CAPÍTULO 2 – ANDAMENTO DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL
Anexo 3.1 - 10 – Layout ETE Montadoras
1
15/12/14
0
31/07/14
REV.
DATA
EMISSÃO INICIAL
NCa
NATUREZA DA REVISÃO
ELAB.
VERIF.
APROV.
EMPREENDIMENTO:
CMBM – CONSÓRCIO MONTADR BELO MONTE
ÁREA:
MEIO AMBIENTE
TÍTULO:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ETE ALOJAMENTO/REFEITÓRIO E PÁTIO DE MONTAGEM
ELAB.
VERIF.
NCa
APROV.
CeQ
CÓDIGO DOS DESCRITORES
|||| -- ||||| -- ||||
R. TEC.:
CeQ
DATA
CREA NO
EvMa
057472-5
Folha:
31/07/14
Nº DO DOCUMENTO:
S00001/00-11-MD-0003-00
de
1
13
REVISÃO
0
ÍNDICE
PÁG.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................... 3
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS ........................................................................................ 3
4. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS ............................................................................. 4
4.1 ETE - Estação de Tratamento de Esgoto
4
4.5 Monitoramento do sistema ETE
9
4.6 Características Gerais do Fornecimento
10
4.6.1 Informação de Apresentação Obrigatória na Proposta Técnica de Fornecimento
10
4.6.2 Folha de Dados
11
4.6.3 Documentos a Serem Entregues, pelo Fabricante no Fornecimento
11
4.6.7 Fornecimento
12
4.7 Inspeção e Teste
13
4.7.1 Qualidade
13
4.8 Garantia de Performance
13
2
1. INTRODUÇÃO
Este memorial visa apresentar os critérios adotados para o dimensionamento
do sistema de esgotamento sanitário e desinfecção do efluente tratado. O
projeto deverá atender as normativas existentes, determinações e padrões
estabelecidos pela Resolução CONAMA 430/2011.
Para determinação das contribuições de esgotos sanitários deverá ser
utilizados os critérios técnicos estabelecidos pelas normas da ABNT.
2 JUSTIFICATIVA
Para o desenvolvimento da sociedade e seu correto funcionamento a água e
um fator indispensável, pois desempenha diversas funções. Sendo que após a
sua utilização, esta retorna somente como veiculo de poluição, principalmente
matéria orgânica gerada durante as atividades profissionais ou privada.
Os sistemas biológicos de tratamento de resíduos devem atender alguns
importantes
aspectos: (1) - remoção da matéria orgânica, portanto redução da Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO) do resíduo a ser tratado; (2) - se possível,
degradação de compostos químicos orgânicos de difícil degradação
(recalcitrantes); (3) - fornecimento de um efluente em condições que não afete
o equilíbrio do sistema receptor final (rios, lagos, etc.).
O sistema adotado deverá atender uma eficiência de biodegradação do
processo superior a 85%.
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Localização: AC L Km 52, Transamazônica, CEP 68.383-970, Vitória do Xingu,
PA
Obra: UHE BELO MONTE
Proprietário: CONSÓRCIO MONTADOR BELO MONTE
Fornecimento dos Equipamentos de 1 (uma) ETE - Estação de Tratamento de
Esgoto Sanitário para atendimento:
ÁREA DE ALOJAMENTO: 1.500 colaboradores alojados + Refeitório (9
mil refeições diárias) + Contribuição diária de efluente sanitário de 30 m³.
Estima-se um total de 220 m³ de efluente diariamente.
Correspondente a todos os processos de tratamento com execução dos
serviços.
3
4. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
4.1 ETE - Estação de Tratamento de Esgoto
O sistema de tratamento de efluentes deverá ser fornecido como unidade
operacional completa, conforme indicado nesta especificação técnica, com
todos os componentes mecânicos, elétricos e de controle, materiais e
acessórios necessários à pronta implantação e entrada em operação.
A ETE a ser fornecida, deverá ser constituída por uma unidade compacta de
tratamento biológico aerado seguido de tratamento físico químico para o
atendimento de reuso, composta pelos 4 (quatro) processos operacionais e
demais infraestrutura / acessórios ao tratamento.
Integrarão a ETE, no mínimo, os seguintes componentes e/ou unidades:
1) Processo Primário:
Elevatória de fundo cônico, parede dupla com sensor de vazamento e
bombas submersíveis incorporada, confeccionada em aço carbono
devidamente protegida para transferência de efluente bruto.
