A P O S E N TA D O R I A Federação Minas: estudos e propostas para melhorar o Sistema de Saúde Apoiar as Unimeds no caminho do crescimento tem sido a principal ocupação de diretores, equipes de gestores e colaboradores da Federação das Unimeds de Minas Gerais. Os 25 programas propostos nos últimos anos conseguem contemplar nossas metas, nossa missão e estão fortalecidos pela nossa visão de futuro: as Unimeds precisam crescer, ampliar as relações cooperativistas e levar mais saúde aos nossos clientes, mantendo a liderança do setor no Estado. E esses projetos são acolhidos e partilhados pelas Unimeds mineiras. Especialmente dois deles servem de reflexão e suporte às necessidades do Sistema em Minas. O primeiro é o estudo sobre o Modelo de Atuação das Unimeds, em que fizemos um amplo levantamento das condições mercadológicas, financeiras e econômicas das Unimeds, em diversas partes de Minas. A proposta de reunir Unimeds em sociedade, para que elas se fortaleçam, criando a operadora em sociedade, reduz o risco atuarial e ainda permite acordos operacionais e tecnológicos, levando à eficiência. Outro projeto de destaque é o estudo fundamentado na Cadeia de Valor, no qual definimos e propomos uma discussão para a revisão da conduta e do relacionamento entre os dez principais atuantes do Sistema de Saúde Suplementar. Algumas propostas inéditas estão colocadas para o debate. Entre elas, a principal refere-se ao compartilhamento de informações clínicas e administrativas dos clientes que interagem nas diversas áreas. Há três anos, criamos o Modelo Cuidador da Federação. Um programa para estimular nas Unimeds a promoção da saúde associada à gestão e ao acompanhamento constante de clientes com doenças crônicas. Um cuidado que se divide em casa, no consultório e nas unidades de atendimento das Unimeds. O Modelo Cuidador é pautado na qualidade de vida e na saúde dos clientes, mas retorna em benefícios financeiros, uma vez que, com mais saúde, a demanda pelas internações e cuidados emergenciais deixam de existir ou são reduzidas significativamente. Também estão em constante avanço, os treinamentos, os cursos e workshops que preparam as equipes das Unimeds mineiras para a administração mais eficiente, para lidar com as adversidades da regulação do setor, para desenvolver o marketing e trabalharem a valorização da nossa marca. Para os médicos, estamos lançando um programa de previdência privada e estabelecemos parceria com a UFMG na realização de cursos de atualização on line. Mais de 1300 profissionais participaram desses cursos. O conhecimento e a educação continuam a ser nossa receita para o melhor Sistema de Saúde. A Diretoria 2 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 Cooperados U terão a melhor prev A Federação das Unimeds de Minas Gerais acaba de aprovar o Programa de Previdência para médicos cooperados. Com um investimento pequeno, os 15 mil médicos cooperados podem aderir e complementar a renda para o período de inatividade. Entre as vantagens deste plano está a maior rentabilidade do mercado e valores de contribuição partilhados pela Unimed de origem e pela Federação Minas. “É o modelo de investimento misto. O cooperado pode decidir o valor da sua contribuição mensal e ainda terá aportes da Singular e também s Unimed evidência do mercado da Federação Minas, que utiliza o recurso do FATES - Fundo de Unimeds com o futuro dos cooperados”, explica Emerson Assistência Técnica, Educacional e Social”, informa Emerson Fidelis Campos. Fidelis Campos, presidente da Federação Minas. Os planos oferecidos pela Federação permitem ao cooperaNo plano coletivo com contribuição mista estão as vantado programar sua aposentadoria. Emerson Fidelis Campos lemgens do fortalecimento do vínculo entre os coobra a importância do programa, uma vez que, perados e as cooperativas; as contribuições fixas dos 15 mil cooperados das Unimeds mineiras, da Federação e das Singulares e, ainda, a melhor 45% estão com mais de 50 anos de idade. negociação de taxas com as entidades de pre“Grande número de médicos é cooperado há vidência. A Seguros Unimed, empresa do Sismais de 15 anos. Sabemos também que cada vez tema Unimed que cuida desse benefício para mais a renda dos médicos depende dos atendicerca de 30 mil clientes, será a administradora mentos feitos aos clientes da Unimed. Assim, a do plano, que tem taxas bem abaixo das pratiproposta da Federação Minas vem suprir a cadas no mercado e maior rentabilidade (veja necessidade de planejamento futuro, visando quadro comparativo na página 4). “A média de mais tranqüilidade para o cooperado e sua famítaxas cobradas para administração e carregalia”, reforça o presidente da Federação Minas. mento no mercado varia de 4% a 7% do valor A decisão de criação do plano de previdêndas contribuições. Já no acordo realizado pela cia privada da Federação Minas conta com o Federação Minas com a Seguros Unimed, a taxa apoio das Singulares, que responderam a uma de carregamento é de zero por cento e a taxa pesquisa de interesse. 90% das Unimeds se Emerson Fidelis Campos, presidente da Federação de administração é de apenas 0,7% ao ano. colocaram de forma favorável ao plano com das Unimeds de Minas Gerais “Essa conquista só foi possível devido à relação contribuição mista e vão oferecer o produto aos de cooperativismo existente dentro do Sistema Unimed e dencooperados. Atualmente, dez Unimeds já realizaram assembleias tro do propósito de valorização do médico. O plano é fundapara aprovação do plano. Para o primeiro semestre de 2010 a mental para a carreira médica e demonstra a preocupação das expectativa é de que as demais também façam a adesão. Revista Fedração Minas 3 A P O S E N TA D O R I A Dalmo Claro de Oliveira, presidente da Seguros Unimed Rentabilidade cooperativa, que, por sua vez, vincula sua contribuição à contribuição do cooperado, conseguiu criar um grande incentivo à formação de reserva, que é o principal desafio dos programas previdenciários”, analisa. Ele reforça que a condição especial de constituição de um fundo de investimentos exclusivo para o programa facilitará o acompanhamento da evolução da rentabilidade do plano. Cerca de 30 mil de clientes possuem planos de previdência administrados pela Seguros Unimed, integrando 449 planos previ denciários das cooperativas do Sistema Unimed. A empresa tem expertise na atividade e diferenciais competitivos importantes, como as taxas redu- Por que a Seguros Unimed? Não exigiu limite mínimo para investimento. Criação de um fundo de investimento exclusivo para o plano da Federação Minas. Melhor proposta: 0% de taxa de carregamento e apenas 0,7% Oferece VGBL como opção para os cooperados que fazem de taxa de administração. Quadro comparativo de rentabilidade e taxas (*) Tipo Entidade Taxa de Carregamento Taxa de administração Seguros Unimed - 0,70% Unibanco 1,00% 1,80% a 2,50%* HSBC 1,00% 1% a 2%* Sul América - 2,50% PETROS 4,00% - HSBC 1,50% 0,50% a 0,75%* Aberto declaração simplificada de IR ou que ultrapassam o limite de deduções de 12%. zidas, transparência e fácil acesso. Segundo Dalmo Oliveira, a demanda pelos planos é crescente e está vinculada à realidade da classe médica brasileira. “Ao invés de se aposentar, parte de nosos colegas continuam atendendo em seus consultórios e até mesmo em plantões, receosos da queda acentuada de renda gerada pela previdência oficial. Nesse cenário, os programas de previdência complementar possuem papel fundamental, pois representam uma excelente alternativa para a formação de reservas que proverão os recursos suficientes para uma aposentadoria digna e sem surpresas desagradáveis”, finaliza o presidente da Seguros Unimed. Fechado Pertence ao Sistema Unimed. Levantamento no INSS Para definir o valor de contribuição para um plano privado de previdência, o médico deverá antes conhecer sua situação no INSS. A Federação Minas fechou um convênio com a empresa TGL Consultoria para fazer o levantamento para os médicos cooperados. O valor da consulta é R$ 45,00. A inscrição pode ser feita pela Internet para a programação do levantamento. No site www.unimedmg.com.br/previdencia/ está listada a documentação necessária e são informados os passos para a contratação do serviço. 