g r p r e a e n ta n te
ex clu siv o
CB1) - C oustircio B r a si­
leiro de
luipreixsa - São
P aulo, B u a S en a d o r F vljó
161, <ko
a n ila r - te le fo n e
37-37 38 - R io
Av. 13 de
0 PROGRESSO DE OORIHHOS
II VERDADE ACIMA DE TUDO
Maio, 45, 16 o and ar - t e ­
le fo n e 2 2 C T 9
-1 K IN !IO S
l) < » llN tiO . 5 |>B 1)T I M B R O
|>K 1976.
HKDAÇAO: EDA ANTONÍO VltADO, 10 — I o AND A lt — C P . 399
N o 821
F O N E S : 2074
Prefeito eleito inicia visita às Secretarias
A c o m p a n h a d o d o P re fe ito
R u b e n s B o rto lo c i d a S ilv a do
vice p r e f e ito N elso n M ig lia ri, o
p ree fito e le ito d e O u rin h o s , E n ­
g e n h e iro A ldo M a ta c h a n a T oiné, e s te v e e s ta a r i a n a n a c a p iia l p a u lis ta , j j in ic ia n d o c u n ta c
to s co m a u t o r i d a d e s g o v e rn a ­
m e n ta is .
E E C R E T A R IA S V IS IT A D A S
D iv e rs a s s e c r e ta r i a s fo ra m
v ;sita d a s, d e s ta c a n d o - s e a s d a
A d m in is tra ç ã o , T ra b a lh o , I n t e ­
rio r, S a u d e , T u ris m o e a C a ix a
E c o n o m ic a E s ta d u a l. O novo p?e
fe ito m a n te v e d iv e rso s c o n ta to s ,
in c lu siv e j á a b o rd a n d o a s s u n to s
re la tiv o s a e m p ré s tim o e v erb a s
p a r a a c o n s tru ç ã o de u m novo e
m o d e rn o h o s p ita l p a r a O u rin h o s
B A S T A N T E C O N H E C ID O
O q u e m a is s u rp re e n d e u ,
foi o c o n h e c im e n to de q u e d e s­
f r u t a o novo p re fe ito de O u ri-
A ssaltantes arrombadores
agem na cidade
L a d rõ e s v o lta r a m a a g i r em
O u rin h o s n o s ú ltim o s d ia s . P r i
m eiro a g i r a m n a f ilia r d a C O ­
TAM em n o s s a c id a d e , lo c a liz a ­
d a a r u a D u q u e d e C a x ia s . A r­
r o m b a r a m a p o r t a do s f u n d o s
u s a n d o v a r ia s f e r r a m e n t a s e de
pois g a n h a r a m o in te r io r d o es
c rito rio d a r e f e r id a f ir m a U sa n
do p é d e c a b r a , m a c a c o s h id r a u
licos, e s to u r a r a m o c o fre e lev a
r a m C r$ 4 591,50 e m d in h e ir o ,
u m g r a v a d o r e 7 q u ilo s d e ca fé,
e s te s a v a lia d o s e m C r$280,00
F u g ir a m e m s e g u id a se m
cieixar p is t a s .
NA RUA S. P A U L O
O U TR O A R R O M B A M E N T O
L ogo em s e g u id a , is to é, a s 3
h o r a s d a m a n h ã os m e sm o s la
d rõ e s a r r o m b a d o r e s v o lta r a m a
a g ir, d e s ta f e ita n o c e n tr o d a c i­
d a d e N a R u a S ão P a u lo 259 —
u s a n d o o m e sm o m é to d o ro u b a ­
r a m o c o fre d a f irm a d e p ro p rie
d a d e d e H e r n a n d e s R o d rig u e s T u
c u n d u v a , le v a ra m cr$ 1.500.00 e
o u tr o s o b je to s de m e n o r v alo r. N a
te n ta t iv a d e fu g a , tiv e ra m q u e
a b a n d o n a r o c a r ro q u e u tiliz a —
v am , u m V o lk sw ag en p la c a QG
6760 — p o is o m e sm o s o f re ra d e ­
fe ito m e câ n ico . S o b re o c a r ro n ã o
a p u r o u - s e s u a p ro p rie d a d e p o ­
d e n d o t e r sid o f u r ta d o p a r a o s a r
ro m b a m e n to s_ N o in te r io r do vei
c u lo e n c o n tr a r a m u m g ra v a d o r
e c r$ 60,00 em d in h e iro .
Tribunal de Juri condena réu a 2 anos
E m se ssã o le v a d a a e fe ito
d ia 1 o u ltim o , co m in ic io a s 13,00
h o ra s e te r m in o a s 20,30 h o r a s o
T irb u n a l d o J u r i d a C o m a rc a de
O u rin h o s, c o r.d e n o u a 2 a n o s e
6 m eses d e r e c lu s ã o o r e u A lta ir
Belo T a v a re s , v u lg o Z e b r a . A l­
ta ir t i n h a s o b re si a a c u s a ç ã o
de t e r a s s a s s in a d o d ia 3 d e J a ­
n eiro d e 76 a g o lp e s de fa c a , o P o
licial M ilita r J o s e R o b e rto P a l ­
m a , c o n h e c id o p o r T a r u g o . C ri
m e o c o rre u n a s d e p e n d e n c ia s
d a P a d a r ia S a lto G ra n d e , n a vi
z in h a lo c a lid a d e . A p esa r d a B ri
l h a n t e d e fe sa do ad v o g a d o Luc ia n o C o rre ia d a S ilv a o co rp o
d e ju r a d o s v o to u p e la c o n d e n a ­
çã o do a s s a s s in e e s e n te n ç a foi
b a s e a d a e m 4 votos fav o ra v e is e
3 c o n tra .
LUIZ HLBERT0
Q u e n o s s a s f r á e e is m ã o s t e n t a r a m
s u s te n ta r
C a iu e p a r tiu - s e em m il p e d aç o s
E c a d a p e d a ç o é p e d a ç o d e n o sso s
c o raç õ es
D oce ilu s ã o ! F rá g e is m ã o s ! D e lica
I.uiz A lb e rto , n o s s a a v e d e a r rib a - a o cristal* !
Luiz Alberto, tu to ste s a fo lh a v e rd e
Que caiu d a á r v o r e d e n o s s a s v id a s .
Foi fecundar a t e r r a o n d e c a iste s,
E nossas lá g r i m a s r e g a m e s ta te r r a .
I ara que e t e m n s e ja t e u v e rd o r !
çáo !
Fugistes d e s te e sp a ç o t ã o lim ita d o ,
P ara voares b e m lo n g e , lá n o e s p a ­
ço sem fim.
E nossos o lh o s o u s c a r a m v e r-te n o
além,
Mas impossível n o s foi, p o is e s tá s n o
céu !
L u iz A lb e rto , és a g o r a e s t r e l a r r a t u
tin a ,
F azendo p a ite d a s in ú m e ra s c o n s­
te la ç õ e s.
tlá d a t e r r a ire m o s m ir a r - te to d a s
a s n o ite s,
T r ilh a n d o q u a l o m a is lin d o d i a n a r .
te ,
Luiz Alberto, e r a s a c o n s t a n te a le ­ a m a n te !
gria,
Que pairava so b re n o s s a s tr is te z a s
Hoje és tu a tr is te z a e m n ó s d e ix a c:a,
Nesta ausência i n f i n i t a e d o rid a .
Que nada, nada a p r e e n c h e m a is . .
L u iz A lb e rto , fo lh a , a v e de a r rib a ç ão ,
nosA -e g ria , nosso vaso d e c ris ta l
so d ia m a n te ,
N o s sa e s tre la , n o s s a g u ia , n o s s a e s ­
p e ra n ç a !
Lulz Albertc tu ío s te s o v a s o d e c r is
D o u to r R o a ld
tal .