Peneira rotativa elevada com rosca transportadora incorporada para
remoção de sólidos sobrenadantes e grosseiros sedimentáveis;
Separador e Removedor de Sólidos de fundo cônico para remoção de
sólidos finos em suspensão;
Plataforma para sustentação de bag para deságue dos sólidos com
dispositivo de transferência do fluído desaguado.
Braço mecânico para movimentação e retirada do bag;
Caçamba estacionaria para dispor bag;
Medidor de vazão ultrassônico tipo turbina;
Tanque de recebimento, acumulação e transferência de efluente semi
tratado para alimentação dos reatores biológicos com bombas
centrifugas incorporadas.
2) Processo Secundário:
Reator biológico aeróbio;
Aerador flutuante de alta rotação;
Bombas dosadoras para aplicação de antiespumante.
3) Processo Terciário:
Adensador mecânico para adequação do lodo biológico;
Filtro Prensa para desidratação de lodo biológico;
Sistema back-up- Plataforma para sustentação de bag para deságue do
lodo biológico com dispositivo de transferência do fluído desaguado.
4
4) Processo Quaternário:
Filtros floculadores
Reator de oxidação avançada com desinfecção por UV incorporada;
Tanque de efluente recuperado apto para reuso;
A) Infraestrutura Operacional:
Plataforma com tinas com agitador incorporado para preparação dos
reagentes químicos;
Bombas centrifugas para recalque de efluente tratado para alimentação
das tinas de homogeneização dos reagentes químicos;
Bombas dosadoras para dosagem de insumos auxiliadores no processo
secundário e quaternário.
Painel elétrico e automação para operação e controle dos
equipamentos, atendendo a NR 10 (proteção individual para cada
equipamento);
Sistema supervisório da ETE incorporado no painel.
Componentes e/ou acessórios necessários para a interligação elétrica
do sistema.
B) Componentes básicos:
Conjunto completo de motor e polias de acionamento ou redutor
(quando aplicável);
Pintura de proteção e acabamento;
Primeira carga de lubrificantes e óleo hidráulico;
Proteções para componentes girantes/móveis;
Sistema de vedação contra pó.
Engenharia e projeto para todos os itens fornecidos, inclusive planos de
carga para o projeto de fundação, fluxogramas e balanços de massa e
energia do sistema, desenhos de base e canaleta, desenho de
instalação e montagem;
Embalagem adequada para transporte até o local de instalação;
Ferramentas especiais requeridas para instalação, operação e
manutenção;
Peças de reserva para o comissionamento e os testes de performance,
e sobressalentes, se especificado na requisição técnica (RT);
Treinamento de operação e manutenção;
Manuais de instalação, operação e manutenção;
Supervisão de montagem;
Memorial de Cálculo;
Transporte dos equipamentos da ETE até o local da operação;
Montagem da ETE no local de funcionamento;
Sistema de Reuso;
5
C) Infraestrutura MONTAGEM
Bomba elevatória
Bomba de transferência
Sensor de nível – ICOS para Reatores
Sensor de nível – NIVETEC para elevatórias e tanques de transferência
Tubulação
Painel de automação / Comando e Controle
Material hidráulico e elétrico
Fazem parte do escopo do fornecimento todos os equipamentos e demais
componentes necessários à completa instalação e operação desta ETE, para
garantir a qualidade dos efluentes tratados, de acordo com os parâmetros
adiante definidos.
As chapas e perfis empregados na fabricação das peças com função estrutural
deverão ser de aço, qualidade ASTM A-36 ou equivalente, com tratamento
anticorrosivo. As peças feitas em aço fundido deverão obedecer às normas
ASTM A-27 grau 65-35 e as feitas em ferro fundido, à norma ASTM A-48
classe 50.
Os processos de proteção de superfícies e pintura de equipamentos e
tubulações incluídos no fornecimento deverão seguir a especificação geral para
tratamento de superfície e pintura de proteção e acabamento. Para
componentes padronizados e itens acabados de sub-fornecedores, poderá ser
aceita a pintura padrão do fabricante, desde que sejam submetidas a
respectiva especificação de pintura para prévia aprovação do CMBM, devendo
ser atendidas as cores de acabamento em conformidade com a Especificação
Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de Proteção e Acabamento.