4 Edição 03 - Dez 2009/Jan/Fev 2010 (*) conforme propostas recebidas pela Federação Minas Como o mercado de previdência privada é regulamentado e dá garantias aos clientes do recebimento futuro, o grande diferencial na contratação está na escolha da rentabilidade e nos valores das taxas de carregamento e administração. Em valores atuais o resultado da previdência proposta pela Federação Minas seria de 13, 64% ao ano, conforme a análise de rendimentos dos últimos 12 meses do fundo proposto pela Seguros Unimed. Para o presidente da Seguros Unimed, Dalmo Claro de Oliveira, o Programa de Previdência da Federação Minas foi elaborado de forma inteligente e inovadora. “Seu plano de custeio, que vincula a contribuição da Federação à adesão da Dever de casa das operadoras: Fausto Pereira dos Santos, presidente da ANS Promoção da Saúde O Brasil tem hoje 53,3 milhões de beneficiários de planos de saúde, sendo que 90% estão vinculados a 1/3 das operadoras de saúde. Ou seja, das 1.241 operadoras em atividade, apenas 372 respondem pelo atendimento da quase totalidade de usuários. As Unimeds se inserem nesse contexto, com quase 16 milhões de clientes, o equivalente a 34% do mercado. O segmento é, há dez anos, regulado pela Agência Nacional de Saúde, que dá transparência às relações do setor. Para o presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, o maior valor conquistado nesses anos foi o estabelecimento do rol mínimo de cobertura, que padronizou os produtos oferecidos. “Com o rol, a população ficou mais segura para a contratação dos benefícios, o que reduziu sensivelmente o número de conflitos entre as partes. Por outro lado, as operadoras também tiveram que nivelar as ofertas, a fim de promover um serviço de melhor qualidade”, afirma Fausto Pereira. Segundo ele, daqui para frente o caminho do segmento será trabalhar para a inversão do modelo de atendimento à população. “O que ainda ocorre é a busca pela cura ao invés do desenvolvimento da saúde. Esse formato terá que ser alterado, uma vez que a cada dia o setor enfrenta mais problemas de sobrevivência financeira decorrentes de fatores sociais, econômicos e culturais, como o envelhecimento da população que demanda por mais serviços e até mesmo o número crescente de doenças crônicas. O risco aqui é que em médio prazo a sociedade não conseguirá pagar pelo benefício e, então, as operadoras terão que fazer o dever de casa: promover a saúde de sua carteira de cliente, a fim de ter capacidade de sustentabilidade e solidez”, avalia Fausto Pereira. Ele acredita que um dos caminhos está desenhado: a implantação de programas que promovam a qualidade de vida e a saúde e, em paralelo, o pagamento dos serviços pelo resultado de saúde. “O setor tem que achar uma fórmula, em que o cuidado possa interessar a todos: médicos, clientes, prestadores, operadores de saúde”, afirma. Entre os indicadores de melhoria dos serviços, o presidente da ANS lembra que há cinco anos, as operadoras eram as recordistas em reclamações no serviço de defesa do consumidor. “Apesar de ainda ser grande o número de reclamações e processos, o setor deixou a liderança para assumir uma posição mais baixa, que oscila entre a oitava posição e a décima.” Segundo Fausto Pereira, o setor está lastreado por reservas de 10 bilhões de reais. “Isso, de certa forma, protege os 90% de usuários, que integram planos de empresas sólidas, mas há 2,5 milhões de usuários ligados a empresas que ainda não cumpriram os requisitos de solidez. A Agência está cada dia mais rigorosa para ampliar essa capacidade de pagamento e liquidez e acreditamos que a discussão de valorizar o resultado de saúde para o paciente é o caminho para os próximos dez anos”, ressalta. Modelo Cuidador cresce em Minas Com uma visão antecipada de futuro e acreditando que o valor do serviço percebido pelo cliente e melhores resultados de saúde são obtidos pelo Cuidado Integral, desde 2007 a Federação Minas vem implantando, em conjunto com as Unimeds, o Modelo Cuidador. Trata-se da associação das atividades de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado e reabilitação. O programa dá apoio ao crescimento da carteira de clientes e sustentabilidade da mesma, na medida em que o maior valor agregado está na maior percepção do benefício. São programas de promoção da saúde e de gerenciamento de condições crônicas, que vão desde o apoio para mudança de hábitos, ao acompanhamento em casa de pacientes com mobilidade e acesso comprometidos por condições crônicas. Ao final deste ano, 25 Unimeds mineiras devem ter o Modelo Cuidador da Federação Minas, com 40 programas e 3 mil clientes de doenças crônicas em acompanhamento. Em 2010 a previsão é chegar aos 5 mil clientes. “A gestão da saúde desses clientes proporciona benefícios econômicos para as Unimeds com a redução das demandas que são prevenidas e tratadas antes de acontecerem. Para o cliente, o processo de atendimento pró-ativo lhe permite uma vida melhor”, explica Sandro Rodrigues Chaves, gestor de Promoção da Saúde da Federação Minas. Segundo o gestor, os resultados do programa apontam a redução de custos de 20% em médio prazo, já percebida a partir dos seis primeiros meses. “Elegemos os pacientes pelo seu quadro clínico e não apenas pelo alto custo”, observa Sandro Chaves, lembrando ainda que a potencial melhora das condições de vida dos pacien- tes pode refletir-se também no contexto familiar. Ele explica que há necessidade de avaliar além da mera redução de custos assistenciais “Para medir o impacto na qualidade de vida, está em andamento a avaliação e a compilação de dados da primeira medida de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde, além da rotinização da avaliação de capacidade funcional e sobrecarga da família, feita com os clientes incluídos nos programas”, informa Sandro Rodrigues. Estão incluídos nos programas clientes com dependência parcial ou total, por sequelas de AVC ou demência avançada, que são atendidos no domicílio, e clientes com Diabetes, Hipertensão, Insuficiência Cardíaca e Coronariana, que são atendidos nos Núcleos de Atenção à Saúde ambulatoriais. Para aplicar o Modelo Cuidador e acompanhar a evolução, a Câmara Técnica de Promoção da Saúde da Federação Minas definiu também uma meta populacional para ser incluída nos programas. O alvo de cobertura é de 0,5 a 1% da carteira de clientes para o Gerenciamento das Condições Crônicas em domicílio, e 5 a 10% para os clientes ambulatoriais. O Modelo Cuidador é baseado em seis dimensões, que geram, cada uma, diretrizes específicas para implantação, bem como suas estratégias. Assim, o Modelo considera: características institucionais, concepção do processo saúde-doença, bases gerais de organização, características do cuidado a serem incorporada, serviços a serem ofertados e saberes integrantes do Modelo Cuidador da Federação das Unimeds de Minas Gerais. Todo o programa, com os processos, sugestões e operacionalização, está reunido no primeiro volume da série Desenvolver a Saúde, “Modelo Cuidador da Federação das Unimeds de Minas Gerais”. Revista Fedração Minas 5 C O O P E R AT I V I S M O Cooperativa: A importância socioeconômica do cooperativismo mineiro é demonstrada regulamente pelo Anuário do Sistema