la novitá
# 04 • ano 02 • julho de 2010
uma revista da ibratin
Brookfield
Incorporações:
crescimento em
meio à crise da
economia mundial
Nicholas Reade, diretor
presidente da Brookfield
Incorporações
gastronomia
• mercado • contos • esporte • curiosidades
acelera
Modelo apresenta potência de 200 cv
básicos de um carro desse nível, tais como bolsas infláveis para motorista e passageiro dos bancos dianteiros,
laterais para passageiros do banco da frente e traseiro,
freios ABS, controle de tração e de estabilidade, computador de bordo e sistema de som de última geração, com
reprodutor de MP3 e capacidade para receber 6 CD’s no
painel. Bancos em couro e rodas liga leve aro 17’ também
compõe o pacote.
Os bancos e laterais de portas são forrados em couro,
assim como o volante, manopla de câmbio e alavanca
do freio de mão. Os comandos estão muito bem localizados, com os comandos de rádio e do computador de
bordo localizados no volante, assim como as borboletas
de troca de marcha.
No entanto, a principal atração do A3 Sportback não
está em seus equipamentos ou na beleza de sua carroceria. Ela está no conjunto mecânico, mais precisamente no câmbio S-Tronic de dupla embreagem.
O motor do A3 Sportback é uma evolução do motor
que tínhamos no A3 fabricado no Paraná. Ele teve sua
capacidade cúbica aumentada para dois litros, passou
a ter quatro válvulas por cilindro, ao invés de cinco, manteve o turbo compressor e adotou o sistema de injeção
direta de combustível. Todo esse conjunto faz com essa
unidade produza uma potência de 200 cv e um torque
de 28,5 mkgf. Impressiona, ainda, a taxa de compressão
de 10,5:1 em um motor turbocomprimido.
Mas toda essa potência, torque e disposição precisam
ser transmitidos para as rodas. E é aí que entra a melhor
parte desse carro: seu câmbio. Chamado de S Tronic pela
Design interior arrojado
Audi, é o mesmo que a VW chama de DSG. Esse câmbio
tem duas embreagens multidisco e a árvore primária
é dividida em duas, sendo uma responsável pelas marchas pares e a outra pelas marchas ímpares. Com esse
sistema, o engate das marchas fica muito mais rápido
e suave em função da eliminação da necessidade de interromper a transmissão de potência para rodas para a
marcha seguinte ser engatada.
Com o sistema de dupla embreagem, quando uma
marcha está engatada, a marcha seguinte está pré selecionada de maneira que quando o motorista ou o sistema ordena a troca, não é necessário que haja o desacoplamento por completo das engrenagens da marcha
que está sendo utilizada para entrar o conjunto completo da marcha que está para ser engatada. Há simplesmente a troca da embreagem e, por conseqüência, do
sistema de engrenagens que transmite a força às rodas.
Toda essa engenharia faz com que as trocas sejam
praticamente instantâneas. Isso gera um efeito na condução impressionante. A sensação é de que o carro não
para de tracionar nunca e, mesmo em uma condição adversa, é possível saber que o carro, a potência e a tração
estarão presentes, pois a resposta do motor, em função
da rapidez e disposição do câmbio, é impressionante. O
carro vale a pena por conta disso.
Somente a satisfação de uso do seu câmbio, com
o som que ele produz com as trocas em alta rotação,
faz qualquer um se apaixonar pelo carro. É definitivamente um carro para quem gosta de dirigir e se divertir ao volante.
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Gino Brasil é
advogado, jornalista e colunista
do Best Cars
Web Site
Olhos de lince da Audi
fotos divulgação
Modelo A3 Sportback
inova com seu conceito e
sua engenharia
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No Brasil, a história da Audi é bem recente. Ela chegou pelas mãos do
piloto Ayrton Senna, no inicio da década de 90, com a abertura das importações. Com o objetivo de brigar com Mercedes-Benz e BMW, em termos
de prestígio e qualidade, a Audi persegue esse objetivo com muita garra e
produtos com evolução constante e perceptível.
A marca se consolidou mesmo em território nacional quando lançou o
A3. O carro virou um ícone e símbolo de status para a sociedade brasileira e
chegou a ser produzido em território nacional.
Mas, como a marca persegue o reconhecimento que BMW e MercedesBenz possuem no universo dos carros de luxo e de alto desempenho, o A3
precisava evoluir. E evoluiu. Ganhou nova carroceria, novo câmbio e mais
uma versão, o A3 Sportback.
O carro agora conta com faróis com leds de iluminação que têm função
de luz de posição, com os fachos alto e baixo, feitos por lâmpadas de xenônio - a exemplo dos outros modelos da marca, e as lanternas traseiras
usando com a mesma tecnologia.
Seu desenho é muito bom e agrada os olhos. Suas linhas são fluídas e
harmônicas formando um belo conjunto. Inclusive o aumento na carroceria da versão Sportback contribuiu muito para a harmonia do desenho.
Ele ficou mais equilibrado com as proporções mais definidas e uniformes.
Onde ele passa, chama atenção. Primeiro pelos leds dos faróis e depois pelo
seu desenho, que é de vanguarda, e está muito bem inserido no
contexto atual dos carros modernos.
O interior tem excelente acabamento e é
recheado de equipamentos. Sua lista
de equipamentos é farta. Ele
conta com os equipamentos
osta
contos
O turismo hoje é a maior fonte econômica desta região.
Um dos destaques são os numerosos castelos, construídos nos séculos passados, em grande parte pela família
dos Viscondes de Challand. Hoje, reformados, são interessantíssimos pontos turísticos e de informação da antiga
vida político-econômica e cultural do vale.
Temos também o “Parque Nacional do Gran Paraíso”,
uma das primeiras áreas protegidas da Itália para a valorização do meio ambiente. Rica de raros exemplares
de fauna e flora de alta montanha a região reserva também inúmeros refúgios alpinos, preferidos dos apinistas e esquiadores. Entre as muitas estações de esqui,
destacam-se a de “Breuil-Cervinia”, situada aos pés de
uma das montanhas mais características dos Alpes: o
“Cervino”, que se ergue como uma pirâmide até a altura de 4.487 metros, e a de “Courmayeur” o centro mais
badalado e chique da região, situado no fim do vale aos
pés do maciço Monte Branco.
Aqui existe uma das mais prestigiosas excursões turísticas da Europa: a travessia do maciço Monte Branco.
Partindo de Courmayeur, na Itália, é possível atravessar
todo o maciço de bondinho. Passando sobre as geleiras
eternas, lagos alpinos e refúgios, tudo acima dos 3.500
metros, assistindo a panoramas únicos, costeando o
topo do monte branco (4.810 m) até a descida e chegada em Chamonix (França) .
Depois de um dia de esqui ou na volta de uma excursão montanha acima, o que temos o melhor de uma
refeição à base de especialidades da enogastronomia
“Regional Valdostana”? Trata-se de uma gastronomia
simples na matéria prima, mas preparada com a atenção herdada das tradições seculares. As entradas incluem inúmeros embutidos, feitos com carne de porco,
gado e caça, misturados com temperos típicos.
Entre eles o “Lard D’Arnaz”, uma complexa mistura de
água, sal e ervas da montanha, selecionadas sabiamente e tratadas com tocinho de porco fatiado, o “Jambon De
Bosse”, um presunto cru produzido no vale do G. S. Bernardo a 1.600 metros de altitude, desde o ano de 1397, que é
habilmente amadurecido ao sabor de ervas da montanha
por mais de um ano para adquirir um delicado sabor selvagem. Além disso, temos o “Motseta”, carne seca de um
tipo de cervo selvagem da alta montanha chamado “Camoscio”, servida em fatias com pão de centeio.
Outro prato típico é a “Polenta Concia” prato simples,
A“Polenta Concia”do Chef Gianni – restaurante“Chez Nous”aos pés do castelo de Ussel – Chatillon
mas muito gostoso. A polenta, misturada com queijo
“Fontina” e servida junto a uns picadinhos de lingüiça,
frango, carne de cervo e coelho (veja foto), é cozida com
tempero de ervas, como a “carbonada” carne de vitela
picada e temperada por três ou quatro dias no vinho
tinto aromatizado, cozida na panela.