30-10-76,
COMUNICADO
d e d e z e m b ro d e 1976 No e n t a n
S e n h o r e s R e s e r v is ta s — E m
to os R e se rv ista s q u e c o m p a re ­
C u m p rim e n to a s D e te rm in a ç õ e s
ce re m a s JS M no s d ia s d e 01 a
do E xm o. S r G e n e r a l C o m a n d a n
08 Dez , s e rã o a te n d id o s n o rm a l
te d a 2 .a R e g iao M ilita r, o E x er
cicio d e A p re s e n ta ç ã o d a s R e se r m e n te .
a ) S e b a s tiã o M o ie ira N. F ilh o
vas de i1976
EX AT
R -76,
y 'b —
no s e rá c a n D elegado do S erv. M ilita r
re a liz a d o n o p e río d o d e 09 tt 22 u a p .
n h o s . D iversos ex -co leg as de f a ­
c u ld a d e q u e a g o ra m ilita m n a s
s e c r e ta ria s e s ta d u a is e o u tro s or
g ão s do g o v ern o se m o s tra ra m
c o n te n te s em e n c o n tr a r o novo
p re fe ito de O u rin h o s, ag o ra g u in
d ado, ap o s longos a n o s tã o im por
t a n te c a rg o em s u a c id a d e . Isto
sig n ific a qu e, p a r a c o n ta to s n a s
a l ta s e s fe ra s e s ta d u a is , o e n g e ­
n h e iro A ldo M a ta c h a n a T h o m é
n ã o e n c o n tr a r ;, dific u ld ad e s
Condições sanitarias ruins podem provocar
a criação de uma sub-raça no Brasil
A s itu a ç ã o s a n ita r ia n o B ra
sil, q u e só é m e lh o r do q u e a d a
ín d ia e do P a q u is tã o , p ro v o ca o
"m e d o d e s e r c ria d o a q u i u m a
s u b - ra ç a . O B ra s il c o n tin u a a se
a lim e n ta r d e fezes” — d isse o D r
N elson M oraes, d ir e to r do I n s ti­
tu t o d e M e d ic in a S ocial d a U n i­
v e rsid a d e F e d e ra l do R io d e J a ­
n e iro n a a b e r tu r a d a J o r n a d a
B ra s ile ira de V acin ação .
A J o r n a d a foi o rg a n iz a d a pe
lo C o m itê d e D o en ç as In fe cc io ­
sa s d a S o cied ad e B ra s ile ira de
P e d ia tr ia e pelo R e g io n a l do Rio
de J a n e ir o d a S o cied ad e B r a s i­
le ira d e M e d icin a T ro p ica l
res, faz com q u e a p o p u la çã o i ao
te n h a acesso a s p ro te ín a s c o n ti­
d a s n u m a a lim e n ta ç ã o n o rm a l
O m edico n o B rasil n ã o e s tá
e d u c a d o p a r a a m e d ic in a p rev e n
tiv a e p a r a a s a u d e p u b lic a — d is
se o p ro fe sso r d e D o en ças I n fe c ­
cio sas d a F a c u ld a d e d e M ed icin a
d a U n iv e rsid a d e de S ão P a u lo ,
D r. R ic a rd o V eronesi.
O s a lu n o s d a F a c u ld a d e de
M e d icin a d a U SP e stão , se g u n d o
ele, re iv in d ic a n d o m u d a n ç a s no
c u rríc u lo , e n tr e e la s a in c lu sã o
d e c a d e ira s de M ed icin a p re v e n tí
va
PREV EN ÇÃO
SU BA LIM EN TAÇÃ O
A n a lisa n d o os p ro b le m a s sa
n itá r io s n o B ra sil, o D r. N els *n
M o raes d isse q u e a s u b a lim e n ta ­
çã o e a s m á s co n d içõ es h ig iê n ic a s
c o n trib u e m p a r a 0 a p a re c im e n to
de s u r to s d e d o e n ç a s in fe c to co n
ta g io sa s. "A ta x a de tu b e rc u lo se
n o B r a s il” — ex em p lific o u — "es
t á a c im a de q u a lq u e r p a is d e s e n ­
volvido ( m a is de 100 m il casos
p o r a n o ) ; em V ito ria .E sp irito
S a n to , o in d ic e de p o lio m ielite é
a ltissim o : 72 p o r c e n to d a p o p u ­
la ç ã o n ã o re c e b e ra m a v a c in a e o
r e s ta n te foi m a l v a c in a d o ” .
O in d ic e de m o r ta lid a d e p o r
té ta n o , s e g u n d o ele, é ig u a lm e n
te a lto p o r f a lt a d e c o n s c ie n tiz a ­
ção d a n e c e ssid a d e d a v ac in a . Ale m disso, a r e n d a p e r c a p ita no
B ra sil, n ã o c h e g a n d o a m il dola
O D r. R ic a rd o V eronesi r e ­
c la m o u m a io r c o n sc ie n tiz a ç ã o J j
G o v ern o p a r a a im p o r tâ n c ia d a s
co n d içõ e s s a n ita r ia s e d a p re ­
venção. E le foi o resp o n sá v el pe
l a o b rig a to rie d a d e d a v a c in a ç ã o
a n t ite ta n i c a d e e sc o la re s em S.
P a u lo , n o G o v e m 0 d o S r J a n io
Q u a d ro s " Q u a n d o a s s u m iu seu
su c esso r, S r. A d h e m a r de B a rro s,
e s te a p ro v o u p ro je to q u e c a n c e la
v a e s ta n o rm a , p o r a c h a - la d esn e
c e ssá ria . O in d ic e de in c id ê n c ia
de té ta n o , em S ão P a u lo , a u m e n
to u em 1 m il 700, em u m a n o "
A s e p id e m ia s sã o d ifíc eis de
se re m d e te c ta d a s já q u e a n o tifi
c a ç ã o o b r ig a tó ria p o r p a r te dos
m édicos, q u a n d o se faz, é m a l lei
ta . U m p a c ie n te q u e m o rre de
p n e u m o n ia pode t e r tid o u m sa
ra m p o m a s, se g u n d o o D r. Vero-
Presidente da FECITEC da
entrevista ao Progresso
N o u ltim o d ia 2, q u in ta - f e ir a ,
e stiv e m o s e m c o n ta c to
com
Jo sé
I.u iz F o n s e c a R ib eiro , p re s id e n te d a
1 a F E C IT E C
( F e ir a d e C iê n c ia s
c T e c n o lo g ia ) de O u rin h o s. q u e foi
i i a u g u r a d a o n te m
à s 2 0 i00 h o ra s
e p e rd u a rá a té o d ia 7 d o c o rre n te
D u r a n te a e n tr e v is ta com o p r e s i ­
d e n te d e s ta feira, a b o rd a m o s e ste s
r.is u n to s :
P R O G R E S S O — Jo s é L uiz, yoce po
d e r ia m e d iz e r q u a l foi a p r o g r a m a ­
ção do d ia d a in a u g u r a ç ã o ?
E N T R E V IS T A D O — O d ia d a i n a u ­
g u r a ç ã o foi d ia 4 u ltim o , à s 20,00
h o ra s , o n d e tiv e m o s a so le n id a d e in a u g u r a t iv a , com a
p re se n ç a d a s
a u to r id a d e s e s p e c ia lm e n te c o n v id a
d a s p a r a a fe ira .
P R O G R E S S O — E q u a i» s e rã o <>s
h o r á rio s e m q u e a fe ir.i e v a r à err,
p tiv id a d a 7
E N T R E V IS T A D O — A fe : ; e n lto u
c m a tiv i lad e à s 20,00 l w a s do u l.i
n o d ia 4 E h o je , segund.*, e te iç a
fe ira , e s ta r á em a tiv id a d v a par* i r
d a s 14,00 h o ra s a té a s 20,00 h o ra s
P R O G R E S S O — S a b e m o : q u e a fei
i a s e rá a p r e s e n ta d a n a
Fundação
E d u c a c io n a l M iguel
Moi.v.,*tj ocu
p a n d o a s s u a s sa la s . C o m o e^tão
d Jsp o sto s os tr a b a lh o s n e s ta s sa la s ?
E N T R E V IS T A D O — N ós te m o s o tc
ta l d e -V tr a b a lh o s el.aboiados p o r
a lu n o s , os q u a is n ó s d is trib u ím o s
e m 25 s e la s de a u la s . E e n tã o , a no
p u la ç á o
p e rc o rre rá
q u a s e lo d o o
p ré d io u a r a fa z e r a v is ita a fe ira
'íe r n o s b a s t a n te tr a b a lh o s c, fo ra m
m ontado?: c e rc a de dois ire s q u a tr o
a t é c in c o tra b a lh o s e m c a d a s a la p a
ra a p ro v e ita rm o s o p o u c o esp aço do
q u a l disp o m o s.
P R O G R E S S O — J o s é L uiz
a fe ira
t r r á a lg u m a exposição em q u e n ã o
st ja p e r m itid a a v isita p a re r íeno
re s ?
F xT R E V IS T A D O — Ê o s e g u in te .
\ p re s e n ç a d e m en o re s
nãc V ne
i.J iu m p ro b le m a , p o is te re m o s t o ­
d a s a s s a la s com c e n s u ra L b e ra d a
p. i a m e n o re s, vem exceção c e u m a
s a la d e a n a to m ia , q e u a in d a e s ta ­
m o s e s tu d a n d o a p o ssib ilid a d e de
c ria n ç a s
is tire m a e s ta e x p o si­
ção, q tH p o ss iv e lm e n te n ã o s e ra p e r
í* Itid a a p re s e n ç a .
q u e a d a t o p ú b lic o , ou s e ra c o b rad o
algum a ta x a ?
E N T R E V IS T A D O — A fe ira
s e rá
fr a n q u e a d a a o v ú blico, os v is ita n ­
te s n ã o p a g a rã o n a d a p a r a v isitá
la.
