A P O S E N TA D O R I A
Federação Minas:
estudos e propostas para
melhorar o Sistema de Saúde
Apoiar as Unimeds no caminho do crescimento tem sido a
principal ocupação de diretores, equipes de gestores e colaboradores da Federação das Unimeds de Minas Gerais. Os 25 programas propostos nos últimos anos conseguem contemplar nossas
metas, nossa missão e estão fortalecidos pela nossa visão de futuro: as Unimeds precisam crescer, ampliar as relações cooperativistas e levar mais saúde aos nossos clientes, mantendo a liderança
do setor no Estado. E esses projetos são acolhidos e partilhados
pelas Unimeds mineiras.
Especialmente dois deles servem de reflexão e suporte às
necessidades do Sistema em Minas. O primeiro é o estudo sobre
o Modelo de Atuação das Unimeds, em que fizemos um amplo
levantamento das condições mercadológicas, financeiras e econômicas das Unimeds, em diversas partes de Minas. A proposta de
reunir Unimeds em sociedade, para que elas se fortaleçam, criando a operadora em sociedade, reduz o risco atuarial e ainda permite acordos operacionais e tecnológicos, levando à eficiência.
Outro projeto de destaque é o estudo fundamentado na Cadeia
de Valor, no qual definimos e propomos uma discussão para a
revisão da conduta e do relacionamento entre os dez principais
atuantes do Sistema de Saúde Suplementar. Algumas propostas
inéditas estão colocadas para o debate. Entre elas, a principal refere-se ao compartilhamento de informações clínicas e administrativas dos clientes que interagem nas diversas áreas.
Há três anos, criamos o Modelo Cuidador da Federação. Um
programa para estimular nas Unimeds a promoção da saúde associada à gestão e ao acompanhamento constante de clientes com
doenças crônicas. Um cuidado que se divide em casa, no consultório e nas unidades de atendimento das Unimeds. O Modelo
Cuidador é pautado na qualidade de vida e na saúde dos clientes, mas retorna em benefícios financeiros, uma vez que, com
mais saúde, a demanda pelas internações e cuidados emergenciais deixam de existir ou são reduzidas significativamente.
Também estão em constante avanço, os treinamentos, os
cursos e workshops que preparam as equipes das Unimeds mineiras para a administração mais eficiente, para lidar com as adversidades da regulação do setor, para desenvolver o marketing e trabalharem a valorização da nossa marca. Para os médicos, estamos
lançando um programa de previdência privada e estabelecemos
parceria com a UFMG na realização de cursos de atualização on
line. Mais de 1300 profissionais participaram desses cursos. O
conhecimento e a educação continuam a ser nossa receita para
o melhor Sistema de Saúde.
A Diretoria
2
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
Cooperados U
terão a melhor prev
A Federação das Unimeds de Minas Gerais acaba de aprovar o Programa de Previdência para médicos cooperados. Com
um investimento pequeno, os 15 mil médicos cooperados
podem aderir e complementar a renda para o período de inatividade. Entre as vantagens deste plano está a maior rentabilidade do mercado e valores de contribuição partilhados pela
Unimed de origem e pela Federação Minas. “É o modelo de
investimento misto. O cooperado pode decidir o valor da sua
contribuição mensal e ainda terá aportes da Singular e também
s Unimed
evidência do mercado
da Federação Minas, que utiliza o recurso do FATES - Fundo de
Unimeds com o futuro dos cooperados”, explica Emerson
Assistência Técnica, Educacional e Social”, informa Emerson
Fidelis Campos.
Fidelis Campos, presidente da Federação Minas.
Os planos oferecidos pela Federação permitem ao cooperaNo plano coletivo com contribuição mista estão as vantado programar sua aposentadoria. Emerson Fidelis Campos lemgens do fortalecimento do vínculo entre os coobra a importância do programa, uma vez que,
perados e as cooperativas; as contribuições fixas
dos 15 mil cooperados das Unimeds mineiras,
da Federação e das Singulares e, ainda, a melhor
45% estão com mais de 50 anos de idade.
negociação de taxas com as entidades de pre“Grande número de médicos é cooperado há
vidência. A Seguros Unimed, empresa do Sismais de 15 anos. Sabemos também que cada vez
tema Unimed que cuida desse benefício para
mais a renda dos médicos depende dos atendicerca de 30 mil clientes, será a administradora
mentos feitos aos clientes da Unimed. Assim, a
do plano, que tem taxas bem abaixo das pratiproposta da Federação Minas vem suprir a
cadas no mercado e maior rentabilidade (veja
necessidade de planejamento futuro, visando
quadro comparativo na página 4). “A média de
mais tranqüilidade para o cooperado e sua famítaxas cobradas para administração e carregalia”, reforça o presidente da Federação Minas.
mento no mercado varia de 4% a 7% do valor
A decisão de criação do plano de previdêndas contribuições. Já no acordo realizado pela
cia privada da Federação Minas conta com o
Federação Minas com a Seguros Unimed, a taxa
apoio das Singulares, que responderam a uma
de carregamento é de zero por cento e a taxa
pesquisa de interesse. 90% das Unimeds se
Emerson Fidelis Campos,
presidente da Federação
de administração é de apenas 0,7% ao ano.
colocaram de forma favorável ao plano com
das Unimeds de Minas Gerais
“Essa conquista só foi possível devido à relação
contribuição mista e vão oferecer o produto aos
de cooperativismo existente dentro do Sistema Unimed e dencooperados. Atualmente, dez Unimeds já realizaram assembleias
tro do propósito de valorização do médico. O plano é fundapara aprovação do plano. Para o primeiro semestre de 2010 a
mental para a carreira médica e demonstra a preocupação das
expectativa é de que as demais também façam a adesão.
Revista Fedração Minas
3
A P O S E N TA D O R I A
Dalmo Claro de Oliveira,
presidente da Seguros Unimed
Rentabilidade
cooperativa, que, por sua vez, vincula sua
contribuição à contribuição do cooperado, conseguiu criar um grande incentivo à
formação de reserva, que é o principal
desafio dos programas previdenciários”,
analisa. Ele reforça que a condição especial de constituição de um fundo de
investimentos exclusivo para o programa
facilitará o acompanhamento da evolução
da rentabilidade do plano.
Cerca de 30 mil de clientes possuem
planos de previdência administrados pela
Seguros Unimed, integrando 449 planos previ denciários das cooperativas
do Sistema Unimed. A empresa tem
expertise na atividade e diferenciais competitivos importantes, como as taxas redu-
Por que a Seguros Unimed?
Não exigiu limite mínimo para investimento.
Criação de um fundo de investimento exclusivo para o plano da
Federação Minas.
Melhor proposta: 0% de taxa de carregamento e apenas 0,7%
Oferece VGBL como opção para os cooperados que fazem
de taxa de administração.
Quadro comparativo de
rentabilidade e taxas (*)
Tipo
Entidade
Taxa de
Carregamento
Taxa de
administração
Seguros Unimed
-
0,70%
Unibanco
1,00%
1,80% a 2,50%*
HSBC
1,00%
1% a 2%*
Sul América
-
2,50%
PETROS
4,00%
-
HSBC
1,50%
0,50% a 0,75%*
Aberto
declaração simplificada de IR ou que ultrapassam o limite de
deduções de 12%.
zidas, transparência e fácil acesso.
Segundo Dalmo Oliveira, a demanda
pelos planos é crescente e está vinculada
à realidade da classe médica brasileira. “Ao
invés de se aposentar, parte de nosos
colegas continuam atendendo em seus
consultórios e até mesmo em plantões, receosos da queda acentuada de
renda gerada pela previdência oficial. Nesse cenário, os programas de previdência complementar possuem papel fundamental, pois representam uma excelente alternativa para a formação de reservas
que proverão os recursos suficientes para
uma aposentadoria digna e sem surpresas
desagradáveis”, finaliza o presidente da
Seguros Unimed.
