DIAGNÓSTICO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL QUE
POSSUI OS MORADORES DO SETOR SANTO AMARO DA
CIDADE DE PALMAS-TO.
DOS SANTOS, Reginaldo Silva
SOUSA, Maria Janaína Ferreira
LIMA, Cíntia dos Santos
DA SILVA, Saulo Gomes
RODRIGUES, Eder Silva
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo apresentar o quanto os moradores
do setor Santo Amaro estão sensibilizados com a questão ambiental e qual a
percepção desses indivíduos como seres racionais diante dos problemas
ambientais mais acometidos da sociedade contemporânea.
Dentro da perspectiva do estabelecimento do nível de consciência ambiental,
este trabalho também abordará conceitos e opiniões de importantes estudiosos
a respeito de: desenvolvimento sustentável, poluição, impacto e educação
ambiental que vem para reforça a idéia da capacidade transformadora do
homem para seu beneficio próprio seja ela de forma negativa ou positiva.
Palavra-chave:
Consciência
Educação ambiental.
Ambiental;
Desenvolvimento
Sustentável;
INTRODUÇÃO
Justificativa
A cidade de Palmas foi proposta inicialmente por um Plano Diretor que
coloca o meio ambiente em condições privilegiadas, mas que atualmente tem
sido vitimada pelas invasões e loteamentos de áreas que por sua vez deveriam
permanecer intactas.
As questões ambientais são superadas quando inseridas no âmbito
econômico-social, ou seja, a pobreza significa entre outras coisas, importante
processo de deteriorização do meio ambiente, pois ele é saqueado em função
das necessidades básicas dos mais carentes.
Em função da falta de poder econômico, muitas famílias ocuparam áreas
loteadas por preço bem simbólico, na região norte de Palmas mais
precisamente no Setor Santo Amaro. Atualmente essa área foi vive com alguns
impasses com a prefeitura de Palmas a respeito da regularização das
propriedades, embargando a oportunidade de seus moradores poderem
usufruir de condições mais dignas de moradia.
Problemática
Todos nós somos participantes da vida e o conjunto de nossas ações
individuais e coletivas determina o destino da sociedade em que vivemos e do
planeta que habitamos, portanto qual é a postura dos cidadãos do Santo
Amaro diante da natureza? O que está em pauta de discussão é o quanto essa
comunidade
preocupasse
com
a
sua
própria
qualidade
vida
e,
conseqüentemente, com o meio ambiente.
Objetivos
O presente trabalho tem como objetivo a realização de um levantamento
de dados para análise e diagnóstico do nível de consciência que os cidadãos
do bairro em estudo possuem quanto aos fatores ambientais, ou seja, qual o
grau de importância e atitudes que essa população confere ao meio ambiente.
Dentro desse contexto serão levados em conta os principais aspectos
ambientais como: consumo de água, gerações de resíduos sólidos e Geração
1
de efluentes líquidos, pois esses são os produtos finais mais comuns
acometidos numa comunidade.
REFERENCIAL TEÓRICO
Consciência Ambiental
A consciência ambiental é a ferramenta chave para se desenvolver a
proteção do meio ambiente, pois esse tipo de educação não necessita de graus
escolaridade, já que pode ser desenvolvida com crianças e adultos, mesmo
sem serem alfabetizados, ou seja, é uma educação comportamental, que
desenvolve no cidadão os sentimentos e uma cidadania nunca antes cogitados,
pois esta cidadania vai além das fronteiras da guarda material do ambiente em
que vivemos, ultrapassa os limites do nosso espaço e se projeta para toda a
humanidade (SANTOS et al, 2004).
Desde os primórdios de sua existência, o homem, como qualquer outra
espécie habitante do planeta, interage com o ambiente à sua volta,
modificando-o e transformando-o de acordo com suas necessidades. Os
resultados dessas ações são facilmente perceptíveis ao longo de toda a
biosfera (BASTOS et al., 2007).