Para as noites com temperaturas abaixo de zero
graus Celsius, aconselhamos a “Vallpelleunentze”, gostosa sopa tradicional à base de pão caseiro, caldo de
carne e queijo Fontina.
Para quem gosta de caça terá à disposição autenticas guloseimas como “Lebre em Salmi” (lebre no vinho
branco), “Camoscio in Civet” cozido no vinho branco ou
tinto, ou “Brasato di Stambecco”, tudo sempre acompanhado de “Polenta Concia”.
Os queijos do Vale também são de ótima qualidade.
O mais famoso é a “Fontina”, que, como o “Toma” e o
“Salignúon”, são de Denominação de Origem Protegida
(DOP) para Europa.
E os sabores doces das castanhas, maçãs e mel, que
acompanham o florescer,ficam por conta das sobremesas.
Na Itália, outra tradição é cada refeição seja acompanhada de um bom vinho. Pode-se escolher entre o “Blanc
de Morgex”, o “Enfer de Arvier”, o “Torrette” ou o “Donnas”,
entre outros que se casam maravilhosamente com as especialidades gastronômicas descritas.
E porque não terminar, entre amigos, com um “Café Valdostano”, que é preparado da mistura do café com a “grappa”(bagaceira) e açúcar caramelizado,colocado na“Grolla
de amizade”e tomado pelos biquinhos (veja foto).
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Eng. Gian
Galeazzo Dujany,
aposentado
residente em
Saint Vincent,
Vale de Aosta e Sr.
Luciano Rolleri
Presidente do
Grupo Ibratin,
nasceu na Itália,
adora contar
histórias sobre a
sua terra.
Castelo de Fenis – um dos mais bonitos e bem preservados dos numerosos castelos do Vale de Aosta
Por dentro da Itália
Uma viagem
aos pontos
turísticos mais
charmosos da rota
italiana e as suas
especialidades
enogastronômicas
Grolla Dell’ Amicizia
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Todo mundo conhece a Itália e suas seculares cidades: Roma, Veneza e Milão, entre
outras. Eu gostaria, com ajuda de amigos italianos, descrever nas revistas “La Novitá”, para
vocês, um resumo das complexas histórias da enogastronomia, dos monumentos, dos mais
variados interesses turísticos das regiões italianas diferenciadas pelas suas etnias, dialetos,
cultura, vida sócio-economica etc...
Neste capítulo falaremos da mais pequena das regiões Italianas, o “Vale de Aosta”, localizado no estremo noroeste do país. Este maravilhoso vale está situado ao meio das mais altas
montanhas da Europa: Monte Branco (4.810 metros), Monte Rosa (4.257 metros), Cervino (4.487
metros), Gran Paraíso (4.061 metros), fazendo divisa a oeste com a França, norte com a Suíça e
a sudeste com a região do Piemonte (Itália). Como chegar: com a moderna auto-estrada “A5”
Turim-Aosta-Courmayeur ou, da parte francesa, com a “Autoroute Blanche”, que de Genebra
atravessa o Vale de Chamonix e o túnel do Monte Branco, com 11,5 quilômetros de comprimento, ou com o túnel de “Gran San Bernardo”, do lado suíço.
A característica geográfica é de um grande vale percorrido por um lindo rio: o “Dora
Baltea”, que com as suas correntezas atrai os apaixonados pelo “rafting” e por canoa. Do Vale principal se ramificam, seja do lado direito ou do esquerdo, outros Vales menores percorridos por estradas sinuosas que, atravessando pequenas vilas
(Burgos), mais ou menos antigas, formam uma maravilhosa paisagem de chalés de
madeira e pedra, até alcançar, no alto das montanhas, as mais modernas estações
de esqui (no inverno) e de inesquecíveis excursões para descobrir os panoramas
alpinos, com lagos de origem glacial de inimitável beleza (no verão).
de olho no mercado
Mercado de imóveis: balanço do 1º trimestre
Fonte: Portal Secovi-SP
O mercado de imóveis novos residenciais na
cidade de São Paulo encerrou o primeiro trimestre
de 2010 com a comercialização de 8.461 unidades.
As vendas acumuladas no período de janeiro a março deste ano foram 0,2% inferiores às do primeiro
trimestre de 2008. Considerando os três primeiros
meses de 2009, houve crescimento de 75,1%, porque
a base de comparação está relacionada ao período de
crise. Já em relação ao último trimestre do ano passado, quando se comercializou 10.745 unidades, as vendas foram 21,3% inferiores.
Os dados foram apresentados nesta segunda quinzena do mês de maio pelo presidente do Secovi-SP, João
Crestana, e o economista-chefe do Sindicato, Celso Petrucci, em entrevista coletiva sobre os dados do mercado imobiliário da capital e da Região Metropolitana
de São Paulo referente ao primeiro trimestre de 2010.
De acordo com a Pesquisa Secovi sobre o Mercado
Imobiliário, realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística, o desempenho de
comercialização médio no período, medido pelo indicador VSO – Vendas sobre Oferta, foi de 20,2% no primeiro trimestre. O VSO, expresso em porcentagem, indica a relação entre o número de unidades vendidas
e a oferta no mês.
O índice foi superior à média mensal de 13,9% do
período de janeiro a março de 2008, e aos 8% percebidos nos primeiros três meses do ano passado. Porém,
inferior ao desempenho médio observado entre outubro e dezembro, com VSO de 22,1%.
Lançamentos – Dados da Embraesp – Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, apontam que o total
lançado na cidade de São Paulo foi de 6.193 unidades,
11,8% inferior aos primeiros três meses de 2008, com
7.025 unidades produzidas. Fica evidente o crescimento em relação ao mesmo período de 2009, com
3.154 unidades. Nesse caso, o aumento atingiu 96,4%.
Em termos gerais, o movimento de lançamentos foi
similar ao de vendas, porém, em menor escala. A retomada do mercado ocorreu a partir de agosto do ano
passado, com ápice em dezembro, quando se ofertou
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um total de 6.575 unidades (20,8% do volume lançado
em 2009). O fenômeno da sazonalidade teve maior
intensidade nos lançamentos, com 590 unidades em
janeiro, 1.644 em fevereiro e 3.959 em março.
Do total lançado nos três primeiros meses do ano,
cerca de 44% (2.726 unidades) foi do segmento de dois
dormitórios. O nicho de três quartos participou com
37,2% (2.305 unidades) das moradias lançadas entre
janeiro e março.
Os resultados observados pela Pesquisa do SecoviSP na Capital mostram crescimento no primeiro trimestre, mas dentro das perspectivas projetadas no
início do ano. O volume de vendas para 2010 continua
estimado em 37 mil a 38 mil unidades, 5% superior a
2009. Os lançamentos também tendem a crescer e há
probabilidade de se fechar o ano com alta de 10%, ou
seja, volume próximo de 35 mil moradias.
Região Metropolitana de São Paulo
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta pela Capital e mais 38 municípios, passa a fazer parte do levantamento realizado pelo Secovi-SP.
Dentre outros, um indicador da ascendente relevância dos municípios em torno da capital paulista é a
evolução dos lançamentos residenciais. Em 2000, as
38 cidades representavam 21,9% do total de unidades lançadas na região. Em 2009, essa participação
subiu para 49%.
A Pesquisa Secovi sobre o Mercado Imobiliário
aponta a comercialização de 16.797 unidades na Região Metropolitana, 50,4% na cidade de São Paulo. Foram vendidas 3.753 unidades em janeiro, 5.459 em fevereiro e 7.585 em março. Do total escoado na região, o
segmento de dois dormitórios contribuiu com 43,6%
(7.327 unidades) e o de três dormitórios respondeu
por 38,9% (6.526 moradias).
Vale considerar a relevância do nicho de dois dormitórios nas vendas em unidades na Região Metropolitana, com participação de 43,6%, enquanto na cidade
de São Paulo, o segmento representou 35,4% do volume total comercializado.
de olho no mercado
Crescimento chinês
Fonte: Sinduscon – SP
Um ano depois da crise, setor percebe sinais claros de
prosperidade e crescimento econômico
O nível de emprego
na construção brasileira
aumentou 1,55% em fevereiro na comparação com
janeiro, o que equivale à contratação de mais 39.058
trabalhadores com carteira assinada. Com isso, apenas no acumulado dos dois primeiros meses de 2010,
o emprego no setor cresceu 4,14%, com a impressionante contratação de mais 101.813 trabalhadores
formais.
