST 236)
60 h
História do Rio Grande do Sul I-A (HST 325)
60 h
História do Rio Grande do Sul II-A (HST 325)
60 h
Desenvolvimento Econômico A (CIE 135)
60 h
Sociologia Rural para Ciências Sociais (ISP 127)
60 h
Sociologia Urbana (ISP 133)
60 h
Sociologia Rural A (EDA 503)
45 h
Climatologia Agrícola (FTT 202)
75 h
Morfologia e Gênese do Solo (SOL 207)
90 h
Classificação de Solos A(SOL 305)
45 h
Ecologia Agrícola A (FTT 308)
60 h
Ecologia Básica (BLG 310)
45 h
Ecologia Florestal A (CFL 318)
75 h
Fitogeografia Florestal A (CFL 205)
45 h
Uso e Manejo e Conservação dos Solos (SOL 205)
75 h
Edafologia B (SOL 202)
60 h
Economia Rural A (EDA 304)
60 h
Agricultura Especial I-A (FTT 504)
90 h
Agricultura Especial II-A (FTT 504)
90 h
Planejamento Físico Rural(EGR 405)
45 h
Economia Brasileira (CIE 138)
60 h
Economia Regional e Urbana A (CIE 140)
60 h
Economia do Meio Ambiente (CIE 150)
60 h
Formação Econômica do Brasil I (CIE 134)
60 h
Formação Econômica do Brasil II (CIE 134)
60 h
Política e Planejamento Econômico A (CIE 147)
60 h
Sociologia Geral (ISP 101)
60 h
Filosofia da Natureza (FAF 122)
60 h
Antropologia Cultural (PSI 105)
60 h
História da Cultura (HSP 208)
60 h
Planejamento Urbano e Regional I (DAU 841)
60 h
Planejamento Urbano e Regional II (DAU 942)
60 h
Economia Urbana (CIE 414)
60 h
Introdução aos Transporte (TRP 201)
30 h
América Latina: Cidadania, Desenvolvimento e Estado (ACG 196) 30 h
Cultura Brasileira (HST 311)
60 h
Recursos Hídricos Subterrâneos (GCC)
60 h
Geoestatística (GCC)
45 h
Paleontologia (GCC)
45 h
3.1.5 - Tópicos Complementares – 420 horas
01- Estratégias de Leitura em Língua Estrangeira (LTE)
02- Teoria do Conhecimento (FAF 125)
60 h
90 h
0304050607-
Introdução à Computação (ELC 111)
Química Analítica Qualitativa I (QMC 155)
Educação Cooperativista (CAD 148)
Educação Monetária (CIE 130)
Direito Agrário e Ambiental (JUR 530)
45
45
60
60
60
h
h
h
h
h
Nestes sub-núcleos serão enquadradas Disciplinas Complementares de Graduação
(DCGs), com carga horária de 30 a 90 horas/aula, dependendo da característica da
disciplina oferecida.
Esta organização em sub-núcleos não deve impedir que o docente ofereça
disciplinas independentes dos sub-núcleos, desde que submeta proposta ao Colegiado
do Curso de Geografia.
Além dos núcleos sugeridos acima, a Comissão solicita ao Colegiado do Curso,
que avalie a possibilidade do aluno cursar disciplinas (DCGs) em outros cursos ou
unidades da UFSM, desde que sejam em áreas afins.
As disciplinas que compõem os três Núcleos Específicos, o de Apoio TeóricoInstrumental e o de Opções Livres funcionarão mediante aulas teóricas e/ou
práticas.
A seqüência curricular proposta visa atender o aprofundamento dos conteúdos
no sentido vertical e horizontal, de forma a embasar os conteúdos das sub-áreas e a
servir de pré-requisitos pedagógicos ou recomendáveis.
Propõe-se reduzir os pré-requisitos pedagógicos ou formais do Currículo em
vigor, mantendo os absolutamente necessários. Entretanto, a estruturação da grade
curricular encaminha a uma seqüência aconselhada, em que algumas disciplinas se
constituem em pré-requisitos recomendáveis em termos de conteúdo teórico e,
portanto, no ato da matrícula a Coordenação do Curso deverá orientar o aluno na
seqüência mais adequada.
Os pré-requisitos formais serão propostos pelo corpo docente por ocasião da
apresentação dos programas das disciplinas, e posteriormente reavaliados pelo
Colegiado do Curso.
