ORIGINAL ARTICLE
Management of hypotension and low systemic blood
flow in the very low birth weight neonate during the
first postnatal week
Seri, I.
Manejo da hipotensão e do baixo fluxo
sanguíneo no neonato de muito baixo peso
durante a primeira semana de vida
Journal of Perinatalogy 2006; 26: 8-13
Ddas: Lenira Silva Valadão e Luciana Marques Carneiro
Coordenação: Paulo R. Margotto; Sueli R. Falcão
Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF
Objetivos


Discussão sintética da informação
disponível a respeito da relação da pressão
arterial com a perfusão tecidual no recém
nascido de muito baixo peso (RNMBP)
durante a 1º semana de vida
Revisão da patogênese do choque neonatal
precoce
Objetivos



Revisão dos mecanismos das ações
cardiovasculares das mais usadas aminas
vasopressoras e inotrópicas
Discussão do manejo do RNMBP hipotenso
no 1º dia de vida devido a falha de
adaptação miocárdica ou vasodilatação
periférica
Revisão do tratamento da hipotensão
refratária a vasopressores e em RNMPB
com insuficiência adrenal relativa
Hipotensão e Baixa Perfusão

Hipotensão: faixa de pressão arterial na
qual a autoregulação da perfusão tecidual
vital é perdida
Hipotensão
Severa
Autoregulação
da Perfusão
Isquemia e
Dano Tecidual
Hipotensão e Baixa Perfusão


O limite inferior do valor normal da PA
corresponde ao P5 de acordo com a idade
gestacional ou idade gestacional pós
concepção do RN
No primeiro dia de vida, este número é
geralmente considerado equivalente ao
valor numérico correspondente à idade
gestacional em semanas
Hipotensão e Baixa Perfusão


A maioria dos estudos(2-4) usando o
clearance de Xe ou espectroscopia de
infravermelho proximal (NIRS) para avaliar
as mudanças no fluxo sanguíneo cerebral
demonstraram que o limiar de
autoregulação da PA gira em torno de
30mmHg até mesmo no RNEBP no 1º dia
de vida
Tais achados são corroborados por
observações feitas através de ultrasonografia
Hipotensão e Baixa Perfusão


Estudos(7,8) utilizando a aferição do fluxo da
veia cava superior (VCS) para avaliar
indiretamente a perfusão cerebral sugerem
que, no RNEBP no 1º dia de vida, uma PA
normal não garante uma perfusão tecidual
(cerebral) adequada
A partir do 2º dia de vida, PA normal é
altamente associada à perfusão sistêmica
(cerebral) apropriada(8)
Consequências Clínicas

A perda da autoregulação pela hipotensão
não necessariamente resulta em injúria
cerebral a menos que ocorra uma
expressiva oscilação na PA(9) e/ou que a
hipotensão atinja o limiar de isquemia(4)
Consequências Clínicas
Adapted with permission, Early Human Development(4)
Consequências Clínicas


Vários estudos demonstraram associação
entre hipotensão(9-12) e alterações na
perfusão cerebral, afecções do SNC(13-15) e
desenvolvimento neurológico(16-18)
Poucos dados estão disponíveis
demonstrando uma relação de causalidade
entre esses fatores
Quadro Clínico


O tratamento do choque deve ser
direcionado para a causa primária da
instabilidade hemodinâmica (choque:
hipovolêmico, cardiogênico, vasogênico ou
misto)
O quadro clínico é o guia para o tratamento
da hipotensão mesmo na ausência de
monitoração do débito cardíaco e perfusão
tecidual
Quadro Clínico

Apresentações clínicas de
comprometimento cardiovascular no
RNMBP:

1º dia de vida: hipotensão e/ou diminuição
do fluxo sanguíneo sistêmico secundário a:
−
Incapacidade de adaptação do miocárdio
imaturo ao aumento da resistência vascular
sistêmica (disfunção miocárdica transitória)
Vasodilatação periférica e função miocárdica
hiperdinâmica (RN nascidos de mães com
corioamnionite)
−
Quadro Clínico
−
Depressão perinatal com disfunção miocárdica
secundária e/ou vasorregulação periférica
anormal

Do 2º ao 7º dia de vida: hipotensão e/ou
diminuição do fluxo sanguíneo sistêmico
devido a um ducto arterioso patente
hemodinamicamente significativo
Quadro Clínico

Qualquer período durante a 1º semana:
hipotensão e/ou diminuição do fluxo
sanguíneo sistêmico secundário a:
−
Insuficiência adrenal relativa e resistência
vasopressora/inotrópica
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica
como em casos de sepse ou enterocolite
necrozante
−
Vasopressores e Inotrópicos
Vasopressores e Inotrópicos
Vasopressores e Inotrópicos
Disfunção Miocárdica
Transitória