O controle das condições de operação e monitoramento dos sistemas será
automático através do supervisório. A operação poderá ocorrer também de
forma manual, porém as bombas submersíveis e de recirculação terão seus
acionamentos automatizados por bóia de nível e temporizados. Os sistemas e
seus componentes deverão operar sob temperaturas variando entre 15°C e 60
ºC, em ambiente externo, sujeito a intempéries.
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4.2 Contribuição de Esgotos
Os efluentes de esgotamento sanitário são provenientes de instalações do
PÁTIO DE MONTAGEM (2000 contribuintes) e ALOJAMENTO (1500
contribuintes) + REFEITÓRIO (9 mil refeições diárias)
4.3 Requisitos Gerais de Desempenho
A qualidade final do efluente o tornará adequado para uso em mictórios, regas
de jardins, higienização de vias, lavagem de piso de oficinas, equipamentos e
uso em geral de característica não nobre.
Os sistemas de tratamento devem operar a fim de tratar os efluentes até que
estes atendam inclusive os índices requeridos de depuração, padrões de
lançamento e padrões de qualidade do corpo d’água receptor. Após o
tratamento, as características físico-químicas e biológicas dos efluentes
líquidos a serem lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água devem
atender à Resolução CONAMA Nº 430/2011 e atualizações.
O órgão ambiental, mediante fundamentação técnica, poderá tornar os padrões
de lançamento mais restritivos ou acrescentar outras condições para o
lançamento do efluente.
Em caso de necessidade de lançamento dos efluentes líquidos em rede pública
de coleta de esgotos, os parâmetros físico-químicos e biológicos do efluente
deverão atender à NBR 9800 ou a normas, legislação e diretrizes locais. Os
sistemas deverão apresentar uma remoção de carga orgânica de, no mínimo,
90%, em termos de DBO5d, 20ºC.
Os padrões básicos de entrada e saída do efluente correspondem à tabela I a
seguir:
7
Principais Parâmetros
Entrada
Saída
Eficiência
DBO 5,20 (mg/L)
150 - 400
< 40
90%
DQO (mg/L)
300 - 800
< 80
90%
Nitrogênio amoniacal (mg/L)
< 30
< 20
33%
OD (mg/L)
<1
>2
-
Temperatura mínima de operação (ºC) - média
diária
15
15
-
Temperatura máxima de operação (ºC) - média
diária
35
35
-
Óleos e Graxas na entrada (mg/L)
< 50
-
-
Faixa de pH
5a9
5a9
-
Tabela I – Padrões básicos de entrada e saída do efluente
4.4 Escopo
O escopo de fornecimento da ETE inicia-se no flange de entrada da elevatória,
e termina na saída do processo quaternário da ETE, depois da caixa de água
recuperada.
Faz parte do fornecimento o gradeamento para retenção de sólidos grosseiros
sobrenadantes a ser instalada na entrada da elevatória de chegada do
efluente.
Os componentes e/ou unidades da ETE deverão ser obrigatoriamente
fabricados em chapas de aço com tratamento anti-corrosivo ou em
polipropileno com aditivo anti-UV (ultra-violeta) e IV (Infra-vermelho), como
película de proteção, ou em plástico reforçado com fibra de vidro com aditivo
anti-UV e IV, em condições de operação ao tempo.
As unidades fornecidas deverão ser modulares e removíveis, podendo,
futuramente, ter sua capacidade aumentada, ou ser relocada conforme as
necessidades de mudança de local e/ou ampliação do volume do CMBM. Além
disso, deverão apresentar as seguintes características:
Estanqueidade total;
Alta resistência química ao ataque provocado pelos esgotos;
Alta resistência contra raios ultravioleta (UV) e infravermelho (IV);
Alta resistência contra chuva de granizo;
Alta resistência mecânica, evitando-se fissuras, trincas e rachaduras;
8
Bags com capacidade adequada para armazenar sólidos e lodos por
período de 15 dias;
Facilmente transportável e com estrutura autoportante, possibilitando
sua mudança e transporte para outros locais na área do CMBM.
Estão inclusos no escopo desta especificação todos os acessórios, peças e
adaptações necessárias para o perfeito funcionamento da ETE, mesmo que
não especificados.
