19 de Outubro de 2015
InfoCarne
Informativo Sinduscarne: Notícias do setor da carne
Edição 19
Nesta Edição
Mercado
Novas exigências
reduzem empregos na
indústria de carnes
USDA prevê aumento
de produção de carne
bovina do Brasil
A FORÇA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA
Pesquisadores querem
colocar carne artificial à
venda em até 5 anos
Suínos: Cotações recuam na 1ª quinzena de
outubro
Tributário
Exigência de informações acerca do regime
de substituição tributária, para empresas do
simples nacional a partir
de 2016
Eventos
Participação da Executiva Sindical do Sinduscarne no 9° Encontro de
Coordenadores Sindicais
SuperMinas 2015 reúne
varejo alimentício de
todo o País
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Mercado
Novas exigências reduzem empregos na indústria de carnes
O motivo, segundo a entidade, é a automação e a robotização das plantas industriais cada vez mais exigidas em normas como a IN 36 e a NR 12 – regulamentações editadas pelo Ministério do Trabalho, que
têm impactado no número de empregos diretos neste
setor.
Para a associação, o potencial do segmento de gerar
emprego é grande e poderia ser ainda maior. Hoje só
a indústria avícola representa 1,5% do PIB (Produto
Interno Bruto) nacional e gera 5 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil é o maior exportador
mundial de produtos avícolas, representando 40% do
mercado mundial. O Paraná responde por 38% da exportação brasileira e, Santa Catarina, por 37,5%.
O excesso de rigor nas normas brasileiras para a indústria de processamento de carnes vem reduzindo
o número de postos de trabalho
No campo, a avicultura tem um plantel permanente de 150 milhões de aves, com abates de 1 bilhão de
frangos por ano. Só em Santa Catarina são mais de
10 mil avicultores produzindo num setor que emprega
diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de
80 mil trabalhadores.
O excesso de rigor nas normas brasileiras para a indústria de processamento de carnes vem reduzindo o
número de postos de trabalho. Segundo a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), um frigorifico
hoje de aves e suínos emprega metade dos trabalhadores de uma planta construída dez anos atrás e 1/3 da
mão de obra em relação há 20 anos.
USDA prevê aumento de produção de carne bovina do Brasil
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA)
previu em relatório que a retomada dos embarques de
carne bovina a grandes importadores, como a China,
além da depreciação do Real, incentivarão a cadeia de
produção de carne bovina brasileira a expandir a produção no ano que vem. O aumento será de 1,9%, para
9,6 milhões de toneladas equivalente carcaça (TEC).
Para atender à demanda global por proteínas, frigoríficos brasileiros devem ampliar as vendas externas em
10% no ano que vem, somando 1,79 milhão de TEC.
A Rússia deve permanecer como o maior país importador do Brasil no período, mas mais uma vez deve
apresentar compras limitadas – reflexo da queda nos
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preços do petróleo e da desvalorização do rublo. No
que diz respeito aos embarques aos Estados Unidos,
o USDA diz que exportadores nacionais esperam que
as vendas comecem no início do ano que vem e que o
País embarque 60% da cota destinada a “outros países”, que soma 64.805 toneladas ao ano. Já o consumo
doméstico deve ficar estagnado em 2016 (+0,25%) e
somar 7,88 milhões de TEC. O principal motivo é a
crise econômica e política no País. Como fatores negativos desse processo, o USDA cita cortes impopulares feitos pelo governo, elevação de impostos, inflação
e desemprego em alta, taxas de juros maiores e menor
confiança dos consumidores.
Os preços da carne bovina em relação a opções de aves
e suínos também limitam a expansão do consumo. No
mercado do boi, o USDA diz que a oferta deve continuar restrita ao longo do próximo ano, reflexo das
últimas estiagens, e que uma melhora só deve ocorrer
em 2017.
Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela
Equipe BeefPoint.
Pesquisadores querem colocar carne artificial à venda em até 5 anos
do em 2013 ainda não era o produto finalizado. “Era
proteína, fibra muscular. Mas carne é muito mais que
isso – é sangue, é gordura, tecido de ligação, e tudo
isso soma ao gosto e à textura”.
A equipe de pesquisadores holandeses que conseguiu
sintetizar o primeiro hambúrguer de laboratório afirma que espera começar a vender o produto dentro de
cinco anos. Os cientistas da Universidade de Maastricht, na Holanda, montaram uma nova companhia
para transformar a carne artificial em um hambúrguer que seja, segundo eles, mais saboroso e barato.