O resultado crava um novo recorde
de emprego na construção: no fim
de fevereiro, o setor ocupava 2,558
milhões de trabalhadores com
carteira – o mais alto patamar da
série histórica. Os dados são da
pesquisa mensal do SindusCon-SP
e da FGV.
Em 12 meses, o nível de emprego
no setor aumentou 13,1%, o que corresponde a mais 296.276 trabalhadores
empregados. Os números reforçam a estimativa do
SindusCon-SP de que o Produto Interno Bruto (PIB) da
construção deverá crescer em patamar chinês, cerca
de 9% neste ano.
Entre as regiões do Brasil, a que registrou o maior
aumento percentual do emprego na construção foi
o Nordeste, com incremento de 2,26%, seguida pela
Norte (+2,05%). Em número de empregados, o maior
aumento ocorreu na região Sudeste (mais 17.757 vagas), seguida pela Nordeste (+11.132).
No Estado de São Paulo, o aumento em fevereiro foi
de 1,54%, com acréscimo de 10.755 trabalhadores. Com
isso, o número de empregados com carteira assinada no
setor passou a 709.475 – também um recorde. No ano, a
alta foi de 3,88% (+26.525 empregados). Em 12 meses, de
11,9% (+75.447 trabalhadores).
Tanto na construção brasileira como na paulista, o
emprego aumentou em todos os segmentos: obras
(preparação de terreno, edificações, infraestrutura,
obras de instalação e acabamento) e serviços (incorporação, serviços de engenharia e outros).
Estes números reforçam a necessidade de um esforço redobrado por parte de instituições de ensino
profissionalizantes, escolas técnicas e faculdades de
engenharia, para atender à crescente demanda do setor por pessoal qualificado.
Este esforço precisa ser permanente, pois as obras em andamento serão sucedidas por outras que farão
parte dos investimentos em estruturação neste ano: novos empreendimentos imobiliários; segunda
fase do PAC, que compreende a continuação do programa habitacional
Minha Casa, Minha Vida; investimentos
em obras privadas e início das obras de preparação para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016;
e outros programas governamentais de habitação e
obras públicas.
Paralelamente, está em andamento no âmbito do
Inmetro a criação de uma certificação de mão de obra
para a construção. A ideia, apoiada por fabricantes de
materiais do setor, é que, para as diferentes atividades
de uma obra, haja trabalhadores que tenham passado
pelos critérios de uma certificação técnica.
A iniciativa pode ser interessante desde que não envolva restrições para as construtoras nem crie novas
reservas de mercado. É preciso lembrar também que
antes de certificar o trabalhador é preciso qualificá-lo e
isto é prioridade. A certificação precisa acompanhar o
processo construtivo: não adianta ter um trabalhador
certificado no assentamento de pisos se aquele que
construiu o contra piso não for qualificado.
Em 12 meses
o nível de emprego
aumentou 13,1%. Mais
de 296 mil trabalhadores
estão empregados
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esporte s/a
Correr com prazer
Uma prática simples
e saudável que deixa o
sedentarismo de lado em
nome do bem-estar
Com o passar dos anos, muitos de nós não se dá
conta que a demanda do nosso dia a dia nos faz avançar no tão falado estágio de sedentarismo. Fazendo
parte da estatística deste grupo com potencial de
adquirir várias doenças, como a hipertensão arterial,
diabetes, obesidade e aumento do colesterol, podendo
chegar até mesmo ao infarto do miocárdio, tomei a sábia decisão de sair deste grupo de risco.
A primeira iniciativa foi realizar uma pesquisa pessoal entre colegas, cliente e amigos para saber quais
os métodos mais usados para sair daquela situação de
sedentarismo. Cheguei rapidamente à conclusão que
correr seria o esporte ideal no meu caso. Alguns amigos e clientes eram praticantes e observei que este esporte poderia ser ideal tanto para minha saúde quanto
para poder estar próximo das pessoas do meu ciclo.
A prática seria de fácil acesso, pois era necessário apenas um short, um tênis confortável e camiseta. Os horários – aqueles que eu ocupava sempre para o trabalho,
poderiam ser definidos baseados apenas em minha disponibilidade. E por último, mas não menos importante,
uma linda mulher como fonte de inspirção e incentivo
para acompanhar. Enfim, objetivo definido, ganhos bem
específicos e fatores motivadores de sobra.
O primeiro mês confesso que é realmente uma tortura. Desejava correr, mas o físico não permitia tal façanha. Passado o primeiro mês, que foi baseado nas
caminhadas para ir me adaptando à nova rotina, no
segundo mês já foi possível iniciar corridas leves, os famosos “trotes”.
Enfim, não mais do que no terceiro mês, eu já estava
participando da minha primeira prova de corrida de rua
e, definitivamente, fui picado pelo vício dos corredores e
30
A corrida na rotina de executivos
conheci na prática o prazer inerente da atividade, que
é um efeito da alta produção de endorfina, o chamado
“barato do corredor” (“runner’s high”, em inglês).
As endorfinas são liberadas em exercícios longos e
contínuos, nos quais o nível de intensidade é entre moderado e alto, enquanto a respiração em ritmo normal
é dificultada. Essa liberação de endorfinas causa um
efeito de bem-estar que realmente vicia.
E mais do que encontrar o bem-estar, essa atividade
simples e democrática passou a fazer parte da minha
vida. Ultrapassando o campo esportivo, hoje a comunidade de corredores colegas, amigos, familiares, clientes
e parceiros de negócio expandiu meu relacionamento
aprofundado as relações, que me trouxeram uma ampla troca de experiências.
A corrida foi inserida na minha rotina semanal e hoje
invisto cerca de cinco horas, três dias por semana nesta
prática. Realmente é um esporte simples e que recomendo com muita segurança. Deixe um pouco o controle remoto da TV e a Internet de lado e experimente os benefícios de algum esporte que realmente traz muito prazer.
Marcelo Ferri,
diretor da Sonda
Software, pra-
tica corrida há
seis anos
vida saudável
São Paulo. De repente ocorre um acidente na marginal
que interdita o tráfego. Isso irá causar uma contenção do
fluxo e um congestionamento crescente nos arredores do
epicentro do problema, a batida. Quanto maior a demora
para desatar o nó, pior ficará o trânsito na cidade.
De forma análoga se comporta nosso organismo. Um
fluxo de energia ficou estancado por determinada razão, seja ela um stress psicológico, algum exagero no
estilo de vida, enfim, abriu-se uma brecha para que um
fator externo ou interno causasse um desequilíbrio no
funcionamento do corpo acarretando num quadro de
doença. Pois bem, onde está o Yoga neste contexto?
O Hatha Yoga, ou Yoga do corpo, possui uma série de
ferramentas para que o praticante conquiste o autoconhecimento. Assim será possível identificar padrões físicos, que são a materialização de padrões de comportamento psicoemocionais. No nosso plano de saúde você é
o médico. O seu papel como tal é diagnosticar o desequilíbrio causador da enfermidade e então partir para a intervenção cirúrgica. E qual seria a sua surpresa se, estendido na mesa você notasse que o paciente é a sua cara! No
Yoga os papéis não estão separados. Yoga significa união
que se configura quando o praticante assume a posição
de observador e observado; o cientista e seu objeto de
pesquisa; o ator e o espectador; o médico e o paciente.
Toda cirurgia possui um “tema”, como por exemplo,
uma ponte de safena. Assim também se dá numa aula
de Yoga. O tema de hoje é abertura de peito, criando espaço na caixa torácica, abrindo o coração e deixando que
as emoções ou a energia se movimente nessa área. Nessa “operação-yoga” os instrumentos cirúrgicos
são principalmente os ásanas (ou posturas
físicas), o pránáyáma (ou controle consciente da respiração), além de recursos
mais sofisticados como
drishtis (fixação do olhar num ponto específico) e bandhas (contração de determinado músculo, como o períneo e a região do baixo ventre).
Se os médicos não nascem sabendo o ofício da medicina,
também os yogis e yoginis (aqueles que praticam Yoga)
precisam de estudo e dedicação para entrar em estado de
Yoga. Assim como as universidades formam doutores, as
escolas de Yoga ou yogas halas aplicam um conhecimento
milenar de técnicas e valores que irão formar uma pessoa
mais lúcida e contenta. Esta será capaz de ministrar cirurgias na dimensão mais densa do ser, que é o corpo físico
e também em seus aspectos sutis (mas não menos reais)
como as emoções, a psique e a energia.