3.2 - Atividades Complementares de Graduação
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia,
além da carga horária em disciplinas obrigatórias, o aluno deverá cumprir, no
mínimo, 180 horas para o Bacharelado em Atividades Complementares de Graduação
(ACGs) de natureza acadêmico-científico-culturais, escolhidas dentre as abaixo
discriminadas.
A forma e a proporção de contagem das cargas horárias para cada tipo de
atividade deverá ser regulamentada pelo Colegiado do Curso de Geografia em reuniões
bimestrais.
As atividades
Bacharelado são:
complementares
sugeridas
para
o
Curso
de
Geografia
–
3.2.1 – Estágios de Pesquisa
Serão instrumentos que aproximarão o corpo discente da iniciação científica,
estimulando o contato com as atividades de pesquisa e de planejamento. Poderão ser
realizados sob supervisão de docente do Curso nos diversos laboratórios de pesquisa
do Departamento de Geociências ou outros laboratórios da Universidade, desde que de
áreas afins.
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
3.2.2 - Estágios de Extensão
Compreende as atividades desenvolvidas pelo aluno, sob orientação docente,
caracterizada como de extensão ou de prestação de serviços à comunidade ligadas a
área de atuação do Bacharel ou outras ações técnicas.
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
Data:
_____/_____/_____
_____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
ESTRUTURA CURRICULAR (continuação)
3.2.3 - Outras Atividades Complementares
Além das Práticas de Pesquisa e de Extensão poderão ser desenvolvidas outras
atividades, dentre as quais:
3.2.3.1 - Trabalhos de Campo e Visitas Técnicas
São atividades que complementam e subsidiam os conteúdos de conhecimento
científico, específico e técnico. Essas atividades compreendem as realizadas em
excursões (de cunho científico), em trabalhos de campo ou em visitas técnicas.
A carga horária deverá ser incluída no currículo do aluno como hora/atividade
em ACGs com no máximo, 10% do total previsto para as ACGs (180 horas/aula).
Serão consideradas as excursões, trabalhos de campo e visitas técnicas
desenvolvidas fora daquelas atividades previstas e/ou desenvolvidas nas disciplinas
dos núcleos obrigatórios e de opções livres.
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
3.2.3.2 - Participação em Eventos Científico-Culturais
A participação do aluno em eventos de caráter científico-cultural deverá ser
incluída no currículo do aluno como hora/atividade complementar, com ou sem
apresentação de trabalho.
Os
aluno ao
ACGs.
As
consulta
créditos serão quantificados pelo número de participações apresentadas pelo
Colegiado do Curso, compreendendo no máximo 10% da carga horária total de
Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
3.2.3.3 - Outras Atividades a serem definidas pelo Colegiado do Curso de
Geografia
Neste item serão levadas em consideração as Monitorias Subsidiadas e não
Subsidiadas, Feira das Profissões, desde que sejam apresentadas os respectivos
comprovantes, compreendendo no máximo 10% da carga horária de ACGs.
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
4 - ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
O estágio profissional do Bacharel em Geografia, deverá ter uma carga horária
de 300 horas, a ser desenvolvido em áreas de ação e atuação do Geógrafo como
planejamento urbano, rural, ambiental e regional, entre outras atribuições
designadas na Lei 6.664/79.
O acadêmico optará, de comum acordo com a Coordenação do Curso, por empresas
nos setores público ou privado.
Caberá a Coordenação do Curso, juntamente com a
PROPLAN/UFSM,
estabelecer
a
normatização
dos
referidos
estágios
a
serem
desenvolvidos fora da Universidade.
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
5 - TRABALHO DE GRADUAÇÃO DE BACHARELADO (TGB)
Para a obtenção do título de Bacharel em Geografia será exigida a realização
de Trabalho de Graduação de Bacharelado I e II.
O TGB I constituir-se-à em elaboração de um projeto de pesquisa e o TGB II no
desenvolvimento do trabalho, sob orientação de professor do Departamento de
Geociências.
O projeto (TGB I) e o trabalho TGB II serão avaliados, em seção pública, nos
respectivos semestres, por uma comissão organizadora composta por três docentes,
sendo o orientador membro nato e presidente, podendo um dos membros não pertencer
ao Departamento de Geociências. Todos os membros da comissão organizadora deverão
ter, pelo menos, título de Mestre.