PR O G R E S S O — A fe ira t e r á a lg u m
lo~al d e re fe içã o p a ra os v is ita n te s ?
E N T R E V IS T A D O — N ão, n ó s ti» ,
h a m o s p e n sa d o e m m o n ta r u m re s
t n u r a n t ? p a ra os v is ita n te s , n m s In
fe liz m e n te , n ã o vai se r possivel de
v id o a fe ira s e r u m a e x p o siçã o c ie n
tifle a , v a p re s e n ç a de um r e s ta u r a n
te vai o c a s io n a r a v e n d a d e b e b id a s
u lc o flic a s, e q u e p o d e tr a z e r c e ifo s
t r a n to rn o s . S e n d o a ssim , d e c id i­
m os v e t i r o r e s ta u r a n te P o ré m te ­
re m o s re frig e ra n te s , se r vetes, s a lg a ­
d in h o s n a c a n t in a d a F u n d a ç ã o IX
fin itiv a m e n te . a v e n d a d e bebidas
a lc o ó lic as n ã o s e r á p e rm itid a , devigo a e x p o sição se r e s tu d a n til.
(E n tr e v is ta c o m A lice S a d a h lr a )
nesi, ‘a lg u n s m éd ico s n ã o sa b em
se q u er p re e n c h e r u m a te s ta d o d e
óbito; n ã o e s tã o ta m b e m p re p a ra
dos p a r a v ig ila n c ia epidem iológica, p a r a a q u a l e x iste u m a lei
fe d e ra l” .
H E P A T IT E
O D r. S a u l K ru g m a n , vice
p re sid e n te d a S ociedade A m erica
n a d e E pidem iologia, disse que s tá se n d o p esq u isa d a , n o s E s ta ­
d o s U nidos, h á u m an o . u m a v a ­
c in a c o n tr a a h e p a tite ,do tip o
B A v a c in a j á foi ex p e rim en tad a ,
em a n im a is, com êx ito, e e n t r a n a
s e g u n d a fase de te ste s, em p e s ­
soas. M as o D r. K ru g m a n calcu
la q u e m a is dois o u tr e s ano* se
rã o n e c e ssá rio s p a r a se te s ta r
v a c in a a t é q u e s e ja a p ro v a d a e 1
b e r a d a E s ta d e m o ra é iu s tific a ­
d a pelo f a to de o p erio d o de i n ­
c u b a ç ã o d a v a c in a se r de do is a
seis in e ses — o te m p o de in c u b a
çã o de o u tr a s com o a s c o n tra :
p o lio m ielite e ru b éo la , é d e sem a
n a s a p e n a s — e, n e s ta fase d e t e 3
te s p a r a d e te rm in a ç ã o d e de*?gem , a c a d a in o c u la ç ã o é necc
s a rio e s p e r a r a in c u b a ç ã o 2 a v a ­
lia r os resu lta d o s.
M o d o prevê baixa
A n a rU r d a p ró x im a se m a n a se
r á in ic ia d a a c o lh e ita m a ç iç a d o fei
jõ o de c o re s em to d a s a s z o n a s de
p io d u ç ã o d e S ão P a u lo e F*ar&n
A o fe rta d o p ro d u to n o m e rc a d o p a u
l is ta d e v e rá m e lh o ra r se n s iv e lm e n te
com re fle x o s n o s p reço s, q u e d e v e ­
rã o d e c lin a r d e p e n d e n d o , c o n tu d o ,
d a s c o n d iç õ es c lim á tic a s, d is s e ra m
o p e ra d o re s d a bolsa.
A té o m o m e n to a p e n a s o fe i­
jã o p la n ta d o a n te c ip a d a m e n te e s tá
c h e g a n d o n a C a p ita l. C o m a dem :n
d a d e com preis d o N o r te e N o rd ç te
fe ita s In d is c rim in a d a m e n te , e o s re ­
flex o s d a s u ltim a s c h u v a s n a s .:■>
n a s d e p ro d u ç ã o , os p re ç o s d o M jà o m a n tiv e ra m -s e e m n iv eis e le v a ­
dos, e m b o r a v e rifiq u e -s e u m a b a i­
xa re la tiv a n o s preços.
A B olsa de C e rea is
in fo m u
q u e em fins de d e z e m b ro se rá in i ia
d a a s a f r a de S a n ta C a ta r in a e P io
C -rande d o S ul. com p re d o m in a r, a
d a s v a rie d a d e s p re to , ja lo e ra ja o
E m fe v e re iro c o m e ç a rã o a s sa f a?
d a s re g iõ e s de T eófilo O to n i e Go­
v e rn a d o r V a la d a re s , em M in a s Ge
ra is . a le m d e Ire c ê , n a B a h ia . A p ro
d u ç ã o d e Ire c é c o n tr ib u ír a p a v a d i­
m in u ir o n flu x o d o s c o m p ra d o re s
d o N o rte e N o rd e ste e m S ão P a u lo
e P a r a n á . A p ro d u ç ã o d o fe jã o -p re
to d o S u l d o P a r a n á s e rá in ic ia d a
te m b e m e m d e ze m b ro .
N a q u e le E s ta d o o s prcoos oscilam
e m to m o d e C r$ 600 e C r$ 650 a sa
ca d e 60 q v llo s. de a c o rd o com as
v a rie d a d e s e q u a lid a d e , p o sto s n a ci
ti .ide, liv res de d e sp e sa s. A s e n tr a ­
d a s d e fe ijã o r ° x in h o d e G oias e Ml
n a s G e rais d im in u íra m se n slv e lm e n
te d e v id o a o s e sto q u e s re d u z id o s n a s
z o n a s d e p ro d u ç ã o . O s p re ç o s d e Ml
n a s G e rais g ira m em to rn o d e Or$
790 e C r$ 610 p o r s a c a d e 60 q u ilo s
p o sto n a c id a d e , liv re de d e s p e s a
E m G oiás, o p ro d u to e s tá sen d o co
ta d o e n tr e C r$ 820 e C r$ 840, In c lu i
tio ICM .
- O P R O G R E S S O D E O U R IN H O S —
OURINHOS 5 DE DEZEMBRO DE 1076
Medico sustenta que o cancer é provocado pelo
A m a io r in c id ê n c ia de cati
c e r — n u m a esc a la de 60 p o r ?en
to a 90 p o r c e n to — é c a u sa d a
p o r in g e stã o de s u b s ta n c ia s q u í­
m icas com o ben zo p iren o , e n c o n ­
tr a d a n o c ig a rro , a fla to x iu a ; no
a m e n d o im m o fado, e m u ita s o u ­
tr a s n o civ as ao o rg an ism o , a f ir ­
m ou o d ire to r do I n s titu to de Pes
q u is a sobre C a n c e r E x p erim e n ­
ta l, H e n ri Islik e r, de L a u sa n n e
em p a le s tra n 0 I n s titu t o N acio­
n a l do C a n c e r •
C ito u a p o p u lação s u iç a co­
m o a m a io r p o rta d o ra de c a n c e r
n o p u lm ã o e n tre os paises e u ro ­
peus, s a lie n ta n d o q u e o c a n c e r
no esôfago só é e n c o n tra d o n a s
regiões m a is a lta s , on d e se in g e ­
re m a is beb id as alcoolicas. A n­
te s d a p a le s tra , em c o m p a n h ia
do m edico A d air E ir a s de A ra ú jo
v isito u o H o sp ita l M á rio K ro e ff
o nde c o m e n to u q u e 'o a te n d im e n
to can cero lo g ico do B ra s il n 'd a
fic a a d ever aos o u tro s paises'.
IN C ID ÊN C IA
O D r. H e n ri Is lik e r a p r e s e n ­
to u d a d o s de re c e n te p e s q u isa n a
S u iça , a te s ta n d o qu e, e n tr e tr e s
can ce ro so s u m p ode s e r cu ra d o
“I s to p o rq u e a in d a n ã o d esenvol
vem os todos os m eios de d ia g n o s
tico a d isp o sição dos m édicos, o
q u e a u m e n ta r i a o In d ic e p a r a
cinco c u r a s em 10 p a c ie n te s ”
— O c a n c e r é u m m al d a n r s
i dia...
s a epoca — p ro sse g u iu — e.. to
s
a s s u a s c a u s a s sã o com p lex as,
assim com o sã o a lta m e n te tr a b a
lhosos e c a ro s os ex am es, o tr a t a
m e n to e, c o n s e q u e n te m e n te , todo
o p ro cesso d e a te n d im e n to e ac o m p a n h a m e n to d a d o en ç a. A
S u iç a n ã o c o n h e c e n e n h u m a fór
m u la d e d ia g n o stic o q u e o B rasil
d esco n h e ça.