Ocemg/ Sescoop-MG. Em 2008, o movimento das 820 cooperativas foi R$ 16,4 bilhões, o que representa 7,2% do Produto Interno Bruto do Estado. “O cooperativismo confirma-se como a forma moderna de gerar riquezas, proporcionando vitórias coletivas, com desenvolvimento individual e crescimento das comunidades onde atua. Além de uma fonte de renda, a filo- a fonte de renda de quase um milhão de pessoas sofia cooperativista destaca-se por ser fonte de felicidade e desenvolvimento”, informa Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. Em Minas, há cooperativas atuantes nos mais diversos ramos de negócio, com quase um milhão de associados e mais de 28 mil empregos gerados. Onze por cento das cooperativas nacionais estão em Minas Gerais. Os ramos que mais se destacam são agropecuário, crédito, trabalho e saúde, que somaram 96% da movimentação econômica das cooperativas. Juntas, elas representam também a maioria dos associados e mais de 90% dos empregados do cooperativismo mineiro. Considerando a População Economicamente Ativa (PEA), população com potencial de mão-de-obra para o setor produtivo, a participação social do cooperativismo em Minas Gerais é de 9,3%. “Isso significa que de cada cem pessoas economicamente ativas, mais de nove estão associadas a alguma cooperativa mineira”, orgulha-se Scucato. Operações do ramo saúde: Unimeds estão entre as maiores cooperativas Só as Unimed brasileiras movimentaram mais de 21,3 bilhões de reais em 2008, e no período de 2000 a julho de 2009 foi registrado aumento de 77% no número de beneficiários. “Em Minas, as Unimeds também mantiveram o ritmo de crescimento. As Unimeds BH, Juiz de Fora, Vale do Aço e a Federação Minas estão entre as 50 maiores cooperativas de Minas Gerais, sendo que a Federação ocupa o 34º lugar, com o capital social de R$ 7.247.365,56”, analisa Emerson Fidelis Campos, presidente da Federação das Unimeds de Minas Gerais. O resultado é fruto da atuação da Federação das Unimeds de Minas Gerais, que tem sido orientada pela postura firme em busca da qualidade e da melhor forma de gestão dos serviços prestados aos clientes e também pela valorização do cooperativismo médico no Estado. A participação dos dirigentes das 62 Unimeds e uma série de pesquisas de mercado e de produtos balizam as decisões da Diretoria e incentivam o crescimento da marca em toda Minas Gerais. Para chegar ao nível atual de aproximação com as Singulares, um programa de relacionamento vem sendo executado, tendo como base o movimento em favor de todos e em conformidade com os interessados no sucesso do negócio: os dirigentes, os médicos cooperados, os clientes e os prestadores de serviços. São 25 projetos, coordenados pelas equipes técnicas da Federação Minas. A partir dessas ações, a marca Unimed vence mais um período como “top of mind” entre os mineiros. A Federação conquista aprovação de mais de 90% dos dirigentes de Unimeds, e seus programas são referências tanto para o setor privado como para o setor público, como é o caso do Estudo sobre Cadeia de Valor em Saúde e do Programa de Promoção da Saúde e Gestão de Doenças Crônicas. “Para se ter uma ideia de como investimos na sustentabilidade do Sistema, basta citar a criação de mais uma empresa, a SOU – Solução Odontológica Unimed, que é uma empresa de saúde que já nasce com o conceito de atenção integrada, que trará mais rentabilidade para as Unimeds e, consequentemente, para os cooperados”, afirma Emerson Fidelis Campos, que preside a Federação Minas desde 2006. A Uniminas também é outra força das Unimeds. A empresa, especializada no transporte aeromédico, já é uma das maiores do País, com mais de 1,3 milhão de clientes. “Aqui ainda temos um valor importante, que é a tranquilidade dos nossos cooperados com os cuidados qualificados que seus pacientes recebem durante uma remoção de emergência”, diz Fidelis. “A Federação Minas está mais próxima do médico. Um trabalho muitas vezes não percebido pelo cooperado, uma vez que nossas ações chegam sempre através da Unimed local. Outro exemplo é a criação do Programa de Aposentadoria, que está com as menores taxas do mercado e é lastreado em uma instituição financeira sólida, a Seguros Unimed. Também estamos ampliando as tecnologias de informação e comunicação, permitindo assim mais agilidade nos pagamentos de consultas, agenda de atendimento a clientes, liberação de procedimentos, intercâmbio, entre outras facilidades que chegam aos consultórios, unificando os procedimentos médicos, clínicos e administrativos e, mais à frente, na melhoria dos honorários”, analisa Emerson Fidelis. “A liderança de mercado exige muito. Temos que ser inovadores, antecipar as tendências do setor, promover o melhor serviço e ainda manter um bom índice de rentabilidade. Como líder do setor de planos de saúde no Estado, cabe a nós também adotar e tomar decisões estratégicas para dificultar o crescimento da concorrência. Ou seja, a atuação da Federação, amparada pelas Unimeds de todo o Estado, tem mantido o ritmo de crescimento anual, fortalecendo a missão da instituição, que é gerar o desenvolvimento do Sistema Unimed de Minas Gerais com sustentabilidade e cooperativismo, fortalecendo cada uma das Singulares”, finaliza o presidente da Federação Minas. Reconhecimento e valor Este ano a Federação Minas recebeu diversos prêmios nacionais e regionais que são um reconhecimento de sua atuação e dos resultados que os programas alcançam. Recebeu da Unimed Brasil o 5º. Prêmio de Comunicação pelo programa de relacionamento com seus públicos e o 15º Prêmio de Marketing pela edição do melhor Relatório de Gestão 2008. Em nome das Unimeds mineiras, a Federação recebeu pela 14ª. vez consecutiva o Top of Mind como a marca mais lembrada de planos de saúde. Outro reconhecimento importante foi o prêmio regional de marketing e comunicação da Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial, Aberje, na categoria Comunicação Integrada com o projeto “Federação Minas em Movimento com Você”. A contribuição da Federação Minas na geração de conhecimento para o setor de saúde suplementar também é reconhecida no mercado. São nove publicações voltadas para a gestão e o desenvolvimento de diversas áreas, inclusive uma proposta de reorganização do da atenção á saúde. As publicações são: Desenvolver a Saúde – Modelo 6 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 Cuidador da Federação das Unimeds de Minas Gerais; A Cadeia de Valor em Saúde – Uma proposta de reorganização da Atenção na Saúde Suplementar; Modelo de Atuação Operadora em Sociedade; Unimed Fácil; Unimed Custo Operacional;Jurídico em Foco – Recomendações e orientações da Federação das Unimeds de Minas Gerais; Jurídico em Foco – Recomendações e Orientações da Federação das Unimeds de Minas Gerais; Comitê Educativo - Boas Práticas; Guia de Comunicação Corporativa - Orientações para construção de uma comunicação interna eficaz no Sistema Unimed de Minas Gerais. Informações sobre os livros na Federação Minas: 31 3277 2503. S U S T E N TA B I L I D A D E Setor de Saúde deve melhorar o atendimento em escala Luiz Carlos Carvalho, professor da Fundação Dom Cabral A busca por custos menores no setor de saúde leva as operadoras, os clientes, os hospitais, os laboratórios e os profissionais de saúde à prática da política do “empurra custo”. “Essa é a forma que o setor encontrou para sobreviver até agora, mas isso tende a mudar, uma vez que todas as partes estão com sua capacidade de recursos comprometida”, anuncia o professor da Fundação Dom Cabral, Luiz Carlos Carvalho, conhecido como Lical. Ele defende uma postura para o setor em que a cadeia de valor seja considerada a partir da saúde dos clientes. “Numa visão simples, o que ocorre é que cada