Dois anos atrás, a equipe de pesquisadores mostrou
um protótipo em Londres. Mas o custo para a produção desse hambúrguer era altíssimo: cerca de 215 mil
libras (mais de R$ 1,2 milhão).
Mosa Meat, a empresa que Verstrate estabeleceu com
Post e a Universidade de Maastricht, quer sintetizar
carne moída no laboratório de forma que ela seja tão
saborosa quanto a carne real e a um custo igual ao da
carne moída vendida hoje. A Mosa Meat vai empregar 25 cientistas, técnicos de laboratórios e gerentes.
Um dos objetivos principais é descobrir como iniciar
a produção em massa dessa carne. Os pesquisadores
também vão analisar formas de fazer costeletas usando impressoras 3D, mas vai demorar um pouco mais
para comercializar esses produtos.
Mark Post, que desenvolveu a carne artificial, acrescentou que, inicialmente, o produto estaria disponível
apenas sob encomenda, mas, quando a demanda pela
carne artificial se estabelecer e o preço cair, deve chegar às prateleiras de supermercados. Peter Verstrate,
cientista de alimentos, disse que o hambúrguer servi-
Fonte: BBC resumida e adaptada
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Suínos: Cotações recuam na 1ª quinzena de outubro
Os preços do suíno vivo e da carne encerraram a primeira quinzena de outubro em queda, contrariando o
movimento de alta observado no mesmo período de
anos anteriores.
de animais para abate, visando principalmente à formação de estoques para as festividades de fim de ano.
Entre 8 e 15 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ
do suíno vivo caiu 1,9% em Santa Catarina, 1,8% em
Minas Gerais e 1,6% em São Paulo, fechando a R$
3,55/kg, a R$ 4,40/kg e a R$ 4,37/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 15. No Paraná e no Rio Grande
do Sul, os preços médios recuaram 1,5% e 0,8%, com
o animal passando a ser negociado a R$ 3,84/kg e a
R$ 3,55/kg, nesta ordem. No acumulado da primeira
quinzena de outubro, a desvalorização chegou a 4,7%
no PR.
Pesquisadores do Cepea destacam, no entanto, que,
em agosto e setembro, os valores registraram fortes
altas, e os recuos de agora representam certa acomodação dos preços. O movimento recente de queda foi
acentuado também pelas exportações abaixo do esperado em setembro, devido à greve dos fiscais agropecuários. No mercado doméstico, diante dos valores
reajustados, o consumidor começa a limitar as compras desta carne.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial
suína se desvalorizou 1,6% em sete dias, com o quilo do produto cotado a R$ 6,66 nessa quinta-feira.
Já para a carcaça especial, a variação foi positiva em
0,6%, a R$ 6,45/kg.
Para os próximos dias, a expectativa de agentes consultados pelo Cepea é que a liquidez no mercado de
suíno vivo volte a aumentar. Além da normalização
dos embarques, frigoríficos devem elevar as compras
· Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: http://www.cepea.esalq.usp.br/suino
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Tributário
Exigência de informações acerca do regime de substituição tributária, para empresas
do simples nacional a partir de 2016
Publicada no Diário Oficial da União, de 15.10.2015,
pelo Comitê Gestor do Simples Nacional a Resolução
CGSN nº 123/2015 que altera a Resolução CGSN nº
94/2011, com a inclusão do art. 69-A à referida resolução, estabelecendo que os Estados e o Distrito Federal
poderão exigir da microempresa (ME) e da empresa
de pequeno porte (EPP), a partir de 1º.01.2016, declaração eletrônica com informações sobre o ICMS
devido por substituição tributária, recolhimento antecipado e diferencial de alíquotas.
As informações serão prestadas por meio de aplicativo
único, gratuito e acessível no Portal do Simples Nacional, na forma disciplinada pelo Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz).
Acesse o ende’reço a seguir para ler a íntegra da Resolução em comento:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=68518
Eventos
Participação da Executiva Sindical do Sinduscarne no 9° Encontro de Coordenadores
Sindicais
Juntos somos muito mais fortes. Esse foi o fio condutor do 9° Encontro de Coordenadores Sindicais, que
foi promovido pela Assessoria de Relações Sindicais
(ARS), nos dias 15 a 17/10/2015.