O Colegiado do Curso de Geografia, de comum acordo com o Departamento de
Geociências, estabelecerá áreas de orientação para cada um dos docentes
orientadores dos Trabalhos de Graduação de Bacharelado (TGB I e II).
As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após
consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências).
Data:
_____/_____/_____
_____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES E DISCIPLINAS DA UFSM
NÚCLEO ESPECÍFICO
Núcleo de Fundamentação Geográfica
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
GCC 140 Climatologia Geográfica I
N
1º
OBR
(4-0)
60
GCC 141 Geografia Econômica “A”
N
1º
OBR
(4-0)
60
GCC 142 Historiografia do Pensamento Geográfico
N
1º
OBR
(4-0)
60
GCC 145 Climatologia Geográfica II
N
2º
OBR
(2-2)
60
GCC 147 Geografia da População Mundial
N
2º
OBR
(3-1)
60
GCC 148 Geografia Econômica “B”
N
2º
OBR
(4-0)
60
GCC 149 Geomorfologia “A”
N
2º
OBR
(4-0)
60
GCC 150 Hidrogeografia
N
2º
OBR
(4-0)
60
GCC 153 Geografia do Espaço Rural
N
3º
OBR
(4-0)
60
GCC 154 Geografia do Espaço Urbano
N
3º
OBR
(3-1)
60
GCC 155 Geomorfologia “B”
N
3º
OBR
(4-0)
60
GCC 157 Metodologia da Pesquisa em Geografia
N
3º
OBR
(2-2)
60
GCC 158 Povoamento e População do Brasil
N
3º
OBR
(4-0)
60
GCC 159 Espaço Geográfico do Rio Grande do Sul
N
4º
OBR
(2-2)
60
GCC 160 Geografia das Políticas Territoriais
N
4º
OBR
(4-0)
60
GCC 161 Geografia do Espaço Brasileiro I
N
4º
OBR
(4-0)
60
*N= Nova/E= Existente
Tipo
(T-P)
CHS
Núcleo de Fundamentação Geográfica
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
Tipo
(T-P)
CHS
GCC 162 Geografia e Solos
N
4º
OBR
(3-1)
60
GCC 165 Gestão Ambiental e Conservação dos Recursos Naturais
N
4º
OBR
(4-0)
60
GCC 167 Biogeografia e Ecologia Aplicada
N
5º
OBR
(2-2)
60
GCC 168 Geografia do Espaço Brasileiro II
N
5º
OBR
(4-0)
60
GCC 169 Geografia do Mundo Contemporâneo I
N
5º
OBR
(4-0)
60
GCC 172 Geografia do Mundo Contemporâneo II
N
6º
OBR
(4-0)
60
Carga Horária em Núcleo de Fundamentação Geográfica 1320
Núcleo de Representação do Espaço
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
Tipo
(T-P)
CHS
GCC 139 Cartografia I
N
1º
OBR
(2-2)
60
GCC 144 Cartografia II
N
2º
OBR
(2-2)
60
GCC 151 Fotointerpretação Geográfica “A”
N
3º
OBR
(2-1)
45
GCC 152 Sensoriamento Remoto “A”
N
3º
OBR
(2-1)
45
GCC 164 Geoprocessamento I
N
4º
OBR
(2-2)
60
Carga Horária em Núcleo de Representação do Espaço
270
Núcleo de Aplicação
Código
N/E*
Sem.