um dos integrantes desse segmento tenta baixar seus próprios custos, jogando o ônus para o outro. A demanda por um serviço de saúde melhor esbarra no poder reduzido de compra dos clientes, na força das empresas contratantes para negociar melhores preços, nos custos das operadoras que também querem pagar menos e na luta dos prestadores para repassarem preços. Os custos historicamente aumentam e tentam ser diluídos entre os “players”, enquanto o apelo por um serviço melhor também cresce. Nesse sentido, a regulação do setor e a união das empresas para trabalharem em escala são bastante naturais,” afirma Lical, ressaltando a onda de concentração que passa pelo segmento de saúde. O professor Lical é formado em administração de empresas, estratégia e psicologia e acredita que o momento atual do Brasil é de crescimento, o que incentiva o aumento do nível de emprego, da demanda por educação e dos anseios da população por benefícios, inclusive pelo melhor atendimento de saúde. “O setor de saúde tem que se unir mesmo na busca de atendimento em escala, aumento de carteira, aumento de resultado econômico e melhor ganho”, avalia o professor, lembrando que essa competição de preços entre os “players” do setor é um problema clássico de pressões competitivas, uma vez que o público do segmento é limitado e o setor cresce pouco. Ele afirma que o modelo atual tende a se extinguir. “A pressão por preço nesse tipo de negócio exige atendimento em escala, gestão e redução do risco, por isso a união de empresas dentro do segmento. Outra coisa importante é que esse modelo atual terá que ser substituído. É fundamental que se faça a transição para um modelo de melhor qualidade em saúde, de mais promoção da saúde e da vida das pessoas.” Ele defende que no novo modelo surgirá a valorização de algumas profissões. “Uma vez que se valoriza a qualidade de vida, a saúde, aqueles profissionais que não sejam apenas os médicos, mas que, de alguma forma, estão ligados à promoção da saúde, como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e até mesmo os cuidadores familiares, serão mais reconhecidos pelo benefício que levam às pessoas”, diz. Para Lical, a participação nos programas preventivos e os grupos que atuam nas comunidades buscando não só a cura, mas a melhoria de vida e a geração de saúde se tornarão uma tendência para um futuro próximo. “O setor se movimenta de maneira muito lenta, há que se alterar a cultura e os hábitos e esse prazo é longo. Nos próximos 30 anos, poderemos sentir uma diferença no modelo atual”, conclui. Cadeia de Valor: uma nova forma de compreender o sistema de saúde Surgiu, ao longo dos estudos realizados pela Federação Minas, uma publicação que impactou de maneira inédita o setor de saúde privado. “Estudamos e estruturamos pela primeira vez a organização da atenção na saúde suplementar pela ótica da Cadeia de Valor, prática até então inexistente em nosso segmento, mas muito comum na indústria. O resultado é uma proposta de reorganização e reposicionamento para todos os envolvidos na prestação de serviços de saúde, que pode induzir cada um dos integrantes a se auto-avaliarem e perceberem que uma mudança de conduta articulada e conjunta será necessária para resolver as questões do setor”, informa Emerson Fidelis Campos, presidente da Federação Minas. Nesse aspecto, os estudos revelam um setor com gastos mal-entendidos, rentabilidade potencialmente reduzida e sem foco na satisfação no cliente-paciente ou seus resultados de saúde. O livro “Cadeia de valor em Saúde: uma proposta de reorganização da atenção na Saúde Suplementar”, da série Desenvolver a Saúde, focou no cliente e suas necessidades, para entregar Valor em Saúde (Qualidade de Vida e Satisfação) com preço e acesso compatíveis e rever as relações entre dez elementos da cadeia de valor setorial: Operadoras de Planos de Saúde, Médicos e Profissionais de Saúde, Hospitais, Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapia, Indústria Farmacêutica, Distribuidores de Medicamentos, Farmácias, Indústria de Equipamentos e Materiais, Distribuidores de Medicamentos e Materiais e Serviços do Governo. O livro mostra que o setor no Brasil movimentou, em 2007, R$ 340,5 bilhões, do ponto de vista da receita bruta total de todos os elementos que nele atuam - indústria, distribuição, prestação de serviço de assistência à saúde ou operação de planos de saúde. “As análises dos fluxos financeiros foram as mais completas permitidas pelos dados disponíveis e permitem focar em pontos de redução de custos e direcionamento de recursos para gerar Valor para o cliente, melhorando o processo produtivo ou de prestação de serviços na saúde. Partimos do princípio de que o cliente quer serviços de saúde de qualidade e que melhorem sua vida, a um esforço de acesso e preço adequados, em sua percepção. Além da análise dos fluxos financeiros, um elemento diferenciador da análise e propostas foi tomar o Cliente como ponto de partida para que a reorganização do setor entregue Valor em Saúde”, explica o presidente da Federação Minas. A nova estrutura setorial, que tem as Operadoras de Saúde como organizadoras do processo, pode dar certo através da integração da prestação de serviços, da transparência de indicadores de saúde que representem Valor em Saúde, da troca confiável de informações e do cuidado partilhado do cliente. A proposta se baseia em quatro pilares para uma revisão futura do setor: um plano de cuidados que norteie a atenção, a transparência de resultados de saúde, o pagamento por desempenho baseado em indicadores e a regulamentação para estabelecer um novo equilíbrio entre os elementos da nova cadeia de valor em saúde. “O modelo sugerido considera que os elementos da cadeia de valor em saúde atuem conjugadamente para geração de valor em saúde para o cliente final. Nesse aspecto, as operadoras de planos de saúde deverão ser as gestoras do processo”, afirma Fidelis, considerando que as operadoras estão no centro do acesso dos clientes e podem formar uma boa base de informação, o que permite o bom gerenciamento dos planos de cuidados. Revista Fedração Minas 7 C O N S U LT Ó R I O CONSULTÓRIO MÉDICO: uma empre Pl Plano de negócio gratuito Abrir um consultório pode parecer um desafio complexo, mas o médico-empresário pode recorrer à orientação de profissionais para ajudá-lo a gerir o negócio e de instituições como o Sebrae, que tem cartilhas, planos de negócios, consultores e programas de orientação e formação de novos empreendedores. “Temos um software - Plano de Negócios do Sebrae – que está disponível para download gratuito no site. O programa ajuda a definir atribuições, tendências atuais do mercado, considerando investimentos compatíveis ao perfil de negócio. Por esse plano de negócios, o médico terá os índi“A diferenciação ces para tomada de decisões, inclusive sobre o segmento de mercado, público-alvo, possíveis conde produtos e correntes, fornecedores, entre outros aspectos imprescindíveis para a abertura de um negócio”, serviços e a informa o analista de atendimento do SebraeMinas, Antônio Augusto Gonçalves de Abreu. qualidade de Ainda segundo o especialista do SebraeMinas, a diferenciação de produtos e serviços e a atendimento são qualidade de atendimento são fundamentais. “Para isso, o médico deve fomentar a criatividade e busfundamentais” car recursos que agreguem valor ao negócio, como o softwares de relacionamento e gestão da saúde dos clientes. São programas que permitem formar um banco de dados que estreita o relacionamento médico/paciente, através do levantamento de informações sobre ocorrências de saúde, medicamentos e também sobre preferências, hábitos de vida, assuntos de interesse e hobbies do cliente, datas comemorativas, entre outras”, explica Antônio Augusto. 