A s e sp ec u laç õ es sã o m u ita s
em to r n o dos a n tic o n c e p c io n a is
com o c a u s a d o re s d e c a n c e r. O
c o rre q u e n a s z o n a s u r b a n a s o n ­
de a s m u lh e re s c o n so m em m a is
p ilu la s n o ta -s e q u e os m a le s p ro
v e n ie n te s —
m as„
is c o m u n s cão
sã o ti
a va
va
rize, m a le s de c irc u la ç ã o , p rin c i
pio de tro m b o se e d is fu n ç ã o de
h o rm o n io s: e n ã o o c a n c e r p ro ­
p r ia m e n te dito.
A s m u lh e re s q u e in g e re m p ro
g e s te r o n a e e s tro g e n io p o d em te r
u m a u m e n to de fo rm a ç ã o de
g a n g ilo s n o seio, m a s n ã o q u e r
d iz e r q u e sig n ifiq u e c a n c e r no
seio o u o m esm o q u e tu m o r m a ­
lig n o do seio.
O m ed ico su iç o m o s tro u p e­
la p r im e ir a vez, n o B rasil, o s li­
de de u m a c e lu la a n t e s do a t a ­
m
q uiee do lin fó c ito ((aa cg e n te c a u ssaa-­
d o r do c a n c e r) , 450 m il vezes a u ­
m e n ta d a p o r u m m icro scó p io ele tro n ic o , e a p o s te rio r e n t r a d a
e d ifu s ã o d a s p a re d e s a ta c a d a s
pelo m e sm o ag e n te -
A L IM E N T O S
CO N TA M IN A D O S
S e g u n d o o D r H e n ri Is lik e r
a s itu a ç ã o a t u a l d a a lim e n ta ç ã o
n o s p aise s in d u s tria liz a d o s n ã o
o ferece s e g u ra n ç a p o rq u e, em
m a io r o u m e n o r e sc a la , o in d ic e
d e c a rc in o g e n io s (e le m e n to s des
tr u id o r e s d a s c é lu la s h u m a n a s ;
Cr$ 80 milhões para um estoque ocioso de arroí
As 20 m il to n e la d a s de a rro z
im p o rta d o d a C o lo m b ia e s tã o eu s
ta n d o ao G o v ern o q u a s e crS 30
m ilh õ e s sem c o rre ç ã o m o n e ta ria .
A c o m p ra foi re a liz a d a em n o ­
vem b ro do a n o p a s sa d o a u m p re
ço b a s ta n t e elevado: 300 d ó la re s
a to n e la d a o u crS 228 a s a c a de
60 q u ilo s ao c a m b io d a epoca. Is
so s ig n ific a q u e 0 G o v ern o p a g o u
crS 76 m ilh õ e s p a r a q u e o a rro z
p u d e sse h o je s e r e n c o n tra d o , o*
cioso, n o s a r m a z é n s d a C ib ra ze m
n o RioO I n s t i t u t o R io g ra n d e n s e do
A rroz — IA G A — p a g a a C ib ra ­
zem m a is crS 0,60 p o r s a c a p a r a
u m m e s de a rm a z e n a g e m , o o u e
n u m c á lc u lo a p ro x im a d o p e rm i
te e s tim a r u m a d e s p e sa to ta l de
c r$ 2 m ilh õ e s 400 m il em 12 m e
ses p e la s 343 m il369 s a c a s depo
s ita d a s n o s a r m a z é n s do G o v e r­
no H á a in d a u m a c o ta d e e x p u r
go — o p e ra ç ã o d e im u n iz a ç ã o
c o n t r a in s e to s r e a liz a d a a c a d a
tr e s m e ses — c u jo c u s to p o r s a ­
c a é d e c r$ 0,75. O I r g a diz q u e
e ste a n o fo ra m e fe tu a d o s 4 ex ­
p u rg o s, logo, u m a d e s p e sa d e a p r o x im a d a m e n te c r$ 1 m ilh ão .
A lem d a a r m a z e n a g e m e ex
p u rg o q u e elev a m p a r a cr$ 80 m i
lh õ e s o c u s to do a r r o z im p o rta d o
sã o c o b ra d a s c o ta s de se g u ro e
c o n serv aç ão . S e ja q u a l fo r a d e s ­
p e s a com a e s to c a g e m e c o n s e r­
v aç ão do a r r o z o p r e s id e n te do
IR G A , S r. B a lta z a r d e B em e
C a n to , n ã o d e m o n s tr a p re o c u p a
çã o j á q u e o p r o d u to e s tá to d o
A re la ç ã o fin a l d e v e rá s e r en
c a m in h a d a a o D A SP n a p ró x i­
m a s e m a n a e a c o n tr a ta ç ã o dos
c la ssific a d o s se rá in ic ia d a , p ro v a
v e lm e n te , em d ez em b ro
O s e c re tá rio d e A ssistê n c ia
xecutivo.
-
ã
r.
C om tantos telefonem as p ara
dar re ceb e r e transferir você acaba
se transform ando n um a telefonista
A cabe com e ste problem a
e /iste o G rupo ExecuVvo 800. d a GTE.
u m equipam ento telefônico com pacto
e rtív i C om pacto basta olhar suas
d im ensões Versátil po rq u e permite
iigic òes simultâneas, retêm ligações,
p ara >-rem to m ad as d ecisões inter­
n as e externas: possibilita conferência
e n tre vânas p esso a s, m antém sigilo
n a s conversações; e po d e ser ac o ­
plado a PAZ, P8X e PABX. duplican­
d o e i t - triplicando sua capacidade.
Fale com a GTE ou co m o
- -i ' 1.• ii E ' nentos e sp e o a lizatí-.--. a alisar l o o se u tráfego telefô' . , e u * • ' o a so lu ç ã o m a isa d e - a- ,u.- ; necessidadee. E m als:
•-« - r . - i-ça perm a n en te em
T A S E 1> D E O P Ç O E 8
822 629
BBC
D O B R A S iL
□ IV IS A O T E L E C O m u n i C A C Ó r
PLAVEC LTDfl.
D is trib u id o r G T E p a r a O u rin h o s
e R egião
R u a A ntorno P ra d o 19 — 1 o a n
dar
fones 2042 — 2787
O u rin h o s — SP
Vende-se Papelaria
Com todo o esto q u e, m a is
in stala çõ e s.
P ra teleiras, b alcões .v itrin e s
G ra n d e esto q u e d e ca d ern o s, pa
peis e a rtig o s do genero.
N egocio de ocasião.
T r a ta r : L arg o S ão João, 144 —
F o n e: 22— 0777 — A vare.
M édica, S r. Jo se G ra n a d o N eiva,
a f ir m o u q u e a in d a ‘f a lt a a c e r ta r
d e ta lh e s ” so b re a s v a g a s n o Rio,
em S ão P a u lo , M in a s e R io G ra n
de do Sul- A c re sc e n to u qu e, d e ­
p o is d e c o n c lu íd o 0 le v a n ta m e n to
o p r e s id e n te do IN P S , Sr- R ein h o ld S te p h a n e s , d e c id irá sobre
a q u a n tid a d e d e m e d ic c s e d e n ­
t is ta s a s e re m c o n tr a ta d o s , q u e
p o d e r á s e r d e cinco, o ito o u 10
m il.
O c o n c u rso foi re a liz a d o pe
lo D A SP e pelo IN P S n o d ia 30
de m a io p a s sa d o , com 77 m il 653
in sc riç õ e s f e ita s e m 372 cidades.
D IS C O S — F IT A S V IR G E N S E G R A V A D A S
M A IO R A T E N Ç Ã O E R E S P E IT O P O R V O C E
O dayr S. Costa
R U A ■;> D E JU L H O , N .o 219
N a s e g u n d a s e m a n a de ju lh o o
D A SP d iv u lg o u o r e s u lta d o do
co n c u rso , q u e tev e 42 m il 715
a p ro v a çõ es. N essa o casião , o p re
s id e n te do IN P S a n u n c io u q u e
10 m il a p ro v a d o s s e ria m c o n tr a
ta d o s im e d ia ta m e n te , e m a is 5
m il s e ria m a p ro v e ita d o s a t é o fi
n a l do ano.