Fechado
Pertence ao Sistema Unimed.
Levantamento no INSS
Para definir o valor de contribuição para um plano privado de previdência, o médico deverá antes conhecer sua situação no INSS.
A Federação Minas fechou um convênio com a empresa TGL Consultoria para fazer o levantamento para os médicos cooperados.
O valor da consulta é R$ 45,00. A inscrição pode ser feita pela Internet para a programação do levantamento. No site
www.unimedmg.com.br/previdencia/ está listada a documentação necessária e são informados os passos para a contratação do serviço.
4
Edição 03 - Dez 2009/Jan/Fev 2010
(*) conforme propostas recebidas pela Federação Minas
Como o mercado de previdência privada é regulamentado e dá garantias aos
clientes do recebimento futuro, o grande
diferencial na contratação está na escolha
da rentabilidade e nos valores das taxas
de carregamento e administração. Em
valores atuais o resultado da previdência
proposta pela Federação Minas seria de 13,
64% ao ano, conforme a análise de rendimentos dos últimos 12 meses do fundo
proposto pela Seguros Unimed.
Para o presidente da Seguros Unimed,
Dalmo Claro de Oliveira, o Programa de
Previdência da Federação Minas foi elaborado de forma inteligente e inovadora. “Seu plano de custeio, que vincula a
contribuição da Federação à adesão da
Dever de casa
das operadoras:
Fausto Pereira dos Santos,
presidente da ANS
Promoção da Saúde
O Brasil tem hoje 53,3 milhões de beneficiários de planos de
saúde, sendo que 90% estão vinculados a 1/3 das operadoras de
saúde. Ou seja, das 1.241 operadoras em atividade, apenas 372 respondem pelo atendimento da quase totalidade de usuários. As
Unimeds se inserem nesse contexto, com quase 16 milhões de clientes, o equivalente a 34% do mercado. O segmento é, há dez anos,
regulado pela Agência Nacional de Saúde, que dá transparência às
relações do setor. Para o presidente da ANS, Fausto Pereira dos
Santos, o maior valor conquistado nesses anos foi o estabelecimento do rol mínimo de cobertura, que padronizou os produtos oferecidos. “Com o rol, a população ficou mais segura para a contratação
dos benefícios, o que reduziu sensivelmente o número de conflitos
entre as partes. Por outro lado, as operadoras também tiveram que
nivelar as ofertas, a fim de promover um serviço de melhor qualidade”, afirma Fausto Pereira.
Segundo ele, daqui para frente o caminho do segmento será
trabalhar para a inversão do modelo de atendimento à população.
“O que ainda ocorre é a busca pela cura ao invés do desenvolvimento da saúde. Esse formato terá que ser alterado, uma vez que a
cada dia o setor enfrenta mais problemas de sobrevivência financeira decorrentes de fatores sociais, econômicos e culturais, como o
envelhecimento da população que demanda por mais serviços e até
mesmo o número crescente de doenças crônicas. O risco aqui é que
em médio prazo a sociedade não conseguirá pagar pelo benefício
e, então, as operadoras terão que fazer o dever de casa: promover a
saúde de sua carteira de cliente, a fim de ter capacidade de sustentabilidade e solidez”, avalia Fausto Pereira. Ele acredita que um dos
caminhos está desenhado: a implantação de programas que promovam a qualidade de vida e a saúde e, em paralelo, o pagamento dos
serviços pelo resultado de saúde. “O setor tem que achar uma fórmula, em que o cuidado possa interessar a todos: médicos, clientes,
prestadores, operadores de saúde”, afirma.
Entre os indicadores de melhoria dos serviços, o presidente da
ANS lembra que há cinco anos, as operadoras eram as recordistas
em reclamações no serviço de defesa do consumidor. “Apesar de
ainda ser grande o número de reclamações e processos, o setor deixou a liderança para assumir uma posição mais baixa, que oscila
entre a oitava posição e a décima.”
Segundo Fausto Pereira, o setor está lastreado por reservas de
10 bilhões de reais. “Isso, de certa forma, protege os 90% de usuários, que integram planos de empresas sólidas, mas há 2,5 milhões
de usuários ligados a empresas que ainda não cumpriram os requisitos de solidez. A Agência está cada dia mais rigorosa para ampliar
essa capacidade de pagamento e liquidez e acreditamos que a discussão de valorizar o resultado de saúde para o paciente é o caminho para os próximos dez anos”, ressalta.
Modelo Cuidador cresce em Minas
Com uma visão antecipada de futuro e acreditando que o valor
do serviço percebido pelo cliente e melhores resultados de saúde
são obtidos pelo Cuidado Integral, desde 2007 a Federação Minas
vem implantando, em conjunto com as Unimeds, o Modelo
Cuidador. Trata-se da associação das atividades de promoção de
saúde, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado e reabilitação. O programa dá apoio ao crescimento da carteira de clientes e sustentabilidade da mesma, na medida em que o maior valor
agregado está na maior percepção do benefício. São programas de
promoção da saúde e de gerenciamento de condições crônicas, que
vão desde o apoio para mudança de hábitos, ao acompanhamento
em casa de pacientes com mobilidade e acesso comprometidos por
condições crônicas.
Ao final deste ano, 25 Unimeds mineiras devem ter o Modelo
Cuidador da Federação Minas, com 40 programas e 3 mil clientes de
doenças crônicas em acompanhamento. Em 2010 a previsão é chegar aos 5 mil clientes. “A gestão da saúde desses clientes proporciona benefícios econômicos para as Unimeds com a redução das
demandas que são prevenidas e tratadas antes de acontecerem. Para
o cliente, o processo de atendimento pró-ativo lhe permite uma vida
melhor”, explica Sandro Rodrigues Chaves, gestor de Promoção da
Saúde da Federação Minas.
Segundo o gestor, os resultados do programa apontam a redução de custos de 20% em médio prazo, já percebida a partir dos
seis primeiros meses. “Elegemos os pacientes pelo seu quadro clínico e não apenas pelo alto custo”, observa Sandro Chaves, lembrando ainda que a potencial melhora das condições de vida dos pacien-
tes pode refletir-se também no contexto familiar. Ele explica que há
necessidade de avaliar além da mera redução de custos assistenciais
“Para medir o impacto na qualidade de vida, está em andamento a
avaliação e a compilação de dados da primeira medida de
Qualidade de Vida Relacionada à Saúde, além da rotinização da avaliação de capacidade funcional e sobrecarga da família, feita com os
clientes incluídos nos programas”, informa Sandro Rodrigues.
Estão incluídos nos programas clientes com dependência parcial
ou total, por sequelas de AVC ou demência avançada, que são atendidos no domicílio, e clientes com Diabetes, Hipertensão,
Insuficiência Cardíaca e Coronariana, que são atendidos nos Núcleos
de Atenção à Saúde ambulatoriais. Para aplicar o Modelo Cuidador e
acompanhar a evolução, a Câmara Técnica de Promoção da Saúde
da Federação Minas definiu também uma meta populacional para
ser incluída nos programas. O alvo de cobertura é de 0,5 a 1% da
carteira de clientes para o Gerenciamento das Condições Crônicas
em domicílio, e 5 a 10% para os clientes ambulatoriais. O Modelo
Cuidador é baseado em seis dimensões, que geram, cada uma, diretrizes específicas para implantação, bem como suas estratégias.
Assim, o Modelo considera: características institucionais, concepção
do processo saúde-doença, bases gerais de organização, características do cuidado a serem incorporada, serviços a serem ofertados e
saberes integrantes do Modelo Cuidador da Federação das Unimeds
de Minas Gerais. Todo o programa, com os processos, sugestões e
operacionalização, está reunido no primeiro volume da série
Desenvolver a Saúde, “Modelo Cuidador da Federação das Unimeds
de Minas Gerais”.