Então vamos à incisão rumo ao coração. Bisturi para
abertura de peito: urdhva dhanurasana (mais conhecido como “ponte”). Alerta, começou uma hemorragia de
emoções, intensifique o pránáyáma (respiração controlada) para estancar o transbordamento e estabilizar o
quadro. Nossa, o médico se deu conta de que não deu
a anestesia! Reza a cartilha da medicina yogi que este
procedimento é para acordar e não dormir, abrir-se para
as sensações e percepções mais profundas, sem fuga!
Opa, a mente do paciente quer escapar: acione os bandhas (contrações dos esfíncteres e da regiãoa baixo do
umbigo), faça o drishti (foco do olhar) e respire!!! Mantenha o paciente no presente, no aqui e agora, único momento em que se pode mudar alguma coisa.
Com muita insistência, regularidade, disciplina e prazer,
finalmente o paciente terá alta e estará apto a caminhar
guiado pela pílula da liberdade. O medicamento “consciência”trouxe um estado de felicidade inabalável ao antigo
enfermo. Este abraça seu médico e os dois se fundem. O
grito que antes era de dor passou a soar como um longo
e suave aouuuuuummmmm... A política da doença deu
lugar à política da saúde.
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Yoga é plano de saúde
A meditação atrelada
à prática de exercícios
promete deixar o stress fora
das nossas vidas
Manoela Rangel é for-
mada pela universidade
estadual de SC é profes-
sora de ashtanga Yoga e
ministra aulas particula-
res para executivos.
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Quais seriam as medidas mais eficientes para
melhorar a qualidade da saúde do brasileiro? Ouviu-se
muito discurso sobre construção de novos e modernos
hospitais, distribuição gratuita de remédios, contratação
de médicos etc. Bom, considerando que a população precisará mais e mais de toda essa parafernália hospitalar,
entendo que o foco do governo na saúde, é a doença.
Imagine por um instante que o governo investisse num plano de auto-gestão. Como
assim? Um plano de ação direcionado ao autoconhecimento, oras! Esta política iria promover a utilização do mais completo e perfeito laboratório farmacológico que já se teve
notícia: O CORPO HUMANO. Sim! Nós somos
detentores de um laboratório químico que,
se devidamente acionado, decretaria estado de falência da Roche a Schering, desbancando talvez a Weleda (para os que
aderem aos fitoterápicos). Somos tão
capazes de criar como de curar qualquer desequilíbrio (ou doença) que
tenha se instalado no organismo.
Com tamanha audácia nas afirmações, o leitor deve estar se perguntando como posso legitimar minhas
palavras. Eu poderia narrar um capítulo da
minha vida que hoje me faz tão contundente
na defesa do “plano de saúde pessoal”. Porém,
mais válido aqui é colocar como o Yoga pode
contribuir para que você nunca precise recorrer
ao nosso Sistema Único de Saúde, o SUS.
“Okay”, vamos primeiro entender a doença. A
grosso modo pode-se dizer que ela é a consequência de um desequilíbrio, do mau-funcionamento
de um setor desse complexo sistema integrado
que é o corpo humano. Visualize
o fluxo de
carros de
artigo
a de baixo carbono
da sociedade nesse sentido. Afinal, governantes e empresas começam a
olhar para o futuro e percebem: “- Se a raça humana acabar, não teremos
mais quem governar! Nem para quem vender nossos produtos!”
Com esse impulso, coisas interessantes vêm acontecendo, como a mudança de postura em relação ao tema por parte do governo norte-americano, a partir da gestão Obama, a corrida da China em busca de uma matriz
energética mais limpa e a movimentação do setor privado no mundo inteiro para mitigar suas próprias emissões. Não porque todo mundo seja “bonzinho”, mas porque essa é a tendência, seja em termos legais, institucionais
ou de concorrência de mercado.
A geração de energia é uma das áreas mais importantes
neste processo. Alicerce do modo de vida que temos hoje
na sociedade, a energia que consumimos nas últimas
décadas vem sendo gerada em grande escala a partir
de fontes fósseis, como petróleo e carvão mineral. Além
de finitas, tais fontes também geram emissões importantes de gases do efeito estufa. Daí a corrida por fontes renováveis de energia, como a água, a biomassa, os
biocombustíveis.
Alguém pode perguntar: se o aquecimento global está
comprovadamente ocorrendo e representa risco para nossa sobrevivência como espécie, por que não estamos todos procurando - e cobrando – com mais ênfase a redução imediata das emissões de gases?
Bom, esse talvez seja o maior obstáculo que temos pela frente: não vemos
os efeitos disso no nosso dia a dia. Há quem diga que alguns eventos climáticos extremos já são resultado do aquecimento global. Na ponta do lápis,
no entanto, pela complexidade desses eventos (sistemas não-lineares),
ninguém consegue cravar essa afirmação com lastro científico. De certo
mesmo, só sabemos que há uma elevação das temperaturas médias do planeta. E que isso de alguma forma afeta regiões com neve e gelo, alterando
profundamente os regimes de chuva e temperatura.
Para piorar, há até quem duvide do aquecimento global causado pela
emissão de gases dos seres humanos. E nem é por maldade: a questão
climática é uma das ciências mais desconhecidas e controversas no meio
científico. Um bom exemplo é a metereologia: se as previsões mal conseguem alcançar um grau razoável de acerto para a próxima semana, imagine para alguns anos!
De qualquer forma, é hora de pensar a respeito. Nesse debate, o melhor argumento até agora é o mesmo que vale para tudo na vida: na dúvida, pare e veja o que está acontecendo. E então tome uma decisão.
O aquecimento
global está ocorrendo
e representa risco para
27
nossa sobrevivência como
espécie
Jornalista com especialização em jor-
nalismo econômico, na PUC-SP. Passou
pelas redações da Revista Veja, Agência
Estado, Rádio Jovem Pan e Dinheiro
Vivo. Colabora atualmente para a Folha
de S. Paulo (coluna Sociais & Cia e revista +Dinheiro) e IMK Relações Públicas.
Economia d
O mundo se
prepara para as
novas tendências
sustentáveis.
Governos e
empresas
começam a olhar
para o futuro
Prepare-se para ouvir cada vez mais esse ter-
mo. Quando as pessoas falam carbono, emissão de
carbono ou CO2, querem dizer “gases causadores do
efeito estufa”. Entre os quais o gás carbônico (CO2),
emitido na atmosfera por diversas atividades humanas (indústria, desmatamento, agricultura, veículos,
usinas de energia etc) é hoje o principal vilão. Uma característica das moléculas de carbono no ar é permitir
que a luz do sol chegue a Terra, mas não deixar que o
calor gerado por essa luz saia.
Isso aumenta o calor médio do Planeta, num efeito
semelhante a uma estufa. Quanto mais carbono os
humanos emitem na atmosfera, mais calor. E quanto
mais calor, mais riscos de grandes alterações climáticas, atingindo especialmente as faixas litorâneas do
planeta, onde está concentrado o grosso da população.
O que fazer para mudar esse quadro alarmante? O
óbvio: reduzir a emissão de carbono, ou melhor, dos gases do efeito estufa. Hoje há um crescente movimento
26
capa
Upper
Living
Upper
Office
Produto: Apartamentos comerciais
Endereço: Avenida Mofarrej, 346 - Vila
Leopoldina - SP.
Áreas de uso comum: lobby de
entrada com pé-direito duplo,
entrada com portas de acionamento
automático, acesso para portadores
de necessidades especiais, central de
distribuição de correspondência.
Total de unidades: 180 unidades.
Total de garagens: 1 vaga, em 3 níveis
(subsolo, térreo e sobresolo).
Referências: Parque Villa Lobos,
Parque Villas Boas e Shopping Villa
Lobos.
Vias de Acesso: Marginal Tietê e
Estação Imperatriz Leopoldina da
CPTM.
Realização: Brookfield Incorporações,
vendas Abyara e Iprice.
Produto: Apartamentos .
Endereço: Avenida Mofarrej, 346 Vila Leopoldina - SP.