Durante o 1º dia de vida, RNMBP pode
apresentar choque devido a incapacidade
do miocárdio imaturo de vencer a elevada
resistência vascular periférica pós-parto(25)
A vasoregulação imatura do RN pode
envolver a vasoconstrição do leito cerebral
na tentativa de manter uma pressão de
perfusão adequada(26)
Apesar deste mecanismo, muitos destes
pacientes serão normotensos ou até
mesmo hipotensos(7,8)
Disfunção Miocárdica
Transitória


Pacientes normotensos com baixo fluxo
requerem avaliação da perfusão cerebral
através da aferição do fluxo da VCS(7,27) ou
NIRS(3,5,9,22)
Evans, Kluckow e Osborn, utilizando a
aferição do fluxo da VCS como medida
substituta da perfusão cerebral em RNMBP
no 1º dia de vida, relataram:

Relação entre recuperação da hipoperfusão e
desenvolvimento de hemorragia
intraventricular(8)
Disfunção Miocárdica
Transitória


Fraca relação entre o fluxo sanguíneo na veia
cava superior e PA(8)
Associação entre o atraso do desenvolvimento
neurológico aos 3 anos de idade e o baixo
fluxo na veia cava superior durante as
primeiras 24h de vida(18)
Disfunção Miocárdica
Transitória

Um ensaio clínico tranversal, randomizado,
cego em RNMPB no 1º dia de vida(27)
constatou que:



Dopamina em altas doses é mais efetiva para
melhorar a pressão arterial sistêmica
Dobutamina é mais eficaz no aumento do fluxo
da VCS (perfusão cerebral)
Uma limitação deste estudo é a falta de
titulação gradual destas drogas na busca
da resposta hemodinâmica ideal
Disfunção Miocárdica
Transitória

Estudo utilizando monitoração contínua por
NIRS na avaliação de mudanças na
perfusão cerebral e titulação gradual das
catecolaminas(22) demonstrou que:

Tanto a dopamina quanto a epinefrina foram
igualmente efetivas, em doses baixas a
moderadas, para melhorar a PA e a perfusão
cerebral em RNMBP durante o 1º dia de vida
Disfunção Miocárdica
Transitória

Achados por meio de aferições múltiplas,
não-contínuas de NIRS(3) sugerem que:


RNEBP respondem bem a dopamina,
administrada em moderada a altas doses nos
primeiros 2 dias de vida, com melhora da PA e
da perfusão cerebral
Embora haja restabelecimento da perfusão
cerebral com a normalização da pressão
arterial, sua autoregulação permanece
prejudicada por até 40min(28)
Disfunção Miocárdica
Transitória
Dose
Baixa/
Moderada
Moderada/
Alta
Alta
Dopamina
Estímulo
Dopa/α
 PA e PC
Estímulo α/β
 PA e PC
Estímulo β
 PA
Epinefrina
Estímulo β/α
 PA e PC
Droga
Dobutamina
Estímulo α/β
 fluxo VCS =  perfusão cerebral
Disfunção Miocárdica
Transitória


Hipotensão no 1º dia de vida: uso, com
titulação gradual, de doses baixas a
moderadas de dopamina ou epinefrina para
aumentar a PA mínima, de acordo com a
idade gestacional em semanas, em 3 a 6
pontos(3,6,20,22,28)
Disfunção Miocárdica: dobutamina é o
medicamento de 1º escolha; dopamina
pode ser associada caso a PA caia
Disfunção Miocárdica
Transitória

A resistência vascular sistêmica (RVS) deve
ser aumentada cautelosamente com o uso
de dopamina já que pode provocar
adicional redução do débito cardíaco
secundária à disfunção miocárdica
Disfunção Miocárdica
Transitória

Não é conhecido se o uso de dopamina,
epinefrina ou dobutamina como agentes
vasoativos de 1º escolha no tratamento da
hipotensão no RNMBP no 1º dia de vida
oferece qualquer vantagem sobre outras
drogas quanto a mortalidade e morbidade
Vasodilatação e Função
Miocárdica Hiperdinâmica

Dados recentes indicam que RNMBP com
história de corioamnionite, especialmente
associada a funisite, desenvolvem
hipotensão na presença de débito cardíaco
inalterado ou aumentado(29)

Esse quadro sugere que sua RVS é baixa e
que essas alterações na função
cardiovascular são relacionadas aos níveis
de IL-6 no sangue do cordão umbilical(29)
Vasodilatação e Função
Miocárdica Hiperdinâmica


Entretanto, mesmo nesses pacientes, a
presença de febre materna ou razão IT >
0,4 pode estar associada a diminuição da
fração de ejeção ventricular esquerda
Esses achados indicam que, nos RNMBP
com história de corioamnionite, a
hipotensão é primariamente causada pela
vasodilatação, apesar de um variável grau
de disfunção miocárdica também poder
contribuir para o distúrbio hemodinâmico
Vasodilatação e Função
Miocárdica Hiperdinâmica