Revista Fedração Minas
5
C O O P E R AT I V I S M O
Cooperativa:
A importância socioeconômica do cooperativismo mineiro é demonstrada regulamente pelo Anuário do Sistema Ocemg/
Sescoop-MG. Em 2008, o movimento das
820 cooperativas foi R$ 16,4 bilhões, o que
representa 7,2% do Produto Interno Bruto do
Estado. “O cooperativismo confirma-se como
a forma moderna de gerar riquezas, proporcionando vitórias coletivas, com desenvolvimento individual e crescimento das comunidades
onde atua. Além de uma fonte de renda, a filo-
a fonte de renda de quase
um milhão de pessoas
sofia cooperativista destaca-se por ser fonte
de felicidade e desenvolvimento”, informa
Ronaldo Scucato, presidente do Sistema
Ocemg/Sescoop-MG. Em Minas, há cooperativas atuantes nos mais diversos ramos de
negócio, com quase um milhão de associados
e mais de 28 mil empregos gerados.
Onze por cento das cooperativas nacionais
estão em Minas Gerais. Os ramos que mais se
destacam são agropecuário, crédito, trabalho e
saúde, que somaram 96% da movimentação
econômica das cooperativas. Juntas, elas representam também a maioria dos associados e
mais de 90% dos empregados do cooperativismo mineiro. Considerando a População
Economicamente Ativa (PEA), população com
potencial de mão-de-obra para o setor produtivo, a participação social do cooperativismo em
Minas Gerais é de 9,3%. “Isso significa que de
cada cem pessoas economicamente ativas,
mais de nove estão associadas a alguma cooperativa mineira”, orgulha-se Scucato.
Operações do ramo saúde: Unimeds estão entre as maiores cooperativas
Só as Unimed brasileiras movimentaram mais de 21,3 bilhões de reais
em 2008, e no período de 2000 a julho de 2009 foi registrado aumento de 77% no número de beneficiários. “Em Minas, as Unimeds também
mantiveram o ritmo de crescimento. As Unimeds BH, Juiz de Fora, Vale do
Aço e a Federação Minas estão entre as 50 maiores cooperativas de
Minas Gerais, sendo que a Federação ocupa o 34º lugar, com o capital
social de R$ 7.247.365,56”, analisa Emerson Fidelis Campos, presidente da
Federação das Unimeds de Minas Gerais.
O resultado é fruto da atuação da Federação das Unimeds de Minas
Gerais, que tem sido orientada pela postura firme em busca da qualidade
e da melhor forma de gestão dos serviços prestados aos clientes e também pela valorização do cooperativismo médico no Estado. A participação dos dirigentes das 62 Unimeds e uma série de pesquisas de mercado e de produtos balizam as decisões da Diretoria e incentivam o crescimento da marca em toda Minas Gerais.
Para chegar ao nível atual de aproximação com as Singulares, um programa de relacionamento vem sendo executado, tendo como base o movimento em favor de todos e em conformidade com os interessados no
sucesso do negócio: os dirigentes, os médicos cooperados, os clientes e os
prestadores de serviços. São 25 projetos, coordenados pelas equipes técnicas da Federação Minas. A partir dessas ações, a marca Unimed vence mais
um período como “top of mind” entre os mineiros. A Federação conquista
aprovação de mais de 90% dos dirigentes de Unimeds, e seus programas
são referências tanto para o setor privado como para o setor público, como
é o caso do Estudo sobre Cadeia de Valor em Saúde e do Programa de
Promoção da Saúde e Gestão de Doenças Crônicas.
“Para se ter uma ideia de como investimos na sustentabilidade do
Sistema, basta citar a criação de mais uma empresa, a SOU – Solução
Odontológica Unimed, que é uma empresa de saúde que já nasce com
o conceito de atenção integrada, que trará mais rentabilidade para as
Unimeds e, consequentemente, para os cooperados”, afirma Emerson
Fidelis Campos, que preside a Federação Minas desde 2006.
A Uniminas também é outra força das Unimeds. A empresa, especializada no transporte aeromédico, já é uma das maiores do País, com mais
de 1,3 milhão de clientes. “Aqui ainda temos um valor importante, que é a
tranquilidade dos nossos cooperados com os cuidados qualificados que
seus pacientes recebem durante uma remoção de emergência”, diz Fidelis.
“A Federação Minas está mais próxima do médico. Um trabalho muitas vezes não percebido pelo cooperado, uma vez que nossas ações chegam sempre através da Unimed local. Outro exemplo é a criação do
Programa de Aposentadoria, que está com as menores taxas do mercado
e é lastreado em uma instituição financeira sólida, a Seguros Unimed.
Também estamos ampliando as tecnologias de informação e comunicação, permitindo assim mais agilidade nos pagamentos de consultas, agenda de atendimento a clientes, liberação de procedimentos, intercâmbio,
entre outras facilidades que chegam aos consultórios, unificando os procedimentos médicos, clínicos e administrativos e, mais à frente, na melhoria dos honorários”, analisa Emerson Fidelis.
“A liderança de mercado exige muito. Temos que ser inovadores,
antecipar as tendências do setor, promover o melhor serviço e ainda
manter um bom índice de rentabilidade. Como líder do setor de planos
de saúde no Estado, cabe a nós também adotar e tomar decisões estratégicas para dificultar o crescimento da concorrência. Ou seja, a atuação
da Federação, amparada pelas Unimeds de todo o Estado, tem mantido o
ritmo de crescimento anual, fortalecendo a missão da instituição, que é
gerar o desenvolvimento do Sistema Unimed de Minas Gerais com sustentabilidade e cooperativismo, fortalecendo cada uma das Singulares”,
finaliza o presidente da Federação Minas.
Reconhecimento e valor
Este ano a Federação Minas recebeu diversos prêmios nacionais e
regionais que são um reconhecimento de sua atuação e dos resultados
que os programas alcançam. Recebeu da Unimed Brasil o 5º. Prêmio de
Comunicação pelo programa de relacionamento com seus públicos e o
15º Prêmio de Marketing pela edição do melhor Relatório de Gestão 2008.
Em nome das Unimeds mineiras, a Federação recebeu pela 14ª. vez consecutiva o Top of Mind como a marca mais lembrada de planos de saúde.
Outro reconhecimento importante foi o prêmio regional de marketing e
comunicação da Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial, Aberje, na
categoria Comunicação Integrada com o projeto “Federação Minas em
Movimento com Você”.
A contribuição da Federação Minas na geração de conhecimento
para o setor de saúde suplementar também é reconhecida no
mercado. São nove publicações voltadas para a gestão
e o desenvolvimento de diversas áreas, inclusive uma
proposta de reorganização do da atenção á saúde. As
publicações são: Desenvolver a Saúde – Modelo
6
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
Cuidador da Federação das Unimeds de Minas Gerais; A Cadeia de Valor
em Saúde – Uma proposta de reorganização da Atenção na Saúde
Suplementar; Modelo de Atuação Operadora em Sociedade; Unimed Fácil;
Unimed Custo Operacional;Jurídico em Foco – Recomendações e orientações da Federação das Unimeds de Minas Gerais; Jurídico em Foco –
Recomendações e Orientações da Federação das Unimeds de Minas
Gerais; Comitê Educativo - Boas Práticas; Guia de Comunicação Corporativa
- Orientações para construção de uma comunicação interna eficaz no
Sistema Unimed de Minas Gerais. Informações sobre os livros na Federação
Minas: 31 3277 2503.
S U S T E N TA B I L I D A D E
Setor de Saúde
deve melhorar o atendimento em escala
Luiz Carlos Carvalho, professor
da Fundação Dom Cabral
A busca por custos menores no setor de saúde leva as operadoras, os clientes, os hospitais, os laboratórios e os profissionais de saúde
à prática da política do “empurra custo”. “Essa é a forma que o setor
encontrou para sobreviver até agora, mas isso tende a mudar, uma vez
que todas as partes estão com sua capacidade de recursos comprometida”, anuncia o professor da Fundação Dom Cabral, Luiz Carlos Carvalho,
conhecido como Lical. Ele defende uma postura para o setor em que a
cadeia de valor seja considerada a partir da saúde dos clientes.
