O amor
Solidão
Ah, o amor...
Como falar do amor
Sem lembrar do seu sorriso?
Da sua pele me acariciando?
Só queria que o mundo congelasse
Sentindo seu calor e me apaixonando
O que seria da vida...
Sem amor?
Sem paixão?
Sem você no meu coração?
Simples, não teria sentindo
Pois tudo já está escrito
Não será a distância, nem a despedida
Que vai separar você de mim
Vou lutar por você até o fim!
Pessoas correm, morrem
E eu sozinha no meio da multidão
Pessoas trabalham, batalham
E eu só em meio à multidão
Camila Papes
Terceirão
Na solidão, ouvindo o som do coração
Tocando o meu violão
Contando as estrelas
E esperando alguma paixão
A música que me embala
Me leva para outra dimensão
Esquece a solidão
E vem viver comigo essa emoção
Mas voo em busca de teus passos
Piso descalço na terra do teu corpo
Me deito só
Calando fundo meus sonhos
Eduarda Scheuer Floriano
Terceirão
Faço um poema:
Vivendo perdidamente
Ele é vazio
Também é doentio
Ele escolheu não se mostrar
Não adianta nem teimar
Um poema de amor seria o fim
Foi então que decidiu caminhar ao precipício
Suicidou-se, foi parar na cesta de lixo
Ainda não era o fim, antes de ir
Ajudou a acender o fogo da
Sinto-me perdida
Pergunto-me se há alguma saída
Procuro e nada encontro
Olho, mas nada vejo
Sinto-me perdida
Só quero lhe dizer
Tudo aquilo que guardei
E por muito tempo esperei
Lareira
Fui obrigada a escrever sem inspiração
Sinto-me uma assassina
Matei meu poema
Antes mesmo que virasse cinema
Eduarda Schmidt
Terceirão
Um dia conseguirei revelar
Que encontrei ao seu lado
A saída para meu pesar
Eduarda Schutz Maziero
Terceirão
Valor do trabalhador
Utopia
Trabalhador é
O grande explorado da praça
Trabalha,
Trabalha quase de graça,
Trabalha pra cá
Trabalha pra lá
Não tem valor,
Está sempre suado,
Mas sente a dor
Do trabalho pesado
O salário é pouco
O grito é rouco
De quem trabalha disposto
Só paga imposto
E nem na hora da morte
O pobre tem a sorte
De receber o seu valor
O preço do seu caixão
Não paga seu pedaço de chão.
Fora da realidade, minha mente se encontra
Perdida, no infinito inconstante.
A imaginação me traz à vida
Sonhos da memória adormecida
E da utopia que um dia vivi.
Gabriel Hack de Souza
Terceirão
A recordação, de fato, não contribui
O humor que me inunda, de certa forma,
Chama consigo a lembrança
Aquela, do desprazer e da mágoa
Mas que alimenta o meu mundo
Criado em uma tentativa falha
De alcançar a subjetiva felicidade
Cegado por mentiras
E pela falsidade oculta do seu ser
Agora na realidade, minha mente se encontra
No caminho, na constante da luz
Sem devaneios, você, vida me traz
E o desejo das fantasias contigo viver
Gustavo Ziger
Terceirão
Nascer e morrer
Distância sem fim...
Eu quis sonhar
Com canções e estrelas
Soltei as borboletas e os pássaros nos quintais
Mas as pessoas só estavam
Ocupadas em nascer e morrer
Surgem coisas por eu não te ver
Entre elas a saudade que faz doer
Uma vontade de para seus braços correr
E nessa extrema vontade viver
Chego a me desesperar
Mandei fazer
Minha própria estrela
Para alegrar o céu do meu amor
E também me alegrei
Mas as pessoas só estavam
Ocupadas em nascer e morrer
Porque a meu olhar
É só você que consigo encontrar
Se você me aceitar
Meus erros conseguir perdoar
Eu irei me esforçar
Para acima de tudo
Você eu conquistar e amar
Eu quis plantar
Sementes de um sonho
Pois eles procuram pelo sol
Mas as pessoas
Todas as pessoas
Estão ocupadas em nascer e morrer
Henrique Araldi Fezer
Terceirão
Eu venho tentando te achar
Afinal, sem se justificar
Você só fez o sentimento aumentar
Mas infelizmente nunca me ensinou a parar
Parar de te amar
E de querer te encontrar
Coloco-me a navegar
Solitária, estou perdida em um mar
E tudo isso se deu por você não estar no seu lugar
Se você souber a resposta e tiver coragem de falar
Responde o que meu coração está a gritar
Agora, que faço eu da vida sem você?