8 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 Ao tomar a decisão de montar o consultório médico, muitos profissionais se esquecem de que estão abrindo um negócio no setor de saúde. “O médico entende que o consultório é uma extensão da profissão, e basta se instalar que o cliente virá. Não é assim. O médico precisa ter em mente que, além da sua formação, capacidade técnica e competência, o consultório deve e precisa funcionar com rentabilidade. Ele precisa ter a consciência de que irá Plínio Augusto Rehse Tomaz abrir, conceitualmente, uma empresa, que demanda estratégias mercadológicas como localização, tipo de serviço que será prestado, público-alvo e quais equipamentos serão necessários para atender o interesse pretendido”, explica Plínio Augusto Rehse Tomaz, coordenador do Curso de Funcionamento de Consultórios Médicos da Fundação Unimed. A questão legal da abertura do consultório é outro aspecto. “O médico pode optar por ser um profissional autônomo ou uma pessoa jurídica. Acredito que, estrategicamente, ser pessoa jurídica tem vantagens para programar o crescimento e a formação de parcerias. Mas essa decisão deve ser tomada tendo como referência o faturamento e a ajuda de um contador”, orienta o consultor, ressaltando que alguns documentos são imprescindíveis, “como o registro profissional no CRM, autorização municipal e alvará de funcionamento da vigilância sanitária”. Para Plínio Tomaz, o profissional de saúde precisa adotar uma visão mercadológica e pensar como um empresário de si mesmo, sem perder o foco nas questões éticas. “Cuidar bem da saúde das pessoas e ser bom na especialidade que escolheu é apenas o primeiro passo. É preciso lidar com valores, preços, despesas, investimentos e avaliar bem a abertura do consultório, o momento, se a posição geográfica idealizada atende ao nicho de pessoas que irão procurar o tipo de especialidade oferecida”, esclarece o especialista, lembrando que essas considerações evitam prejuízos antes mesmo de abrir as portas. O consultor Plínio Tomaz acrescenta que diferenciais competitivos estarão no atendimento de qualidade, na excelência nos serviços prestados, no layout e na climatização da recepção e das salas, além de serviços agregados, como acompanhamento pós-consultas. “Esses são aspectos que merecem destaque para aqueles que buscam ascensão e sucesso na área médica. A imagem do consultório deve transmitir credibilidade e, ao mesmo tempo conforto e segurança, além de ter facilidade de acesso e adequações para pessoas com deficiência”, destaca. esa como qualquer outra DICAS PARA MONTAGEM DO CONSULTÓRIO PLANO DE NEGÓCIO E MERCADO Norteia todas as etapas do projeto operacional e arquitetônico. Define público-alvo do tipo de serviço que será prestado. Define a Identidade Organizacional (missão / visão / princípios) Identifica os segmentos de mercado específicos que você deseja conquistar, conhecendo renda, idade e classe social dos futuros consumidores. Avalia a concorrência. INVESTIMENTO O investimento varia de acordo com a disponibilidade de recursos do empreendedor. QUESTÕES LEGAIS Viabilidade de abertura do negócio, concedida pela Prefeitura da região onde irá atender. Registro junto ao Conselho Regional de Medicina. Autorização de funcionamento concedida pela Vigilância Sanitária. LOCALIZAÇÃO O local deve ter acesso fácil para os clientes. Conforto e segurança, local para estacionar, de preferência, ou estacionamento próximo. Vigilantes na portaria e monitoramento por circuito de câmeras indica segurança. mas, cores, luzes e jardinagem, que contribuem para o psiquismo do cliente-paciente, deixando-o mais relaxado e confortável. Luz mais suave com tons e outros elementos decorativos. O ambiente de atendimento clínico necessita de luz fria, mais semelhante possível à luz do dia. EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS Computador para a recepção. Computador para o consultório. Maca / Mesa para exames. Material de uso diário (medicamentos, anestésicos etc.). Mesa e cadeiras para recepção / sala de espera. Mesas e cadeiras para consultório. Armários. Equipamentos e aparelhos médicos. PESSOAL Secretária, Auxiliar de enfermagem (se for o caso) e alguém para serviços gerais (limpeza). A equipe deve estar devidamente treinada, mostrar cordialidade, ter agilidade e presteza no atendimento, identificando o perfil e as necessidades do cliente. ESTRUTURA MÍNIMA A estrutura deverá contar com sala de espera com poltronas, ventilação adequada, banheiro social e de preferência café, água e revistas para os clientes. Espaço interno de fácil deslocamento para assegurar funcionalidade, sem se esquecer do conforto e bem-estar dos clientes-pacientes. Criar ambientes atrativos e personalizados, através de for- MARKETING DE RELACIONAMENTO O médico-empreendedor deve estar sempre em contato com as entidades e associações para obter informações sobre os eventos que ocorrerão dentro da sua área. Eventos como feiras, rodas de negócios, congressos etc. são muito importantes para o médico ficar por dentro das tendências de mercado, conhecer novos produtos e tecnologias, realizar parcerias e fazer bons negócios. Utilização de softwares para gestão do relacionamento e da saúde do cliente-paciente. Conheça os passos para ser uma pessoa jurídica no site: www.federacaominasonline.com.br Revista Fedração Minas 9 E N T R E V I S TA Marcus Vinícius Pestana, secretário de saúde do Estado de Minas Gerais, está coordenando, pela segunda vez, o desenvolvimento do Sistema de Saúde do governo Aécio Neves. Nos planos da Secretaria está a formação de redes integradas, que contemplam o reforço à atenção primária. “Temos que ter uma ótima cobertura para a atenção básica para invertermos o modelo hospitalocêntrico. Não é possível ser eficiente e resolver com êxito o desafio da saúde, ofertar bom serviço a toda população se concentrarmos os esforços somente na porta do hospital ou no balcão da farmácia”, argumenta o secretário. Nesta entrevista à Revista Federação Minas, Marcus Pestana aborda temas delicados do Sistema Único de Saúde, como a fragmentação do atendimento, com as muitas portas de entrada, os pontos de atenção no nível secundário, terciário, que são desarticulados com a atenção primária. “Isso, aos olhos da população, é confuso, adverso, hostil e não passa segurança”, afirma. MINAS: saúde além da porta do hospital e do balcão da farmácia O senhor já disse que 80% das demandas da saúde podem ser resolvidas na atenção primária e, por isso, é necessário fortalecer essa atuação. Como o governo está atuando nesse sentido? Na construção de um bom sistema público de saúde é absolutamente essencial a qualificação da atenção primária como verdadeiro coração do sistema. Não é possível ser eficiente e resolver com êxito o desafio da saúde e ofertar bom serviço a toda população se concentrarmos os esforços somente na porta do hospital ou no balcão da farmácia. Quanto a Minas, temos um propósito estratégico de atacar o mal na raiz, com ações de prevenção, promoção e informação da população e cuidados no nível primário, essenciais e com eficácia assistencial e clínica. A ideia é inverter e conseguir, efetivamente, no trabalho de prevenção, promoção e acompanhamento, cuidar dos hipertensos, diabéticos, das grávidas, daqueles que têm sofrimento mental, das pessoas 10 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 com doenças como tuberculose e hanseníase. A partir do Plano Diretor de Atenção Primária, desenvolvemos diversos programas, entre eles a transferência de recursos potencialmente maior para cidades de regiões mais pobres; o Programa de Saúde da Família (o maior do Brasil), um programa de 60 milhões