“Numa visão simples, o que ocorre é que cada um dos integrantes desse segmento tenta baixar seus próprios custos, jogando o ônus
para o outro. A demanda por um serviço de saúde melhor esbarra no
poder reduzido de compra dos clientes, na força das empresas contratantes para negociar melhores preços, nos custos das operadoras
que também querem pagar menos e na luta dos prestadores para
repassarem preços. Os custos historicamente aumentam e tentam ser
diluídos entre os “players”, enquanto o apelo por um serviço melhor
também cresce. Nesse sentido, a regulação do setor e a união das
empresas para trabalharem em escala são bastante naturais,” afirma
Lical, ressaltando a onda de concentração que passa pelo segmento
de saúde.
O professor Lical é formado em administração de empresas, estratégia e psicologia e acredita que o momento atual do Brasil é de crescimento, o que incentiva o aumento do nível de emprego, da demanda por educação e dos anseios da população por benefícios, inclusive
pelo melhor atendimento de saúde. “O setor de saúde tem que se
unir mesmo na busca de atendimento em escala, aumento de carteira, aumento de resultado econômico e melhor ganho”, avalia o professor, lembrando que essa competição de preços entre os “players” do
setor é um problema clássico de pressões competitivas, uma vez que
o público do segmento é limitado e o setor cresce pouco. Ele afirma
que o modelo atual tende a se extinguir. “A pressão por preço nesse
tipo de negócio exige atendimento em escala, gestão e redução do
risco, por isso a união de empresas dentro do segmento. Outra coisa
importante é que esse modelo atual terá que ser substituído. É fundamental que se faça a transição para um modelo de melhor qualidade
em saúde, de mais promoção da saúde e da vida das pessoas.”
Ele defende que no novo modelo surgirá a valorização de algumas profissões. “Uma vez que se valoriza a qualidade de vida, a saúde,
aqueles profissionais que não sejam apenas os médicos, mas que, de
alguma forma, estão ligados à promoção da saúde, como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e até mesmo os cuidadores familiares, serão mais
reconhecidos pelo benefício que levam às pessoas”, diz. Para Lical, a
participação nos programas preventivos e os grupos que atuam nas
comunidades buscando não só a cura, mas a melhoria de vida e a
geração de saúde se tornarão uma tendência para um futuro próximo.
“O setor se movimenta de maneira muito lenta, há que se alterar a cultura e os hábitos e esse prazo é longo. Nos próximos 30 anos, poderemos sentir uma diferença no modelo atual”, conclui.
Cadeia de Valor: uma nova forma de compreender o sistema de saúde
Surgiu, ao longo dos estudos realizados pela Federação Minas,
uma publicação que impactou de maneira inédita o setor de saúde
privado. “Estudamos e estruturamos pela primeira vez a organização
da atenção na saúde suplementar pela ótica da Cadeia de Valor, prática até então inexistente em nosso segmento, mas muito comum na
indústria. O resultado é uma proposta de reorganização e reposicionamento para todos os envolvidos na prestação de serviços
de saúde, que pode induzir cada um dos integrantes
a se auto-avaliarem e perceberem que uma mudança de conduta articulada e conjunta será necessária
para resolver as questões do setor”, informa Emerson
Fidelis Campos, presidente da Federação Minas.
Nesse aspecto, os estudos revelam um setor com
gastos mal-entendidos, rentabilidade potencialmente
reduzida e sem foco na satisfação no cliente-paciente
ou seus resultados de saúde. O livro “Cadeia de valor
em Saúde: uma proposta de reorganização da atenção
na Saúde Suplementar”, da série Desenvolver a Saúde,
focou no cliente e suas necessidades, para entregar
Valor em Saúde (Qualidade de Vida e Satisfação) com
preço e acesso compatíveis e rever as relações entre dez
elementos da cadeia de valor setorial: Operadoras de
Planos de Saúde, Médicos e Profissionais de Saúde, Hospitais,
Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapia, Indústria Farmacêutica,
Distribuidores de Medicamentos, Farmácias, Indústria de
Equipamentos e Materiais, Distribuidores de Medicamentos e
Materiais e Serviços do Governo.
O livro mostra que o setor no Brasil movimentou, em 2007, R$
340,5 bilhões, do ponto de vista da receita bruta total de todos os
elementos que nele atuam - indústria, distribuição, prestação de serviço de assistência à saúde ou operação de planos de saúde. “As
análises dos fluxos financeiros foram as mais completas permitidas
pelos dados disponíveis e permitem focar em pontos de redução de
custos e direcionamento de recursos para gerar Valor para o cliente,
melhorando o processo produtivo ou de prestação de serviços na
saúde. Partimos do princípio de que o cliente quer serviços de saúde
de qualidade e que melhorem sua vida, a um esforço de acesso e
preço adequados, em sua percepção. Além da análise dos fluxos financeiros, um elemento diferenciador
da análise e propostas foi tomar o Cliente como
ponto de partida para que a reorganização do setor
entregue Valor em Saúde”, explica o presidente da
Federação Minas.
A nova estrutura setorial, que tem as
Operadoras de Saúde como organizadoras do processo, pode dar certo através da integração da
prestação de serviços, da transparência de indicadores de saúde que representem Valor em Saúde,
da troca confiável de informações e do cuidado
partilhado do cliente. A proposta se baseia em
quatro pilares para uma revisão futura do setor:
um plano de cuidados que norteie a atenção, a
transparência de resultados de saúde, o pagamento por desempenho baseado em indicadores e a regulamentação para estabelecer
um novo equilíbrio entre os elementos da nova cadeia de valor em
saúde. “O modelo sugerido considera que os elementos da cadeia
de valor em saúde atuem conjugadamente para geração de valor
em saúde para o cliente final. Nesse aspecto, as operadoras de planos de saúde deverão ser as gestoras do processo”, afirma Fidelis,
considerando que as operadoras estão no centro do acesso dos
clientes e podem formar uma boa base de informação, o que permite o bom gerenciamento dos planos de cuidados.
Revista Fedração Minas
7
C O N S U LT Ó R I O
CONSULTÓRIO
MÉDICO: uma empre
Pl
Plano de
negócio gratuito
Abrir um consultório pode parecer um desafio complexo, mas
o médico-empresário pode recorrer à orientação de profissionais
para ajudá-lo a gerir o negócio e de instituições como o Sebrae,
que tem cartilhas, planos de negócios, consultores e programas de
orientação e formação de novos empreendedores.
“Temos um software - Plano de Negócios do Sebrae – que
está disponível para download gratuito no site. O programa ajuda
a definir atribuições, tendências atuais do mercado, considerando
investimentos compatíveis ao perfil de negócio.
Por esse plano de negócios, o médico terá os índi“A diferenciação ces para tomada de decisões, inclusive sobre o
segmento de mercado, público-alvo, possíveis conde produtos e
correntes, fornecedores, entre outros aspectos
imprescindíveis para a abertura de um negócio”,
serviços e a
informa o analista de atendimento do SebraeMinas, Antônio Augusto Gonçalves de Abreu.
qualidade de
Ainda segundo o especialista do SebraeMinas,
a diferenciação de produtos e serviços e a
atendimento são
qualidade de atendimento são fundamentais. “Para
isso, o médico deve fomentar a criatividade e busfundamentais”
car recursos que agreguem valor ao negócio,
como o softwares de relacionamento e gestão da
saúde dos clientes. São programas que permitem formar um
banco de dados que estreita o relacionamento médico/paciente,
através do levantamento de informações sobre ocorrências de
saúde, medicamentos e também sobre preferências, hábitos de
vida, assuntos de interesse e hobbies do cliente, datas comemorativas, entre outras”, explica Antônio Augusto.