A gora, seis m e se s dep o is do
c o n c u rso , a S e c r e ta r ia de A ssis­
tê n c ia M e d ica a f ir m a q u e a in d a
n ã o te r m in o u o le v a n ta m e n to
d a s n e c e s sid a d e s de m éd ico s e
d e n tis ta s em q u a tr o E sta d o s
Ministro quer controlar
e reduzir xistose
O M in is tro d a S a u d e , P a u lo
de A lm e id a M a c h a d o , d isse em
p a le s tr a n a F a c u ld a d e de S a u d e
P ú b lic a d a U n iv e rsid a d e de São
P a u lo , q u e n ã o p e n s a em , p e r en
q u a n to , ‘e r r a d ic a r a esq u isto sso m ose, m a s c o n tro la - la e re d u z ila a n iv el co m p a tiv e h
C om os re c u rs o s a tu a lm e n
te d isp o n ív eis — o o rç a m e n to do
p ro g ra m a n a c io n a l d a d o e n ç a é
de cr$ 2 m ilh õ e s 500 m il — espe
r a , a té o fim do G o v ern o t e r os
E sta d o s de S erg ip e e M a ra n h ã o ,
os q u e te m m a io r in c id ê n c ia d a
d o en ç a, “em fase d e v ig ila n c ia ’
O P ro g r a m a N ac io n al d a Es
q u isto sso m o se foi in ic ia d o h á q u a
tro m eses, com a p r im e ira fase:
le v a n ta m e n to d a d o e n ç a em to ­
do o pais. D epois ,e n tr o u n a e-
v en d id o ao e x te rio r por um D,
ço q u e, e m b o ra n ã o fosse rev^
do pelo d ir ig e n te gaúcho, fou
r á s e r s u p e rio r a 220 dólares a i
n e la d a , o q u e r e s u lta r á em ,>
c a de cr$ 51 m ilh õ es 920 miu
la s 20 m il to n e la d a s.
M II C - S 0 M
INPS não sabe de quantas vagas dispõe
para admitir médicos e dentistas
S eis m e ses a p o s a re a liz a ç ã o
do c o n c u rso p a r a m éd ico s e d e n
tis ta s , a S e c r e ta r ia de A ssistê n c ia
M edica do IN P S a in d a n ã o t e r ­
m in o u o le v a n ta m e n to do n u m e
ro de v a g a s p o r esp ec ialid ad e .
a np a re c e e o .co n tro le uos
d e p ro d u ç ã o n ã o obedece
rig o r d e fiscalização.
V am os c h e g ai a Ulll
em q u e n ã o poderem os c0m 1
d a ; o q u e e x p lic a rá o aunT'1
c o n tin u o de d o en ças deecoeS?
d a s c u ja c u r a s e rá um en^
mi
p a r a m édicos, cien tistas e
a p ró p ria h u m a n id a d e , o Cl
é te m a d e m u ita s pesqm ^
S u iça , se n d o q u e L ausanr
tr a liz a a s a tiv id a d e s da
Uni»ol:
te m a c io n a l de C a n ce r conT e tfí
so cied a d es e 78 paises renr*á
tad o s.
g u n d a fase — a a t u a l — q u e è
a p r e p a r a tó r ia e q u e o M in istro
c o n s id e ra b em c o m p lex a e deve
r á se e s te n d e r p o r m u ito s m eses.
A fase a t u a l c o n s ta de rec o ­
n h e c im e n to geo g ráfico , s a n e a ­
m e n to b asico e e d u c a ç ã o s a n itá ­
ria. O S r. A lm e id a M a ch a d o con
s id e ra e s ta fase “ u m d e s a fio ’. Pe
la p r im e ira vez n o B ra s il estã o
se n d o u tiliz a d a s a n a lis e s de sis
te m a s e e s tu d o s ecologicos
O M in isté rio d a S a u d e p r e te n
de in s t a la r 100 c e n tr o s sociais r u
r a is e s a n e a m e n to b asicc i n t e ­
g ra l A lem d a s 300 estaç õ es em
f u n c io n a m e n to n a re g iã o de T ou
ro s (R N ), p a r a m o n ito ra g e m dos
focos, d ev e rão se r colo cad as cm
fu n c io n a m e n to , a c u r to prazo, ou
tr a s 2 m il e staç õ es id ê n tic a s
COLCHÕES « C A S T O R »
M ola— E sp u m a— O rtopédico
V enda no atac ad o e no varejo
Fabrica de Colchões
Av. D om ingos C am erlm go Caló, 932 - Fone! 495 Ram al 2960
C aixa P ostal n.o 222 - - O U R IN H O S — S P
O U R IN H O S — SÃO PAULO
Assis financiará
construção de
usina de alcool
S e rá a s s in a d o
na
de
da
A ssociação
Comer­
c ia l
e
I n d u s tr ia i,
con­
t r a t o p a r a c o n s tru ç ã o de umat
s in a de alcool n o P o n ta l do Pa
n a p a n e m a . In c lu id o no “Piai
N a c io n a l do A lcool”, é o piira
ro co n v ê n io d e s te g e n e ro era
do o p a is, te n d o com o objel
fo rn e c e r o p ro d u to p a r a ser
c io n a d o a g a so lin a , n a proporçj
de 20 p o r cento- O B an co do Br;
sil s e rá o e s ta b e le c im e n to de c
d ito e n c a rre g a d o do financia­
m e n to d a ‘D e s tila ria Alcidia”
A d e s tila ria , d e propriedaò
d a f a m ilia S ilva, p ro d u z irá alco
e x tra id o e x c lu siv a m e n te da can.
d e a ç u c a r. S u a ca p ac id a d e sen
de 300 m il litro s p o r d ia, ou seja
45 m il m e tro s cúb ico s por anc
co locando-se, d e s ta fo rm a, coar
a m a io r p r o d u to ra em to d a a Me
d ia S o ro c ab a n a.
P a r a fo rn e c im e n to d a maté­
ria — p rim a , c e rc a d e seis mil al­
q u e ire s p a s s a rã o a s e r ocupadc
p ela c u l tu r a d a c a n a , gerandf
e m c o n seq u e n cia , u m a mudanç;
ra d ic a l no p a n o r a m a economiR
do P o n ta l, a tu a lm e n te u m a da
regiões q u e a p re s e n ta m os raa*g rav e s p ro b le m a s socio-econow
cos em to d o o in te rio r.
y - f
V IA B ILID A D E
A v ia b ilid a d e de se s u b s ti
t u i r g ra d a tiv a m e n te o alcoo! p
la g a s o lin a ficou p ro v ad a , depofc
q u e o CTA — C e n tro Tecnologi1
co A eroespacial — de São
dos C am pos c o n se g u iu fazer con'
q u e tr e s veiculos funcionasse*11
p e rfe ita m e n te , u tiliz a n d o app"
n a s o p ro d u to e x tra id o d a cana
de aç u c a r. F o ra m ta m b e m dosei'
volvidas ex p e rie n c ia s s a tisfa ^
ria s n o s m o to re s a diesel.
O fu n c io n a m e n to de usinade alcool n 0 E sta d o de S ão Pa"
lo, se g u n d o esp ec ialista s, peiip1
tir á a m edio p raz o a d i m i n u i ç a 1
n a s im p o rta çõ e s de petroleo, s11
p era n d o , assim , a crise de divisa5
q u e te m p ro d u zid o efeitos nega*1
vos n a econom ia n a c io n a l
m iM I O S . 3 D F D EZEM BRO DF,
—O PROGRESSO DE O U R IN H O S-
â íln w o n n o #
MÍIllStl, (> d a
F az^nda
a in d a
não
ío i
Páglnrt 3
aprovada
llteraçoes nu Imposto de Renda dependem tio Presidente
1
o P re sid e n te G eisel deverá
ecidir, por e stes dias, a s a lte r a
ões q u e se rã o in tro d u z id a s n a
-gislação do Im p o sto d e R enda.
0 c o n ju n to d a s su g e stõ es encalin h a d a s pelo M in isté rio d a F a
enda U m do s objetiv o s d a s m u
an ç as p ro p o sta s é m a n te r 0 m i
osto com o in s tru m e n to d e poli
íca econom ica e in d u to r d a d is
ribuição d a r e n d a a tra v é s d e
naior ju s tiç a fiscal.
As d u a s ta b e la s a p lic a d a s ao
m posto d e R e n d a — a de fo n te
»ara o r e n d im e n to a s sa la ria d o e
1 progressiva u tiliz a d a n a d e c l a
ação de r e n d a — já e s tã o e i ib o i adas p a r a o p ro x im o e x e r c íc io
i 1977). A a tu a liz a ç ã o d a s a liq v o
is das d u a s ta b e la s com o m a i o r
H crescim o p a r a a s fa ix a s s u p e r i o
j es de re n d a , prevê t a m b e m u m
í e m a n e ja m e n to d a s classes i n t e r
m e d iaria s de ren d im en to s com
vistas, n e ste u ltim o caso. a u m a
m en o r c a rg a fiscal.
O a u m e n to d a a liq u o ta p a ra
a s classes de a lta re n d a te r á a
fin alid ad e de a n te c ip a r a a rre c a
daçao, no caso do im posto de fon
te, já que deverá se r m a n tid a a
correção m o n e tá ria p a r a a re s ti­
tu ição d 0 que for recolhido a
m ais n o fin al do exercício. Essa
o rreção se b a se a rá n a previsão
d o indice in fla cio n á rio p a r a 1 9 7 7
estim a d o pelas a u to rid a d e s fazen
d a ria s e n tre 25 e 30 por cento
R E P R IM IR CONSUMO
O su p e rin te n d e n te técnico
d a F ederação do Com ercio, Sr
A ntonio Borges, an a lisa n d o as
m edidas su g e rid a s q u e a lte ra m a
progressividade do Im p o sto de
R en d a, a firm o u q u e elas in d ic a ­
r ia m u m a decisão do G overno de
Deposito Super li
leia e assine
0 PROGRESSO
O D e p o s ito S u p e r G * c ab a d e re c e ­
ber n o v o g r a n d e e s to q u e d e c a m is a s e
c a lç a s G u a r a r a p e s e V e ja .