Jessika Maíra Castilho
Terceirão
Dia 36
Ignorantemente Ignorante
Espero-a desde o primeiro dia
Ela se foi sem que eu pudesse ver
Choro outra vez
Penso nela desde o primeiro dia
Entre uma carta e outra,
zap e copas...
eis que surge, um grito eufórico
‘’TRUCO’’
A ignorância toma conta da mesa
Ignorância boa,
alegre,
divertida...
No fim, apenas diversão.
Ignorância essa
Simplesmente simplória...
Insignificante...
Comparada à ignorância dos reis e príncipes.
No jogo gritam por diversão
La fora, os mesmos filhos de Deus clamam por justiça.
Pedem aos céus por luz e pão.
Liberdade!
Tentam romper as grades do calabouço,
e esquivar-se das maquinações reais.
Hoje é o segundo dia:
Esqueço e não penso mais
Não consigo esquecer os dias legais...
Não é mais o segundo dia
Já é o terceiro dia
Afogo-me em solidão
Envolvo-me na escuridão... e ...
Acabou o terceiro dia
Agora é o vigésimo sexto dia
Vejo alguém na escuridão
Será apenas outra ilusão?
O vigésimo sexto dia acabou...
Agora é o trigésimo sexto dia
Não espero mais
Só espero a morte e nada mais
Penso nela desde o primeiro dia
Adeus vida
João Pedro Hilgemberge
Terceirão
João Vitor Zattar
Terceirão
No Mundo da Fantasia
Eu me liberto
No mundo da fantasia
Tinha maçãs, sapatos que em ninguém servia
Cabelos longos na janela
E uma vara de condão
Não mexe comigo, que eu não ando só
Na hora de me deixar você não teve dó
Pois agora saiba que eu não ligo,
e você fica de castigo.
Havia truques e mágicas
Brilhos, estrelas era o que mais se via
Cabia às fadas realizar
Os desejos da princesa, que só queria amar
Lavo minhas mãos e jogo tudo pro céu
Agora você será julgado réu
Faço minhas malas e vou para Moscou
Essa é a parte em que eu me liberto,
e descubro quem eu realmente sou.
Cavalos, cartas e pombos-correios
Era o que tinha para se falar
Era sorte, quase um sorteio
Se chegasse ninguém tinha do que reclamar
Viviam em castelos
Mansões, palácios ou até na vila
Todo mundo era de bem
O que importava era ser feliz
José Victor Pintado Corato
Terceirão
Karla Marina Blaka
Terceirão
A poesia
Quando você disse adeus
A poesia pode contar
A poesia pode rimar
A poesia pode falar
A poesia pode discordar
Quando você me disse adeus
Meu deus, que desespero!
Chorei e na amargura fiquei.
Muitas noites mal dormidas,
Foram o resultado
Dessa triste despedida
A poesia pode emocionar
A poesia pode elevar
A poesia pode amar
A poesia pode machucar
A poesia pode enlouquecer
A poesia pode enriquecer
A poesia pode satisfazer
A poesia pode promover
A poesia pode ver
E também pode te envolver
Despedida sem motivo
Muito menos sem sentido
Pois motivo você não tinha
De me dizer adeus
Mas já que partiu assim
Preciso buscar outro fim
Pra minha vida ter sentido
Para as minhas noites mal dormidas
Serem resolvidas.
Leonardo Vieira Leon Celivi
Terceirão
Kauai Scrima Buonaccorso
Terceirão
Sonhando
Todo sofrimento
Todo sofrimento, todo lamento
Geralmente pode destruir sua mente
Mas se você for forte
E suportar
O sucesso vai chegar
No fim não sei se vou chorar
Ou se vou sorrir
Só espero que no final
Possa dizer pra mim mesmo
Que consegui!