Áreas de uso comum: salão de jogos
infantil, teen e adulto, salão de festas,
espaço mulher, espaço gourmet,
fitness center, spa, sauna, agility
dog, churrasqueiras, playground,
solarium, lounge de leitura, recanto
zen, piscinas adulto e infantil.
Total de unidades: 216 unidades.
Total de garagens: 2 ou 3 vagas.
Referências: Parque Villa Loboas,
Parque Villas Boas e Shopping Villa
Lobos.
Vias de Acesso: Marginal Tietê e
Estação Imperatriz Leopoldina da
CPTM.
Realização: Brookfield Incorporações,
vendas Abyara e Iprice.
Brascan Century Plaza
Produtos: Apartamentos.
Endereço: Avenida Andrômeda, 2000 - Alphaville - SP.
Áreas de uso comum: brinquedoteca, salão de festas infantil,
teen e adulto, espaço gourmet, salão de jogos, home cinema,
fitness center, piscina aquecida com raia semi-olímpica,
piscina adulto e infantil, sauna, sala de massagem, solarium.
Open mall com 52 lojas, restaurante, cinema, academia, entre
outros serviços.
Total de unidades: 573 unidades de Office e 173 residenciais.
Referências: Reserva biológica e infraestrutura completa de
Alphaville.
Vias de Acesso: Avenida Faria Lima, Rodovia Castello Branco e
Rodoanel.
Realização: Brookfield Incorporações.
25
Obras de arte
Variedade e requinte dão o tom às obras da Brookfield, que reúne em
seus empreendimentos bem-estar e lazer nas melhores regiões
Itaúna Gold
Produto: Apartamentos
Endereço: Av. Pref. Dulcidio Cardoso 10.100 - Barra da
Tijuca - RJ.
Áreas de uso comum: salão de festas, sala de
recreação, fitness center, sauna seca, sauna a
vapor, duchas, copa, bar, gazebo, área de descanso/
massagem, piscina infantil e adulto.
Total de unidades: 74 apartamentos.
Total de garagens: 3 a 5 vagas.
Referências: Em frente a Reserva de Itaúna
Via de acesso: Av. Mario Fernandes Guedes
Realização: Brookfield Incorporações e STA
Arquitetura S.A.
Vista Valparaíso
Produto: Apartamentos.
Endereço: Rua Xingú, 989 - Santo André - SP.
Áreas de uso comum: brinquedoteca, piscina, salão
de festas, salão de jogos infantil e adulto, fitness
center, churrasqueira, spa, home office, home
theater e playground.
Total de unidades: 240 unidades (80 por torre).
Total de garagens: 1 a 2 vagas.
Referências: Parque Celso Daniel, Parque Central,
Shopping ABC Plaza, Shopping ABC, Clube
Aramaçan e Clube 1º de Maio.
Vias de acesso: Avenida Bom Pastor e Avenida
Atlântica.
Realização: Brookfield Incorporações e vendas
Abyara.
24
capa
Quebec por Ucha Aratangy
para a terceira dimensão, o resultado mostra a multiplicidade de perspectivas.
Resgatando as fachadas compostas, paginadas e
lúdicas do centro de São Paulo das décadas de 40, 50 e
60, o Top Towers traz torres escalonadas que oferecem
diversas opções de pavimentos. Se observado da estação do metrô Paraíso, as torres destacam-se como dois
volumes independentes. Se vistas a partir do metrô Vergueiro, ambas fundem-se visualmente.
Já o fotógrafo Ucha Aratangy, resgatou o tema inovação através do Florida Penthouses. O novo conceito trazido pela Brookfield ao Brasil, de morar num espaço que
traz ao mesmo tempo as vantagens de casa e do apartamento, foi explorado sob o ponto de vista da cobertura piramidal, que retrata as grandes proporções deste projeto.
Na cidade do Rio de Janeiro, um dos ícones fotografados foi o Quartier Ipanema, por Marcos Prado. Trata-se
de um empreendimento comercial com 560 unidades
construído no ano de 1979 em um dos lugares mais valorizados de Ipanema.
O diretor executivo da unidade de negócios do Rio
de Janeiro da Brookfield Incorporações, Luiz Fernando
Moura, fala sobre como a construção afetou – de forma positiva, a paisagem da cidade. “Com uma arquitetura contemporânea, projeto dos arquitetos Edson
e Edmundo Musa, este empreendimento até hoje se
mantém como um diferencial em Ipanema. Localizado no caminho de que vem da Lagoa em direção ao
mar, ou de quem vem do Leblon pela Visconde de Pirajá, de suas salas conseguimos ver o mar ou a Lagoa,
dependendo do lado para o qual olhamos. Das salas
laterais, também temos a vista belíssima de uma
Praça que ocupa um quarteirão, e isto no coração de
Ipanema. Bairro da boate Hippopotamus do Ricardo
Amaral, Ipanema de Tom e Vinícius, Ipanema do Castelinho, da Garota, da Montenegro, da feira Hippie, do
jeito carioca de ser”.
O fotógrafo Marcos Prado conseguiu captar em sua
imagem o que a Brookfield quer mostrar em sua campanha, o espírito carioca com o início da noite no Rio,
o pôr do sol que as pessoas até aplaudem na praia. A
diferença entre um fotógrafo e virtuoses como o Marcos
Prado está na sensibilidade de conseguir captar em um
momento, a emoção e o espírito de um lugar.
Em Goiânia, o Québec foi o alvo da campanha, enquanto que em Brasília, o ícone arquitetônico ficou por
conta do Parque Cidade Corporate, que traz toda a representatividade que carrega o Distrito Federal.
A Brookfield e seus diferenciais
competitivos
A Brookfield Incorporações é uma das incorporadoras
integradas líderes do mercado imobiliário brasileiro,
com operações de aquisição de terrenos, planejamento,
desenvolvimento, construção, venda e prestação de serviço de atendimento ao cliente.
Atuando nos segmentos residencial – em todas as
faixas de renda, de escritórios e de obras para terceiros, a Brookfield Incorporações conta com um banco
de terrenos estrategicamente localizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Ceará.
A companhia conta com três mil colaboradores e está
listada no Novo Mercado, segmento da BM&FBovespa
que exige as melhores práticas de transparência e de governança corporativa. Sua principal acionista é a Brookfield Asset Management, gestora global de ativos que
mantém investimentos de mais de U$ 100 bilhões nos
segmentos de energia renovável, infraestrutura e imobiliário, sendo que neste último são mais de U$ 41 bilhões
investidos nos principais mercados do mundo.
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Florida Penthouses por Ucha Aratang
Novo cartão postal da cidade de São Paulo, a ponte Octávio Frias de Oliveira
A integração das marcas
O ano de 2009 para a Brookfield ficou marcado pelo
lançamento da sua nova marca, a Brookfield Incorporações, resultado da integração das empresas Brascan
Residential Properties, Company S/A e MB Engenharia.
Num projeto que envolveu todas as esferas da organização e todos os colaboradores, a companhia conseguiu
identificar as vantagens competitivas de cada uma das
empresas para otimizar os negócios e conseguir resultados cada vez melhores, entregando produtos de alta qualidade para o seu consumidor.
A adoção dessa nova marca faz parte da estratégia
de alinhamento de identidade com a sua principal
acionista, Brookfield Asset Management, gestora global de ativos.
Campanha Olhar Urbano
A primeira ação institucional da companhia após a
união das empresas e, consequentemente, da criação
da nova marca foi o lançamento da campanha “Olhar
Urbano”. Bob Wolfenson, Cássio Vasconcellos, Marcos
Prado, Fabio Correa, Renata Castello Branco e Ucha
Aratangy emprestaram sua visão particular para um
projeto que retrata 26 imagens de empreendimentos
da Brookfield que se transformaram em ícones arqui-
22
tetônicos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia.
Sob o conceito da inovação, os fotógrafos, com seus
olhares experientes, capturaram ângulos inusitados, que completam e modificam o olhar comum,
na grandeza dos detalhes, dos contrastes e das cores
que convertem singelas particularidades em grandes
monumentos.
A campanha, que retrata projetos que mudaram a
paisagem e o desenvolvimento urbano dessas grandes cidades brasileiras, passou a ser exibida através de
exposições fotográficas que acontecem desde janeiro
nas cidades participantes.
