Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 ‐ CPNJ 29365293/0001‐92 E‐mail [email protected] ‐ Site: www.adcefetrj.org.br Acidente que ocorreu de manhã (27/11/2010) liberou 2 milhões de
litros de resíduos tóxicos no rio Paraíba do Sul
RIO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) será multada pelo governo fluminense
em até R$ 50 milhões e deverá sofrer uma "intervenção ambiental", com fiscalização
permanente dentro da companhia, em consequência de um vazamento de cerca de 2
milhões de litros de resíduos tóxicos no rio Paraíba do Sul, ocorrida neste sábado, 27, pela
manhã. O acidente colocou em risco o abastecimento de água de 8 milhões de
consumidores do Estado, sobretudo na Baixada Fluminense.
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer,
sobrevoou à tarde o Paraíba do Sul e explicou que os efeitos do vazamento no
abastecimento só estariam dimensionados no fim da noite, mas adiantou que dificilmente o
abastecimento será paralisado. Segundo ele, como o nível do rio está elevado por causa das
chuvas dos últimos dias, o escoamento poderá amenizar o problema.
Victer alertou, porém, os moradores de cidades fluminenses como Piraí e Pinheiral, além da
Baixada Fluminense, para a necessidade de economizar água até que a situação esteja mais
clara. Victer disse que "é preciso uma postura firme e uma multa exemplar" em relação à
empresa. "É necessária uma medida emblemática do ponto de vista ambiental, esse tipo de
acidente coloca a população em risco", acrescentou.
A Cedae faz a captação de água para a Estação de Tratamento do Guandu, que abastece
todo o Rio e, sobretudo, a Baixada Fluminense, do rio Paraíba do Sul. Segundo Victer, o
vazamento foi controlado no início da tarde. A assessoria de imprensa da CSN não foi
localizada para comentar o acidente.
A secretária estadual do Meio Ambiente, Marilene Ramos, explicou que o vazamento
ocorreu em um tanque de acumulação de resíduos da lavagem de gases do alto forno da
siderúrgica, em Volta Redonda. "É um vazamento grave", disse. Segundo ela, o único
atenuante é que a empresa informou imediatamente às autoridades sobre o problema. "Já
falei com o governador (Sérgio Cabral Filho) e vamos estudar como fazer legalmente uma
intervenção na área ambiental da empresa. Queremos colocar uma equipe de fiscalização 24
horas lá dentro, nomeada por nós e custeada pela CSN", explicou.
Att., Prof°.Julio Vaz - Diretoria da Gestão 2009/2010
Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 ‐ CPNJ 29365293/0001‐92 E‐mail [email protected] ‐ Site: www.adcefetrj.org.br Marilene reclamou da frequência com que ocorrem acidentes na empresa e citou como
exemplo um acidente ocorrido em agosto de 2009, quando houve um vazamento de óleo
na companhia, afetando o mesmo Paraíba do Sul. "Queremos uma fiscalização permanente
para reduzir a frequência desses episódios", afirmou.
Fonte: O Estadão: 27/11/1- jornalista Jacqueline Farid.
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