A partir do século XIX, quando o homem passou a utilizar, cada vez
mais, a eletricidade e os combustíveis fósseis, vem crescendo de forma
acentuada a preocupação com o meio ambiente, sobretudo nas últimas
décadas, após a sociedade ter tomado consciência do impacto das atividades
humanas, muitas vezes provocando uma degradação (JR. et al., 2004).
Todos nós somos participantes da vida e o conjunto de nossas ações
individuais e coletivas determina o destino da sociedade em que vivemos e do
planeta que habitamos. Hoje em dia, os graves problemas ambientais que nós
enfrentamos, assim como outros problemas que a humanidade enfrenta como
a miséria, a injustiça, a desigualdade e a corrupção são todos ligados, faces de
uma mesma moeda, associados ao padrão de produção, distribuição, consumo
e o individualismo do modelo atual de desenvolvimento em nosso mundo
(RODRIGUES et al., 1999).
2
Cientificamente, meio ambiente é a soma total das condições externas
nas quais um organismo, uma condição, uma comunidade ou objeto existe, daí
a grande insensatez de não levarmos em conta que o respeito pela natureza: é
nossa garantia de sobrevivência (NUNES 2007).
O agravamento dos impactos ambientais causados pelas atividades
ambientais causadas pelas atividades humanas em nosso planeta, causando
poluição atmosférica, das águas dos rios e oceanos e também do solo, fez com
que medidas severas fossem tomadas nos últimos anos, visando coibir os
abusos e criar uma nova consciência ambientalista.
Só será possível reverter todos esses problemas, no instante em que
toda a humanidade se conscientizar de que o único caminho é o
desenvolvimento sustentável.
Somos sabedores da importância do meio ambiente para continuidade
da existência do homem. Uma boa qualidade de vida requer, necessariamente,
um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Não adianta leis propagandas e
campanhas ecológicas, se cada um de nós não se conscientizar de que é
nossa obrigação colaborar com a preservação da natureza, afinal o homem,
entendido como animal racional, deve ser o mais interessado em viver em um
ambiente saudável e é dele a responsabilidade dele exigir os meios para
garantia de preservação das espécies, não esquecendo, porém, que isso só
será possível se ele fizer a sua parte.
Desenvolvimento Sustentável
Durante séculos predominou a idéia de que a natureza existia somente
para satisfazer as vontades humanas, não se questionando o limite desse
usufruo. No século passado, a partir da década de 60, em alguns países, e da
década de 80, na maior parte do mundo, a sociedade foi se conscientizando de
que a capacidade de suporte do planeta é limitada e de que a utilização
indiscriminada dos recursos renováveis e a poluição provocada pelo
desenvolvimento humano podem causar danos irreversíveis ao meio ambiente
(CRISTINA et al., 2006).
Considerando que o conceito de desenvolvimento sustentável sugere
um legado permanente de uma geração a outra, para que todas possam prover
3
suas necessidades, a sustentabilidade, ou seja, a qualidade daquilo que é
sustentável, passa a incorporar o significado de manutenção e conservação
dos recursos naturais. Isso exige avanços científicos e tecnológicos que
ampliem permanência à capacidade de utilizar, recuperar e conservar esses
recursos, bem como novos conceitos de necessidades humanas para avaliar
as pressões da sociedade sobre eles (BARBIERE, 2005).
O desenvolvimento sustentável é um principio que rege o direito e a
política ambiental nacional e internacional que propõe na sua essência
assegurar a satisfação das necessidades atuais, ou presentes, sem, contudo o
impedir as gerações futuras de atenderem ás suas próprias necessidades
(HENRIQUE, 2007).