Lucas Zimmer Schupel
Terceirão
Aí vai ele de novo, todas as manhãs é a mesma coisa
Você passa na frente da minha casa, eu quero
chamar seu nome
Eu quero te dizer o quão impressionante você é de
onde estou observando
Você me faz pensar no que poderíamos ser
Eu fico na vontade, mas é verdade
Não consigo fazer minha boca dizer as palavras que
quero que você ouça
Isso é típico do amor, não posso mais esperar
Eu preciso dizer o que sinto, quero nos ver juntos
para sempre
Em meus sonhos você está comigo
E somos tudo o que eu queria que fôssemos
E assim, quem sabe?
Talvez esta seja a noite em que nós nos beijamos
pela primeira vez
Ou será que sou só eu e minha imaginação?
Nós caminhamos, rimos
Um sentimento que não consigo descrever
Todo esse tempo passamos pensando que não
poderíamos pertencer
Oh, como eu me sinto bem com você
- Em meus sonhos você está comigo
Mahara Machado Massaneiro
Terceirão
Saudades da minha terra
O meu verdadeiro terreiro
É o nordeste brasileiro
Em Imperatriz do Maranhão
Minha terra, meu chão
Nas águas do rio quero mergulhar
Sem ver o tempo passar
No eterno aconchego do meu lar
Que saudades do tempero
Ah! Aquele feijão tropeiro…
Com cheirinho de nordeste brasileiro
Que saudades das noites de forró
Sacudindo aquela gente sem dó
A festa terminava e aquela gente não cessava
Clima tropical, ar puro,
Praias de água doce também há
Quem me dera poder mostrar-vos a beleza de lá
Nas águas do rio quero mergulhar
Sem ver o tempo passar
No eterno aconchego do meu lar
Maria Andressa da Silva Bento
Terceirão
Lutando contra exércitos
Andar com fé eu vou
Contra a maldade estou
O mundo se despedaça
Enquanto eu ando na praça
Mostrando quem sou
Eu chamo,
A fé que move montanhas
Que torce minhas entranhas
E a alma parte da chama
A cada passo que dou
Continuo caminhando
Na esperança de que haja futuro
Eu ando sobre o mar negro e profundo
Sobre a escuridão do mundo
Eu vi a maldade
Tomar forma de notoriedade
Disfarçada de bondade
E razão
Mario Antonio Zaleuski
Terceirão
A loucura que não é só minha
A menina dele
Me chamaram de louco
Quando disse que queria ser músico
Mas eu queria apenas compor a vida
Compor a vida feliz
Assim como eu a quis
Igualzinha a uma imperatriz
Que não fosse uma meretriz
Talvez uma atriz
Ela é a menina dele
E ele é o menino dela
Os dias que antes eram de alegria
Passaram a ser os que ninguém mais sorria
Assim como eu a quis
Talvez uma menina
Que só quer fugir desse novo tipo de esquizofrenia
Dessa maldita loucura
Fugir dessa monotonia
Assim como eu
Marlon Gabriel da Silva Burgardt
Terceirão
As rosas que um dia ele deu
Nesse momento ela já esqueceu
E agora a razão
Tomou o lugar dele em seu coração
Então não venha chorar
Não ouse reclamar
Pois para um amor ele disse adeus
Tudo graças a erros seus
O menino que era dela
Se atirou pela janela
E a menina que era dele
Agora chora, de joelhos na capela
Consumida por desgosto
Ela pedia perdão
Pois sempre vai lembrar
O quanto amou aquele garoto
Matheus Cubas Dias
Terceirão
Pétalas Secas
Vá logo
O amor é uma memória,
porém quem você ama?
Pode levar um tempo até descobrir
mas sempre haverá alguém
Ele não era quem você imaginava
falavam que seu coração era difícil de segurar
mas você segurou, e sem pensar, soltou
talvez tenha soltado para ele voltar a bater
você o sufocava às vezes
Mas se você quiser ir
ela deseja que se vá logo
você já não faz mais parte dela
ela ainda se sente culpada por vocês
Milena Machado Dill
Terceirão
No final do verão
Um ingênuo casal
Olha flores que embora irão
Com o vento outonal
E o vento invernal
Antigas memórias trará
E com espinhos rasgarão
O coração de um lindo casal
O gelo quebrará
As antigas memórias
O casal verá
Os espinhos
A rosa ao chão
Pétalas soltas ao vento
O gelo no coração
De um domingo no parque
Vermelho o chão
Olhos sem brilho
Vermelha a faca
E a mão no coração
Lado a lado
O amor de domingo
No coração gelou
De quem era amigo
O traído
O portador da lâmina danada
O iludido
Da alma gelada
E a dor, gravada ficou
Nos olhos de outros
E o vento outonal
As pétalas embora levou...