O tratamento da hipotensão nos RNMBP no
1º dia de vida com história de
corioamnionite deve contemplar ambos os
componentes do comprometimento
cardiovascular (vasodilatação e disfunção
miocárdica)
Nesses casos, apenas o uso de dobutamina
pode levar a redução adicional da RVS,
especialmente em pacientes com débito
cardíaco aumentado ou com pequeno ou
nenhum comprometimento miocárdico
Vasodilatação e Função
Miocárdica Hiperdinâmica


Então, nesses pacientes, a titulação
cuidadosa de doses baixas e moderadas de
dopamina ou epinefrina provavelmente
seriam efetivas
Entretanto, deve-se ter em mente que
altas doses de dopamina ou epinefrina
pode aumentar a RVS para níveis que
comprometem o débito cardíaco e, a
despeito da melhora da PA, o fluxo
sanguíneo sistêmico
Vasodilatação e Função
Miocárdica Hiperdinâmica

Desse modo, se ecocardiografia não estiver
disponível, medidas indiretas de perfusão
tissular (débito urinário, tempo de
enchimento capilar, déficit de base e ou
níveis de lactato sérico) deveriam ser
cuidadosamente acompanhadas para
monitorar o estado de perfusão tecidual e
suporte vasopressor deveria ser ajustado
de acordo
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores

Em mais de 50% dos RNMBP hipotensos
que requerem dopamina em altas doses
durante o período pós-natal imediato não
se pode retirar a droga até depois de 3 a 4
dias e muitos evoluem com hipotensão
refratária a vasopressores(1,20,30,31)
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores


Estes pacientes com hipotensão refratária
respondem a doses relativamente baixas
de hidrocortisona com melhora da PA, do
débito urínário e da dependência aos
vasopressores(1,20,30-33)
Essa responsividade aos corticosteróides é
explicada pela dessensibilização dos
receptores adrenérgicos(33) e pela
existência de insuficiência adrenal
relativa(30,31,34)
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores


Os corticosteróides também inibem a
produção de prostaciclina e óxido
nítrico(37), limitando a vasodilatação
patológica associada à SRIS
Outros efeitos não-genômicos incluem a
inibição do catabolismo das catecolaminas,
o aumento da disponibilidade do cálcio
intracelular no miocárdio e nos músculos
lisos vasculares e a elevação da PA(33,38)
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores

A administração de esteróides,
especialmente nos RNEBP, pode ser
considerada terapia de reposição hormonal,
com o intuito de melhorar a sensibilidade
do sistema cardiovascular às catecolaminas
endógenas e exógenas(33,34)
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores


Apenas dados preliminares estão
disponíveis a respeito da resposta do
débito cardíaco, da resistência vascular
sistêmica e da perfusão tecidual a baixas
doses de hidrocortisona
O entendimento das mudanças nesses
parâmetros hemodinâmicos é importante
porque a hidrocortisona pode elevar a PA
às custas da perfusão sistêmica pelo
aumento primário dos efeitos
vasoconstritivos periféricos
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores

Entretanto, achados recentes sugerem que
a hidrocortisona melhora todos os aspectos
da função cardiovascular incluindo débito
cardíaco e perfusão tecidual(39)
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores


São vários os potenciais efeitos colaterais
da administração de hidrocortisona(33), mas
o aumento de perfurações gastrintestinais
quando há administração concomitante
com indometacina é o mais importante e
clinicamente relevante dos efeitos agudos
Esta severa complicação deve limitar o uso
de hidrocortisona em RNMBP fazendo uso
de indometacina, exceto como último
recurso em casos de hipotensão refratária
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores


É importante observar que a administração
de hidrocortisona sem indometacina não
parece aumentar a incidência de
perfuração gastrintestinal isolada(40)
Embora a exposição a hidrocortisona
depois da primeira semana neonatal pareça
não afetar o desenvolvimento neurológico
a longo prazo(41), não há dados disponíveis
sobre os efeitos a longo prazo do uso
precoce de hidrocortisona no
desenvolvimento cerebral
Tratamento do Choque
Refratário a Vasopressores

Portanto, até que dados sobre os efeitos do
uso precoce de baixas doses de
hidrocortisona no desenvolvimento
neurológico a longo prazo se tornem
disponíveis, a hidrocortisona deve ser
usada cautelosamente no período pósnatal imediato em RNMBP e seu uso deve
ser restrito aos casos de hipotensão
resistente a vasopressores
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS



Equipe necessária: 1 médico, 1 enfermeira e 2
auxiliares de enfermagem
Atuação da equipe: pelo tempo necessário para
promover estabilidade hemodinâmica do paciente
Avaliações diagnósticas necessárias: medida da
pressão arterial não-invasiva, controle da diurese,
medida da PVC
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS
Primeira Etapa (60 min)



Medir a PA a cada 10 min; valorizar a PAM
(prioridade para instalação de monitor de PA nãoinvasiva disponível no setor)
Aplicar fase rápida (FR) com soro fisiológico, 10
ml/kg, em 20 min para o RNPT e em 10 min para
o RNT, repetindo as etapas até normalização da
PAM (> 30mmHg)
Iniciar Dopamina, na dose de 7,5 mcg/kg/min, e
somente reduzir a dose se houver hipertensão
arterial (consultar tabelas)
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS
Primeira Etapa (60 min)



Avalie o paciente a cada 10 min para decidir o
passo seguinte, que nessa fase são as infusões
Obs. 1: Corrija hipoglicemia, hipocalcemia,
acidose metabólica pura e anemia documentadas
Obs. 2: Avaliar e garantir suporte ventilatório
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS
Segunda Etapa (30 min) - se PAM< 30 mmHg




Aumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/min
Iniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/min
Medir PVC para avaliar novas necessidades de
expansões, que devem ser continuadas se PVC <
8 cmH2O ou, na ausência de PVC, avaliando
perfusão periférica e diurese (que tem que ser >
1,2 ml/kg/hora)
Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min,
a cada 10 min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30
mmHg, se PVC< 8 cmH2O e/ou saturação venosa
central < 70 mmHg
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS
Terceira Etapa - se PAM< 30 mmHg




Iniciar Adrenalina, 0,1 mcg/kg/min e, a cada 20
min, aumentar 0,1 mcg/kg/min até 0,5
mcg/kg/min
Obs. 1: Ao iniciar Adrenalina, avaliar redução das
doses da Dopamina
Obs. 2: Se houver necessidade de aumentar a
Adrenalina acima de 0,2 mcg/kg/min, iniciar
Hidrocortisona na dose de 1 mg/kg/dose de 8/8h
Obs. 3: Considerar uso de corticosteróide em
fases anteriores se hipoglicemia resistente
Rotina para manuseio de
casos de choque - HRAS
Quarta Etapa



Ampliar a discussão com outros colegas da
unidade para tomar condutas adicionais
Considerar avaliação ecocardiográfica da função
miocárdica
Considerar uso de outras drogas (Milrinona)
conforme situação apresentada
Obrigada!
Referências Bibliográficas
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Bibliografia Complementar
Dopamina versos epinefrina no suporte cardiovascular do recém-nascido de
muito baixo peso
Autor (s): Valverde E et al.
Resumido por Paulo R. Margotto
Drogas para a hipotensão arterial no recém-nascido
Autor (s): Antony Chang (USA)
Estudo duplo-cego, randomizado, controlado sobre a dose de estresse de
hidrocortisona para tratamento de resgate na hipotensão refratária em recémnascidos prematuros
Autor (s): Ng PC, et al. Apresentação: Érica Nascimento Coelho,
Saulo Ribeiro Cunha, Paulo R. Margotto
Farmacologia cardiovascular na UTI neonatal
Autor (s): Drs. Jacques Belik (Canadá), Karina Nascimento
Costa (DF) e Paulo R. Margotto (DF)
Bibliografia Complementar
Hipotensão arterial neonatal precoce em recém-nascidos prematuros de mães
com pré-eclâmpsia
Autor (s): Teng R-J et al.
Resumido por Paulo R. Margotto
Hipotensão neonatal
Autor (s): Shahab Noori, Istvan Seri. Apresentação: Ana Carla H.V.
de Andrade, Milena de Andrade Melo, Luiz Fernando Meireles, Paulo
Roberto Vilela Mendes, Vinícius Mil Homens Riella, Paulo R. Margotto
Insuficiência adrenal relativa no choque séptico: um problema identificável
que requer tratamento
Autor (s): Márcia Pimentel, Paulo R. Margotto
Quando valorizar a hipotensão arterial no recém nascido pré-termo extremo
Autor (s): Jaques Belik (Canadá)
Bibliografia Complementar
Suporte cardiovascular no recém nascido pré-termo extremo
Autor (s): Martin Kluckow (Austrália).
Realizado por Paulo R. Margotto
Uso de inotrópicos
Autor (s): Robert M. Ward, Ralph A. Lugo.
Apresentação: Karinne Cardoso Muniz
Uso de milrinona no recém-nascido pré-termo com baixo fluxo sanguíneo
sistêmico
Autor (s): Martin Kluckow, Mary Paradisis, Nick Evans, Martin
Kuckow, David Osborn, Andrew J. McLachlan,Anthony Chang.
Resumido por Paulo R. Margotto
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Manuseio da hipotensão e do baixo fluxo