8
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
Ao tomar a decisão de montar o consultório
médico, muitos profissionais se esquecem de que
estão abrindo um negócio no setor de saúde. “O
médico entende que o consultório é uma extensão
da profissão, e basta se instalar que o cliente virá.
Não é assim. O médico precisa ter em mente que,
além da sua formação, capacidade técnica e competência, o consultório deve e precisa funcionar com
rentabilidade. Ele precisa ter a consciência de que irá
Plínio Augusto Rehse Tomaz abrir, conceitualmente, uma empresa, que demanda
estratégias mercadológicas como localização, tipo
de serviço que será prestado, público-alvo e quais equipamentos serão
necessários para atender o interesse pretendido”, explica Plínio Augusto
Rehse Tomaz, coordenador do Curso de Funcionamento de Consultórios
Médicos da Fundação Unimed.
A questão legal da abertura do consultório é outro aspecto. “O
médico pode optar por ser um profissional autônomo ou uma pessoa
jurídica. Acredito que, estrategicamente, ser pessoa jurídica tem vantagens para programar o crescimento e a formação de parcerias. Mas essa
decisão deve ser tomada tendo como referência o faturamento e a
ajuda de um contador”, orienta o consultor, ressaltando que alguns
documentos são imprescindíveis, “como o registro profissional no CRM,
autorização municipal e alvará de funcionamento da vigilância sanitária”.
Para Plínio Tomaz, o profissional de saúde precisa adotar uma visão
mercadológica e pensar como um empresário de si mesmo, sem perder
o foco nas questões éticas. “Cuidar bem da saúde das pessoas e ser bom
na especialidade que escolheu é apenas o primeiro passo. É preciso lidar
com valores, preços, despesas, investimentos e avaliar bem a abertura do
consultório, o momento, se a posição geográfica idealizada atende ao
nicho de pessoas que irão procurar o tipo de especialidade oferecida”,
esclarece o especialista, lembrando que essas considerações evitam prejuízos antes mesmo de abrir as portas.
O consultor Plínio Tomaz acrescenta que diferenciais competitivos
estarão no atendimento de qualidade, na excelência nos serviços prestados, no layout e na climatização da recepção e das salas, além de serviços agregados, como acompanhamento pós-consultas. “Esses são
aspectos que merecem destaque para aqueles que buscam ascensão e
sucesso na área médica. A imagem do consultório deve transmitir credibilidade e, ao mesmo tempo conforto e segurança, além de ter facilidade de acesso e adequações para pessoas com deficiência”, destaca.
esa como qualquer outra
DICAS PARA MONTAGEM DO CONSULTÓRIO
PLANO DE NEGÓCIO E MERCADO
Norteia todas as etapas do projeto operacional e arquitetônico.
Define público-alvo do tipo de serviço que será prestado.
Define a Identidade Organizacional (missão / visão / princípios)
Identifica os segmentos de mercado específicos que você
deseja conquistar, conhecendo renda, idade e classe social
dos futuros consumidores.
Avalia a concorrência.
INVESTIMENTO
O investimento varia de acordo com a disponibilidade de
recursos do empreendedor.
QUESTÕES LEGAIS
Viabilidade de abertura do negócio, concedida pela Prefeitura da região onde irá atender.
Registro junto ao Conselho Regional de Medicina.
Autorização de funcionamento concedida pela Vigilância
Sanitária.
LOCALIZAÇÃO
O local deve ter acesso fácil para os clientes.
Conforto e segurança, local para estacionar, de preferência,
ou estacionamento próximo.
Vigilantes na portaria e monitoramento por circuito de
câmeras indica segurança.
mas, cores, luzes e jardinagem, que contribuem para o psiquismo do cliente-paciente, deixando-o mais relaxado e
confortável.
Luz mais suave com tons e outros elementos decorativos.
O ambiente de atendimento clínico necessita de luz fria,
mais semelhante possível à luz do dia.
EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS
Computador para a recepção.
Computador para o consultório.
Maca / Mesa para exames.
Material de uso diário (medicamentos, anestésicos etc.).
Mesa e cadeiras para recepção / sala de espera.
Mesas e cadeiras para consultório.
Armários.
Equipamentos e aparelhos médicos.
PESSOAL
Secretária, Auxiliar de enfermagem (se for o caso) e alguém
para serviços gerais (limpeza). A equipe deve estar devidamente treinada, mostrar cordialidade, ter agilidade e presteza no atendimento, identificando o perfil e as necessidades do cliente.
ESTRUTURA MÍNIMA
A estrutura deverá contar com sala de espera com poltronas, ventilação adequada, banheiro social e de preferência
café, água e revistas para os clientes.
Espaço interno de fácil deslocamento para assegurar funcionalidade, sem se esquecer do conforto e bem-estar dos
clientes-pacientes.
Criar ambientes atrativos e personalizados, através de for-
MARKETING DE RELACIONAMENTO
O médico-empreendedor deve estar sempre em contato
com as entidades e associações para obter informações
sobre os eventos que ocorrerão dentro da sua área.
Eventos como feiras, rodas de negócios, congressos etc. são
muito importantes para o médico ficar por dentro das tendências de mercado, conhecer novos produtos e tecnologias, realizar parcerias e fazer bons negócios.
Utilização de softwares para gestão do relacionamento e
da saúde do cliente-paciente.
Conheça os passos para ser uma pessoa jurídica no site:
www.federacaominasonline.com.br
Revista Fedração Minas
9
E N T R E V I S TA
Marcus Vinícius Pestana, secretário de saúde do Estado de Minas Gerais, está coordenando, pela segunda vez, o desenvolvimento do Sistema de Saúde do governo
Aécio Neves. Nos planos da Secretaria está a formação de redes integradas, que
contemplam o reforço à atenção primária. “Temos que ter uma ótima cobertura
para a atenção básica para invertermos o modelo hospitalocêntrico. Não é possível ser eficiente e resolver com êxito o desafio da saúde, ofertar bom serviço a
toda população se concentrarmos os esforços somente na porta do hospital ou no balcão da farmácia”, argumenta o secretário. Nesta
entrevista à Revista Federação Minas, Marcus Pestana aborda temas
delicados do Sistema Único de Saúde, como a fragmentação do
atendimento, com as muitas portas de entrada, os pontos de
atenção no nível secundário, terciário, que são desarticulados
com a atenção primária. “Isso, aos olhos da população, é confuso, adverso, hostil e não passa segurança”, afirma.
MINAS:
saúde além da porta do
hospital e do balcão da farmácia
O senhor já disse que 80% das
demandas da saúde podem ser resolvidas na atenção primária e, por isso,
é necessário fortalecer essa atuação.
Como o governo está atuando nesse
sentido?
Na construção de um bom sistema público de saúde é absolutamente essencial a qualificação da atenção
primária como verdadeiro coração do
sistema. Não é possível ser eficiente e
resolver com êxito o desafio da saúde
e ofertar bom serviço a toda população se concentrarmos os esforços
somente na porta do hospital ou no
balcão da farmácia. Quanto a Minas,
temos um propósito estratégico de
atacar o mal na raiz, com ações de
prevenção, promoção e informação
da população e cuidados no nível primário, essenciais e com eficácia assistencial e clínica. A ideia é inverter e
conseguir, efetivamente, no trabalho
de prevenção, promoção e acompanhamento, cuidar dos hipertensos,
diabéticos, das grávidas, daqueles que
têm sofrimento mental, das pessoas
10
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
com doenças como tuberculose e
hanseníase. A partir do Plano Diretor
de Atenção Primária, desenvolvemos
diversos programas, entre eles a transferência de recursos potencialmente
maior para cidades de regiões mais
pobres; o Programa
de Saúde da Família
(o maior do Brasil),
um programa de 60
milhões de reais
para educação permanente, financiamento de infraestrutura rural e urbana;
um canal de TV, o Canal Minas Saúde,
que fala diretamente com a unidade
básica de saúde; e um programa de
Telemedicina, em que há a troca de
informações pela Internet. Ou seja, é
uma série de iniciativas que se consolidam no Plano Diretor da Atenção
Primária, que já virou modelo para o
Brasil inteiro.