Os equipamentos deverão ser projetados com especial atenção à facilidade de
manutenção e de substituição de partes ou componentes defeituosos.
Os equipamentos deverão ser projetados de acordo com as mais modernas
técnicas de engenharia e obedecendo às normas e padrões consagrados.
Todos os itens, mesmo que não estejam explícitos, mas que sejam usuais ou
necessários à fabricação e/ou operação do equipamento deverão constar no
escopo do fornecimento.
O nível de ruído não deverá ultrapassar o nível de 85 dB(A) a 1 m de distância
da base dos componentes e a uma altura de 1,6 m em relação ao nível do solo.
Os componentes deverão ser padronizados, sempre que possível, de forma a
minimizar os requisitos de estoque de peças sobressalentes.
4.5 Monitoramento do sistema ETE
O nível de monitoramento do sistema de tratamento de efluentes será
determinado pelo nível de tratamento empregado, pelo desempenho dos
equipamentos integrantes do sistema e pelos resultados das análises
laboratoriais ou de campo que comprovem a qualidade do efluente para reuso
ou, se necessário, descarte.
O fornecedor deverá indicar quais análises deverão ser realizadas e sua
frequência, de forma a garantir a qualidade da água tratada.
Assim como para a qualidade do efluente que chega até o sistema há a
necessidade da análise de parâmetros de qualidade, também deverá ser feito
um acompanhamento analítico dos parâmetros do efluente tratado, para
verificação dos parâmetros de qualidade e a necessidade de ajuste do sistema,
de modo a ser comprovada a garantia de desempenho do tratamento do
efluente. O fornecedor do sistema deverá informar a periodicidade e as
instruções para execução das análises.
9
As análises físico-químicas deverão ser usadas para comprovar as
características do efluente a ser tratado (efluente bruto) e após o tratamento
(efluente tratado).
Essas características deverão estar em conformidade com a folha de dados
dos equipamentos de processo para sistema de tratamento de efluentes,
enquanto o sistema estiver processando a capacidade nominal.
Para execução das análises de comprovação das características da água
acima mencionadas, deverão ser utilizadas as metodologias da edição mais
recente da publicação de autoria das instituições APHA, AWWA, e WEF.
4.6 Características Gerais do Fornecimento
4.6.1 Informação de Apresentação Obrigatória na Proposta Técnica de
Fornecimento
As seguintes informações deverão ser apresentadas na proposta técnica de
fornecimento da ETE:
Quantidade, capacidade, forma, dimensões e descrição da ETE e seus
componentes;
Material básico, de revestimento e acabamento superficial dos
componentes do sistema;
Resistência mecânica;
Funcionamento e/ou acionamento, fatores de segurança, isolamento e
proteção e outras;
Serviços para a instalação da ETE;
Termo de Garantia de desempenho da ETE, referente às condições
especificadas na Tabela I deste documento, assinado pelo Responsável
Técnico pelo Projeto;
Garantias do fabricante quanto à pré-operação, ajustes de campo e
operação plena, mesmo no caso de fornecimento de componentes e/ou
instalação do conjunto por terceiros;
Inspeções e testes aos quais a ETE será submetida nas fases de
fabricação e montagem;
Condições de entrega da ETE;
Relação de fornecimentos semelhantes efetuados, indicando o tipo,
quantidade e capacidade do equipamento fornecido, data, cliente e
telefone / e-mail de contato (*);
Apresentação de dados de monitoramento de equipamentos
semelhantes ao que será fornecido, em funcionamento há pelo menos 1
10
(um) ano, que permitam demonstrar conformidade com os padrões
exigidos pela legislação ambiental vigente (*);
O Proponente deverá preencher a Folha de Dados e informar os
equipamentos adicionais, caso forneça algum equipamento diferente do
especificado, justificando a sua necessidade e as condições funcionais;
O Proponente deve apresentar proposta para fornecer Estação de
Tratamento de Efluentes conforme especificado neste documento. Caso
tenha soluções alternativas, deve apresentá-las separadamente.
(*) Estes itens são obrigatórios. O seu descumprimento desclassificará a proposta.
4.6.2 Folha de Dados
O Proponente deverá, obrigatoriamente, elaborar o preenchimento de todos os
itens constantes das folhas de dados referentes ao sistema proposto,
detalhando as características técnicas e construtivas do que está oferecendo.