GCC 170 Teorias do Planejamento Espacial em Geografia
N
5º
OBR
(2-2)
60
GCC 171 Trabalho de Campo Integrado I
N
5°
OBR
(0-2)
30
GCC 173 Planejamento Ambiental em Ciência Geográfica
N
6°
OBR
(2-2)
60
Data:
Nome da Disciplina
______/______/______
Tipo
(T-P)
___________________________
Coordenador do Curso
*N= Nova/E= Existente
CHS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES E DISCIPLINAS DA UFSM
Núcleo de Aplicação
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
Tipo
(T-P)
GCC 174 Região e Regionalização
N
6º
OBR
(2-2)
60
GCC 175 Trabalho de Campo Integrado II
N
6°
OBR
(0-2)
30
GCC 176 Planejamento Rural em Ciência Geográfica
N
7°
OBR
(2-2)
60
GCC 177 Planejamento Urbano em Ciência Geográfica
N
7°
OBR
(2-2)
60
GCC 178 Trabalho de Graduação de Bacharelado I
N
7°
OBR
(2-2)
60
GCC 179 Trabalho de Campo Integrado III
N
7°
OBR
(0-2)
30
GCC 180 Estágio Profissional Supervisionado
N
8º
OBR
(10-10)
300
GCC 181 Trabalho de Graduação de Bacharelado II
N
8°
OBR
(2-2)
60
Carga Horária em Núcleo de Aplicação
CHS
810
NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
FSC 142 Física para Geografia
N
1°
OBR
(4-0)
60
GCC 143 Mineralogia e Petrografia
N
1°
OBR
(1-2)
45
GCC 146 Estratigrafia e Ambientes Geológicos
N
2°
OBR
(2-1)
45
GCC 156 Geoquímica de Superfície
N
3º
OBR
(2-2)
60
GCC 163 Geologia Aplicada à Geografia
N
4°
OBR
(2-1)
45
GCC 166 Técnicas Quantitativas em Geografia
N
4º
OBR
(2-2)
60
*N= Nova/E= Existente
Tipo
(T-P)
CHS
NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL
Código
Nome da Disciplina
N/E*
Sem.
Tipo
(T-P)
HST 131 Antropologia Cultural
E
6°
OBR
(4-0)
60
HST 403 Tópicos Aprofundados em História Contemporânea
E
5°
OBR
(4-0)
60
JUR 118 Direito Ambiental
E
5°
OBR
(2-0)
30
MTM 174 Matemática Básica
E
1°
OBR
(6-0)
90
STC 123 Estatística para a Geografia
N
3°
OBR
(2-2)
60
LTE 151 Oficina de Língua Inglesa I
N
1°
DCG
(0-2)
30
LTE 152 Oficina de Língua Inglesa II
N
2º
DCG
(0-2)
30
LTV 130 Comunicação em Língua Portuguesa I-A
N
1°
DCG
(2-0)
30
LTV 131 Comunicação em Língua Portuguesa II-A
N
2º
DCG
(2-0)
30
Carga Horária em Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental
CHS
735
NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES
DCG’s
Disciplinas Complementares de Graduação
450
ACG’s
Atividades Complementares de Graduação
180
Carga Horária em Núcleo de Opções Livres
Data:
______/______/______
___________________________
Coordenador do Curso
*N= Nova/E= Existente
630
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
DISCIPLINAS POR SEMESTRE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
1º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
(T–P)
CHS
1
FSC 142
Física para a Geografia
N
OBR
(4-0)
60
2
GCC 139
Cartografia I
N
OBR
(2-2)
60
3
GCC 140
Climatologia Geográfica I
N
OBR
(4-0)
60
4
GCC 141
Geografia Econômica “A”
N
OBR
(4-0)
60
5
GCC 142
Historiografia do Pensamento Geográfico
N
OBR
(4-0)
60
6
GCC 143
Mineralogia e Petrografia
N
OBR
(1-2)
45
7
MTM 174
Matemática Básica
E
OBR
(6-0)
90
8
LTE 151
Oficina de Língua Inglesa I
N
DCG
(0-2)
30
9
LTV 130
Comunicação em Língua Portuguesa I-A
N
DCG
(2-0)
30
(27-6)
495
N/E* Tipo*
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
2º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
N/E* Tipo*
(T–P)
CHS
10 GCC 144
Cartografia II
N
OBR
(2-2)
60
11 GCC 145
Climatologia Geográfica II
N
OBR
(2-2)
60
12 GCC 146
Estratigrafia e Ambientes Geológicos
N
OBR
(2-1)
45
13 GCC 147
Geografia da População Mundial
N
OBR
(3-1)
60
14 GCC 148
Geografia Econômica “B”
N
OBR
(4-0)
60
15 GCC 149
Geomorfologia “A”
N
OBR
(4-0)
60
16 GCC 150
Hidrogeografia
N
OBR
(4-0)
60
17 LTE 152
Oficina de Língua Inglesa II
N
DCG
(0-2)
30
18 LTV 131
Comunicação em Língua Portuguesa II-A
N
DCG
(2-0)
30
(23-8)
465
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
3º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
(T–P)
CHS
19 GCC 151
Fotointerpretação Geográfica “A”
N
OBR
(2-1)
45
20 GCC 152
Sensoriamento Remoto “A”
N
OBR
(2-1)
45
21 GCC 153
Geografia do Espaço Rural