Em São Paulo, o edifício Landmark foi o escolhido
para o ensaio de Bob Wolfenson, que retratou o olhar
da cidade mais urbana do País. A silhueta horizontal,
mais baixa que a de seus vizinhos, traz para o Landmark a diferenciação mais pelo formato original de
suas fachadas – curvas e envidraçadas, do que por
seu tamanho.
As obras da capital paulista também foram tema
para Cássio Vasconcellos, famoso por seus cliques na
urbana e noturna São Paulo. Capturando a essência da
arquitetura do Top Towers, localizado no tradicional
bairro do Paraíso, em imagens que quase extrapolam
capa
Enquanto a crise econômica mundial freava os
investimentos no País, a Brookfield Incorporações, uma
das maiores incorporadoras integradas do Brasil, não
se intimidou e manteve seus planos de crescimento. Resultado: as vendas contratadas da empresa chegaram
a R$ 2,3 bilhões em 2009, o que representa 97% a mais
do que o obtido em 2008. Somente no quarto trimestre
do ano passado, a Brookfield apurou R$ 761 milhões de
vendas contratadas, contra R$ 326,9 milhões nos três
últimos meses de 2008, uma expansão que atingiu a
casa dos 132,8%.
“O segredo do sucesso que obtivemos ao longo de
2009 está diretamente ligado à análise e ao planejamento traçado pela empresa em meio aos problemas
internacionais. Utilizando nossa experiência no setor, apostamos no mercado consumidor e mantivemos o nível de lançamentos que havíamos estabelecido, o que se mostrou uma decisão muito assertiva”,
afirma Nicholas Reade, diretor presidente da Brookfield Incorporações.
O planejamento estratégico da Brookfield está baseado no equilíbrio do mix de produtos e no fortalecimento da presença nas regiões atendidas. Dos R$ 2,7 bilhões
de lançamentos em 2009, que cumpriram com o guidance previamente divulgado, 36,7% foram realizados
em São Paulo, 15,6% no Rio de Janeiro e 44,5% na região
Centro-Oeste.
Outra medida adotada pela empresa para atingir
seu alto crescimento foi focar 50% de seu volume de
lançamentos dentro dos segmentos médio e médiobaixo, formado por imóveis com valores de até R$ 500
mil. Em 2009, a Brookfield conseguiu 50,3% nesses
imóveis, que se enquadram nas regras do Sistema Financeiro de Habitações (SFH), e que permitem a utilização de recursos do FGTS.
Da margem de 15% a 20% do volume de lançamentos
que a companhia planeja destinar ao segmento econômico, dentro do programa Federal “Minha Casa Minha
Vida”, foram contabilizados 20,7% em 2009, ano do lançamento do programa. Os produtos com valores superiores a R$ 500 mil foram responsáveis por 12%, enquanto
que o segmento de escritórios ficou com 17%.
21
Unificando para crescer
Marca Brookfield Incorporações
é lançada após a integração das
empresas Brascan Residential
Properties, Company S/A e MB
Engenharia
20
vitrine
Segundo Peter Senge, muitos líderes têm visões
Se o homem
não sabe a que porto se
dirige, nenhum vento lhe
será favorável. Sêneca
pessoais que nunca são traduzidas em visões compartilhadas, que são importantes para estimular a coesão na organização. O que tem faltado é uma disciplina para traduzir a
visão individual em visão compartilhada.
Partindo da frase citada por Senge, podemos afirmar que
o planejamento estratégico aumenta as chances de sobrevivência e de crescimento de uma organização em um mundo de negócios em permanentes transformações (mudanças aceleradas).
Ele funciona como uma bússola para o futuro de uma
organização, criando uma visão que responde a várias
questões. Entre elas podemos ressaltar algumas perguntas,
como, qual o futuro do nosso negócio; qual o nosso mercado;
que produtos e serviços devemos oferecer e que agreguem
valor para os nossos clientes; quais as nossas competências
essenciais; o que demandará os nossos clientes em termos
de produtos e serviços no futuro; como garantir a segurança
empresarial para cumprirmos a nossa missão; quais os resultados que queremos produzir ao longo do tempo; e quais
as mudanças de legislação que afetarão o nosso negócio?
A Ibratin ao longo dos anos, se manteve sintonizada com
o mercado e, em parceria com a GPE Consultoria desenvolveu uma cultura de planejamento compartilhando com
os seus líderes e equipes para a construção do futuro da
empresa. Buscando sempre desenvolver soluções personalizadas para os seus clientes e utilizando tecnologia de
ponta, a Ibratin é um exemplo do aumento de desenvolvimento a partir do uso do suporte metodológico provido
pelo Balanced Scorecard.
Trata-se de uma abordagem estratégica de longo prazo,
sustentada num sistema de gestão,comunicação e medição
da performance, cuja implementação permite criar uma visão partilhada dos objetivos para atingir todos os níveis da
organização.
A partir do uso do Balanced Scorecard, a empresa consegue direcionar seu sucesso no futuro, definindo quais são os
objetivos a atingir e medindo a sua performance a partir de
quatro perspectivas distintas: financeira, que foca o acionista e o negócio; clientes e mercado; processos internos e excelência operacional, aprendizagem e crescimento.
A busca do crescimento sustentável a partir dos seus três
pilares:social, ambiental e econômico faz a Ibratin encontrar
no planejamento estratégico seu roteiro para o sucesso.
19
Planejamento estratégico
Aldo Novaes da consultoria GPE
Organização para a obtenção
de resultados construtivos e
uma visão de longo prazo
18
isso é ibratin
Ibratin: destaque entre os demais concorrentes pela qualidade e rendimento
O sucesso comprovado
A Ibratin mantém um padrão de empresa consciente com o meio ambiente e o látex produzido na empresa é
feito a base d’água, diminuindo o uso do solvente. A tinta
além da rapidez para secar, mantém a capacidade de cobrir completamente uma cor com outra sem a necessidade de aplicar tinta branca.
Segundo Gilmar Antônio da Silva, sócio proprietário
da GPD – Pinturas e Decorações, que atua no segmento
de pinturas em construção predial há 15 anos, a Ibratin se
faz presente em seu trabalho e há 12 anos sempre usou e
recomenda a marca por apresentar resultados satisfatórios a seus clientes. “Há alguns anos a Ibratin conseguiu
enxergar o futuro e com isso, antecipou seus estudos, saiu
à frente dos concorrentes e o trabalho de textura ganhou
a cada ano um novo brilho”, relata.
Os clientes da Ibratin contam com um treinamento exclusivo ministrado por profissionais capacitados permitindo que mestres de obra ou funcionários passem por uma reciclagem, aperfeiçoando suas técnicas com o que a de mais
inovador no mercado de decoração. Silva é um profissional
que sempre indica seus funcionários para o treinamento e
considera isso um“plus”a mais na fidelização dos clientes.
“O uso das tintas látex garante que a textura nas pare-
16
des aconteça de forma segura, garantindo os resultados. A
Ibratin sempre trouxe para o Brasil as fórmulas existentes
no mundo e, com isso, o nosso trabalho é mais valorizado,
tornando-se um conjunto de serviços que une fórmulas
de primeira aos cinco anos de garantia que a empresa oferece”, conta Silva.
Já para Heide Adami, sócio proprietário da Eng. Art Revestimento, que atua no mercado de pinturas há 29 anos e
conhece o látex da Ibratin há 18, os resultados finais foram
não só reconhecidos como testados entre todos os principais concorrentes.“Realizei uma seleção de textura com
diversas marcas famosas para minhas obras prediais e a
Ibratin surpreendeu não só porque o resultado foi belíssimo, mas também pelo rendimento, que é 30% a mais do
que as outras marcas”, diz.
Ainda segundo Adami, as tintas látex apresentam uma
ótima cobertura e o profissional que aplica as técnicas fica
satisfeito e tem a comprovação que fez um bom trabalho.
“Um fato curioso e bastante positivo com o uso das tintas Ibratin, o capricho no resultado final surpreendeu até
mesmo um engenheiro responsável por uma determinada obra e o profissional passou a usar em todos os seus
empreendimentos as tintas da Ibratin”, finaliza ele.
isso é ibratin
As mais variadas opções de cores para diferentes estilos
A construção civil é cercada de detalhes que juntos
consolidam o trabalho de muitos especialistas nos mais
diversos segmentos. Não poderia ser diferente no ramo
da pintura, que atrelado a boas técnicas e a produtos
inovadores, garantem resultados primórdios.