Nátali Suyane Nacimento
Terceirão
Méritos de uma musa
Dentro desta estranha forma de estar
Vagando, um mar inseguro aparece
Onde o que tu és se afoga
Asfixiando-se em meio a tantas ilusões
Um pensar maligno
Um veneno, não mais um vício
Evocação a uma musa
A qual, seca, exala confiança
Dentro da tua obsessão
Deleitar-se carente não é opção
Independente,
Ela finge e usa.
Merecida de tudo o que é digno
Ela despreza
Um dia boçal
Hoje compactuante
Natália de Andrade
Terceirão
Cálice
Como viver com todo esse silêncio... Cálice
Aceitar tudo sem se expressar... Cálice
Com a repressão não existe silêncio... Cálice
Ter medo de até quando isso irá durar... Cálice
Pessoas gritando quando estão caladas... Cálice
Sofrendo por não querer aceitar... Cálice
Sendo obrigado a fazer suas malas... Cálice
Ir para onde o vento ordenar... Cálice
Quanto vinho já foi derramado... Cálice
Para tentar engolir e aceitar... Cálice
Resta ao peito viver amargurado... Cálice
Quero viver com livre consciência... Cálice
Num lugar onde eu possa falar... Cálice
Demonstrar para todos a minha essência... Cálice
Sergio Dorival Gonçalves Padilha Junior
Terceirão
A morena
Pelo Amanhã
Aquela morena rouba seu sorriso
para compensar os tirados dela
Como a chuva ela leva
Tudo o que você tem de bom
Te deixa pensando
Se é esse seu dom
A cada dia que passa
A saudade aumenta,
Sei que amanhã te vejo
E cada vez mais te desejo.
Pelas loucuras que eu tenho por você
Faço meus planos para não te esquecer
As brigas e discussões que tivemos
Foram esquecidas, só as boas ficarão.
Amanhã te farei uma visita
Pelo astro rei que irá brilhar
E no céu se acenderá
A luz que ainda existe no seu olhar.
A lembrança do amanhã que virá
Sigo em frente, toco a minha vida
Por toda a esperança, pela paz no céu
Que vai reinar, e pela saudade que sempre
permanecerá.
Vivia dizendo que sabia fazer poesia
mas na lira da vida
só quebrava rima,
Que clima!
E tem mais:
depois de três meses
o encanto, os medos, os tantos
Tudo se perde no seu penteado
de nós, de cabelo cacheado
Aquela morena mata seu amor
De vingança.
Te leva até a herança,
Te deixa na mão
Causa perdas e danos
destrói os seus planos
por pura diversão
Por que não?
Susane Louise Mazurkievicz
Terceirão
Suzanne Peron
Terceirão
Deste lugar
Quanto vale a sua liberdade?
Vou fugir deste lugar
Pois estou cansado de esperar
Que alguém me leve
Vamos fugir
desse mundo paralelo
cheio de mistérios
que é o viver
Diga que irá
Para outro lugar onde eu possa ver você
Qualquer lugar
Desde que seja nosso lugar
Pois diga que irá
Pois já estou cansado
Cansado de esperar
Que alguém me ferre
Não sei quanta tolice posso aguentar
Sem alguém pra me consolar
De algo com que sonhar
Pesadelos dá!
Vamos fugir
sair daqui significa crescer
E eu espero
que você possa ver
As algemas não seguram
uma alma livre
O que eles procuram?
A liberdade se conquista
a questão é ter coragem
mesmo se não for bem vista
Vamos fugir,
Quanto vale a sua liberdade?
Vitor Gabriel Tokarski Glinski
Terceirão
Willian Cesar Colin
Terceirão
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Terceirão