O D e p o s ito S u p e r G r e c e b e e< se e s ­
to q u e d i a r i a m e n t e
d a f a b r ic a , p o r t a n to ,
v o c e t e r á « e m p r e o s ú ltim o s l a n ç a m e n to s
da m oda
O D e p o s ito S u p e r G te m os m e lh o ­
re s p re ç o s d a p ra ç a , ta n to p a ra o a ta c a ­
d is ta c o iu o p a r a o c o n s u m id o r .
VENHA
R ua
C O N iEC ER
P a ra n a , 337
re d istrib u ir a re n d a com 0 obje
tivo de re p rim ir a d e m a n d a de
bens de co nsun.o duráveis como
nova fre n te de com bate a infla
ção.
Explicou que n a s bases pro­
postas, a elevaçãc d a incidência
do iranosto sobre ren d im en to s su
periores a cr$ 16 m il vai red u zir
d ra stic a m e n te a capacidade aqui
sitiv a d a s pessoas que tem m aior
disponibilidade p a r a co m p ra r ou
tro c a r fre q u e n te m e n te aquelas
utilidades.
S a lie n to u o Sr. A ntonio Bor
ges que é de se prever que as pes
soas terão, em m u ito s casos, hté de re p ro g ra m a r os seus re n d . •
m entos. Assim, por exem plo, m ui
tos profissionais que exercem
m ais de u m a a tiv id a d e econom i
ca v e rs e -ã o n a co n tin g ên c ia :le
a b a n d o n a r u m dos em pregos,
Bar e Restaurante
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pois os salarios somados, n c final
n ã o com pensarão devido ao n o v o
calculo do Im posto de R enda
—E ’ o caso dos que aprovei
ta m ho rário s disponíveis p a ra
d a r a u la s B asicam ente, deverão
v oltar a exercer som ente a su a
profissão, pois o Im posto de Ren
d a irá absorver quase que um sa
lário in te iro Creio que isso, den
tro d a politica d0 Governo, ser
virá p a ra com b ater a inflação,
concluiu.
REFORÇO
As alterações n a legislação
do Im posto de R en d a propostas
pelo M inistério d a F aze n d a a Pr<
sid en cia d a R epublica tra rã o um
reforço financeiro su b stan cial
aos E stados e m unicípios, princ:
C I N E M A S
CINE OURINHOS I CINE PEDUTI
D om ingo: N inguém s e g u e i c<;s a s | Dom ingo
N inguém se g u ra essaa
n .u lh e re s
m u lh e res — col com Jece V aladão
2 a F e ira às 14,15 e às 20.15 hoi is 2 a e 3 a F e ira s às 20.30 h o ras
N inguém S egura ess-1
/m ilhe
res
N inguém se g u ra essas m u lh e .
col. com Vera Gim enez, J e r ': 'a la - res
dão.
(F ilm a d o nn E stú d io Silvio S a n to s) Cúl com j ece v a la d ã o
U m a com édia m alicios» u m íilm eín o
silv ío S a n to s
Um a
in te lig e n te e m u ito ren li v a
'tja -o Cnm édia m aliciosa u m film e inteli
você poderá e s ta r lá
e n te e m u ito re a lis ta veja-o
vo
• poderá e s ta r lá
3 a F e ira às 14,15 e às 20,15 h o ras
O g ra n d e golpe do S u p e r m es­
tre
col. com C arlo s G iufre
4 a e 5.a F e ira às 20,30 horas
4.a F e ira à s 20, 15 h o ra s
O g ra n d e Golpe do su p e i m es­
A v e n tu ra s de um louco lindo
tre
col. com C arlos G iu fre
col com L ouis de F u n e s
a
co­
5 a F e ira às 14,15 e a s 20 1” lv)r as m éd ia louco do a n o in te rp re ta d a
A R evolta dos m o n stro s
pelo gen ial Lois de F u n e s mil vezes
col. com Jo h n A shley
m ais louco d o q u e lindo
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p alm en te a adoção d a aliq u o ta
su p erio r a 50 por cento no calcu
lo do im posto progressivo afii
m ou o titu la r
d a S ecre ta­
ria de A rticulação com Estadc.s
e M unicípios (S a re m ), S r Delile
Macedo.
A firm ou que as modificações
co n tid as n a proposição do M inis­
té rio d a F aze n d a a c a rre ta rã o um
au m e n to significativo n a arreca
dação do IR, com 0 que, conse­
q u en tem e n te , se elevarão a m u i­
to m ais dos cr$ 14 bilhões estim a
dos p a r a 1977 a s tran sfe re n c ia s
p a ra os E stados e m unicípios atrav es dos F undos de P a rtic ip a ­
ção, cujos recursos provem do
Im posto de R en d a e ain d a do
IPL
credito aberto num piscar de olhes.
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A p a r tir de u m receitu ario
n o rte-am erica n o p a r a defesa das
em p resas c o n tra a inflação — o
livro ‘In fla tio n M a n ag e m en t”,
dos o cm o m istas H en ry E tid g er e
R u th S tidger, revelador de um a
te n d en cia, de u m estad o de espi­
rito dos em p resário s dos E stados
U nidos o professor D orival T ei­
x e ira V ieira em reu n ião do Con­
selho T écnico de E conom ia Soeio
logia e P o litica d a F ederação do
Com ercio do E sta d o de Sáo P au
lo a le rto u p a ra o perigo que pode
re p re s e n ta r a cren ça n a possibi­
lid ad e de se conviver com a in ­
flação (d ela tir a r proveito).
No livro os au to re s a firm a m
q u e p a rtira m d a experiencia b ra
sileira d e ‘‘a d m in is tra r com in ­
flação ” e de p esquisas d u r a n te
dois an o s com em p resas n o rteam erican as, p a r a verificar que ti
po de p r á tic a estav a m ap lican d o
p a r a se ap ro v e itare m d a asp irai,
ín flacio n aria. A seguir, en sin am
‘cem d iferen tes fo rm a s p ra tic a s
de co m ercia n te s e in d u s tria s se
d efen d erem do processo in flacio
n á rio in te rn o e in te rn a c io n a l”.
E ssas m ed id as ac o n se lh ad a s —
d o tip o ‘a c e le ra r receb im en to a
v ista e r e ta r d a r p a g a m e n to s’, ac re sc e n ta r a ta x a de ju ro s a ta x a
de in fla ção ”, co n tro le rigoroso de
estoques p a r a rem a rc aç ão de p re
ços”, n u n c a fazer reserv as em di
nheiro, m as in v e stir em bens m a
te ria is ” — são co m u n s no B rasil
e já tem sido ap licad o s nos E sta
dos U nidos. M as 0 que os a u to ­
res do livro propõem é s u a gene
ralização —e d ai o perigo p a ra
a econom ia m undial-H ttí- ' i U j
E m p rim e iro lu g a r, segundo
o pro fesso r D orival T eix eira Viei
ra , é preciso le m b ra r q u e a in fla
ção é u m processo u n iv e rsa l, r e ­
su lta d o de variáv eis m acro — eco
n o m icas ,— c u ja s soluções só po­
dem s e r e n c o n tra d a s em am b ito
m u n d ia l. Se a s ‘re c e ita s p a r a os
e m p re sário s
n o rte -a m e ric a n o s
forem ap lic a d a s em escala g eral
pode-se te r u m a id eia do q u e vai
o co rrer ( b a s ta le m b ra r q u e an o
p assad o im p o rta m o s a p e n a s 1
por ce n to a m a is de p ro d u to s, dis
p e n sa n d o 50 p o r c e n to a m ais de
divisas p a r a isso).
“A ssim , fica -se d ia n te d esta
in d a g aç ão : q u em vai p a g a r? P er
que tu d o isso v ai re d u n d a r em
a u m e n to de custos, em an d a m e n
to de lucros, em a u m e n to de
preços, en fim n u m recru d esci-
0 AUTOMOVEL
Com p eq u e n a solenidade, no
u ltim o d ia 1 a L an d u lfo S. A Co­
m ercio e I n d u s tria , colocou c.n
circu lação n e s ta região o p rim ei
ro F ia t 147 L.
O p ro p rie tá rio do veiculo é
o s r. Jose F e rn a n d e s de Souza,
fu n c io n á rio
categ o rizad o d a
SAMBRA — Sociedade Algodoei
r a do N ordeste B rasileiro e ex-ge
re n te do se to r de ex tra çã o vege­
ta l q u e p o ssu ia esse com plexo In
d u s íria l em O u rin h o s .