Além
da
exploração
sustentável,
ou
produção
sustentável
a
sustentabilidade deve atingir da mesma forma o consumo. É certo que o
consumo está associado a produção, portanto na sua forma indiscriminada é
altamente prejudicial e ate não sustentável o que é indicado ao consumidor
adquirir produtos ambientalmente saudáveis, é de relevância no exercício da
cidadania ambiental, ou a utilização de novos materiais em substituição aos
convencionais, construindo assim para um menor nível de degradação
almejando o exercício da cidadania ambiental.
Segundo a Constituição Federal Brasileira (1988), todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e a
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Poluição e impacto Ambiental
A natureza não pode mais ser vista como uma simples fonte de matériaprima ou um local de despejo da sucata industrial. Esta mentalidade,
largamente em pregada em tempos passados, resultou em um desequilíbrio
ambiental, que atualmente manifesta-se de diversas formas: poluição hídrica,
poluição atmosférica, chuva ácida, destruição da camada de ozônio. E os
problemas erosivos são apenas alguns exemplos dos problemas ambientais
que comprometem a nossa qualidade de vida (CUNHA et al., 2007).
4
Entende-se por poluição ambiental a presença, o lançamento ou a
liberação nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer matéria ou energia,
com intensidade, qualidade, concentração ou com características em
desacordo com os padrões de emissão e padrões de qualidade ou que tornem
ou possam torna as águas, o ar ou solo: impróprios, nocivos ou ofensivos à
saúde; inconvenientes ao bem estarem publico; nocivos aos materiais, fauna e
flora; prejudiciais à segurança, ao gozo da propriedade e ás atividades normais
da comunidade (CRISTINA et al., 2006).
Segundo Brasil e Santos (2007), poluição ambiental é qualquer alteração
indesejável dos fatores abióticos presentes no meio ambiente. Esta se deve,
habitualmente, a introdução de concentrações demasiado de compostos
prejudiciais ou perigosos, de calor ou de ruído. A poluição acontece, na maioria
das vezes, como conseqüência das atividades do ser humano, porém erupções
vulcânicas, contaminações devido a corpos em estado de putrefação ou
excrementos de anormais são, também, consideradas poluição.
Ao utilizar as fontes de energia da natureza, o homem produz uma série
de resíduos orgânicos e inorgânicos: fezes, restos de alimentos, água usadas,
efluente químicos, gases e partículas toxicas, etc. Constantemente despejados
no ambiente sem tratamento adequado, esses resíduos são causadores de
poluição e contaminação, sendo muitas vezes responsáveis pela destruição
irreversível das fontes de energia necessárias à vida humana. O acúmulo de
resíduos líquidos e sólidos no meio pode levar à contaminação da água, do ar,
do solo e dos alimentos, que conseqüentemente se tornam veículos de
moléstias. (OLIVEIRA E CARVALHO, 2003).
Uma vez lançados no meio ambiente podem apresentar dinâmicas
diferenciadas, afetando os mais diversos organismos. Alguns compostos são
capazes de se acumularem nos tecidos animais ou vegetais ou nas células de
microrganismos, causando bioacumulação (POSSIDÔNIMO et al., 2000).
A idéia de poluição ambiental abrange vários aspectos e o mais
importante dele é principalmente aquele que aponta os fatores do meio
ambiente que possam comprometer a saúde ou mesmo a sobrivência do
homem (FELLENBERG, 2005).
A resolução CONAMA (1986), considera impacto ambiental qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
5
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: à saúde, a segurança e o bem
estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota e as condições
estéticas do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.
Segundo Brasil e Santos (2007), é denominado impacto ambiental todo
efeito ou alteração observadas nas propriedades e características naturais
(físico-químicas e/ou biológicas) do meio ambiente ou de um determinado
ecossistema. Em geral, a expressão refere-se a impactos negativos
provocados,
direta
ou
indiretamente,
pela
atividade
humana
ou
ela
relacionados.