A Ibratin, pioneira na linha de texturas, desde 1977 sempre se manteve atualizada com as inovações de seus produtos, e o látex com sua tecnologia originada da Europa,
foi a cada ano ganhando novas expertises em sua composição, aprimorando ainda mais o resultado final. Procurado por muitos profissionais com o objetivo de expressar
em paredes fórmulas abstratas com as mais variadas cores, a companhia atende todas as exigências de padrões de
qualidade e está devidamente adequada com as normas
da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Fábio Silva, químico responsável pelo látex da Ibratin,
que acompanha desde a produção da tinta até o processo de estocagem, garante que o resultado final surpreende o esperado. “A empresa produz o látex bem como
outros produtos atendendo diversos padrões de obra,
mantendo a proteção, estética e qualidade com o máxi-
15
mo de requinte e sofisticação para acabamentos de interiores e exteriores”, pontua ele.
As tintas látex da Ibratin funcionam muito bem em
qualquer tipo de parede, em superfícies com ou sem
tinta ou com uma simples aplicação de massa fina e
também podem ser usada em painéis de gesso.
“Os benefícios da tinta da linha látex vão desde a cobertura através do alastramento único, ótimo rendimento que pode ser observado já no primeiro uso de
uma lata e a facilidade na aplicação que juntos garantem um nivelamento perfeito”, explica Silva.
A companhia mantém um diferencial bastante perceptível no mercado, oferece um portfólio de linhas
de látex intermediárias e convencionais, diferente
dos conhecidos padrões econômicos, standard e premium. Desta forma, com mais opções é possível agregar às necessidades diversas de seus clientes no uso
da aplicação da textura. “Oferecemos atendimento
personalizado que garante a venda direta da fábrica,
diminuindo o custo do produto para o consumidor
final” finaliza o químico.
A nova
composição
do látex
Ibratin trás para o mercado
o conjunto de fórmulas
internacionais em seus produtos
e oferece inovação garantindo a
excelência na qualidade final
14
gourmet
Orquídeas completam o charme do ambiente
Espaço verde e natureza preservada na Granja Viana
13
Com atuação há 11 anos em São Paulo, o restau-
rante Tantra conquistou adeptos das mais variadas
culturas. Hoje em dois endereços, um na Vila Olímpia
e outro recentemente inaugurado na Granja Viana, a
casa tem como proposta servir uma comida exótica
e afrodisíaca, além de estimular todos os sentidos de
seus clientes. Cores e cheiros se misturam e despertam
sensações únicas em um ambiente harmônico, unificando decoração, arte e culinária.
O espaço associa elementos habituais de países
como Mongólia, Índia, China, Tailândia, Indonésia e
Japão, e conta com a sinergia de obras de arte étnicas, trabalhos em bambu, elementos budistas e um
toque floral com o charme das orquídeas colocadas
sobre as mesas.
O cardápio, criado pelo chef Eric Thomaz, baseia-se
na ideologia hindu, que representa o prazer supremo
à culinária, alcançado através da elaboração de receitas que afloram os desejos dos clientes. A combinação
dessa filosofia e da gastronomia de qualidade está presente tanto nos drinques quanto nos deliciosos pratos,
nos quais são feitos uma mistura da cozinha asiática,
que além de ser exclusiva, exótica e sensual, atende a
todos os paladares.
No mesmo local também é possível encontrar o sistema Mongolian Grill, que permite que o cliente escolha sua combinação predileta seguindo as mais variadas receitas. Conhecido como “Exotic Asian Fusion
Food”, o objetivo é aliar o que há de melhor nas culinárias dos países asiáticos.
Após selecionar sua receita favorita, o cliente entrega ao cozinheiro que prepara o prato em uma grande
chapa central. As opções variam de carnes como búfalo, cordeiro, javali e capivara, até frutos do mar como
lula, camarão, salmão e namorado. O toque final dos
cardápios fica por conta dos vegetais e das dezenas de
especiarias de condimentos e temperos disponíveis
numa bancada ao gosto do cliente.
A cada dia da semana os frequentadores podem desfrutar de músicas com shows de performance artísticas e sensuais, característicos de cada país que originou o Tantra.
Serviço
Tantra
Rua Chilon, 364 –
Vila Olímpia
(11) 3846-7112
Avenida São
Camilo, 988 –
Granja Viana
(11) 4702-6833
xxxxx
Ambientes harmoniosos
e exóticos que se misturam
Tantra: culinária
afrodisíaca seguida de
experiência única
Ambiente inspirado no cenário asiático permite a
combinação dos cinco sentidos em uma só refeição
12
perfil
Os rios e a cidade vivem em harmonia
cidade oferecer uma rede de transportes públicos bastante eficiente, as bicicletas são o meio mais utilizado
pela população local.
O trânsito no centro histórico é rigorosamente controlado e os estacionamentos ali são difíceis de serem
encontrados, sem contar com seu custo elevado.
No centro histórico, observamos construções que formam blocos fechados ao longo das quadras, que é uma
característica arquitetônica da cidade.
Não existe recuo lateral entre os edifícios do centro
histórico e os recuos de fundo dos edifícios não acontecem com frequência. São construções estreitas e compridas com fachadas bastante similares.
Os quarteirões têm formatos e tamanhos diferentes,
pois são resultado da criação de áreas ou da recuperação delas pela prefeitura e que em algumas situações,
necessitam de projetos diferenciados.
Também no centro, podemos observar algumas soluções alternativas como as intervenções realizadas em
anexo aos edifícios existentes, aproveitando o potencial
construtivo da região e atendendo a carência de escritórios e habitações na região central da cidade.
Os edifícios construídos atualmente na Holanda utilizam estrutura metálica devido à rapidez e praticidade
da técnica construtiva. Os revestimentos externos dos
edifícios normalmente são feitos com metal, diversos
tipos de pedras ou tijolos cerâmicos.
A principal preocupação dos arquitetos é buscar ma-
Moradias históricas
teriais que tenham uma vida útil maior e com necessidade de manutenção de no mínimo dez anos.
O uso de estruturas metálicas fixadas nas fachadas
dos edifícios também é muito comum. Todos os esforços
são feitos para aumentar a área útil das unidades.
Assim como ocorre em todas as grandes metrópoles,
a carência de habitação na região central é bastante
grande e aumenta a cada ano devido ao crescente número de estudantes, que buscam as universidades da
cidade para graduação e cursos de extensão, muitos
deles ministrados também no idioma inglês.
Ao comparar a realidade de Amsterdã com a realidade de São Paulo, considerando e compreendendo os fatores históricos que nos conduziram até aqui, percebemos uma diferença muito grande com o resultado final
dos edifícios produzidos do ponto de vista dos materiais
construtivos utilizados e, sobretudo, da qualidade dos
espaços idealizados. Duas metrópoles com maneiras
diferentes de ver a cidade, que enfrentaram problemas
referentes ao rápido aumento populacional e da necessidade da criação de projetos habitacionais para altas
densidades, encontrando maneiras diferentes de fazêlo, dispondo de tecnologias e materiais diversos.
Não existe uma “receita ideal” para solucionar o problema habitacional no Brasil ou em qualquer lugar do
mundo, mas a discussão sobre estas hipóteses e análise
da arquitetura produzida no exterior, seguramente enriquecerá às futuras decisões e projetos nesta área.
11
Viviane Nassif,
arquiteta e
decoradora, atua
nos segmentos
residencial e
comercial
Visita a Amsterdã
Projetos arquitetônicos
modelam a cidade e
combinam história com
modernidade
Alguns arquitetos citam a cidade de Amsterdã
como exemplo de urbanismo monótono e sem atrativos devido à sua paisagem repetitiva e suas tipologias e
gabaritos limitados.
De fato, os gabaritos são limitados, mas a cidade está
longe de ser monótona. Amsterdã tem vida própria,
principalmente na região central. Fica fácil se localizar
através das torres das igrejas e edifícios históricos, o
que só é possível justamente devido à limitação dos
gabaritos.