O veiculo e n tre g u e foi o F ia t
147 L 0002103 b ra n c o e já e s tá
d ia n te dos o lh a re s curiosos de
q u em a in d a n ã o o conhece, c ir­
c u lan d o p elas r u a s d a cidade.
“ LISTÃ O ” A TIN G E 15 M IL
A té o fin a l d este m es. o “ lis­
tã o ’ de m o to ristas, que deverão
so frer p e n a de su sp en são , a lc a n
ç a r á os 15 m il. “A ação e d u c a ti­
v a d a P o licia R o d o v iaria — acre
d ita o c o m a n d a n te T te. Cel. João
P esso a do N asc im e n to — vem
c o n trib u in d o d ecisiv am en te p a ra
a re d u ç ã o do n u m e ro de a c id e n ­
te s e p a r a a fo rm ação d a cons­
ciên cia ro d o v iaria do m o to rista ”
PLACAS NAS ESTRADAS
B om ba de gasolina, cam a, ta
lh e re s cru zad o s e chave de grifo
são os sím bolos que 0 D ER vai a d o ta r p a ra in d ic a r d o rav a n te as
u tilid a d e s que u m posto de ab as
te cim en to n a e s tra d a oferece aos
u su á rio s. A té hoje, a u tiliza çã o
dos sím bolos v in h a sen d o fe ita
de m a n e ira in d is c rim in a d a , o
q u e levou o o rg ão a re a liz a r es­
tu d o , em que fic a ra m estabeleci
dos dois p rin cíp io s básicos p a r a
a colocação de p la c a s in d ic a ti­
vas: o n u m e ro m áx im o de m en sa
gens, q u e se pode le r a u m a velo
cidade de 80 q u ilô m etro s p o r ho
r a é de 4; e a localização d elas
deve se in ic ia r a u m a d is ta n c ia
de 1 q u ilo m etro , re p e tir-s e a 500
m e tro s e p ro x im o ao acesso do
e s ta c io n a m e n to .
CASTELO BRANCO AVANÇA
P ro sseg u em n o rm a lm e n te
a s o b ra s de p ro lo n g a m e n to d a
rodovia C astelo B ran co , d esde o
p o n to te rm in a l a tu a l — q u ilo ­
m e tro 242, onde se verifica su a
m id a d es de A varé — a té o m u n i
in te rsec çã o com a SP-255, proxi
cipio de S a n ta B a rb a ra do Rio
P ard o In fo rm a o D ER que os
tra b a ln o s se desenvolvem em 2
trech o s, o p rim eiro , m a is p ro x i­
m o d a C astelo B ran co , com 25,8
q u ilô m etro s de ex ten são , com en
tre g a m a rc a d a p a r a novem bro
de 1977. No segundo, de 20,9 q u i
lom etros, as o b ras deverão e s ta r
co n clu íd as em 3 an o s.
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m e n to do processo inflacio n ário .
E m s u a ad v e rtên c ia fin al, o
professor D orival cito u Irv in g
F rie d m a n ( “In fla tio n , a w orldwide d is a s te r ”) p a ra le m b ra r que
“d u r a n te a s u ltim a s tre s d écad as
p ais ap o s pais te n to u so lu c io n a r o
p ro b lem a d a c o n tin u a a lta de p re
ços e dos salário s — e os governos
p ro v a ra m se r in cap azes de encon
t r a r soluções q u e se jam p o litica
e so c ialm en te aceitáv e is”.
Ao c o n trá rio os governos p u
se ra m em p r a tic a p o lítica s que
a u m e n ta ra m o rig o r d a te n d e n ­
cia in fla c io n á ria e c h e g a ra m a
convicção, a bem dizer u n iv e rsa l
de que a in fla ção é in ev itáv el, que
os governos n ã o q u ere m o u n ão
podem d e te ra a lta d epreços e p o r
fim a in flação . D izem eles a in d a
G overno
vòí
com
q u e p o r to d a p a r te todos p ro cu
r a m p o r seu s p ro p rio s m eios, pro
teger-se c o n tra os seu s efeitos e,
■e possível, ti r a r p a i tid o d a m a r
c h a do processo in fla c io n á rio ”
“M as se isso c o n tin u a r, nos
p aises m ais pobres o preço d a in ­
flação se rá p ag o p ela g ra n d e
m a io ria dos h a b ita n te s p a u p é rri
m os e nos p aises ricos ta l p re ­
ço re c a irá sobre a fo rm a de te n
sões sociais ,p o líticas e a té pes­
soais, d as q u a is n in g u é m esca p a­
r á ”.
P o rta n to , co n clu iu o confere n c is ta “é possivel a d m in is tra r
com a in flação , m a s n ã o é a c o n ­
selh áv el p e n s a r que todos pode­
rão g a n h a r com a in fla ção — p o r
q u e a lg u m a s e m p re sas g a n h a m
as c u s ta s d a s o u tras.
“No fin al, todos a c ab a m a-
t i n g i d o s p e lo d e s e m p r eg
in fla ç ã o c rô n ic a acab a
r a r , e p e la a l t a d e p r ,
p o s s iv e l p e n s a r q u e
t r a ç ã o d a i n f l a ç ã o paii
o s a n é i s d o s p a is e s r i c j ^
t a d a m i s é r i a c a d a vez mâi*
p a is e s p o b r e s , n e m os d e d o /'
v a r ã o , p o r q u e e s s e s g0v ‘
e s s e s e m p r e s á r i o s irã o
c o n s e q ü ê n c ia s d a s revo]
c ia i s e p o l í t i c a s — p o rta n
f o r m a ç õ e s d e m a g n itu d e
g in á v e l. S e n ó s n ã o tivi
c u id a d o d e n ã o n o s
c o m e s t a a p a r e n t e ad
ç ã o d o p r o c e s s o in f la c í
c o m e s t a i d e i a d e q u e dev
conviver com a inflação o **
p a s s a r á p o r u m a tran sío i
ra d ic a l, in c o n v e n ie n te e
j á v e l p a r a o O c i d e n t e ”.
instalar cooperativas para aten d er «boiasírías
p ro p rie tá rio s n ão o u iseram a rc a r
São P a u lo se rá o p rim e iro E s
ta d o a p a r tic ip a r do p la n de co­
o p e ra tiv a s p a r a os b ó ia s-fria s pe
lo M in istério do T ra b alh o . U m a
v erba de 12 m ilh õ es de cru zeiro s
s e rá lib e ra d a , p ro v av e lm en te já
n o s p ro x im o s 20 d ia s, p a r a a in s
ta la ç ã o de 10 co o p erativ as, alem
de u m a c e n tr a l q u e se e n c a r r e ­
g a r á d a assesso ria té c n ic a e a d ­
m in is tra tiv a .
As a r e a s fo ra m esco lh id as
em fu n ç ã o do tip o de c u ltu r a e do
n u m e ro de tr a b a lh a d o re s v o la n ­
tes. A S e c re ta ria d e T ra b a lh o do
E sta d o j á h a v ia realizad o e s tu ­
dos prévios que in d ic a ra m a fo r­
m a çã o de co o p e rativ a s com o pes
sivel solução p a r a o problem aQ u an d o o M in istério decid iu -se
p o r este tip o de associação, S ão
P a u lo foi o E sta d o c a p ac ita d o ,
em p rim e ira in s ta n c ia p a r a p a r ti
c ip a r do p ro g ra m a.
A S e c re ta ria escolheu a lg u ­
m a s regiões p a r a a im p la n ta ç ã o
A varé, G u a ira , Ja ú , S a n ta F é do
Sul, C o lm ares P a u lis ta , R io C ia
ro, F ra n c a , L in s, A n d ra d in a , J u n
queiró p o lis e O u rin h o s. As coope
r a tiv a s se rão colocadas em f u n ­
c io n a m e n to g ra d a tiv a m e n te O E sta d o de S ão P a u lo tem
de 300 a 400 m il b o ia s-frias, f r u ­
to s do esv az iam e n to econom ico
do In te rio r, d a e rra d ic a ç ã o do cr,
fé e d a p ró p ria legislação: com
a p u b lic aç ão do E s ta tu to do T ra
b a lh a d o r R u ra l, g ra n d e p a r te d a
m ão de o b ra foi lib e rad a, pois os
com a s obrigações tr a b a lh is ta s —
fico u m a is facil p a g a r o tr a b a lh a
d o r p o r d ia ou p o r p e q u e n as j o r ­
n a d a s do q u e tê-lo s n a p ró p ria
te rr a , d a í o êxodo p a r a a s cid a­
des.