Educação Ambiental
Não há como negar a dimensão política da educação ambiental. É,
exatamente por seu caráter transformador, ela também encerra outras
dimensões que ultrapassariam seu enfoque e suas relações como ciência da
criação e da arte e se deteria na intima vivencia dela, na experiência sensorial
ou emocional do cotidiano das pessoas. É nesse contexto que é discutir a
estética da educação ambiental, especificamente inserida no discurso da carta
da terra que é um movimento internacional que nasceu mo bojo da sociedade
civil organizada, timidamente durante a formação da comissão internacional de
meio ambiente e desenvolvimento onde ela ficou ancorada em quatro
princípios: respeitar e cuidar da comunidade: integridade ecológica; justiça
social e econômica; paz e não violência tem o objetivo respeitar e manter a
diversidade, seja ela social ou biológica, para integridade da terra
(RUSCHEINKY E COLS, 2002).
A educação ambiental é um processo de aprendizagem e de ação
educativa permanentes, através do qual os indivíduos e as comunidades
adquirem a consciência de que são partes integrantes do meio ambiente, além
de conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os
tornam capazes de agir, individualmente ou coletivamente, na busca de
soluções para problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987).
A educação ambiental é considerada como um processo permanente no
qual os indivíduos e a sociedade tomam consciência da condição do seu
ambiente e adquirem os conhecimentos, os valores, as habilidades, as
experiências e a determinação que os tornem aptos a agir – individualmente e
coletivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros isso tudo
dentro de uma escala gradativa de aprendizado que possibilita o ser humano
pensar em alternativas até tornar um projeto ou um sistema perfeitamente em
equilíbrio.
6
METODOLOGIA
A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de
pensamento reflexivo que requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho
para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais
do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas,
utilizando métodos científicos. Especificamente é “procedimento reflexivo sistemático,
controlado e critico que permitem descobrir ovos fatos ou dados, relações às leis, em
qualquer campo de conhecimento” (EGG, 1978).
O presente trabalho se utilizará da técnica da pesquisa bibliografia descritiva de
dados secundários através de pesquisa de campo com a elaboração de questionários.
Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer
que sejam os métodos ou técnicas empregadas. O processo pelo qual se podem obter
dados é a documentação direta. Esse se constitui no geral de dados que podem ser
conseguidos de duas formas: através da pesquisa de campo ou da pesquisa de
laboratório. Ambas utilizam as técnicas de observação direta intensiva (observação e
entrevista) e de observação direta extensiva (questionário, formulário, medidas de
opinião e atitudes técnicas mercadológicas. (ANDRADE, 2006,. et al.).
Segundo Margarida (2004), a aplicação de formulários e questionários esta
inserida numa categoria denominada de observação direta que é utilizada pra
realização de medidas de opinião e de atitudes, pesquisas de mercado, historia de
vida etc. Essas técnicas são empregadas, principalmente, na coleta de dados das
pesquisas de campo.
O questionário será aplicado na região do setor Santo Amaro da cidade de
Palmas TO e contará com 50 entrevistados que sejam moradores residentes no bairro.
Esta área foi recentemente incluída nos planos pra realização de obras de infraestrutura do município.
A coleta de dados se fará através de questionários de modo que obtivera saber
qual o nível de consciência ambiental existente na comunidade do setor Santo Amaro
quanto aos aspectos ambientais.
Serão também coletadas informações a respeito do perfil econômico e social
dos moradores e averiguação da influência dessas categorias nos níveis de
consciência, degradação e preservação do meio ambiente.
7
ANÁLISE DE RESULTADOS
Para melhor visualização do estudo foram elaborados 14 gráficos, cada
um correspondendo uma questão a respeito das atitudes das pessoas sobre
alguns aspectos ambientais, além de algumas outras perguntas sobre as
condiçoes sociais dos moradores.
•
Sexo
Figura:01
Fonte: Pesquisa (2009)
Osbserva-se que mais da metade dos entrevistados, 66% pertence ao sexo
feminino.
