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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CÓDIGO
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQUISITO(S)
EDU 568
Estágio Supervisionado em Ensino de Ciências I
EDU 183
PROFESSOR(A)
COORDENADOR(A) DA ÁREA
CURSO(S)
Alessandra Alexandre Freixo
Marcelo Faria
Licenciatura em Ciências Biológicas
EMENTA
CARGA HORÁRIA
Organização do espaço e tempos escolares no Ensino Fundamental (estrutura administrativa,
curricular, pedagógica e profissional). Processo de planejamento pedagógico da escola e, em
particular, do ensino de Ciências. Levantamento de elementos para elaboração do projeto de
ação pedagógica.
100h
OBJETIVOS
1. Discutir o papel do estágio na formação dos professores de Ciências.
2. Discutir o papel da observação e problematização do cotidiano de espaços educativos
formais e não formais como um elemento central na formação do professor de Ciências.
3. Discutir os paradigmas educacionais implícitos na prática do professor de Ciências.
COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES
1. Conhecer diferentes espaços e tempos de formação cientifica no município de Feira de
Santana e, buscando identificar seu potencial no ensino de ciências.
2. Conhecer uma experiência de educação do campo, bem como as propostas de
educação científica neste contexto.
3. Compreender o papel do processo de planejamento no ensino de Ciências.
4. Elaborar propostas de ensino voltadas para o ensino de ciências em escolas da rede
pública de ensino fundamental do estado da Bahia.
METODOLOGIA
A metodologia do nosso trabalho será fundamentada em uma concepção de formação
reflexiva do professor, na qual o estudante formulará questionamentos e reflexões em torno de
suas experiências vivenciadas no estágio, tomando a leitura compartilhada de textos como
base para as discussões.
Assim, tomaremos como base metodológica para nosso trabalho os seguintes elementos:
1) Encontros de leitura, debate e síntese de textos, a partir dos quais serão discutidas
algumas temáticas relevantes ao ensino de Ciências sempre em diálogo com as
vivências do estágio.
2) Observação cotidiana de distintos espaços escolares – escola da rede municipal,
estadual e Escola Família Agrícola de Valente.
3) Visitas e observações em outros espaços de aprendizagem que dialoguem com a
realidade do ensino de ciências vivenciada no estágio – Museu Antares e Parque do
Saber.
4) Momentos de diagnóstico de distintos contextos educacionais, por meio de observações
e produção de plantas-baixas dos espaços pelos estudantes, que levantarão
questionamentos, a serem debatidos em encontros com as professoras orientadoras.
5) Momentos de elaboração de diagnósticos e de propostas de ensino (sequências didáticas
de 6h), levando em consideração as vivências dos estudantes no estágio supervisionado.
6) Socialização das distintas experiências
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será realizada continuamente e contará com a participação ativa
dos estudantes, com a finalidade de redirecionar o trabalho pedagógico. Esta constará dos
seguintes elementos:
1. Participação efetiva do estudante, envolvendo critérios de assiduidade, pontualidade e
responsabilidade no desenvolvimento das atividades, seja nos encontros com as
professoras-orientadoras, seja nos contextos de estágio, onde desenvolverá as atividades
de observação. Nestes contextos, serão ouvidos os professores regentes e/ou
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5.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
responsáveis pelos espaços, que também poderão avaliar o desempenho dos estagiários.
Elaboração de diagnósticos da realidade e plantas-baixas dos espaços observados, a
serem socializados oralmente.
Elaboração pelos estudantes de uma proposta de ensino-aprendizagem de ciências,
buscando envolver as especificidades do contexto escolar onde realiza estágio.
Elaboração de relatório final de estágio.
Avaliação da disciplina: os estudantes opinarão continuamente sobre os rumos do
processo de ensino-aprendizagem, indicando, sempre que possível, novos caminhos para
a prática pedagógica.
I. O estágio como espaço de pesquisa e formação do professor de ciências
- O papel da observação do espaço escolar na formação do professor de ciências;
- O caderno de campo: refletindo sobre sua função no estagio supervisionado.