O que são redes articuladas
(primária, secundária e terciária) e
como o SUS integra esse processo?
Um dos grandes gargalos do SUS
é a fragmentação. Você tem várias
portas de entrada, tem vários pontos
de atenção no nível secundário, terciário, desarticulados com a atenção
primária. Isso, aos olhos da população,
é confuso, adverso,
hostil e não passa
segurança. O SUS
não tem uma rede
consolidada. Em Minas, felizmente o
quadro é muito melhor do que em outros Estados, por
conta da evolução, inclusive, do
Programa Saúde da Família. Qualquer
segmento visando a atenção à saúde
das pessoas - pode se pensar na
oncologia, na cardiologia, na neurologia – pressupõe, primeiramente, a
atenção primária de qualidade. Sem
isso não há rede. A rede tem que ter
um centro de comando e acompanhamento e quem tem o histórico, a
responsabilidade sanitária de acompanhar os usuários do SUS é a equipe
“O SUS não
tem uma rede
consolidada”
de Saúde da Família. Infelizmente, o
cartão do SUS empacou no Brasil, mas
o prontuário eletrônico é essencial,
para que, em qualquer ponto de atenção, estejam disponíveis todas as
informações sobre o paciente e a família. Essa integração é fundamental.
Em Minas, selecionamos algumas
redes prioritárias de atenção à
mulher e à criança para combate à
mortalidade infantil e materna, a do
idoso, a hipertensão e a diabetes.
Também a rede de urgência e a
emergência, que é um grande desafio, pois é onde a vida e a morte se
separam. Temos investido em unidades Policlínicas, centros Viva-Vida de
atenção à criança e à mulher, para
que se tenha boa estrutura na atenção secundária, que, às vezes, é o
grande gargalo para chegar ao atendimento de alta complexidade, a
rede terciária.
A ampliação e a melhor qualificação do atendimento primário à
população vêm sendo feitas de
diversas formas. O Programa Saúde
em Casa é um dos que têm maior
visibilidade e grande presença nas
cidades. Como ficam os moradores
de zonas rurais?
Felizmente, Minas Gerais tem
cobertura muito superior aos grandes estados. A cobertura atual chega
a 70% com o Programa Saúde da
Família. Enquanto isso, São Paulo e
Rio de Janeiro estão em torno de 25
a 30% de cobertura populacional.
Isso nos dá uma capilaridade muito
grande. Estamos com uma estratégia
de fortalecimento na atenção primária, em que a ação prioritária é a prevenção e a promoção da saúde. Isso
é uma evidência, mas o difícil é transformar a intenção em gesto. Difícil é
tirar da retórica, do papel, e transformar em realidade.
A estratégia da Saúde da Família,
fortalecida em Minas pelo Programa
Saúde em Casa, contempla as equipes que cobrem a zona rural. Existem
municípios onde 40, 60% da popula-
ção está fixada na zona rural, e os
prefeitos e secretários municipais de
saúde têm organizado a atenção primária no sentido de universalizar o
“É preciso
valorizar o
clínico geral,
o médico
de família”
atendimento. Nós já fornecemos
mais de mil veículos para o Programa
Saúde da Família, exatamente focados na preocupação em dar uma ferramenta de trabalho para que a equipe possa fazer o trabalho na zona
rural. Essa é uma questão que está no
nosso horizonte de preocupações e
um grande desafio.
Todas as publicações, documentos, na reforma sanitarista, enfatizam
a necessidade de mudança no
modelo. Não é uma questão de
dinheiro e sim de modelo, pois os
resultados não têm correlação exclusivamente com o grau de investimento. É preciso acertar no modelo.
No Brasil essa convicção se formou,
mas não é nada fácil.
Mas o que dificulta tanto essa
inversão, ou seja, a busca pelo atendimento de saúde fora da porta do
hospital?
Primeiro, a formação dos profissionais não é voltada para a atenção
primária ou para a atuação do médico como generalista. Ainda há uma
cultura muito da “sub sub sub especialização”. O estudante que entra na
escola de medicina já entra com o
interesse focado em alguma especialidade, antes de ser um profissional
da medicina. Nós estamos com
vazios assistenciais, vazios nas grades
de plantões, nas de clínica e de
pediatria. Existe também a dificuldade de responder às necessidades de
expansão do Programa Saúde
da Família. É preciso valorizar a
figura do clínico geral, do médico de família. É preciso acabar
com o preconceito de que o
médico que foi para a saúde
familiar é um profissional que
não deu certo. Isso já está
mudando, mas é preciso valorizar o clínico geral, pois ele é o
centro de articulação de tudo,
ele estabelece a interlocução
produtiva, rica, com os especialistas nos outros níveis de atenção da rede assistencial.
Existem paradoxos imensos.
Às vezes, as cidades mais distantes,
mais
pobres
do
Jequitinhonha, do Mucuri são as
que pagam os mais altos salários. E mesmo assim, não conseguem fixar o profissional, que
fica um, dois anos, e volta para o
grande centro, às vezes até
recebendo salário menor, que
complementa com plantões.
Então, há desafios enormes, particularmente na questão de
recursos humanos. Entretanto,
com as ferramentas tecnológicas que estão disponíveis e com
os programas que estamos
introduzindo, eu sou muito otimista com relação à melhoria da
qualidade. Tenho certeza que
os resultados irão aparecer.
Leia mais em:
www.federacaominasonline.com.br
Revista Fedração Minas
11
ANS amplia cobertura de doenças
mentais e traz impacto para as
operadoras
Em 2010 passa a vigorar o novo rol de procedimentos da Agência Nacional
de Saúde Suplementar - ANS. Está prevista a inclusão de 59 novos tipos de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos, e ainda a revisão da atual
cobertura em saúde mental realizadas pelas Operadoras de Planos de Saúde. Um
levantamento da Federação Minas aponta que só a ampliação relacionada à saúde
mental irá custar entre R$6,00 e R$7,00 a mais por cliente por mês, nas Unimeds.
A preocupação das Operadoras de Saúde relacionadas aos procedimentos
de atenção à Saúde Mental aumentou com a divulgação, pela ANS, da Consulta
Pública do Novo Rol de Procedimentos e das Diretrizes Assistenciais na Saúde
Suplementar. As Diretrizes categorizam os grupos de atendimento e sua prevalência na população. A consulta pública do rol de procedimentos tenta definir
uma utilização padrão por condição. O problema encontrado, inclusive discutido com a ANS, foi a insuficiente categorização dos estratos de condições, o que
levou a uma utilização prevista potencial de excesso de procedimentos, consultas e sessões terapêuticas, alocadas por estrato, sem responder perfeitamente à
questão assistencial.
Considerando a alta prevalência de condições mentais enquadradas, 21% da
população geral, e a utilização proposta, pouco especificada e imperfeitamente
adequada às condições de saúde haverá um grande impacto no custo assistencial. No levantamento conservador feito pela Federação Minas, considerando que
as Operadoras de Planos de Saúde cumprirão o proposto em utilização, por CID
ou grupos de CID, o impacto será de R$ 6,00 a R$ 7,00 por cliente por mês,
rateando os custos assistenciais com saúde mental por cada grupo de 10 mil clientes. “A ANS, mantida a proposta da Consulta Pública, não pode desconsiderar as
estruturas atuais das operadoras, que precisarão de tempo para se adequar sob o
risco de não cumprirem a proposta da Agência”, avalia Sandro Rodrigues Chaves,
Gestor de Promoção da Saúde da Federação das Unimeds de Minas Gerais.