O mesmo procedimento deverá ser usado para o caso de informações
adicionais não descritas nas referidas folhas e que o Proponente julgue
necessárias para uma melhor avaliação do equipamento proposto.
4.6.3 Documentos a Serem Entregues, pelo Fabricante no
Fornecimento
Critérios e premissas de projeto;
Memórias de cálculo de todos os equipamentos, incluindo a vazão de
lodo a ser descartado;
Fluxograma e layout do Sistema de Tratamento;
Pesos/cargas dos equipamentos para elaboração dos projetos das
bases de concreto armado;
Projeto civil executivo da caixa de desarenação (caso não seja préfabricada);
Projetos para a montagem dos equipamentos;
Manual de operação e manutenção do Sistema;
Manual de monitoramento do Sistema;
Certificado de garantia;
Projeto completo da ETE, incluindo projetos dos equipamentos e
quadros elétricos (diagramas funcionais e de interligações), mecânico,
hidráulico, etc;
Termo de Garantia de desempenho da ETE, referente às condições
especificadas neste documento, assinado pelo Responsável Técnico do
projeto da ETE fornecida;
11
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, assinado pelo
Profissional Responsável pelo projeto acima citado;
Planilhas de Quantitativos de todos os projetos elaborados.
Databook completo.
Observação: Todos os documentos técnicos deverão ser elaborados de acordo
com as normas ambientais vigentes.
4.6.7 Fornecimento
Fornecimento dos equipamentos da ETE, conforme as características
especificadas neste documento.
Os componentes deverão ser devidamente identificados, onde aplicável, e
embalados para armazenagem. A embalagem deve ter indicação do seu
conteúdo, peso e pontos de içamento.
Placa de identificação dos elementos do sistema, confeccionada em aço inox, e
que deverá ser colocada em local visível, com as seguintes informações:
Nome do fabricante;
TAG do equipamento, componente, instrumento;
Numero de série;
Tamanho e modelo;
Ano de fabricação;
Capacidade de tratamento de cada componente (vazão);
Nº de ordem de compra.
São do escopo da contratada, além do fornecimento, as seguintes atividades:
Supervisão da montagem, instalação e start-up do Sistema de
Tratamento de Efluentes, além disso, o fornecedor deverá ficar a
disposição do CMBM, pelo período de 2 (duas) semanas, com o intuito
de auxiliar nos procedimentos de inoculação do Sistema de Tratamento;
Supervisão dos testes e comissionamento;
Treinamento de operadores.
12
4.7 Inspeção e Teste
4.7.1 Qualidade
O fornecedor deverá apresentar o Plano de Controle e Garantia da Qualidade
(QA /QC) ou o Plano de Inspeção e Testes (PIT), em conformidade com o nível
de garantia de qualidade. Todos os registros de inspeções, correções,
aprovações e testes, inclusive os de campo, deverão constar no manual de
projeto, instalação, operação e manutenção.
4.8 Garantia de Performance
O fornecedor deverá ser inteiramente responsável pelo funcionamento seguro
e satisfatório do sistema de tratamento de efluentes, seus componentes,
materiais e instrumentos, inclusive no que diz respeito à capacidade do
equipamento, margens de segurança, capacidade de sobrecarga e outras
indicações peculiares especificadas neste documento.
Deverá ser de inteira responsabilidade do fornecedor o desempenho
operacional da instalação quanto aos aspectos de adequação ao processo,
concepção do projeto, qualidade dos materiais e serviços empregados. A
garantia desse desempenho estará assegurada pela realização e registro do
Teste de Performance.
