Associação de glyphosate com herbicidas residuais reduz a persistência desses produtos
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Vidal, R.A. ; Nunes, A.L. ; Kalsing, A. , Goulart, I.C. ; Lamego, F.P.
Agricultores que manejam suas áreas sob semeadura direta tem associado herbicidas dessecantes com
residuais, permitindo dessecar a cultura de inverno que vai ser utilizada como cobertura morta e também
evitar a reinfestação de plantas daninhas na cultura de verão durante parte de seu ciclo. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a persistência do herbicida S-metolachlor quando aplicado em associação ou em
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seqüência ao herbicida glyphosate. À campo, aplicou-se o herbicida S-metolachlor (2,8 kg ha )
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associados ou seqüencialmente ao herbicida glyphosate (0,72 kg ha ), com um volume de calda de 110
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L ha . Aos 1, 5, 10, 14, 21, 27, 35 dias após a aplicação (DAA) foram coletadas amostras de solo nos
primeiros 5 cm de solo e armazenadas a –5ºC. Entre a aplicação e a finalização aos 35 DAA totalizaram
precipitações de 100 mm, sendo 21 mm quatro horas após a aplicação. Em casa de vegetação realizouse o bioensaio com as amostras de solo coletadas utilizando nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) como
planta teste. Os resultados demonstram que o herbicida S-metolachlor aplicado em associação ou
seqüencialmente com glyphosate não teve alterada sua persistência. Assim, não houve efeito do tipos de
aplicação. O herbicida S-metolachlor ultrapassou a barreira de plantas vivas e palha e chegou ao solo
entre 1 DAA e 5 DAA, após o total de 36 mm de chuvas, em ambos os tipos de aplicação. Conclui-se que
não há alteração na persistência do herbicida S-metolachlor quando este for aplicado em associação ou
em seqüência ao herbicida glyphosate.
1 – Aluno de Fitotecnia da UFRGS. 2 – Professor Adjunto UFRGS. 3 – Aluno de Agronomia da UFRGS. 4 – Aluna
de Doutorado do PPGFito da UFRGS.
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1 – Aluno de Fitotecnia da UFRGS. 2 – Professor Adjunto