II. Formação docente em ciências
- Relações entre a prática de ensino e o contexto escolar.
- A prática de ensino e a pesquisa em ensino de ciências.
- Vivências de sala de aula crenças e conflitos do professor em formação.
III. Distintos espaços e tempos de formação em ciências
- Espaços-tempos de aprendizagem de escolas públicas de Feira de Santana;
- A educação científica no contexto de uma Escola Família Agrícola.
- A experiência do Museu e do Observatório Antares e suas potencialidades no ensino de
ciências;
IV. Revisitando o Planejamento de ensino de ciências
- Elementos para elaboração de um projeto de ensino-aprendizagem.
- Unidade didática: objetivos, conteúdos e planejamento.
- Plano de aula.
- Avaliação.
BIBLIOGRÁFIA
BÁSICA
FERREIRA, Márcia S.; VILELA, Mariana L.; SELLES, Sandra E. Formação docente em
Ciências Biológicas: estabelecendo relações entre a prática de ensino e o contexto escolar. In:
FERREIRA, Márcia S.; SELLES, Sandra E (Orgs.). Formação docente em ciências:
memórias e práticas. Niterói: Eduff, 2003, p. 29-46. (Educação para a ciência).
VIANNA, Heraldo M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Líber Livro, 2007.
MARANDINO, Martha. Transposição ou recontextualização? Sobre a produção de saberes na
educação em museus de ciências. Revista Brasileira de Educação, n. 26, p. 95-108, 2004.
VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. 4 ed. São Paulo: Libertad, 1995. (Cadernos Pedagógicos), p. 132-156.
SILVA, Lourdes Helena. Centros Familiares de Formação por Alternância: Avanços e
perspectivas na construção da educação do campo. Cadernos de Pesquisa Pensamento
Educacional, v. 8, p. 270-290, 2009.
EFA VALENTE. Projeto Político Pedagógico. 2011. Mimeo.
BIBLIOGRÁFIA
COMPLEMENTAR
CANDAU, V. M. (Org.) Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000. 192p.
CARVALHO, L. M. A natureza da ciência e o ensino das ciências naturais: tendências e
perspectivas na formação de professores. Pro-posições, v. 12, n. 1, p. 139-150. 2001.
CARVALHO, Anna Maria P. de; GIL-PEREZ, Daniel. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 120p. (Questões da Nossa Época).
MARANDINO, Martha, SELLES, Sandra E, FERREIRA, Márcia S. Ensino de Biologia:
histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortex, 2009, p. 97-116.
NARDI, Roberto. Educação em ciências: da pesquisa à prática docente. 3. ed. São Paulo:
Escrituras, 2003. 143p.
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SANTOS, Flávia Maria T. dos. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas
metodologias. Ijuí: UNIJUÍ, 2006.
SELLES, S. E., FERREIRA, M. S (Orgs.). Formação docente em ciências: memórias e
práticas. Rio de Janeiro: EdUFF, 2003. 176p. (Série Práxis Educativa, 1).
Sites na internet:
REVISTA INVESTIGAÇÃOES EM ENSINO DE CIÊNCIAS (www.if.ufrgs.br/ensino/revista.html)
REVISTA CIÊNCIA E EDUCAÇÃO (www.fc.unesp.br/pos/revista)
REVISTA ENSAIO (www.fae.ufmg.br/ensaio/)
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS Teses e dissertações (www.fis.ufba.br/dfg/pice-linques.html)
CIÊNCIA E ENSINO (http://www.fae.unicamp.br/gepce/publicacoesgepCE.html).
REVISTA DA ABRAPEC – RBPEC (www.fc.unesp.br/abrapec/revista.htm).
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO
(www.anped.org.br)
CATÁLOGO DE PUBLICAÇÕES DO CNPQ (www.cnpq.br/prossiga/pcientifica)
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (www.sbpcnet.org.br)
ESTAÇÃO CIÊNCIA (www.eciencia.usp.br)
ESCOLA DO FUTURO – USP (www.futuro.usp.br)
UNIESCOLA (http://www.uniescola.ufrj.br/fisica/)
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