Inibidores
do FSII
Inibidores
da ALS
Inib
Polim
Tubulina
HERBICIDAS INTRODUÇÃO
Inibidores
do FS I
EPSPs
Inibidores
da HPPD
Inibidores
PROTOX
Aux.
Sintét.
Inib
ACCase
Professor Michelangelo Muzell Trezzi
UTFPR, Campus Pato Branco
Desconhecidos
HERBICIDAS – HISTÓRICO
HERBICIDAS – DEFINIÇÃO
Herbi = erva
Caedere = matar
São substâncias químicas ou culturas de organismos
biológicos usadas para matar ou suprimir o crescimento
de plantas
França (1896) – controle de míldio em videira
(sulfato de Cu) = controle seletivo de PD em cereais
Final do século XIX e início do século XX – uso de
diversas substâncias químicas inorgânicas (soluções de
ác. sulfúrico, sulfato ferroso, nitrato de Cu,
nitrato de amônio e sais de K
Outros exemplos: clorato de Na, bissulfureto de C,
arsenito de Na
1932-1933 = uso de dinitrofenóis (primeiros herb. org.)
1
HERBICIDAS – HISTÓRICO
Década de 40 – pesquisa com reguladores de crescimento
1941 = lançamento de 2,4-D
= baixa dose, elevada atividade herbicida, seletividade
Lançamento de MCPA
HERBICIDAS – HISTÓRICO
Década de 60 – lançamento do paraquat e diquat
(viabilidade de plantio direto)
1974 – lançamento de glyphosate
1948 = lançamento do “Weed no more” no Brasil
Década de 50 – muitos novos herbicidas lançados
Década de 80 – graminicidas pós emergentes, produtos de
contato como bentazon e inib. Protox
1951 = registrados 22 novos produtos comerciais no Brasil
Ex: 2,4-D, 2,4,5-T, pentaclorofenol, TCA, etc.
Segunda metade de 80 – imidazolinonas e sulfoniluréias
HERBICIDAS – VANTAGENS
Praticidade, rapidez e eficiência
Evita competição desde o início
Controle em época chuvosa
Reduz danos à cultura (??)
Reduz movimentação do solo (erosão)
Permite uso de menor espaçamento
Proporciona controle em condição de escassez de mão
de obra
Controle nas linhas de semeadura/plantio
Controle de espécies perenes
Antecipação da colheita
HERBICIDAS – DESVANTAGENS
Custo elevado (?)
Impacto ambiental (lixiviação, persistência, deriva)
Resíduos em alimentos
Riscos na aplicação
Necessidade de mão de obra especializada
Pode substituir e deslocar mão de obra rural
Evasão de divisas
2
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Pré-semeadura (dessecação)
Exemplos: glyphosate, paraquat, diquat
Pré-plantio incorporado (PPI)
Exemplo: Trifluralin
PS
PPI Pos Jato dirig
Pré
PS = Pré-semeadura (dessecação)
PPI = Pré-plantio incorporado
Pré = Pré-emergência
Pós = Pós-emergência
Jato dirigido
Manejo entre safras (dessecação)
Manejo entre
safras
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Pós-emergência (pós precoce e pós tardia)
Exemplos pós precoce: bentazon, fomesafen, atrazine
Exemplos pós tardia: imazethapyr, iodosulfuron+foramsulfuron
Jato dirigido
Exemplo: paraquat
Manejo Entre safras
Exemplo: glyphosate
Pré-emergência (Pré)
Exemplos: metolachlor, alachlor, sulfentrazone
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À TRANSLOCAÇÃO
Herbicidas de contato
- translocam muito pouco ou não translocam;
- Ação rápida
Exemplos: paraquat, fomesafen, bentazon
Herbicidas sistêmicos
- Translocam
- Ação mais demorada (às vezes vários dias
para matar ou inibir)
Exemplos: glyphosate, 2,4-D, imazethapyr, clethodim
3
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À TRANSLOCAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À SELETIVIDADE
Herbicidas Seletivos
1 gota
SISTÊMICO
(2,4-D)
1 gota
CONTATO
Exemplos: trifluralin, fluazifop, lactofen
Herbicidas Não Seletivos
Exemplos: glyphosate, paraquat, diquat, glufosinate
Inibidores
do FSII
Inibidores
da ALS
Inib
Polim
Tubulina
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO
Inibidores
do FS I
EPSPs
Inibidores
da HPPD
Inibidores
PROTOX
Aux.