de reais para educação permanente, financiamento de infraestrutura rural e urbana; um canal de TV, o Canal Minas Saúde, que fala diretamente com a unidade básica de saúde; e um programa de Telemedicina, em que há a troca de informações pela Internet. Ou seja, é uma série de iniciativas que se consolidam no Plano Diretor da Atenção Primária, que já virou modelo para o Brasil inteiro. O que são redes articuladas (primária, secundária e terciária) e como o SUS integra esse processo? Um dos grandes gargalos do SUS é a fragmentação. Você tem várias portas de entrada, tem vários pontos de atenção no nível secundário, terciário, desarticulados com a atenção primária. Isso, aos olhos da população, é confuso, adverso, hostil e não passa segurança. O SUS não tem uma rede consolidada. Em Minas, felizmente o quadro é muito melhor do que em outros Estados, por conta da evolução, inclusive, do Programa Saúde da Família. Qualquer segmento visando a atenção à saúde das pessoas - pode se pensar na oncologia, na cardiologia, na neurologia – pressupõe, primeiramente, a atenção primária de qualidade. Sem isso não há rede. A rede tem que ter um centro de comando e acompanhamento e quem tem o histórico, a responsabilidade sanitária de acompanhar os usuários do SUS é a equipe “O SUS não tem uma rede consolidada” de Saúde da Família. Infelizmente, o cartão do SUS empacou no Brasil, mas o prontuário eletrônico é essencial, para que, em qualquer ponto de atenção, estejam disponíveis todas as informações sobre o paciente e a família. Essa integração é fundamental. Em Minas, selecionamos algumas redes prioritárias de atenção à mulher e à criança para combate à mortalidade infantil e materna, a do idoso, a hipertensão e a diabetes. Também a rede de urgência e a emergência, que é um grande desafio, pois é onde a vida e a morte se separam. Temos investido em unidades Policlínicas, centros Viva-Vida de atenção à criança e à mulher, para que se tenha boa estrutura na atenção secundária, que, às vezes, é o grande gargalo para chegar ao atendimento de alta complexidade, a rede terciária. A ampliação e a melhor qualificação do atendimento primário à população vêm sendo feitas de diversas formas. O Programa Saúde em Casa é um dos que têm maior visibilidade e grande presença nas cidades. Como ficam os moradores de zonas rurais? Felizmente, Minas Gerais tem cobertura muito superior aos grandes estados. A cobertura atual chega a 70% com o Programa Saúde da Família. Enquanto isso, São Paulo e Rio de Janeiro estão em torno de 25 a 30% de cobertura populacional. Isso nos dá uma capilaridade muito grande. Estamos com uma estratégia de fortalecimento na atenção primária, em que a ação prioritária é a prevenção e a promoção da saúde. Isso é uma evidência, mas o difícil é transformar a intenção em gesto. Difícil é tirar da retórica, do papel, e transformar em realidade. A estratégia da Saúde da Família, fortalecida em Minas pelo Programa Saúde em Casa, contempla as equipes que cobrem a zona rural. Existem municípios onde 40, 60% da popula- ção está fixada na zona rural, e os prefeitos e secretários municipais de saúde têm organizado a atenção primária no sentido de universalizar o “É preciso valorizar o clínico geral, o médico de família” atendimento. Nós já fornecemos mais de mil veículos para o Programa Saúde da Família, exatamente focados na preocupação em dar uma ferramenta de trabalho para que a equipe possa fazer o trabalho na zona rural. Essa é uma questão que está no nosso horizonte de preocupações e um grande desafio. Todas as publicações, documentos, na reforma sanitarista, enfatizam a necessidade de mudança no modelo. Não é uma questão de dinheiro e sim de modelo, pois os resultados não têm correlação exclusivamente com o grau de investimento. É preciso acertar no modelo. No Brasil essa convicção se formou, mas não é nada fácil. Mas o que dificulta tanto essa inversão, ou seja, a busca pelo atendimento de saúde fora da porta do hospital? Primeiro, a formação dos profissionais não é voltada para a atenção primária ou para a atuação do médico como generalista. Ainda há uma cultura muito da “sub sub sub especialização”. O estudante que entra na escola de medicina já entra com o interesse focado em alguma especialidade, antes de ser um profissional da medicina. Nós estamos com vazios assistenciais, vazios nas grades de plantões, nas de clínica e de pediatria. Existe também a dificuldade de responder às necessidades de expansão do Programa Saúde da Família. É preciso valorizar a figura do clínico geral, do médico de família. É preciso acabar com o preconceito de que o médico que foi para a saúde familiar é um profissional que não deu certo. Isso já está mudando, mas é preciso valorizar o clínico geral, pois ele é o centro de articulação de tudo, ele estabelece a interlocução produtiva, rica, com os especialistas nos outros níveis de atenção da rede assistencial. Existem paradoxos imensos. Às vezes, as cidades mais distantes, mais pobres do Jequitinhonha, do Mucuri são as que pagam os mais altos salários. E mesmo assim, não conseguem fixar o profissional, que fica um, dois anos, e volta para o grande centro, às vezes até recebendo salário menor, que complementa com plantões. Então, há desafios enormes, particularmente na questão de recursos humanos. Entretanto, com as ferramentas tecnológicas que estão disponíveis e com os programas que estamos introduzindo, eu sou muito otimista com relação à melhoria da qualidade. Tenho certeza que os resultados irão aparecer. Leia mais em: www.federacaominasonline.com.br Revista Fedração Minas 11 ANS amplia cobertura de doenças mentais e traz impacto para as operadoras Em 2010 passa a vigorar o novo rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Está prevista a inclusão de 59 novos tipos de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos, e ainda a revisão da atual cobertura em saúde mental realizadas pelas Operadoras de Planos de Saúde. Um levantamento da Federação Minas aponta que só a ampliação relacionada à saúde mental irá custar entre R$6,00 e R$7,00 a mais por cliente por mês, nas Unimeds. A preocupação das Operadoras de Saúde relacionadas aos procedimentos de atenção à Saúde Mental aumentou com a divulgação, pela ANS, da Consulta Pública do Novo Rol de Procedimentos e das Diretrizes Assistenciais na Saúde Suplementar. As Diretrizes categorizam os grupos de atendimento e sua prevalência na população. A consulta pública do rol de procedimentos tenta definir uma utilização padrão por condição. O problema encontrado, inclusive discutido com a ANS, foi a insuficiente categorização dos estratos de condições, o que levou a uma utilização prevista potencial de excesso de procedimentos, consultas e sessões terapêuticas, alocadas por estrato, sem responder perfeitamente à questão assistencial. Considerando a alta prevalência de condições mentais enquadradas, 21% da população geral, e a utilização proposta, pouco especificada e imperfeitamente adequada às condições de saúde haverá um grande impacto no custo assistencial. No levantamento conservador feito pela Federação Minas, considerando que as Operadoras de Planos de Saúde cumprirão o proposto em utilização, por CID ou grupos de CID, o impacto será de R$ 6,00 a R$ 7,00 por cliente por mês, rateando os custos assistenciais com saúde mental por cada grupo de 10 mil clientes. “A ANS, mantida a proposta da Consulta Pública, não pode desconsiderar as estruturas atuais das operadoras, que precisarão de tempo para se adequar sob o risco de não cumprirem a proposta da Agência”, avalia Sandro Rodrigues Chaves, Gestor de Promoção da Saúde da Federação das Unimeds de Minas Gerais. “Dentre várias medidas, o rol propõe fim ao