13
300 m³/dia
PBA Ø 200 mm
30
31
33
34
32
CL DO CANAL
A
B
C
D
02
03
A Ø
01
PB
04
05
06
07
09
10
m
m
08
0 2
0
11
N=9609674.771
E=395086.235
mm
AHE Belo Monte
A1
N=9609532.134
E=395412.088
UHE Pimental
N=9609621.960
E=395456.307
N=9609508.658
E=395430.321
ETE
ANDRITZ HYDRO
35
40
UASB -­ Ø3180 X 4500
TD/FD -­ Ø1700 X 1100
SELO -­ Ø637 X 606
01
01
01
300 KG
3.000 KG
33.000 KG
33.000 KG
40.000 KG
5.000 KG
1.700 KG
80.000 KG
Carga
cheia
20 KG
50 KG
700 KG
700 KG
900 KG
100 KG
60KG
1.500 KG
Carga
vazia
SAO
BASE EM CONCRETO
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 6 mm -­
TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
UASB
SELO HÍDRICO
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 12/10/8mm
-­ CONE INTERNO CH. 8MM -­ VERTEDOURO CH. 8MM -­ TUBULAÇÕES E
CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­ LUVAS EM PP
RA
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 6 mm -­
TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 12/10/8 mm
-­ TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
DEC
EE
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 10/8 mm -­
TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
SAO
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 10/8 mm -­
TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEIS CH. 12/10/8 mm
-­ TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
Detalhe
TD/FD
TCP
Tanque
TABELA DE DETALHE CONSTRUTIVOS DOS REATORES
EE
00,15
REATOR FABRICADO COM CH. PP C/ PROTEÇÃO UV -­ ANEL CH. 6 mm -­
TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC MARROM EXCETO ONDE INDICADO-­
LUVAS EM PP
NOTA: Quantificação de material hidráulico (PVC) dimensionado com base neste layout, podendo não ser aplicável para instalção com layout alterado.
Dimensional somente das bitolas da fiação, pois o padrão elétrico é de responsabilidade de cada empresa.
Para fixação das tubulações pode-­se usar abraçadeiras tipo ''D'' e perfilado furado.
Todos os materiais constantes nesta lista não são escopo de fornecimento da ALPHENZ.
RA -­ Ø2860 X 4500
DEC -­ Ø2860 X 4500
01
01
EE-­ Ø2070 X 1300
SAO -­ Ø1120 X 1300
TCP -­ Ø 3580 X 6986
Tanque
TABELA DE CARGAS
01
01
DECANTADOR
REATOR AERÓBIO
RA
TANQUE DE DESIFECÇÃO/FILTRO DRENANTE
REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE
UASB
01
DEC
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
EE
Quantidade
TD/FD
SEPARADOR ÁGUA E ÓLEO
LEGENDA
TANQUE CILÍNDRICO DE FUNDO PLANO
TCP
SAO
TCP
00,15
PORTÃO DE ACESSO
DETALHE A
UASB
DESODORIZADOR
SELO
HÍDRICO
COBERTURA
RA
QUADRO ELÉTRICO
SOPRADORES
DEC
01
02
REV.
00
FD
Área Total: 211,6m²
ENG° AMBIENTAL
Marco A. F. Goulart
ENGº QUÍMICO
Emílio Bellini Neto
AUTOR(ES) DO PROJETO
Representante:
APROVAÇÕES
LUIZA LEITE
28/08/14
DATA:
5062088575
CREA
5062299313
CREA
1:40
ESCALA:
VISTO
DE-LOCTANQUES-002-P03871
ARQUIVO:
92221220141157405
A.R.T
Inscrição Estadual: Local: RODOVIA PA 230, KM 42 - ALTAMIRA/PA
CNPJ: 01.714.762/0010-03
EMPRESA CONTRATANTE : ANDRITZ HIDRO DO BRASIL LTDA.
VISTO
--
FOLHA:
Rua Frei Vital de Primeiro, 247 - Piracicaba - SP - Cep - 13..424-580
ALPHENZ INDÚSTRIAS DE TANQUES LTDA.
DESCRIÇÃO DA REVISÃO
CRIAÇÃO INICIAL
ALTERAÇÃO DO NOME DO TCP
REFERÊNCIA : ETE-RA-100-CR
DESENHO:
DETALHE A- MURETA
COM ALAMBRADO
FOI ADICIONADO ESCADA DE ACESSO NO TCP E ALTERAÇÃO DA ÁREA
TD
OBRA : PROJETO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
DATA
28/08/14
02/09/14
02/09/14
00,15
40
m³/dia
N=9619561.419
E=394225.638
IDADE 300 CAPAC
LEGENDA:
)
ADUTO
RA
(ÁGUA BRUTA
REDE DE ÁGUA POTÁVEL
30
31
33
34
32
CL DO CANAL
A
B
C
D
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
mm
AHE Belo Monte
A1
N=9619583.871
E=395433.768
UHE Pimental
N=9619626.907
E=395444.298
ETE
ANDRITZ HYDRO
35
Download

Anexo 3.1 - 10 – Layout ETE Montadoras