Em qualquer direção que se escolha para caminhar
em Amsterdã, temos a certeza de que encontraremos
um visual interessante como prova de seu passado glorioso. O respeito com a história da cidade, o desenho
urbano e as alternativas que os arquitetos têm encontrado para equacionar o déficit de projetos de interesse
social na cidade, bem como em todas as cidades européias, são exemplos a serem estudados e seguidos.
A visita às cidades européias sempre encanta e para o
arquiteto é inebriante.
Alguns olhares
O traçado do centro da cidade permanece o mesmo
de sua origem. A cidade se relaciona com o rio e os canais de forma harmoniosa e respeitosa, fazendo uso
destes como alternativa de transporte, moradia e entretenimento. Os canais conferem à cidade um charme
incomparável e garantem um visual inebriante aos pedestres e ciclistas que por ali passam diariamente.
Por se tratar de uma cidade com topografia plana, é
possível andar ou pedalar com facilidade e, apesar da
10
As necessidAdes de
comunicAção dA suA
empresA vão Além do
que seus olhos vêem
Todo ano você faz o check-up da sua empresa?
qual é o diagnóstico?
A duo comunicação é uma agência
inovadora, dinâmica e prática que utiliza o
planejamento e a implementação das ações
de marketing como principal ferramenta, com
ações integradas e foco nos resultados.
não se auto-medique. se os sintomas persistirem
consulte um profissional da área. Agende uma
consulta com a duo comunicação.
www.duocomunicacao.com.br • +55 11 4193 5853
fique por dentro
Tecnologia e
construção
civil
Novos produtos e
sistemas que criam
melhores resultados
Na rotina dos principais executivos das empre-
sas do setor de construção civil deve estar presente, de
modo permanente, o aprimoramento de processos e o
desenvolvimento de novos produtos como fator determinante à expectativa de ganhos futuros.
Para qualquer organização é importante avaliar as tecnologias em que se propõe investir, assim como é necessário agregar valor,mesmo que intangível,por conta da disseminação dos processos, e agregar também o valor tangível
com novos produtos e sistemas, que criam diferenciais de
mercado, proporcionando melhores resultados.
As pessoas tendem encontrar soluções maravilhosas e
extremamente difíceis ao invés de procurar pequenas soluções de melhorias contínuas, que podem facilmente ser
incorporadas aos processos e, que por não serem de alto
impacto, não são copiadas pela concorrência.
No cenário do mercado brasileiro, a produtividade é
cerca de apenas 1/3 se comparado aos resultados dos
países desenvolvidos. Apesar dos operários da Construção Civil serem oriundos dos países não desenvolvidos,
entendemos que, se os operários são os mesmos, o diferencial da produtividade se deve aos conceitos de planejamento, alinhamento dos departamentos de arquitetura com os de engenharia, assim como a adoção do
uso de equipamentos, que proporciona melhor renda a
quem produz, sem aumentar os custos.
8
Ambientes sistêmicos inovam o setor
A estagnação do setor de construção civil por quase
três décadas desmotivou os jovens a não estudarem engenharia e alguns bons engenheiros passaram a procurar ganhos mais compatíveis em outras áreas.
Hoje, o mercado necessita de muito mais engenheiros e técnicos e nos deparamos com poucos profissionais experientes e muitos jovens querendo mudar o
mundo, mas sem poder de decisão.
Outro reflexo desta estagnação envolve os empresários avessos aos investimentos, que muitas vezes ficam
sem saber de que forma ou em quanto tempo vem o
retorno. Mas o fato é que o risco é o principal fator de
sucesso de qualquer empreendedor.
Por outro lado, a grande maioria dos empresários
também desconhece outro benefício, que são os incentivos fiscais oriundos da inovação tecnológica, dirigidos
a qualquer empresa que desenvolva produtos ou processos novos que impliquem ganhos de qualidade e
competitividade nos mercados em que atua. A lei 11.196
de 21 de novembro de 2005 mostra, de forma clara, as
vantagens da inovação.
Finalmente, se queremos alinhar conceitos tecnológicos e processos para tornar nossas empresas mais
lucrativas e duradouras, não podemos nunca dissociar
nossas ações dos conceitos de sustentabilidade, pois estes farão as empresas serem admiradas e preferidas.
João Fernandes
Presidente Cofix
Vice-Presidente
SINDUSCON-RJ
bits e bites
Recordar é viver
A Olympus inovou o conceito de fotografias digitais
no mundo e acaba de lançar um produto inovador
que garante qualidade de 8 megapixels de imagem
e, além disso, é à prova de choque, de água e de frio,
suportando temperaturas de até 10 graus negativos.
A câmera suporta 14,8 MB e ainda vem com um cartão
de memória removível de 2 gigabytes e um sensor que
se adapta a luz do ambiente.
Informações: www.olympusamericalatina.com
Estilo e funcionalidade
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confere funcionalidade e promete agradar executivos de todo o país. Com a
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modelo X420 permite aos usuários desfrutarem de incríveis nove horas de
funcionamento ininterrupto e ainda vem com touchpad multi-touch para
rolamento de tela com dois dedos.
Informações: www.samsung.com/br
TV digital de bolso
Para quem não consegue ficar muito tempo longe da TV, a Nokia acaba de
lançar o SU-33Wb, um módulo de TV digital compatível com o SBTVD, o sistema de transmissão digital brasileiro. É uma variação do SU-33W, criado
para o padrão DVB-H, mas que teve seu software desenvolvido no Brasil
pelos pesquisadores do Instituto Nokia de Tecnologia, em Manaus. Inicialmente ele será compatível com o Nokia N85 e, em breve, com mais quatro
modelos: Nokia N97, Nokia 5800, Nokia 5530 e Nokia E75.
Informações: www.nokia.com.br
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Bits e Bites – Novidades tecnológicas
Fique por dentro – A evolução tecnológica na construção civil
Perfil – Arquitetura de Amsterdã
Gourmet – Tantra: culinária exótica e afrodisíaca
Isso é Ibratin – O novo látex
Vitrine – Planejamento estratégico
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Reportagem de capa – Brookfield Incorporações
Artigo – Economia de baixo carbono
Vida Saudável – Yoga é plano de saúde
Esporte – Correr com prazer
Contos – Por dentro da Itália
Acelera – A inovação do Audi A3 Sportback
editorial
O país que volta a crescer!
Para os pessimistas que achavam que o Brasil continuaria a sofrer
com a crise econômica mundial, aqui está nossa resposta otimista: voltamos a crescer! E esta retomada aconteceu graças ao restabelecimento da
confiança, tanto dos empresários quanto dos consumidores.
Os investimentos retornaram, a população aumentou seu poder de
compra e as empresas estão na sua máxima capacidade de produção. Então vamos seguir em frente porque somos privilegiados por passarmos
por mais esta crise e ainda conseguimos registrar crescimento. E assim
continuaremos.
É com este entusiasmo que apresentamos a quarta edição da Revista
La Novitá, que traz em sua matéria de capa um exemplo de empresa que
não se intimidou com a crise e manteve seus planos de crescimento. Estamos falando da Brookfield Incorporações, lançada após a integração das
empresas Brascan Residential Properties, Company S/A e MB Engenharia.
Confiante no mercado consumidor, a Brookfield manteve seu volume
de lançamentos que já havia sido estabelecido e o resultado de vendas
contratadas foi de 97% a mais do que o obtido em 2008.
E a Ibratin também mostra nesta edição que seus investimentos também
não pararam. Neste mês, o enfoque está na nova composição do látex, que
traz inovações em sua fórmula para garantir a excelência na qualidade final.
E por falar em qualidade, as dicas para o bem-estar físico e emocional
ficam por conta dos artigos sobre a prática de correr com prazer e dicas
para encontrar o equilíbrio através da Yoga.
Convidamos você a fazer parte deste movimento junto a Ibratin e a Revista La Novitá rumo ao desenvolvimento do Brasil.
Boa leitura!
Pino Cartisano e Marco Rolleri
expediente
Lá Novitá é uma
publicação da
empresa Ibratin.
Presidente
Luciano Rolleri
Diretores
Giuseppe Cartisano
Marco Rolleri
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Produção, projeto gráfico
e editoração
Jornalistas responsáveis
Contato Comercial
Dani Portela MTB 30.377
[email protected]
Image Comunicação
Juliana Garcia
Colaboraram nesta edição
Rodrigo Thomé
Daniel Focas
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