limite de 180 dias para internação e incorpora o atendimento ilimitado no hospital/dia para pacientes com diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas; pacientes com diagnóstico de esquizofrenia; transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes e, ainda, pacientes com diagnóstico de transtornos do humor”, explica Ruth Borges Dias, médica e Analista de Promoção da Saúde da Federação Minas. Segundo ela, no plano de segmentação ambulatorial, serão de cobertura obrigatória as consultas/sessões com psicólogos e terapeutas ocupacionais, bem como sessões de psicoterapia, em número a ser estabelecido de acordo com o diagnóstico principal do paciente. As sessões de psicoterapia poderão ser realizadas tanto por psicólogo quanto por médico devidamente habilitado. A cobertura para saúde mental integra o rol de procedimentos da ANS desde 1999, sendo contemplada, inclusive, no Programa de Promoção e Prevenção da agência reguladora. Com a revisão da atual cobertura e a prevalência de agravos em saúde mental na população, estima-se um grande aumento de custo para as Operadoras que tem limites de reajustes e nos prazos de implantação de novidades. 12 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 Modelo Cuidador da Federação terá programa de saúde mental Sandro Rodrigues Chaves, gestor de Promoção da Saúde Já considerando a inclusão dos novos procedimentos, a Federação Minas irá agregar ao Modelo Cuidador a gestão de casos também para transtornos mentais. “Estamos antecipando uma das fases do Modelo Cuidador e ampliando-o já para o próximo ano. Esse programa foi, inclusive, apresentado à ANS, a título de contribuição com os estudos de implantação do novo rol, e traça protocolos de atenção e cuidados para diferentes abordagens de transtornos mentais”, explica o gestor de Promoção da Saúde, Sandro Chaves. Segundo ele, os novos protocolos contemplam as linhas de cuidado em programas específicos para o acompanhamento, conforme as diretrizes da ANS. “Estão contemplados no rol de procedimentos (qualidade e quantidade) baseado em evidências, de acordo com a necessidade do cuidado, não só por sua patologia, mas também pela sua inserção na sociedade e grau de autonomia”, explica Sandro Chaves. “Entendemos que esse programa de saúde mental alia melhor qualidade de atendimento com adequação do custo”, afirma o gestor. SAÚDE MENTAL: as principais inclusões e incorporações do novo rol (*) Cobertura obrigatória de 40 consultas/sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios: Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29) Pacientes com diagnóstico de transtornos da infância e adolescência (CID F 90 a F 98) Pacientes com diagnóstico de transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 a F89) Cobertura obrigatória de 12 consultas/sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios: Pacientes com diagnóstico de demência (CID F 00 a F 03) Pacientes com diagnóstico de retardo (CID F 70 a F 79) Cobertura obrigatória de 24 sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios: Pacientes com diagnóstico de transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes (CID F40 a F 48) Pacientes com diagnóstico de síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos (F 50 a F 59) Pacientes com diagnóstico de transtornos do humor (CID F 30 a F 39) Pacientes com diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 a F 19) Cobertura ilimitada de hospital-dia: Pacientes com diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 e F 14) Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29) Pacientes com diagnóstico de transtornos do humor (CID F 30 e F31) (*) Conforme consulta pública. Revista Fedração Minas 13 OPI NIÃO Só se for com saúde A pouco mais de 1600 dias do evento que colocará o Brasil em evidência para bilhões de expectadores em todo o planeta, uma pergunta não quer calar: qual é o nosso negócio nesse grande evento? Com a paixão de quem aprecia um bom futebol e com os olhos voltados em oportunidades para o Sistema Unimed, não necessariamente nessa ordem, acompanho atentamente as notícias que rondam os “vestiários” da Copa do Mundo de 2014. Até porque a Unimed é a maior patrocinadora do futebol brasileiro. Raríssimas vezes, falam-se em cifras ou em números, envolvendo pessoas, abaixo da casa dos milhões, o que faz aguçar ainda mais o interesse de qualquer dirigente. Vejamos: no final de outubro, o Comitê Monetário Nacional (CMN) aprovou a liberação de uma linha de crédito de R$ 4,8 bilhões, destinada aos estados que vão sediar os jogos mais aguardados do planeta. O risco da operação será do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Federação Internacional das Associações de Futebol (FIFA) tem nas transmissões dos jogos sua maior fonte de renda, não apenas na etapa final da competição, como também nas eliminatórias. A última Copa foi retransmitida para 376 canais, em todo o mundo. Para isso, a FIFA conta com grande intermediário, que compra e revende os direitos para os principais países: a Infront Sports & Midia (ISM). A TV Globo recompra os direitos da ISM e busca patrocinadores. Cada uma das quatro cotas de patrocínio, por exemplo, para a Copa de 2010, na África do Sul, custa R$ 81 milhões. Todas já vendidas. 14 Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 Mesmo com tanta informação em sites oficiais e extraoficiais dos aficionados do futebol, tenho lido pouca coisa envolvendo o Sistema de Saúde para a Copa de 2014. Como ficará o atendimento médico com a crescente demanda de turistas, atletas, profissionais dos mais diversos setores envolvidos nesse evento quase interplanetário? Como o Sistema de Saúde vai se preparar para receber esse enorme contigente e tudo o que mais dele decorre? Como será o atendimento médico a estrangeiros e brasileiros durante o período da Copa? Não tenho respostas para todas essas perguntas. Só tenho ainda mais perguntas. E o Sistema Unimed com tudo isso? Como faremos essa grande lição de casa, pelo menos, na parte que nos cabe? Como também transformar esse sonho mundial em fonte de recursos, não apenas materiais, para cooperados, cooperativas e até mesmo para os clientes e para a comunidade em que estamos inseridos, visto que não somos operadoras mercantis? Vencemos a competição para trazer os jogos para o País. Hugo Campos Borges, Porém, a maior vitória ainda prediretor de Integração e cisa ser construída antes de a Mercado da Federação das bola rolar. Unimeds de Minas Gerais Plano Odontológico das Unimed já é comercializado em 37 Singulares No primeiro semestre deste ano, a Federação Minas lançou uma operadora de planos odontológicos, a SOU – Solução Odontológica Unimed. Hoje, a empresa já cobre 62 municípios, possui 1200 dentistas credenciados e 37 Unimeds comercializando os produtos. No mês de novembro, uma campanha publicitária entrou no ar para ampliar a captação de clientes na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Este é o primeiro plano odontológico com uma visão de saúde integrada, ou seja, ao ir ao dentista o cliente terá mais que o tratamento de cáries e gengivas, estará cuidando, de forma ampla, da saúde de sua boca”, informa o diretor da SOU, Hugo Campos Borges. Outro diferencial dos planos da SOU é o preço. “Os planos são comercializados a preços acessíveis. O que é bastante atraente para os consumidores”, destaca Hugo Borges. Apoiada na estrutura do Sistema Unimed presente em mais de 74% do território brasileiro, com uma marca forte e reconhecida, a SOU está buscando o mercado corporativo com o slogan “Plano Odontológico do Sistema Unimed - Sua empresa sempre sorrindo”. É esse o conceito que está presente em empenas, outdoors, anúncios de revistas e