A co o p e rativ a d a r á u m c a ­
p ita l de giro in ic ia l e v isa g a ra n
t ir a lg u n s d ireito s aos tr a b a lh a ­
dores, com o d escan so re m u n e ra
do, ferias, e n tre o u tro s. “S e rá
bom ta m b e m p a r a o e m p re sá ­
rio ”, ex p lica o se c re ta rio Jo rg e
M alu ly N eto, ‘pois ele te r á certe
z a d a m ã o de o b ra ”. Ele acred i
ta , que a co o p e rativ a fu n c io n a rá
o a n o todo, pois só n ã o h á em p re
gos n a la v o u ra — com seca pro
lo n g ad a.
P a r a o se creta rio , o q u a d re
dos v o la n tes n ã o é d ra m a tic o pe
la s condições de tra b a lh o p ró p ria
m e n te d ita s, m a s sim pelo nivel
de v id a desses tra b a lh a d o re s , des
p ro teg id o s e com n ecessid ad es b a
sicas n ã o a te n d id a s com o alim en
ta ç ã o , m o ra d ia ,e n tre o u tra s
E X PE R IE N C IA S PR Ó PR IA S
As co o p erativ as fazem p a rte
de u m g ru p o de tr e s ex p erien cias
que o E sta d o desenvolve n o m es
m o sen tid o , já q u e c a d a a re a te m
condições p ró p ria s que fav o re­
cem d e te rm in a d o s tip o s de asso ­
ciações.
U m a d elas e s tá em desenvol
v im e n to em B a rr a B o n ita, onde
o S in d ica to R u ra l o rg an izo u u m a
em p resa, q u e faz a c o n tra ta ç ã o
d o s t r a b a l h a d o r e s garantindo
l a r i o s e m t o m o d e u m mil t ,
n h e n t o s c r u z e ir o s ( a Secretaa p e n a s a c o m p a n h a a expen;
c ia ).
A s e g u n d a e x p erien c ia t
d e n t r o d o p r o g r a m a de Ce^
S o c ia is U r b a n o s ( v e r b a de
m il h õ e s d o G o v e r n o Federai
r a c o n s t r u ç ã o d e 37 centros,
p r i m e i r o , e m G u a i r á , n o vai
R io G r a n d e , j á e s t á e m fase
l i c i t a ç ã o e p r e v ê a implanta^
d e u m a g r a n d e a r e a com cac:
n a , s e d e d e s i n d i c a t o s (p ati^
e d e e m p r e g a d o s ) , consultor,
m é d ic o s e p l a t a f o r m a d e e;
q u e , a l e m d e a r e a s d e lazer.
A n o v a t e n t a t i v a se rá íe«
j u s t a m e n t e , n o s e t o r d a s coope
t iv a s . O p r o p r i o s e c re ta r io ade
t e q u e e m S ã o P a u l o não tir
r a m b o n s r e s u l t a d o s m a s , no R.
G r a n d e d o S u l, h á m u ita s coo
r a t i v a s e m f u n c io n a m e n to .
er
T o d a s a s e x p e rie n ícias,
c ia s , r
s a m d a r c o n d iç õ e s melho:
ilhores 6
t r a b a l h o , a o s v o l a n t e s O problf
m a p r i n c i p a l , p o r e m , d e posse
t e r r a , c o n t i n u a in to c a d o - SegL
d o o p r o p r i o s e c r e t a r i o o DíQ
— I n s t i t u t o d e C o lo n iz a ç ã o e
f o r m a A g r a r i a e m S ã o Paulo
s e n v o lv e c o m a
S e c re ta ria
p l a n o d e s i n d i c a l iz a ç ã o . A
b u i ç ã o d a t e r r a q u e s e r ia , em
t i m a i n s t a n c i a ^ s u a a trib u içi
c o n t i n u a p o r f a z e r , e m todo1
B r a s il.
Sociedade em Revista
A CULTURA P R E S E N T E EM
O U RIN H O S UM EPISÓ D IO
OU
UMA A T IV ID A D E ?
N o mô* do n o v e m b ro a lg u m a s
m a n ife sta ç õ e s a r tís tic a s a co n tece
ra m , sob os au sp ício s d a se c re ta ria
d a C iência , C u ltu r a e T ecnologia,
P r e f e itu r a M u n icip al e G rêm io Rec ra tiv o de O u rin h o s.
D y-V isão (O u u m p o n to de vis­
ta M e talin g u istic o de u rb an ização )
A briu a te m p o ra d a , com J o ã o Jo sé
D on A lonso lid e ra n d o u m a b a n d a
d e pau e c o rd a c o m p o sta d e 13 m úsi
cos. C o n se c u tiv a m e n te se a p re s e n ta ­
ra m : Ja c q u e s K lein (N o co n se rv a tó
rio m u sic a l);
«V am os B rin c a r de P a p a i e M am ãe
E n q u a n to seu F re u d N ão Vem » —
P e la c o m p a n h ia de E l a d ir Leite e.
o elenco com posto po r: J a n d ir a M ar
tm i (M elhor a triz p ela A P C A ), Der i s e Stoklos, M irtes M esquita, Lin e u D ias, O sw aldo C am pozana, e
L uiz S e rra Todos com C u rricu lu m
U n iv e rsitá rio e B ack-G round T ea­
tr a l d iv ersificad o d o clássico ao H ap
p e n in g . E n c e rra n d o a
tem p o rad a ,
o G rupo: 'C a n to c h ã o » , e m b o ra sem
n e n h u m re cu rso técn ico de som e
efeitos de luz, se em penhou cm 50
m in u to s (N a F.E . M iguel M o fa rrej),
com a m esm a g a rra , levando a re ­
d u z id a p la té ia — p o r insuficiência
d e divulgação — À u m a viagem
re g io n a lis ta a tr a v é s
d o N o rd este
S u l de M inas e L este B rasileiro.
A c o m p a n h a n d o to d o s os e sp etá
culos, e s ta re d a ç ã o o u viu e grav o u
a lg u n s d ep o im en to s dos a rtis ta s qu e
a q u i estiv e ram . P a r a Ja c k e s K lein
(C ujo C o n cêrto ficou m ais voltado
à d iv u lg a ç ão d a tr ilh a
s o n o ra da
no vela «BRAVO» — T.V. Globo),
<É necessário qu e os con serv ató rio s
e os órgãos públicos p ro p o n h a m um
e n c o n tro m a io r e n tr e o a rtis ta e o
público, pois n ã o é em a p e n a s 40 m i
r u t o s q u e u m a téc n ica pode s e r de
senvolvida».
A tilio M astvogiovani, c o n c e rtis­
t a in te rn a c io n a l, m a is pro xim o ao
público e aos alu n o s, vem desenvol­
vendo «sem estrelism o» u m a té c n i­
ca m en os c a n s a tiv a e m a is c ria tiv a ,
ju n to ao cu rso de ap erfe iç o am e n to
do co n serv ató rio d a O urinh os. P a ra
A tilio M astrogiovan i — qu e se a p re
s e n ta r á n o p róxim o d ia 11 de de­
zem bro n o c o n servo tório m usical,
«Os p ro fessores de m úsica, deve­
riam se a p ro x im a r m ais d as o p o rtu ­
nidades. Ao in v és de irem p a ra os
g ra n d e s c en tro s onde o c u sto de es
tud o é m aior, po d eriam so licitar aI r a w s dos órgãos públicos e u n iv e r­
sidades, subvenções p a ra qu e concer
tista s, a to re s e d ire to re s profissio­
n a is possam tra n s m itir técn icas de
execução e criatividade».
A p e sa r de tod o o em penho
p re fe itu r a local, os a rtis ta s gc
r ia m de a tin g ir os objetivos educ
c io n ais de fo rm a m a is am pla.
«Vam os B rin c a r de P a p a i e N
m ãe E n q u a n to Seu
F re u d
Ni
Vem», te x to de C arlos Queiroz Tt
les (F re i C aneca. «A S em an a de 21
« P o ra n d u b a s P o p u la res» ), necessi
ria m e n te dev eria ser assistido p<
c asais, e stu d a n te s e autoridade!
E s t e
e s p e t á c u l
re ú n e g ra n d e p a r te dos problemf
sociais. B aseando-se e m «Freud
Q ueiroz T elles a c e n tu a o complexçj
de «Édipo» e «E lectra» sob o pes!
d a s sançõe fam iliares. A proposição,
d a peça c h eg a a ser óbvia: «Que®
são os N eróticos an ônim os, nós
filhos qu e assum idos esta m etam or­
fose de valores, ou nossos pais e a
sociedade qu e se om ite em valorizar
o indivíduo em si ?». Com depoi­
m e n to s colhidos e n tr e o público, 0
espetáculo em d e te rm in a d o momen­
to d a n eca pro blem as neste gênero
e ram ouvidos: « Com seu pai, sinto
u m g ra n d e revolta, n ã o faço nada
qu e ele m e pede m as, p a ra minha
m ãe o u tro d ia b ati a té um bolo. E
m in h a m ã e qu e eu n a m o ro e só m*
caso o d ia qu e e n c o n tra r u m a moça
idêntica».
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