Escritório de Prioridades em Brasília - Defesa de Interesse Sindical - Getúlio Vargas Álvares Guimarães;
Sistema Integrado de Gestão de Arrecadação - SIGA
Módulo Sindical do Sistema de Inteligência de Negócios da Indústria senhor Bruno Henrique Silva Guimarães.
Sistema FIEMG realizou nos dias 15 a 17 o 9º Encontro de Coordenadores Sindicais, dentre os assuntos
abordados o encontro teve como objetivo principal
promover a integração dos executivos, o compartilhamento e alinhamento de boas práticas aplicadas na
promoção e desenvolvimento da Indústria.
Destacando se a relevância dos assuntos abordados
como Edital de Inovação SESI/SENAI – senhor Ricardo Aloysio e Silva- Gerente de Serviços Tecnologicos SENAI;
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É uma plataforma web, integrada nacionalmente, que padroniza a fonte
de dados e dá uma visão estratégica
da arrecadação. “Utilize ao máximo
todas as ferramentas”, orientou Guimarães.
A consultora da Estácio de Sá para
Soluções Corporativas, Ana Carla
Brandão, falou sobre as competências
necessárias no desenvolvimento do
trabalho sindical. A principal delas?
Comunicação. “Relacionamento e flexibilidade são essenciais para convencer pessoas”, enfatizou. Ela apontou a
gestão por competências como forma
de identificar potencialidades e vulnerabilidades para alcançar objetivos
estratégicos. “É preciso conhecer muito bem o setor
para fazer a defesa de interesses e um planejamento
estratégico”, diz.
Da esquerda para direita: Cristian Kelly M. Ramires Executiva sindical e Maria Rita Assessora Sindical /FIEMG
O analista de Arrecadação da CNI, Guimarães, falou
sobre a importância do Sistema Integrado de Gestão
da Arrecadação (Siga), que é uma base de dados sobre a Receita da Contribuição Compulsória do Sistema Indústria. O sistema, desenvolvido pela CNI, está
modernizando os cadastros sindicais e facilitando a
arrecadação.
“Conhecimento do setor e suas demandas faz toda
diferença” Cristian Kelly M. Ramires executiva sindical.
Fonte: FIEMG adaptado pela equipe Sinduscarne
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Cristian Kelly
Executiva Sindical
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SUPERMINAS 2015 REÚNE VAREJO ALIMENTÍCIO DE TODO O PAÍS
O Sinduscarne estará na Feira junto a representada.
Venham nos visitar – Stand está situado SUPERMINAS 2015
Espaço interno da feira na Rua 9 - esquina com Avenida Montes Claros
Consolidado como o segundo maior e o mais completo evento do varejo alimentício nacional, o 29º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação
(SuperMinas 2015) será realizado nos dias 20 a 22/10,
no Expominas, em Belo Horizonte.
cutivos e gestores do segmento de supermercados e de
padarias.
Neste ano, a expectativa dos organizadores é que os
números sejam superados. Um dos argumentos é que
o estado é o segundo maior mercado supermercadista
e de panificação no País.
O evento é realizado pela Associação Mineira de
Supermercados (AMIS) e o Sindicato e Associação
Mineira da Indústria da Panificação (Amipão) e
terá como tema “Informação: ferramenta estratégica”.
Tema que vai ser debatido durante programação de
palestras, fóruns e consultorias nos três dias do congresso.
Rodada de negócios
Durante a Superminas, é realizada a Rodada Internacional de Negócios.
Ela é coordenada pelo Sebrae-MG e apoiada pela
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
(Fiemg), com participação de compradores internacionais e fornecedores regionais com interesses comuns em determinados segmentos de produtos.
Além da parte de treinamento, voltada para a qualificação profissional, a Superminas é composta pela
feira, onde os participantes têm acesso às novidades
e tendências em alimentos, máquinas, equipamentos
e softwares usados no comércio varejista. A área de
exposição tem 25 mil metros quadrados e recebe em
torno de 420 expositores nacionais e internacionais.
Endereço: EXPOMINAS
Av. Amazonas, 6030 - Gameleira
Belo Horizonte - MG, 30510-000, Brasil
Potencial
A Superminas recebe, em média, 55 mil visitantes em
três dias. Destes, cerca de 70% são empresários, exe7
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