jornais, TV a cabo e emissoras de rádio. “A campanha funciona como um lançamento oficial da SOU para BH e região. Está focada em empresas, mas o consumidor individual também será impactado”, avalia o diretor. A implantação da SOU foi feita primeiro em Juiz de Fora, como piloto para expansão no Estado, e hoje já tem mais de 100 clientes corporativos. A empresa em 2010 pretende ampliar sua atuação também para fora de Minas Gerais Clientes da Uniminas confirmam qualidade do serviço Uniminas fechou o mês de novembro com a marca de um milhão e trezentos mil clientes. A empresa, responsável pelo transporte aeromédico dos clientes Unimed, atua em um dos segmentos cuja atividade é das mais criteriosas e a Uniminas se destaca pelo alto nível de todo o processo de atendimento para remoção de urgência entre hospitais. “As remoções feitas pela Uniminas são para transferência de pacientes quando local não possui as devidas condições para o atendimento do paciente ou a resolutibilidade necessária, e não na prestação de socorro, como em acidentes de trânsito ou quedas. É um atendimento que o médico deve demandar a partir da cobertura do plano de saúde que o cliente possui. É um serviço de alta qualificação e agregado aos planos Unimed”explica Ely Severino de Resende, diretor de controle da Federação Minas. SATISFAÇÃO DOS CLIENTES UNIMINAS EM AGOSTO DE 2009 Tipo Acompanhantes Médicos Solicitantes Total Geral Aéreo 93,8% 89,6% 89,7% 90,8% Terrestre 100,0% 88,2% 90,0% 90,2% Total 95,3% 88,9% 89,9% 90,5% A Uniminas, empresa da Federação das Unimeds de Minas Gerais, faz, em média, 800 remoções por ano. “Esse é um trabalho que exige qualifiEly Severino de Resende, cação intensivista diferenciada e frota diretor de Controle de aeronaves capaz de decolar e pouda Federação Minas sar em aeroportos dos mais diversos portes”, informa Ely Severino de Resende. Segundo ele, o trabalho da equipe de médicos e enfermeiros da Uniminas é avaliado constantemente pelos clientes, que revelam índice de mais de 90% de satisfação com os atendimentos. Para alcançar essa média de aprovação, os 25 profissionais da Uniminas são treinados em fisiologia aérea, fazem atualização constante de procedimentos emergenciais, estão preparados para todo tipo de paciente, inclusive para atendimento neonatal e a grávidas. De acordo com Ely Severino, atualmente, o maior grupo de clientes transportados nas aeronaves da Uniminas está relacionado a problemas cardíacos (infarto, angina), AVC, dentre outros. O diretor informa que uma das dificuldades do serviço é conjugar as demandas com as vagas para internação hospitalar. “O médico que solicita o transporte deve ficar atento ao processo de confirmação de leito e internação do paciente, pois o transporte só pode ser feito com a vaga confirmada”, esclarece. Conheça a Uniminas: www.uniminas.com.br - 0800 9 412 412 Revista Fedração Minas 15 E M FO C O Doutor, essa marca é sua! Hugo Borges, diretor de Integração e Mercado da Federação das Unimeds de Minas Gerais A marca Unimed está avaliada em R$ 2,53 bilhões. É a 27ª mais valiosa do Brasil. É também a marca de plano de saúde que causa a melhor impressão nos consumidores, reconhecida nos principais prêmios nacionais, como Tof of Mind da Folha de São Paulo, que, pelo 16º ano consecutivo, elegeu a Unimed como a melhor em plano de saúde. A gestão da marca é feita pela Unimed Brasil e pelas 377 Unimeds brasileiras. “Um dos aspectos que contam pontos na valorização da nossa marca é construído pela experiência positiva e pela confiança que o cliente tem nos nossos atendimentos, serviços, equipe de médicos e rede credenciada”, explica Hugo Borges, diretor de Integração e Mercado da Federação Minas. Há ainda outros critérios que reunidos impactam e valorizam a marca, como o mercado de atuação, a taxa de crescimento das cooperativas, a estrutura financeira do sistema, a forma de gestão e a responsabilidade social. Para Hugo Borges, a boa avaliação da marca é reflexo da qualidade dos serviços e está inteiramente ligada ao atendimento realizado pelos médicos cooperados. “É importante que o médico tenha essa noção e seja reconhecido por isso. A marca Unimed pertence a ele, que, a cada dia, deve se comprometer Diretoria Executiva: Dr. Emerson Fidelis Campos – Presidente Executivo Dr. Hugo Campos Borges – Diretor de Integração e Mercado Dr. Ely Severino de Rezende - Diretor de Controle Conselho de Administração: Presidente: Emerson Fidelis Campos, presidente da Federação das Unimeds de Minas Gerais. Dr. Farley Carneiro e Silva - Comitê Regional II Dr. Helton Freitas - Intrafederativa Inconfidência Mineira Dr. Marcelo Mergh Monteiro - Intrafederativa Zona da Mata Mineira Dra. Marlene Oliveira Cruvinel Dayrell - Intrafederativa Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Dr. Paulo Cesar Januzzi de Carvalho - Intrafederativa Sul de Minas Dra. Vera Lúcia Lauar - Intrafederativa Leste Nordeste Mineiro Conselho Fiscal Efetivos: Dr. Ângelo Sérgio Bittencourt - Unimed Araxá Dr. Carlos Augusto Mokdeci Khouri - Unimed Ubá Dr. Gulivert Hudson Melo de Oliveira - Unimed Vertente do Caparaó Suplentes: Dra. Climênia Z. Del-Fraro - Unimed Varginha Dr. Cloves Silva - Unimed Divinópolis Dr. Marcos Aurélio Siqueira Magalhães - Unimed Pirapora Junta Eleitoral: Dr. José Luiz Scaglioni Filho - Unimed Itabira Dr. Marco Antônio de Oliveira Lacerda - Unimed Leopoldina Dr. Marlon Geraldo Vargas - Unimed Patos de Minas Conselho Editorial: Marta Gontijo - Assessora de Desenvolvimento Empresarial Cristiano Silva Rocha - Superintendente Operacional Remetente: Av. Brasil, 491, Santa Efigênia, Belo Horizonte, MG - Cep: 30140-001 Impresso fechado, pode ser aberto pela ECT 16 Revista Fedração Minas Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009 mais com sua defesa. Esse é um patrimônio construído ao longo de 40 anos também graças aos cuidados que os médicos tomam com os clientes, nos consultórios. São 34% do mercado nacional de plano de saúde, que significa o volume de 15,7 milhões de clientes, atendidos por 107 mil médicos”, diz Hugo Borges. Para consolidar o posicionamento “O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed”, a Unimed do Brasil criou um brand center, uma central on line para orientação da gestão e aplicação da marca Unimed. “Além do ordenamento da identidade visual e o posicionamento focado em bem-estar e qualidade de vida, o brand center dissemina os atributos centrais da marca, como essência, valores, personalidade, posicionamento e benefícios. Também orienta a padronização da linguagem visual e verbal – desde a aplicação da marca, cores e tipografia do cartão de visita, até o tom de voz que deve ser utilizado na comunicação com o mercado”, informa. Segundo Hugo Borges, esses princípios e cuidados estão sendo pesquisados em todas as Unimeds de Minas Gerais, para que sejam niveladas as práticas e usos. “Após esse levantamento, vamos reorientar as Singulares que já se mostram abertas ao nivelamento, pois reconhecem que a unificação potencializa o valor”, conclui o diretor. Vanessa Colini – Gerente de Comunicação e Marketing Rony Hudson Flôres – Especialista em Comunicação e Marketing Soraya Fernandes - Analista de Comunicação e Marketing Méri Grossi – Scritto Comunicação Empresarial Produção Jornalística: Scritto Comunicação Empresarial Tel. (31) 3227-0969 Jornalistas Responsáveis: Méri Grossi - Mtb 4549 Rony Hudson Flôres - MG 05556JP Endereço para correspondência/ Publicidade: Unimed-MG – Av. Brasil 491 – Santa Efigência Belo Horizonte – MG – CEP 30140-001 Pré-impressão e impressão: Gráfica Formato Tiragem: 16.300 exemplares É permitida a reprodução de qualquer matéria desde que citada a fonte. 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