•
Faixa etária
Figura:02
Fonte: Pesquisa (2009)
Boa parte dos entrevistados possui idade média entre 19 e 35 anos,
correspondendo 40% dos questionários aplicados.
8
•
Grau de instrução:
Figura:03
Fonte: Pesquisa (2009)
Os números apontam que 34% das pesoas pesquisadas concluiram o 2º grau e
nenhum dos entrevistado concluirá ou encontrava-se cursando o 3º grau. Afinal
o grau de conhecimento é o ponto de partida para enteder-mos o que ocorre a
nossa volta. Apesar do grau de escolaridade não ser alto a pesquisa não foi de
forma alguma comprometida em decorrência desse fato social, , porém não
podemos desconsiderar que a baixa instrução dos entrevistados possa ter
dificultado o entendiemento e gerado duvidas no momento da aplicação dos
questionários.
•
Qual a renda mensal total da família?
Figura:04
Fonte: Pesquisa (2009)
Dos entrevistados 36% se enquadra em uma renda média de R$ 466,00 a R$
700,00 reias.
9
•
Há quanto tempo você reside no setor Santo Amaro:
Figura:05
Fonte: Pesquisa (2009)
Observa-se que 36% dos moradores do setor Santo Amaro residem no bairro
ente 1 a 3 anos, quadro esse que dividia as opiniões pelo fato de alguns
conhecerem mais os problemas ambientais existentes na região.
•
Existe rede pública de coleta de esgoto no seu bairro? E qual a
importância desse serviço?
Figura:06
Fonte: Pesquisa (2009)
Constatou-se que no Setor Santo não existe rede pública de coleta de esgoto e
que 86% das pessoas pesquisadas compreendem sua importância na questão
da saúde, porém um número considerável diz que o uso de fossa vem a ser
mais recomendável que rede coletora de esgoto.
10
•
Qual o principal problema ambiental existente na comunidade?
Figura:07
Fonte: Pesquisa (2009)
Segundo os números coletados, 60% dos entrevistados responderam que o
principal problema ambiental presente na comunidade é o lixo doméstico em
terrenos baldios seguidos do entulho e esgoto a céu aberto com
respectivamente 20% e 14% cada um.
•
Após o seu lixo doméstico ser acondicionado, qual destino você dar pra
ele?
Figura:08
Fonte: Pesquisa (2009)
Mais da metade dos entrevistados dispõe os resíduos sólidos produzidos para
coleta pública no caminhão, e 28% assumem que destinam seu lixo pra
ambientes de terrenos baldios, onde a principal preocupação encontra-se em
torno das repercussões que podem ter sobre a saúde humana e sobre o meio
ambiente (solo, água, ar e paisagens). 11
•
O que o consumismo desenfreado, ou seja, a compra de produtos
desnecessários pode causar ao meio ambiente?
Figura:09
Fonte: Pesquisa (2009)
O números apontam que 63% dos pesquisados reconhecem que o
consumismo impensado pode aumentar o a quantidade do lixo, pois o aumento
desenfreado do consumo incentiva o desperdício.
•
Você já participou de alguma ação abaixo relacionada:
Figura:10
Fonte: Pesquisa (2009)
Observa-se a existência de 30% de individuos que já participaram de palestra
com o tema de educação ambiental. Esse instrumento é chave para a
construção da consciência ambiental.
12
•
Você acredita que a água doce e tratada pode chegar à falta para futuras
gerações?
Figura:11
Fonte: Pesquisa (2009)
A respeito de uma possível falta de água doce e tratada, 84% dos
entrevistados acreditam que é verdade o que dizem a respeito da falta de água.
•
Como você adquiri informações sobre meio ambiente?
Figura:12
Fonte: Pesquisa (2009)
86% dos entrevistados manteem-se informados quanto a acontecimentos e
esclarecimentos de assuntos ambientais através da televisão e rádio, seguidos
com 14% dos jornais e revistas.
•
Você utiliza práticas de economia de água?