“Dentre várias medidas, o rol propõe fim ao limite de 180 dias para internação e incorpora o atendimento ilimitado no hospital/dia para pacientes com
diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas; pacientes com diagnóstico de esquizofrenia; transtornos
esquizotípicos e transtornos delirantes e, ainda, pacientes com diagnóstico de
transtornos do humor”, explica Ruth Borges Dias, médica e Analista de Promoção
da Saúde da Federação Minas. Segundo ela, no plano de segmentação ambulatorial, serão de cobertura obrigatória as consultas/sessões com psicólogos e terapeutas ocupacionais, bem como sessões de psicoterapia, em número a ser estabelecido de acordo com o diagnóstico principal do paciente. As sessões de psicoterapia poderão ser realizadas tanto por psicólogo quanto por médico devidamente habilitado.
A cobertura para saúde mental integra o rol de procedimentos da ANS
desde 1999, sendo contemplada, inclusive, no Programa de Promoção e
Prevenção da agência reguladora. Com a revisão da atual cobertura e a prevalência de agravos em saúde mental na população, estima-se um grande aumento de custo para as Operadoras que tem limites de reajustes e nos prazos de
implantação de novidades.
12
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
Modelo Cuidador da
Federação terá programa
de saúde mental
Sandro Rodrigues Chaves,
gestor de Promoção da Saúde
Já considerando a inclusão dos novos procedimentos, a
Federação Minas irá agregar ao Modelo Cuidador a gestão de
casos também para transtornos mentais. “Estamos antecipando
uma das fases do Modelo Cuidador e ampliando-o já para o
próximo ano. Esse programa foi, inclusive, apresentado à ANS,
a título de contribuição com os estudos de implantação do
novo rol, e traça protocolos de atenção e cuidados para diferentes abordagens de transtornos mentais”, explica o gestor de
Promoção da Saúde, Sandro Chaves.
Segundo ele, os novos protocolos contemplam as linhas
de cuidado em programas específicos para o acompanhamento, conforme as diretrizes da ANS. “Estão contemplados no rol
de procedimentos (qualidade e quantidade) baseado em evidências, de acordo com a necessidade do cuidado, não só por
sua patologia, mas também pela sua inserção na sociedade e
grau de autonomia”, explica Sandro Chaves. “Entendemos que
esse programa de saúde mental alia melhor qualidade de atendimento com adequação do custo”, afirma o gestor.
SAÚDE MENTAL:
as principais inclusões e incorporações do novo rol
(*)
Cobertura obrigatória de 40 consultas/sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29)
Pacientes com diagnóstico de transtornos da infância e adolescência (CID F 90 a F 98)
Pacientes com diagnóstico de transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 a F89)
Cobertura obrigatória de 12 consultas/sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
Pacientes com diagnóstico de demência (CID F 00 a F 03)
Pacientes com diagnóstico de retardo (CID F 70 a F 79)
Cobertura obrigatória de 24 sessões, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
Pacientes com diagnóstico de transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes
(CID F40 a F 48)
Pacientes com diagnóstico de síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos (F 50 a F 59)
Pacientes com diagnóstico de transtornos do humor (CID F 30 a F 39)
Pacientes com diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 a F 19)
Cobertura ilimitada de hospital-dia:
Pacientes com diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 e F 14)
Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29)
Pacientes com diagnóstico de transtornos do humor (CID F 30 e F31)
(*) Conforme consulta pública.
Revista Fedração Minas
13
OPI NIÃO
Só se for com saúde
A pouco mais de 1600 dias do evento que colocará o
Brasil em evidência para bilhões de expectadores em todo o
planeta, uma pergunta não quer calar: qual é o nosso negócio
nesse grande evento? Com a paixão de quem aprecia um
bom futebol e com os olhos voltados em oportunidades para
o Sistema Unimed, não necessariamente nessa ordem, acompanho atentamente as notícias que rondam os “vestiários” da
Copa do Mundo de 2014. Até porque a Unimed é a maior
patrocinadora do futebol brasileiro.
Raríssimas vezes, falam-se em cifras ou em números,
envolvendo pessoas, abaixo da casa dos milhões, o que faz
aguçar ainda mais o interesse de qualquer dirigente. Vejamos:
no final de outubro, o Comitê Monetário Nacional (CMN)
aprovou a liberação de uma linha de crédito de R$ 4,8 bilhões,
destinada aos estados que vão sediar os jogos mais aguardados do planeta. O risco da operação será do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Federação Internacional das Associações de Futebol
(FIFA) tem nas transmissões dos jogos sua maior fonte de
renda, não apenas na etapa final da competição, como também nas eliminatórias. A última Copa foi retransmitida para
376 canais, em todo o mundo. Para isso, a FIFA conta com
grande intermediário, que compra e revende os direitos para
os principais países: a Infront Sports & Midia (ISM). A TV Globo
recompra os direitos da ISM e busca patrocinadores. Cada
uma das quatro cotas de patrocínio, por exemplo, para a
Copa de 2010, na África do Sul, custa R$ 81 milhões. Todas já
vendidas.
14
Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
Mesmo com tanta informação em sites oficiais e extraoficiais dos aficionados do futebol, tenho lido pouca coisa envolvendo o Sistema de Saúde para a Copa de 2014. Como ficará
o atendimento médico com a crescente demanda de turistas,
atletas, profissionais dos mais diversos setores envolvidos
nesse evento quase interplanetário? Como o Sistema de
Saúde vai se preparar para receber esse enorme contigente e
tudo o que mais dele decorre? Como será o atendimento médico a estrangeiros e brasileiros durante o período
da Copa?
Não tenho respostas para todas essas perguntas. Só tenho
ainda mais perguntas. E o Sistema
Unimed com tudo isso? Como
faremos essa grande lição de casa,
pelo menos, na parte que nos
cabe? Como também transformar
esse sonho mundial em fonte de
recursos, não apenas materiais,
para cooperados, cooperativas e
até mesmo para os clientes e para
a comunidade em que estamos
inseridos, visto que não somos
operadoras mercantis?
Vencemos a competição
para trazer os jogos para o País.
Hugo Campos Borges,
Porém, a maior vitória ainda prediretor de Integração e
cisa ser construída antes de a Mercado da Federação das
bola rolar.
Unimeds de Minas Gerais
Plano Odontológico
das Unimed
já é comercializado
em 37 Singulares
No primeiro semestre deste ano, a Federação Minas lançou uma operadora de planos odontológicos, a SOU –
Solução Odontológica Unimed. Hoje, a empresa já cobre 62
municípios, possui 1200 dentistas credenciados e 37 Unimeds
comercializando os produtos. No mês de novembro, uma campanha publicitária entrou no ar para ampliar a captação de
clientes na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Este é o
primeiro plano odontológico com uma visão de saúde integrada, ou seja, ao ir ao dentista o cliente terá mais que o tratamento de cáries e gengivas, estará cuidando, de forma ampla, da
saúde de sua boca”, informa o diretor da SOU, Hugo Campos
Borges. Outro diferencial dos planos da SOU é o preço. “Os
planos são comercializados a preços acessíveis. O que é bastante atraente para os consumidores”, destaca Hugo Borges.
Apoiada na estrutura do Sistema Unimed presente em
mais de 74% do território brasileiro, com uma marca forte e
reconhecida, a SOU está buscando o mercado corporativo
com o slogan “Plano Odontológico do Sistema Unimed - Sua
empresa sempre sorrindo”. É esse o conceito que está presente em empenas, outdoors, anúncios de revistas e jornais,
TV a cabo e emissoras de rádio. “A campanha funciona como
um lançamento oficial da SOU para BH e região. Está focada
em empresas, mas o consumidor individual também será
impactado”, avalia o diretor. A implantação da SOU foi feita
primeiro em Juiz de Fora, como piloto para expansão no
Estado, e hoje já tem mais de 100 clientes corporativos.