N
OBR
(4-0)
60
22 GCC 154
Geografia do Espaço Urbano
N
OBR
(3-1)
60
23 GCC 155
Geomorfologia “B”
N
OBR
(4-0)
60
24 GCC 156
Geoquímica de Superfície
N
OBR
(2-2)
60
25 GCC 157
Metodologia da Pesquisa em Geografia
N
OBR
(2-2)
60
26 GCC 158
Povoamento e População do Brasil
N
OBR
(4-0)
60
27 STC 123
Estatística para a Geografia
N
OBR
(2-2)
60
(25-9)
510
N/E* Tipo*
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
4º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
N/E* Tipo*
(T–P)
CHS
28 GCC 159
Espaço Geográfico do Rio Grande do Sul
N
OBR
(2-2)
60
29 GCC 160
Geografia das Políticas Territoriais
N
OBR
(4-0)
60
30 GCC 161
Geografia do Espaço Brasileiro I
N
OBR
(4-0)
60
31 GCC 162
Geografia e Solos
N
OBR
(3-1)
60
32 GCC 163
Geologia Aplicada à Geografia
N
OBR
(2-1)
45
33 GCC 164
Geoprocessamento I
N
OBR
(2-2)
60
34 GCC 165
Gestão Ambiental e Conservação dos Recursos Naturais
N
OBR
(4-0)
60
35 GCC 166
Técnicas Quantitativas em Geografia
N
OBR
(2-2)
60
(23-8)
465
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
5º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
(T–P)
CHS
36 GCC 167
Biogeografia e Ecologia Aplicada
N
OBR
(2-2)
60
37 GCC 168
Geografia do Espaço Brasileiro II
N
OBR
(4-0)
60
38 GCC 169
Geografia do Mundo Contemporâneo I
N
OBR
(4-0)
60
39 GCC 170
Teorias no Planejamento Espacial em Geografia
N
OBR
(2-2)
60
40 GCC 171
Trabalho de Campo Integrado I
N
OBR
(0-2)
30
41 JUR 118
Direito Ambiental
E
OBR
(2-0)
30
42 HST 403
Tópicos Aprofundados em História Contemporânea
E
OBR
(4-0)
60
(18-6)
360
N/E* Tipo*
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
6º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
N/E* Tipo*
(T–P)
CHS
43 GCC 172
Geografia do Mundo Contemporâneo II
N
OBR
(4-0)
60
44 GCC 173
Planejamento Ambiental em Ciência Geográfica
N
OBR
(2-2)
60
45 GCC 174
Região e Regionalização
N
OBR
(2-2)
60
46 GCC 175
Trabalho de Campo Integrado II
N
OBR
(0-2)
30
47 HST 131
Antropologia Cultural
E
OBR
(4-0)
60
(12-6)
270
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
7º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
N/E* Tipo*
(T–P)
CHS
48 GCC 176
Planejamento Rural em Ciência Geográfica
N
OBR
(2-2)
60
49 GCC 177
Planejamento Urbano em Ciência Geográfica
N
OBR
(2-2)
60
50 GCC 178
Trabalho de Graduação de Bacharelado I
N
OBR
(2-2)
60
51 GCC 179
Trabalho de Campo Integrado III
N
OBR
(0-2)
30
(6-8)
210
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
_____/_____/_____
____________________________
Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
SEQÜÊNCIA ACONSELHADA
8º SEMESTRE
N
Código
Nome da Disciplina
N/E* Tipo*
(T–P)
CHS
52 GCC 180
Estágio Profissional Supervisionado
N
OBR
(10-10)
300
53 GCC 181
Trabalho de Graduação de Bacharelado II
N
OBR
(2-2)
60
(12-12)
360
Subtotais Computáveis do Semestre
Valores Totais Computáveis do Semestre
Máximo:
Mínimo:
Variável**
*Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente
**A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs
Data:
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
DADOS INERENTES À INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR:
Carga horária a ser vencida em:
Disciplinas Obrigatórias
3.135
Disciplinas Complementares de Graduação
450
Atividades Complementares
180
Carga horária total mínima a ser vencida:
3.765
PRAZO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM SEMESTRES:
Mínimo
Médio (Sequência Aconselhada)
Máximo (Sequência Aconselhada + 50%)
06
8
12
LIMITES DE CARGA HORÁRIA REQUERÍVEL POR SEMESTRE:
Mínimo (CHT / Pr. Máx. Integralização + arredondamento)
315
NÚMERO DE TRANCAMENTOS POSSÍVEIS:
Parciais ( n. mín. de disc. OBR / 5 + arredondamento)
10
Totais (Prazo Médio integr. / 2 + arredondamento)
04
NÚMERO DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS:
53
DADOS NECESSÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL:
Legislação que regula o(a)
Currículo do Curso: Parecer n.1363-CES de 12/12/2001; Parecer n.492/2001CNE/CES; Resolução n.14-CNE/CES de 14/03/2003.