13
Figura:13
Fonte: Pesquisa (2009)
Levando em conta que a água é um recurso natural de valor inestimável para
manutenção da vida, 80% das pessoas disseram preocupar-se com a
economia de água, mas apesar de toda nossa total dependência da água
existem indivíduos como se pode observar no gráfico que 4% não se
preocupam com essa prática, ou seja, sem nenhuma consciência do mal que
estão causando a natureza e a eles próprios.
•
Se você faz economia de água no seu domicílio, qual é seu objetivo
principal nessa pratica?
Motivo econômico
44%
46%
Preocupação quanto a
disponibilidade desse
recurso natural
Não f aço economia de água
Motivo econômico e
preocupação ambiental
6%
4%
Figura:14
Fonte: Pesquisa (2009)
Notemos que há pouca diferença no motivo economico como principal motivo
de economia de água e na opção que também contempla o valor ambiental da
água, ou seja, é alarmante o fato de muitos entrevistados nem ao menos
considerarem a preocupação ambiental para com esse recurso natural tão
valioso para as presentes e futuras gerações.
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos avanços ocorridos para proteção ambiental e o
estabelecimento de metas para o desenvolvimento sustentável, ele ainda é
visto como uns dos entraves para o crescimento econômico, e os resultados
estão à mostra: perda de biodiversidade, degradação da qualidade ambiental
nas grandes cidades, e redução dos recursos não renováveis. Toda essa grave
crise ecológica que a humanidade atravessa é o resultado de suas próprias
atitudes que são meramente imediatistas e inconseqüentes, baseada em um
processo produtivo denominado capitalismo revelando-se o próprio devorador
da vida, eliminando a capacidade de equilíbrio ambiental e econômico das
presentes e futuras gerações.
O estudo realizado no Setor Santo Amaro evidência o que já é
comprovado pela literatura, pois não há como negar que a dimensão ambiental
tomou proporções nunca antes vista, que por mais que o modo de produção
seja comprometedor dos recursos naturais os indivíduos demonstram grande
preocupação com os aspectos ambientais e em todas as questões aplicadas é
possível demonstrar que as atitudes positivas para com o meio ambiente
respondidas pelos entrevistados superam em todas as respostas as negativas,
diagnosticando uma presente consciência ambiental de boa parcela dos
moradores daquela região.
15
REFERÊNCIAS
AMARANTE JÚNIOR, O. P.; COELHO, R. S.; BRITO, N. M. et al. Biodegradação de poluentes orgânicos e biorremediação de água e solo contaminados. In: AMARANTE JÚNIOR, O. P.; VIEIRA, E. M.; COELHO, R. S. Poluentes orgânicos: dinâmica, destino e determinação no ambiente. São Carlos: Rima, 2006. p. 27‐44. BRASIL, A. M.; SANTOS, F. Equilíbrio ambiental. São Paulo: FAARTE, 2004. 223 p. CARVALHO, A. R.; OLIVEIRA, M. V. C. Princípios básicos do saneamento do meio. 9. ed. São Paulo: SENAC, 2003. 211 p. CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (org.). Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. 294 p. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: ATLAS, 2006. 315 p. MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2.ed. Viçosa: Aprenda fácil, 2007. 255 p. NUNES, P. H. F. Meio ambiente & mineração: desenvolvimento sustentável. Curitia: Juruá, 2007. 242 p. PHILIPPI JUNIOR, A.; ROMÉRO, M. A.; RUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. (Coleção ambiental, 1) RODRIGUES, A. C.; RODRIGUES, A. C.; RODRIGUES, E. M. et al. (org.). Educação ambiental: aprendendo com a natureza. São Paulo: Poligráfica, 1999. 80 p. RUSCHEINSKY, A. (org.). Educação ambiental. Porto Alegre: Artmed, 2002. 183 p. BAIRD, C. Química Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. p. 535‐574. 16
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