A empresa em 2010 pretende ampliar sua atuação também
para fora de Minas Gerais
Clientes da Uniminas
confirmam qualidade do serviço
Uniminas fechou o mês de novembro com a marca de
um milhão e trezentos mil clientes. A empresa, responsável
pelo transporte aeromédico dos clientes Unimed, atua em um
dos segmentos cuja atividade é das mais criteriosas e a
Uniminas se destaca pelo alto nível de todo o processo de
atendimento para remoção de urgência entre hospitais. “As
remoções feitas pela Uniminas são para transferência de
pacientes quando local não possui as devidas condições para
o atendimento do paciente ou a resolutibilidade necessária, e
não na prestação de socorro, como em acidentes de trânsito
ou quedas. É um atendimento que o médico deve demandar
a partir da cobertura do plano de saúde que o cliente possui.
É um serviço de alta qualificação e agregado aos planos
Unimed”explica Ely Severino de Resende, diretor de controle
da Federação Minas.
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES UNIMINAS
EM AGOSTO DE 2009
Tipo
Acompanhantes
Médicos
Solicitantes
Total Geral
Aéreo
93,8%
89,6%
89,7%
90,8%
Terrestre
100,0%
88,2%
90,0%
90,2%
Total
95,3%
88,9%
89,9%
90,5%
A Uniminas, empresa da Federação das Unimeds de Minas Gerais, faz,
em média, 800 remoções por ano.
“Esse é um trabalho que exige qualifiEly Severino de Resende,
cação intensivista diferenciada e frota
diretor de Controle
de aeronaves capaz de decolar e pouda Federação Minas
sar em aeroportos dos mais diversos
portes”, informa Ely Severino de Resende. Segundo ele, o trabalho da equipe de médicos e enfermeiros da Uniminas é avaliado constantemente pelos clientes, que revelam índice de
mais de 90% de satisfação com os atendimentos.
Para alcançar essa média de aprovação, os 25 profissionais
da Uniminas são treinados em fisiologia aérea, fazem atualização constante de procedimentos emergenciais, estão preparados para todo tipo de paciente, inclusive para atendimento
neonatal e a grávidas. De acordo com Ely Severino, atualmente, o maior grupo de clientes transportados nas aeronaves da
Uniminas está relacionado a problemas cardíacos (infarto, angina), AVC, dentre outros. O diretor informa que uma das dificuldades do serviço é conjugar as demandas com as vagas para
internação hospitalar. “O médico que solicita o transporte deve
ficar atento ao processo de confirmação de leito e internação
do paciente, pois o transporte só pode ser feito com a vaga
confirmada”, esclarece.
Conheça a Uniminas: www.uniminas.com.br - 0800 9 412 412
Revista Fedração Minas
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E M FO C O
Doutor, essa marca é sua!
Hugo Borges,
diretor de
Integração
e Mercado
da Federação
das Unimeds de
Minas Gerais
A marca Unimed está avaliada em
R$ 2,53 bilhões. É a 27ª mais valiosa do
Brasil. É também a marca de plano de
saúde que causa a melhor impressão nos
consumidores, reconhecida nos principais prêmios
nacionais, como Tof of Mind da Folha de São Paulo,
que, pelo 16º ano consecutivo, elegeu a Unimed como
a melhor em plano de saúde. A gestão da marca é feita
pela Unimed Brasil e pelas 377 Unimeds brasileiras.
“Um dos aspectos que contam pontos na valorização
da nossa marca é construído pela experiência positiva
e pela confiança que o cliente tem nos nossos atendimentos, serviços, equipe de médicos e rede credenciada”, explica Hugo Borges, diretor de Integração e
Mercado da Federação Minas. Há ainda outros critérios
que reunidos impactam e valorizam a marca, como o
mercado de atuação, a taxa de crescimento das cooperativas, a estrutura financeira do sistema, a forma de
gestão e a responsabilidade social.
Para Hugo Borges, a boa avaliação da marca é
reflexo da qualidade dos serviços e está inteiramente
ligada ao atendimento realizado pelos médicos cooperados. “É importante que o médico tenha essa
noção e seja reconhecido por isso. A marca Unimed
pertence a ele, que, a cada dia, deve se comprometer
Diretoria Executiva:
Dr. Emerson Fidelis Campos – Presidente Executivo
Dr. Hugo Campos Borges – Diretor de Integração e Mercado
Dr. Ely Severino de Rezende - Diretor de Controle
Conselho de Administração:
Presidente: Emerson Fidelis Campos, presidente da Federação
das Unimeds de Minas Gerais.
Dr. Farley Carneiro e Silva - Comitê Regional II
Dr. Helton Freitas - Intrafederativa Inconfidência Mineira
Dr. Marcelo Mergh Monteiro - Intrafederativa Zona da Mata Mineira
Dra. Marlene Oliveira Cruvinel Dayrell - Intrafederativa
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
Dr. Paulo Cesar Januzzi de Carvalho - Intrafederativa Sul de Minas
Dra. Vera Lúcia Lauar - Intrafederativa Leste Nordeste Mineiro
Conselho Fiscal
Efetivos:
Dr. Ângelo Sérgio Bittencourt - Unimed Araxá
Dr. Carlos Augusto Mokdeci Khouri - Unimed Ubá
Dr. Gulivert Hudson Melo de Oliveira - Unimed Vertente do
Caparaó
Suplentes:
Dra. Climênia Z. Del-Fraro - Unimed Varginha
Dr. Cloves Silva - Unimed Divinópolis
Dr. Marcos Aurélio Siqueira Magalhães - Unimed Pirapora
Junta Eleitoral:
Dr. José Luiz Scaglioni Filho - Unimed Itabira
Dr. Marco Antônio de Oliveira Lacerda - Unimed Leopoldina
Dr. Marlon Geraldo Vargas - Unimed Patos de Minas
Conselho Editorial:
Marta Gontijo - Assessora de Desenvolvimento Empresarial
Cristiano Silva Rocha - Superintendente Operacional
Remetente:
Av. Brasil, 491, Santa Efigênia,
Belo Horizonte, MG - Cep: 30140-001
Impresso fechado, pode ser aberto pela ECT
16
Revista Fedração Minas Edição 03 - Edição Especial - Dez 2009
mais com sua defesa. Esse é um patrimônio construído ao longo de 40 anos também graças aos cuidados
que os médicos tomam com os clientes, nos consultórios. São 34% do mercado nacional de plano de
saúde, que significa o volume de 15,7 milhões de clientes, atendidos por 107 mil médicos”, diz Hugo Borges.
Para consolidar o posicionamento “O melhor
plano de saúde é viver, o segundo melhor é Unimed”,
a Unimed do Brasil criou um brand center, uma central
on line para orientação da gestão e aplicação da marca
Unimed. “Além do ordenamento da identidade visual e
o posicionamento focado em bem-estar e qualidade
de vida, o brand center dissemina os atributos centrais
da marca, como essência, valores, personalidade, posicionamento e benefícios. Também orienta a padronização da linguagem visual e verbal – desde a aplicação
da marca, cores e tipografia do cartão de visita, até o
tom de voz que deve ser utilizado na comunicação
com o mercado”, informa. Segundo Hugo Borges,
esses princípios e cuidados estão sendo pesquisados
em todas as Unimeds de Minas Gerais, para que sejam
niveladas as práticas e usos. “Após esse levantamento,
vamos reorientar as Singulares que já se mostram
abertas ao nivelamento, pois reconhecem que a unificação potencializa o valor”, conclui o diretor.
Vanessa Colini – Gerente de
Comunicação e Marketing
Rony Hudson Flôres – Especialista em
Comunicação e Marketing
Soraya Fernandes - Analista de Comunicação e Marketing
Méri Grossi – Scritto Comunicação Empresarial
Produção Jornalística:
Scritto Comunicação Empresarial
Tel. (31) 3227-0969
Jornalistas Responsáveis:
Méri Grossi - Mtb 4549
Rony Hudson Flôres - MG 05556JP
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É permitida a reprodução de qualquer
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