Sintét.
Inib
ACCase
Desconhecidos
4
PROCESSO PARA INTRODUÇÃO DE
FASES DO PROCESSO
NOVOS HERBICIDAS
FASE 2 = Pesquisa do seu potencial
Custo = U$ 10 a 50 milhões
Tempo = 7 a 10 anos
FASES DO PROCESSO
FASE 1 = Síntese da molécula
Local: laboratório, casa de vegetação
Requisitos:
Eficiência para spp. de intesse;
Seletividade a uma ou mais culturas;
Doses mínimas;
Apresentar vantagem em relação aos herbicidas já
existenes.
Síntese pioneira ou manipulação de molécula já
existente
FASES DO PROCESSO
FASES DO PROCESSO
FASE 3 = Estudos toxicológicos e ambientais
FASE 5 = Aprovação Oficial
-Toxicologia em animais (roedores, mamíferos, peixes e
pássaros);
- Análise de resíduos nas plantas, animais, solo, água;
FASE 6 = Produção Industrial
* Muitos produtos são rejeitados nessa fase
(produto deve apresentar eficácia, segurança e
economicidade)
FASE 7 = Comercialização
FASE 4 = Desenvolvimento do composto
- Ampliação dos testes de campo na empresa ou fora dela,
nas mais variadas condições de clima e solo.
5
Conceitos: pH, ionização e constante de
equilíbrio de ionização (pk)
FILME
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
DOS HERBICIDAS
A) Constante de equilíbrio de ionização (pk)
Herbicida básico
- Cujas formas moleculares (não iônicas) são capazes de
receber prótons e formar cátions
Pk
- Equivale ao pH do meio em que 50% das moléculas estão
na forma ionizada e 50% na forma não ionizada
Herbicidas ácidos
- Cujas formas moleculares (não iônicas) são capazes de
doar prótons e formar ânions
R-COOH + OH-
R-NH3+ + H+
R-NH2
Exemplos: paraquat e diquat (bases fortes)
atrazina e simazina (bases fracas)
R-COO-
Exemplos: sulfoniluréias, imidazolinonas, 2,4-D amina.
6
pH abaixo do pka
Ácido forma molecular
pH acima do pka
pka
Base dissociada
(catiônica)
Exemplo ácido: R-COOH
Exemplo base: R-NH3+
DISSOCIAÇÃO DE HERBICIDAS
ÁCIDOS FRACOS E BASES FRACAS
Ácido dissociado
(aniônico)
Ho
HERBICIDA ÁCIDO FRACO
Base forma molecular
R-COO-
H-
pH solo > pKa
pH solo < pKa
R-NH2
HERBICIDA BASE FRACA
H+
Herbicida não iônico
- Não recebem e não doam prótons
Ho
B) Constante de partição octanol/água (kow)
É uma medida da lipofilicidade da molécula
É expressa normalmente em log kow
Exemplo: metolachlor, alachlor, acetochlor
Log kow
Kow
Lipofilicidade
< 0,1
<1
Hidrofílico
0,1 a 1,0
1 a 10
Median. Lipossol.
1a2
10 a 100
Lipofílico
2a3
100 a 1000
Muito lipofíl
>3
> 1000
Extrem. Lipofil.
7
C) Solubilidade em água
D) Pressão de Vapor
É a quantidade máxima de uma molécula que se
dissolve em água para uma determinada temperatura.
Exemplo: mg herbicida / L água (ppm)
1
2
3
4
5
6
7
Categoria
Insolúvel
Solub. Muito baixa
Solub. Baixa
Solub. Média
Solub. Alta
Solub. Muito Alta
Solub. Extr. Alta
é a pressão da fase gasosa que está em equilíbrio com a fase
sólida/líquida a uma dada temperatura.
Mede a tendência de volatilização de seu estado normal puro
(líquido ou sólido)
Valores
< 1 ppm
Entre 1 e 10 ppm
Entre 11 e 50 ppm
Entre 51 e 150 ppm
Entre 151 e 500 ppm
Entre 500 e 5.000 ppm
> 5.000 ppm
D) Pressão de Vapor
8
Download

(Microsoft PowerPoint - Herbicidas Introdu\347ao.ppt)