A Educação no Brasil Império
Disciplina de História da Educação Brasileira
Contexto Histórico Mundial
• A Revolução Industrial altera a fisionomia do
mundo do trabalho;
• A era das máquinas modifica as relações de
produção, com seu sistema fabril em grande
escala e necessidade de divisão do trabalho;
• Estradas são construídas;
• Surgem ferrovias e navio a vapor;
• Novas fontes de energia - petróleo e
eletricidade;
• Cidades grandes com massa trabalhadora;
• A partir de 1870, aumento vertiginoso da
produção modifica a capitalismo - moderno
capitalismo dos monopólios;
• Fase do imperialismo colonialista;
• Contraste entre riqueza e pobreza;
• Consolidação do poder da burguesia;
• A partir de 1848 a burguesia instala seu poder
por toda Europa;
• Surgem os movimentos sindicais;
• O século XIX marca a independência das
colônias espanholas e portuguesa (Brasil);
• Pensamento filosófico marcado pelos ideais
do Positivismo (Comte) e teorias socialistas
(Marx).
Contexto Histórico Brasileiro
• Devido aos atritos entre a coroa portuguesa e
Napoleão, a família real se muda à colônia, em
1808;
• Rio de Janeiro precisa se adaptar
rapidamente;
• Brasil passa por modificações consideráveis abertura dos portos, imprensa, museu,
biblioteca, academias;
• Medidas econômicas beneficiam a aristocracia
rural;
• Tensão entre esses e os comerciantes
portugueses ricos, alta taxa de impostos,
influência das idéias iluministas - clima de
independência;
• Porém, a independência não traz nenhuma
alteração na estrutura social;
• Na segunda metade do século, se inicia o
cultivo do café - influxo comercial;
• Barão de Mauá - pequeno surto de
industrialização - navio a vapor, estradas de
ferro, bancos, telégrafo;
• Ampliação da vida urbana, aumento da
burguesia urbana;
• Trabalho assalariado de imigrantes;
• Em 1888 - Abolição da escravatura;
• Em 1889 - Proclamação da República;
• Brasil continua com mesmo modelo
econômico - agrário exportador dependente.
A Educação no Brasil
1º Período
• No século XIX não há política de educação
sistemática - mudanças para resolução de
problemas imediatos;
• Criados cursos para atender as novas
necessidades: Academia Real da Marinha
(1808), Academia Real Militar (1810), Cursos
médico-cirúrgicos (1808), Cursos Avulsos economia, agricultura, Cursos Jurídicos (1827);
• A ênfase está no Ensino Superior;
• Descaso com outros níveis de educação;
• Ainda assim, cursos superiores permanecem
isolados, não havendo a formação de
universidades;
• Educação - elitista e aristocrática;
• Enobrecimento da educação - distância do
trabalho físico (escravo) do erudito;
• Ensino elementar e médio se arrastam por
todo o século XIX de forma desagregada.
A Educação no Brasil
2º Período
• Reforma do Ensino (1834): poder central
promove e regulamenta o ensino superior,
e as províncias promovem à educação
elementar e secundária - descentralização
do ensino;
• Educação da elite - Cargo da coroa;
• Educação do povo - Cargo das províncias;
• Fracionamento da educação, sem eixo
unitário - dualidade de sistemas;
• Não há currículo mínimo, escolha de
disciplinas é aleatória, não há exigências de se
completar um curso para se iniciar outro;
• São as exigências do ensino superior que irão
determinar as disciplinas do ensino médio preparação à faculdade;
• Ensino Médio: 1º) professores particulares,
em aulas avulsas; 2º) Liceus provinciais.
• Em 1837 fundado Colégio D. Pedro II, a cargo
da coroa - padrão de ensino;
• Único autorizado a realizar os exames
necessários, indispensáveis ao acesso aos
cursos superiores.
A Educação no Brasil
3º Período
• Entre 1860 e 1890: iniciativa particular se
organiza - colégios católicos;
• Educação leiga (desorganizada e em nº
reduzido) e educação particular e religiosa;
• Grande parte da população é analfabeta;
• Educação não é meta prioritária;
• Constituição de 1824: sistema nacional de
educação - instrução elementar (ler, escrever e
contar);
• Fundadas as Escolas Normais - melhorar a
formação de mestres;
• Ensino técnico é precário;
• Descaso pela educação popular e
profissional;
• Educação feminina: desperta algum
interesse apenas no final do século; maioria
das mulheres vivia em situação de
dependência e inferioridade;
• Famílias mais abastadas - cuidavam da
instrução de suas mulheres - noções de
leitura, prendas domésticas, boas maneiras;
• Escolas religiosas - se ocupam da educação
feminina;
• Mesmo as escolas normais, logo que surgiram,
eram destinadas aos rapazes; só em 1876 foi
criada sua seção feminina;
Final do Império
• Na última parte do século ocorreu surto
industrial, fortalecimento da burguesia
urbana, política imigratória, abolição da
escravatura, queda da monarquia e
proclamação da República;
• Ideologicamente, a ideologia católica
enfrenta oposição do positivismo e
ideologia liberal leiga - libertação dos
escravos e proclamação da República;
• Na educação, positivismo intensifica a luta
pela escola pública, leiga e gratuita - Benjamin
Constant, Luis Pereira Barreto, Miguel Lemos e
Teixeira Mendes;
• No fim do Império, apesar das esperanças, a
educação continua em situação muito
precária.
FIM!!!
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