Reconhecimento do Curso: Parecer n. 511/79-CFE de 05/04/79
Profissão que o curso habilita a exercer: Lei 6.664 de 26/07/1979; Decreto n.
85.138/80.
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR:
ACGs: além da carga horária em disciplinas obrigatórias, o aluno deverá
cumprir, no mínimo, 180 horas em Atividades Complementares de Graduação (ACGs). A
forma e a proporção de contagem das cargas horárias para cada tipo de atividade
deverá ser regulamentada pelo Colegiado do Curso de Geografia em reuniões
bimestrais.
DCGs: além das 3.015 h em disciplinas obrigatórias e das disciplinas LTE 151 –
Oficina de Língua Inglesa I, LTE 152 – Oficina de Língua Inglesa II, LTV 130 –
Comunicação em Língua Portuguesa I-A e LTV 131 – Comunicação em Língua Portuguesa
II-A o aluno deverá, também, cumprir no mínimo 450 horas em Disciplinas
Complementares de Graduação (DCGs) que serão gerenciadas pelo Colegiado do Curso de
Geografia, que decidirá quanto ao conteúdo, carga horária e pertinência das
disciplinas a serem criadas e solicitadas ao Departamento de Geociências.
Data:
_____/_____/_____
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Coordenador do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO
CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia – Bacharelado, do Centro
de Ciências Naturais e Exatas, reformula o currículo vigente do referido Curso,
sendo sua implementação a partir do 1º semestre letivo do ano de 2003.
A elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia –
Bacharelado atende ao disposto no Processo n. 001401/2003-81 oriundo da Coordenação
do Curso.
O
Curso
de
Geografia
–
Bacharelado
tem
desenvolvimento com base nas considerações a seguir:
1-
sua
implementação
e
seu
FORMA DE INGRESSO
Os alunos terão acesso ao Curso através do Concurso Vestibular; do Programa
de Ingresso ao Ensino Superior (PEIES) ou por Processo de Transferência ou
Reingresso.
2-
NÚMERO DE TURMAS PARA INGRESSO
O ingresso dos alunos por processo seletivo (Vestibular e PEIES) será de uma
turma por ano, no primeiro semestre letivo.
3-
NÚMERO DE VAGAS
Serão oferecidas 24 vagas para o Vestibular e 6 para o PEIES.
4-
DAS NORMAS DE ESTÁGIO, DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO, DE TRABALHO DE CAMPO
E DE VISITAS TÉCNICAS
A regulamentação para o desenvolvimento dos Estágios, Trabalho de Graduação,
Trabalho de Campo e Visitas Técnicas ficarão a critério do Colegiado do Curso,
obedecidos os trâmites legais vigentes.
5-
SISTEMÁTICA DE ADAPTAÇÃO
Para o Curso de Geografia – Bacharelado não haverá adaptação curricular em
função das modificações introduzidas no Concurso Vestibular de 2003 a partir do
qual este Curso passa a ter o ingresso de seus alunos separado em relação aos
alunos do Curso de Geografia – Licenciatura Plena.
A última turma ingressante no Curso de Geografia de 2002, continuará no
currículo atualmente em vigor, devendo integralizá-lo até o segundo semestre letivo
do ano de 2006.
A partir do primeiro semestre letivo do ano de 2007, todos os alunos que não
tiverem integralizado seu currículo, respeitando-se a opção que o aluno fez, em
definitivo, no quinto semestre, encaminhando-se para o Bacharelado ou Licenciatura
submetendo-se às necessárias adaptações.
Data:
_____/_____/_____
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Coordenador do Curso
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PPP - Geografia Bacharelado